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Morfologia Hurbana Paranapiacaba

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Morfologia urbana: Paranapiacaba
Introdução
A Vila de Paranapiacaba e seu entorno constituem uma porção de território de grande importância histórica e ambiental. Registra um período que mostra a influência da cultura inglesa, ou ainda, a construção da arquitetura e da tecnologia inglesas sobre uma porção do território natural brasileiro que é Mata Atlântica.
As origens da ocupação da Vila de Paranapiacaba estão associadas à construção da ferrovia, a partir de 1860. Para a realização das referidas obras, foi necessária a construção de alojamentos provisórios destinados ao abrigo dos operários, os quais se instalaram ao longo do leito de implantação da linha férrea. A este lugar foi dado o nome de Alto da Serra. Por ocasião do final das obras de construção, o acampamento foi utilizado pelos operadores e mantenedores da maquinaria e do tráfego ferroviário.
BIG BEM
O primeiro núcleo de povoamento mais efetivo denominou-se Vila Velha, o qual foi estabelecido junto ao caminho que mais tarde designou-se rua Direita. Para além desse eixo principal, não foi implantado nenhum modelo de arruamento. Por esse motivo, a circulação por esse setor da Vila era feita com dificuldade e a distribuição das moradias se dava de maneira desordenada. Em geral, as casas não possuíam recuo de frente e se localizavam na testada dos lotes, os quais eram divididos e distribuídos aos funcionários da ferrovia (Santos, 1990).
Enquanto a Vila Velha é resultado de uma ocupação urbana espontânea ocorrida a partir da implantação do canteiro de obras da SPR, a Vila Martin Smith é o resultado de um plano urbanístico claro, expresso em ruas largas de traçado ortogonal e regular, e pela implantação de edifícios padronizados.
Nascida para suprir a demanda habitacional gerada a partir da duplicação do sistema funicular, o projeto de urbanização deste núcleo foi considerado extremamente inovador para a época, contando com um plano hierarquizado de vias principais, secundárias e de pedestres, além de um sistema de saneamento feito por meio de vielas sanitárias. Além de sua função infra-estrutural, as vielas sanitárias definem de forma clara o fundo dos lotes das habitações, ao contrário do que acontece na Vila Velha, com uma ocupação mais dispersa e pouco definida.
As casas na Vila Martin Smith geralmente encontravam-se recuadas em relação ao alinhamento da rua, possibilitando a existência dos jardins. Estes recuos não eram comuns no início do século, nem mesmo na capital. Na cidade de São Paulo, somente as chácaras possuíam jardins, sendo que as habitações comuns se alinhavam próximas ao arruamento e não dispunham de recuo frontal.
Numa relação simétrica à Parte Baixa da Vila, tomando como eixo o leito ferroviário, constituiu-se a ocupação do Morro, que atualmente conhecemos como Parte Alta da Vila. Em torno da primeira capela erguiam-se as primeiras casas, inicialmente de pau-a-pique e logo em seguida de madeira, inspiradas nas tipologias habitacionais da Vila Martin Smith.
A forma de ocupação deu-se acompanhando os movimentos da morfologia natural, onde em lotes estreitos e alinhados se implantavam as edificações geminadas, compondo uma única fachada contínua e multicolorida¹. Com planta “portuguesa” e elevação “italiana”, a Parte Alta é demarcada por uma linha no limite mais próximo à ferrovia e pelo sky-line que acompanha a morfologia natural ao fundo. Este foi o lugar onde se instalaram as atividades comerciais necessárias à subsistência dos habitantes da Vila.
Com base nesta análise foram diferenciados quatro setores de planejamento urbano que receberão diretrizes específcas na Zona Especial de Interesse do Patrimônio de Paranapiacaba (ZEIIPP) e em suas normas correlatas.
O Processo de Discriminação das Terras Devolutas do Alto da Serra e Vertentes da Comarca Capital durou quatro anos (de 1908 até 1912). Isto possibilitou uma maior fragmentação das terras do Morro, pois os lotes foram sendo desmembrados durante este período. Esse desmembramento chegou a gerar lotes de até três metros de frente para a rua.
Parte Baixa
Maria fumaça
A Vila Velha foi o primeiro núcleo de edificações da ferrovia e caracteriza-se, principalmente, pela permanência da relação dos espaços construídos e espaços livres de edificação. Quatro núcleos distintos podem ser reconhecidos nesse setor da Vila: o primeiro, de meados de 1900, inicia no final da passarela junto ao largo dos padeiros e se estende ao norte até as antigas oficinas, ao sul até o final da rua Varanda Velha e ao leste até o início da rua Caminho do Hospital Velho. Este núcleo possui características mais organizadas e a sua história ainda pode ser recuperada por meio de alguns testemunhos que ali remanescem (1); o segundo, conhecido por área do Hospital Velho, caracteriza-se por uma ocupação amorfa e desordenada devido à sua topografia, tendo como principal acesso a rua Caminho do Hospital Velho. Nessa área ainda existem terrenos livres de ocupação, de dimensões significativas; o terceiro núcleo incorpora edificações alinhadas, de meados de 1945, cujas características se aproximam às das edificações da Vila Martin Smith (3); e o quarto núcleo corresponde à área das instalações de oficinas ferroviárias e do antigo Senai.
Núcleos da Vila Velha
A Vila Martin Smith também pode ser dividida em quatro núcleos com características distintas. O primeiro engloba o trecho urbano implantado numa área de baixa declividade, com traçado regular e ortogonal em quadras retangulares. Enquadrado pela Serra do Mar, esse núcleo tem como principal característica as seqüências de edificações em madeira, com tipologias arquitetônicas pré-definidas. Atualmente, esta organização encontra-se parcialmente descaracterizada graças à existência de intervenções diversas e de anexos. Estes se articulam de forma improvisada às construções originais e apresentam soluções precárias tanto do ponto de vista arquitetônico como urbanístico. Sob o viés arquitetônico, resultam em espaços sem ventilação e sem iluminação natural. Sob o viés urbanístico, interferem significativamente na harmonia e no ritmo do espaço urbano originalmente planejado.
O segundo núcleo corresponde à área do Castelinho, que compõe uma das principais referências na paisagem da Vila de Paranapiacaba. Este foi implantado numa formação claramente destacada do plano horizontal da planície, no topo do morro.
O terceiro e o quarto núcleo correspondem às áreas com traços diversos daqueles da Vila Martin Smith, mas que ainda pertencem aos seus limites: a área genericamente denominada Canudos (3); e a área da rua Nova (4). Os Canudos foram implantados em um terreno em desnível e as tipologias ali edificadas datam dos anos 1898, 1915, 1933 e 1952. Atualmente, suas edificações encontram-se bastante deterioradas. Ao redor de Canudos também se observam terrenos livres de ocupação de dimensões expressivas.
A construção da rua Nova e de parte das edificações em alvenaria da rua Campos Sales também datam de 1952. Trata-se de um conjunto homogêneo e que reflete com maestria as preocupações de uma época. As unidades habitacionais de alvenaria respondem às necessidades contemporâneas e incorporam parte dos anexos – banheiro e cozinha – em seu corpo principal.
Parte Alta
A Parte Alta escalona a encosta formando um tipo de ocupação compacta, densa e visualmente rica. A silhueta edificada acompanha o perfil da colina e permite a leitura do suporte geográfico onde são implantadas as edificações coloridas e irregulares. Os lotes estreitos condicionam a implantação das casas, fazendo com que os limites das edificações praticamente coincidam com os limites dos lotes.
Verifica-se nesse setor da Vila a assimilação dos materiais e das técnicas construtivas adotadas pelos ingleses na Parte Baixa. A técnica construtiva característica e a relação de vãos e vedos das fachadas faz com que o conjunto arquitetônico pareça razoavelmente homogêneo, especialmente nas ruas Willian Speers e Rodrigues Quaresma.
Entretanto, as inúmeras intervenções realizadas nos imóveis prejudicamconsideravelmente essa homogeneidade. Os anexos construídos aos fundos das casas na rua Willian Speers, por exemplo, causam um impacto negativo bastante acentuado na Rua Rodrigues Quaresma. De maneira semelhante, a edificação de anexos construídos verticalmente redunda no sombreamento das ruas estreitas e das edificações vizinhas, além de alterar a harmonia do conjunto arquitetônico.
A Parte Alta também pode ser subdividida em quatro núcleos com características peculiares: o do conjunto dos sobrados da William Speers; o do conjunto de casas térreas da rua Rodrigues Quaresma; o Largo da Igreja, que define outra referência importante da Vila de Paranapiacaba; e o restante do conjunto, que foi bastante alterado pelas diversas reformas ocorridas.
Rabique
Núcleo implantado aleatoriamente na faixa entre a Rodovia SP-122 e a área de domínio da ferrovia. A topografia desta área criou dois tipos de implantação: a primeira com um aspecto rural, isto é, com limites indefinidos e outro um pouco mais definido, no entanto, somente acessível aos pedestres (1); e a segunda onde uma rua limita e alinha a maioria das edificações (2). Na área 1 a topografia e a localização das edificações impossibilitam a existência de vias de circulação de automóveis, e os pedestres se locomovem pelas trilhas. Já na área 2 há possibilidade de criação de uma estrutura urbana por conta da implantação das edificações e da possibilidade de redesenho do viário.
Tombamentos
Paranapiacaba, teve seu patrimônio cultural, tecnológico e ambiental, reconhecido em 1987 pelo tombamento do CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo), em 2002 pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), e em 2003 na esfera municipal, pelo Comdephaapasa.
Gestão Pública Municipal
A Vila de Paranapiacaba, que pertencia à RFFSA – Rede Ferroviária Federal, foi adquirida pela Prefeitura Municipal de Santo André em 2002. Desde então a Administração tem investido na gestão do desenvolvimento local sustentável que busca, através da preservação da paisagem cultural, transformar a vila em um destino turístico que ofereça opções diversificadas de lazer, cultura e conhecimento.
Informações Gerais
Localizada na região sudeste do município de Santo André, no limite entre o Planalto Paulista e a Serra do Mar, integrante da região metropolitana de São Paulo.
Santo André possui 55% do seu território em área de mananciais, que compõem o cinturão verde da cidade de São Paulo – vegetação de Mata Atlântica.
Clima: Sub-tropical úmido.
A vegetação é caracterizada pela Mata Atlântica.
