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SISTEMA ENDÓCRINO

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SISTE
MA 
ENDÓ
CRINO Ariana Schmitz 
Nutricionista – UFSC Doutora em 
Bioquímica – UFSC Mestre em 
Neurociências – UFSC Pós-graduada 
em Nutrição Clínica Funcional – 
VP/UNICSUL ​Pós-graduanda em 
Nutrição Esportiva Funcional – 
VP/UNICSUL ​Docente do curso de 
Pós-graduação em Nutrição Clínica 
Funcional – CVPE Colaboradora do 
Livro: Nutrição Clínica Funcional - 
Neurologia 
1 
O que são 
Hormônios? 
A​riana ​S​chmitz 
Definição 
fisiológicas, endócrinas, 
transportados ​corrente 
específicos, ​químicos ​provocam 
São ​pelas ou e bioquímicas. 
mensageiros ​órgãos-alvo 
sanguínea* ​glândulas ​produzidos 
morfológicas liberados respostas 
onde a células eles na ​e ​2 
Funções dos 
Hormônios​Crescimento e 
desenvolvimento 
Equilíbrio 
hidroeletrolítico 
HORMÔNIOS 
Metabolismo 
Metabolismo 
Reprodução e 
comportamento 
http://www.austincc.edu/apreview/Phys
Text/Endocrine.html 
A​riana ​S​chmitz 
3 
3 
Sist. nervoso X Sist. 
endócrino 
Nervous System Endocrine System 
Neurons release neurotransmitters Endocrine cells release 
hormones 
A neurotransmitter acts on specific cell right next to it. 
A​riana ​S​chmitz ​Hormones travel to another nearby cell or act 
on cell in another part of the body. 
Neurotransmitters have their effects within milliseconds. 
Hormones take minutes or days to have their effects. 
The effects of neurotransmitters are short-lived. 
The effects of hormones can last hours, days, or years. 
Performs short term crisis management ​Regulates ​function 
long term ongoing metabolic 
http://www.austincc.edu/apreview/PhysText/Endocrine.html 
4 
Principais 
Hormônios​A​riana ​S​chmitz 
5 
Ativação da 
Célula-alvo​A ativação das 
células-alvo depende de 3 fatores: 
• Níveis sanguíneos do hormônio 
• Número de receptores na célula-alvo 
• Afinidade dos receptores pelo hormônio 
A​riana ​S​chmitz 
6 
Ação dos Hormônios 
nas Células 
• Altera a permeabilidade da 
membrana plasmática 
• Estímulo para síntese proteica 
• Ativação ou inativação de sistemas 
enzimáticos 
• Indução de atividade secretória 
• Estímulo de mitose 
A​riana ​S​chmitz 
7 
Lehninguer, 6a ed. 
• Sintetizados a 
partir do colesterol. 
• Glândulas 
suprarrenais e nas 
gônadas. 
8 
A​riana ​S​chmitz 
A​riana ​S​chmitz 
• Deslocam-se até suas células-alvo pela 
corrente ​sanguínea, ligados a proteínas 
carreadoras. 
Classificação dos 
Hormônios 
Esteróides – Derivados do Colesterol. 
Ex: Testosterona 
• Prostaglandinas, tromboxanos e leucotrienos - derivados 
do ácido araquidônico ​(ácido graxo poli-insaturado de 20 
C). 
• Não são sintetizados previamente e armazenados. 
• Prostaglandinas - contração da musculatura lisa. 
• Tromboxanos - regulam a função das plaquetas 
(coagulação sanguínea). 
• Leucotrienos LTC4 e LTD4 - estimulam a contração da 
musculatura lisa no intestino, nas vias aéreas pulmonares 
e na traqueia. 
Lehninguer, 6a ed. 
A​riana ​S​chmitz 
10 
10 
Classificação dos 
Hormônios 
Eicosanóides – Derivados do Ácido 
Araquidônico. Ex: PGE1 
Classifica
ção dos 
Hormônio
s 
Peptídicos (ou 
proteicos). Ex: 
Insulina, ocitocina 
• Sintetizados a 
partir de 
aminoácidos. 
• Produzidos em 
diversos tecidos. 
11 
A​riana ​S​chmitz 
Lehninguer, 6a ed. 
12 
A​riana ​S​chmitz 
A​riana ​S​chmitz 
Derivados de Aminoácidos. Ex: 
Epinefrina, tri-iodotironina etc. 
• Sintetizados a partir da tirosina. 
