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MÓDULO 3 TEORIA DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS

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1. Normas Constitucionais e sua interpretação
1.1 Normas, regras e princípios
Regras e princípios ("conflito" versus "colisão"). O Direito se expressa por 
meio de normas. As normas se exprimem por meio de regras ou 
princípios. As regras disciplinam uma determinada situação; quando 
ocorre essa situação, a norma tem incidência; quando não ocorre, não 
tem incidência.
Para as regras vale a lógica do tudo ou nada (Dworkin). Quando duas 
regras colidem, fala-se em "conflito"; ao caso concreto uma só será 
aplicável (uma afasta a aplicação da outra). O conflito entre regras deve 
ser resolvido pelos meios clássicos de interpretação: a lei especial derroga 
a lei geral, a lei posterior afasta a anterior etc..
Princípios são as diretrizes gerais de um ordenamento jurídico (ou de 
parte dele). Seu espectro de incidência é muito mais amplo que o das 
regras. Entre eles pode haver "colisão", não conflito. Quando colidem, não 
se excluem. Como "mandados de otimização" que são (Alexy), sempre 
podem ter incidência em casos concretos (às vezes, concomitantemente 
dois ou mais deles).
A diferença marcante entre as regras e os princípios, portanto, reside no 
seguinte: a regra cuida de casos concretos. Exemplo: o inquérito policial 
destina-se a apurar a infração penal e sua autoria – CPP, art. 4º. Os 
princípios norteiam uma multiplicidade de situações. O princípio da 
presunção de inocência, por exemplo, cuida da forma de tratamento do 
acusado bem como de uma série de regras probatórias (o ônus da prova 
cabe a quem faz a alegação, a responsabilidade do acusado só pode ser 
comprovada constitucional, legal e judicialmente etc.).
Os princípios tem fundamentadora, interpretativa e supletiva ou 
integradora: por força da função fundamentadora dos princípios, é certo 
que outras normas jurídicas neles encontram o seu fundamento de 
validade. O artigo 261 do CPP (que assegura a necessidade de defensor 
ao acusado) tem por fundamento os princípios constitucionais da ampla 
defesa, do contraditório, da igualdade etc..
Os princípios, ademais, não só orientam a interpretação de todo o 
ordenamento jurídico, senão também cumprem o papel de suprir eventual 
lacuna do sistema (função supletiva ou integradora). No momento da 
decisão o juiz pode valer-se da interpretação extensiva, da aplicação 
analógica bem como do suplemento dos princípios gerais de direito (CPP, 
art. 3º).
Considerando-se que a lei processual penal admite "interpretação 
extensiva, aplicação analógica bem como o suplemento dos princípios 
gerais de direito" (CPP, art. 3º), não havendo regra específica regente do 
caso torna-se possível solucioná-lo só com a invocação de um princípio.
2. Proporcionalidade e Razoabilidade
De acordo com Humberto Ávila:
"a razoabilidade estrutura a aplicação de outras normas, 
princípios e regras, notadamente das regras. A razoabilidade é 
usada com vários sentidos. Fala-se em razoabilidade de uma 
alegação, razoabilidade de uma interpretação, razoabilidade de 
uma restrição, razoabilidade do fim legal, razoabilidade da 
função legislativa."
Isto posto, podemos perceber a amplitude do conceito e de como é 
importante na aplicação da norma ao caso em concreto, este conteúdo 
será aprofundado no decorrer deste estudo.
Podemos considerar três acepções da razoabilidade2, a primeira é usada 
como diretriz que exige a relação das normas gerais com as 
individualidades do caso concreto, quer mostrando sob qual perspectiva a 
norma deve ser aplicada, quer indicando em quais hipóteses o caso 
individual, em virtude de suas especificidades, deixa de se enquadrar na 
norma geral. A segunda acepção diz respeito ao emprego da 
razoabilidade como diretriz que exige uma vinculação das normas 
jurídicas com o mundo ao qual elas fazem referência, seja reclamando a 
existência de um suporte empírico e adequado a qualquer ato jurídico, 
seja demandando uma relação congruente entre a medida adotada e o 
fim que ela pretende atingir. Terceira, a razoabilidade é utilizada como 
diretriz que exige a relação de equivalência entre duas grandezas.
