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Unidade I - Origem e Evolução da Logística

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Logística
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Profa. Ms. Cristhiane Eliza dos Santos
Revisão Textual:
Prof. Ms. Claudio Brites
Origem e Evolução da Logística
• Origem e Evolução da Logística até os Dias de Hoje
• Logística Empresarial
• Modais
 · Nesta unidade que tratará de apresentar a logística e sua evolução, 
apresentaremos como tema: a origem e evolução da logística até os 
dias de hoje. Trataremos então da logística empresarial, de modais 
de distribuição logística, considerando como objetivos: propiciar a 
você o conhecimento da origem e evolução da logística até os dias 
de hoje para que seja capaz de compreender e assimilar a dinâmica 
dos sistemas atuais; dentro do conceito de evolução, apresentar a 
logística empresarial. Apresentar ao aluno os “canais de dinamização 
da logística”: modais de distribuição.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Origem e Evolução da Logística
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como o seu “momento do estudo”.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo.
No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e 
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também 
encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua 
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão, 
pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato 
com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Origem e Evolução da Logística
Contextualização
A origem da logística remonta à história do homem na terra. Nesses primórdios, 
o homem era nômade, não fixava “residência” em lugar algum e vivia em 
grupos. Não fixava residência porque quando acabava os recursos necessários à 
sua sobrevivência – tais como água, comida e abrigo –, o grupo procurava uma 
outra localidade que oferecesse esses benefícios. Nesse momento histórico, dada 
a precariedade de recursos, bem como do conhecimento do homem quanto à 
agricultura e segurança, as pessoas procuravam viver em grupos maiores do que 
em uma família, para aumentar a sensação de segurança do grupo.
As funções do grupo eram bem divididas para que houvesse alguma harmonia. 
Os homens caçavam e as mulheres coletavam grãos. Uma mulher, um certo dia, 
teve a intuição de pegar uma semente, enterrar e proteger essa semente. Essa 
semente foi regada por um certo tempo até germinar. Os cuidados com a semente 
recém germinada continuaram até a pequena planta produzir seu resultado em 
forma de novos grãos. O processo foi repetido, as plantas multiplicadas e, a partir 
disso, é possível afirmar que o homem passou a dominar a agricultura, não sendo 
mais necessária a constante mobilidade a que esses grupos eram submetidos. Nos 
dias de hoje, tal descrição nos parece uma simples atitude, mas, na época, foi um 
fato marcante que mudou o comportamento dos humanos.
A partir do domínio da agricultura, foi possível fixar residência em um único lugar. 
Com residência fixa e dominando a agricultura, o homem passou então a cultivar 
grãos e a promover a troca dos grãos que tinha pelos que não tinha com povos de 
outras localidades. Para que essa troca acontecesse, era preciso movimentar esses 
grãos. Essa movimentação de grãos é o que chamamos de logística.
A logística nos dias de hoje pode ser o divisor de águas entre o sucesso e o 
fracasso de uma organização.
O conhecimento, tanto do comportamento da logística, como da cadeia de 
suprimentos, que será abordado posteriormente, é essencial para a sobrevivência 
de uma organização em um ambiente competitivo.
8
9
Origem e Evolução da Logística até os 
Dias de Hoje
O que é que nos possibilita encontrarmos produtos produzidos do outro lado do 
mundo aqui no mercado do nosso bairro? Comprarmos pela Internet e recebermos 
em casa em poucos dias? Possibilita ainda as empresas receberem componentes 
na hora e em quantidades suficientes para o seu processo produtivo? Estamos 
tratando da Logística. Aprenderemos um pouco mais daquilo que movimenta o 
século XXI e se tornou conhecido por esse nome.
Ao contrário do que muitos pensam, a Logística é muito antiga e se confunde 
com a origem da atividade econômica organizada.
Com o abandono da vida nômade e extrativista, o homem deu início às suas 
atividades agrícolas, onde o cultivo do próprio alimento levou o ser humano a 
formar as comunidades primitivas e se especializar em cultura que excediam a 
necessidade de consumo local.
Com a produção especializada e a troca de excedentes com comunidades 
vizinhas, surgiram 3 das mais importantes funções logísticas:
 · O estoque;
 · A armazenagem;
 · O transporte.
Civilizações antigas como as da Mesopotâmia e do Egito já utilizavam princípios 
de movimentação para controlar cheias de rios, promover irrigação na lavoura e 
cidades. Grande edificações com as Pirâmides, Jardins Suspensos da Babilônia 
demandaram da movimentação de grandes blocos de pedras à mobilização de 
centenas de trabalhadores com necessidades diárias de diversos suprimentos.