• Produzidos no cérebro, nas suprarrenais 
e na tireóide. 
Classificação dos 
Hormônios 
L-tirosina 
* Hormônios esteróides e hormônios da tireóide encontram-se 
ligados em proteinas plasmáticas. 
Os hormônios estão presentes no sangue 
de duas formas: livres ou ligados em 
proteínas. 
Transporte de 
Hormônios 
A​riana ​S​chmitz 
14 
Localização dos 
Receptores 
Hormônios proteicos, ​peptídicos e as ​catecolaminas 
Esteroides e 
Horm. Tireoidianos e Vitamina D 
Hormônios esteróides 
Atividade especifica 
Receptor de membrana 
Receptor citoplasmático 
Receptor núclear 
A​riana ​S​chmitz 
15 
Mecanismo de Ação dos 
Hormônios 
1. Via de ativação de segundo mensageiro 
(​AMPc​) ​*Cafeína 
A​riana ​S​chmitz ​
X 
16 
Mecanismo de Ação dos 
Hormônios 
2. Via de ativação de segundo mensageiro (​IP3, 
DAG – Ca​2+​/Calmodulina​) 
PIP2 – bifosfato de fosfatidilinositol IP3 – trifosfato de inositol DAG - 
diacilglicerol​A​riana ​S​chmitz 
17 
3. Via de Autofosforilação (tirosina cinase) 
Mecanismo de Ação dos 
Hormônios 
Após sua auto fosforilação, o receptor pode ser 
reconhecido por outras proteínas intracelulares, que se 
ligam a ele, ​sofrendo alteração ​estrutural e ativação. 
A​riana ​S​chmitz 
18 
A​riana ​S​chmitz 
3. Via JAK-STAT (JAK-tirosina cinase) 
Mecanismo de Ação dos 
Hormônios 
20 
As fosforilações 
dependem de... 
ATP ​Dependência de 
Magnésio. 
A​riana ​S​chmitz 
22 
Hormônios e 
Transcrição de Genes 
Forma Indireta ou direta – ligando-se em outros 
fatores de transcrição 
Nuclear receptors outside the nucleus: extranuclear 
signalling by steroid receptors​. ​Ellis R. Levin ​& 
Stephen R. Hammes​. ​Nature Reviews Molecular Cell 
Biology, ​17​, 783–797 (2016). doi:10.1038/nrm.2016.122. 
A​riana ​S​chmitz 
(hormônios esteróides e 
tireoideanos) 
24 
Estrutura geral do 
receptor de 
hormônios 
esteróides. 
Zinc Fingers 
Endocrinology: An Integrated Approach. 
Nussey S, Whitehead S. Oxford: ​BIOS Scientific 
Publishers​; 2001. 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK20/box/
A31/ ​A​riana ​S​chmitz 
25 
Hormônio
s 
esteroidai
s e Zinco 
Mecanismo
s de 
Regulação 
Hormonal 
A​riana ​S​chmitz 
26 
Glândula 
Pineal - 
Melatonin
a 
A​riana ​S​chmitz 
27 
Melatonin
a 
Melatonina ou N-acetil-5-metoxi 
triptamina, é um hormônio 
produzido e secretado pela 
glândula pineal. Sua função é 
regular o sono e o ciclo 
circadiano. ​Alguma plantas tbem 
produzem ​melatonina, sendo que 
nestas, sua função principal é 
combater o estresse oxidativo. 
A​riana ​S​chmitz 
28 
Nature Reviews Nephrology ​5​, 407–416 (2009) 
A​riana ​S​chmitz 
Síntese 
de 
Melatonin
a 
29 
Secreção 
de 
Melatonin
a 
Secretado 
predominantemente 
durante a noite 
12h 
A​riana ​S​chmitz 
30 
Ther Adv Endocrinol Metab. ​2013 
Feb;4(1):13-24 ​A​riana ​S​chmitz 
Locais de 
Ação da 
Melatonin
a 
31 
Sono e 
Melatonin
a 
90−100 minute ​NREM 
REM 
A​riana ​S​chmitz 
cycles for three subjects; the blue 
lines indicate periods of REM 
sleep) 
N​ature 
ReviewsNeuroscience​10​,803–813(2009). 
doi:10.1038/nrn2716 
- All of the deep phases of 
sleep (III ​and IV) occur in 
the first half of the night - 
lighter stages of sleep 
(stages I and II) 
predominate in the second 
half of the nigh 
32 
Forest plot of relative risks (RR) 
and 95% confidence intervals (CI) 
for short sleep duration versus 
reference category among 
prospective studies 
Forest plot of relative risks (RR) 
and 95% confidence intervals (CI) 
for long sleep duration versus 
reference category among 
prospective studies ​A​riana 
S​chmitz 
33 
33 
Melatonina e 
Mortalidade 
Our findings indicate that ​both short sleepers (less 
than 7h) and long sleepers (more than 9h) are at 
increased risk of all cause mortality​. 
