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Extinção de Punibilidade - Modulo 8

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Módulo 8
Interrupção do prazo prescricional
Ocorrendo uma causa interruptiva, o curso da prescrição interrompe-se,
desaparecendo o lapso temporal já decorrido, recomeçando sua contagem desde o
início. Enfim, uma vez interrompida, a prescrição volta a correr novamente, por
inteiro, do dia da interrupção, até atingir seu termo final, ou até que ocorra
novamente nova causa interruptiva. O lapso prescricional que foi interrompido
desaparece, como se nunca tivesse existido. Excetua-se a hipótese prevista no
art. 117, V, isto é, ocorrendo evasão da prisão ou revogação do livramento
condicional, a prescrição não corre por inteiro, mas somente o correspondente ao
tempo que restar de pena a cumprir (arts. 113 e 117, § 2º).
Constata-se, afinal, que, ao contrário da suspensão, o período anterior à
interrupção não se soma ao novo prazo.
As causas interruptivas elencadas no art. 117 são as seguintes:
I – Recebimento da denúncia ou queixa
Recebimento não se confunde com oferecimento e caracteriza-se pelo despacho
inequívoco do juiz recebendo a denúncia ou queixa. Despacho meramente
ordinatório não caracteriza seu recebimento. O aditamento da denúncia ou queixa
somente interromperá a prescrição se incluir a imputação de nova conduta típica,
não descrita anteriormente, limitando-se a essa hipótese. A inclusão de novo réu,
em aditamento, não interrompe a prescrição em relação aos demais.
A rejeição da denúncia ou queixa, à evidência, não interrompe a prescrição. A
interrupção ocorrerá na data em que, se em grau recursal, a Superior Instância
vier recebê-la. Igualmente, o recebimento das preambulares referidas, por juiz
incompetente, não interrompe o curso prescricional, só o interrompendo o
recebimento renovado pelo juiz natural.
 
II – Pronúncia
O marco interruptivo da prescrição será a data da publicação da pronúncia em
cartório e não a data de sua lavratura, que pode não coincidir com a sua
publicação. Evidentemente, a impronúncia ou a absolvição sumária não a
interrompem.
 
III – Decisão confirmatória da pronúncia
 
A decisão da Instância Superior confirmatória da pronúncia ou mesmo a que
pronuncia o réu em razão do recurso também interrompem a prescrição. Uma
corrente majoritária entende que, mesmo havendo desclassificação pelo Tribunal
do Júri, para competência do juiz, ainda assim a pronúncia e a decisão que a
confirma constituem causas interruptivas da prescrição.
O acórdão confirmatório da condenação, não incluído no art. 117, não interrompe
a prescrição.
 
IV – Sentença condenatória recorrível
A prescrição interrompe-se na data da publicação da sentença condenatória
recorrível nas mãos do escrivão, isto é, a partir da lavratura do respectivo termo
(art. 289 do CPP). Antes da sua publicação, a sentença não existe, juridicamente,
constituindo simples trabalho intelectual do juiz.
A sentença anulada, a exemplo de outros marcos interruptivos, por não gerarem
efeitos, não interrompem a prescrição, pois é como se não existissem.
A sentença que concede o perdão judicial, segundo a Súmula 18 do Superior
Tribunal de Justiça (declaratória de extinção da punibilidade), não interrompe a
prescrição. Aliás, para reforçar esse entendimento, lembramos que a sentença que
concede o perdão judicial não aplica a sanção e que o parâmetro balizador do
lapso prescricional é a pena, aplicada, na hipótese da prescrição executória. Por
isso, não convencem as três hipóteses sugeridas por algumas decisões
jurisprudenciais, segundo as quais o prazo regular-se-á (a) pelo período mínimo
de dois anos, (b) pelo mínimo ou (c) pelo máximo, abstratamente cominados ao
delito.
A sentença absolutória, à evidência, também não interrompe a prescrição, porém,
o prazo a ser considerado (art. 109) será o indicado pelo máximo da pena
cominada ao delito.
 
