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15
Sistema de Ensino Presencial Conectado
pedagogia
Meryanne de Jesus Pinheiro Guedes
A IMPORTÂNCIA DO ESTIMULO NA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA CRIANÇAS DE 0 A 2 ANOS 
Avaré
2015
Meryanne de Jesus Pinheiro Guedes
A IMPORTÂNCIA DO ESTIMULO NA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA CRIANÇAS DE 0 A 2 ANOS 
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de bacharel em Pedagogia.
Orientador: Tutor eletrônico: Janaine de Brito
 Tutor de sala: Luciene Pereira Lança
Avaré
2015
GUEDES, Meryanne de Jesus Pinheiro. A importância do estimulo na educação infantil para crianças de 0 a 2 anos. 2015. 23 p. Projeto de Ensino de Graduação em Pedagogia – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Avaré, 2015.
RESUMO
O presente projeto de ensino tem o objetivo de trazer um estudo bibliográfico sobre a importância do estimulo no desenvolvimento infantil de crianças de 0 a 2 anos em creches. A pesquisa explora os conceitos dos autores: Piaget, Aranao, Castro, Filho, Candido, Luria, Vigostski entre ouros e a Legislação da Educação que apontam que o ato de brincar permite na criança a construção do seu eu interno através do processo de aprendizagem com o seu mundo exterior, além de facilitar a construção da reflexão, da autonomia, da criatividade, das aquisições motoras, cognitivas, sociais e afetivas. O estudo possibilitou concluir que a importância de se estimular as crianças através de brincadeiras oferece a oportunidade do desenvolvimento nas áreas cognitiva, social, afetiva e motora garantindo uma infância saudável e as aquisições necessárias para uma vida adulta de sucesso. Espera-se trazer com o trabalho, a contribuição para os futuros estudos, relacionados ao desenvolvimento infantil ampliando a utilização do uso de atividades estimuladoras para o aprendizado e desenvolvimento infantil.
Palavras- Chave: Estimulo. Aprender. Brincadeiras.
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	4
2	Revisão Bibliográfica	6
2.1	Trajetória Histórica da Creche	7
3	O trabalho com bebês	10
3.1	Desenvolvimento motor do 0 aos 2 anos	12
3.2	jogos e brincadeiras no berçario	14
4	Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino	16
5	Conclusão	19
REFERÊNCIAS	20
Anexos: propostas de atividades	23
INTRODUÇÃO
O tema proposto para investigação por este projeto de ensino é a importância do estimulo na educação infantil para crianças de 0 a 2 anos no ambiente de ensino/aprendizagem de creche. 
A escolha do tema se fez devido à experiência do cotidiano de trabalho em creche, onde pude observar que os monitores apesar de cuidarem muito bem das crianças, e não deixar faltar absolutamente nada na parte de higiene, alimentação e assistência básica, não tem a mesma atenção o que se refere a estimulação pedagógica para o desenvolvimento cognitivo das crianças.
Pude observar que, a ausência dos estimulo através das brincadeiras pedagógicas faz com que as crianças desenvolvam um comportamento agressivo.
Ao utilizar jogos e brincadeiras de estimulo na creche o professor estará incentivando a aprendizagem, o desenvolvimento do raciocínio, a motivação, a afetividade e a memória, auxiliando no interesse e participação da criança nas diversas atividades.
Seguindo as diferentes etapas do desenvolvimento cognitivo o estimulo para as crianças de 0 a 2 anos no espaço da creche visa promover o inicio do processo de aprendizado. Através da utilização do lúdico nos anos iniciais como uma estratégia para favorecer a aprendizagem, é possível utilizar os jogos e brincadeiras para que os pequenos educandos liberem suas emoções, sensações e pensamentos de forma direcionada. 
As brincadeiras e demais ações lúdicas podem transformar o ambiente da creche em um ambiente mais familiar, assim compete ao professor despertar no educando o interesse pelo lúdico, empregando para isso um processo dinâmico e criativo, para que os estímulos atinjam o objetivo da aprendizagem. Desta forma, é importante sensibilizar os professores sobre o valor do estimulo para desenvolvimento cognitivo das crianças de 0 a 2 anos, criando condições que favorecem a aprendizagem escolar.
O problema da presente pesquisa consiste em verificar a importância do estimulo na educação infantil para as crianças de 0 a 2 anos no ambiente da creche. Para tanto foi feita uma pesquisa bibliográfica e a coleta de informações dos mais importantes estudiosos de pedagogia e desenvolvimento infantil.
As hipóteses do trabalho são como o estimulo através de brincadeiras e jogos podem contribuir no ensino. Através de atividades que estimulem a coordenação motora, a interação e sociabilidade dos pequenos, visando a promoção do início do processo de construção de conhecimento das crianças.