Temperatura Média: verão – 22° C, inverno – 18° C
População Atual: 1.100 habitantes
1.1 – Densidade Geográfica
Para realizar a gestão ambiental da região de Paranapiacaba e Parque Andreense, em 2001, foi criada pela Prefeitura de Santo André, uma Subprefeitura para gerenciar e prover com serviços públicos a população desta região. Em 2009, esta estrutura foi substituída pela Secretaria de Gestão dos Recursos Naturais de Paranapiacaba e Parque Andreense mantendo as mesmas funções (SGRNPPA).
Os principais objetivos da SGRNPPA são:
- Melhoria contínua da qualidade ambiental da região;
- Conservação dos recursos naturais da região;
- implantação E licenciamento dos empreendimentos econômicos ambientais sustentáveis;
- Manutenção das áreas e equipamentos públicos da região;
- Fiscalização ambiental e posturas municipais;
- Promoção de processos de educação ambiental e recuperação de áreas degradadas;
- Controle da ocupação irregular;
- Desenvolvimento de programas de recuperação do patrimônio histórico e arquitetônico da Vila de Paranapiacaba;
- Apoio nas atividades de defesa civil na região.
A região é toda recortada pelos braços da represa Billings criando uma distância que a separa esta região da área central do Município.
A Vila de Paranapiacaba, por sua importância histórica e pelo sítio natural que a rodeia, foi tombada pelos órgãos públicos responsáveis pelo Patrimônio Histórico, nas esferas federa, estadual e municipal.
O âmbito municipal o seu entorno também é considerado fundamental para o desenvolvimento turístico da região e a conservação dos recursos naturais. A Prefeitura de Santo André a adquiriu da Rede Ferroviária Federal, no intuito de não só preservar o sítio histórico e cultural, mas também permitir que a população ali residente participe das decisões que a envolvem, promovendo geração de renda ligada ao turismo de forma ambientalmente sustentável.  Fio criada a Zona Especial de Interesse do Patrimônio da Vila de Paranapiacaba, cujo objetivo é proteger, recuperar, valorizar e desenvolver sustentavelmente os ambientes construído e natural.
As dificuldades de deslocamento e a distância do centro, foram algumas das razões que dificultaram o trânsito dos moradores desta região até a sede do Município, e vice-e-versa, criando dificuldades para o provimento de serviços públicos aos moradores da região, que tinham que se deslocar para os municípios mais próximos, como Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires.
Entre 1989 e 1992 iniciaram os processos de alteração na forma de administrar região. Houve uma descentralização administrativa por meio da criação de Centrais de Atendimento, especialmente nas áreas mais distantes do Município - como na área da Represa Billings (hoje Parque Andreense), onde existem vários loteamentos dispersos e na Vila de Paranapiacaba.
Ação de infra - estrutura
 
A Vila de Paranapiacaba e seu entorno, que formam uma gleba de terras de 4.597.084 m², assim distribuídos: 335.904,81m² de área urbanizada e construída e 4.261.179,19m² de área verde. Estão sob responsabilidade da Subprefeitura 370 imóveis que possuem uso distintos: institucionais, residenciais, comerciais e misto. Em 2005 foi realizada a regularização contratual dos Termos de Permissão de Uso que os moradores possuíam com a RFFSA. As manutenções das vias existentes na região, com reparos no pavimento, capinação de suas margens, limpeza das canaletas de drenagem e recolhimento de resíduos gerados por esses serviços. Implantação e conservação de equipamentos públicos, tais como: áreas verdes, calçadas e áreas de lazer. Construção, reforma e manutenção de edifícios públicos, tais como: escolas, postos de saúde e escritórios.
1.2 – Ocupação do Solo e Tipos 
A elaboração dos Atlas Municipais de Uso e Ocupação do Solo tem como finalidade tornar disponíveis, aos municípios da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), as informações produzidas pela Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano S/A (Emplasa) no âmbito do Projeto Mapa do Uso e Ocupação do Solo da RMSP. Cada Atlas é composto por pranchas representando um município da RMSP e seu entorno.
A geração do mapeamento em meio digital, base para a elaboração dos Atlas, foi um trabalho realizado com recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro) e da Emplasa, contando também com o apoio de órgãos estaduais e prefeituras municipais. O Termo de Referência para a execução do Mapeamento do Uso e Ocupação do Solo da RMSP foi elaborado por um Grupo de Trabalho criado pela Câmara Técnica de Planejamento do Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, constituído por representantes de órgãos estaduais, municipais e da sociedade civil, de forma a atender às necessidades de um universo amplo de usuários.
 Área urbanizada: Áreas arruadas e efetivamente ocupadas por usos residencial, comercial e de serviços, caracterizadas por ruas e edificações. Foram mapeados como área urbanizada as quadras parcial e completamente ocupadas, condomínios de prédios construídos e em construção, garagens de ônibus, supermercados, postos de gasolina, shopping centers, etc. 
Favela: Conjunto de unidades habitacionais e sub-habitacionais (barracos, casas de madeira ou alvenaria), sem identificação de lotes, dispostas, via de regra, de forma desordenada e densa. O sistema viário é constituído por vias de circulação estreitas e de alinhamento irregular. As favelas que passarampor processo de urbanização foram incluídas como área urbanizada. 
Indústria: Edificações ou aglomerados de instalações caracterizados pela presença de grandes edificações e pátios de estacionamento localizados dentro ou fora de área urbanizada, especialmente ao longo de grandes eixos viários. Também foram mapeadas como indústria as olarias. 
Equipamento urbano: Área ocupada por estabelecimentos, espaços ou instalações destinadas à educação, saúde, lazer, cultura, assistência social, culto religioso ou administração pública, além de outras atividades que tenham ligação direta, funcional ou espacial com uso residencial. A vegetação foi identificada conforme o tipo, não sendo quantificada como área na classe Equipamento Urbano. 
Aterro sanitário: Área de “disposição final de resíduos sólidos urbanos no solo, através de confinamento em camadas cobertas com material inerte, geralmente solo, segundo normas específicas, de modo a evitar danos ou riscos à saúde e à segurança, minimizando os impactos ambientais. ” (ABNT, 1989). 
Lixão: Áreas de depósitos de resíduos sólidos a céu aberto, sem nenhum tratamento. 
Reservatório de retenção: Reservatório de controle de cheias com saídas nãoreguláveis (ANEEL & OMM, 1999). 
Chácara: Chácaras isoladas e loteamentos de chácaras de lazer ou de uso residencial e sedes de sítios que se encontram, notadamente, ao longo das estradas vicinais. Formam um conjunto de propriedades menores, com certa regularidade no terreno, e são identificadas pela presença de pomares, hortas, solo preparado para plantio, lagoas, bosques, quadras de esportes, piscinas etc. As áreas de horta e pomar foram englobadas nesta categoria quando apresentavam características de produção de subsistência. 
Loteamento desocupado: Áreas arruadas com até 10% de ocupação, podendo estar localizadas dentro da área urbanizada, na periferia ou isoladas. É caracterizado necessariamente por um conjunto de arruamentos, podendo ser geométrico ou irregular, sobre solo com ou sem cobertura vegetal. 
Rodovia: Áreas de rodovias com faixa de domínio de largura superior a 25 m. 
Mineração: Áreas de extração mineral e seu entorno (movimento de terra, cavas e edificações) que sofrem ou sofreram efeito desta atividade, sendo na RMSP realizada a céu aberto para praticamente todos os minérios explorados. Caracteriza-se pela remoção da cobertura vegetal e corte de relevo. Foram incluídas nesta classe áreas de mineração desativadas que ainda apresentam características de área de exploração mineral. 
Movimento de terra: Áreas que sofreram terraplenagem, apresentando solo exposto pela remoção da cobertura vegetal e movimentação de solo. 
Hortifrutigranjeiro: Áreas de cultura perene ou anual, horticultura, granja e piscicultura, definidas a seguir: 
Culturas – Áreas ocupadas por espécies frutíferas (árvores ou arbustos) e culturas como arroz, trigo, milho, forrageiras, cana-de-açúcar, etc; 
Horticultura – “Áreas de cultivo intensivo de hortaliças e flores, plantadas continuamente nos mesmos terrenos.” (KELLER, 1969); 
Granjas – Instalações para criação de aves e produção de ovos; 
Piscicultura / Pesqueiro – Instalações para criação de peixes. 
Reflorestamento: Formações arbóreas e homogêneas, cultivadas pelo homem com fim basicamente econômico, havendo, na RMSP, predominância de eucalipto e pinus. 
Solo exposto: Solo preparado para cultivo e áreas que se encontram sem cobertura vegetal, devido à ação de processos erosivos. 
 Mata: “Vegetação constituída por árvores de porte superior a 5 metros, cujas copas se toquem (no tipo mais denso) ou propiciem uma cobertura de pelo menos 40% (nos tipos mais abertos)” (Unesco, 1973). No caso de formações secundárias, não completamente evoluídas, o porte das árvores pode ser inferior a 5 metros, tendo estes elementos, porém, apenas um tronco (árvores e não arbustos). 
Capoeira: “Vegetação secundária que sucede à derrubada das florestas, constituída sobretudo por indivíduos lenhosos de segundo crescimento, na maioria, da floresta anterior, e por espécies espontâneas que invadem as áreas devastadas, apresentando porte desde arbustivo até arbóreo, porém com árvores finas e compactamente dispostas.” (SERRA Fº. et al., 1975).
Campo: Vegetação caracterizada, principalmente, pela presença de gramíneas, cuja altura, geralmente, varia de 10 a 15 cm, aproximadamente, constituindo uma cobertura que pode ser quase contínua ou se apresentar sob a forma de tufos, deixando, nesse caso, alguns trechos de solo a descoberto. Espaçadamente, podem ocorrer pequenos subarbustos e raramente arbustos (ROMARIZ, 1974). Áreas de pastagem são incluídas nesta classe.
 Vegetação de várzea: “Vegetação de composição variável que sofre influência dos rios, estando sujeita a inundações periódicas, na época das chuvas” (Unesco, 1973). As vegetações arbóreas localizadas nas áreas de várzea foram classificadas como Mata e Capoeira. 
Outro uso: Áreas que não se enquadram nos padrões acima definidos, tais como: comércio e serviço ao longo das estradas ou isolados (Ex.: restaurante, posto de gasolina, revenda de automóvel, motel, hotel, haras, sede de cooperativa, estação experimental etc.). Foram também incluídos os movimentos de terra, com construções em andamento sem identificação de uso, localizados dentro ou fora da área urbanizada.