Melatonin
a e 
Estágios 
do Sono 
Am J Physiol. 1997 Apr;272(4 Pt 
2):R1189-96. 
investigated the effect of 
acute administration of ​5 
mg melatonin in healthy 
young men ​when given 5 
h before bedtime on sleep 
structure and 
electroencephalogram 
(EEG) power density. 
Each trial comprised a 
baseline, a treatment, and 
a posttreatment sleep 
episode. 
REM sleep was 
increased after 
melatonin​. This increase 
in REM sleep was most 
pronounced in the first 
REM sleep episode. Thus 
a single early evening 
doseof melatonin 
increases REM sleep 
propensity and advances 
sleep ​termination while, at 
the same time, the EEG in 
NREM sleep remains 
unaffected. 
A​riana ​S​chmitz 
34 
Melatonina e Tempo 
de Sono 
The data are shown in the following order (total 16 days): I indicates the 
first 2 days with 8 h of sleep (N = 48); II the next 5 days with 5 h of sleep (N 
= 120); III the next 5 days with 5 h of sleep (N = 120); IV the last 4 days 
with 8 h of sleep (N = 96). 
8h de sono​Os níveis urinários 
de melatonina ​diminuiram + de ​50% quando os 
5h de sono ​5h de sono 8h de sono 
indivíduos dormiram 5 horas ​em comparação a 
quando dormiram 8h. 
Níveis de melatonina na urina ​A​riana ​S​chmitz 
35 
Melatonina no 
Envelhecimento 
Conclusion: 
Total melatonin production in 24 hours seems not to 
change in healthy ageing, but ​the maximal nocturnal 
peak concentration of melatonin might decline​. ​It is 
important to take this ​into account when prescribing 
melatonin supplementation to older people. 
A​riana ​S​chmitz 
36 
Arroz (negro e vermelho), 
aveia, trigo, morango, uva, 
tomate, vinho, cerveja, 
azeite de oliva, nozes, leite 
de vaca não processado... 
A​riana ​S​chmitz ​Food & Nutrition Research 2012, 56: 17252 - http://dx.doi.org/10.3402/fnr.v56i0.17252 
Fontes Dietéticas de 
Melatonina 
37 
The synthetic pathway and metabolism of melatonin and possible sites for some nutrients to 
influence on the synthesis. Enzymes are in underlined capital letters in italics. TRP, tryptophan; 
TPH, tryptophan hydroxylase; TDO, tryptophan dioxygenase; AADC, aromatic aminoacid 
decarboxylase; AANAT, arylalkylamone-N-acetyltransferase; HIOMT, 
hydroxyindole-O-methyltransferase; 6-SMT, 6-sulphatoxymelatonin; SAMe, S-adenosylmethionine. 
38 
Cofatores para a Síntese 
de Melatonina 
F​ood NutrRes​. 2012; 56: 10.3402/fnr.v56i0.17252. 
A​riana ​S​chmitz 
Hipotálam
o 
A​riana ​S​chmitz 
39 
Food intake 
Food intake 
Front. Neuroenergetics, 13 June 2013 | ​https://doi.org/10.3389/fnene.2013.00006 
A​riana ​S​chmitz ​Nature Reviews Genetics ​3​, 589-600 (August 2002) | doi:10.1038/nrg862 
Hipotálamo - Leptina 
e Grelina 
40 
Leptina 
H​yeong-KyuPark, Rexford S. Ahima.​Physiology of leptin: energy homeostasis, neuroendocrine function 
a​nd metabolism. ​Metabolism​. ​Volume 64, Issue 1​,January 2015. 
A​riana ​S​chmitz 
41 
Controle da Secreção 
de Leptina 
Sci. Bull. (2016) 61(19):1480–1488. DOI 
10.1007/s11434-015-0951-4 ​A​riana 
S​chmitz 
42 
A​riana ​S​chmitz 
- Peptídeo de 28 
aminoácidos secretado 
pelas células do 
estômago. - Induz 
consumo de alimentos 
(estimula ​apetite) – 
principalmente de 
alimentos palatáveis. 