V – Início ou continuação do cumprimento da pena
O termo inicial da prescrição da pretensão executória está fixado no art. 112 e
incisos e no art. 117, incisos V e VI.
Com prisão do agente, para cumprir pena, interrompe-se a prescrição, iniciada
com o trânsito em julgado da sentença, para a acusação. Com a continuação da
prisão, interrompida pela fuga, ou decorrente de revogação do livramento
condicional, interrompe-se a prescrição. No entanto, nessas duas hipóteses, a
prescrição volta a correr, não por inteiro, mas pelo resto da pena que falta cumprir
(art. 113). Evidentemente, durante o período de prova do sursis e do livramento
condicional, não corre a prescrição executória, pois é como se estivesse
cumprindo a pena.
 
VI - Reincidência
A reincidência, a rigor, tem dois efeitos: aumentar o prazo prescricional (art. 110,
caput) e interromper o seu curso (art. 117, VI, CP).
Segundo uma corrente, o momento de interrupção da prescrição não é
determinada pela prática do segundo crime, mas pela sentença condenatória que
reconhece a prática do ilícito, pressuposto daquela. Em sentido contrário, outra
corrente, minoritária, entende que a interrupção ocorre na data do novo crime,
uma vez que a reincidência seria fática e não jurídica.
O aumento do prazo prescricional, no entanto, aplica-se tão-somente á prescrição
da pretensão executória. Recentemente, porém, surgiram alguns julgados,
inclusive do STJ, admitindo o aumento decorrente da reincidência também para a
prescrição intercorrente.
Deve-se observar, no entanto, que, em caso de crimes conexos – concurso de
crimes – objetos do mesmo processo, a interrupção da prescrição relativa a
qualquer deles estende-se a todos. Aliás, todas as causas interruptivas da
prescrição, com exceção das previstas nos incs. V e VI – prisão e reincidência -,
comunicam-se a todos os participantes do crime (art. 117, § 1º, CP).
Os processos do júri teriam as seguintes causa interruptivas da prescrição da
pretensão punitiva: recebimento da denúncia ou da queixa, publicação da
sentença de pronúncia, trânsito em julgado, do acórdão confirmatório, da
pronúncia e publicação da sentença condenatória. Os demais processos têm
somente duas causas interruptivas: a data do recebimento da denúncia ou da
queixa e da data de publicação da sentença condenatória recorrível.
Finalmente, a Lei 9.268/96 pretendeu dar nova redação aos art. 117, CP,
acrescentando-lhe uma sétima causa interruptiva da prescrição, qual seja: pela
decisão do Tribunal que confirma ou impõe a condenação. No entanto, no Senado,
foi excluído a novidade, mantendo-se os seus incisos anteriores. Mas, por
omissão, ainda assim houve uma alteração no referido dispositivo. Ocorre que
esqueceram de, após o último inciso do art. 117 (IV), acrescentar um linha
pontilhada, significando que os seus dois parágrafos continuavam em vigor. Assim,
a nova redação do art. 117, CP, encerra-se com os seus seis incisos, ficando sem
os dois parágrafos originais – o § 1º disciplinava o efeito interruptivo da prescrição
em relação ao concurso de pessoas e aos delitos conexos, e o § 2º regulava a
forma de contagem do prazo prescricional em razão a interrupção.
Não se pode fazer de conta que tais parágrafos continuam a existir, porque a sua
supressão decorreu de um lapso, pois na verdade estão excluídos do texto legal. A
disciplina que traziam servirá de subsídio para orientar a interpretação da doutrina
e da jurisprudência.
 
