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Controle de constitucionalidade - RESOLUÇÃO

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MD008 - CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
TRABALHO CONV. ORDINÁRIA
1: O TRIBUNAL CONSTITUCIONAL ESPANHOL 
Aplicando o que você aprendeu no programa e, especificamente, o que é relevante para
o modelo concentrado de justiça constitucional, responda as perguntas abaixo sobre o
Tribunal Constitucional espanhol. Para este fim, você também deve consultar os
seguintes regulamentos:
 Constituição espanhola de 1978 (EC). Disponível a partir do link a seguir:
<https://www.boe.es/buscar/act.php?id=BOE-A-1978-31229>
 Lei Orgânica 2/1979 de 3 de outubro de 1979 sobre o Tribunal Constitucional (LOTC).
Disponível a partir do link a seguir: <https://www.boe.es/buscar/act.php?id=BOE-A-
1979-23709>
1. Explique a composição da CC espanhola (número de membros, qual
órgão os nomeia, quais órgãos propõem sua nomeação). (Art. 159,
parágrafo. 1, CE). 
R: Segundo o Art. 159, parágrafo 1° da Constituição Espanhola, O Tribunal
Constitucional é composto por 12 membros nomeados pelo Rei; destes,
quatro propostos pelo Congresso por maioria de três quintos de seus
membros; quatro propostas pelo Senado, com a mesma maioria; dois por
proposta do Governo e dois por proposta do Conselho Geral da
Magistratura.
2. Qual é a duração do mandato e o sistema para a renovação dos juízes
da CC? (arts. 159, aptos. 3, EC e 16.3 LOTC).
R: Segundo Art. 159, parágrafo 3° da Constituição Espanhola, os membros
do Tribunal Constitucional são nomeados por um período de nove anos e
são renovados por terceiros de três em três, e segundo o art. 16.3 da Lei
Orgânica 2/1979, de 3 de Outubro, do Tribunal Constitucional, A
designação para o cargo de Magistrado do Tribunal Constitucional será
feita por nove anos, renovando-se o Tribunal por terceiros de três em três.
A partir desse momento, a eleição do Presidente e do Vice-Presidente far-
se-á nos termos do artigo 9.º. Se o triénio para o qual foram nomeados
Presidente e Vice-Presidente não coincidir com a renovação do Estatuto
Tribunal, tal prazo permanecerá prorrogado para que termine quando
ocorrer a referida renovação e a posse dos novos Magistrados. 
1
https://www.boe.es/buscar/act.php?id=BOE-A-1979-23709
https://www.boe.es/buscar/act.php?id=BOE-A-1979-23709
https://www.boe.es/buscar/act.php?id=BOE-A-1978-31229
3. Que status têm os juízes do Tribunal Constitucional? (arts. 159, aptos.
4 e 5, CE e 19 e 22 LOTC).
R: Segundo Art. 159, parágrafos 4° e 5° da Constituição Espanhola, 4. A
condição de membro do Tribunal Constitucional é incompatível: com
qualquer mandato representativo; com cargos políticos ou administrativos;
com o exercício de funções dirigentes em partido político ou sindicato e
com vínculo empregatício ao seu serviço; com o exercício da carreira
judicial e fiscal, e com qualquer atividade profissional ou comercial.
No resto, os membros do Tribunal Constitucional terão as
incompatibilidades dos membros da magistratura. 
5. Os membros do Tribunal Constitucional são independentes e imóveis no
exercício do seu mandato.