1.3 - Levantamento Aerofotogramétrico ou Aerofotometria
Fotografias Aéreas obtidas por meio de câmeras fotográficas acopladas em avião e tomadas sequencialmente.
1.4 – Mobilidades Viárias e Humanas 
PMUS - Programa de Mobilidade Urbana Sustentável de Santo André 
(Paranapiacaba)
Segunda, 22 Fevereiro 2016 16:03
Escrito por Super User
Categoria: Mobilidade Urbana, Obras e Serviços Públicos
Acessos: 11702
Com objetivo de melhorar as condições de circulação local e regional, principalmente com enfoque do transporte coletivo e na melhoria da acessibilidade dos modos não motorizados, a Prefeitura de Santo André por meio da Secretaria de Mobilidade Urbana, Obras e Serviços Públicos (SMUOSP) desenvolveu o Programa de Mobilidade Urbana Sustentável de Santo André (PMUS). Trata-se de um conjunto de intervenções no sistema viário estrutural do Município com a implantação prioritária de medidas de ampliação da capacidade e de tratamento especial à circulação dos ônibus.
O custo total do Programa é de US$ 50 milhões e o prazo de execução de 5 anos. Para possibilitar a implantação deste Programa, a Prefeitura solicitou ao BID – Banco Interamericano Desenvolvimento, um financiamento de 50% do valor, (US$ 25 milhões) que serão investidos na estruturação de corredores de transporte, que compreendem a criação de faixas exclusivas de transporte coletivo e a reestruturação das calçadas e áreas de circulação não motorizada. Estão previstos ainda investimentos em obras viárias necessárias para um melhoramento significativo da circulação geral no Município.
O Programa tem como objetivo:
Priorizar circulação do transporte coletivo e de modos não motorizados;
Melhorar o sistema viário;
Permitir a conexão e a continuidade dos corredores;
Reduzir o consumo de combustível e de emissão de gases;
Reduzir dos pontos de estrangulamento do tráfego nas vias centrais;
Melhorar a segurança do trânsito.
Para a implantação do Programa a PSA já constituiu uma equipe técnica denominada UGP - Unidade de Gerenciamento do Projeto, realizou audiência pública, aprovou o estudo de viabilidade do Programa junto ao Banco e obteve a concessão de licença prévia (LP) pelo órgão ambiental responsável, com posterior avaliação dos Conselhos de Defesa do Patrimônio Municipal (CONDEPHAAPASA) e Estadual (CONDEEPHAT).
Atualmente (fev/2016) a obtenção do empréstimo junto ao BID encontra-se em avaliação pela STN – Secretaria do Tesouro Nacional.
A proposta de melhoria abrange os seguintes locais:
Complementação do Viaduto Antônio Adib Chammas;
Construção de Viadutos na rotatória de Santa Terezinha;
Implantação do Corredor de transporte coletivo na Av. Santos Dumont;
Implantação do Corredor de transporte coletivona Av. Cel. Alfredo Fláquer;
Elaboração do Plano de Mobilidade e;
Ações de Fortalecimento Institucional.
Detalhamento dos empreendimentos
Complementação do Viaduto Antônio Adib Chammas
Dentre as quatro ligações norte-sul hoje existentes em Santo André, o viaduto Adib Chammas é a única delas que transpõe completamente o feixe de linhas férreas, o rio Tamanduateí e a Avenida dos Estados. O viaduto se localiza entre a Avenida José Antônio de Almeida Amazonas, na região central do Município, e a Rua dos Alpes, no segundo subdistrito de Santo André. Sua função é especialmente importante na circulação de veículos devido a sua posição bastante central, próxima ao Paço Municipal, à Estação Prefeito Celso Daniel - Santo André da Linha 10 - Turquesa da CPTM, aos Terminais Metropolitanos Leste e Oeste (ônibus municipais e intermunicipais) e aos acessos à Rua Oratório e à Avenida Itamarati, ambas no segundo subdistrito. O projeto original do complexo previa a construção de dois viadutos com seis faixas de tráfego, um viaduto com três faixas para cada sentido de circulação. No entanto, entre a Praça do Abraço e a Travessa Aracaré, foi executada a implantação de apenas um viaduto, inaugurado em 1981. O viaduto existente compreende três faixas de tráfego, sendo que duas são hoje utilizadas no sentido sul-norte do primeiro para o segundo subdistrito e a restante no sentido contrário.
O projeto compreende a duplicação do viaduto Adib Chammas, a fim de completar o complexo viário como previsto inicialmente.
O viaduto projetado terá um comprimento de 160,0m e uma largura de 9,80m, contemplando duas novas faixas de circulação de 3,50m cada, duas faixas de segurança de 1,00m e duas barreiras intransponíveis de 0,40m cada.
O objetivo do projeto de completude do viaduto Adib Chammas é o de melhorar de modo significativo a capacidade de escoamento de veículos entre os subdistritos municipais.
Construção de Viadutos na rotatória de Santa Terezinha;
A Avenida dos Estados, que margeia o Rio Tamanduateí, é uma importante via de integração regional, interligando ao Sul com os municípios de Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra e também acessando o Rodoanel metropolitano, o Aeroporto Internacional André Franco Montoro (Cumbica-Guarulhos) e as Rodovias Dutra e Ayrton Senna. Ao Norte a Avenida dos Estados interliga os municípios de São Caetano do Sul e São Paulo.
Na altura do Bairro Santa Terezinha, em Santo André, a Avenida dos Estados se interliga com o Anel Viário Metropolitano, que dá acesso aos Municípios de São Bernardo do Campo, Diadema e Zona Sul de São Paulo. Esse também é o acesso as Rodovias do Sistema Anchieta/ Imigrantes e Porto de Santos. Paralela à Avenida do Estado está a linha férrea da CPTM Linha 10 Turquesa, para transporte de passageiros e da MRS para transporte de carga que interliga o Porto de Santos ao Município de São Paulo.
Ressalta-se que o bairro Santa Terezinha é o mais populoso do 2º Subdistrito de Santo André, cujo único acesso ao 1º subdistrito se dá pela rotatória da Avenida dos Estados. Nesse ponto o tráfego de caminhões, de veículos com destino a outros municípios e o fluxo local é intenso e provoca congestionamentos sistemáticos, devido às restrições físicas da via, das duas transposições em nível da Avenida dos Estados e do rio Tamanduateí e principalmente da rotatória semaforizada operada com múltiplos estágios.
Após a rotatória se encontra construído o Viaduto Castelo Branco que não atende à demanda do tráfego atual uma vez que ele não transpõe a Avenida dos Estados nem o rio Tamanduateí.
Desta forma, para reduzir os congestionamentos e garantir a melhor mobilidade, segurança e conforto dos usuários da via, o PMUS propõe a construção de dois viadutos direcionais (Complexo Viário Santa Terezinha) com extensão de que irão transpor o Rio Tamanduateí, interligando a Avenida do Estado ao viaduto Castelo Branco, eliminando a rotatória e o semáforo do local.
Implantação do Corredor de transporte coletivo na Av. Santos Dumont
O corredor Santos Dumont é um conjunto de vias que conecta o Corredor Alfredo Fláquer à divisa com o Município de Mauá. O eixo é também uma importante conexão interna leste-oeste, tanto por modos motorizados quanto por bicicleta.
No intuito de priorizar a circulação de ônibus e por modos não motorizados, este corredor será reestruturado, com a criação de faixa exclusiva à direita para os ônibus (extensão: 7.400m), implantação de ciclovia integrada à existente em Mauá e à projetada na região central de Santo André, melhorias significativas das calçadas e melhorias dos pontos de parada.
Para a estruturação do corredor, será necessário um conjunto de obras de requalificação urbana ao longo das seguintes vias: Avenida Santos Dumont, Viaduto Millo Camarosano (acessos), Avenida Pedro Américo e Avenida Giovanni Battista Pirelli.
Os corredores compreendem as avenidas Santos Dumont, junto à Rua Coronel Seabra na região central, segue pelo complexo viário Millo Camarosano e em seguida continua pela Avenida Giovanni Battista Pirelli até a divisa de Santo André com o Município de Mauá. O corredor também permite a ligação viária para os Municípios de São Paulo, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, seja por ônibus intermunicipais, ou por meio de integrações para a CPTM (trem metropolitano) e EMTU (terminais de trólebus e ônibus).
Implantação do Corredor de transporte coletivo na Av. Cel. Alfredo Fláquer
A Avenida Cel. Alfredo Fláquer, localizada de forma perimetral ao centro da cidade, é o principal corredor de transporte coletivo municipal e intermunicipal, conectando a região central a importantes corredores de transporte para acesso aos bairros, como a Avenida Carijós e a Avenida Dom Pedro I, bem como entre os municípios de São Paulo e São Caetano do Sul a Mauá e Ribeirão Pires.
Atualmente o tráfego de passagem é intenso, causando congestionamentos nos horários de pico da manhã e da tarde, uma vez que a grande quantidade de ônibus (aprox. 141 mil passag./dia) que acessam o terminal do centro da cidade utilizam as mesmas vias que os veículos particulares.
No intuito de priorizar a circulação de ônibus e por modos não motorizados, este corredor será reestruturado, com a criação de faixa exclusiva à direita para os ônibus (extensão: 2.000m), melhorias significativas das calçadas, pontos de parada, acessibilidade, iluminação, paisagismo e sinalização.
Elaboração do Plano de Mobilidade
A elaboração do Plano de Mobilidade (PlanMob) surgiu da necessidade de se adequar a cidade, no que diz respeito aos serviços e à infraestrutura, ao deslocamento seguro de pessoas, principalmente as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, serviços e bens. Em termos legais, a elaboração do Plano justifica-se em virtude do número de habitantes do Município e por Santo André fazer parte da região metropolitana, conforme o Art. 41 § 1º e 2º do Estatuto da Cidade e o Art.182 § 3º da Lei nº 8.696/04 – Plano Diretor Municipal de Santo André e a sua revisão dada pela Lei nº 9.394/12.
