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DEFINIÇÃO DE CONVULSÃO / EPILEPSIA: O ataque convulsivo é uma descarga elétrica, transitória, súbita e descontrolada proveniente dos neurônios e que pode resultar em perda da consciência, alteração do tônus muscular, movimentos mastigatórios, salivação e, com frequência, micção e defecação involuntárias. Uma convulsão pode não ser epilepsia, pois nem todos os animais com convulsões sofrem de epilepsia. Algumas causas que pode ocorrer a convulsão, devido a distúrbios metabólicos, hipoglicemia, hipertemia.... Ataque epilético é o episódio paroxístico transitório em que a atividade neuronal excessiva e/ou sincronizada no córtex cerebral. Ocorre despolarização da membrana neuronal excessivamente pelo aumento da atividade excitatória, através da produção exagerada dos neurotransmissores excitatórios o GLUTAMATO ou pela diminuição da produção do neurotransmissor inibidor o GABA. Geralmente é AUTO-LIMITANTE, resultando numa variedade de manifestações clinicas neurológicas, que dependem da localização do foco epiléptico no encefálo, podendo ter graus de manifestações, leves, moderadas e crónicas. CLASSIFICANDO A EPILEPSIA: Etiologia: Epilepsia idiopática (primária) = quando não há causa aparente, mas é possível que possa haver uma ligação com a genética. Epilepsia estrutural (sintomática) = decorre de traumas (lesões no cérebro), tumor progressivo, afecções patológicas (infecções)... Epilepsia Reativa (reações tóxicas metabólicas) oriundas intoxicação. Semiologia: Focal = quando apenas uma parte do hemisfério cerebral é atingida por uma descarga de impulsos elétricos desorganizados Generalizada = quando os dois hemisférios cerebrais são afetados. Duração do episódio convulsivo: Classificando pelo tempo e quantidade dos episódios convulsivos. STATUS EPILEPTICUS – crise de 3 a 4 convulsoes seguidas com duração de em média 3 minutos, a cianose é mais intensa dependendo da intensidade da crise, o animal pode vir a óbito. Essa situação exige cuidados médicos URGENTES! TERAPÊUTICA As crises podem ser controladas por medicação mantidas indefinidamente, monitorando o paciente. Objetivo da terapia farmacológica é alcançar o maior intervalo sem convulsões e que no caso de ocorrer episódios convulsivos, estes sejam os mais curtos e menos severos possível. Sintomatológicos e preventivos. EFICÁCIA E SEGURANÇA Deve se avaliar determinado fármaco, verificando o quanto é benéfico, seguro para o animal. O fármaco antiepilético ideal não existe, e como tal, a escolha deve se basear nas características do paciente e de todos os fatores intrisecos e ex Intrínsecp e extrínseco a este. Fármacos Anticonvulsivantes OBS: Num primeiro instante a cianose não é tão preocupante, mas pode se tornar quando o animal apresenta crises seguidas de outras. A crise epiléptica pode começar leve, porem pode evoluir aumentando o estímulo excitatório, sendo necessário ajustar a dose do medicamento. Alguns fármacos anticonvulsivantes como Fenobarbital, são eficientes em 70 % dos animais, os que não respondem (refratários) é preciso mudar a classe do principio ativo. vvkovkovkfo @ L ili m ac ha do MECANISMO DE AÇÃO Divido em : Excitatório – reduz o mecanismo excitatório diminuindo a produção/liberação de GLUTAMATO. Inibitório - Aumenta o mecanismo inibitório aumentando a polarização da membrana pelo GABA. Bloqueio dos canais de sódio. Aumento inibitório GABAergico. Bloqueio dos canais de cálcio (que são resposaveis por liberar os neurotransmissores das vesículas ne fenda sináptica. A s s i o i M E C A N I J O f Tolerancia ao fármaco (médio, longo-prazo). Sem efeitos adversos, manutenção qualidade de vida. Com efeito adverso, < qualidade de vida ou apresenta alterações analíticas. Não tolerada, efeitos adversos severos. EFICACIA VS SEGURANÇA Controle das crises Resposta + (bom controle sem reicidencia) Resposta parcial < frequência/intensidade das crises. Resposta Negativa inadequado, crise matem frequência e intensidade. A membrana neuronal normalmente é polarizada, Potássio internamente e Sódio externamente. Ligação de fármacos podem se ligar a