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Mecanismo de Ação e Potência das Sulfoniluréias


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Descreva o mecanismo de ação das sulfoniuréias e comente sobre a potência de do bloqueio das diferentes gerações.
Todas as sulfoniluréias compartilham o mecanismo de ação: elas se ligam aos canais de potássio dependentes de ATP na membrana da célula beta pancreática, o que os leva a fechar.
Por consequente despolarização, os canais de cálcio são abertos, o que aumenta a fusão dos grânulos transportadores de insulina com a membrana celular e, finalmente, aumenta a secreção de insulina. Como no caso da gliquidona, as sulfoniluréias demonstraram sensibilizar as células beta à glicose, limitando sua produção no fígado, lipólise e liberação de insulina no fígado.
Ao favorecer a entrada de glicose nas células beta e outras células do corpo, os níveis séricos de açúcar são reduzidos e níveis normais ou baixos de glicose no sangue podem ser encontrados em testes de laboratório.
Elas são divididas em dois grupos: as sulfoniluréias de primeira geração (tolbutamida, acetoexamida, tolazamida e clorpropamida); e as sulfoniluréias de segunda geração (glibenclamida, glipizida, glicazida e glimepirida), que são mais potentes que as de primeira geração. As drogas de 1ª geração possuem ação muito longa, podendo causa hipoglicemia. As de 2ª e 3ª geração têm maior potência e menor tempo de meia vida plasmática do que as drogas de 1ª geração e, por isso, são mais utilizadas.
As sulfoniluréias, principalmente as de 1ª geração, podem causar bloqueio dos canais de K⁺ miocárdicos. Isso faz com que ocorra uma diminuição da tolerância de isquemia e de reperfusão, a droga mais segura para pessoas com risco de tais eventos é a Glimepirida (3ª geração).

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