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Discente: Laura da Silva Lucena Ribeiro RA: N486HH6 Turma: CE3A34 A fitocosmética pode ser definida como o segmento da ciência cosmetológica que se dedica ao estudo e à aplicação dos princípios ativos extraídos dos vegetais, em proveito da higiene, da estética, da correção e da manutenção de estado normal e sadio da pele. O emprego dos produtos vegetais para fins de embelezamento encontra referências há milhares de anos. A grande incidência de plantas aromáticas na China e Índia levou às extrações de óleos essenciais. Também o Egito e, depois a Mesopotâmia, se destacou no conhecimento e emprego destes óleos e extratos vegetais em preparações de unguentos e bálsamos com finalidades cosméticas. Os fitocosméticos são cosméticos que diferentemente dos tradicionais, são elaborados naturalmente, com princípios ativos oriundos de plantas inteiras ou partes delas (folha, caule, flor, raiz, casca, sementes), sendo preparados especialmente com extratos vegetais, óleos, manteigas vegetais, óleos essenciais, ou pedaços das próprias ervas. São conhecidos pela humanidade há milhares de anos; utilizados desde o Antigo Egito, no emprego de óleos e extratos vegetais, em práticas de beleza, preparação de unguentos e bálsamos com finalidade cosmética. Fitocosméticos são produtos que não agridem o organismo. Entre os seus grandes diferenciais está o não uso de substâncias tóxicas em sua composição. São livres de substâncias químicas pesadas, metais pesados, correntes e fragrâncias artificiais, derivados de petróleo, silicones, entre outros, o que também faz dessa classe de produtos mais ecológica e sustentável. Os medicamentos fitoterápicos são definidos pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) como aqueles que são obtidos a partir de derivados vegetais e que os riscos, os mecanismos de ação e onde agem no nosso corpo são conhecidos. Esses medicamentos são feitos exclusivamente de matéria-prima vegetal. É importante destacar que não é considerado um fitoterápico aquele medicamento que contém substâncias ativas isoladas, bem como sua associação com extratos vegetais. Todo fitoterápico deve ter sua ação comprovada através de estudos farmacológicos e toxicológicos. Além disso, deve-se fazer um levantamento dos artigos publicados, bem como do conhecimento tradicional sobre determinada espécie vegetal. Só após confirmadas sua ação e qualidade, ele é registrado. Eles diferenciam-se das plantas medicinais em alguns pontos. Primeiramente, devemos saber que plantas medicinais são aquelas usadas tradicionalmente e que possuem capacidade de aliviar sintomas ou até curar algumas patologias. Normalmente, a população faz uso desse tipo de planta através de chás, infusões, macerados, sucos, entre outras formas. Ao utilizar a planta medicinal de maneira industrial para obtenção de um medicamento, surge um fitoterápico. O processo de industrialização é importante porque evita contaminações, além de dosar de maneira correta a quantidade que uma pessoa pode consumir. Esse último ponto é essencial para evitar intoxicações com esses produtos, fato que constantemente acontece com plantas medicinais. O uso de cosméticos e portanto, a história da cosmetologia remonta há pelo menos 30.000 anos. Os homens da pré-história faziam gravações em rochas e cavernas, e também pintavam o corpo e se tatuavam. Rituais tribais praticados pelos aborígines dependiam muito da decoração do corpo para proporcionar efeitos especiais, como a pintura de guerra. A religião era, também, uma razão para o uso desses produtos: Cerimônias religiosas freqüentemente empregavam resinas e ungüentos de perfumes agradáveis. A queima de incenso deu origem à palavra perfume, que no latim quer dizer “através da fumaça”. Aparentemente os Egípcios foram os primeiros usuários de cosméticos e produtos de toucador em larga escala. Alguns minérios foram usados como sombras de olhos e rouge, assim como usavam extratos vegetais, como a henna. A