Mas foi nas guerras que a Logística ganhou destaque, desde os tempos mais 
remotos, com a necessidade dos soldados se deslocarem por longas distâncias e 
períodos. Esses soldados precisavam armamentos, munições, água e alimentos. 
Organizar tudo isso era uma atividade complexa que muitas vezes correspondia a 
uma das principais estratégias para definir a guerra.
Alexandre, o Grande, foi um grande utilizador de princípios logísticos e, com isso, 
conseguiu números impressionantes, como os seguintes: utilizando um exército de 
35 mil homens, conseguia abater 60 mil homens com perda de apenas 110 dos 
seus. A Logística aplicada às guerras era considerada uma arte, utilizando inclusive 
de aritmética aplicada.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o conceito de Logística foi amplamente 
utilizado pelas Forças Armadas Americana e relacionava-se com todo o processo 
de aquisição e fornecimento de materiais para atender aos objetivos de combate 
da época.
9
UNIDADE Origem e Evolução da Logística
Após a Segunda Guerra Mundial, para a reconstrução dos países europeus 
destruídos, usou-se como base o modelo de produção em massa desenvolvido por 
Henry Ford. A chave para o seu sucesso foi o desenvolvimento de peças intercambiáveis 
e a facilidade de ajustá-las entre si, tornando possível a implementação da linha de 
montagem com poucas tarefas de ajustes complexos. Essa concepção de produção 
provocou uma nova forma de organização, impulsionando o desenvolvimento daLogística no ambiento empresarial.
Entretanto, no Japão, por características mercadológicas limitadas e falta de 
recursos financeiros para os investimentos em tecnologias ocidentais, optou-se 
por um modelo de produção diferenciado: o Sistema de Produção Enxuta. Nesse 
sistema, foram desenvolvidas técnicas que permitiam a diminuição do tamanho 
dos lotes de produção, proporcionando uma redução dos custos financeiros com 
manutenção de estoques. A adoção dessas técnicas permitiu uma economia com 
redução do desperdício, através do aumento da preocupação com a qualidade das 
peças fabricadas, cujos defeitos eram identificados e corrigidos imediatamente.
O trabalho iniciado nos setores de fabricação foi replicado para as linhas de 
montagem final e, por fim, para a rede de fornecedores, organizando-os em um 
sistema que deu origem ao conceito de Supply Chain, ou Cadeia de Suprimentos.
A década de 1960 marca o começo de uma visão integrada nas questões 
logísticas, explorando-se aspectos como custo total e abordagem de sistemas. 
O foco deixa de recair sobre a distribuição para uma função mais ampla sob a 
influência da economia industrial.
Na década de 1980, surgiu tanto no mundo acadêmico, como na prática da 
Logística, um conceito de gerenciamento consolidado das atividades de transporte, 
suprimentos e distribuição, armazenagem, controle de estoques e manuseio 
de materiais.
Na década de 1990, algumas condições econômicas possibilitaram que a 
Logística fosse entendida como a junção da administração de materiais com a 
distribuição física. Também surgiram inciativas de integração que iam além dos 
limites das instalações das empresas.
Observa-se que a Logística evoluiu muito desde os seus primórdios, indo de mera 
atividade facilitadora de trocas entre comunidades antigas, passando pela estratégia 
militar, definindo confrontos ao longo da história da humanidade e aflorando no 
ambiente organizacional das empresas como a última fronteira de desenvolvimento 
competitivo empresarial. 
Fazem parte do universo da logística:
 · Serviços ao cliente;
 · Previsão de demanda;
 · Distribuição;
 · Controle de estoque;
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 · Manuseio de materiais;
 · Processamento de pedidos;
 · Peças de reposição e serviços de suporte;
 · Escolha de locais para fábrica e armazenagem (análise de localização);
 · Embalagem;
 · Manuseio de produtos devolvidos;
 · Reciclagem de sucata;
 · Tráfego e transporte;
 · Armazenagem.
Todas essas ações devem ser planejadas, gerenciadas e devidamente integradas 
e periodicamente otimizadas.
Logística Empresarial 
Durante muito séculos, a logística foi, simplesmente, movimentação de cargas. 
Na sua maioria, as cargas eram comidas.
O tempo passou, veio a globalização e a tecnologia da informação tornando o 
mundo menor.