Passaremos a tratar destas acepções a seguir.
2. A Razoabilidade como Equidade.
Na primeira acepção a razoabilidade exige a harmonização da norma 
geral com o caso individual. A razoabilidade impõe, na aplicação das 
normas jurídicas, a consideração daquilo que normalmente acontece.
Na aplicação do direito, é razoável presumir que as pessoas dizem a 
verdade e agem de boa-fé, ao invés de mentir e agir de má-fé.
Na interpretação das normas legais deve-se presumir o que normalmente 
acontece, e não o extraordinário.
A razoabilidade atua como instrumento para determinar que as 
circunstâncias de fato devam ser consideradas com a presunção de 
estarem dentro da normalidade. A razoabilidade atua na interpretação 
dos fatos descritos em regras jurídicas. Desta forma, exige determinada 
interpretação como meio de preservar a eficácia de princípios 
axiologicamente sobrejacentes. Interpretação diversa das circunstâncias 
de fato levaria à restrição de algum princípio constitucional, como o 
princípio do devido processo legal.
A razoabilidade exige, ainda, a consideração do aspecto individual do caso 
nas hipóteses em que ele é desconsiderado pela generalização legal. Em 
alguns casos, em razão das especificidades, a norma geral não pode ser 
aplicável por se tratar de caso anormal.
É preciso diferenciar a aplicabilidade de uma regra da satisfação das 
condições previstas em sua hipótese. Uma regra não é aplicável somente 
porque as condições previstas em sua hipótese são satisfeitas. Uma regra 
é aplicável, a um determinado caso se, e somente se, suas condições são 
satisfeitas e sua aplicação não é excluída pela razão motivadora da 
própria regra ou pela existência de um principio que institua uma razão 
contrária.
A razoabilidade atua na interpretação das regras gerais como decorrência 
do princípio da justiça. 3
Assim, analisando essas considerações, podemos concluir que a 
razoabilidade serve de instrumento metodológico para demonstrar que a 
incidência da norma é condição necessária, mas não suficiente para sua 
aplicação. Para que seja aplicável, o caso concreto deve adequar-se à 
generalização da norma geral.
2.2 Razoabilidade como Congruência
Na segunda acepção a ser considerada a razoabilidade exige a 
harmonização das normas com suas condições externas de aplicação.
Os princípios constitucionais do Estado de Direito e o devido processo 
legal impedem a utilização de razões arbitrárias e a subversão dos 
procedimentos institucionais utilizados. Para a aplicação da razoabilidade 
não se pode desvincular-se da realidade.
Essa forma de aplicação também deve ser utilizada em casos em que a 
norma, concebida para ser aplicada em determinado contexto sócio–
econômico, não mais possui razão para ser aplicada.
Não se trata de analisar a relação entre meio e fim, mas entre critério e 
medida. A eficácia dos princípios constitucionais do Estado de Direito e do 
devido processo legal soma-se a eficácia do princípio da igualdade, que 
impede a utilização de critérios distintivos inadequados. Diferenciar sem 
razão é violar o princípio da igualdade.
2.3 Razoabilidade como Equivalência
A razoabilidade também exige uma relação de equivalência entre a 
medida adotada e o critério que a dimensiona.
Não pode haver desproporção entre o direito e o custo a ser pago pelo 
cidadão, um exemplo que pode ser considerado dentro desta acepção é 
de que a culpa serve de critério para a fixação da pena a ser cumprida, 
devendo esta pena ser equivalente à culpa.
Distinção entre Razoabilidade e Proporcionalidade
A razoabilidade exige uma relação de equivalência entre a medida 
adotada e o critério que a dimensiona.
O postulado da proporcionalidade exige que o Poder Legislativo e o Poder 
Executivo escolham, para a realização de seus fins, meios adequados, 
necessários e proporcionais. Um meio é adequando quando promove o 
fim a que se propõe. Um meio é dito necessário se, dentre todos aquelesmeios igualmente adequados para promover o fim, for o menos restritivo 
relativamente aos direitos fundamentais e um meio é proporcional, em 
sentido estrito, se as vantagens que promove superam as desvantagens 
que provoca.
