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ESTUDO DIRIGIDO DE FISIOLOGIA DO CARDIOVASCULAR

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ESTUDO DIRIGIDO DE FISIOLOGIA DO CARDIOVASCULAR
ALUNAS 
MATRICULA: 
TURMA: NB
RESOLUÇÃO
1. O que venha ser ciclo cardíaco? Qual a diferença de sístole e diástole?
 O ciclo cardíaco trata-se do processo dos batimentos cardíacos, sendo tanto a sístole quanto a diástole importantes nesse funcionamento. Na sístole, bombea-se o sangue no momento onde há contração do coração, no processo de esvaziamento nos ventrículos. Enquanto na Diástole, compreende-se ao relaxamento do músculo cardíaco, tendo uma pressão interna menor e irrigando os ventrículos antes de durante seu preenchimento.
Sístole:Contração de uma câmara cardíaca no processo de esvaziamento.
Diástole:Relaxamento de uma câmara cardíaca antes e durante seu preenchimento.
2. Explique em detalhes o diagrama de wiggers, que está abaixo.
O Diagrama de Wiggers mostra os valores de pressão em cada etapa do ciclo cardíaco, volumes de sangue no coração médio e outras formas de medir o batimento cardíaco (no esquema estão representados apenas os valores do lado esquerdo do coração, onde passa o sangue arterial).
Representação gráfica de diferentes eventos que ocorrem durante o ciclo cardíaco, tendo como referência as câmaras cardíacas esquerdas.
Temos 6 traçados que compõe o diagrama, os 3 superiores ilustram a pressão aorta, ventrículo esquerdo e no átrio esquerdo. Os 4 traçados mostram as variações do volume ventricular, o 5 é um eletrocardiograma que podemos ver a reação dele com os eventos do ciclo. E o 6 é um fonocardiograma que registra a relação das bulas cardíacas com os eventos do ciclo.
No eixo horizontal temos os intervalos de tempo entre sístole e diástole, e suas subdivisões. No eixo vertical representa escalas referentes a cada traçado. Na fase de contração atrial a valva mitral já está aberta, tendo então o aumento da pressão atrial seguida por um leve descenso até o momento em que o ventrículo começa a se contrair, e consequentemente se tem o fechamento da valva mitral e início da sístole. Essa onda que foi formada pela contração atrial é chamada de onda A. Vai ocorrer o fechamento da valva mitral e início da contração isovolumétrica. 
Com a contração ventricular, ocorre um aumento dos folhetos da valva mitral fechada em direção ao átrio, assim terá um pequeno aumento da pressão atrial representado por essa onda que é conhecida por onda C. Durante as fases de ejeção ventricular o átrio vai se encher de sangue e consequentemente será observado um aumento gradual da pressão atrial até o final do relaxamento isovolumétrico quando a valva mitral se abre dando início a diástole. Essa última onda formada é conhecida como onda V. Nas fases seguintes de enchimento ventricular a pressão atrial encontra-se baixa, pois o sangue vai esvaziar em direção aos ventrículos até o momento da próxima contração atrial. 
O próximo traçado é da pressão do ventrículo esquerdo, na fase de contração atrial a pressão ventricular é semelhante a atrial, visto que a valva mitral está aberta. Dessa forma, átrio e ventrículo funciona de forma única, com o fechamento da valva mitral e início da contração isovolumétrica irá ser observado uma rápida ascensão da pressão ventricular até próximo de 80mm de mercúrio quando ocorre a abertura da valva aórtica. Nas fases de ejeção rápida e ejeção lenta vamos observar um tipo de pressão de até 120mm de mercúrio, seguido de descenso até próximo de 100mm de mercúrio, que será o momento em que a valva aórtica se fecha e dá início ao relaxamento isovolumétrico. Nesse período teremos que dar importância a pressão até o ponto da abertura da valva mitral e início das fases de enchimento ventricular, nessas fases veremos que a pressão ventricular fica próximo da pressão atrial, e a valva mitral encontra-se aberta. O último traçado de pressão, é o da pressão aórtica. Será iniciado no momento em que a valva aórtica se abre, desse ponto em diante, na fase de ejeção poderá se observar que a pressão na aorta é semelhante a pressão ventricular, visto que a valva está aberta. Isso se mantem até o fechamento da valva. Nesse ponto teremos a incisura dicrótica onde observamos um leve aumento da pressão aórtica com posterior descenso. 