Como o mundo ficou menor, a concorrência ficou mais acirrada. Havia mais 
pessoas para compartilharem o mesmo bolo. Houve então a necessidade de rever 
todo o planejamento da empresa, tornando-a mais competitiva. 
Foi então que, a partir da década de 1990, a logística deixa de ser o transporte 
de cargas para se tornar um fator estratégico para organizações sendo, em muitas 
vezes, a fronteira entre o sucesso ou fracasso de um negócio. 
Investimentos foram feitos e a busca incessante por melhores resultados fizeram 
com que as empresas revissem suas estruturas organizacionais voltando toda sua 
“artilharia” para o resultado financeiro. Olhando para o resultado, identificou-se 
que seria necessário colocar o foco no cliente e reorganizar toda a empresa para 
aumentar sua capacidade de resposta às necessidades e expectativas do cliente. 
Para tanto, entendeu-se que áreas vitais para o bom andamento do negócio – 
marketing, finanças e produção – andavam em descompasso, comprometendo 
com isso o bom andamento da organização e os lucros. A partir daí, foi decidido 
que essas áreas trabalhassem integradamente, sob a mesma gestão, e que a área 
de recursos humanos deveria fazer parte desse grupo de operação.
A partir dessa decisão, não haviam mais processos isolados de área distintas. 
Havia, nesse momento, o rascunho de uma operação.
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UNIDADE Origem e Evolução da Logística
Evoluindo o calendário, o rascunho tomou forma de arte final. As áreas de 
marketing, finanças, logística e recursos humanos começaram a trabalhar juntas 
e harmonicamente sob uma mesma gestão para garantir que fosse estabelecido 
o melhor caminho do produto para o cliente – onde o cliente enxergasse maior 
vantagem e maior valor.
Para harmonizar e dinamizar essas áreas, surge a logística integrada que tem 
como objetivo preencher os espaços que podem haver entre o fornecedor e o 
cliente, procurando otimizar processos e criar valor para o cliente.
Face a necessidade de mercado, surge a logística empresarial que, ao surgir, 
traz consigo um grande marco de revisão do papel da logística, bem como sua 
amplitude de atuação. 
O que antes era um simples processo de pegar aqui e deixar ali que, em 
princípio, qualquer pessoa com pouca qualificação poderia fazer, tornou-se uma 
grande operação envolvendo os fornecedores dos fornecedores, os fornecedores 
em si, os fabricantes, os atacadistas, os varejistas e os clientes. Processo esse que 
extrapolou tanto a aplicação militar como o binômio transporte-estoque. A essa 
interligação de fornecedores, fabricantes, distribuidores e clientes foi dado o nome 
de cadeia de suprimentos. 
A integração dessas partes, que são os componentes da cadeia de suprimentos, 
só foi possível a partir da tecnologia da informação e da qualificação da mão de 
obra. A gestão da cadeia de suprimentos passou a ocupar lugar de destaque na 
estratégia da organização com proeminência para os custos logísticos.
O assunto cadeia de suprimentos é complexo, mais à frente nos aprofundaremos 
adequadamente nele. Nesse momento, colocaremos foco “apenas” no elemento 
que faz com que a toda a cadeia de suprimentos se movimente: a logística.
A sustentabilidade nas organizações é um assunto atual e que deve roubar a cena 
nos próximos anos.
A sustentabilidade da cadeia de suprimentos e da logística pode ser uma vantagem 
competitiva do negócio.
Curiosidade: Você sabe o que é vantagem competitiva? 
Vantagem competitiva é aquilo que você faz mais, diferente ou mais barato do que 
seus concorrentes. É aquilo que o diferencia dos demais, seu diferencial!
Sustentabilidade na Logística nos leva à logística reversa ou canal reverso. 
Durante muitos anos, entendia-se que Logística reversa era reciclar lixo para 
agredir menos o planeta. 
O tempo passou, o conceito foi aprimorado e aplicado de maneira a obter 
algum tipo de melhoria; seja em resultado financeiro, para atender o cliente ou, 
simplesmente, uma ação de marketing. 
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Imagine que o cliente compra, a empresa adquire seus insumos para fabricar o 
produto e entregá-lo a ele; você já parou para pensar na quantidade de resíduos 
que são gerados a partir do momento em que você compra qualquer tipo de 
bem? Pode ser um pãozinho, um celular, carro ou uma casa, ou a quantidade de 
material infectado que um ponto socorro gera, como a população cresce quase que 
desordenadamente e precisa comer, beber e morar, o lixo gerado nas regiões onde 
há grande aglomeração de pessoas, os grandes centros, tende a aumentar. 