O PlanMob está fundamentado, nos seguintes princípios:
Acessibilidade universal;
Segurança nos deslocamentos das pessoas e a incolumidade dos usuários dos serviços;
Equidade no uso do espaço público de circulação, vias e logradouros;
Bem-estar da população e a melhoria de sua qualidade de vida;
Promoção da multimodalidade dos sistemas de transporte;
Prevalência do interesse coletivo sobre o individual e do interesse público sobre o privado;
Gestão participativa e inclusão social no planejamento, controle e avaliação da política de mobilidade e acessibilidade urbana;
Gestão integrada com os diversos órgãos, políticas e programas relacionados à mobilidade e à acessibilidade.
Justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do uso dos diferentes meios e serviços;
A manutenção, a segurança e a preservação do patrimônio paisagístico, urbanístico arquitetônico, artístico e cultural;
Garantia de plena acessibilidade e de mobilidade segura e eficiente da população ao Município, por meiode intervenções urbanas, programas governamentais e alternativas de transporte coletivo compatíveis com a especificidade urbana;
Preservação do meio ambiente.
O principal objetivo do PlanMob é propiciar condições adequadas e de qualidade, tanto para o exercício da mobilidade da população como da logística de circulação de bens e serviços, de forma a melhorar a qualidade de vida urbana e de contribuir para a eficiência do processo econômico e a sustentabilidade da cidade. Visa proporcionar o deslocamento e acesso amplo, irrestrito e democrático ao espaço de forma segura, socialmente inclusiva e sustentável, priorizando a implementação de sistemas de transporte coletivo, dos meios não motorizados (pedestres e ciclistas), da integração entre as diversas modalidades de transporte.
Estudos sobre a reestruturação do sistema municipal de transporte coletivo e de viabilidade de implantação do corredor Taióca, interligando o terminal da Vila Luzita com a linha 18 – Bronze do Metrô, também são produtos do Plano de Mobilidade.
Ações de Fortalecimento Institucional
Abrange a capacitação e o fortalecimento das instituições do município diretamente ligadas à implementação do Programa, como SMUOSP – Secretaria de Mobilidade, Obras e Serviços Públicos, SDUH – Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação e SEMASA - Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André.
Linhas de transporte para Locomoção de Paranapiacaba 
Cemitérios
 
Cemitério Vila Assunção (Saudade) - Avenida Saudades, s/n - Vila Assunção
Linhas que Atendem
B 51 – Jardim Bom Pastor/Jardim Oriental
Cemitério Camilópis (Sagrado Coração de Jesus) - Praça Camilo Pedutti, s/n - Camilópolis
Linhas que Atendem
I 05 – Vila Rica/Estação Utinga
I 06 – Jardim Bom Pastor/Estação Utinga
I 08 – Jardim das Maravilhas/Bairro Paraíso
U 22 – Parque Capuava/Estação Utinga
U 26 – Parque Capuava/Estação Utinga
Cemitério Santo André - Avenida Queirós Filho, 1750 - Vila Suiça
Linhas que Atendem
T 25 – Vila Suíça/UniABC
T 29 – Vila Suíça/Terminal Oeste
Cemitério Vila Pires (Cristo Redentor) - Rua Miguel Couto, s/n - Vila Pires
Linhas que Atendem
B 47 – Terminal Vila Luzita/Vila Palmares
I 05 – Vila Rica/Estação Utinga
TR 103 – Terminal Vila Luzita/Paço Municipal
TR 141 – Terminal Vila Luzita/Estação Santo André
Cemitério Curuçá (Nossa Senhora do Carmo) - Rua Coréia s/n - Vila Curuçá
Linhas que Atendem
I 04 – Jardim Las Vegas/Parque Capuava
S 36 – Terminal Prefeito Saladino/Parque Capuava
T 12 – Jardim Alzira Franco/Centro
U 26 – Parque Capuava/Estação Utinga
 
Faculdades
 
Universidade Federal do ABC (UFABC) - Rua Santa Adélia, 166 - Bairro Bangu
   Linhas que Atendem
I 02 – Cidade São Jorge/Jardim Ana Maria
I 05 – Vila Rica/Estação Utinga
I 07 – Bairro Paraíso/Vila Lucinda
S 36 – Terminal Prefeito Saladino/Parque Capuava
T 12 – Jardim Alzira Franco/Centro
T 24 – Estação Santo André/Estação Utinga
Faculdade Anhanguera - Avenida Doutor Benedetti, 444 - Vila Assunção 
   Linhas que Atendem
B 51 – Jardim Bom Pastor/Jardim Oriental
Faculdade Anhanguera - Avenida Industrial, 3330 - Utinga 
   Linhas que Atendem
I 01 – Jardim Alzira Franco/Fundação Santo André
T 17 – Jardim Alvorada/UniABC
T 25 – Vila Suíça/UniABC
I 05 – Vila Rica/Estação Utinga (com partida especial as 22:35)
FEFISA - Faculdades Integradas de Santo André - Rua Clélia, 161 - Vila Pires 
   Linhas que Atendem
B 47 – Terminal Vila Luzita/Vila Palmares
I 05 – Vila Rica/Estação Utinga
TR 103 – Terminal Vila Luzita/Paço Municipal
TR 141 – Terminal Vila Luzita/Estação Santo André
Faculdade de Medicina ABC (Fundação do ABC)
Fundação Santo André - Avenida Príncipe de Gales, 821 - Bairro Príncipe de Gales   
   Linhas que Atendem
B 47 – Terminal Vila Luzita/Vila Palmares
B 63 – Vila Palmares/Jardim Alvorada
I 01 – Jardim Alzira Franco/Fundação Santo André
B 13 - Jardim Aclimação/Vila Alice
ETEC Júlio de Mesquita - Rua Prefeito Justino Paixão, 150 - Centro 
   Linhas que Atendem
B 51 – Jardim Bom Pastor/Jardim Oriental
I 06 – Jardim Bom Pastor/Estação Utinga
Escola SENAI "A.Jacob Lafer" - Avenida Santos Dumont, 300 - Ipiranguinha 
   Linhas que Atendem
B 21 – Cidade São Jorge/Bairro Campestre
B 47 – Terminal Vila Luzita/Vila Palmares
I 02 – Cidade São Jorge/Jardim Ana Maria
I 05 – Vila Rica/Estação Utinga
T 23 – Cidade São Jorge/Terminal Oeste
T 25 – Vila Suíça/UniABC
T 27 – Condomínio Maracanã/Terminal Oeste
T 28 – Parque Gerassi/Estação Prefeito Saladino
T 29 – Vila Suíça/Terminal Oeste
TR 103 – Terminal Vila Luzita/Paço Municipal
TR 141 – Terminal Vila Luzita/Estação Santo André
Hospitais
 
CHM - Centro Hospitalar Municipal - Avenida João Ramalho, 326 - Vila Assunção Linhas que Atendem
B 51 – Jardim Bom Pastor/Jardim Oriental
Hospital Bartira - Rua AlfredoMaluf, 430 - Jardim Santo Antônio 
Linhas que Atendem
I 06 – Jardim Bom Pastor/Estação Utinga
Hospital Brasil - Avenida Coronel Fernado Prestes, 171, Vila Dora 
Linhas que Atendem
B 63 – Vila Palmares/Jardim Alvorada
I 08 – Jardim das Maravilhas/Bairro Paraíso
T 15 – Hospital Mário Covas/Estação Santo André
Hospital Cristovão da Gama - Avenida Doutor Erasmo, 18 – Vila Assunção 
 Linhas que Atendem
B 51 – Jardim Bom Pastor/Jardim Oriental
Hospital da Mulher - Avenida Améria do Sul, 285 - Parque Novo Oratório
Linhas que Atendem
I 04 – Jardim Las Vegas/Parque Capuava
S 36 – Terminal Prefeito Saladino/Parque Capuava
Hospital Mário Covas - Rua Doutor Henrique Calderazzo, 321 – Bairro Paraiso
Linhas que Atendem
B 63 – Vila Palmares/Jardim Alvorada
I 08 – Jardim das Maravilhas/Bairro Paraíso
T 15 – Hospital Mário Covas/Estação Santo André
Hospital São Pedro (Beneficiência Portuguesa) - Avenida Portugual, 530
– Centro
Linhas que Atendem
B 51 – Jardim Bom Pastor/Jardim Oriental
I 03 – Jardim Bom Pastor/Parque Capuava
I 06 – Jardim Bom Pastor/Estação Utinga
Poupatempo da Saúde/AME - Avenida Capitão Mário Toledo de Camargo 
Linhas que Atendem
B 13 - Jardim Aclimação/Vila Alice
B 19 – Jardim Aclimação/Bairro Campestre
I 05 – Vila Rica/Estação Utinga
TR 101 – Terminal Vila Luzita/Estação Santo André
TR 103 – Terminal Vila Luzita/Paço Municipal
TR 141 – Terminal Vila Luzita/Estação Santo André
Parques
 
Santo André possui 11 parques, com mais de 13 milhões de metros quadrados de área total, com uma grande ricaza vegetal e espalhados por diversos bairros. Eles são equipados para prática de esportes. Por isso são frequentados por quase 30 mil pessoas por semana.
Parque Celso Daniel - Avenida Dom Pedro II, 940 - Bairro Jardim
Com grande diversidade vegetal, possui pista de corrida e de caminhada, áreas de múltiplo uso, quadras para prática de esportes, vestuarios e sanitários. 
Linhas que Atendem
B 19 – Jardim Aclimação/Bairro Campestre
B 21 – Cidade São Jorge/Bairro Campestre
B 47 – Terminal Vila Luzita/Vila Palmares
I 06 – Jardim Bom Pastor/Estação Utinga
S 36 – Terminal Prefeito Saladino/Parque Capuava
T 17 – Jardim Alvorada/UniABC
T 25 – Vila Suíça/UniABC
T 28 – Parque Gerassi/Estação Prefeito Saladino
Parque Central: - Rua José Bonifácio, s/n Vila Assunção
Com  40 mil metros quadrados de gramado, 8 mil metros quadrados de canteiros de herbáceas, uma marquise de 300 metros quadrados e cerca de 10.500 árvores, é o maior parque urbano da cidade. Lá o visitante encontra pista para caminhada, ciclovia, playground, palco em forma de concha, pista para auto-modelismo, campo de futebol, quatro quadras poliesportivas, praças com equipamento e ginástica e bicicletário.
Linhas que Atendem
B 51 – Jardim Bom Pastor/Jardim Oriental
B 63 – Vila Palmares/Jardim Alvorada
I 08 – Jardim das Maravilhas/Bairro Paraíso
T 15 – Hospital Mário Covas/Estação Santo André
Parque Regional da Criança Palhaço Estremilique - Avenida Itamarati, 536 - Parque Jaçatuba Bastante arborizado, este parque oferece playground, pista para caminhada, equipamentos para ginástica, quadra de tênis e uma pequena arena. É sede da Escola Municipal de Iniciação Artística Aron Feldman.