A incisura dicrótica acontece pois após o termino da contração ventricular ocorre breve período de refluxo de sangue na direção do ventrículo até o momento que a valva aórtica se fecha. Assim, a nova elevação da pressão acontece devido essa súbita interrupção desse fluxo.
A retração elástica nas artérias ajuda a manter a pressão aórtica mesmo na diástole, por isso observamos um leve descenso da pressão até o momento em que a valva aórtica se abre novamente. 
O volume ventricular, o traçado será iniciado no final da sístole, neste ponto o ventrículo terminou as fases de ejeção ficando com o volume residual também conhecido como volume sistólico final. Ao iniciar a fase de relaxamento isovolumétrico o volume permanece constante e quando a valva mitral se abre teremos aumento progressivo do volume ventricular nas fases de enchimento, sendo que ela é maior na fase de enchimento rápido e um pouco menos expressiva na fase de enchimento lento. Em seguida com a contração atrial teremos um pequeno adicional de aumento no volume antes do inicio da contração, na contração isovolumétrica ele permanece constante e quando a valva aórtica se abre vamos observar um rápido esvaziamento do volume ventricular, mais expressivo na fase de ejeção rápida e menos na fase de ejeção lenta. 
O quinto traçado é o eletrocardiograma, a onda P representa a despolarização atrial ocorre pouco antes da curva de pressão de atrial e que o complexo Q, R e S, que representa a despolarização ventricular acontece pouco antes da contração isovolumétrica. A onda T que representa a repolarização ventricular ocorre próximo do termino da contração ventricular. 
O sexto traçado indica o fonocardiograma, que é a representação gráfica das bulhas cardíacas nos eventos do ciclo. Sabemos que o som da primeira e segunda bulhas cardíacas estão relacionadas com o fechamento das valvas cardíacas, dessa forma a primeira bulha ocorre pós o fechamento das valvas mitral e tricúspide, na região da contração isovolumétrica e a segunda bulha acontece após o fechamento das valvas aórtica e pulmonar, na região do relaxamento isovolumétrico.
3. O que é débito cardíaco? Ele depende de quais fatores?
Trata-se do volume de sangue ejetado pelo ventrículo esquerdo para a artéria aorta a cada minuto, ou seja quantidade de sangue que sai do coração por unidade de tempo. Dependendo de fatores de exigência sanguínea em partes diversas do corpo, tais como Rins (20%), Cérebro (15%), Artérias Coronarianas (3%), Musculatura (20%), entre outros.
Ele depende da frequência cardíaca, que é a quantidade de batimentos que o coração dá a cada minuto e do volume sistólico, que é a quantidade de sangue bombeada para fora do ventrículo durante um único batimento cardíaco.
4. Como acontece a contração da musculatura cardíaca? Explique em detalhes.
O músculo cardíaco é do tipo estriado assim como o músculo esquelético, porém apenas o músculo cardíaco apresenta os chamados discos intercalares.
As células musculares cardíacas estão interconectadas pelos discos intercalares, dentro destes discos existem canais abertos para passagem de íons.Quando um potencial de ação despolariza uma célula, a onda se propaga para as células vizinhas pelo fluxo de íons positivos através dos discos intercalares, assim, quando uma célula é estimulada a contrair, o estímulo se propaga e todas as células musculares cardíacas se contraem em sincronia e logo todas relaxam.
 No início a célula se encontra polarizada (repouso) liberando K+, através dos canais rápidos de Na+ faz com que a célula comece a se despolarizar dando início a contração. Ocorre um pico de Na+ na célula em fração de segundos, ou seja, a membrana permanece despolarizada durante cerca de 0,2 segundos. Ocorre então a repolarização, onde a célula se encontrará totalmente contraída com a entrada de Na+ e saída de K+ constantemente. O relaxamento dacélula ocorre com a saída de K+ (repolarização).
