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Resenha Filme Estamira

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
CURSO DE PSICOLOGIA
PSICOPATOLOGIA GERAL
RESENHA FILME 
Aluno(a): 
Matrícula: Turma: 
Professor Supervisor: 
Campus: Jundiaí
Referências: ESTAMIRA. Direção: Marcos Prado. Produção: Marcos Prado e José Padilha. Roteiro: Marcos Prado. [S. l.: s. n.], 2006. Disponível em: https://www.jangada-vod.com/pt/film/estamira. Acesso em: 28 mar. 2020.
 
Filme “Estamira” 
O filme relata a vida de uma senhora de 63 anos, moradora de um aterro sanitário do jardim gramacho, bairro do Rio de Janeiro, esta senhora se chama “Estamira”, que sem ter condições dignas de sobrevivência, acaba por consumir os restos e sobras que são descartados naquele local todos os dias, porém, o que chama atenção em “Estamira” é a capacidade que possui em divagar sobre os problemas sociais presentes nas grandes cidades, além do mais, ela tem voz ativa e se mostra indignada frente as violências e violamentos já sofridos em sua vida, mas isso não faz de Estamira uma mulher menos determinada. 					
Mãe de três filhos, ela só pode criar dois, pois sua última filha foi entregue a outra família, Estamira não possuía condições de cria-la, esses e outros acontecimentos de sua vida a marcaram significativamente, e o filme mostra também, que ela tinha algumas alucinações e delírios, embora tivesse um potencial analítico muito rico e dona de uma personalidade muito marcante, ela mesmo dizia: “A minha missão, além de ser a Estamira, é mostrar a verdade, capturar a mentira e tacar na cara”. 
O filme retrata através de Estamira a dura realidade de muitos brasileiros, fazendo uma crítica portanto as condições vividas pela personagem, porém, um fato chama a atenção, dada uma gravação que acontecia em seu ambiente, ela pede para que o cinegrafista atente-se a vozes que somente eram presentes em sua cabeça, isso já demonstrava uma patologia de Estamira, sintomas que apontavam a uma esquizofrenia, o que pode ser compreendido por sua história de vida sofrida, e eventos que a marcaram, como o estupro em que sofreu.
Apesar de seus surtos e delírios, Estamira faz elaborações e levanta questões muito condizentes com o mundo real, como é o caso do consumismo excessivo presente em nossa sociedade e a forma com que o homem se relaciona com todas essas questões, isso faz com que quem esteja assistindo reflita, então, em 2011, Estamira falece de infecção generalizada, em um hospital também do Rio de Janeiro, porém o marco desse filme se dá na forma com que ela encarava a vida, livre e feliz, mas sobretudo, deixando um legado para os que acompanham sua história.

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