Causas redutoras do prazo prescricional
O prazo prescricional é reduzido pela metade quando o agente for, ao tempo do
crime, menor de vinte e um anos, ou, na data da sentença, maior de setenta (art.
115, CP). A redução prevista nesse dispositivo aplica-se a qualquer espécie de
prescrição, seja da pretensão punitiva, seja da pretensão executória.
Prescrição da pena de multa
As penas mais leves prescrevem com as mais graves, segundo a previsão do art.
118, CP).
Pela previsão da Reforma Penal de 1984, se a pena de multa fosse a única
cominada, a única aplicada ou a que ainda não tivesse sido cumprida, prescreveria
em dois anos (art. 114, CP). No entanto, quando fosse cominada ou aplicada
cumulativamente com a pena privativa de liberdade, prescreveria com esta, que é
mais grave (art.118, CP). Durante o cumprimento da pena de prisão, não corre o
prazo prescricional em relação à pena de multa.
A Lei 9.268/96, que não muda a competência para a execução da pena de
igoaNacional. as relacionadas na Lei de Execuçsuspensivas e interruptivas da
prescricominda ou cumulativamente aplicada.
i gramulta, pretendeu alterar também o seu prazo prescricional, dando a seguinte
redação ao art. 114, CP:
Art. 114. A prescrição da pena de multa ocorrerá:
I – em dois anos, quando a multa for a única cominada ou aplicada;
II – no mesmo prazo estabelecido para a prescrição da pena privativa de
liberdade, quando a multa for alternativa ou cumulativamente cominada ou
cumulativamente aplicada.
 
Como se pode constatar trata-se de uma previsão supérflua, que, para não dizer
que não inovou, na verdade, inovou para pior: a redação do inc. I já constava da
redação anterior do art. 114 e a redação do inc. II constava do art. 118, que não
foi revogado por dita lei.
A rigor, trouxe duas novidades:
a) excluiu o prazo de dois anos, de prescrição para a pena de multa, quando esta
for a única que ainda não foi cumprida, como permitia a previsão anterior. Agora,
o prazo prescricional de dois anos vige somente para as duas primeiras hipóteses,
isto é, quando a pena de multa for a única cominada ou a única aplicada. Essa
circunstância fica muito clara, em primeiro lugar, pela não inclusão expressa,
como fazia a redação anterior do art. 114, e, em segundo lugar, pela disposição
do inc. II da nova redação, pela qual o prazo prescricional da pena de multa
“cumulativamente cominada ou cumulativamente aplicada” corre no mesmo prazo
da pena privativa de liberdade. Assim, quando a pena de multa for a única que
ainda não foi cumprida, o prazo prescricional obedecerá ao lapso correspondente à
pena privativa de liberdade com a qual a multa foi aplicada.
b) essa segunda inovação chega a ser ridícula: traz um pontilhado que, pela
técnica legislativa, indicaria a subsistência de seus eventuais parágrafos, que, na
verdade, não existiam. Estaria pretendendo o legislador que subsista o que nunca
existiu?
O lapso prescricional de dois anos tanto pode atingir a pretensão punitiva quanto
a pretensão executória. Prescrevendo qualquer das pretensões estatais, seja
punitiva, seja executória, a multa não poderá ser executada: estará igualmente
prescrita, ao contrário de alguns entendimentos já manifestados.
Embora a competência para a execução da pena de multa, a nosso juízo,
permaneça com o Ministério Público, apenas com novo procedimento, as causas
suspensivas e interruptivas da prescrição não serão aquelas previstas no CP (art.
116 e 117), mas as relacionadas na Lei de Execução fiscal (Lei 6.830/80) e no
Código Tributário Nacional.
 
 
A COMUNICABILIDADE, CONEXÃO E A EXTINÇÃO
DE PUNIBILIDADE
Atesta o art. 108, CP
Art. 108. A extinção da punibilidade de crime que é pressuposto, elemento
constitutivo ou circunstância agravante de outro não se estende a este. Nos
crimes conexos, a extinção da punibilidade de um deles não impede, quanto aos
outros, a agravação da pena resultante da conexão.
 
