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Como montar um
escritório de
arquitetura
EMPREENDEDORISMO
Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br
Expediente
Presidente do Conselho Deliberativo
Robson Braga de Andrade – Presidente do CDN
Diretor-Presidente
Guilherme Afif Domingos
Diretora Técnica
Heloísa Regina Guimarães de Menezes
Diretor de Administração e Finanças
Vinícius Lages
Unidade de Capacitação Empresarial e Cultura Empreendedora
Mirela Malvestiti
Coordenação
Luciana Rodrigues Macedo
Autor
Joaquim Fernandes de Alvarenga Neto
Projeto Gráfico
Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.
www.staffart.com.br
A
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ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Pessoal / Equipam
entos / M
atéria Prim
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ercadoria / O
rganização do Processo Produtivo / A
utom
ação /
C
anais de D
istribuição / Investim
ento / C
apital de G
iro / C
ustos / D
iversificação/A
gregação de Valor /
D
ivulgação / Inform
ações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em
 G
eral / N
orm
as Técnicas /
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Sumário
11. Apresentação ........................................................................................................................................
22. Mercado ................................................................................................................................................
113. Localização ...........................................................................................................................................
134. Exigências Legais e Específicas ...........................................................................................................
175. Estrutura ...............................................................................................................................................
206. Pessoal .................................................................................................................................................
237. Equipamentos .......................................................................................................................................
278. Matéria Prima/Mercadoria .....................................................................................................................
299. Organização do Processo Produtivo ....................................................................................................
3310. Automação ..........................................................................................................................................
3511. Canais de Distribuição ........................................................................................................................
3612. Investimento ........................................................................................................................................
3813. Capital de Giro ....................................................................................................................................
4114. Custos .................................................................................................................................................
4415. Diversificação/Agregação de Valor .....................................................................................................
4516. Divulgação ..........................................................................................................................................
4717. Informações Fiscais e Tributárias .......................................................................................................
4718. Eventos ...............................................................................................................................................
5119. Entidades em Geral ............................................................................................................................
5420. Normas Técnicas ................................................................................................................................
5621. Glossário .............................................................................................................................................
5922. Dicas de Negócio ................................................................................................................................
6223. Características ....................................................................................................................................
6324. Bibliografia ..........................................................................................................................................
6525. Fonte ...................................................................................................................................................
6526. Planejamento Financeiro ....................................................................................................................
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Sumário
6527. Soluções Sebrae .................................................................................................................................
6528. Sites Úteis ...........................................................................................................................................
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presentação
1. Apresentação
Para atuar como arquiteto é necessário o registro junto ao CAU do Estado ou Distrito
Federal para habilitar a atuação em todo o território nacional.
Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não
fazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o
empreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. O
objetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como um
negócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de
negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar as
informações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender?
O negócio “Escritório de Arquitetura” está baseado na prestação de serviços
diretamente às pessoas físicas, empresas ou governo, que buscam os serviços de
arquiteto para suas demandas de projeto e obra civil. Neste sentido, os serviços
prestados por um Escritório de Arquitetura vão desde a consultoria e desenvolvimento
de projetos arquitetônicos e de arquitetura de interiores, podendo chegar à
coordenação de obras, paisagismo e planejamento urbano, dentre outros serviços
relacionados ao exercício profissional. A unidade empresarial pode ser o escritório de
um profissional arquiteto trabalhando sozinho ou com equipe de arquitetos.
Para atuar como Arquiteto em um Escritório de Arquitetura é necessário o registro
junto ao CAU do Estado ou Distrito Federal para habilitar a atuação em todo o território
nacional. O primeiro sistema de regulamentação profissional foi oficializado em 1933,
através da fundação do primeiro Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia (CREA) no Rio de Janeiro. A primeira legislação brasileira a regular a
profissão foi a Lei Federal nº 5.194/1966. Esta lei além de regular a profissão de
Arquiteto, também diz respeito às profissões de Engenheiro e Engenheiro-Agrônomo.
Até 2010, as atribuições e especificações dos serviços que competem ao profissional
de arquitetura e urbanismo eram identificáveis através desta lei e da Resolução
218/1973 do Conselho Federal de Engenharia,Arquitetura e Agronomia (CONFEA,
1973).
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Em dezembro de 2010, foi aprovada a Lei Federal nº 12.378, lei específica à profissão
de arquiteto, que regula o exercício da profissão, suas atividades e atribuições, além
de, também, criar o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), no âmbito do Brasil e
das unidades federativas.
Montar um Escritório de Arquitetura é uma opção de negócio para quem deseja
empreender neste segmento. A renda do Escritório de Arquitetura tem como base os
valores pagos pelos serviços prestados, que devem ser suficientes para cobrir todas as
despesas envolvidas no negócio e também gerar lucro para o empreendedor. Para
obter êxito, o empreendedor interessado deverá elaborar um plano de negócio e
buscar conhecimento para gerir o escritório e competir no mercado.
Procure o Sebrae mais próximo para auxiliá-lo neste processo.
2. Mercado
O mercado consumidor de um Escritório de Arquitetura são todos os indivíduos,
empresas e governo, que demandam pelos serviços prestados pelos profissionais de
arquitetura.
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As atividades do escritório de arquitetura estão inseridas no grande mercado da
construção civil, mais especificamente no segmento de “Serviços de Arquitetura e
Engenharia e Atividades Técnicas Relacionadas” (CNAE-IBGE). Segundo a Pesquisa
Anual de Serviços do (PAS-IBGE), em 2012 este segmento movimentou cerca de
R$31,2bilhões.
Para obter dados específicos sobre o seu mercado e avaliar a viabilidade do negócio, o
empreendedor deve conduzir pesquisa adicional. Seguem algumas sugestões para o
aprofundamento da pesquisa:
• Pesquisa em fontes como as associações de classe, prefeituras e grupos locais para
quantificação do mercado alvo e identificação de demandas;
• Visita aos concorrentes diretos, identificando os pontos fortes e fracos dos
estabelecimentos que trabalham no mesmo nicho de mercado;
• Participação em seminários especializados e eventos do setor.
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Entrada no Mercado
Para abrir um escritório de arquitetura é preciso ter um profissional arquiteto, habilitado
e regularizado junto ao CAU. Em alguns casos, os escritórios iniciam suas atividades
em home office e posteriormente se deslocam para um espaço em imóvel comercial.
Rentabilidade
As margens de lucro e o retorno no investimento variam de acordo com os serviços
prestados, preços praticados, os custos envolvidos e o número e dimensão dos
projetos.
Os preços de mercado, de modo geral, variam muito. Existem tabelas referenciais
publicadas pelos sindicatos e associações de classe. No entanto, o posicionamento de
preço pode variar de escritório para escritório, de região para região, entre outras
variáveis.
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Sendo assim, é importante que o empresário pesquise o seu mercado específico e
entenda a estrutura de custos do seu próprio negócio e dos serviços prestados para
formatação ideal de preços. A equação deve garantir receita suficiente para que o
negócio opere com uma margem mínima de lucro líquido entre 10 e 20%.
Clientes
Os clientes de Escritórios de Arquitetura podem ser divididos em dois grupos: finais e
intermediários. O empreendedor deve segmentar sua base de clientes para entender
melhor o mercado e planejar de forma mais assertiva sua estratégia de marketing e
comunicação.