Decidiu-se então que o descarte dos resíduos e dos produtos, conforme as 
especificações necessárias, deveriam ser uma responsabilidade do fabricante. Dessa 
maneira, o fabricante fica responsável, em algumas vezes, pela retirada do produto 
que vendeu na forma de resíduo ou ainda deve criar um canal reverso que é a volta 
de um produto que não esteja em seu perfeito funcionamento no ponto de venda 
ao fabricante para ser revisado. Caso o produto esteja comprometido a ponto 
de não ser possível voltar ao seu plenofuncionamento, será descartado e outro 
produto perfeito deve ser encaminhado ao cliente que fez a compra. Mas essa “ida 
e volta” não é responsabilidade do varejista, e sim do fabricante.
Modais
Não existe crescimento econômico sustentável sem que exista uma infraestrutura 
eficaz e eficiente. Graves crises econômicas e problemas na gestão pública durante 
as últimas décadas impediram que o governo tivesse uma poupança para financiar 
o investimento nesta área. Essa ineficiência acabou elevando os custos gerais da 
economia, traduzidos em perdas substanciais de competitividade tanto interna 
quanto externa.
Os grandes desafios para os setores de transportes estão no processo de 
distribuição que vai do trajeto das fábricas e/ou campo até o cliente final. 
Dentro da infraestrutura brasileira, escolher qual o melhor modal a ser utilizado 
para cada tipo de transporte pode não ser uma tarefa muito fácil. 
Dentro dos modais disponíveis, temos basicamente o transporte aéreo, rodoviário, 
ferroviário e aquaviário. Também temos o modal dutoviário, geralmente utilizado 
para transporte de gás e petróleo, e o modal virtual, que é um novo meio de 
transporte de produtos/serviços que vem sendo aplicado nas mais diversas formas 
e negócios.
Quando das escolhas de modais, é necessário levar em conta a disponibilidade 
de infraestrutura e uma profunda analise de custo.
Não se pode dizer que exista um modal mais adequado, mas sim uma relação 
custo benefício, conforme o nível de serviço esperado pelo cliente em receber 
as mercadorias.
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UNIDADE Origem e Evolução da Logística
Dentro dos modais citados, o transporte aéreo é o mais caro e também o mais 
rápido, sendo utilizado em caso de urgências, cargas perecíveis, entre outros. Os 
modais mais acessíveis, no caso, ferroviário e marítimo, esbarram nos prazos e na 
própria falta de infraestrutura.
Com isso, o transporte mais viável acaba sendo o rodoviário pois, em relação 
aos demais modais oferecidos, o custo x prazos acabam sendo aceitáveis.
Os modais brasileiros em geral apresentam problemas e necessitam de 
investimentos – inclusive o rodoviário que apresenta problemas gravíssimos, 
principalmente fora dos grandes centros, pois temos estradas precárias, falta 
de segurança, além de rodovias que cobram pedágios deixando os fretes ainda 
mais caros.
O transporte ferroviário poderia ser uma alternativa, dada as dimensões 
continentais do Brasil, mas esse modal também sofre com a falta de investimentos 
e sucateamento das últimas décadas.
Os portos também necessitam de investimentos para sua expansão e 
modernização. O setor esbarra em vários limites para a sua expansão por conta de 
necessidades ambientais e de mão de obra que insistem em manter uma realidade 
incompatível com o mercado atual, além do que os nossos portos perdem muito em 
produtividade por conta da falta de equipamentos necessários para a movimentação 
de cargas. Para se ter uma ideia dessa defasagem, em um passado recente, o Brasil 
apenas exportava produtos primários a granel e, até 1995, o país não realizava 
operações de contêineres na cabotagem, prática que só viria a ser implantada no 
final da década de 1990.
A fim de ter uma melhor compreensão, analisaremos cada um dos modais de 
uma forma mais detalhada.
Rodoviário
Este modal é de longe o mais utilizado no Brasil. As primeiras rodovias surgiram 
no século XIX, mas foi na era Vargas, nos anos 1930, que se deu a ampliação da 
malha com a criação do DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem), 
ampliando ainda mais na década de 1950 com a implantação da indústria 
automobilística, juntamente com a aceleração da industrialização e a mudança da 
capital federal para Brasília. A partir desses fatos, a malha rodoviária cresceu em 
uma velocidade muito grande, passando a ser o principal modal do país (tanto para 
cargas como para passageiros). Infelizmente, na década de 1980, o crescimento 
acelerado deu lugar à estagnação.