A extinção da punibilidade de crime que é pressuposto de outro não se estende a
este. A proposição trata dos crimes acessórios, que dependem de outros delitos.
Por exemplo: furto e receptação (arts. 155 e 180, CP). A extinção da punibilidade
em relação ao furto não se estende à receptação.
A regra cuida do crime complexo, no caso em que um delito funciona como
elementar de outro. Por exemplo: extorsão mediante sequestro (CP, art. 159), que
tem como elementares o sequestro (art. 148) e a extorsão (art. 158). A extinção
da punibilidade em relação ao sequestro não se estende à extorsão mediante
sequestro.
O princípio trata também do crime complexo, na hipótese em que um crime
funciona como circunstância legal específica (qualificadora) de outro. Por exemplo:
furto qualificado pela destruição de obstáculo à subtração da coisa (art. 155, § 4º,
I, 1ª figura), em que o dano (art. 163) funciona como circunstância qualificadora.
A extinção da punibilidade em relação ao crime de dano não se estende ao furto
qualificado.
Nos crimes conexos, a extinção da punibilidade de um deles não impede, quanto
aos outros, a agravação da pena resultante da conexão. Suponha-se que o
agente, para assegurar a execução de um crime de estupro, mate a pessoa que
tem a guarda da vítima. Responde por dois crimes: homicídio qualificado pela
conexão teleológica (art. 121, § 2º, V, 1ª figura) e estupro. Após, casa-se com a
ofendida, extinguindo-se a punibilidade em relação ao delito de estupro (CP, art.
107, VII). A extinção da punibilidade em relação ao estupro não exclui a
qualificadora do homicídio. Aplica-se a regra: nos crimes conexos (homicídio e
estupro), a extinção da punibilidade de um deles (estupro) não impede, quanto ao
outro (homicídio), a agravação da pena (qualificadora) resultante da conexão
(teleológica). Todavia, este caso é de difícil aplicação tendo em vista que o citado
inciso VII foi revogado.
 
Uma análise do instituto pelo Professor Doutor
Gianpaolo Poggio Smanio
A extinção da punibilidade com o pagamento integral do débito
antes do recebimento da denúncia.
A Lei nº 8.137/90 dispunha, em seu art. 14, que os crimes previstos em seus
arts. 1º a 3º teriam extinta sua punibilidade quando o agente (contribuinte ou
servidor público) promovesse o pagamento do tributo ou contribuição social antes
do recebimento da denúncia. Esse dispositivo legal foi revogado pelo art. 98 da Lei
nº 8.383/91, deixando, portanto, de ser efeito do pagamento do tributo antes do
recebimento da denúncia a extinção de punibilidade. Logicamente, em face do
princípio da irretroatividade da lei penal mais severa (lex gravior), essa alteração
não teve aplicação aos fatos anteriores.
Ocorre que a Lei nº 9.249, de 26-12-95, em seu art. 34, restaurou o preceito, nos
seguintes termos: “art. 34. Extingue-se a punibilidade dos crimes definidos na Lei
nº 8.137/90 e na Lei nº 4.729/65, quando o agente promover o pagamento do
tributo ou contribuição social, inclusive acessórios, antes do recebimento da
denúncia”.
Dessa maneira, a causa de extinção da punibilidade decorrente do pagamento do
tributo antes do recebimento da denúncia foi restaurada, voltando a viger em
nosso ordenamento jurídico, em face do citado art. 34 da Lei nº 9.249/95.
Assim, por se tratar de norma penal mais benigna, houve sua retroatividade, nos
termos do art. 5º, XL, da Constituição Federal, que consagra o princípio da
retroatividade da lei mais benigna (Lex mitior), atingindo os feitos em andamento,
que tiveram, quando preenchidas as condições legais, qual seja, o pagamento do
tributo antes do recebimento da denúncia, a decretação da extinção da
punibilidade.
Ressalte-se, ainda, que a retroatividade da lei penal mais benigna atinge inclusive
a eficácia da coisa julgada. Dessa forma, caso alguém haja pagado o tributo antes
do recebimento da denúncia, sem que tenha gerado o efeito extintivo de
punibilidade, em face da ausência de previsão legal à época do pagamento,
mesmo que tenha sido posteriormente condenado, a lex mitior retroagirá.
A Extinção da Punibilidade com o pagamento integral do débito
em qualquer fase do processo.
Com o advento da Lei n. 10.684/03, que trata do Refis, o legislador ordinário
alterou o posicionamento tradicional de nosso ordenamento jurídico, passando a
considerar que o pagamento integral do débito, mesmo após o recebimento da
denúncia, é causa extintiva da punibilidade do autor do delito contra a ordem
tributária.
Esta é a determinação constante do artigo 9º, § 2o, da referida Lei n. 10.684/03,
nos seguintes termos:
Art. 9o É suspensa a pretensão punitiva do Estado, referente aos crimes previstos
nos arts. 1o e 2o da Lei n. 8.137, de 27 de dezembro de 1990, e nos arts. 168A e
337A do Decreto-lei n. 2848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, durante
o período em que a pessoa jurídica relacionada com o agente dos aludidos crimes
estiver incluída no regime de parcelamento.(...)
§ 2o Extingue-se a punibilidade dos crimes referidos neste artigo quando a pessoa
jurídica relacionada com o agente efetuar o pagamento integral dos débitos
oriundos de tributos e contribuições sociais, inclusive acessórios.
 