Os clientes finais dos Escritórios de Arquitetura são indivíduos, empresas e governo
que apresentam demanda pelos serviços prestados pelo escritório de projetos
arquitetônicos. Esses clientes chegam ao escritório de forma direta ou indireta, e por
motivos diversos, como: necessidades de aconselhamento técnico, contratação de
projetos, necessidades com serviços de obra, etc.; ou o escritório chega até eles
através de concursos e licitações (serviços para governo).
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Os clientes indivíduos são geralmente pessoas de classe média, média alta e alta, ou
clientes empresas, que buscam a solução de um problema ou a satisfação de uma
necessidade, e estão dispostos a pagar um preço pelos serviços. Existe neste
mercado desde clientes que procuram preço baixo a clientes que buscam serviços
diferenciados e valorizam a credibilidade do escritório e dos profissionais atuantes, as
referências e indicações, a localização e o atendimento/relacionamento. A captação
deste cliente é feita de forma sutil, pelo posicionamento e pela construção da marca
(nome) e reputação de mercado.
Os clientes intermediários são construtoras, escritórios de engenharia e mesmo outros
escritórios de arquitetura - que também podem comprar do escritório alguns serviços
especializados complementares, como por exemplo: elaboração de projetos
executivos, maquetes eletrônicas, etc. Este grupo compõe uma base importante para a
penetração de mercado, principalmente para escritórios novos. O empreendedor deve
estabelecer uma estratégia para firmar parcerias com construtoras, escritórios de
engenharia e mesmo outros escritórios de arquitetura.
Barreiras e Concorrência
Abrir um Escritório de Arquitetura aparece como uma oportunidade para ingressar no
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mercado da arquitetura/construção civil. Abaixo, estão descritos alguns fatores a serem
considerados antes da abertura do negócio:
- Investimento inicial: Calcular o investimento necessário e provisionar o capital antes
da abertura do negócio.
- Legislação: É condição para poder abrir um Escritório de Arquitetura a presença e
responsabilidade de um profissional habilitado. Conforme a Lei nº 6.839/1980 (que
dispõe sobre o registro de empresas nas entidades fiscalizadoras do exercício de
profissões) o registro de empresas e a anotação dos profissionais legalmente
habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas entidades competentes para a
fiscalização do exercício das diversas profissões, em razão da atividade básica ou em
relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros. No caso do Escritório de
Arquitetura, os profissionais e empresa devem estar regularizados junto ao CAU.
- Canais de distribuição: Para atingir o mercado, o escritório precisará investir no
desenvolvimento de seu “nome” para criar uma imagem que atraia clientes dispostos a
pagar pelos serviços prestados. Alcançar o mercado de maior poder aquisitivo irá exigir
investimento profissional em especializações, além de tempo e trabalho na construção
da credibilidade profissional, portfolio e marca.
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- Fornecedores: A base de fornecedores para o negócio “Escritório de Arquitetura” não
impõe grandes restrições aos empreendedores. Existem diversos fornecedores de
equipamentos e produtos no mercado, que podem ser acessados com facilidade. No
entanto, o conhecimento da base de fornecedores e produtos disponíveis para cada
segmento de atuação é estratégico para o bom desempenho da profissão. Para
melhorar sua competitividade, o profissional a frente do escritório deve manter-se
atualizado sobre os fornecedores e produtos em seu segmento e construir um bom
relacionamento e parceria com os agentes.
- Concorrência: De acordo com o censo do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do
Brasil, em 2011 havia 99 mil arquitetos registrados na entidade. Em 2013 o número de
registros aumentou para aproximadamente 110 mil profissionais.
Segundo levantamento da Pesquisa Anual de Serviços (PAS-IBGE), em relatório
publicado pelo SINAENCO em 2014, "o segmento da Arquitetura e Engenharia
Consultiva contava no exercício de 2012 com um total de 56.956 empresasativas,
refletindo um crescimento de 8,16% em relação ao total das empresas registradas no
exercício anterior. Do total de empresas existentes, 85,01% são de pequeno porte e
encontram-se na faixa de 0 a 4 funcionários nos seus quadros, a maioria de sócios.
Em geral, são empresas uniprofissionais que trabalham para clientes privados ou como
subcontratadas de empresas maiores em contratos com o setor público”.
Além da atuação dos arquitetos no segmento, há também profissionais de outras áreas
como engenheiros, decoradores, designers de interiores, construtores, paisagistas que
disputam o mesmo mercado.
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Portanto, concorrência no segmento é alta e tende a aumentar - tanto para os postos
de trabalho quanto para os negócios relacionados. Os Escritórios de arquitetura variam
de forma e tamanho, caracterizando uma concorrência pulverizada e sem o domínio
expressivo de uma única empresa. Segundo o CAU, em 2014, haviam no Brasil 11.696
empresas ativas registradas no conselho.
Estratégias para Competir
Para competir no mercado, o empresário poderá adotar estratégias de diferenciação,
foco em nicho de mercado, preço, ou uma combinação entre elas.
Vale ressaltar a que a diferenciação é a estratégia mais eficaz para um escritório de
arquitetura. A diferenciação muitas vezes é estabelecida pelo próprio currículo e
portfolio do profissional titular. Especializações, mestrados e doutorados, identidade
estética, bem como publicação de artigos e participação em eventos do setor e no
meio acadêmico, agregam diferencial ao profissional e consequentemente ao
escritório. Se tornar notório em sua especialidade ou área de atuação ainda é a melhor
estratégia para este segmento profissional.
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A estrutura física do escritório, o atendimento ao cliente e outras amenidades, também
irão promover a diferenciação do negócio e devem ser exploradas estrategicamente.
O foco em nichos de mercado é uma boa opção estratégica. O escritório pode
posicionar-se para atender segmentos específicos como: arquitetura residencial,
arquitetura de interiores, arquitetura comercial, aprovação de projetos, administração
de obras, gerenciamento de projetos, projetos especializados (só iluminação, clínica
médica, restaurantes, lojas de varejo, etc).
Para escolher o nicho de atuação do escritório, o empreendedor deve pesquisar seu
mercado e avaliar a viabilidade para sua atuação empresarial. O nicho de atuação
deve ser grande o suficiente para geração de clientes para o escritório e renda para os
envolvidos. O empreendedor também deve acompanhar as tendências para encontrar
as melhores oportunidades e evitar as ofertas que já estão saturadas.
Como o empreendedor/profissional estará envolvido com as atividades técnicas da
profissão, é importante também considerar a vocação pessoal e os recursos
necessários para a atuação no nicho escolhido.
Com o foco, o empreendedor terá melhor conhecimento das dinâmicas, clientes e
relacionamentos no segmento, favorecendo, assim, a sua competitividade.
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Se a estratégia escolhida for preço baixo, o empreendedor deve ficar atento às
margens. A equação financeira não pode comprometer o lucro. A margem de lucro
deve oscilar entre 10% e 20% da receita.
É possível competir com a estratégia de preço, mas o empresário deverá focar em
questões que ajudem a reduzir custos como valor do aluguel e outras despesas,
processos padrões com pouco diferencial e baixo custo de produção. Deve-se haver
cuidado para que o corte de despesas não prejudique o atendimento ao cliente.
3. Localização
Na escolha do local para o escritório de arquitetura, o empreendedor deverá considerar
suas necessidades operacionais e também as demandas de seus clientes quanto às
questões de estrutura física e localização. É importante avaliar o perfil de seus clientes
(público alvo), o nicho de mercado pretendido, a área geográfica de atuação, a
concorrência, dentre outros fatores, para escolher a localização ideal.