E segundo os artigos 19 e 22 da Lei Orgânica 2/1979, de 3 de Outubro, do
Tribunal Constitucional, Um. O cargo de Magistrado do Tribunal
Constitucional é incompatível: Primeiro, com o de Provedor de Justiça; a
segunda, com a de Deputado e Senador; terceiro, com qualquer cargo
político ou administrativo do Estado, das Comunidades Autónomas, das
províncias ou de outras Entidades locais; quarto, com o exercício de
qualquer jurisdição ou atividade da carreira judicial ou fiscal; quinto, com
cargos de toda espécie nos Tribunais e Tribunais de qualquer ordem
jurisdicional; sexto, com o desempenho de funções dirigentes em partidos
políticos, sindicatos, associações, fundações e associações profissionais e
com todos os tipos de empregos a seu serviço; sétimo, com o exercício de
atividades profissionais ou comerciais. No resto,
Dois. Quando haja causa de incompatibilidade na pessoa que é proposta
como Magistrado do Tribunal, deve, antes da posse, cessar o cargo ou a
actividade incompatível. Se não o fizer no prazo de dez dias a contar da
proposta, entender-se-á que não aceita o cargo de Magistrado do Tribunal
Constitucional. A mesma regra se aplicará no caso de incompatibilidade
superveniente.
22. Os Magistrados do Tribunal Constitucional exercerão a sua função de
acordo com os princípios de imparcialidade e dignidade que lhe são
inerentes; Não podem ser processados pelas opiniões expressas no
exercício de suas funções; Serão inamovíveis e não poderão ser
destituídos ou suspensos salvo por qualquer das causas previstas nesta
Lei.
4. Como é eleito o Presidente? (arts. 160 EC e 9 LOTC)
R: Segundo Art. 159, parágrafos 4° e 5° da Constituição Espanhola, o
Presidente do Tribunal Constitucional será nomeado de entre os seus
membros pelo Rei, sob proposta do mesmo Tribunal em sessão plenária e
por um período de três anos. E segundo os artigo 9° da Lei Orgânica
2
2/1979, de 3 de Outubro, do Tribunal Constitucional, Um. O Tribunal Pleno
elege o seu Presidente de entre os seus membros por voto secreto e
propõe a sua nomeação ao Rei
Dois. Será necessária maioria absoluta na primeira votação. Caso isso não
seja alcançado, será realizada uma segunda votação, na qual será eleito o
mais votado. Em caso de empate, haverá votação final e, em caso de
repetição, será proposto o de maior antiguidade no cargo e, em caso de
igualdade, o de maior idade.
Três. O nome do eleito será levado ao Rei para sua nomeação por um
período de três anos, findo o qual poderá ser reeleito uma única vez.
Quatro. O Plenário do Tribunal elegerá, dentre seus membros, pelo
procedimento indicado no § 2º deste artigo e por igual período de três anos,
um Vice-Presidente, a quem caberá substituir o Presidente em caso de
vacância, ausência ou outros razão legal e presidindo a Segunda Sala.
5. Como os laços são estabelecidos? (art. 90 LOTC)
R: Segundo o artigo 90 da Lei Orgânica 2/1979, de 3 de Outubro, do
Tribunal Constitucional,Um. Salvo nos casos para os quais esta Lei
estabeleça outros requisitos, as decisões serão tomadas pela maioria dos
membros do Plenário, Câmara ou Secção que participem na deliberação.
Em caso de empate, o voto do Presidente decidirá.
Dois. O Presidente e os Magistrados do Tribunal podem manifestar o seu
voto divergente em voto privado, desde que o tenha defendido na
deliberação, tanto na decisão como na fundamentação. Os votos
individuais serão incorporados à resolução e no caso de sentenças,
despachos ou declarações serão publicados com eles no ''Diário Oficial do
Estado''
6. Qual é o papel do CO? (arts. 161 EC e 2 LOTC)
R: Segundo Art. 161, parágrafos 4° e 5° da Constituição Espanhola,1. O
Tribunal Constitucional tem jurisdição em todo o território espanhol e é
competente para conhecer:
a) Do recurso de inconstitucionalidade de leis e disposições
regulamentares com força de lei. A declaração de inconstitucionalidade de
norma jurídica com força de lei, interpretada pela jurisprudência, a afetará,
embora a sentença ou sentenças proferidas não percam o valor da coisa
julgada.
b) Do recurso de amparo por violação dos direitos e liberdades referidos no
artigo 53.º, n.º 2, desta Constituição, nos casos e formas que a lei
estabelecer.