Os objetivos da pesquisa são: verificar a importância do estimulo como ferramenta fundamental para o processo de ensino-aprendizagem e indicar a contribuição dos jogos e brincadeiras no desenvolvimento das crianças desde o berçário em creches. 
Revisão Bibliográfica
De acordo com a definição oficial do Ministério da Saúde (2002), o desenvolvimento é um conceito amplo que se refere a uma transformação complexa, contínua, dinâmica e progressiva, que inclui, além do crescimento, a maturação, a aprendizagem e os aspectos psíquicos e sociais (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002).
Cada criança tem seu modo individual de desenvolvimento, os limites fixados de idade são apenas indicações, pois o desenvolvimento da criança é contínuo e progressivo. As fases do desenvolvimento são constantes, e o que diferencia o desenvolvimento de uma criança para a outra e as aquisições que irão obter em cada fase desse desenvolvimento são os estímulos que lhes são dados e como esta criança irá transformá-los em aprendizado (FILHO, 2004, p.10).
As creches surgiram com o papel assistencialista para atender as mães trabalhadoras, apenas com a função de cuidar dos filhos das mães trabalhadoras. 
Ao longo do tempo visão assistencialista de Educação Infantil vem sendo mudada a partir da década de 90, no qual novas diretrizes foram estabelecidas, e também, pela consciência social sobre o significado da infância e o reconhecimento do direito da criança à educação em seus primeiros anos de vida (CASTRO, 2006, p.8).
Somente com a Constituição de 88 que passou a ser responsabilidades da educação: “O dever do Estado com a educação será efetiva mediante a garantia de [...] Atendimento em creche e pré-escola as crianças de zero a seis anos de idade”, (Art 208, IV). 
Somente com isso é que os pequenos passaram a ser reconhecidos como cidadãos e ganharam o direito de ser atendidos em suas necessidades específicas na área educacional. 
Após a promulgação da Constituição de 1988, cria-se o Estatuto da Criança e do adolescente (ECA), de 13 de julho de 1990, que veio reafirmar os direitos constitucionais da criança e o do adolescente. Em 1996, o Ministério da Educação promulga a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), n. 9.394/96, segundo a qual a educação até 6 anos de idade ficou definida como a primeira etapa da Educação Básica (RIOS, 2002). 
 As creches passam a atender crianças na faixa etária de 0 até 3 anos e as pré-escolas de quatro a seis anos, com a finalidade descrita pela legislação:
“[...] O desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e sociais complementando a ação da família e da comunidade”, (Art. 21); essa divisão foi alterada em maio de 2006, com a sanção presidencial da Lei Federal. 11.114, que define que as crianças com 6 anos completos devem ser matriculadas no 1° ano do Ensino Fundamental (NOGUEIRA, 2004, p, 25).
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação assegura o que demanda a Constituição, impondo aos municípios esta responsabilidade, destacando o ensino fundamental como etapa prioritária. Em 2006 foi aprovado o Fundo de Manutençãoe Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) para atender à educação básica (BRASIL, 2007).
Segundo Macedo (2006), a educação infantil se compõe em um legítimo espaço de construção da identidade e autonomia da criança, no qual o cuidar está inserido entre os objetivos pedagógicos.
“A creche é um dos contextos de desenvolvimento da criança. Além de prestar cuidados físicos, ela cria condições para o desenvolvimento cognitivo, simbólico, social e emocional. O importante é que a creche seja pensada não como instituição substituta da família, mas como ambiente de socialização diferente do familiar. Nela se dá o cuidado e a educação de crianças que aí vivem, convivem, exploram, conhecem, construindo uma visão de mundo e de si mesmas, constituindo-se como Sujeitos” (OLIVEIRA, 1992).
Na Educação Infantil é empregado o termo “rotina” para indicar a organização do tempo. Entende-se a rotina como uma sequencia de atividades, com um determinado ritmo. Assim, a rotina propicia às crianças e aos adultos envolvidos fixar tempo, espaço para as atividades desenvolvidas na Creche e é necessária até para organização do dia a dia.
Trajetória Histórica da Creche 
Com a Revolução Industrial, as mulheres que saiam para trabalhar nas indústrias tinham o apoio de outras mulheres que não exerciam atividade profissional para cuidar de seus filhos, pois o ambiente doméstico sempre foi considerado como um espaço privilegiado para o desenvolvimento infantil. Com o passar dos tempos às mães operárias que não tinham mais com quem deixar seus filhos gratuitamente, e só podiam contar com o trabalho das conhecidas mães mercenárias. Como eram chamadas as mulheres não trabalhavam em fabricas, mas, vendiam seus serviços para abrigarem e cuidarem dos filhos de outras mulheres. (PASCHOAL e MACHADO, 2009, p.78). 