Dependendo do segmento atendido, o cliente poderá ser mais ou menos exigente
quanto à estrutura física e ponto comercial do escritório. Alguns clientes podem exigir
estrutura, localização e requinte nas instalações para atribuir valor e credulidade ao
negócio e aos profissionais. Outros, menos exigentes, podem nunca visitar o escritório,
preferindo ser atendido em seu próprio local (empresa ou residência).
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Além da opção de montar o escritório em um ponto comercial exclusivo, existe também
a possibilidade de home-office e a de locação de espaços em escritórios
compartilhados (salas de coworking) a fim de redução de custos iniciais. Fique atento a
estes custos, pois se não forem bem equacionados poderão inviabilizar o negócio.
Vale observar que em alguns segmentos, como o da arquitetura comercial e o da
arquitetura de luxo, os clientes possuem maior poder aquisitivo e são mais exigentes
quanto à infraestrutura, localização e status do escritório. Portanto, os escritórios
especializados nesses segmentos devem procurar localização em bairros mais nobres,
com comodidades, estacionamentos amplos e facilidades de acesso para o cliente
diferenciado.
Na escolha da localidade, analise com cuidado o bairro, a situação de acesso por
transporte público e privado, segurança, facilidade para estacionar, sempre com foco
no cliente. O imóvel deve oferecer infraestrutura adequada para a instalação do
escritório e, se possível, proporcionar espaço para o crescimento do mesmo.
Procure nesta etapa de escolha conhecer seus concorrentes diretos, através de
pesquisas, visitas e contatos, para avaliar suas instalações e operações em todos os
detalhes. Agindo assim, evitará cometer os mesmos erros observados, reduzindo
desgastes e custos desnecessários.
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De forma geral, o imóvel deve comunicar organização, profissionalismo e agregar
valores estéticos. O tamanho deve variar segundo o número de profissionais
envolvidos.
4. Exigências Legais e Específicas
A profissão de Arquiteto habilita o trabalho autônomo. No caso de montar um Escritório
de Arquitetura de caráter jurídico, a primeira providência é contratar um contador,
profissional legalmente habilitado para elaborar os atos constitutivos da empresa. Este
profissional irá auxiliá-lo na escolha da forma jurídica mais adequada para o seu
negócio e preencher os formulários exigidos pelos órgãos públicos de inscrição de
pessoas jurídicas. Para legalizar a empresa, é necessário procurar os órgãos
responsáveis para as devidas inscrições e registros.
1) Consulta comercial: antes de realizar qualquer procedimento para abertura de uma
empresa deve-se realizar uma consulta prévia na prefeitura ou administração local. A
consulta tem por objetivo verificar se no local escolhido para a abertura da empresa é
permitido o funcionamento da atividade que se deseja empreender. Outro aspecto que
precisa ser pesquisado é o endereço. Em algumas cidades, o endereço registrado na
prefeitura é diferente do endereço que todos conhecem. Neste caso, é necessário o
endereço correto, de acordo com o da prefeitura, para registrar o contrato social, sob
pena de ter de refazê-lo. Órgão responsável: · Prefeitura Municipal, Secretaria
Municipal de Urbanismo.
2) Busca de nome e marca: verificar se existe alguma empresa registrada com o nome
pretendido e a marca que será utilizada. Órgão responsável: Junta Comercial ou
Cartório (no caso de Sociedade Simples) e Instituto Nacional de Propriedade
Intelectual (INPI).
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3) Arquivamento do Contrato Social/Declaração de Empresa Individual. Este passo
consiste no registro do contrato social. Verificam-se, também, os antecedentes dos
sócios ou empresários junto a Receita Federal, por meio de pesquisas do CPF. Órgão
responsável: Junta Comercial ou Cartório (no caso de Sociedade Simples).
4) Solicitação do CNPJ. Órgão responsável: Receita Federal.
5) Caso o escritório deseje comercializar produtos além de serviços deverá também
fazer a solicitação da Inscrição Estadual. Órgão responsável: Receita Estadual
6) Alvará de funcionamento, ou de licença, e Registro na Secretaria Municipal de
Fazenda. O Alvará de licença é o documento que fornece o consentimento para
empresa desenvolver as atividades no local pretendido. Para conceder o alvará de
funcionamento a prefeitura ou administração municipal solicitará que a vigilância
sanitária faça inspeção no local para averiguar se está em conformidade com a
Resolução RDC nº 216/MS/ANVISA, de 16/09/2004. Órgão responsável: Prefeitura ou
Administração Municipal, Secretaria Municipal da Fazenda.
7) Solicitar enquadramento na Entidade Sindical Patronal (empresa ficará obrigada a
recolher anualmente a Contribuição Sindical Patronal);
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8) Fazer cadastramento junto à Caixa Econômica Federal no sistema “Conectividade
Social – INSS/FGTS”;
9) Regularizar o estabelecimento junto ao Corpo de Bombeiros Militar;
10) Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) – Registro e responsabilidade técnica
de profissional responsável regularmente inscrito no conselho da profissão. Registro do
Escritório junto ao conselho de acordo com as normas. Conforme a Lei nº 6.839/1980
(que dispõe sobre o registro de empresas nas entidades fiscalizadoras do exercício de
profissões) o registro de empresas e a anotação dos profissionais legalmente
habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas entidades competentes para a
fiscalização do exercício das diversas profissões, em razão da atividade básica ou em
relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros. Ainda, deve-se observar a LEI
nº 12.378 de 31/12/2010, que regulamenta o exercício da Arquitetura e Urbanismo; cria
o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil – CAU/BR e os Conselhos de
Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal – CAUs; e dá outras
providências.
11) Por ser uma atividade de caráter público, os escritórios de arquitetura precisam
atender à legislação específica. Em termos gerais o setor é regulado pelas leis abaixo:
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LEI N° 11.888 de 24/12/2008
Assegura às famílias de baixa renda assistência técnica pública e gratuita para o
projeto e a construção de habitação de interesse social e altera a Lei no 11.124, de 16
de junho de 2005.
LEI N° 10.257 de 10/07/2001
Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais
da política urbana e dá outras providências.
LEI N° 9.605 de 12/02/1998
Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades
lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.
LEI N° 6.766 de 19/12/1979
Dispõe sobre o parcelamento do solo urbano e dá outras providências.
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ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura
12) Código de defesa do consumidor. Além de todos esses procedimentos, é muito
importante lembrar que essa atividade exige o conhecimento do Código de Defesa do
Consumidor- Lei nº. 8.078/1990. As empresas que fornecem serviços e produtos no
mercado de consumo devem observar as regras de proteção ao consumidor,
estabelecidas pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). O CDC foi instituído pela
Lei n. 8.078, em 11 de setembro de 1990, com o objetivo de regular a relação de
consumo em todo o território brasileiro, na busca do reequilíbrio na relação entre
consumidor e fornecedor, seja reforçando a posição do primeiro, seja limitando certas
práticas abusivas impostas pelo segundo.