Segundo dados da CNT (Confederação Nacional de Transportes), no seu anuário 
de 2016, nos últimos 15 anos, as rodovias pavimentadas cresceram 23,2% no 
Brasil, uma média de apenas 1,5%, enquanto a frota teve um aumento de 184,2%. 
Enquanto em 2001 o país possuía 170,9 mil km com pavimento (9,8% do total); 
em 2015, esse número chegou a 210,6 mil km (12,2% do total). O crescimento 
14
15
foi somente de 39,7 mil km, para um tipo de transporte que corresponde a mais 
de 60% das movimentações de carga e a mais de 90% dos deslocamentos de 
passageiros. O investimento em infraestrutura foi baixo, e a frota de veículos 
aumentou 184,2% no período. 
De acordo com o Anuário CNT do Transporte, os Estados com maior malha 
pavimentada em 2015 são Minas Gerais (25.823,9 km), São Paulo (24.976,6 km), 
Paraná (19.574,1 km), Bahia (15.910,7 km) e Goiás (12.760,6 km). Já aqueles que 
têm menor malha pavimentada são Amazonas (2.157,0 km), Acre (1.498,2 km), 
Roraima (1.462,8 km), Distrito Federal (908,0 km) e Amapá (528,1 km). Segundo 
a última Pesquisa CNT de Rodovias, de 2015, 48,6% do pavimento da extensão 
avaliada apresenta algum tipo de problema, tendo classificação regular, ruim ou 
péssimo. Já em relação às condições gerais dos trechos pesquisados (que incluem 
também sinalização e geometria), o percentual de rodovias avaliadas com algum 
tipo de problema foi de 57,3%. A CNT avalia toda malha federal pavimentada e os 
principais trechos das malhas estaduais também pavimentadas.
Outro dado também a ser considerado é a idade média da nossa frota, que 
é alta, ocasionando gastos excessivos de combustíveis, quebras fora do normal, 
conforme tabela abaixo:
Categoria do Transportador
Tipo de Veículo Autônomos Empresa Cooperativas Total
Caminhão Leve (3,5T A 7,99T) 21,3 10,0 10,2 13,8
Caminhão Simples (8T A 29T) 24,8 11,2 15,3 17,1
Caminhão Trator 18,8 8,4 13,7 13,6
Caminhão Trator Especial 16,7 6,0 10,1 10,9
Caminhonete / Furgão (1,5T A 3,49T) 10,8 7,4 7,2 8,5
Reboque 20,7 11,1 13,7 15,2
Semi-Reboque 15,7 9,1 11,4 12,1
Semi-Reboque Com 5ª Roda / Bitrem 10,5 8,1 7,1 8,6
Semi-Reboque Especial 16,7 7,9 10,2 11,6 
Utilitário Leve (0,5T A 1,49T) 13,7 8,7 11,0 11,1
Veículo Operacional de Apoio 27,2 19,7 24,0 23,7
Total 17,9 9,8 12,2 13,3
Dados anuário CNT 2016
Vantagens Desvantagens
Capacidade de tráfego por qualquer rodovia. (Flexibilidade). Limite do tamanho da carga/veículo
Usado em qualquer tipo de carga. Alto custo de operação.
Agilidade no transporte. Alto risco de roubo/acidentes.
Não necessita de entrepostos especializados. Vias com gargalos gerando gastos extras e maior tempo para entrega.
Amplamente disponível. O modal mais poluidor que há.
Elimina manuseio entre origem e destino. Alto valor de transporte.
Tem-se adaptado a outros modais.
Fácil contratação e gerenciamento.
15
UNIDADE Origem e Evolução da Logística
Quando usar o Modal Rodoviário?
Mercadorias perecíveis, mercadorias de alto valor agregado, pequenas distâncias 
(até 400Km), trajetos exclusivos onde não há vias para outros modais, quando o 
tempo de trânsito for valor agregado.
Ferroviário
Diversos fatores influenciam a eficiência deste modal, fatores esses que vão 
desde a invasão de áreas que forçam a redução da velocidade de 40 km/h para 5 
km/h, passagens de níveis, até as bitolas dos trilhos. Contudo, os investimentos 
para a resolução desses entraves se mostram vantajosos.
Esse modal ficou abandonado desde a grande expansão da malha rodoviária, 
voltando apenas a crescer a partir de 1996 com as concessões.