Com a ampliação desse cenário, e o crescente ingresso da mulher no mercado de trabalho, nasce à necessidade de outro contexto para o desenvolvimento da criança, a creche (OLIVEIRA, 1992). 
Ao fazer sua análise, Oliveira (1992) também enfatiza que “a história da creche liga-se as modificações do papel da mulher na sociedade e suas repercussões no âmbito da família”. 
As primeiras creches tinham caráter assistencial, ou seja, voltado aos aspectos da higiene, cuidados físicos e alimentação, pois ainda não se cogitava em ações educativas. 
Paschoal e Machado (2009) expõem que “o objetivo assistencialista tinha como enfoque a guarda, higiene, alimentação e os cuidados físicos das crianças”. O caráter assistencial das creches era voltado para as mães trabalhadoras e pobres e esta criação foi vista durante muito tempo como um “mal necessário”. 
A partir das décadas de 1960 e 1970, no Brasil e no exterior, criou-se a ideia de que as creches ofereceriam a superação das precárias condições sociais a que estavam submetidas às crianças, através de uma educação compensatória. 
A Constituição Federal Brasileira de 1988 assegura em seus artigos referentes à educação a garantia do atendimento em creche e pré-escola como um direito de todos, dever do Estado e opção da família e através do artigo 208: Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: (...) IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade; (...) (BRASIL, 1988, p.35). 
O inciso IV da Carta Magna respalda o direito à creche às crianças de zero a seis anos de idade, atribuindo ao Estado cumprir o seu papel de agente de organização da educação brasileira. Essa conquista esta atrelada aos movimentos populares que de certa forma se articularam para terem seus direitos respaldados através das grandes organizações e dentre elas, o Estado. 
O art. 2º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB (Lei nº 9394/96) “Dos Princípios e Fins da Educação Nacional”, estabelece que a responsabilidade da educação precise ser um dever compartilhado entre a família e o Estado, apontando para o desenvolvimento integral do indivíduo, além de seu preparo para o mercado de trabalho e exercício da cidadania. 
Art. 2º. - A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (BRASIL, 1996). 
A LDB também dispõe em seu art. 4º sobre a gratuidade da oferta de o atendimento em creches e pré-escolas: O Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA (Lei nº 8069/90), em seu artigo 53, reforça o direito a uma educação integral regulada também no exercício da cidadania e preparo para o mercado de trabalho. 
O mesmo documento legal em seu artigo 54 parágrafo IV, descreve a obrigação do Estado em garantir o direito ao atendimento em creches e pré-escolas. 
Verificamos por meio da leitura e análise dos documentos legais que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/96) teve uma importante contribuição para uma nova concepção de Educação Infantil no país na medida em que passou a pertencer ao sistema educacional, constituindo-se na primeira etapa da educação básica (BRASIL, 2006). 
O trabalho com bebês
O trabalho pedagógico na creche não tem muita ênfase nos cursos de formação de professores. Porém urge a necessidade de se preparar profissionais para esse trabalho.
Uma turma de berçário, é composta por crianças de faixa etária entre 7 meses a 2 anos. O objetivo do berçário é favorecer o desenvolvimento de variadas formas de expressão e comunicação não verbal, bem como o surgimento da linguagem oral, tendo em vista a expressão de desejos e a interação. 
Estimular percepções sensoriais, a exploração do espaço e o desenvolvimento psicomotor, oferecendo diversas oportunidades de contato da criança com o mundo que a cerca, também fazem parte do trabalho de estimulação precoce.
É função do Educador de Infância, planejar e criar todas as condições necessárias para estimular o desenvolvimento dos bebês, nunca esquecendo que cada bebê tem o seu próprio ritmo.
Os primeiros anos são fundamentais para a formação da personalidade do bebê. Será papel do educador ajudá-lo a seguir em frente e caminhar com ele na aventura de crescer.
Muitos “aluninhos” são crianças muito pequenas – muitas nem caminham – que precisam o tempo todo do adulto para comer, para alcançar um brinquedo, para trocar de roupa e para caminhar. 
Porém, num ambiente pedagógico, os cuidados vão muito além. Surge daí à importância do trabalho do pedagogo na creche ser especializado, e para esse exercício é necessário a utilização de todo aporte teórico metodológico Desenvolvido pelo Magistério.
Um deles é o planejamento, que de acordo com Gandin (1986), o planejamento e um plano ajudam a alcançar a eficiência. Isto é, elaboram-se planos, implanta-se um processo de planejamento a fim se que seja bem feito aquilo que se faz dentro dos limites previstos para aquela execução (GANDIN, 1986, p. 16). 
