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ANA CAROLINA FORONI Princípios de interpretação Radiográfica - Exames clínicos/anamnese. - Exames laboratoriais. - Exames de imagem. - Diagnóstico. Exames por Imagens PRINCÍPIOS DE INTERPRETAÇÃO DA IMAGEM RADIOGRÁFICA: 1. Conceitos básicos da imagem radiográfica. 2. Condições básicas para interpretação. 3. Protocolo de interpretação. · 1- Conceitos básicos da imagem radiográfica: - As imagens são formadas por tons de cinza: grau de atenuação dos raios–x -> radiopaco e radiolúcido. · Esmalte: 96,5% · Dentina: 72% · Cemento: 68% - As imagens radiográficas são projeções BIDIMENSIONARES de estruturas volumétricas. · É preciso conhecer a incidência utilizada. · Há necessidade de mais de uma incidência em alguns casos. · 2- Condições básicas para interpretação: - Conhecimento e domínio das técnicas radiográficas. TÉCINICAS INTRABUCAIS: · Regiões limitadas: dentes e estruturas de suporte. · Maior nitidez e detalhamento. · Exemplo: lesões cariosas, periodontites e periapicopatias. TECNICAS EXTRABUCAIS: · Menor nitidez e maior abrangência. · Delimitação de lesões extensas. - Conhecimento da anatomia radiográfica – conhecer o normal para identificar o anômalo. - Conhecimento das condições patológicas e seus aspectos imunológicos. ASPECTOS RADIOGRÁFICOS: · Lesões do órgão dentário. · Lesões periapicais. · Lesões periodontais. · Anomalias dentárias. · Cisto do complexo bucomaxilofacial. · Neoplasias benignas e malignas. · Lesões osseas. · 3 – Protocolo de Interpretação: a) Condições ideais de análise das imagens (ambiente). b) Avaliação da radiografia: técnica / montagem (imagem). c) Descrição dos achados radiográficos. d) Fornecer hipóteses diagnósticas (HD). A – CONDIÇÕES IDEAIS DE ANÁLISE DAS IMAGENS: - Ambiente tranquilo e iluminação reduzida. - Uso de máscaras de papelão (radiografias convencionais) ou fundo negro de impressão (radiografias digitais impressas). - Uso de lupas (2 a 4x) para análise de detalhes sutis. - Negatoscópio adequado e limpo. B – AVALIAÇÃO DA RADIOGRAFIA: TÉCNICA / MONTAGEM - Radiografia: máximo detalhe e densidade contraste médios. - A região interpretada deverá ser totalmente registrada na imagem, em sua maior incidência. - Montagem convicta em cartelas (radiografias convencionais). - Impressão em templantes (digitais). C – DESCRIÇÃO E TRADUÇÃO DOS ACHADOS RADIOGRÁFICOS: - Importância: as características das lesões são indicativos do comportamento agressivo ou não das mesmas – benigna, maligna, inflamatória. · Benignas: Bordas, limites anatômicos, estruturas adjacentes e sem efeitos corticais. · Malignas: Sem bordas, sem limites anatômicos, sem preservar estruturas adjacentes e com efeitos corticais. - Sistematização – fatores a considerar: 1. Localização da lesão. 2. Forma da lesão. 3. Contornos da lesão. 4. Conteúdo da lesão / arquitetura interna. 5. Efeitos nas estruturas adjacentes. 6. Efeitos nas corticais óssea. 1 – LOCALIZAÇÃO: · Mandíbula. · Maxila. · Mandíbula e maxila. - Ramo e ângulo da mandíbula. - Corpo da mandíbula. - Sínfise anterior. 2 – FORMA: · Unilocular. · Multilocular. · Festonada. 3 – CONTORNO DA LESÃO: · Bem definida. · Corticalizada. · Mal definida / difusa. 4 – CONTEÚDO / ARQUITETURA INTERNA: · Radiolúcida. · Radiopaca. · Mista. 5 – EFEITOS ESTRUTURAIS ADJACENTES: · Rechaçamento. · Reabsorção. · Aspecto de flutuação dentária. 6 – CORTICAIS: · Integridade. · Abaulamento. · Adelgaçamento. · Solução de continuidade. · Reação periostal: - “casca de cebola” (aposição) - Espículas (aspecto “raios de sol”) ACHADOS E DESCRIÇÕES: - HIPÓSES DIAGNÓSTICAS: · Descritas em ordem decrescente de probabilidade. · Diagnósticos definitivos: exames histopatológicas. · Sugestão de exames adicionais (se necessário).
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