Segundo anuário de 2016 da CNT, desde o início do processo de concessões, 
em 1996, a movimentação de cargas pelo modal ferroviário tem aumentado 
expressivamente no Brasil. Conforme dados do Anuário CNT do Transporte, entre 
2006 e 2015, o acréscimo foi de 39,2%. Enquanto em 2006 foram transportados 
238,3 bilhõesde TKU (toneladas por quilômetro útil) pelas ferrovias brasileiras, 
no ano passado, esse número chegou a 331,7 bilhões de TKU. Em TU (toneladas 
úteis), atingiu o volume de 491,0 milhões em 2015 contra 389,1 milhões em 
2006. As concessionárias que mais movimentaram carga em 2015 foram EFC 
(Estrada de Ferro Carajás), com 118,5 bilhões de TKU; EFVM (Estrada de Ferro 
Vitória Minas), com 77,1 bilhões de TKU; FTL (Ferrovia Transnordestina Logística 
S.A), com 64,7 bilhões de TKU; ALLMN (América Latina Logística Malha Norte 
S.A), com 26,1 bilhões de TKU; e FCA (Ferrovia Centro-Atlântica), com 20,9 
bilhões de TKU.
Vantagens Desvantagens
Alta eficiência energética. Tráfego limitado aos trilhos.
Grandes quantidades transportadas. Sistemas de bitolas inconsistentes.
Inexistência de pedágios. Malha ferroviária insuficiente.
Baixíssimo nível de acidentes. Malha ferroviária sucateada.
Melhores condições de segurança da carga. Necessita de entrepostos especializados.
Menor poluição do meio ambiente. Nem sempre chega ao destino final, dependendo de outros modais.
Pouca flexibilidade de equipamentos.
Quando usar o modal ferroviário?
Grandes volumes de cargas, grandes distâncias a transportar (800 Km), trajetos 
exclusivos (não há vias para outros modais).
16
17
Aquaviário
Marítimo: principal modal nas atividades de comércio exterior, tanto para a 
importação quanto para exportação. Assim como nos outros modais, também 
sofre com a falta de investimentos. Interessante abordar os seguintes problemas:
Burocracia: a grande quantidade de documentos, as diversas exigências legais das 
agências reguladoras, somados ao tempo de liberação de embarque/desembarque 
de cargas, devido à verificação da documentação pertinente aos produtos nos 
portos do País, fazem com que essa burocracia seja o principal gargalo identificado 
pelos usuários do setor portuário;
Portos saturados:  observam-se filas de caminhões esperando algum espaço 
para descarregar no porto de Santos, é uma imagem comum nos picos de 
safra e em épocas de economia aquecida. A saturação das estruturas portuárias 
e a inevitável necessidade de esperar horas ou mesmo dias para embarcar ou 
desembarcar mercadorias nos pátios.
Infraestrutura de acesso rodoviário: com a saturação dos portos, o acesso à 
área portuária pelas rodovias é o terceiro aspecto mais relevante e mais preocupante 
por parte dos usuários. É um problema que está perdurando já há alguns anos. 
Observa-se que a insuficiente disponibilidade de vias, próximo às cidades, dificulta 
o tráfego, gerando engarrafamentos; a deficiência e inexistência de vias exclusivas 
geram competição entre caminhão e ferrovia, quando as mesmas deveriam 
ser complementares.
Custo portuário: os custos de manuseio da carga no pátio, a documentação, 
o deslocamento para o navio, entre outros, é o quarto maior entrave desse setor 
em 2012. Sendo muito dinheiro gasto para que o usuário consiga importar ou 
exportar via portos nacionais. 
Deficiência na armazenagem: mesmo quando o usuário consegue transpor 
as filas e a falta de acesso ao porto até chegar ao pátio do terminal, esse ainda se 
depara com a falta de espaço e de capacidade de armazenagem das mercadorias 
nos portos brasileiros.
Demora na liberação dos produtos: exigências burocráticas criam outro 
problema: o tempo em que as cargas com as mercadorias são liberadas e chegam 
ao porto. A Receita Federal implantou uma operação nos portos do País com 
a finalidade de conter a ilegalidade no comércio internacional e aumentou a 
fiscalização no canal vermelho, fazendo com que se exija a verificação presencial 
das mercadorias.
Custo com demurrage: este nome se dá quando uma empresa demora em fazer 
o carregamento ou descarregamento de mercadorias e o navio acaba ultrapassando 
o tempo de atracação reservado. Similar de como é feito em um estacionamento 
de veículos, cobra-se um adicional pela “estadia” extra e esse custo é chamado 
de demurrage.