Para fazer um planejamento apropriado é necessário conhecer a turma no geral e cada aluno de forma singular, tendo claros os objetivos que se pretendem alcançar, preocupando-se com as necessidades e desenvolvimento de cada criança, não esquecendo que “é necessário, para que se fale em planejamento, que [as rotinas] sejam realizadas com clareza, para algo definido, e não como ações formalizadas, sem finalidade e sem a compreensão humana do que se faz” (GANDIN, 1886, p. 52). 
O espaço destinado a bebês necessita ser levado em consideração assim como a concentração desta faixa etária que, segundo Schmitt (2010), dura entre três e cinco minutos. Portanto, os espaços que são adequados para que possam brincar e trocar de brincadeira precisa ser distinto. 
O espaço físico para o atendimento de bebês em creches deve ser adaptado e propicio para receber as crianças e adultos em um ambiente acolhedor e agradável, tal como afirma Goldschmied e Jackson (2006): 
(...) o ambiente físico deve levar em consideração essa função dupla [trabalhar e brincar], e combinarconforto e uma atmosfera caseira com a praticidade de uma sala de aula de uma escola maternal bem-administrada. Sua aparência como um todo deve ser interessante e prazerosa tanto para as crianças quanto para os adultos (GOLDSCHMIED; JACKSON, 2006, p. 34). 
Outro cuidado necessário ao organizar o ambiente das crianças é em relação a objetos ou móveis que possam representar alguma forma de perigo. Visando a prevenção de acidentes e possibilitando aos alunos que se desloquem pela sala garantindo o início de sua autonomia pessoal. 
É importante deixar com que todos os brinquedos estejam ao alcance das crianças facilitando as escolhas. O faz de conta é a representação do mundo em que estas estão inseridas. Oferecer lugares apropriados para que seja estimulado o imaginário e o representativo é imprescindível nas creches. 
De acordo com Kishimoto (2001):
(...) admite-se que o brinquedo represente certas realidades. Uma representação é algo presente no lugar de algo. Representar é corresponder a alguma coisa e permitir sua evocação, mesmo em sua ausência. O brinquedo coloca a criança na presença de reproduções: tudo o que existe no cotidiano, a natureza e as construções humanas. Pode-se dizer que é um dos objetivos do brinquedo é dar a criança um substituto dos objetos reais, para que possa manipulá-los (2011, p.20).
Nesse sentido, é possível compreender a importância do brinquedo e como um material lúdico que pode e deve ser explorado de diferentes formas, constituindo um instrumento representativo e significativo para o crescimento e vivências experienciadas do indivíduo. 
Para Vygotsky (1989), “o brincar é a situação imaginária criada pela criança”. Desta forma, elas criam com os objetos e desenvolvem novas maneiras de utilizá-lo. 
Um dos papeis importantes do pedagogo nesta fase é entender a criança e como ela se relaciona com o meio. O trabalho pedagógico se estabelece em ensinar a criança a melhor forma de conhecer, experimentar, relacionar-se. 
Desenvolvimento motor do 0 aos 2 anos
Devem-se considerar três grandes áreas de desenvolvimento infantil, que são interligadas e se influenciam simultaneamente:
· Desenvolvimento físico ou motor;
· Desenvolvimento psicológico ou cognitivo;
· Desenvolvimento social ou emocional.
O desenvolvimento motor ocorre com maior ênfase no primeiro ano de vida e acontece de forma sequencial. Cada competência ou capacidade adquirida anterior é fundamental para o alcance da próxima, ou para a exploração de uma nova área do desenvolvimento. 
O bebê saudável já nasce com os sentidos prontos, porém ainda não completamente desenvolvidos, e na medida em que o bebê cresce e desenvolve a sua musculatura, vai ganhando controle sobre o próprio corpo. No que se refere à concepção do conhecimento, esse desenvolvimento de acordo com Piaget se refere a: organizar, estruturar e explicar o mundo em que vivemos — incluindo o meio físico, as ideias, os valores, as relações humanas, a cultura de um modo mais amplo — a partir do que é vivido por experiência (CAVICHIA, S/D).
Para Piaget, (apud CAVICHIA, S/D), o conhecimento ocorre a partir da ação do sujeito sobre o meio em que vive não se trata de uma cópia, mas uma integração em uma estrutura mental pré- existente que, ao mesmo tempo, vai ser mais ou menos modificada por esta integração. 
Conhecer está ligado à construção de estruturas mentais que, sendo orgânicas não estão, entretanto, programadas no genoma, mas aparecem como resultado das solicitações do meio ao organismo. 
Esse conceito de adaptação está relacionado com a ação do ser humano ao meio ambiente, e de acordo com a teoria piagetiana, indica o centro do processo que transforma a relação com o objeto em conhecimento. 