Linhasque Atendem
I 03 – Jardim Bom Pastor/Parque Capuava
I 04 – Jardim Las Vegas/Parque Capuava
T 16 – Parque João Ramalho/Ipiranguinha
T 18 – Parque João Ramalho/Ipiranguinha
Parque Antonio Pezzoo (Chacara Pignatari) - possui uma área densamente arborizada com playground, pista para caminhada, quadras para prática de esportes e atividades físicas. Lá funciona a Escola Municipal de Iniciação Artistíca da cidade.
Linhas que Atendem
I 01 – Jardim Alzira Franco/Fundação Santo André
I 06 – Jardim Bom Pastor/Estação Utinga
T 24 – Estação Santo André/Estação Utinga
Parque Escola - Rua Anacleto Popote, 46 - Bairro Valparaíso
Possui uma rica área arborizada com pista de corrida e de caminhada, espaço de múltiplo uso, auditório, área para exposição, teatro de arena, estufa, horto medicinal, minhocário, biblioteca, cactário e sucatoteca. Oferece diversos cursos nas áreas de Jardinagem, Botanica, Arte e atividades de educação infantil.
Linhas que Atendem
I 06 – Jardim Bom Pastor/Estação Utinga
Parque do Pedroso - Estrada do Pedroso, s/n - Sítio dos Vianas
Trata-se de uma ampla área arborizada com vegetação nativa, playgroud, campos de futebol, quadras para pratica de esportes, cancha de bocha, quiosque com churasqueiras, capela, lagos e sanitarios.
Linhas que Atendem
AL 115 – Represa/Terminal Vila Luzita
Parque da Juventude - Avenida Capitão Mário de Toledo Camargo s/n - Jardim Ipanema Equipado com playground, quadras para prática de esportes, campo de futebol, rampa para skate, palco, área para caminhada, vestuários e sanitários.
Linhas que Atendem
I 05 – Vila Rica/Estação Utinga
TR 101 – Terminal Vila Luzita/Estação Santo André
TR 103 – Terminal Vila Luzita/Paço Municipal
Parque Ulisses Guimarães - Rua Tirana, s/n - Vila Matarazzo
Linhas que Atendem
S 48 – Terminal Prefeito Saladino/Parque Capuava
I 05 – Vila Rica/Estação Utinga
I 07 – Bairro Paraíso/Vila Lucinda
U 26 – Parque Capuava/Estação Utinga
Parque Cidade dos Meninos - Rua Batávia, s/n - Parque Novo Oratório
Possui campo de areia, anfiteatro e área para caminhada.
 
Linhas que Atendem
S 36 – Terminal Prefeito Saladino/Parque Capuava
I 02 – Cidade São Jorge/Jardim Ana Maria
Parque Antônio Fláquer (Ipiranguinha) - Rua Coronel Seabra, s/n – V. Alzira
Possui espaço densamente arborizado com playground, area para caminhada, equipamentos para ginástica e palco. Sede da Banda Lirica de Santo André, feira de artezanato aos domingos.
Linhas que Atendem
B 11 - Vila Guiomar/Bairro Paraíso
B 13 - Jardim Aclimação/Vila Alice
B 19 – Jardim Aclimação/Bairro Campestre
I 04 – Jardim Las Vegas/Parque Capuava
I 07 – Bairro Paraíso/Vila Lucinda
T 15 – Hospital Mário Covas/Estação Santo André
T 17 – Jardim Alvorada/UniABC
B 21 – Cidade São Jorge/Bairro Campestre
B 47 – Terminal Vila Luzita/Vila Palmares
T 16 – Parque João Ramalho/Ipiranguinha
T 18 – Parque João Ramalho/Ipiranguinha
T 23 – Cidade São Jorge/Terminal Oeste
T 25 – Vila Suíça/UniABC
T 27 – Condomínio Maracanã/Terminal Oeste
T 28 – Parque Gerassi/Estação Prefeito Saladino
T 29 – Vila Suíça/Terminal Oeste
I 02 – Cidade São Jorge/Jardim Ana Maria
I 05 – Vila Rica/Estação Utinga
TR 103 – Terminal Vila Luzita/Paço Municipal
TR 141 – Terminal Vila Luzita/Estação Santo André
Parque Centenário da Imigração Japonesa Norio Arimura - Rua Macedônia,s/n - Parque Capuava
Neste local estão à disposição do visitante anfiteatro, playground, quadras esportivas, rampas de skate e área para caminhadas entrecortadas por curso d´agua.
Linhas que Atendem
S 36 – Terminal Prefeito Saladino/Parque Capuava
T 14 – Jardim Ana Maria/Centro (Circular)
I 04 – Jardim Las Vegas/Parque Capuava
Parque Natural Nascentes de Paranapiacaba - Vila Historica de Paranapiacaba
Área de conservação ambiental formada pela Mata Atlântica, com nascentes e exemplares de cedro, bromélias e orquídeas, entre outras espêcies. Fauna silvestre formada por sanhaços, beija-flores, pica-paus, tangarás, macucos e muito mais. Oferece quatro trilhas para caminhada. A visitação é monitorada.
Polo Petroquímico
 
T 24 – Estação Santo André/Estação Utinga
S 48 – Terminal Prefeito Saladino/Parque Capuava
U 22 – Parque Capuava/Estação Utinga
U 26 – Parque Capuava/Estação Utinga
Poupatempo
 
O Programa Poupatempo disponibiliza diversos serviços à população, entre os mais solicitados estão emissão de Carteira de Identidade, Carteira Nacional de Habilitação, Licenciamento de Veículos, Atestado de Antecedentes Criminais e Carteira de Trabalho.
Serviços Públicos
 
PSA, Prefeitura de Santo André Teatro Municipal de Santo André
Biblioteca Circulante Municipal Nair Lacerda
B 11 - Vila Guiomar/Bairro Paraíso
B 13 - Jardim Aclimação/Vila Alice
B 19 – Jardim Aclimação/Bairro Campestre
B 21 – Cidade São Jorge/Bairro Campestre
B 47 – Terminal Vila Luzita/Vila Palmares
B 51 – Jardim Bom Pastor/Jardim Oriental
B 63 – Vila Palmares/Jardim Alvorada
I 03 – Jardim Bom Pastor/Parque Capuava
I 06 – Jardim Bom Pastor/Estação Utinga
S 36 – Terminal Prefeito Saladino/Parque Capuava
T 15 – Hospital Mário Covas/Estação Santo André
TR 103 – Terminal Vila Luzita/Paço Municipal
TR 141 – Terminal Vila Luzita/Estação Santo André
INSS, Instituto Nacional do Seguro Social
B 51 – Jardim Bom Pastor/Jardim Oriental
B 63 – Vila Palmares/Jardim Alvorada
I 06 – Jardim Bom Pastor/Estação Utinga
APAE, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais
B 11 - Vila Guiomar/Bairro Paraíso
I 01 – Jardim Alzira Franco/Fundação Santo André
B 47 – Terminal Vila Luzita/Vila Palmares
Fórum
B 51 – Jardim Bom Pastor/Jardim Oriental
I 03 – Jardim Bom Pastor/Parque Capuava
I 06 – Jardim Bom Pastor/Estação Utinga
TR 103 – Terminal Vila Luzita/Paço Municipal
Receita Federal
B 51 – Jardim Bom Pastor/Jardim Oriental
I 03 – Jardim Bom Pastor/Parque Capuava
I 06 – Jardim Bom Pastor/Estação Utinga
TR 103 – Terminal Vila Luzita/Paço Municipal
SABINA - Rua Juquiá, s/nº
B 11 - Vila Guiomar/Bairro Paraíso
B 63 – Vila Palmares/Jardim Alvorada
I 07 – Bairro Paraíso/Vila Lucinda
T 15 – Hospital Mário Covas/Estação Santo André
Parque Escola
I 06 – Jardim Bom Pastor/Estação Utinga
CIC, Centro Integrado de Cidadania
B 13 - Jardim Aclimação/Vila Alice
B 19 – Jardim Aclimação/Bairro Campestre
TR 101 – Terminal Vila Luzita/Estação Santo André
TR 141 – Terminal Vila Luzita/Estação Santo André
PROCON, Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor
B 51 – Jardim Bom Pastor/Jardim Oriental
I 03 – Jardim Bom Pastor/Parque Capuava
I 06 – Jardim Bom Pastor/Estação Utinga
Estadio Bruno Daniel
TR 101 – Terminal Vila Luzita/Estação Santo André
Serviço Funerário
B 51 – Jardim Bom Pastor/Jardim Oriental
I 03 – Jardim Bom Pastor/Parque Capuava
I 06 – Jardim Bom Pastor/Estação Utinga
TR 103 – Terminal Vila Luzita/Paço Municipal
CRAISA, Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André
T 24 – Estação Santo André/Estação Utinga
DRT, Delegacia Regional do Trabalho - AV. Dom Pedro II x Av Prestes Maia
B 19 – Jardim Aclimação/Bairro Campestre
B 21 – Cidade São Jorge/Bairro Campestre
B 47 – Terminal Vila Luzita/Vila Palmares
I 06 – Jardim Bom Pastor/Estação Utinga
S 36 – Terminal Prefeito Saladino/Parque Capuava
Delegacia da Mulher - Rua Adolfo Bastos
B 63 – Vila Palmares/Jardim Alvorada
I 06 – Jardim Bom Pastor/Estação Utinga
Delegacia do Idoso - Rua Padre Agnaldo Sebastião Vieira
I 03 – Jardim Bom Pastor/Parque Capuava
CDP, Centro de Detenção Provisória 
B 21 – Cidade São Jorge/Bairro Campestre
B 47 – Terminal Vila Luzita/Vila Palmares
1o DP - Rua Xavier de Toledo
2o DP - Rua do Centro
I 06 – Jardim Bom Pastor/Estação Utinga
T 24 – Estação Santo André/Estação Utinga
3o DP - Av. dom Pedro I
B 47 – Terminal Vila Luzita/Vila Palmares
I 05 – Vila Rica/Estação Utinga
TR 103 – Terminal Vila Luzita/Paço Municipal
4o DP - Rua Categuese
B 63 – Vila Palmares/Jardim Alvorada
B 64 – Terminal Oeste/Fundação Santo André
5o DP - Rua Genebra
I 01 – Jardim Alzira Franco/Fundação Santo André
I 02 – Cidade São Jorge/Jardim Ana Maria
6o DP - RuaSigma
B 13 - Jardim Aclimação/Vila Alice
B 19 – Jardim Aclimação/Bairro Campestre
TR 141 – Terminal Vila Luzita/Estação Santo André
1.5 Mapa da estrutura viária da cidade
1.6 Mapas dos recursos econômicos e hídricos 
RECURSOS HÍDRICOS DE SANTO ANDRÉ
aLTO DO TIÊTE - CBH-AT
Varzea do Rio Tiete – Salesopolis
Municípios:
 Arujá, Barueri, Biritiba Mirim, Caieiras, Cajamar, Carapicuíba, Cotia, Diadema, Embu, Embu-Guaçu, Ferraz de Vasconcelos, Francisco Morato, Franco da Rocha, Guarulhos, Itapecerica da Serra, Itapevi, Itaquaquecetuba, Jandira, Juquitiba, Mairiporã, Mauá, Mogi das Cruzes, Osasco, Pirapora do Bom Jesus, Poá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Salesópolis, Santana do Parnaíba, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São Lourenço da Serra, São Paulo, Suzano, Taboão da Serra.