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UNIDADE Origem e Evolução da Logística
Autoridades públicas: a morosidade dos serviços de análise, liberação e 
autorização das agências públicas envolvidas com o porto – Anvisa, Ibama Receita 
e Polícia Federal. 
Janela de atracação de navios: este termo se dá devido ao espaço de tempo 
entre a saída de um navio, a atracação e operação do seguinte em um berço 
portuário, denominada de janela de atracação – este aspecto é alvo de queixas dos 
usuários do setor portuário brasileiro. Segundo usuários do Porto, o problema é a 
escassez de mão de obra, em especial os práticos, e a defasagem dos equipamentos 
brasileiros que acabam por atrasar a movimentação e prejudicam a fila de navios, 
que têm horário marcado também em outros portos.
Acesso ferroviário: a deficiência da malha ferroviária do Brasil já é de 
conhecimento de nossas autoridades como sendo um gargalo logístico que impede 
o desenvolvimento da economia do país.
Mesmo com todos esses problemas acima, os TUPs (Terminais de uso privado) 
movimentaram quase o dobro do total de cargas dos portos organizados em 2015. 
Conforme os dados do Anuário CNT do Transporte, foram 656,4 milhões de toneladas 
nos terminais privados, contra 351,1 milhões nos portos públicos. Além disso, os 
TUPs apresentaram o crescimento mais expressivo em relação a 2014: 5,9%. 
Já os portos organizados mantiveram estabilidade nos resultados, com 
incremento de 0,7% no volume de cargas. Os portos que mais movimentaram em 
2015 foram Santos (SP), com 101,6 milhões de toneladas de cargas; Itaguaí (RS), 
com 57,3 milhões; Paranaguá (PR), com 41,1 milhões; Rio Grande (RS), com 
22,9 milhões; e Itaqui (MA), com 21,8 milhões de toneladas. O setor atinge 1,0 
bilhão de toneladas de cargas transportadas em 2015. 
O Anuário demonstra que o setor aquaviário vem crescendo ininterruptamente 
nos últimos seis anos, apesar da crise econômica que vem até 2016. Para se 
ter uma ideia, em 2010, passaram pelas instalações brasileiras 840,3 milhões de 
toneladas de carga. Em 2015, o setor atingiu a marca de 1,0 bilhão de toneladas 
transportadas, o que representa uma expansão de quase 20,0% no período. 
Navegação de longo curso evoluiu 5,4% entre 2014 e 2015. A navegação de 
longo curso teve melhor desempenho em 2015, com 752,5 milhões de toneladas 
transportadas, um crescimento de 5,4% em relação a 2014. A cabotagem 
se mostrou praticamente estável, registrando 211,8 milhões de toneladas de 
cargas transportadas. Os graneis sólidos representaram a maior parte do que foi 
movimentado pelas embarcações (62,8%), com um volume de 632,7 milhões de 
toneladas em 2015. O aumento, frente a 2014, foi de 7,2%. Em seguida, vem 
granel líquido e gasoso (22,5%), com 226,2 milhões de toneladas, registrando 
queda de 2,4% em relação a 2014. Os contêineres correspondem a quase 10,0% 
do total das movimentações. Em 2015, foram 100,0 milhões de toneladas, com 
redução de 1,1% em comparação a 2014. Por fim, a carga geral solta alcançou 
48,7 milhões (4,8% do total), com aumento de 5,7% em 2015.
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Vantagens Desvantagens
Transporte de grandes distâncias. Depende de vias apropriadas.
Transporte de grandes volumes. É de gerenciamento complexo, exigindo muitos documentos.
Mercadoria de baixo valor agregado. Depende de terminais especializados.
Transporte oceânico. Tempo de trânsito longo.
Frete de custo relativamente baixo.
Quando usar o transporte aquaviário?
Grandes volumes de carga; grandes distâncias a transportar; trajetos exclusivos 
(não há vias para outros modais); tempo de trânsito não é importante; encontra-se 
uma redução de custo de frete.
Aeroviário
O transporte aéreo internacional de cargas com origem ou destino no Brasil 
cresceu 72,1% em 11 anos. Enquanto que em 2004 transportava-se 460,2 milhões 
de toneladas, em 2014 foram transportadas 792,3 milhões. A maior parte desse 
transporte (78,0%) foi realizadapelas empresas internacionais, com 618,1 milhões 
de toneladas transportadas. As aéreas nacionais foram responsáveis pelo transporte 
de 22,0% dessa carga (174, 2 milhões de toneladas). No mercado doméstico, 
também houve incremento da carga paga transportada. Enquanto em 2004 as 
empresas nacionais movimentaram 273,2 milhões de toneladas; em 2014, foram 
410,5 milhões de toneladas, acréscimo de 50,3%.