Ao tentar se adaptar ao meio ambiente o indivíduo utiliza dois processos fundamentais que compõem o sistema cognitivo a nível de seu funcionamento: a assimilação ou a incorporação de um elemento exterior (objeto, acontecimento etc), num esquema sensório-motor ou conceituai do sujeito e a acomodação, quer dizer, a necessidade em que a assimilação se encontra de considerar as particularidades próprias dos elementos a assimilar (CAVICHIA, S/D. p.2).
Os critérios de desenvolvimento de acordo com Piaget distinguiram quatro grandes períodos no desenvolvimento das estruturas cognitivas, profundamente relacionados ao desenvolvimento da afetividade e da socialização da criança: estádio da inteligência sensório-motora (até, aproximadamente, os 2 anos); estádio da inteligência simbólica ou pré-operatória (2 a 7-8 anos); estádio da inteligência operatória concreta (7-8 a 11-12 anos); e estádio da inteligência formal (a partir, aproximadamente, dos 12 anos) (CAVICHIA, S/D).
O desenvolvimento nos dois primeiros anos de vida a criança tem a definição de uma descentração progressiva, tendo apenas seus reflexos hereditários. Com o contato com o mundo exterior que ela vai desenvolver condutas de adaptação: seus reflexos transformam-se em hábitos, depois, pouco a pouco, os processos de acomodação e assimilação levam-na a estabelecer com o mundo relações de objetividade e assim, estabelecer sua própria subjetividade (CAVICHIA, S/D). 
O Estádio da Inteligência Sensório-Motora dos 0 a 2 anos é o de fundamental importância para o desenvolvimento cognitivo. Suas concretizações formam a base de todos os processos cognitivos do indivíduo. 
Os esquemas sensórios-motores são as primeiras formas de pensamento e expressão; são padrões de comportamento que podem ser aplicados a diferentes objetos em diferentes contextos. A evolução cognitiva da criança nesse período pode ser descrita em seis subestádios nos quais estabelecem-se as bases para a construção das principais categorias do conhecimento que possibilitam ao ser humano organizar a sua experiência na construção do mundo: objeto, espaço, causalidade e tempo (CAVICHIA, S/D).
Através da observação atenta do comportamento da criança nesta fase, revela a existência de um grande número de esquemas de ação diferenciados. Esses esquemas vão se ajustando entre si e se coordenando, traduzindo o aparecimento das primeiras estruturas intelectuais equilibradas, que permitem à criança a estruturação espaço-temporal e causal da ação prática. 
Para Vygotsky (1982): 
(...) o pensamento, a sensibilidade, a imaginação, a perspectiva, a intuição e a cognição devem ser trabalhadas de modo integrado visando o desenvolvimento das habilidades criativas das crianças que não são inatas, pois a criatividade humana não é exceção, privilegio de poucos gênios, como somos levados a crer. 
Partindo dessa compreensão, as atividades lúdicas e brincadeira se mostram fundamentais para um bom desenvolvimento cognitivo infantil. 
jogos e brincadeiras no berçario 
A teoria do autor Aranão (1996) que ressalta em sua obra a importância de utilizar brincadeiras e jogos, no estimulo educativo de crianças. O lúdico no ensino pode servir de estimulo para o desenvolvimento das competências que o professor se propõe a desenvolver em seus alunos. 
Aranão (1996, p.20) diz que “O lúdico é uma atividade séria que não tem consequências frustrantes para a criança, e pode ser usado como material didático para o ensino”.
Com materiais adequados os professores podem tornar o trabalho atrativo e especialmente realizar uma aula diferente, além de ajudar as crianças nesta fase a perderem sua timidez, e melhor se relacionarem com seus colegas. 
De acordo com Smole, Diniz e Candido, (2000, p.14): 
“brincar é mais que uma atividade lúdica, é um modo para obter informações, respostas e contribui para que a criança adquira certa flexibilidade, vontade de experimentar, buscar novos caminhos, conviver com o diferente, ter confiança, raciocinar, descobrir, persistir e perseverar; aprender a perder percebendo que haverá novas oportunidades para ganhar. Ao brincar a criança adquire hábitos e atitudes importantes para seu convívio social e para seu crescimento intelectual e aprende a ser persistente, pois percebe que não precisa desanimar ou desistir diante da primeira dificuldade.”.  
Neste cenário Aramão(1996, p. 12) aponta a importância que o professore tem nesse trabalho:
O professor desempenha o papel de mediador na construção do conhecimento, criando situações para que a criança exercite a capacidade de pensar e buscar soluções para os problemas apresentados. Assim, cabe ao professor organizar questionamentos de formas variadas para a verificação da segurança do aluno ao elaborar determinada resposta, desafiando de forma  incentivadora a comprovação do conceito conquistado naquele momento.