3
c) Conflitos de competência entre o Estado e as Comunidades Autónomas
ou entre estas.
d) Das demais matérias que lhe sejam atribuídas pela Constituição ou
pelas leis orgânicas.
2. O Governo pode impugnar perante o Tribunal Constitucional as
disposições e resoluções dos órgãos das Comunidades Autónomas. A
impugnação acarretará a suspensão do dispositivo ou resolução recorrido,
mas o Tribunal, se for o caso, deverá ratificá-lo ou revogá-lo em prazo não
superior a cinco meses. E Segundo o artigo 2 da Lei Orgânica 2/1979, de 3
de Outubro,Um.O Tribunal Constitucional conhecerá nos casos e pela
forma que esta Lei determinar:
a) O recurso e a questão da inconstitucionalidade de Leis, disposições
regulamentares ou actos com força de Lei.
b) O recurso de amparo por violação dos direitos e liberdades públicas
elencados no artigo quinquagésimo terceiro, segundo, da Constituição.
c) Conflitos de competência constitucional entre o Estado e as
Comunidades Autónomas ou entre estas.
d) Conflitos entre os órgãos constitucionais do Estado.
d) bis. Conflitos em defesa da autonomia local.
e) Da declaração sobre a constitucionalidade dos tratados internacionais.
e) bis Controle prévio de inconstitucionalidade no caso previsto no artigo
setenta e nove desta Lei.
f) As impugnações previstas no número dois do artigo cento e sessenta e
um da Constituição.
g) Da verificação das nomeações dos Magistrados do Tribunal
Constitucional, para julgar se preenchem os requisitos exigidos pela
Constituição e pela presente Lei.
h) Das demais matérias que lhe sejam atribuídas pela Constituição e pelas
Leis Orgânicas.
Dois. O Tribunal Constitucional pode emitir regulamentos sobre o seu
próprio funcionamento e organização, bem como sobre o regime do seu
pessoal e serviços, no âmbito da presente Lei. Estes regulamentos, que
devem ser aprovados pelo Tribunal em sessão plenária, serão publicados
no o «Diário Oficial do Estado» autorizado pelo seu Presidente.
7. Quem tem legitimidade para intentar uma ação de
inconstitucionalidade? (art. 162.1.a) CE).
R: Segundo Art. 162, parágrafos 1°, a, da Constituição Espanhola, 1. São
legítimos:
4
a) Para interpor o recurso de inconstitucionalidade, o Presidente do
Governo, o Provedor de Justiça, 50 Deputados, 50 Senadores, os órgãos
executivos das Comunidades Autónomas e, se for o caso, as suas
Assembleias.
8. Quem tem legitimidade para intentar uma ação de amparo? (art.
162.1.b) CE).
R: Segundo Art. 162, parágrafo 1°, b, da Constituição Espanhola, 1. São
legítimos, para interpor recurso de amparo, qualquer pessoa singular ou
colectiva que invoque interesse legítimo, bem como o Provedor de Justiça
e o Ministério Público.
9. Quem tem legitimidade para trazer um desafio constitucional? (art.
163 EC).
R: Segundo Art. 163, da Constituição Espanhola, Quando um órgão
judicial considere, num processo, que uma norma com valor de lei,
aplicável ao caso concreto, de cuja validade dependa a decisão, pode ser
contrária à Constituição, suscitará a questão perante o Tribunal
Constitucional nos casos , na forma e com os efeitos estabelecidos em lei,
que em nenhum caso será suspensivo. 
10.Em termos gerais, quais são os efeitos das sentenças proferidas pela
CC? (art. 164 EC).