Vantagens Desvantagens
Transporte de grandes distâncias. Limite de volume e peso.
Tempo de trânsito muito curto. Frete elevado.
Seguro de transporte é muito baixo. Depende de terminais de acesso.
Está próximo aos centros urbanos.
Quando usar o transporte aéreo?
Pequenos volumes de cargas, mercadorias com curto prazo de validade e/ou 
frágeis, grandes distâncias a transportar, trajetos exclusivos. (Não há via para outros 
modais), tempo de trânsito é muito importante.
Dutoviário
Este modal é constituído de tubulações cuidadosamente construídas seguindo 
rigorosas especificações, com normas internacionais de segurança. Ele é destinado 
a transportar: petróleo e seus derivados, álcool, produtos químicos diversos, por 
longas distâncias.
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UNIDADE Origem e Evolução da Logística
Esse modal pode ser dividido em:
Oleodutos: transporte de petróleo e seus derivados;
Minerodutos: transporte de minério de ferro, sal gema, concentrado fosfático, 
entre outros.
Os dutos podem ser subterrâneos (enterrados para proteção de acidentes e 
vandalismos), aparentes (visíveis, ocorrem principalmente próximo à chegada e saída 
das estações de bombeamento e/ou estações de carregamento e descarregamento) 
e submarinos (submersos no fundo mar – usado principalmente no transporte da 
produção de petróleo nas plataformas.
As desvantagens desse modal está quando da ocorrência de uma danificação na 
tabulação, podendo causar um desastre ambiental muito grande.
No Brasil, as empresas que utilizam este modal:
Petrobras: tem cerca de 7.000 km de oleodutos, gasodutos e polidutos que 
interligam campos petrolíferos, terminais marítimos e terrestres, bases de 
distribuição, fabricas, portos e aeroportos.
CDTU (Centro de Tecnologia de Dutos): laboratório que realiza todos os ensaios 
e pesquisas destinadas à segurança de todo o sistema dutoviário.
Exemplo Dutoviário: gasoduto Bolívia-Brasil (maior da américa latina) começou 
a ser construído em 1997 e em 1999 já estava operando. Transporta gás de Santa 
Cruz de La Sierra na Bolívia até Canoas no Rio Grande do Sul, são 3.150 km de 
extensão, sendo 2.593 km em solo brasileiro.
Gasoduto Bolívia Brasil:
3150 km de extensão – 557 km na Bolívia e 2593 km no Brasil;
Capacidade de até 30 milhões de m3 de gás por dia;
Rede de distribuição: tubos de aço carbono de 16 a 32 polegadas de diâmetro;
Segurança: monitoramento 24 horas via satélite
Vantagens Desvantagens
Transporte de grandes distâncias. Acidentes ambientais de grandes proporções.
Transporte de volumes granéis muito elevados. Investimento inicial elevado.
Simplificação de carga e descarga. Custo fixo elevado.
Menor possibilidade de perda e roubo. Requer mais licenças ambientais.
Baixo consumo de energia.
Baixos custos operacionais.
Alta confiabilidade.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
Logística de transporte internacional: veículo prático de competividade
KEEDI, S. Logística de transporte internacional: veículo prático de competividade. 3. 
ed. São Paulo: Aduaneiras, 2010.
Logística reversa: meio ambiente e competitividade
LEITE, P. R. Logística reversa: meio ambiente e competitividade. 2. ed. São Paulo: 
Pearson Prentice Hall, 2010. (E-book)
Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: estratégia, operação e avalição
NOVAES, A. G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: estratégia, 
operação e avalição. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
 Vídeos
Evolução da logística:
https://www.youtube.com/watch?v=ITxxvypa5go
Evolução da logística:
https://www.youtube.com/watch?v=wxGwgRtImUE
Evolução da logística:
https://www.youtube.com/watch?v=b-yF4ju45RE
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UNIDADE Origem e Evolução da Logística
Referências
BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J. Logística empresarial: o processo de integração 
da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2010. (E-book)
BERTAGLIA, P. R. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. 
2. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
BALLOU, R. H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos/Logística 
Empresarial. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. (E-book)
CHOPRA, S.; MEINDL, P. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Estratégia, 
Planejamento e Operação. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. (E-Book)
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE. Anuário CNT do transporte. 
2016. Disponível em: <http://anuariodotransporte.cnt.org.br/>. Acesso em: 
25 abr. 2016.
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