Por meio das brincadeiras pode-se oferecer  aos alunos aquisição de conhecimento e  construção do saber, além de estimular condições para o desempenho escolar e estímulo para o desenvolvimento de competências.  Ao se utilizar o lúdico na ação pedagógica, a criança conseguirá vivenciar  e desenvolver o imaginário associando com o concreto, fazendo dessa ligação uma ponte para o conhecimento.
Assim sendo, (...) Cuidar de uma criança em um contexto educativo demanda a integração de vários campos de conhecimentos e a cooperação de profissionais de diferentes áreas (...) (BRASIL, 1998, v.1, p.24). 
 [...]. Para se atingir os objetivos dos cuidados com a preservação da vida e com o desenvolvimento das capacidades humanas é necessário que as atitudes e procedimentos estejam baseados em conhecimentos específicos sobre o desenvolvimento biológico, emocional, e intelectual das crianças, levando em consideração as diferentes relações socioculturais (BRASIL, 1998, v.1, p.25). 
Podemos obervar que, satisfação das necessidades afetivas das crianças é a base para o desenvolvimento infantil, e constatamos a importância que deve ser atribuída, principalmente nos primeiros anos de vida, aos estímulos sensoriais através do lúdico encontrado nas brincadeiras. 
A creche, portanto, passa a assumir um importante papel no processo de desenvolvimento e de aprendizagem. As atividades propostas pelos educadores precisam favorecer o conhecimento, a cultura, a criatividade e a imaginação, proporcionando espaços e materiais adequados ao desenvolvimento saudável das crianças que estão inseridas nesse contexto educativo.
Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino
3.1Tema e linha de pesquisa
O tema proposto para investigação por este projeto de ensino é a importância do estimulo na educação infantil para crianças de 0 a 2 anos, trazendo a questão chave em torno do estimulo as crianças no ambiente da creche. 
A escolha do tema se fez devido à experiência do cotidiano de trabalho em creche, onde pude observar que os monitores apesar de cuidarem muito bem das crianças, e não deixar faltar absolutamente nada na parte de higiene, alimentação e assistência básica, não tem a mesma atenção o que se refere a estimulação pedagógica para o desenvolvimento cognitivo das crianças.
3.2 Justificativa
O tema é justificado visto que as brincadeiras e demais ações lúdicas podem transformar o ambiente da creche em um ambiente mais familiar, assim compete ao professor despertar no educando o interesse pelo lúdico, empregando para isso um processo dinâmico e criativo, para que os estímulos atinjam o objetivo da aprendizagem. Desta forma, é importante sensibilizar os professores sobre o valor do estimulo para desenvolvimento cognitivo das crianças de 0 a 2 anos, criando condições que favorecem a aprendizagem escolar. 
3.3 Problematização
Está Este trabalho tem como objetivo trazer um conhecimento maior sobre como se dá o desenvolvimento da criança de 0 a 2 anos e como podemos estimular o aprendizado da mesma nas creches. 
Considerando que pude observar a ausência desse tipo de atividade para promover o estimulo das competências através das brincadeiras pedagógicas faz com que as crianças desenvolvam um comportamento agressivo.
3.4 Objetivos
· Sugestões de atividades para a estimulação do bebê, considerando a construção das estruturas mentais da criança. 
· Elaboração de roteiro, com brincadeiras de estímulos levando em conta a rotina e a preocupação com a hora do descanso. 
· Propor atividades adequadas para antes e após o almoço. 
· Elaborar atividades que sejam incorporadas a rotina da creche. 
· Manipular diferentes objetos e materiais artísticos explorando suas características, propriedades e possibilidades de manuseio e uso; 
· Ampliar as possibilidades de expressão e comunicação; 
· Ampliar o conhecimento de mundo que a criança já possui;
· Proporcionar sensações de autoconfiança e estimular o gosto, o cuidado e o respeito.
3.5 Conteúdos
· Conceituação sobe as partes do corpo; e linguangem.
· Musica “meu lanchinho”.
· Musicas para dançar.
· Brincadeira de bola, de roda e de esconder.
· Musicas de estimulo e orientação sobre higiene.
· Manipulação com texturas, fantoches, dedoches e blocos de montar.
3.6 Processo de desenvolvimento
Entrada: Acolhimento; Organização das mochilas e das agendas (neste momento podemos colocar uma música tranquila). 
8h30min às 09hs – Troca de fraldas e roupas (aqui devemos falar com ela sobre seu pezinho, mãozinha). 
09hs às 09h30min – Lanche (cantar música da hora do lanche) "Meu lanchinho".