É importante que o empreendedor saiba que o CDC somente se aplica às operações
comerciais em que estiver presente a relação de consumo, isto é, nos casos em que
uma pessoa (física ou jurídica) adquire produtos ou serviços como destinatário final. A
fim de cumprir as metas definidas pelo CDC, o empreendedor deverá conhecer bem
algumas regras que sua empresa deverá atender, tais como: forma adequada de oferta
e exposição dos produtos destinados à venda, fornecimento de orçamento prévio dos
serviços a serem prestadas, cláusulas contratuais consideradas abusivas,
responsabilidade dos defeitos ou vícios dos produtos e serviços, os prazos mínimos de
garantia, cautelas ao fazer cobranças de dívidas.
5. Estrutura
A estrutura física de um Escritório de Arquitetura depende, dentre outros fatores, do
número de profissionais trabalhando no estabelecimento, do volume de projetos e
serviços e da clientela do negócio. O correto dimensionamento e estrutura deverão ser
planejados de acordo.
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ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura
Para o sucesso e reconhecimento profissional, é importante estruturar o espaço físico
para que este passe uma imagem de credibilidade e confiança para o cliente. É
importante, também, que os ambientes sejam esteticamente agradáveis e que
comuniquem a identidade do escritório; que sejam satisfatórios do ponto de vista
ergonômico e funcionais para o desenvolvimento das atividades. Para um escritório
(com um a quatro profissionais arquitetos), um espaço de 60 metros quadrados é
suficiente para início das operações.
De modo geral, a estrutura básica do escritório deve possuir:
1. Recepção: espaço destinado à recepção para o atendimento aos clientes;
2. Banheiros: preferencialmente com separação de sanitários masculinos e femininos;
3. Sala de trabalho (operacional): deve ter espaço suficiente para abrigar os
profissionais que desenvolvem as atividades de projeto, administração de obras, e
outras atividades fim da empresa. Nesta sala serão abrigadas as estações de trabalho,
prenchetas de desenho, equipamentos, arquivos e armários. Ela deve ter iluminação e
ventilação adequada, bem como móveis e equipamentos para favorecer o conforto,
ergonomia e funcionalidade.
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4. Sala administrativa: espaço destinado à instalação de atividades administrativas,
financeiras e comerciais, com a finalidade operacionalizar a gestão da empresa. Esta
área também pode ser usada para guardar materiais de apoio que se façam
necessários para a realização dos trabalhos e da manutenção.
5. Copa: para uso dos colaboradores e clientes, deverá conter filtro de água, café,
armários e uma geladeira. Estes itens irão variar de acordo com as diretrizes do
escritório.
6. Sala de reunião: espaço destinado a reuniões de trabalho e também a reuniões com
clientes, parceiros e fornecedores.
Para o caso de atendimento na residência do profissional, o interessante é haver uma
separação entre o ambiente da casa e do escritório - para não haver desconforto entre
os clientes e familiares durante os atendimentos. O profissional precisará de um
espaço adequado e organizado, estruturado e confortável para o atendimento. Neste
sentido, vale ressaltar que a decoração é um grande aliado para que o cliente sinta-se
à vontade e confiante.
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Pessoal
6. Pessoal
Recursos humanos é fator crítico em qualquer empreendimento e merece atenção
especial em negócios no setor de serviços. Algumas questões como a interação com
profissionais de diferentes áreas como engenharia civil, elétrica e outras e o papel do
cliente no processo de trabalho, tornam ainda mais crítica a importância da correta
seleção, desenvolvimento e retenção dos profissionais ligados ao negócio.
O número de profissionais em um escritório de arquitetura depende do tamanho do
escritório, do número de projetos em andamento e dos tipos de serviços prestados. Em
alguns casos, no início, o próprio empreendedor irá assumir mais de uma função.
Para o funcionamento, o escritório necessita de pessoas para os seguintes postos de
trabalho:
- Administrador: responsável pela administração geral do negócio (pode ser o próprio
profissional/empreendedor);
- Arquiteto: profissional habilitado junto ao conselho, responsável pelos serviços
ofertados pelo escritório, com a função de desenvolver trabalhos técnicos e de
atendimento aos clientes;
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Pessoal
- Auxiliar técnico: profissional de nível técnico (projetista, desenhista, técnico em
edificações) para auxiliar nas atividades de desenvolvimento de projetos e
coordenação de obras.
- Recepcionista / auxiliar administrativo: auxiliar no atendimento, recepção, secretaria e
serviços administrativos gerais;
- Pessoa para serviços gerais de limpeza e copa, para manutenção da higiene do local.
Ainda, o empreendedor poderá contar com um quadro de prestadores de serviços
pontuais, responsáveis por absorverem demandas sazonais ou desenvolverem
trabalhos complementares para o escritório.
Devido à relação de proximidade com os clientes, o empreendedor deverá considerar
questões como cordialidade, equilíbrio emocional, agilidade e presteza no atendimento
ao escolher seus colaboradores. As pessoas procuram mais do que simplesmente um
serviço técnico, elas querem ser bem atendidas e valorizadas. Pequenos detalhes
como simpatia, atenção e educação nos tratos pessoais, podem contribuir para que o
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cliente retorne e indique o escritório a outras pessoas.
É importante, também, que todos os envolvidos no negócio sejam treinados e
capacitados para seus cargos, desde os cargos ligados a área técnica até os
administrativos. Os arquitetos, técnicos e projetistas devem ser conhecedores
profundos de suas áreas de trabalho e da ética profissional. Os colaboradores e
atendentes devem conhecer bem sobre os serviços prestados pelo escritório, sua
história, diferencial, origem e políticas organizacionais. Também é preciso conhecer
sobre técnicas de atendimento ao cliente e gestão empresarial.
O Sebrae oferece um conjunto de capacitações para empresários e futuros
empresários. É indicado ao empresário procurar o Sebrae mais próximo para apoio no
que diz respeito às estratégias que podem ser adotadas para gestão e capacitação de
pessoas em seu negócio.
O investimento em capacitação, além de promover a qualificação e desenvolvimento
dos integrantes da equipe de trabalho, também irá favorecer um ambiente propício ao
desempenho de todas as atividades e contribuir para que o negócio alcance sua
sustentabilidade econômica. Também, deixará as pessoas mais satisfeitas e realizadas
com sua atuação profissional, fortalecendo a relação entre empregado e empregador e
ajudando na retenção de pessoal.
Ainda, para ajudar com a retenção de bons colaboradores, é recomendável a adoção
de uma política de retenção de pessoal, oferecendo incentivos e benefícios financeiros.
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Assim, o empreendedor poderá diminuir níveis de rotatividade e obter vantagens como
a diminuição de custos com recrutamento, seleção, demissões e treinamento de novos
colaboradores.
Outra questão sobre as contratações é a legislação. As contratações devem pautar-se
na Legislação Trabalhista e na Convenção Coletiva do Sindicato dos Trabalhadores na
Construção Civil. É recomendado consultar um profissional contador para verificar
procedimentos adequados para contratação de pessoas.
7. Equipamentos
Um Escritório de Arquitetura deve conter em seu projeto um conjunto de equipamentos
para o pleno desenvolvimento de suas atividades. O investimento em infraestrutura,
equipamentos e tecnologia é importante para a manutenção da qualidade dos serviços
e também para imprimir uma percepção positiva nos clientes.
No espaço da recepção e espera, o escritório deve ter móveis para acomodar os
clientes e estrutura de trabalho para recepcionista (se houver). Os principais itens a
considerar são:
- Poltronas / cadeiras na área de espera;
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entos- Porta guarda chuvas;
- Mesa de trabalho e cadeira para recepcionista;
- Computador e impressora;
- Software de gestão, com recursos para gestão de contatos;
- Móveis para arquivos e suprimentos;
- Telefone e interfone;
- Itens de decoração.