Grelina – 
Efeitos 
Fisiológic
os 
MOLECULAR METABOLISM 4 (2015) 437e460 
43 
Front. Endocrinol., 27 October 2014 | 
https://doi.org/10.3389/fendo.2014.00163 
A​riana ​S​chmitz 
Grelina – 
Emotiona
l Eating 
44 
http://philschatz.com/anatomy-book/contents/m46699.html ​
A​riana ​S​chmitz 
SNC – Eixo 
Hipotálamo-Hipófise 
45 
Hormônios Eixo 
Hipotálamo-Hipófise 
P​ituitary Hormones and Their Target Organs.​FSH, ​Follicle-stimulating hormone;​LH,​luteinizing hormone.(Modified from 
P​atton KT, ThibodeauGA:​Anatomy & physiology, ​ed8, St Louis, 2013, Mosby.) 
A​riana ​S​chmitz 
46 
Controle por 
Feedback​A​riana ​S​chmitz 
HIPOTÁLAMO 
HORMÔNIO 
GLÂNDULA 
HIPÓFISE 
F​EEDBACK 
N​EGATIVO F​E​EDBACK 
P​OSITIVO 
47 
Eixo 
Hipotálamo-Hipófise 
P​ituitary Hormones and Their Target Organs.​FSH, ​Follicle-stimulating hormone;​LH,​luteinizing hormone.(Modified from 
P​atton KT, ThibodeauGA:​Anatomy & physiology, ​ed8, St Louis, 2013, Mosby.) 
A​riana ​S​chmitz 
48 
1- 
Hormôni
o do 
Crescim
ento 
(GH) ​ou 
Somatotr
ofina​A​riana 
S​chmitz 
49 
Hormônio do Crescimento ou 
Somatotrofina (GH) 
❖ ​Hormônio do Crescimento (GH) ou 
somatotrofina – ​produzido e 
secretado pela hipófise anterior. 
❖ Funções: Estimular o crescimento, a sintese 
proteica e a divisão 
celular (mitose). 
❖ Sua função primária é Anabólica – ativa IGF-1. 
❖ Os níveis de GH são controlados pela liberação 
de GHRH (hormônio 
liberador de GH) e GHIH (ou somatostatina) do 
hipotálamo. 
❖ Transportado no plasma ligado a GHBP1 (do 
inglês, G​rowth 
hormone-binding protein​); 
❖ Age por meio da via JAK/STAT1 e MAPK → 
regulação da 
transcrição de genes. 
http://philschatz.com/anatomy-book/contents/
m46699.html 
A​riana ​S​chmitz 
50 
50 
A​riana ​GH: meia-vida de 20 min 
S​chmitz ​50% ligado GHBP - alta afinidade 5-20% ligado 
em ptn de baixa afinidade (α2-macroglobulina) 
Brooks, A. J. & Waters, M. J. Nat. Rev. Endocrinol. 6, 515–525 (2010); published online 27 July 2010; doi:10.1038/nrendo.2010.123 
51 ​
J Clin Endocrinol Metab. ​1989 Mar;68(3):535-41. ​Jan Frystyk Caroline Marie Andreasen Sanne Fisker. ​Determination of Free Growth Hormone. ​The 
Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism​, Volume 93, Issue 8, 1 August 2008, Pages 3008–3014, ​https://doi.org/10.1210/jc.2008-0375 
Sinalização do GH 
❖ Síntese: fígado (principal); 
❖ Transporte plasmático: ligado a 
IGFBP3; 
❖ Indução da ativação de IGF-1 – é maior na fase 
da adolescência e diminui na ​fase adulta; 
❖ Níveis variam com o sexo e com fatores 
genéticos podendo estar elevados na puberdade, 
gravidez e acromegalia; 
❖ Pacientes desnutridos, com doença hepática, 
hipotireoidismo e DM não ​controlada podem ter 
níveis de IGF-1 ​diminuídos; 
Insulin signalling 
Pollak M.. Insulin insulin-like growth factor signaling in neoplasia. Nature Rev Cancer 8: 915-928 
activation 
52 
52 
IGF-1 ou 
Somatomedina C 
A​riana ​S​chmitz 
Sinalização do IGF (​Insulin-like 
growth factor​) 
IGFBP 1-6 - bind both IGF-1 and IGF-2 with high affinity, 
regulate the bioavailability of IGFs, transport and modulate 
the interaction between IGFs and cell-surface ​receptors. 