Como podemos verificar, o texto legal não faz qualquer menção ao recebimento da
denúncia ou ao momento processual em que o pagamento pode ser efetuado para
que ocorra a extinção da punibilidade. Daí a conclusão necessária de que em
qualquer fase do processo o pagamento poderá ser feito e o seu efeito será a
extinção da punibilidade.
Embora o texto legal mencione o pagamento através de pessoa jurídica, a solução
deverá ser a mesma para o pagamento da pessoa física, através da utilização da
interpretação extensiva da lei em análise.
Mais uma vez, trata-se de lei posterior mais benéfica ao réu e, portanto, tem
aplicação retroativa.
Neste sentido, decidiu o E. Supremo Tribunal Federal, no Habeas Corpus n.
81.929/RJ, 1a Turma, rel. para o acórdão Min. Cézar Peluso, j. 16 dezembro 2003,
publicado no informativo STF n. 334, com a seguinte ementa:
AÇÃO PENAL Crime tributário. Tributo. Pagamento após o recebimento da
denúncia. Extinção da punibilidade. Decretação. HC concedido de ofício para tal
efeito. Aplicação retroativa do art. 9o da Lei federal n. 10.684/03, c/c. art. 5o, XL,
da CF, e art. 61 do CPP. O pagamento do tributo, a qualquer tempo, ainda que
após o recebimento da denúncia, extingue a punibilidade do crime tributário.
 
Importante questão a ser dirimida abrange o alcance do dispositivo legal em
relação à espécie de tributo devido. Como a referida lei federal não fez
diferenciação de tributos para sua aplicação, entendemos ser aplicável a extinção
da punibilidade, com o pagamento integral do débito, para todos eles, quer sejam
municipais, estaduais ou federais. A norma que trata da extinção da punibilidade é
de natureza penal e não há que se questionar a competência federal para a sua
edição, abrangendo processos na justiça federal ou estadual.
Ainda que o Município ou o Estado não disponham sobre o parcelamento dos
respectivos débitos tributários (REFIS), quando ocorrer o pagamento integral do
débito ocorrerá a extinção da punibilidade, em qualquer fase do processo penal.
Concluímos, então, que o pagamento integral do tributo, passou a ser causa de
extinção da punibilidade, aplicável em qualquer fase do processo penal pelos
crimes de sonegação fiscal.

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