Sub-regiões do comitê da bacia hidrográfica do alto do tiête
CBH-AT
Bacia Billings, uma das principais áreas de mananciais da região
O parque Natural do Pedroso contribui com as condições favoráveis para produzir água boa e em quantidade suficiente para uma parte da população da Grande São Paulo, através da Bacia Billings, uma das principais áreas de mananciais da região.
Mananciais de água são fontes superficiais e subterrâneas utilizadas para o abastecimento humano e a manutenção das atividades econômicas.
A represa Billings está subdividida em 8 unidades denominadas braços. 
rECURSOS econômicos DE SANTO ANDRÉ
Recursos humanos.
No âmbito da Administração Municipal de Santo André, a cidade possui 9.847 servidores, entre os quais 72,2% são estatuários. 
O gráfico abaixo indica as quantidades de cada uma das modalidades de funcionários.
Finanças públicas.
A receita orçamentária consolidada de Santo André passou de R$937,7 milhões em 2006 para R$1.740,4 milhões em 2012, o que aponta uma alta de 85,6% no período ou 10,86% ao ano.
 As receitas obtidas a partir das atividades econômicas de Santo André no exercício de 2012 representam 70,7% do total da receita orçamentária do município (R$1.230,4 milhões), sendo 29,45% geradas pelas receitas tributárias, 28,45% das transferências constitucionais e 12,8% pela prestação de serviços. 
Pela distribuição das despesas por função exibida no Gráfico 49, temos que do total das despesas do município, R$1.683,8 milhões, grande parte deste, 78% , foram com a saúde, educação, saneamento, administração e previdência social. 
Dentre os 22% com outras despesas, 11,25% foram com gestão ambiental, urbanismo e transporte.
Recursos naturais.
Entre os principais problemas a serem enfrentados está o crescente processo de urbanização e expansão agrícola e pecuária. Essa matriz degradante é incrementada pela destruição das matas ciliares, legalmente protegidas e consideradas corredores naturais de fl uxo genético entre fragmentos maiores.
Uma dessas Unidades de Conservação é o Parque Natural do Pedroso, no município de Santo André, SP, que se benefi cia da vizinhança com o Parque Estadual da Serra do Mar.
Olhando no mapa, ao sul do município de Santo André, vê-se uma mancha verde-escura quase na horizontal, encravada nas divisas entre São Bernardo do Campo, à esquerda; Mauá, à direita; Santo André acima, e uma grande extensão verde-clara com tons de azuis abaixo, representando uma das principais áreas de mananciais da região da Grande São Paulo, estendendo-se até Santos. Têm-se a impressão que a mancha verde-escura funciona como uma barreira que protege o frágil verde-claro com tons de azuis do avanço urbano.
Mapa ilustrativo Parque Natural do Pedroso.
Proteções legais.
Os recursos naturais estão sob proteção municipal, estadual e federal.
· Lei Federal da Mata Atlântica 11.428/2006
· Lei Municipal 8.881/2006
· Lei Municipal 8.696/2004 (Plano Diretor de Santo André)
· Lei Federal 9.985/2000
· Lei Municipal 7.733/1998
· Lei Orgânica do Município 1990 (Art. 196 e 197)
· Constituição Federal de 1988
· Lei Estadual 1.172/1976
mAPA DA ESTRUTURA VIÁRIA DA CIDADE
2 Edifícios
2.1 Tipos mais comuns 
A construção de moradias operárias junto ao espaço produtivo da empresa foi uma prática adotada tanto nos países industrializados europeus como nos países latino- americanos de industrialização tardia, como é o caso do Brasil. Estes assentamentos localizavam-se na maior parte das vezes afastados das áreas urbanas consolidadas, e em muitos casos contavam com alguns equipamentos de uso comunitário e áreas de lazer geridos pelas empresas.
Ao longo dos séculos XIX e XX a moradia operária passou a ser almejada, projetada e construída por higienistas, filantropos, industriais, empresários, engenheiros e arquitetos. Segundo Perrot (apud CRUZ, 2007) baseava-se nas noções de higiene, e nas ideias de racionalidade e economia convertendo a habitação em fundamento para um novo modelo de trabalhador e família proletária. A casa funcionava como instrumento de atração e fixação, contribuindo para incorporar valores tais como a importância de um *“habitat* higienizado” e disciplinado, que supunha a implantação de serviços e equipamentos - saúde, educação e lazer, associados ao bem-estar, disciplina e saúde.
As Vilas operárias comportavam ainda equipamentos de saneamento, tais como provisão de água potável, eliminação de resíduos e organização de assistência médica, e ainda outros tais como mercados e serviços de transporte público. Havia também equipamentos sociais como escolas e instalações destinadas a atividades recreativas.
A fixação dos trabalhadores na Vila de Paranapiacaba se fazia por meio de um sistema semelhante aos das cidades fabris inglesas; equipava-se o local com toda infraestrutura necessária, para que não houvesse necessidade do trabalhador se deslocar para fora do núcleo evitando contatos externos, pois dessa forma se poderiam evitar greves trabalhistas, tal como ocorriam nos países europeus.
2.2 – Plano Habitacional da cidade
A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação trabalha para fortalecer a política habitacional e de desenvolvimento urbano da cidade, com ênfase nos projetos para habitação de interesse social.
Nesta pasta estão lotados os departamentos de Habitação (DEHab), de Desenvolvimento e Projetos Urbanos (DDPU) e de Controle Urbano (DCUrb), além da Empresa Municipal de Habitação Popular (EMHAP).
Entre os serviços disponíveis, você vai encontrar aqui informações sobre a elaboração e a revisão do Plano Diretor, Código de Obras, Lei de Alvará de Funcionamento, elaboração de diretrizes para empreendimentos habitacionais; aprovação e fiscalização de obras particulares (residencial e não-residencial, de porte pequeno a grande); reformulação da legislação urbanística, fiscalização de atividades, aprovação digital de projetos e as ações referentes à questão de habitação popular.
"A Prefeitura de Santo André está elaborando a revisão do Plano Municipal da Habitação da cidade, que tem como objetivo definir e planejar as ações em habitação na cidade, para atender as necessidades habitacionais atuais e futuras da população de Santo André"
O Plano Municipal de Habitação de Santo André - PMH - em vigor, foi elaborado entre 2004 e2006, tratando-se de um dos planos complementares estabelecidos pelo Plano Diretor domunicípio (lei nº 8.696, de 17 de dezembro de 2014).
Tal lei estabelece, em seu artigo 8º, que um dos objetivos gerais da política urbana é “garantir o direito universal à moradia digna, democratizando o acesso à terra e aos serviços públicos de qualidade”, ratificando o artigo 6º da Constituição Federal que consagra o direito à moradia digna.
A mesma Lei, em seus artigos 11, 12 e 14, estabelece os objetivos e as diretrizes para a política municipal de habitação, e que, para o cumprimento dessas funções, o Poder Executivo Municipal elaboraria o Plano Municipal de Habitação.
A elaboração do PMH propiciou que, pela primeira vez na sua história, Santo André tivesse um Plano de Habitação articulado ao Plano Diretor, com diagnóstico completo da situação habitacional da cidade, e definição de suas diretrizes, estratégias, linhasde ação e programas, a partir dos quais seria possível estabelecer as metas para o atendimento das necessidades habitacionais do município.
O contexto em que o PMH foi elaborado foi marcado por mudanças significativas no quadro institucional do país. Marco inicial desse quadro, a Constituição Federal de 1988 implementa a descentralização administrativa, e fortalece o papel dos municípios. Posteriormente, nesse mesmo contexto, é aprovado o Estatuto das Cidades, em 2001, é criado o Ministério das Cidades, em 2003, e, no ano da aprovação do FMH, era recente a criação do Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social (SNHIS).
Com o PMH, foi possível ao município não apenas aderir ao SNHIS – inserindo o município no esforço de elaboração e implementação da política habitacional brasileira, bem como capacitandoo a receber os recursos federais e estaduais para implementar seus programas e projetos – como também dispor de um instrumento de gestão de sua política habitacional.
Passados nove anos de sua aprovação, período em que a política habitacional brasileira passou por novas e grandes mudanças, em particular com o surgimento de programas federais que ampliaram em muito os recursos disponíveis para HIS (em particular com o PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, e com o Programa Minha Casa, Minha Vida), e seguindo – com atraso - determinação expressa pelo próprio PMH, que determinava a realização de uma avaliação geral do Plano em 2008, fazia-se necessário proceder a uma revisão completa do Plano Municipal de Habitação aprovado em 2006, adaptando-o ao novo quadro e às novas necessidades a serem atualizadas.
Para tanto, a municipalidade encaminhou Plano de Trabalho ao Ministério das Cidades,solicitando recursos da linha de ação do PAC/FNHIS, intitulada “Apoio à Elaboração de Planos Habitacionais de Interesse Social / Elaboração de PLHIS – Plano Local de Habitação de Interesse Social”, visando a contratação de serviços de assessoria e consultoria para a revisão do PMH Santo André. Tal Plano foi aprovado, sendo então encaminhado procedimento licitatório no qual foi vencedora a empresa Demacamp Planejamento, Projetos e Consultoria S/S Ltda.