A aplicação da proporcionalidade exige a relação de causalidade entre 
meio e fim, de forma que, adotando-se o meio, chega-se ao fim.
A razoabilidade como dever de harmonização do geral com o individual 
(dever de equidade) atua como um instrumento para determinar que as 
circunstâncias de fato devam ser consideradas com a presunção de 
estarem dentro da normalidade, ou para expressar que a aplicabilidade de 
regra geral depende do enquadramento do caso concreto. Nessas 
hipóteses, princípios constitucionais sobrejacentes impõem verticalmente 
determinada interpretação. Não há, no entanto, nem entrecruzamento 
horizontal de princípios, nem relação de causalidade entre um meio e um 
fim.
A razoabilidade como dever de harmonização do Direito com suas 
condições externas exige a relação das normas com as condições de 
aplicação, quer demandando um suporte empírico existente para a 
adoção de alguma medida quer exigindo uma relação congruente entre o 
critério de diferenciação escolhido e a medida adotada.
3. Eficácia das Normas constitucionais.
Todas as normas constitucionais apresentam eficácia, que pode ser 
jurídica ou social.
 A eficácia é a capacidade das normas constitucionais produzirem efeitos, 
e isto pode ser analisado sob dois ângulos:
 a) Eficácia social: significa que “a norma vigente, isto é, com 
potencialidade para regular determinadas relações, ser efetivamente 
aplicada aos casos concretos.” – é aquela obedecida, seguida e aplicada, 
concretizada no seio da sociedade independente da coerção jurídica 
estatal.
 b) Eficácia jurídica: “a norma está apta a produzir efeitos na ocorrência 
de relações concretas – significando a simples possibilidade de ser 
aplicada caso ocorra um fato que a ela se subsuma.
A aplicabilidade da norma implica em ela estar pronta, acabada, 
disponível para normatizar as condutas porventura concretizadas. 
Aplicável é a norma que esta apta a produzir efeitos.
As normas constitucionais, conforme estabelece a doutrina, tem níveis 
diferentes de aplicabilidade, sendo que algumas têm maior ou menor 
aptidão para produzir efeitos.
 Todavia é importante anotar que, por menor que seja o nível de 
aplicabilidade de uma norma constitucional, ele sempre está presente, 
nunca é inexistente. Como afirma Araújo e Júnior :
 “[...] A norma constitucional, quando menos, possui eficácia 
sintática, gerando inconstitucionalidade de todos os atos 
normativos infraconstitucionais incompatíveis com ela, 
condicionando a interpretação do direito infraconstitucional, 
revogando os atos normativos a ela anteriores e com ela 
incompatíveis e, por fim, servindo de limite para a interpretação 
das demais normas constitucionais que com ela venham a se 
chocar.”
 Abaixo passamos a analisar as principais classificações das normas 
constitucionais quanto à sua eficácia e aplicabilidade.
Classificação de José Afonso da Silva:
- Normas Constitucionais de Eficácia Plena: São aquelas normas da 
Constituição que, no momento em que esta entra em vigor, estão aptas a 
produzir todos os seus efeitos, independente de norma integrativa 
infraconstitucional.
Tem como características a sua aplicabilidade direta, imediata e 
integral. Exemplos: art. 14, § 2º, art. 12, I, a CF/88.
- Normas Constitucionais de Eficácia Contida ou Prospectiva: assim como 
as normas de eficácia plena, as normas de eficácia contida estão aptas a 
produzir efeitos desde a promulgação da constituição, todavia podem ter 
reduzido seu alcance pela atividade discricionária do legislador 
infraconstitucional (DA SILVA, 2007a, p. 116).
Tem como características: a sua aplicabilidade direta, imediata, integral, 
podendo seu conteúdo ser reduzido por atividade legislativa 
infraconstitucional. Exemplo: art. 5º, XIII, - exercício de atividade 
profissional.
- Normas Constitucionais de Eficácia Limitada: São aquelas que, de 
imediato, no momento em que a Constituição é promulgada, não tem o 
condão de produzir todos os efeitos, precisando de uma lei integrativa 
infraconstitucional. Produz efeito apenas de vincular o legislador 
infraconstitucional aos seus vetores.