famosa Cleópatra se banhava com leite de cabra para ter uma tez suave e macia, e incorporou o símbolo da beleza eterna. Também nesta época os faraós eram sepultados em sarcófagos que continham tudo o que era necessário para se manter belo. No sarcófago de Tutankamon (1400 aC) foram encontrados cremes, incenso e potes de azeite usados na decoração e no tratamento. A história da cosmetologia foi evoluindo, e durante a dominação Grega na Europa, 400 aC, os cosméticos tornaram-se mais do que uma ciência, estavam menos conectados aos religiosos do que aos cientistas, que davam conselhos sobre dieta, exercícios físicos e higiene, assim como, sobre cosméticos. Nos manuscritos de Hipócrates, considerado o pai da medicina, já se encontravam orientações sobre higiene, banhos de água e sol, a importância do ar puro e da atividade física. Nesta época, século II aC, venerava-se uma deusa da beleza feminina, chamada Vênus de Milo. Na era Romana, por volta do uno 180 dC, um médico grego chamado Claudius Galen realizou sua própria pesquisa científica na manipulação de produtos cosméticos, iniciando assim a era galênica dos produtos químico-farmacêuticos. Galen desenvolveu um produto chamado Unguentum Refrigerans, o famoso Cold cream, baseado em cera de abelha e bórax. Os famosos banhos romanos eram centro de discussões e reuniões sociais para os senadores e aristocratas da época, mas caíram posteriormente em atos imorais condenados pela religião. Também nesta época surgiu à alquimia, uma ciência oculta que se utilizavam de formulações cosméticas para atos de magia e ocultismo. Também foi nesta época que Ovídio escreveu um livro voltado a beleza da mulher "Os produtos de beleza para o rosto da mulher”, onde ensina a mulher a cuidar de sua beleza através de receitas caseiras. Com a Idade Média vieram os anos de clausura para a ciência cosmética, um período em que o rigor religioso do cristianismo reprimiu o culto à higiene e a exaltação da beleza, impondo recatadas vestimentas. Esta época também chamada de "Idade das Trevas" foi muito repressiva na Europa, onde o uso de cosméticos desapareceu completamente, por isso também é chamada de "500 anos sem um banho". Fonte pesquisada: cruda.com.br/blog/voce-sabe-o-que-sao-fitocosmeticos brasilescola.uol.com.br/saude/o-que-sao-fitocosmeticos.htm siteantigo.portaleducaçao.com.br/conteudo/artigos/farmacia/historia-da- cosmetologia/6352 Questões: Pergunta 1: A fitocosmética pode ser definida como o segmento da ciência cosmetológica que se dedica ao? Resposta: Ao estudo e à aplicação dos princípios ativos extraídos dos vegetais. http://cruda.com.br/blog/voce-sabe-o-que-sao-fitocosmeticos Pergunta 2: Os fitocosméticos são cosméticos elaborados naturalmente, com princípios ativos oriundos de onde? Resposta: De plantas inteiras ou partes delas (folha, caule, flor, raiz, casca, sementes), sendo preparados especialmente com extratos vegetais, óleos, manteigas vegetais, óleos essenciais, ou pedaços das próprias ervas. Pergunta 3: Não é considerado um fitoterápico aquele medicamento que? Resposta: Que contém substâncias ativas isoladas, bem como sua associação com extratos vegetais. Pergunta 4: O uso de cosméticos e portanto, a história da cosmetologia remonta há pelo menos quantos anos e por quem eram utilizados? Resposta: Há 30.000 anos. E os homens da pré-história faziam gravações em rochas e cavernas, e também pintavam o corpo e se tatuavam. Pergunta 5: Aparentemente quem foram os primeiros usuarios de cosméticos e produtos de toucador em larga escala? Resposta: Egípcios. Pergunta 6: A história da cosmetologia foi evoluindo, e durante a …................. os cosméticos tornaram-se mais do que uma ….......... estavam menosconectados aos religiosos do que aos cientistas, que davam conselhos sobre …........................... assim como, sobre …............ Resposta: dominação Grega na Europa, 400 aC / ciência / dieta, exercícios físicos e higiene / cosméticos.
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