R: Segundo Art. 163, da Constituição Espanhola, 1. Os acórdãos do
Tribunal Constitucional são publicados no Diário Oficial do Estado com
votos individuais, se os houver. Têm valor de coisa julgada a partir do dia
seguinte à sua publicação e contra eles não cabe recurso. Têm plenos
efeitos contra todos os que declarem a inconstitucionalidade de lei ou
norma com força de lei e todos os que não se limitem à apreciação
subjetiva de um direito.
2. Salvo disposição em contrário do despacho, a vigência da lei mantém-se
na parte não afectada pela inconstitucionalidade.
5
2: CONTRIBUIÇÕES DOUTRINÁRIAS RELEVANTES PARA A 
CONSTRUÇÃO DO MODELO CONCENTRADO DE JUSTIÇA 
CONSTITUCIONAL.
Resumir as contribuições doutrinárias mais importantes de JELLINEK e
KELSEN que contribuíram para o projeto do Tribunal Constitucional.
R: HHans Kelsen foi o fundador da instituição e primeiro inculcador da Corte
Constitucional. Segundo Kelsem, a Constituição é vista como o conjunto supremo
de normas, no ápice da estrutura jurídica, e todas as demais normas devem ser
observadas na forma e na substância – supremacia garantida pelo Tribunal
Constitucional são dois principais corolários de suas visões jurídicas piramidais e
escalonadas ordem.
Vivendo em um estado composto, aparentemente foi inspirado por uma ideia
expressa pelo antigo tribunal austro-húngaro, que, segundo Jelinek, em 1885 de
que os estados federais poderiam desenvolver a justiça constitucional.
A genialidade de Kelsen foi inventar um modelo de controle de constitucionalidade
compatível com a cultura jurídica romano-germânica no Projeto Constitucional
Austríaco de 1º de outubro de 1920, no qual um tribunal especializado que se
concentrou abstratamente no exame constitucional, inicialmente e
cuidadosamente limitado a disputas dentro da Commonwealth.
Kelsen também traduziu em termos jurídico-constitucionais muitas das novas
instituições do estado social racionalizado do século XX e a teoria da democracia
partidária – que havia sido imposta pela realidade do fato político. Acreditamos
que a maior contribuição de Kelsen para a civilização ocidental não está na
filosofia ou na teoria jurídica, mas na estrutura constitucional que ele imaginou.
Kelsen foi o Montesquieu do século XX. Para o atual estado social, representa a
nobreza francesa em nome do estado livre.
Diante dessas especificidades dos referidos tribunais, Jelinek observa que a
própria Suprema Corte pode legitimamente atuar em um processo de mutação,
uma vez que seu entendimento jurisprudencial pode se deslocar ao longo do
tempo para outro entendimento totalmente diverso.
Para ilustrar essa prática, os autores citam uma decisão da Suprema Corte de
1905 em que todas as leis estaduais de proteção aos trabalhadores foram
declaradas inconstitucionais, dada a primazia do princípio da liberdade contratual.
O autor menciona, então, a esperança de que o referido tribunal mude de opinião
o mais breve possível, permitindo que tais proteções sejam consideradas válidas
por outros motivos.
6
Nesse caso, se o Suprema Corte, após chegar a um entendimento sobre um
assunto, decidir alterá-lo para um novo devido ao surgimento de novos fatores e
fatos que confirmem uma mudança na interpretação de um assunto, haverá uma
mutação por lei. Portanto, a interpretação judicial enfrentará mutações
constitucionais. Os autores argumentam que esta é uma forma de adaptar as
normas constitucionais às realidades sociais em evolução sem alterar os textos
legais. Assim, vemos uma legítima mutação constitucional contrária ao que foi
mencionado anteriormente.
Para além dessa espécie, os autores abordam criticamente a suposta mutação, e
a mutação decorrente do desuso da capacidade estatal, por meio da prática
constitucional (conhecida como constituição tradicional).
3: MODELOS DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE: O
SISTEMA DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE EM 
SEU PAÍS.
