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Sinapse Neural

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sinapse neuronal
FISIOLOGIA | Lívia Sia Antonioli
- Sinapse é a comunicação entre duas ou mais células neuronais.
- As estruturas neuronais captam a informação, transformam a informação em um potencial de ação e estabelece a comunicação entre as células neuronais.
conceitos básicos
 
- O SNC e o SNP trabalham juntos, e todos os tecidos deles são tecidos neuronais.
- Estruturas neuronais captam a informação, transformam a informação em um potencial de ação e estabelece a comunicação entre as células neuronais.
- Potencial de ação é a linguagem que os neurônios usam para se comunicar.
neurônios
- São células diferenciadas, responsáveis pela transmissão dos impulsos nervosos. - Unidade básica do SNC.
- Sinais chegam no neurônio através dos dendritos e saem através do axônio.
- Os neurônios se comunicam através do potencial de ação.
sinapse
sinapse elétrica
- Não tem nenhum tipo de reação química
- Ocorre entre duas células neuronais.
- A região de aproximação entre as células é chamada de “Gap”.
- A passagem de corrente elétrica do citoplasma de uma célula para outra é feita pelos canais iônicos especiais chamados “conexons”.
- Quando acontece um potencial de ação na primeira célula, isso vai permitir a abertura dos canais iônicos e os íons vão passar para a segunda célula neuronal propagando o potencial de ação.
- O potencial de ação ocorre quase que ao mesmo tempo, na primeira célula neuronal e na segunda (tem um retardo muito pequeno).
sinapse quimica
- Envolve liberação de neurotransmissor.
- É unidirecional, ou seja, só passa da célula pré-sináptica para a célula pós-sináptica.
- Potencial de ação muda a voltagem da membrana. Canais de cálcio na membrana do terminal pré-sináptico se abrem e íons de Ca2+ entram na célula pré-sináptica. Os íons de Ca2+ provocam a fusão de vesículas que contêm neurotransmissores com a membrana pré-sináptica, liberando esses neurotransmissores na fenda sináptica. Depois que as vesículas liberam seu conteúdo, elas retornam ao meio intracelular do neurônio pré-sináptico e são “recarregadas” com neurotransmissores para ser usadas novamente no futuro. Os neurotransmissores liberados na região do meio extracelular entre os dois terminais sinápticos – chamada de fenda sináptica – se difundem pela fenda sináptica e se ligam temporariamente a receptores na membrana do dendrito do neurônio pós-sináptico. As ligações entre os neurotransmissores e os receptores provocam aberturas de canais na membrana pós-sináptica por onde íons podem passar provocando alterações no potencial de membrana do neurônio pós-sináptico. A ligação dos neurotransmissores com os receptores de membrana é um processo muito rápido após o qual os neurotransmissores são liberados. A liberação é feita por células gliais especializadas, denominadas “transportadoras”. As transportadoras removem os neurotransmissores da membrana pós-sináptica e os transportam ao neurônio pré-sináptico para que eles sejam re-armazenados nas suas vesículas.
Obs.: A liberação de NT depende de uma família de enzimas denominada “SNARE”, o cálcio sinaliza para essas enzimas (ativando-as) e elas fazem desde o acoplamento ate a abertura da membrana na vesícula e assim ocorre a exocitose do neurotransmissor. Ou seja, sem Cálcio não tem exocitose. 
após a liberação de NT
- Tem muito mais neurotransmissores endo liberados do que precisa e eles precisam sair da fenda sináptica, se não os estímulos não param. E com isso os neurotransmissores podem ser reaproveitados pela célula pré-sináptica, degradados por enzimas ou difundidos para fora da fenda sináptica por difusão.
- Exemplos como a cocaína e a Imipramina, inibem a reabsorção neuronal, por conta disso os estímulos continuam, podendo gerar paradas cardíacas entre outras disfunções do organismo.
Tipos de receptores
- Cada tipo de membrana pós-sináptica vai ter um tipo de receptor.
IONOTRÓPICOS (rápidos):
- Controlam canais iônicos (entrada e saída de íons).
- Provoca uma despolarização – excitação - na membrana (pela entrada de carga positiva), ou provoca uma hiperpolarização – inibição - (pela entrada de carga negativa).
METABOTROPICOS (lentos):
- Sua ligação com neurotransmissores não provoca a abertura de canais iônicos de forma direta, mas de forma indireta porque os receptores metabotrópicos não formam canais iônicos.
- Promove uma alteração metabólica na célula e isso gera a resposta celular.
- Libera proteínas chamadas de “proteínas G” no meio intracelular. As proteínas G se ligam a moléculas sinalizadoras (chamadas de segundos mensageiros) que desencadeiam uma sequência de eventos bioquímicos no interior do neurônio pós-sináptico.
potencial pós-sináptico
- Potencial pós-sináptico excitatório (PPSE):
· Morfologia assimétrica (diferente).
· Neurotransmissor se liga ao receptor. Abre canais de íons e o Na+ começa a entrar, despolarizando a membrana (torna menos negativa).
 
- Potencial pós-sináptico inibitório (PPSI):
· Morfologia mais simétrica.
· Neurotransmissor liga ao receptor. Abrindo de canais iônicos, que geram a entrada de íons Cl-, ou a saída de íons de íons K+ (neurotransmissor GABA). Ambos causando a hiperpolarização da membrana (fica mais negativa).
· Para de propagar o potencial de ação (inibe).
 INTEGRAÇÃO DA INFORMAÇÃO NEURAL
- Muitas vezes o neurônio tem que decidir se produzira ou não potencial de ação em sua zona de disparo. A integração sináptica é justamente a computação de toda essa massa de informação (mais de 10mil sinapses de axônios aferente) e definir como será a informação de saída do neurônio.
- Somação temporal (B): é a soma dos potenciais na mesma sinapse (a frequência de PAs é mais alta e os PPSEs e o PPSIs somam-se e atingem o limiar). 
- Soma espacial (C): várias fibras gerando estimulo ou inibição em uma outra fibra única (somam-se os PPSEs e PPSIs de sinapses próximas, produzindo um resultante de uma amplitude superior ao limiar da zona de disparo).

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