Na sala de trabalho os equipamentos necessários dependerão dos tipos de serviços
oferecidos, mas alguns itens básicos são:
- Estação de trabalho - móveis para a instalação do profissional (mesa/bancada,
cadeira, gaveteiros);
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- Computador;
- Impressora ou plotter;
- Softwares técnicos para o desenvolvimento de projetos (Autocad, SketchUp, Vector,
Revit, outros);
- Acesso à internet;
- Estantes / arquivos para mostruários;
- Equipamentos profissionais (réguas, esquadros, canetas, etc.)
- Itens de decoração.
Na sala de reunião os equipamentos básicos são:
- Mesa de reuniões para pelo menos 4 pessoas;
- Cadeiras;
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- TV plana ou projetor para apresentação de projetos;
- Móvel para amostras de produtos;
- Computador;
- Itens de decoração.
Além destes equipamentos, podemos citar alguns itens para compor um
empreendimento desta categoria, tais como: frigobar e equipamentos para a
sonorização de ambientes.
É importante lembrar que esta lista de equipamentos não é exaustiva. O mercado da
arquitetura apresenta uma infinidade de opções que devem ser utilizadas de acordo
com o objetivo do negócio e dos serviços que serão ofertados.
O empreendedor deverá consultar os fabricantes dos equipamentos para conhecer o
tempo de obsolescência de cada um deles e identificar a possibilidade de adquirir
equipamentos de segunda mão em bom estado. É importante estar atento para o
consumo de energia dos equipamentos.
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Vale lembrar que os colaboradores devem ser capacitados para manusearem os
equipamentos adequadamente, minimizando-se a chance de acidentes no ambiente de
trabalho. É indicado que o empreendedor analise a aquisição de equipamentos de
segurança, como alarmes e câmeras, e a contratação de seguro para o escritório.
8. Matéria Prima/MercadoriaA gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e a
demanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente aferido através de, entre outros,
os seguintes três importantes indicadores de desempenho:
- Giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em que o
capital investido em estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medido
em base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado.
Obs.: Quanto maior for a freqüência de entregas dos fornecedores, logicamente em
menores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índice
de rotação de estoques.
- Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques é a indicação do período
de tempo que o estoque, em determinado momento, consegue cobrir as vendas
futuras, sem que haja suprimento.
- Nível de serviço ao cliente: o indicador de nível de serviço ao cliente para o ambiente
do varejo de pronta entrega, isto é, aquele segmento de negócio em que o cliente quer
receber a mercadoria, ou serviço, imediatamente após a escolha; demonstra o número
de oportunidades de venda que podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir a
mercadoria em estoque ou não se poder executar o serviço com prontidão.
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Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto na
alocação de capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em conta
o número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede da
empresa.
Por se tratar de prestação de serviços, os escritórios de arquitetura não utilizam
grandes quantidades ou variedades de matéria prima. Os Escritórios não
comercializam mercadorias e sim serviços, que se caracterizam pelo desenvolvimento
de soluções para seus clientes.
Durante a prestação de serviços, alguns itens poderão ser usados, como: papel para
plotagem de projetos, tinta de impressão, formulários, material de escritório, etc. O
gestor deverá ficar atento para controlar os estoques destes materiais e garantir o
suprimento para que a prestação de serviço seja adequada.
Somente em casos onde o escritório também comercializa produtos é que haverá uma
preocupação maior com a gestão de matérias primas e estoques. Neste caso, os itens
a serem administrados irão variar de acordo com o que é ofertado.
No caso da prestação de serviços de administração, ou gerenciamento de obras, os
itens (produtos) que compõe a obra não são considerados matéria prima/estoque do
escritório. Eles são itens de obra, comercializados diretamente pelos varejistas do
ramo. Neste sentido, o serviço prestado pelo escritório resume-se a administração e
controle das compras envolvidas para o cliente.
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9. Organização do Processo Produtivo
Dependendo dos serviços ofertados pelo escritório de arquitetura, o processo produtivo
vai variar sensivelmente e os procedimentos podem ser mais ou menos
regulamentados e padronizados.
Os serviços prestados em um escritório de arquitetura podem compreender um ou
mais dos seguintes modelos de serviços: estudos, consultoria, elaboração e
desenvolvimento de projetos, regularização e aprovação de projetos, gerenciamento
de projetos e obras, entre outros.
Essencialmente, as seguintes atividades devem ocorrer:
a) Atendimento telefônico / comercial: primeiro contato entre cliente e escritório a fim
de solicitar informações ou serviços. Esta atividade é realizada pela pessoa
encarregada dos serviços de atendimento. Em alguns casos, geralmente no início das
atividades, o próprio profissional (arquiteto/empreendedor) estará envolvido com essa
atividade, atendendo diretamente o cliente ou retornando ligações. Em alguns casos
esse primeiro contato irá gerar o agendamento de uma visita no escritório ou no local
do cliente para levantamento de informações e elaboração de proposta comercial. A
elaboração da proposta deverá ser feita por pessoa habilitada, isto é, o arquiteto, que
conheça os serviços a serem prestados e as necessidades comerciais do negócio.
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b) Recepção – primeiro ponto de contato do público externo com as dependências do
escritório. Nesta atividade são tratados assuntos iniciais e/ou administrativos com os
clientes, fornecedores e parceiros que serão encaminhados de acordo com a
demanda.
c) Produção – as atividades de produção irão variar de acordo com o serviço prestado.
De forma geral, o processo produtivo pode ser organizado nos seguintes grupos:
- Estudos e consultorias: para a elaboração de estudos e consultorias, os profissionais
habilitados deverão desenvolver pesquisas, diagnósticos, pareceres e relatórios
técnicos baseados nas melhores práticas da profissão. O profissional deverá agregar
valor e conhecimento ao material produzido, instruindo seu cliente quanto as melhores
soluções para o caso em questão.
- Elaboração de projetos: o escritório poderá produzir projetos de diferentes tipos,
como por exemplo: projeto de arquitetura residencial, projeto de interiores, projeto
industrial, etc., e também projetos de dimensões variadas. Independentemente do tipo
e tamanho do projeto, a produção irá demandar um conjunto de atividades padrão, que
podem ser resumidas nas atividades abaixo:
a) Atividades iniciais de estudo: essas atividades compreendem entrevista inicial com
os clientes para levantamento de necessidades e objetivos, visita ao local do
empreendimento, elaboração de programas de uso e elaboração de conceitos e
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croquis para apresentação e aprovação dos clientes. É nessa fase que são propostas
as soluções. Por isso, ela deverá ser conduzida por arquitetos titulares ou mais
experientes no escritório.
b) Atividades de desenvolvimento e detalhamento: as atividades subsequentes à fase
anterior compreendem a elaboração de anteprojeto, projeto básico, projeto executivo,
memorial descritivo, dentre outros itens. Nestas etapas, as soluções propostas serão
detalhadas dentro de padrões técnicos/ normativos e representadas em maquetes,
desenhos, plantas e tabelas com o auxilio de programas de computador. Essas fases
podem ser desenvolvidas por profissionais de nível técnico ou arquitetos juniores.