No sangue, 90% do ​4 01–​IGF-1 está associado ​87) 7​a 
IGFBP-3. 
102(2 77h craeseRn oitatu​A​riana 
S​chmitz 
53 ​M 
IGF-1 ​(​Insulin-like 
Growth Factor-1​) 
A​riana ​S​chmitz 
54 
Baxter RC. ​IGF binding proteins in cancer: mechanistic and clinical insights. ​Nat Rev Cancer. 
2014 May;14(5):329-41. doi: 10.1038/nrc3720. 
A​riana ​S​chmitz 
HL, hepatic lipase 
LPL, lipoprotein lipase 
HSL, hormone-sensitive 
lipase 
LeRoith D and Yakar S (2007) Mechanisms of Disease: metabolic 
effects of growth hormone and insulin-like growth factor 1 ​Nat Clin 
Pract Endocrinol Metab ​3: ​302–310 doi:10.1038/ncpendmet0427 
Efeitos 
Diretos 
do GH 
55 
LeRoith D and Yakar S (2007) Mechanisms of Disease: metabolic effects of growth hormone and insulin-like growth factor 1 ​Nat Clin Pract Endocrinol 
Metab ​3: ​302–310 doi:10.1038/ncpendmet0427 
Efeitos Indiretos do 
GH 
A​riana ​S​chmitz 
56 
Efeitos do GH sobre o 
Crescimento 
A​riana ​S​chmitz 
57 
Efeitos do 
GH sobre 
o 
Crescimen
to 
W​alters TD ​1 ​,​Griffiths AM​. ​Mechanisms of growth impairment in 
pediatric Crohn's disease. ​Nat Rev Gastroenterol 
H​epatol.​2009 Sep;6(9):513-23. doi: 10.1038/nrgastro.2009.124. 
A​riana ​S​chmitz 
Deposição de proteínas pelas células que fazem o crescimento 
ósseo (osteogênicas e condrocíticas). Reprodução destas 
células. 
Crescimento das cartilagens epifisárias no sentido do 
comprimento, que, posteriormente, vão se ​transformar em osso; 
Estímulo dos Osteoblastos → aumento de espessura de 
ossos membranosos 58 
Efeitos do GH sobre o 
Crescimento 
FGF21 é secretado em resposta a restrição calórica 
A​riana ​S​chmitz 
59 
GH – Secreção em 
pulsos (fases) 
O GH possui uma secreção basal mínima 
acompanhada de pulsos de secreção esporádicos. 
A noite estes pulsos são mais prolongados e 
intermitentes! 
❖ Secreçãocontrolada 
por feedback negativo 
(IGF-1). ​❖ 60 a 70% é 
liberado durante a fase de 
ondas lentas do sono 
(não-REM). ​❖ Maior 
produção 25 anos de 
idade. 
60 
A​riana ​S​chmitz 
Controle da Secreção 
de GH 
A​riana ​S​chmitz 
Induz a secreção: 
• GHRH 
• Hipoglicemia 
Inibe a secreção: 
• Baixa [ ] plasmática de 
• GHIH AGL 
• Hiperglicemia 
• Jejum 
• Aumento [ ] plasmática 
• Dieta hipoproteica 
de AGL 
• Grelina 
• Obesidade 
• Fase inicial do sono 
• Envelhecimento profundo 
• Uso de GH exógeno 
• Catecolaminas e 
• Disfunções da tireoide ​Serotonina 
• Exercício físico 
• Estresse e trauma 
GHRH- hormônio liberador de hormônio do crescimento; GHIH = hormônio 
de inibição do hormônio do crescimento ou somatostatina. 