0930min às 10hs – Hora da música (estimular a dança, lateralidade, gosto pela música, utilizar o espelho, brincar de esconder objetos, bola). 
10hs às 1030min – Pátio, por ser antes do almoço pode ser brincadeiras mais agitadas. (túnel - canos da pracinha, balanço)
1030min às 11hs – Troca de fralda, higiene para almoço (novamente conversar, cantar e tocar a criança)
11hs – Almoço
11hs às 1130min – Higiene e escovação (música apropriada de banho ou dentinho)
1130 às 14hs – Soninho
14hs às 1430 – Despertar para mamar e trocar fralda (com música tranquila)
1430min às 1515min – hora da história ou brincadeiras no Pátio (colocar o pé na caixa de areia, tocar uma folha, contar história, depende do clima).
1515min às 16hs – Lanche ou mamadeira (cantar música da hora do lanche) "Meu lanchinho" desta forma a música passa a ser para a criança um referencial, hora de...
16hs às 1630min – Higiene troca de fralda e roupa
1630min às 18hs – brincadeira no tapete (textura, cor, forma, som, teatro de fantoche, dedoche, blocos de empilhar...) 
3.7 Tempo para a realização do projeto
O projeto deve ser continuado e fazer parte da rotina da creche.
3.8 Recursos humanos e materiais
Os recursos humanos são mínimos, apenas o professor regente e o estagiário.
Recursos materiais: Musicas, bolas, bonecos, fantoches,joranis e revistas, cordas, dedoches, blocos de montar e empilhar, brinquedos diversos.
3.9 Avaliação
Levando em conta que esta fase é muito complexa, e considerando que a criança primeiramente age através de reflexos, após uma coordenação passa a experimentar e só assim consegue a representação concreta do objeto. Faça a avaliação do trabalho durante todo o processo, observando se as crianças interagindo e o tempo que se mantêm concentradas. 
Nessa faixa etária, a paciência e a perseverança são essenciais para um trabalho bem-sucedido. Deve avaliar diariamente se as crianças estão reagindo conforme o esperado com o estimulo oferecido no dia. O registro deve ser feito para que possibilite uma comparação inicial e final
Conclusão
Com o objetivo de levantar a importância do estimulo na educação infantil para crianças de 0 a 2 anos no ambiente da creche. Para que o desenvolvimento da criança em relação aos padrões para a faixa etária é necessário oferecer certa variações de estímulos para atingir melhoras significativas em seu desenvolvimento.
Considerando que o processo de ensino-aprendizagem, a cada dia, propõe desafios, o ato de brincar é um recurso que ensina, desenvolve e educa de forma prazerosa. 
Constatou-se que a brincadeira pode ser utilizada para estimular crianças a partir do berçário e permite aos alunos fazerem novas descobertas, enriquecer a aprendizagem, favorecer a construção de conhecimentos, a socialização der forma motivadora, interessante e divertida.
Recomenda-se que projetos com brincadeiras sejam inseridos na rotina das creches, pois atuam no aspecto cognitivo do aluno, assim como, no desenvolvimento da concentração,além de motivar e integrar o aluno a um grupo. O lúdico atua como um importante instrumento, proporcionando ao professor um auxílio extra para promover os estímulos necessários para o desenvolvimento da criança, permitindo que a criança faça descobertas e viva experiência que estimulem seu aprendizado. 
REFERÊNCIAS
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WALLON, H. As origens do caráter na criança. São Paulo: Alexandria, 1995
anexos: propostas de atividades
A MÚSICA DOS NOMES
IDADE: A partir de 4 meses.
TEMPO: 30 minutos.
ESPAÇO: Sala de atividades, pátio ou jardim.
OBJETIVOS: Reconhecer o próprio nome e reforçar o vínculo com o educador. Escolha uma música na qual você possa incluir o nome das crianças. Alguns exemplos: “Se Eu Fosse um Peixinho”, “A Canoa Virou”, “Ciranda, Cirandinha” e “Fui ao Itororó”. Reúna a turma em um local agradável e cante. Os bebês também podem participar, já que a intenção é fazer com que se familiarizem com os nomes. Aos que já andam, sugira uma roda, que vai se formando com aqueles que ouvem o próprio nome.
TEATRO DE BONECOS
IDADE: A partir de 1 ano e meio.
TEMPO: 30 minutos.
ESPAÇO: Sala de atividades, pátio ou biblioteca.
MATERIAL: Fantoches ou dedoches.
OBJETIVO: Conhecer a rotina da escola enquanto conversa com os personagens. Sente-se com as crianças no chão e faça os bonecos “conversarem” com cada uma. Você pode fazer perguntas como: - Quem trouxe você para a escola hoje? - Você tem amigos? Quem são? - Você já brincou no parque? - Você já tomou lanche?