5. Como se dá o sistema de condução no coração?
· Nodo sinusal (NS).
· Potencial de ação rapidamente se propaga (contração atrial).
· Nodo atrioventricular (NAV).
· Feixe de His.
· Fibras de Purkinje.
· O sistema de condução é composto por células musculares cardíacas especializadas,não de nervos, que se iniciam e organizam cada batimento cardíaco, com sequencia especifica e padronizada.
· Batimento normal:
· Átrios se contraem quase simultaneamente
· Curta pausa
· Ventrículos se contraem quase simultaneamente
 Chamamos sistema de condução cardíaco às estruturas que garantam a geração e transmissão dos impulsos elétricos no coração.
Este impulso é gerado pelo nó Sinusal, na região superior do átrio direito, e é transmitido através das vias preferenciais atriais até o nó AV, localizado na base do átrio direito.
O nó AV retarda o impulso antes de transmiti-lo ao feixe de His, que penetra o corpo fibroso central, permitindo a condução aos ventrículos.
O feixe de His divide-se em dois ramos (direito e esquerdo), dos quais o esquerdo está dividido em dois fascículos (anterior e posterior). Tanto o ramo direito e os fascículos do ramo esquerdo se ramificam na rede de fibras de Purkinje, responsável da despolarização e contração do miocárdio ventricular.
6. Explique o gráfico abaixo:
O potencial de ação é dividido em 5 fases: 0, 1, 2, 3 e 4. Estas fases estão representadas na figura acima.
O potencial de ação inclui as fases de despolarização e de repolarização. A fase de despolarização, ou fase 0 (zero), consiste na entrada rápida de iões de sódio elevando o potencial elétrico da célula de —90 mV para +20 mV. A repolarização inclui a fase 1 (saída de iões de potássio), a fase 2 (saída de potássio e entrada de iões de cálcio) e a fase 3 (saída de potássio). A saída de potássio cessa quando o potencial elétrico cai para —90 mV e assim permanece (fase 4 ou repouso) até o próximo potencial de ação.
O potencial de ação rápido é gerado nas células contráteis e tem um início muito parecido com o potencial de ação das células musculares esqueléticas. Como nestas, a sua estimulação é determinada pela abertura de canais de sódio que atingem o limiar de ativação e disparam a entrada de mais sódio na célula, levando ao potencial de ação (Fase 0: despolarização da membrana). Uma vez atingido o potencial de ação, os canais de sódio se fecham e abrem-se canais de saída de potássio (Fase 1: repolarização inicial), assim como no potencial de ação normal.
Porém, assim que a voltagem da membrana começa a cair, entram em ação os canais lentos de cálcio, ativados ainda durante a Fase 0. A abertura destes canais (combinada com o fechamento de parte dos canais de potássio) faz com que a voltagem da membrana mantenha-se elevada, de forma estável (Fase 2: O Platô).
Em seguida, os canais de cálcio se fecham, mas canais de potássio continuam abertos, diminuindo a voltagem novamente, desfazendo o platô (Fase 3: Repolarização Rápida). Por fim, o potencial de membrana retorna ao estágio inicial (Fase 4: Potencial de Repouso).
A fase de platô é importante para evitar a contração sustentada, ou tetania do músculo cardíaco. A tetania ocorre devido a estimulação de um musculo a ser contraído mesmo que não tenha sido relaxado por completo.
Na fase de platô aumenta o intervalo entre a geração dos potenciais (o chamado Período Refratário), garantindo que o músculo cardíaco relaxe por completo. Este relaxamento do músculo cardíaco é fundamental para que as câmaras, tanto átrios quanto ventrículos, possam se encher de sangue e manter o fluxo sanguíneo.Assim sendo, o músculo do coração estará sempre pronto para uma nova contração completa quando um novo estímulo é disparado.

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