61 
Grelina estimula 
Secreção de GH 
Noritoshi Nagaya et al. Hemodynamic and hormonal effects of human ghrelin in healthy 
volunteers. American Journal of Physiology - Regulatory, Integrative and Comparative 
Physiology Published 1 May 2001 ​Vol. ​280 ​no. ​5 
A​riana ​S​chmitz 
Obesos têm menos 
GH e isso pode 
estar associado, 
pelo menos em 
parte, com a 
diminuição da 
grelina 
Archana Vijayakumar et al​. The intricate role of growth 
hormone in metabolism. ​Front. Endocrinol., 27 September 
2011 | ​https://doi.org/10.3389/fendo.2011.00032 
A​riana ​S​chmitz 
Yildiz BO ​et al. Alterations in the dynamics of circulating 
ghrelin, adiponectin, and leptin in human obesity.​Proc Natl 
Acad Sci U S A. ​2004 Jul 13;101(28):10434-9 
Obesidad
e e 
Resistênc
ia ao GH 
63 
Inflamação e Inibição 
do GH/IGF-1 
1 
2 
3 
A​riana ​S​chmitz 
64 
Nutrição e GH 
A​riana ​S​chmitz 
2015 
65 
Soliman, A.T. Linear growth in relation to the circulating concentrations of IGF, PTH, 
and 25-hydroxy vitamin D in children with nutritional rickets before and after treatment: 
endocrine adaptation to vitamin D deficiency. Metabolism Clinical and Experimental 57 
(2008) 95–102 
Vitamina D e IGF-1 
A​riana ​S​chmitz 
Crianças com deficiência em vitamina D ​↓ 
Correlação entre concentração ​de Vitamina D e 
IGF-1. ​↓ ​Após 6 meses de tratamento, ​IGF-1 
aumentou 
Vitamina D e 
Diminuição de GH 
A​riana ​S​chmitz 
Pacientes com deficiência de GH, com média de 
54,7 anos (± 15,4) 
→ 51,2% tinham ​dislipidemias → ​diminuição de 
HDL, aumento de LDL e TG 
→ 51% tinham deficiência de vitamina D 
67 
Vitamina D ​e IGF-1 
A​riana ​S​chmitz 
Suplementação de vitamina D por 12 semanas: - 
Aumentou os níveis de 25(OH)D (5000 e 7000 
UI/semana) ​- Aumentou os 
níveis de IGF-1 (7000 UI/semana) 
68 
Growth hormone responses to varying 
doses of oral arginine. Growth Hormone 
& IGF Research 15 (2005) 136–139 
69 
Conclusão: ​9g de arginina causou aumento 
relevante de GH. O aumento da [ ] de GH começou 
~30min após ingestão e o pico ocorreu ~60min após 
ingestão. Com dose de 13g ocorreram alterações 
gastrointestinais, sem aumento da resposta do GH 
Arginina e GH 
A​riana ​S​chmitz 
Primeira Atletas de força (bem treinados): - 
Placebo (n=8) ​- Tratamento (n=9) → 3g de 
arginina + 2,2g de ornitina - 2 x/dia por 3 
semanas 
dose: Pelo menos 2h após o café da manhã e 
60 min antes do treino. ​Segunda dose: pelo 
menos 2h após ​a última refeição, mas 30 min 
antes de dormir 
J Strength Cond Res 24(4): 1082–1090, 2010 
Arginina + Ornitina 
Aumentam GH e IGF-1 
A​riana ​S​chmitz 
70 
Arginina + Ornitina 
Aumentam GH e IGF-1 
3 semanas ​3 semanas 
A suplementação de arginina e ornitina induziu 
aumento significativo dos ​níveis de GH e IGF-1 
após 3 semanas de suplementação.​A​riana 
S​chmitz 
71 
• CON – ratos controle 
• MC – ratos malnutrido (50% da ração) por 4 semanas 
• MC-CON– após desnutrição, recebeu dieta normal 
• MC-L – após desnutrição, ​recebeu baixa dose de ​leucina 
(0, 675 g/kg por 2 semanas) 
• MC-H - após desnutrição, recebeu alta dose de ​leucina 
(1,35 g/kg, por 2 ​semanas) 
Leucina Melhora a 
Resistencia ao GH 
Sangue 
A​riana ​S​chmitz 
72 
Leucina Melhora a 
Resistencia ao GH 
A​riana ​S​chmitz 
Fígado 
73 
Leucina Melhora a 
Resistencia ao GH 
A​riana ​S​chmitz 
Músculo gastrocnêmio (panturrilha) 
CONCLUSÃO: Leucina melhorou a resistência ao 
GH ​induzido pela ​desnutrição energético-proteica 
74 
A​riana ​S​chmitz 
B12, 
Taurina 
GH ​e 
Camundongos com 
deficiência de B12 
(deleção do gene do 
fator intrinseco -​Gif ​): 
retardo no crescimento, 
osteoporose, 
diminuição na produção 
de taurina, resistência 
ao GH, diminuindo 
IGF-1 
Taurina aumentou a 
síntese de IGF-1 
hepática (dependente 
de GH) → 
consequentemente 
aumentou a função do 
osteoblasto 
Gastric intrinsic factor (Gif) 
B12 –cisteína (ciclo de 
1C) 
75

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