Também, podem ser produzidas internamente ou parcialmente terceirizadas.
c) Atividades de gerenciamento de projetos: os projetos produzidos deverão ser
gerenciados pelos coordenadores ou arquitetos titulares. As atividades incluídas nesta
categoria compreendem a condução das aprovações junto aos clientes, a gestão da
comunicação e documentos e o gerenciamento dos prazos, dentre outras.
- Regularização e aprovação de projetos: atividades relativas à aprovações de projetos
junto aos órgão reguladores, como por exemplo: prefeituras, IBAMA, DEPRN. As
atividades compreendem a revisão de projetos e adequação destes às normas e a
condução de tramites burocráticos junto aos órgãos.
- Acompanhamento e gerenciamento de obras: as atividades envolvidas nos serviços
ligados à obra podem variar desde o simples acompanhamento, onde o profissional
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presta o serviço de verificação dos serviços de execução de obra segundo o projeto,
até o gerenciamento de obra, onde o profissional é responsável pelas atividades de
cotação de orçamentos, contratações, logística de obra, dentre outras atividades. Caso
o escritório preste serviços de gerenciamento de obra, este deve estruturar suas
operações internas para administrar o conjunto da obra para o cliente, dimensionando
sua equipe para atender visitas ao local da obra e também desenvolver tarefas
administrativas de obra dentro do escritório.
Os processos envolvidos na prestação dos serviços podem variar a cada caso e ser
desenvolvidos por um profissional ou por uma equipe de profissionais. No entanto, do
ponto de vista gerencial, é interessante que o empreendedor desenvolva e implante
uma metodologia de produção para garantir a qualidade do serviço e favorecer a
expansão do negócio.
Atividades de apoio e administrativas
Além do processo produtivo, o empreendedor deverá cuidar das atividades
administrativas e de apoio. Serão de sua responsabilidade o pagamento de contas em
geral, levantamento de novos fornecedores, contratação de funcionários, divulgação do
negócio, planejamento, e controle dos resultados para assegurar o retorno no capital
investido.
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ação
O Sebrae de sua região pode ser consultado para busca de mais informações sobre
planejamento e gestão do seu negócio.
10. Automação
A automação em um escritório de arquitetura pode ser implantada tanto para os
processos administrativos quanto para os operacionais.
Desta forma, a automação pode auxiliar os processos de apoio administrativos, como
agendamento dos trabalhos, contato com os clientes, gestão de contas a pagar e a
receber, e também os processos de produção como o desenho de plantas
arquitetônicas, criação de maquetes eletrônicas, cálculos e gerenciamento de obras.
É ideal que o empreendedor invista na automação de processos administrativos do
escritório visando dinamizar a gestão dos contratos, o atendimento ao cliente e a
gestão administrativa e financeira do negócio e, assim, estimar a produtividade da sua
equipe.
Existem algumas opções não só de softwares de gestão e softwares técnicos, mas
também de máquinas, como computadores, impressoras, plotters, máquinas para
pagamento em cartão, que podem ajudar a dinamizar o negócio.
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Caso o empreendedor não queira investir de imediato em sistemas de gestão, será
necessário que os controles sejam executados provisoriamente em planilhas
eletrônicas construídas segundo as necessidades do empreendedor e exigências do
negócio. Pacotes como o do Microsoft office também já trazem um conjunto de
ferramentas que podem ser usadas nas atividades administrativas e comerciais.
Existem também softwares de gestão de negócios gratuitos que podem atender às
necessidades do escritório.
No caso dos sistemas para auxiliar no processo produtivo (desenvolvimento e
reprodução de projetos), o empreendedor deverá investir um valor inicial para adquirir
as ferramentas básicas de trabalho e planejar novos investimentos para adquirir
sistemas e softwares que possibilitem tanto o aumento da produtividade e da qualidade
dos serviços, quanto a modernização e a competitividade do negócio.
Antes de se decidir pelos softwares a serem utilizados, o empreendedor deve avaliar o
preço cobrado, incluindo treinamento e manutenção. Adicionalmente, deve verificar a
sua conformidade em relação à legislação, a facilidade de suporte e atualizações
oferecida pelo fornecedor.
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11. Canais de Distribuição
Os canais de distribuição são os meios utilizados pelo escritório de arquitetura para
ofertar seus serviços.
Os escritórios de arquitetura normalmente operam com venda direta, aguardando a
requisição de um cliente (pessoa ou empresa) para fazer a venda final dos serviços, ou
participando de concursos e licitações (no caso do cliente ser o governo).
Em alguns casos, parceiros, como profissionais de áreas complementares, se prestam
como canais de acesso ao mercado ao incluírem os serviços do escritório em seus
pacotes de venda direta ao consumidor final, ou ao indicarem os serviços do escritório.
A atuação junto aos clientes e o fortalecimento deste relacionamento também
possibilita a indicação de novos clientes. A indicação representa um dos principais
canais para a comercialização dos serviços.
Seja qual for a estratégia de distribuição adotada, o empreendedor deve atentar para
assegurar que o cliente receba o serviço de forma adequada e com qualidade.
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12. Investimento
O investimento inicial em um Escritório de Arquitetura dependerá de alguns fatores,
dentre eles: dos tipos de serviço ofertados, dos equipamentos necessários, do ponto
escolhido, do número de profissionais envolvidos e da estratégia de divulgação.
Em geral, para a abertura de um Escritório de Arquitetura, deve estimar-se o valor de
investimento considerando os seguintes itens:
- Custos de abertura da empresa com as taxas pagas para contador, registro, alvará;
- Custos para reforma do imóvel;
- Aquisição de equipamentos de tecnologia, softwares, maquinário e móveis;
- Capital de giro inicial para aportar os gastos antes do início das vendas, como
contratação de funcionários, compra de estoque de suprimentos, materiais de
propaganda e marketing, pagamento do primeiro aluguel do local de instalação.
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Devido ao grande número de variáveis envolvido, sugerimos a elaboração de um Plano
de Negócio, onde os recursos necessários, em função dos objetivos estabelecidos,
poderão ser determinados com maior segurança. Para informações sobre Plano de
Negócios, consulte o Sebrae.
Dentro de padrões médios, podemos estimar o investimento inicial para abertura de
um escritório de arquitetura, para atuação de um arquiteto, um desenhista e um auxiliar
administrativo, em torno de R$ 42.500,00 alocados nos seguintes itens:
- Reforma do local e infraestrutura: R$ 10.000,00
- Equipamentos e móveis (computadores, impressoras, softwares, etc): R$ 15.000,00
- Despesas com abertura da empresa e procedimentos legais: R$ 2.500,00
- Estoque inicial de suprimentos: R$ 2.000,00
- Divulgação inicial: R$ 3.000,00
- Despesas iniciais (um mês) com diversos (aluguel, contador, telefone, funcionários):
R$ 10.000,00
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É essencial que o empreendedor faça uma reserva de capital para eventuais
desembolsos e imprevistos. Também, é necessário calcular adequadamente a
necessidade de capital de giro.
Importante: Esta é apenas uma estimativa de investimento inicial, pois os
equipamentos a serem adquiridos para a montagem do escritório têm preços bastante
variados. O tamanho da equipe de trabalho será outro fator de interferência. O local do
escritório também interfere nestes valores estimados.
Essas questões devem ser analisadas criteriosamente, pois influenciam diretamente
no montante de investimento inicial e também nos custos. Conforme apresentado
neste tópico, existe uma série de fatores que devem ser considerados para calcular o
investimento na montagem do escritório. A identificação do valor real do investimento
só será possível com a elaboração do plano de negócios de acordo com a realidade de
cada negócio..