Os trabalhos tiveram início em junho de 2014, envolvendo profissionais da empresa contratada e equipe técnica da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação da Prefeitura, e foram divididos em 3 grandes etapas, a saber: Etapa 1 – Detalhamento da Proposta Metodológica;
Etapa 2 – Avaliação e atualização do Diagnóstico habitacional e Etapa 3 - Definição das
Estratégias de Ação (formulação das diretrizes, programas e metas de atuação). Os trabalhos relativos aos finais de cada etapa, até a Etapa 2, foram apresentados, discutidos e aprovados pelo Conselho Municipal de Habitação (CMH), seguindo não apenas uma determinação do Ministério das Cidades, mas também uma diretriz da municipalidade, expressa no próprio PMH original, que 3 determina a participação popular como necessária na elaboração e aprovação das diretrizes e metas da política habitacional.
Para a elaboração da Etapa 3, onde se definirão exatamente as ações, programas e metas da política habitacional, a Prefeitura de Santo André entendeu ser necessário ampliar essa participação para além do CMH. Para tanto, procedeu à apresentação de sua proposta prévia aos Conselhos Municipais de Habitação e de Política Urbana (CMPU), em reunião ampliada dos mesmos, para os quais foram também convidadas demais entidades e lideranças ligadas à área de habitação, e na qual foi definida a divulgação dessa proposta prévia da Prefeitura através de seu sítio na Web e através de mensagem eletrônica aos conselheiros e participantes, e estabelecido um calendário de coleta de propostas da sociedade civil, até a elaboração de proposta final a ser discutida, avaliada e aprovada na 7ª Conferência Municipal de Habitação, no final de Outubro de 2015. O documento a seguir apresenta o calendário de discussão e aprovação; resume os objetivos doPMH e de sua revisão; traz os dados e informações mais significativos que compõem odiagnóstico habitacional do município, já concluído no processo de revisão (esse diagnóstico,completo, pode ser solicitado através do mesmo site). E finalmente, de forma mais detalhada, traza proposta da Prefeitura para as Linhas de Ação, Estratégias específicas, Programas e Grandes Linhas Estratégicas do Plano Municipal de Habitação revisado.
1. CALENDÁRIO DE DISCUSSÃO E APROVAÇÃO DA REVISÃO DO PMH
1.1. ETAPAS JÁ REALIZADAS
Contratação da Empresa Demacamp, para elaboração da Revisão do Plano Municipal de Habitação.
Apresentação, discussão e aprovação da Proposta Metodológica, do Relatório de Dados para Elaboração do Diagnóstico, e do Diagnóstico Final, pelo Conselho Municipal da Habitação (CMH).
Apresentação do Diagnóstico final ao Conselho Municipal de Política Urbana - CMPU (em 13/08/2015).
Apresentação da proposta da Prefeitura para os Princípios e Objetivos, Linhas de Ação, Estratégias e Programas do PMH, em reunião ampliada do CMH e CMPU, com entidades e lideranças da área habitacional (09/09/2015)
1.2. PRÓXIMAS ETAPAS
Disponibilização de material com a proposta da Prefeitura no sítio da Prefeitura na web: www.santoandre.sp.gov.br
Envio de mensagem eletrônica com o material com a proposta da Prefeitura para conselheiros do CMH e do CMPU e para presentes na reunião ampliada do dia 09/09/2015, e disponibilização desse material na SDUH.
Envio de contribuições da sociedade até 29/09/2015, pelo endereço eletrônico planomunicipaldehabitacao@santoandre.sp.gov.br, por link no sítio da Prefeitura, ou porenvio pessoal na SDUH.
Aprovação prévia em reunião extraordinária do CMH - 06/10/2015.
Discussão e aprovação do documento final do PMH na 7ª Conferência Municipal de Habitação – 25/10/2015
2. OBJETIVOS DO PMH E DE SUA REVISÃO
2.1. OBJETIVOS DO PMH (2006)
Planejar e detalhar ações decorrentes da política municipal de habitação definidas no Plano Diretor;
Ser instrumento de referência dessa política e de monitoramento de seus resultados; 
Garantir a participação da sociedade na definição e controle das prioridades e programas habitacionais a médio e longo prazo
2.2. OBJETIVOS DA REVISÃO DO PMH (2014 - 2015)
Atualizar a análise da Política Nacional de Habitação.
Atualizar o diagnóstico da situação habitacional de Santo André.
Atualizar os princípios, objetivos, diretrizes, linhas de ação, estratégias específicas e programas.
Inserir as metas, por programa e ações e períodos, no Plano.
Atualizar ações de monitoramento e avaliação do PMH. 
3. SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO HABITACIONAL
3.1. NECESSIDADES HABITACIONAIS
Componentes das necessidades habitacionais e seus conceitos básicos
Precariedade habitacional
Déficit habitacional
Déficit habitacional qualitativo (ou inadequação habitacional)
Demanda futura
PRECARIEDADE HABITACIONAL
Segundo o PMH (2006), “definem-se como assentamentos precários todas aquelas áreas que demandam a ação do poder público quanto ao atendimento de necessidades habitacionais, em qualquer ponto do território do município, e que tenham as seguintes características: delimitação precisa no tecido urbano, que a distinga do entorno quanto às suas características físicas e sociais; ocupação inequívoca e majoritária pela população de baixa renda; ausência de regularidade fundiária e /ou de prévia aprovação nos órgãos públicos, ou, quando esta última acontece, implantação em desacordo com o projeto aprovado.”
Os assentamentos precários na cidade se compõem, conforme a classificação pela sua situação atual, em:
Favelas: assentamentos precários em áreas públicas ou privadas, sobre os quais, na sua gênese, os moradores edificaram casas à margem dos códigos legais de parcelamento e edificação, onde não se caracteriza a existência de agente promotor ou comercializados e tampouco a existência de plano de ocupação pré-fixado, que ainda não estejam urbanizados ou não urbanizados totalmente, e ainda não regularizados na Prefeitura.
Loteamentos Irregulares: assentamentos precáriosocupados por população de baixarenda que tiveram na sua gênese um agente promotor ou comercializador, implantados sem prévia aprovação dos órgãos públicos, ou implantados em desacordo com o projeto aprovado, e que ainda não foram regularizados sequer na Prefeitura, ainda que urbanizados totalmente.
Núcleos habitacionais: assentamentos precários com origem em favela, já urbanizados totalmente, ainda não regularizados na Prefeitura nem no Cartório.
Núcleos habitacionais regularizados: assentamentos precários já urbanizados totalmente e regularizados na Prefeitura, mas ainda não regularizados em Cartório de Registro de Imóveis.
Afora esses, existem ainda os ex-assentamentos, divididos entre os chamados “Integrados”, que foram urbanizados e regularizados totalmente (na Prefeitura e em Cartório de Registro de Imóveis), os Conjuntos Habitacionais, cujos domicílios foram reassentados em conjuntos novos construídos na mesma área original dos assentamentos, e os extintos, cujos domicílios foram reassentados em Conjuntos Habitacionais situados em áreas distintas da área de origem do assentamento.
Seguem tabelas que mostram a situação atual dos assentamentos precários em Santo André, bem como suas necessidades habitacionais – no caso, com as quantidades relativas ao déficit habitacional quantitativo (correspondente ao nº de remoções e reassentamentos necessários), e ao déficit habitacional qualitativo (no caso, demandas por urbanização e regularização). Segue ao final números sobre o trabalho já realizado quanto aos reassentamentos, urbanização e regularização. 
4. PRINCÍPIOS, OBJETIVOS E DIRETRIZES DO PLANO MUNICIPAL DE HABITAÇÃO
O Plano Municipal de Habitação de Santo André revisado tem como objetivo geral estabelecer um marco de referência para a política habitacional do Município, tanto no que diz respeito aos princípios, às diretrizes e aos objetivos que a orientam, quanto no que diz respeito aos recursos e instrumentos necessários ao enfrentamento das necessidades habitacionais atuais e futuras.
4.1. PRINCÍPIOS
O Plano Municipal de Habitação revisado tem como fundamento os seguintes princípios:
1. A função social da cidade e da propriedade, conforme o Art. 182 da Constituição Federal, regulamentado pelo Estatuto da Cidade e ratificado pelo Plano Diretor Municipal de Santo André que estabelece, em seu art. 4º, as funções sociais da, o que compreende terra urbanizada, à moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura e serviços públicos, ao transporte coletivo, à mobilidade urbana e acessibilidade, ao trabalho, à cultura e ao lazer, ressalvando que a Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais, tem função social a produção de água para consumo público; e, em seu art. 5º, inciso I, que estabelece que a propriedade imobiliária cumpre a sua função social quando é utilizada, entre outros usos, para habitação, especialmente de Interesse Social (HIS).
2. A sustentabilidade, entendida, conforme art. 6º do Plano Diretor, como o desenvolvimento local socialmente justo, ambientalmente equilibrado e economicamente viável, visando garantir qualidade de vida para as presentes e futuras gerações.
3. A gestão democrática e participativa da política habitacional, incorporando a participação dos diferentes segmentos da sociedade em sua formulação, execução e acompanhamento, conforme Art. 7º do Plano Diretor e garantindo a descentralização, o controle social e a transparência dos procedimentos, decisórios conforme o Art. 4º da lei Federal 11.124 (que cria o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social).
4. A co-responsabilidade pelo atendimento às demandas habitacionais entre as diversas esferas de governo – municipal, estadual e federal – e demais segmentos e atores sociais que possam concorrer com sua efetivação.
5. A compatibilidade e integração com as políticas habitacionais federal, estadual, bem como com as demais políticas setoriais do município, em particular com as políticas de desenvolvimento urbano, ambientais, de mobilidade urbana e de inclusão social, conforme o estabelecido no Art. 4º da Lei Federal 11.124.
6. A garantia à moradia digna como direito universal e fator de inclusão social.
7. O reconhecimento da existência de demandas específicas e diferenciadas, tais como a população portadora de deficiência, população idosa, população infantil, população em estado de vulnerabilidade e o reconhecimento da desigualdade de gênero, requerendo atendimento diferenciado e adequado às necessidades específicas dessas demandas. 