CUIDADO COM A BONECA
IDADE: De 1 a 3 anos.
TEMPO: 30 minutos.
ESPAÇO: Sala de atividades.
MATERIAL: Bonecas, roupinhas de boneca, retalhos de tecido, mamadeiras e chupetas.
OBJETIVOS: Brincar de faz-de-conta durante o jogo simbólico; tocar o colega; e ter um bom relacionamento com o grupo.Esta brincadeira é para meninos e meninas, pois tem o objetivo de desenvolver o relacionamento interpessoal, promovendo atitudes de cuidado e carinho com o outro –necessidades que são comuns a todos, independentemente do sexo. Isso vai se dar no faz-de-conta, momento que a criança aprende sobre as interações sociais. Por isso, é importante ter seu espaço garantido e valorizado na rotina. Proponha que cada um pegue uma boneca e cuide dela como se fosse sua filha. Os pequenos devem dar banho, trocar fralda e fazer carinho.
CHUVINHA DE PAPEL
IDADE: De 8 meses a 3 anos.
TEMPO: De 15 a 30 minutos.
ESPAÇO: Sala de atividades.
MATERIAL: Revistas e jornais velhos.
OBJETIVOS: Relaxar de forma ativa (e não apenas em posição de repouso) e interagir de maneira lúdica com o educador e os colegas.Sente-se com a turma no chão, em torno de uma pilha de revistas e jornais velhos. Deixe que todos manipulem e rasguem as páginas livremente. Junte os papéis picados num monte e jogue tudo para o alto. Vai ser uma festa! Depois, o papel picado pode ser aproveitado em colagens ou modelagem de bonecos.
CAMINHADA FELIZ
IDADE: De 1 ano e meio a 3 anos.
TEMPO: De 5 a 10 minutos.
ESPAÇO: Áreas livres ou outros espaços.
OBJETIVOS: Desenvolver a idéia de grupo e a tolerância. Esta proposta pode ser aplicada sempre que as crianças tiverem de andar juntas, como da sala para o pátio. Quem quiser correr tem de se controlar. Quem for mais lento precisa se apressar. Se houver alguém com dificuldade de locomoção, o grupo todo terá de esperá-lo.
ESTIMULAÇÃO AUDITIVA
IDADE: A partir de 4 meses.
TEMPO: 30 minutos.
ESPAÇO: Sala de atividades
MATERIAL: Músicas / Sons
OBJETIVO: Reconhecer diferentes sons; explorar diferentes sons produzidos por instrumentos feitos de sucata e pela manipulação de objetos de convívio diário; imitar sons de animais, avião, chuva, etc.
Estratégia: Através de estímulos sonoros com auxílio de músicas, brinquedos que produzam sons como (latinhas, guizos, toquinhos de madeira, chocalho de garrafa plástica, folhas, etc).
ESTIMULAÇÃO VISO-MOTOR
IDADE: A partir de 4 meses.
TEMPO: 30 minutos.
ESPAÇO: Sala de atividades que possa manipular objetos (segurando, empurrando, puxando, jogando, etc.)
MATERIAIS: bolas, bambolês, bexigas, brinquedos puxados por um fio, entre outros.
OBJETIVO: Aprimorar a coordenação motora grossa e fina através da manipulação de diferentes objetos; fortalecer membros superiores. Estratégia: Através de estímulos com auxílio de bolas de diferentes tamanhos, brinquedos, potes com tampas, saquinhos de grãos, bambolês, etc.
ESTIMULAÇÃO MOTORA
IDADE: A partir de 4 meses.
TEMPO: 30 minutos.
ESPAÇO: Sala de atividade que comporte: Rolar / Rastejar / Engatinhar / Andar / Correr / Saltar
MATERIAL: Cordas, bolas, banquinhos, cama elástica, rolo, materiais de espuma.
OBJETIVO: Expressar diferentes formas de deslocamento segundo a sua necessidade; explorar o espaço a sua volta; aprimorar o andar e ocorrer evoluindo para o ato de saltar. Estratégia: Através de estímulos com auxílio de corda, bola grande, banquinhos, cama elástica, colchonete, rolo grande, materiais de espuma (rampa, escada, túnel).
ESTIMULAÇÃO SENSÓRIO MOTORA
IDADE: A partir de 4 meses.
TEMPO: 30 minutos.
ESPAÇO: Sala de atividade ou pátio.
MATERIAIS: Brinquedos diversos de montar.
OBJETIVO: promover através dos órgãos dos sentidos (tato, visão e audição).
Estratégia: Através de estímulos com auxílio de saquinhos coloridos com diferentes materiais dentro, tapete das sensações, objetos de encaixe, brinquedos de montar e desmontar.

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