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( CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ) ( NOTA OBTIDA: ) 1ª AVALIAÇÃO PARCIAL (AP1) Aluno (a): Allan Fellipe Sales Medeiros da Rocha Código da turma: ENGP6N1 Disciplina: Métodos e Processos Data: 26/04/20 Professor (a): Luciano Costa Campus: Carneiro da Cunha ( CENTRO UNIVERSITÁRIO FAMETRO Tel: (85) 3206.6400 / (85) 3402-2850 - www.unifametro.com.br Fortaleza: Rua Carneiro da Cunha, 180 – Jacarecanga Maracanaú: Rodovia Maranguape, 8885 – Jaçanaú ) 1. (1,0) Amostragem do trabalho é uma técnica estatística de amostragem de ocupação de postos de trabalho. Ocorre em intervalos de tempos aleatórios, de modo que possa se atestar a ocupação de um funcionário dentro de um processo produtivo. Comentar e explicar a vantagem da Amostragem do Trabalho sobre a cronometragem no que diz respeito ao grau de interferência na rotina do operador. Resposta 1 Evita constrangimento dos operadores: No processo de cronometragem o cronometrista estará sempre ao lado do operador causando desconforto e estresse, isso pode causar algum “desvio” na avaliação, pode ocorrer também uma mudança no ritmo de trabalho devido a pressão causada pela presença do cronometrista. 2 3 4 5 2. (1,0) É muito importante conhecer as expressões que se constituem nomenclaturas do estudo de movimentos, como o ciclo de operações, operações, movimentos, e micro movimentos. Assim, explicar o funcionamento do diagrama da mão direita-mão esquerda através de dois exemplos práticos e citar duas vantagens de sua correta implementação pela empresa. Resposta 1 O diagrama de processo de duas mãos ou diagrama SIMO nada mais é que uma tecnica utilizada para estudos de fluxos de produção que envolve montagem ou desmontagem de componentes. 2 Num primeiro exemplo poderemos então imaginar a montagem de uma caneta esferográfica Iremos pensar então que com a utilização do método tradicional o operador levará em torno de 6 segundos para montagem e realizara um total de 20 movimentos, ja utilizando um dispositivo de suporte para a caneta ele consegue utilizar a mão que antes estava “ocupada” funcionando como suporte, com está mudança o número de movimentos foi reduzido para 15, ou seja, uma redução de ¼ dos movimentos ou 25%, esta economina se reflete também no tempo, podemos imaginar também em um outro exemplo a montagem de uma abraçadeira de metal em que o corpo receberá uma alça e duas travas em formato de porca para liberar uma das mãos se faz necessário o uso de um suporte para o corpo fixo, assim com a mãe livre o operador pode inserir a alça e ja colocar as travas. 3 4 5 6 7 3. (2,0) Para estabelecer o tempo padrão de uma operação, foi realizada uma cronometragem preliminar com dez tomadas de tempo. Tempos (min): 8 - 8,5 - 7,5 - 7,3 - 7,7 - 8,3 - 8,2- 7,9 - 8,0 - 7,6 O tempo deve ter 90% de probabilidade (adotar 1,65 tabelado) e apresentar erro relativo de 13%. Calcular o número de cronometragens que deverão ser realizadas sabendo que para 10 cronometragens o coeficiente é 3,078. Resolução: Medida da amostra = (8 + 8,5 + 7,5 + 7,3 +7,7 + 8,3 + 8,2 + 7,9 + 8,0 + 7,6) / 10 = X = 7,9 R = Amplitude: (8,5 – 7,3) = 1,2 Z = Coeficiente de distribuição normal: Z = 1,65 = Coeficiente em função do número de cronometragens realizadas preliminarmente; = 3,078 Er = Erro relativo: Er = 0,13 = 0,392 número de cronometragens 4. (2,0) Uma vez determinado o tempo normal que é o tempo cronometrado ajustado a uma velocidade ou ritmo normal, será preciso levar em consideração que não é possível um operário trabalhar o dia inteiro, sem nenhuma interrupção, tanto por necessidades pessoais, como por motivos alheios à sua vontade. Descrever as etapas para determinação do tempo padrão. Resposta 1 O tempo padrão nada mais é do que uma estimativa feita com base no que chamamos de tempo normal, ou seja, o tempo abtual cronometrado ajustado a uma velocidade ou ritmo normal, mas é preciso levar