4.2. OBJETIVOS
O Plano Municipal de Habitação revisado determina, como objetivos da política municipal de habitação:
1. Garantir o direito universal à moradia digna, democratizando o acesso à terra urbanizada, à moradia e aos serviços públicos de qualidade, ampliando a oferta de habitações e melhorando as condições de habitabilidade da população de baixa renda.
2. O atendimento às necessidades habitacionais do conjunto da população, atuando de forma diferenciada segundo os segmentos de renda da população, tendo como prioridade o atendimento à população de menor renda.
3. Estimular a produção de Habitação de Interesse Social (HIS) e Habitação de Mercado Popular (HMP) por demais agentes da produção habitacional, tais como a iniciativa privada e as associações e cooperativas populares de produção de moradias.
4. Garantir a sustentabilidade social, econômica e ambiental dos programas habitacionais, através de sua articulação com as políticas de desenvolvimento econômico e social e de gestão ambiental.
5. Reverter o processo de segregação sócio-espacial na cidade, por intermédio da oferta de áreas, do incentivo e indução à produção habitacional dirigida aos segmentos sociais de menor renda, inclusive em áreas centrais, bem como pela urbanização e regularização dos assentamentos precários ocupados por população de baixa renda.
6. Conter o espraiamento da ocupação habitacional e o adensamento populacional ao sul da área urbanizada do município, bem como da Área de Proteção e Recuperação de Mananciais.
4.3. DIRETRIZES
Para o pleno atendimento dos objetivos da política habitacional do município, o Plano Municipal de Habitação revisado estabelece como suas diretrizes:
1. Integrar as ações em habitação com as demais políticas urbanas, sociais e ambientais, de forma a garantir o direito à habitação como direito à cidade, incluindo o acesso a equipamentos sociais e de infraestrutura urbana, condições adequadas de mobilidade urbana e a proteção dos recursos naturais e da paisagem.
2. Garantir o melhor aproveitamento da infraestrutura instalada e das edificações existentes, de forma a reverter a tendência de expulsão da população de baixa renda para áreas da cidade menos dotadas de infraestrutura, áreas de risco e de proteção ambiental.
3. Viabilizar a reabilitação e o repovoamento de áreas centrais, mediante a reforma e reciclagem de edifícios vazios ou subutilizados, e a produção de novas unidades habitacionais, particularmente em terrenos vazios ou subutilizados, utilizando os instrumentos previstos no Plano Diretor que induzem e estimulam o uso habitacional de interesse social e de mercado popular nessas áreas, bem como estimulando a permanência da população de renda média, de forma a garantir a máxima diversidade social e de usos nessas áreas.
4. Promover a requalificação urbanística e a regularização fundiária dos assentamentos habitacionais precários e irregulares, e sua plena inserção nos serviços de controle e manutenção urbanos comuns a toda a cidade.
5. Promover a melhoria das moradias em assentamentos precários, urbanizados ou em processo de urbanização, através de ações de assistência técnica à autoconstrução e de crédito para reforma, ampliação ou melhoria das habitações.
6. Coibir novas ocupações por assentamentos habitacionais irregulares em áreas inadequadas para esta finalidade, tais como as áreas de preservação ambiental e de proteção aos mananciais, áreas de risco, áreas contaminadas e áreas de bem de uso comum do povo.
7. Inibir o adensamentoe a ampliação dos assentamentos precários, urbanizados ou não, tanto através da ampliação da oferta habitacional, quanto pela ampliação e aplicação dos instrumentos de fiscalização.
8. Garantir, em casos de necessidade de remoção de famílias em áreas de risco, ou por necessidade de obras de urbanização, o atendimento habitacional das famílias a serem removidas, com a participação dessas no processo de decisão.
9. Implementar programas de reabilitação física e ambiental em áreas de risco, ou legalmente protegidas, hoje ocupadas, e não passíveis de urbanização e regularização.
10. Desenvolvimento de projeto de intervenção para a urbanização e regularização das ocupações passíveis de consolidação na Área de Preservação e Recuperação dos Mananciais, de forma a promover o equilíbrio entre proteção e ocupação, conforme legislação vigente.
11. Direcionamento territorial da oferta de novas oportunidades habitacionais de forma a conter o crescimento populacional na direção sul e área de proteção aos mananciais, e a consolidar o centro principal e centros secundários, com ampliação do uso habitacional.
12. Estimular parcerias entre os setores público, privado e associações e cooperativas populares em projetos de provisão de novas oportunidades habitacionais.
13. Estimular a produção, pelo mercado imobiliário, de habitação de interesse social ou de mercado popular, inclusive pela simplificação e agilização nos procedimentos de aprovação de novos empreendimentos habitacionais.
14. Viabilizar Programas e financiamentos voltados à produção de Habitação de Interesse Social em pequena escala.
15. Fomentar programas e ações que propiciem apoio e suporte técnico às iniciativas individuais ou coletivas da população para produzir ou melhorar sua moradia. 
16. Incentivar e apoiar a formação de agentes promotores e financeiros não estatais, a exemplo das cooperativas e associações comunitárias autogestionárias na execução de programas habitacionais.
17. Aplicar os instrumentos previstos no Estatuto da Cidade e no Plano Diretor do Município para facilitar o acesso à terra urbanizada para viabilizar programas habitacionais de interesse social, combatendo a especulação imobiliária e permitindo a utilização adequada de áreas vazias ou subutilizadas.
18. Criar ou consolidar programas, projetos ou ações que viabilizem a ocupação habitacional nas ZEIS B e C.
19. Organizar e manter programa ou ações de aquisição ou disponibilização de terras e imóveis para Habitação de Interesse Social, utilizando e articulando os instrumentos disponíveis no Estatuto da Cidade e no Plano Diretor voltados à destinação de áreas para habitação e de penalização da retenção especulativa de terras vazias e outros, tais como a dação em pagamento em terras de dívidas tributárias.
20. Aprimoramento do sistema de banco de dados de áreas públicas, garantindo informações atualizadas acerca da origem, destinação, uso e regularidade perante o registro de imóveis, identificando imóveis aptos a viabilizar programas habitacionais.
21. Abrir a possibilidade, nos programas habitacionais, de alternativas como o aluguel social, o leasing, a auto-gestão e o consórcio, incrementando o comércio e o aproveitamento de imóveis usados ou vazios para habitação.
22. Desenvolver mecanismos de negociação de conflitos relacionados com o uso e a posse de imóveis, visando evitar despejos e ações reintegratórias.
23. Atuar na busca de resoluções, junto aos Cartórios de Registro de Imóveis, para os problemas relativos à aprovação e registro dos parcelamentos e dos lotes resultantes dos processos de urbanização.
24. Desenvolver uma política de subsídios à Habitação de Interesse Social, decrescente conforme a renda até a faixa de Habitação de Mercado Popular, viabilizando a manutenção das famílias de mais baixa renda nas linhas de financiamento público.
25. Articular de forma democrática as instâncias municipal, estadual e federal de política e financiamento habitacional, visando à otimização dos recursos disponíveis.
26. Aprimorar e ampliar a captação de recursos, junto às esferas federal e estadual de governo e seus agentes financeiros, para projetos habitacionais, lutando pelo estabelecimento de fluxos de recursos permanentes e nas quantidades suficientes estabelecidas pelo Plano de acordo com as necessidades do município, e por adequações nos programas habitacionais, considerando novas necessidades e especificidades das diversas demandas, superação de desafios urbanos e financeiros que inviabilizam ou dificultam os programas, e a necessidade de agilizar procedimentos de análise, aprovação e liberação de recursos.
27. Destinar recursos provenientes da outorga onerosa do direito de construir para investimentos nos diversos programas habitacionais de interesse social e urbanização e regularização de assentamentos precários.
28. Incentivar a auto-gestão como instrumento de controle, pela população, dos empreendimentos habitacionais de interesse social e de mercado popular e de redução dos custos de produção.
29. Garantir critérios de financiamento nos programas habitacionais públicos ompatíveis com os rendimentos de aposentadoria e pensão, bem como reserva da parcela das unidades habitacionais de interesse social para idosos e idosas nos programas habitacionais públicos ou subsidiados com recursos públicos, conforme Estatuto do Idoso.
30. Atender às necessidades habitacionais da população feminina vítima de violência.
31. Desenvolver ações visando à solução de pendências contratuais e de regularização de registros imobiliários, relacionadas à produção habitacional já realizada (conjuntos habitacionais, por ex.).
32. Estimular a diversidade de soluções arquitetônicas e urbanísticas nos projetos habitacionais, tendo em vista as características diferenciadas de suas demandas e as condicionantes do meio físico, visando a melhoria da qualidade paisagística e ambiental dos empreendimentos habitacionais e a adequação às necessidades de suas demandas.
33. Estabelecer parâmetros edilícios e urbanísticos, bem como procedimentos de aprovação, específicos para os empreendimentos habitacionais de interesse social.
34. Estimular e desenvolver tecnologias de projeto, construção e manutenção dos empreendimentos habitacionais voltados para o princípio do desenvolvimento sustentável, contemplando alternativas voltadas à diminuição do consumo de água e de energia, reutilização de água, fontes de geração própria de energia, reciclagem de resíduos sólidos, implantação de “infraestutura verde” e valorização das áreas verdes e de lazer.
35. Desenvolver estudos que permitam a recuperação ambiental de áreas ou imóveis com problemas de contaminação industrial ou outros para a implantação de projetos habitacionais.
36. Investir na qualificação técnica do trabalho de elaboração de projetos, de acompanhamento e assessoria técnica, e de fiscalização da qualidade das obras e serviços contratados.
37. Observação de critérios de acessibilidade universal, e das necessidades específicas da população feminina e infantil na elaboração de projetos habitacionais, bem como reserva e adequação de parcela das unidades habitacionais produzidas para o atendimento a pessoas portadoras de deficiência.
38. Aprimorar e desenvolver informações atualizadas sobre a situação habitacional do município, através da atualização permanente dos diversos Banco de Dados em habitação, da sua articulação dentro de um Sistema de Informações de Habitação de Interesse Social, e de sua relação com outros sistemas de informação e dados do município. 39. Propiciar e garantir a participação da população moradora e dos movimentos que lutam por moradia, bem como das universidades e demais Instituições de Ensino e Pesquisa, ONGs, entidades técnicas profissionais e empresariais, na definição das ações e prioridades e no controle social da política habitacional.
40. Consolidar o Conselho Municipal de Habitação e demais instâncias de participação popular no setor, tais como as Conferências Municipais de Habitação, o Plano

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