Tem como características a sua aplicabilidade mediata e reduzida ou 
diferida. Exemplos: normas declaratórias de princípios programáticos: 
proteção ao mercado de trabalho da mulher (art. 7º, XX), teto do 
funcionalismo público (art. 37, XI).
Classificação de Cooley (americano):
- Self-executing: são aquelas que promovem ao destinatário todos os 
meios necessários para que o direito previsto seja aproveitado e 
protegido.
- Not self-executing: são aquelas que inexistem meios normativos 
suficientes para sua efetivação.
Classificação de Zagrebelsky (italiano):
- Normas de eficácia direta: são idôneas por si mesmas para regularem 
hipóteses concretas
- Normas de eficácia indireta: são aquelas que necessitam ser atuadas ou 
concretizadas por meio de ulterior atividade normativa. (programáticas, 
principiológicas e de organização)
Classificação de Maria Helena Diniz:
- Normas supereficazes: normas que não podem ser tangíveis de emenda 
(Cláusulas pétreas) – art. 60, § 4º
- Normas com eficácia plena: contém todos os elementos imprescindíveis 
à produção imediata dos seus efeitos.
- Normas com eficácia relativa restringível: correspondem às normas de 
eficácia contida de José Afonso da Silva.
- Normas com eficácia relativa complementável ou dependente de 
complementação: dependem de lei ordinária ou complementar para o 
exercício do direito ou benefício consagrado.
Classificação de Manoel Gonçalves Ferreira Filho:
- Normas exequíveis por si sós: normas que independem da existência de 
qualquer complementação para sua aplicação.
- Normas não exequíveis por si sós: dependem de complementação de 
integração de outra norma infraconstitucional (programáticas – 
estabelecem políticas públicas, de estruturação – estabelecem órgãos e 
condicionadas – seriam auto executáveis, mas dependem de lei)
 Classificação de Luís Roberto Barroso: 
- Normas de Organização: normas que objetivam a criação, estruturação 
e ordenação dos órgãos públicos, a definição de suas competências e 
estabelecem normas processuais ou procedimentais de revisão da própria 
constituição.
- Normas Definidoras de Direitos: são compostas pelos direitos 
fundamentais (direitos individuais, políticos, sociais e difusos) – Os 
direitos sociais são divididos em aqueles que: b1) geram situações 
prontamente desfrutáveis; b2) ensejam exigibilidade de prestações 
positivas do Estado e b3)contemplam interesses que dependem de 
regulamentação em lei.
- Normas Constitucionais Programáticas: estabelecem uma linha de ação 
do estado, são “indicadoras de fins sociais a serem alcançados. Estas 
normas têm por objeto estabelecer determinados princípios ou fixar 
programas de ação para o Poder Público.” .
Outras Classificações:
- Normas Constitucionais de eficácia exaurida e aplicabilidade esgotada: 
são normas que já extinguiram a produção de seus efeitos. São próprias 
do ADCT (data do Plebiscito)
- Normas de Direito e Garantias individuais: são de aplicação imediata 
(art. 5º § 1º) – podem ser plenas ou contidas/restringível.
Exercício 1: 
Considerando a hermenêutica constitucional, assinale a opção correta 
com base na doutrina de referência:
A) 
Norma constitucional de eficácia contida incide direta e imediatamente 
sobre a matéria respectiva.
B) 
Norma constitucional de eficácia limitada ou reduzida somente produz 
efeitos mediante intervenção do Poder Judiciário.
C) 
Norma constitucional de eficácia plena tem aplicação direta e imediata, 
mas não integral.
D) 
A aplicação de norma constitucional de eficácia reduzida prescinde de lei 
em sentido material.
E) 
Norma constitucional de eficácia plena exige lei reguladora, ou 
integradora, para produzirefeitos jurídicos.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) art. 93, IX e art. 5º, XIII e XV, CF.
Exercício 2: 
No que diz respeito à eficácia das normas constitucionais, assinale a 
opção correta:
A) 
Há hierarquia entre normas constitucionais.
B) 
As normas de eficácia plena admitem lei infraconstitucional que lhes 
restrinja o conteúdo.