sub- unidades vesiculares (proteínas SV2A) do neurotransmissor (vesícula de GLUTAMATO) para impedir que libere o glutamato. kdjdjd PRINCIPAIS ANTICONVULSIVANTES USADOS NA MEDICINA VETERINARIA Crises Agudas: Benodiazepinicos (Diazepan)/ Fenobarbital/ Levetiracetan/ Propofol casos extremos/ Isoflurano em ultimo caso. Crises crônicas: Primidona/ Fenitoina/ Carbamazepina / Imipetoína/ Brometo de potássio/ Zonisamida / Gabapentina. Pincipais efeitos colaterais Bradicardia < FC < FR PROTOCOLO PARA CONTROLE DE UM PACIENTE EM STATUS EPILETCUS 1º Passo - Bolus Diazepan IV ou intra-retal ( 3 a 5 minutos depois avaliar a resposta, podendo máximo 3 bolus / 24h). Estimular o nervo vagal – pressionando o globo ocular. 2º Passo – Infusao contoniua de Diazepan IV, Bolus de Fenobarbital IV – (máximo 24mg / kg/24h) 3º Passo - Bolus de Levetiraretan IV 4º Passo – Indução Anestesica – Propofol IV / ou ketamina IV. 5ºPasso – Anestesia Inalatoria – Isoflurano Paciente refratário, medicação sem efeito desejado. e n o r b a b b i t a l S ã o A g n o i s t a s c o m p l e t o d o r e c e p t o r b a r b u t i r i c o . P r o p i e d a d e s e d a t i v a s b a r b i t FENOBARBITAL São Agonistas completos do receptor Barbutiricos. Tem propriedades sedativas, hipnóticas e anticonvulsivas. Seu mecanismo de ação é INIBITORIO, diminuindo influxo de cálcio neuronal, inibição do GABA, > o limiar de excitabilidade da membrana. Efeito dose dependente em função da sua concentração plasmática. Sempre iniciar a terapêutica pela dose mínima realizando os ajustes através das doses graduais até atingir o efeito terapêutico com o mínimo de efeitos secundários. Crise aguda – animais refratário Crise crônica – fármaco controle LEVETIRACETAM Atua sobre os canais de cálcio. GABA – potencializa atividade INIBITORIA. Uniao a proteína SV2A na vesícula sináptica. Tem < efeito colateral. Falha na terapia Doenças sistêmicas concomitantes, exemplo o tumor que evolui com sinais aumentado. Obesidade – o fármaco pode aumentar o apetite do animal (é preciso monitorar o peso do animal) tendo que fazer ajustes de dose se houver ganho ou perca de peso. Tolerância Animais refratários (resiste) ao tratamento. Relaxantes musculares de ação periférica A junção neuromuscular é feita por fibras eferentes (fibrina que faz conexão com o tendão / ossos), fibra neuronal vai se ligar as fibrilas muscular, a terminação sináptica recebe o estimulo (potencial de acao) que conduz as vesículas com seus neurotransmissores para serem liberadas na fenda sináptica, Ach (neurotransmissor liberado) são importantes para a contração muscular, ligando-se a receptores de AchR abrindo os canais iônicos (via rápida) para a entrada de íons cálcio no reticulo sarcoplasmático, onde expõe o sitio de ligação das proteínas miosina e actina que são miofilamentos responsáveis por fazer a contração do musculo. Consideração importante: - Abertura de canais para passagem de cálcio - Liberacao da acetilcolina. Bloqueadores Neuromusculares (BNM) São usados para facilitar acesso cirúrgico, procedimentos ortopédicos para redução de fratura, anestesia balanceada. Não bloqueiam a dor! Precisam ser associados com fármacos analgésicos e anestésicos adequados a cada procedimento. Causam flacidez muscular. O animal sente tudo, mas não consegue se movimentar (imobilizado) pela ação desse fármaco. a l j g f Drogas despolarizantes Succinilcolina Tem o mecanismo de acao no receptores colinérgicos nicotínicos, ela se liga a esses receptores de Ach e se mantêm, este fármaco não é degradado pela coolinesterase, por isso ocupa o receptor. Ocorre a despolarização das fibras musculares e posteriormente é INATIVADO. Seu tempo de ação é LONGO. Reversao – Não tem, e preciso aguardar o efeito do BNM (desocupação dos receptores). Drogas competitivas, Tubocorarina, Galamina, Pancuronio, alcuronio, Atracurio, Vencuônio Ligam-se a receptores nicotínicos muscular esquelético , mas não o ativam, reduzindo o numero de receptores disponíveis para Ach, o estímulo para excitar o musculo não é alcançado, levando a relaxamento muscular.
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