Ao aplicar o que você aprendeu ao longo do curso, assim como ao examinar
o sistema constitucional de seu país, identifique qual sistema de controle de
constitucionalidade foi previsto na constituição de seu país.
R: O sistema de controle constitucional brasileiro é híbrido, com nuances de
direito romano e direito Common Law, respectivamente,Concentração e difusão.
O controle centrado é limitado aos Tribunais Superiores, sendo que a Constituição
Federal estabelece competências para o Supremo Tribunal Federal e, quando for
o caso, para os tribunais estaduais, de acordo com as constituições dos Estados
membros. Sem comprometer o princípio constitucional da independência do juiz,
a competência do STF sobre o controle centralizado inconstitucional equivale, na
prática, a uma invalidação de alcance geral.
O incidente declaratório de constitucionalidade é o procedimento interposto
perante decisão do Supremo Tribunal Federal que provoque a declaração de
constitucionalidade de lei ou ato normativo federal que obrigue todos os juízes e
poderes executivos da nação e que possa "colocar em risco a eficácia do poder
judiciário", sistema Difuso, sea matéria for revista no resumo do caderno de
especificações e debates à luz da Constituição Federal.
Já o Controle interventivo, visa a manutenção dos princípios constitucionais do
estado federal (art. 34, VII, CF), sob as sanções dos Estados membros
intervenientes da UE e dos municípios que não respeitarem esses princípios.
O controle difuso também tem legalidade ativa ampla e irrestrita, aplicável a
qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, e a uma ampla gama de
7
jurisdições (todos os juízes e tribunais do país), enquanto os sistemas
centralizados têm apenas algumas estipulações parciais ativas na organização
artística. 36 e 103 de Constituição Federal.
Seguindo o modelo norte-americano, o Brasil também adota um sistema de
controle descentralizado sobre a constitucionalidade das leis, o que significa que
qualquer judiciário pode declarar uma lei inconstitucional e se recusar a aplicar a
lei inconstitucional, mas partes dos tribunais não podem, se não atingirem o ponto
de declarar a Lei em disputa inconstitucional por voto da maioria absoluta. Caso
contrário, os autos serão devolvidos à câmara ou órgão do tribunal, ainda que
todos os membros daqueles órgãos inconstitucionais, não podem se recusar a
cumprir a lei porque a declaração de inconstitucionalidade não obteve maioria
absoluta de votos do Plenário (artigo 97 da Constituição). Aqui, conforme imposto
pela Constituição, estabelecem-se limites à liberdade judiciária dos juízes do
judiciário.
Referências Bibliográficas
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DA ESPANHA, de 29/12/1978, Disponível a partir do link: 
<https://www.boe.es/buscar/act.php?id=BOE-A-1978-31229> Acesso em 03 jun 2023. 
LEI ORGÂNICA 2/1979 DE 3 DE OUTUBRO DE 1979 SOBRE O TRIBUNAL 
CONSTITUCIONAL (LOTC). Disponível a partir do link: 
<https://www.boe.es/buscar/act.php?id=BOE-A-1979-23709> Acesso em 03 jun 2023. 
FORNAZIERI, Aldo. Considerações sobre a sociedade civil, o Estado e a estratégia. 
Revista Teoria e Política, São Paulo, v. 9, 1988. 
LOEWENSTEIN, Karl. Teoría de la Constitución. Traducción Alfredo Gallego Anabitarde. 
Barcelona : Ariel, 1979. 
MENDES, Gilmar Ferreira. Controle de constitucionalidade: aspectos jurídicos e políticos.
São Paulo : Saraiva, 1990. 
POLLETTI, Ronaldo Rebello de Britto. Controle da constitucionalidade das leis. 2. ed. Rio
de Janeiro : Forense, 1997 
VIEIRA, Thiago. Mutação constitucional como um problema:: historicidade do instituto na 
Alemanha do Século XIX. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 21, n. 
4653, 28 mar. 2016. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/47715>. Acesso em: 3 jun.
2023.
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