C) 
Considera-se norma de eficácia restringível aquela que tem aplicabilidade 
direta e integral.
D) 
É de eficácia limitada de princípio programático, o art. 12, I, da 
Constituição Federal que qualifica como “os nascidos na República 
Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não 
estejam a serviço do seu país.”
E) 
Tem-se como exemplo de norma de eficácia limitada de princípio 
institutivo aquela que trata da contratação excepcional do servidor (art. 
37, IX, daCF).
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) "As normas constitucionais de eficácia limitada são normas cuja 
aplicabilidade é mediata, indireta e reduzida. Dependem da emissão de 
uma normatividade futura, em que o legislador, integrando-lhes a eficácia 
mediante lei, dê-lhes capacidade de execução dos interesses visados". 
Fonte: http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2571525/as-normas-
constitucionais-de-eficacia-limitada-possuem-alguma-eficacia-denise-
cristina-mantovani-cera
Exercício 3: 
De acordo com o STF, a regra constitucional que assegura a gratuidade 
nos transportes coletivos urbanos aos maiores de sessenta e cinco anos 
de idade é norma:
A) 
de eficácia contida.
B) 
meramente programática.
C) 
de eficácia redutível.
D) 
de eficácia plena e aplicabilidade imediata.
E) 
de eficácia limitada.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) A gratuidade dos transportes coletivos urbanos aos maiores de 
sessenta e cinco anos é uma norma constitucional de eficácia plena e 
aplicabilidade imediata.
Exercício 4: 
Possui eficácia limitada a norma constitucional segundo a qual:
A) 
é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as 
qualificações profissionais que a lei estabelecer;
B) 
ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em 
virtude de lei.
C) 
o servidor público estável só perderá o cargo mediante procedimento de 
avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, 
assegurada ampla defesa.
D) 
a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa 
julgada.
E) 
é assegurado à categoria dos trabalhadores domésticos o direito a décimo 
terceiro salário, com base na remuneração integral ou no valor da 
aposentadoria.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) Se não houver lei complementar que discipline o procedimento de 
avaliação periódica de desempenho, o servidor estável não poderá perder 
o cargo em virtude de desempenho insuficiente.
Exercício 5: 
A respeito de Constituição e aplicabilidade das normas constitucionais, 
assinale a opção correta:
A) 
As normas constitucionais de eficácia plena contemplam todos os 
elementos necessários para a produção de seus efeitos, não sendo, 
portanto, suscetíveis de emenda.
B) 
O preâmbulo constitui exemplo de elemento orgânico da Constituição.
C) 
A constituição denominada fixa ou silenciosa no que se refere à 
estabilidade somente pode ser modificada pelo mesmo poder que a criou.
D) 
As normas de eficácia contida não são autoexecutáveis, visto que, 
somente a partir da edição de lei regulamentadora, produzem seus 
efeitos essenciais.
E) 
Em atenção ao princípio da unidade da constituição, devem-se privilegiar, 
na interpretação das normas constitucionais, critérios que favoreçam a 
integração política e social.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) Constituição Fixa ou Silenciosa - É aquela que somente será 
modificada pelo próprio poder constituinte responsável, por sua 
elaboração, isso é, apenas os responsáveis por sua confecção terão 
capacidade de modificar as cláusulas constitucionais.
Exercício 6: 
O livre exercício de qualquer trabalho, o direito de greve no serviço 
público e a inadmissibilidade de provas obtidas por meios ilícitos no 
processo são, respectivamente, normas constitucionais de eficácia:
A) 
plena, limitada e contida.
B) 
 limitada, contida e plena.
C) 
plena, contida e limitada.
D) 
contida, limitada e plena.
E) 
contida, plena e limitada.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) Eficácia Plena (Absoluta): Aquelas que já estão aptas para produzirem 
os seus plenos efeitos; Eficácia Contida (restringível): Também estão 
aptas para produzir efeitos imediatos, MAS PODE ser restringida no 
futuro.; Eficácia Limitada: São aquelas que só produzem seus plenos 
efeitos DEPOIS de exigida regulamentação. Ou seja, enquanto não 
expedida a regulamentação, o exercício do direito permanece impedido.

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