em consideração que não é possível um operário trabalhar o dia inteiro, sem nenhuma interrupção, tanto por necessidades pessoais, como por motivos alheios à sua vontade, por esse motivo foi desenvolvido o cálculo do tempo padrão que consisti na inserção do fator de tolerância multiplicado pelo tempo normal, o fator de tolerância, esse fator pode ser divido em tolerância para atendimento às necessidades pessoais (necessidades fisiologicas do organismo), tolerância para alivio de fadiga (pausa para descanso), tolerância para espera (tolerância para eventos ocasionais que estão além do dominio do operador, tais como defeitos em máquina, reuniões, entre outros). 2 3 4 5 6 7 8 5. (2,0) Em uma fábrica de parafusos e porcas são produzidos conjuntos constituídos por um parafuso e uma porca que são embalados em caixas com 100 unidades. Para verificar se a caixa contém 100 conjuntos, a caixa vazia é colocada sobre uma balança, e os conjuntos porca-parafuso são colocados na caixa até completar o peso determinado e, então a caixa é colocada de lado. Determinar o TN e TP por caixa. (FT=1,20). Os processos são executados em linhas independentes e operadores diferentes. Tempo normal (TN) para porcas: 100 x 12,54s = 1254 segundos Tempo normal (TN) para parafusos: 100 x 24,51s = 2451 segundos Nesse caso como teremos um tempo maior para fabricação dos parafusos usaremos o tempo dele para o cálculo: TN para caixa: (100 x 24,51 + 100 x 6,60) + 26,62 = 3137,62 segundos TP para caixa: TP = TN x FT 3137,62 x 1,20 = 3765,14 segundos 6. (2,0) Um trabalhador de uma empresa de brindes comerciais coloca em uma caixa plástica: uma caneta esferográfica, um chaveiro, um porta-cartão e um prendedor de papéis lembrete. Assim que cada caixa plástica é completada, o trabalhador fecha a caixa plástica e a deixa de lado até que 10 caixas sejam completadas. Após completar as 10 caixas, o trabalhador as coloca em uma caixa de papelão para transporte e armazenamento. Considerando que esta empresa utiliza um fator de tolerância de 12%, determine quantas caixas de papelão o trabalhador pode produzir em um dia de trabalho de 8 horas. A folha de observações preenchida pelo cronoanalista apresentou os seguintes dados: 8 horas = 480 minutos FT = 112% TAREFA – MONTAGEM DOS KITS TC1 = (0,11 + 0,12 + 0,11 + 0,10 + 0,11)/5 = 0,11 V(%) = 98% ou 0,98 TC2 = (0,22 + 0,23 + 0,19 + 0,19 + 0,21)/5 = 0,208 V(%) = 92% ou 0,92 TC3 = (0,11 + 0,12 + 0,11 + 0,10 + 0,11)/5 = 0,188 V(%) = 100% ou 1 TC4 = (0,11 + 0,12 + 0,11 + 0,10 + 0,11)/5 = 0,126 V(%) = 105% ou 1,05 TC5 = (0,11 + 0,12 + 0,11 + 0,10 + 0,11)/5 = 0,14 V(%) = 102% ou 1,02 TC6 = (0,11 + 0,12 + 0,11 + 0,10 + 0,11)/5 = 0,082 V(%) = 95% ou 0,95 TAREFA – MONTAGEM DAS EMBALAGENS TC1 = (0,11 + 0,12 + 0,11 + 0,10 + 0,11)/5 = 0,122 V(%) = 100% ou 1 TC2 = (0,11 + 0,12 + 0,11 + 0,10 + 0,11)/5 = 0,618 V(%) = 100% ou 1 TC3 = (0,11 + 0,12 + 0,11 + 0,10 + 0,11)/5 = 0,318 V(%) = 110% ou 1,1 Logo: TN = TC x V (Tempo normal é o produto do tempo cronometrado pela velocidade) TAREFA – MONTAGEM DOS KITS TN1 = 0,11 x 0,98 = 0,11 TN2 = 0,208 x 0,92 = 0,19 TN3 = 0,188 x 1 = 0,19 TN4 = 0,126 x 1,05 = 0,13 TN5 = 0,14 x 1,02 = 0,14 TN6 = 0,082 x 0,95 = 0,08 TAREFA – MONTAGEM DAS EMBALAGENS TN1 = 0,122 x 1 = 0,12 TN2 = 0,618 x 1 = 0,62 TN3 = 0,318 x 1,1 = 0,35 TP = TN x FT (Tempo padrão é o produto do tempo normal pelo fator de tolerância) TAREFA – MONTAGEM DAS EMBALAGENS TP1 = 0,11 x 1,12 = 0,123 TP2 = 0,19 x 1,12 = 0,213 TP3 = 0,19 x 1,12 = 0,213 TP4 = 0,13 x 1,12 = 0,146 TP5 = 0,14 x 1,12 = 0,157 TP6 = 0,08 x 1,12 = 0,09 SOMA DOS TEMPOS x 10 KITS: 9,42 TAREFA – MONTAGEM DAS EMBALAGENS TP1 = 0,12 x 1,12 = 0,134 TP2 = 0,62 x 1,12 = 0,694 TP3 = 0,35 x 1,12 = 0,392 SOMA DOS TEMPOS PARA CONFECÇÃO DA EMBALAGEM : 1,22 TEMPO PADRÃO TOTAL PARA REALIZAR ATIVIDADE: 10,64 PARA UMA CARGA HORÁRIA DE 480 MINUTOS É POSSIVEL A CONFECÇÃO DE 45,113 CAIXAS
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