13. Capital de Giro
Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter
para garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantia
imobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações de
caixa. O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles:
prazos médios recebidos de fornecedores (PMF); prazos médios de estocagem (PME)
e prazos médios concedidos a clientes (PMCC).
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Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,
maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mínimos
regulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito a
necessidade de imobilização de dinheiro em caixa. Se o prazo médio recebido dos
fornecedores de matéria-prima, mão-de-obra, aluguel, impostos e outros forem
maiores que os prazos médios de estocagem somada ao prazo médio concedido ao
cliente para pagamento dos produtos, a necessidade de capital de giro será positiva,
ou seja, é necessária a manutenção de dinheiro disponível para suportar as oscilações
de caixa. Neste caso um aumento de vendas implica também em um aumento de
encaixe em capital de giro.
Para tanto, o lucro apurado da empresa deve ser ao menos parcialmente reservado
para complementar esta necessidade do caixa. Se ocorrer o contrário, ou seja, os
prazos recebidos dos fornecedores forem menores que os prazos médios de
estocagem e os prazos concedidos aos clientes para pagamento, a necessidade de
capital de giro é negativa.
Neste caso, deve-se atentar para quanto do dinheiro disponível em caixa é necessário
para honrar compromissos de pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto,
retiradas e imobilizações excessivas poderão fazer com que a empresa venha a ter
problemas com seus pagamentos futuros. Um fluxo de caixa, com previsão de saldos
futuros de caixa deve ser implantado na empresa para a gestão competente da
necessidade de capital de giro. Só assim as variações nas vendas e nos prazos
praticados no mercado poderão ser geridas com precisão.
É importante que o empresário calcule adequadamente sua necessidade de capital de
giro, pois se não o fizer, o escritório poderá muito cedo adquirir dívidas e dificuldades
financeiras.
Em uma empresa de prestação de serviços, não existe a necessidade de administrar
grandes estoques. Mas, sugere-se reservar, especialmente no início das atividades do
escritório, um valor em torno de 3 meses dos custos totais até que se faça um giro
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necessário e a empresa possa operar com segurança financeira. Outra forma de se
estimar o capital de giro do início do negócio é considerar um valor entre 20% a 30%
do capital inicial investido.
A necessidade de capital de giro deve ser acompanhada e atualizada
permanentemente, pois sofre continuamente o impacto das diversas mudanças
ocorridas no negócio e no mercado de forma geral. O empreendedor, no início, deve
estar atento em seu planejamento e cuidar para que seu capital inicial não seja
exaurido na compra dos ativos (imóveis, equipamentos, máquinas, móveis, etc.). Deve-
se negociar com os fornecedores procurando se necessário e possível, parcelar e
estender os prazos de pagamento.
O empresário, também, deve evitar a retirada de valores além do pró- labore
estipulado, pois, no início, todo o recurso que entrar na empresa nela deverá
permanecer e ser investido, possibilitando a estabilização, crescimento e expansão do
negócio.
No negócio de Escritório de Arquitetura deve-se ficar atento ao volume de prestação
de serviços para recebimentos posteriores. Não pode se descuidar do recebimento. A
inadimplência precisa ser controlada.
ATENÇÃO: O cálculo do capital de giro deve ser feito de maneira mais criteriosa
quando da elaboração do Plano de Negócios, para o qual o empreendedor pode
buscar orientação no Sebrae mais próximo.
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14. Custos
Os custos de uma empresa, neste caso de um Escritório de Arquitetura, são todos os
gastos ou desembolsos mensais, realizados na produção dos serviços e que serão
incorporados posteriormente ao preço de venda dos produtos ou serviços prestados.
São os gastos realizados para a prestação das consultorias, desenvolvimento dos
projetos, administração de obras, foco da atividade do escritório, e também para a
manutenção e administração do negócio. Os salários dos arquitetos e projetistas, dos
auxiliares, os materiais consumidos, a depreciação dos equipamentos e dos móveis
são exemplos de custos.
O cuidado na administração e redução de todos os custos envolvidos no negócio irá
ajudar o empreendedor a obter sucesso no negócio. É importante encarar como ponto
fundamental a redução de desperdícios, a produtividade, a compra pelo melhor preço e
o controle de todos os gastos internos. Quanto menores os custos, maior a chance de
ganhar no resultado final do negócio.
Abaixo, estão elencadas algumas categorias referenciais de despesas. Os valores de
despesas vão depender objetivamente do tamanho do escritório, da localização e
infraestrutura, e da estratégia adotada pela empresa. As referências de preço abaixo
devem, portanto, ser revistas para cada caso.
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DESCRIÇAO - CUSTO MENSAL
Despesas com transporte: R$ 300,00
Salários, Comissões e Encargos (auxiliar, projetista, arquiteto) - R$ 12.000,00
Tributos, Impostos, Contribuições e taxas - R$ 780,00
Agua, Luz, Telefone Internet - R$ 1.500,00
Assessoria Contábil - R$ 780,00
Propaganda e Publicidade da empresa - R$ 300,00Aquisição de matéria prima e insumos - R$ 300,00
Manutenção das instalações - R$ 300,00
Limpeza – R$ 200,00
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Manutenção de equipamentos – R$ 200,00
Aluguel e condomínio - R$ 2.500,00
TOTAL GERAL MENSAL - R$ 19.160,00
No item salários não estão incluídos a remuneração de terceirizados que poderão
trabalhar sob demanda.
Lembramos que estes custos são baseados em estimativas. É preciso que o
empreendedor pesquise os custos considerando a realidade do empreendimento que
está iniciando, avaliando, por exemplo, estrutura e equipe necessária, local,
enquadramento tributário, entre outros aspectos que interferirão fortemente nos custos
da empresa.
Aconselhamos ao empresário que queira abrir um negócio dessa natureza a
elaboração de um plano de negócio com a ajuda do Sebrae do seu estado no sentido
de estimar os custos exatos do seu empreendimento conforme o porte e os serviços
oferecidos.
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15. Diversificação/Agregação de Valor
Agregar valor significa oferecer produtos e serviços complementares ao produto
principal, diferenciando-se da concorrência e atraindo o público-alvo. Não basta
oferecer algo que os concorrentes não oferecem. É necessário que esse algo mais
seja reconhecido pelo cliente como uma vantagem e aumente o seu nível de satisfação
com o serviço prestado.
As pesquisas junto aos clientes podem ajudar na identificação de benefícios de valor
agregado. No caso de um escritório de arquitetura, algumas oportunidades de
agregação de valor são:
- Ampliação das linhas de serviço com a oferta de soluções complementares através
de parceiros de outras especialidades (projetos de decoração, paisagismo, etc)
- Criação de ambientes físicos no escritório que promovam a identidade do mesmo e
satisfação com a comodidade e estética;
- Atendimento diferenciado e personalizado, com alto grau de cordialidade e interesse
em resolver as questões dos clientes;
- Crédito e facilidade de pagamento;
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- Inovação – seu escritório deve estar sempre atualizado com as tecnologias;
- Agregar diferenciais de qualidade na gestão e apresentação dos projetos e serviços;
- Estabelecer-se como especialista reconhecido através de concursos e premiações.
16. Divulgação
Os esforços de marketing para um Escritório de Arquitetura devem ser adequados para
que o público alvo conheça o escritório, seus profissionais e os diferenciais dos
serviços prestados.
Atualmente, a presença na web é indispensável. Por isso, investir na criação de uma
identidade visual, website (preferencialmente) ou blog e atuar nas redes sociais são os
primeiros passos para divulgar o seu negócio.
Grande parte da divulgação começa pela própria qualidade dos serviços oferecidos. A
construção de um portfolio leva tempo, mas é fundamental para a divulgação do
escritório. O histórico, a organização e cuidado com atendimento e com a prestação
dos serviços reforçam a boa impressão para o consumidor. É importante lembrar que a
propaganda boca a boca é fator de fortalecimento das marcas e a melhor forma de
tornar-se conhecido no mercado. Ainda, é o principal canal de vendas no segmento.
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Aumentar a rede de contatos, estreitar a relação com outros profissionais da
construção civil, participar de eventos, e fechar parcerias com fornecedores do setor
também irá colaborar com a divulgação do escritório.
Os melhores resultados de marketing e vendas não vem, necessariamente, de
campanhas publicitárias. Eles podem vir de procedimentos simples como frequentar
eventos, associações, organizações, exposições para estreitar relações e obter
informações sobre clientes em potencial.
Lembre-se de perguntar sempre ao cliente “como” ele soube sobre o escritório, assim
você poderá intensificar suas ações de divulgação neste canal.
Cartões de visitas, propagandas em revistas, apoio de assessoria de imprensa, entre
outras ações, complementam algumas das opções de divulgação dos serviços. A
divulgação precisa ser permanente, sempre prezando pela criatividade e qualidade do
material produzido. O custo das ações deve ser compatível com o porte do negócio.
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17. Informações Fiscais e Tributárias
Não há informações disponíveis para este capítulo.
18. Eventos
Abaixo são listados eventos tradicionais no segmento:
Construbusiness – Congresso Brasieliro de Construção
São Paulo/SP
http://www.fiesp.com.br/agenda/construbusiness-11o-congresso-brasileiro-da-const
rucao/
Expo Revestir – Feira Internacional de Revestimento
São Paulo/SP
http://www.exporevestir.com.br/
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Casa Cor
São Paulo/SP
http://casa.abril.com.br/casa-cor/
Brazilian International Gift Fai
São Paulo/SP
http://www.laco.com.br/Feira_GiftFair.aspx
Encontro anual de arquitetos
Florianópolis/SC
http://www.causc.gov.br/?p=15985
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Abup móvel show - inovação e estilo em design mobiliário
São Paulo/SP
http://www.abup.com.br/
Craft Design
São Paulo/SP
http://www.craftdesign.com.br/
Expo Arquitetura Sustentável
São Paulo/SP
http://www.arquiteturasustentavel.com.br
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Artech – Feira Internacional de Tecnologias
São Paulo/SP
http://www.feiraarctech.com.br/
Expoacabamento
Porto Alegre/RS
http://www.suleventos.com.br
Forum Internacional de Arquitetura e Urbanismo
Rio de Janeiro/RJ
http://rio.academy/pt-br/
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EQUIPOTEL - São Paulo
Feira internacional de equipamentos, produtos, serviços, alimentos e bebidas para
Resorts, Hotéis, Pousadas, Motéis, Flats, Restaurantes, Bares, Botecos, Lanchonetes,
Fast Food, Cozinhas Industriais, Lavanderias e Similares.
http://www.equipotel.com.br/
19. Entidades em Geral
CAU – Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil
Setor Comercial Sul (SCS), Quadra 02, Bloco “C”, Ed. Serra Dourada, Salas 401/409 –
Asa Sul – Brasília/DF
Tel.: (61) 3204-9500
Site: http://www.caubr.gov.br/
IAB – Instituto de Arquitetos do Brasil
Rua do Pinheiro, 10, Flamengo – Rio de Janeiro/RJ
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Tel.: (21) 2557-4480 / 2557-4192
Site: http://www.iab.org.br/
Confea – Conselho Federal de Engenharia e Agronomia
SEPN 508 - Bloco A – Brasilia/DF
Tel.: (61) 2105-3700
Site: http://www.confea.org.br/
CREA – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia
- Consulte as informações da Sinduscon do seu estado através da internet.
SINDUSCON – Sindicato da Indústria da Contrução Civil
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- Consulte as informações da Sinduscon do seu estado através da internet.
Sinaenco – Sindicato da Arquitetura e da Engenharia
R. Marquês de Itu, nº 70, 3º andar - São Paulo – SP
Tel.: (11) 3123-9200
Site: http://www.sinaenco.com.br/
AsBEA – Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura
Rua Tabapuã, 479 - Cj 62 Itaim Bibi
Tel.: (11) 3168-4982
Site: http://www.asbea.org.br/
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as Técnicas
20. Normas Técnicas
Norma técnica é um documento, estabelecido por consenso e aprovado por um
organismo reconhecido que fornece para um uso comum e repetitivo regras, diretrizes
ou características para atividades ou seus resultados, visando a obtenção de um grau
ótimo de ordenação em um dado contexto. (ABNT NBR ISO/IEC Guia 2).
Participam da elaboração de uma norma técnica a sociedade, em geral, representada
por: fabricantes, consumidores e organismos neutros (governo, instituto de pesquisa,
universidade e pessoa física).
Toda norma técnica é publicada exclusivamente pela ABNT – Associação Brasileira de
Normas Técnicas, por ser o foro único de normalização do País.
1.Normas específicas para Escritório de Advocacia
Não existem normas específicas para este negócio.
2.Normas aplicáveis na execução de um Escritório de Advocacia
ABNT NBR 15842:2010 - Qualidade de serviço para pequeno comércio – Requisitos
gerais.
Esta Norma estabelece os requisitos de qualidade para as atividades de venda e
serviços adicionais nos estabelecimentos de pequeno comércio, que permitam
satisfazer as expectativas do cliente.
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as Técnicas
ABNT NBR 12693:2013 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio.
Esta Norma estabelece os requisitos exigíveis para projeto, seleção e instalação de
extintores de incêndio portáteis e sobre rodas, em edificações e áreas de risco, para
combate a princípio de incêndio.
ABNT NBR IEC 60839-1-1:2010 - Sistemas de alarme - Parte 1: Requisitos gerais -
Seção 1: Geral.
Esta Norma especifica os requisitos gerais para o projeto, instalação, comissionamento
(controle após instalação), operação, ensaio de manutenção e registros de sistemas de
alarme manual e automático empregados para a proteção de pessoas, de propriedade
e do ambiente.
ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 - Iluminação de ambientes de trabalho - Parte 1:
Interior.
Esta Norma especifica os requisitos de iluminação para locais de trabalho internos e os
requisitos para que as pessoas desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente,
com conforto e segurança durante todo o período de trabalho.
ABNT NBR 9050:2004 Versão Corrigida:2005 - Acessibilidade a edificações,
mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.
Esta Norma estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quando do
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as Técnicas /
projeto, construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos às condições de acessibilidade.
21. Glossário
AsBEA – Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura
CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
CAU – Conselho de Arquitetura e Urbanismo
CDC - Código de defesa do consumidor.
CEMPRE – Cadastro Central de Empresas
CONFEA – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
CREA – Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
CUB – Custo Unitário Básico
Customizar - Adaptar às preferências do usuário
DEPRN - Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais
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