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Casos Concretos 1 ao 15

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Caso Concreto: Jarbas adquiriu de Jerônimo em julho de 2012 um apartamento localizado na praia de Balneário Camboriu. Após cinco meses morando no imóvel Jarbas foi notificado pelo condomínio para que pagasse as taxas condominiais atrasadas referentes ao período de janeiro de 2011 a junho de 2012. O condomínio, visto que cota condominial é uma obrigação propter rem. Prazo 5 anos
Caso Concreto: João, José e Júlio são compossuidores de uma chácara indivisa localizada na Região Metropolitana de Curitiba.a) Classifique a posse de João sobre a área cercada e explique as classificações escolhidas. Originária,direta, injusta, má fe (clandestinamente).
b) José e Júlio podem ser considerados compossuidores para fins de defesa da área comum pro indiviso? Justifique sua resposta. Sim através do uso de ações possessórias que utilizada por um deles se estendem ao outro.
Carla e Josefina tinham entre si um contrato de comodato verbal, pelo qual a primeira emprestou à segunda uma casa localizada na Rua da Paz, por prazo indeterminado. A)Pode o comodante pedir a restituição do bem concedendo prazo ao comodatário para sua desocupação? Explique sua resposta. Sim o contrato de comodato pode ser rescindo por qualquer uma das partes. Pelo principio da boa fé o comodante deve notificar o comodatário, concedendo-lhe prazo para desocupação B)Josefina tem direito à indenização e a retenção pelas obras realizadas? Justifique sua resposta. Josefina tem direito a indenização e tem direito a retenção pela obra da garagem, pois foi uma benfeitoria útil. Em relação a piscina Josefina não tem direito a retenção e nem ao ressarcimento por se tratar de uma benfeitoria voluptuária, Josefina pode retirar a piscina desde que não afete a estrutura e substancia do imóvel.
 Lucas preparando-se para uma viagem de um mês solicitou ao seu amigo José Carlos que guardasse durante esse período alguns pertences seus, a fim de evitar que fossem perdidos em eventual furto à sua residência. Entre os pertences entregues a José Carlos estavam: um automóvel, uma bicicleta, um computador e um tablete.Sim José Carlos poderá fazer o uso da auto defesa pq é possuidor direto dos bens que guarda em virtude co contrato firmado com Lucas. Art 1210 paragrafo 1º.
Caso Concreto: Afirmam Eroulths Cortiano Junior e Jussara Maria Leal de Meirelles (2007, p. 27) que “a propriedade não é, assim, uma qualidade do homem, mas uma necessidade! A)Se todas as coisas têm dono, como explicar a “res nullius”. Explique sua resposta e nela conceitue “res nullius "Res nullius" "coisa sem dono" e uma situação transitória pq a coisa fica disponível para ser possuída e apropriada a quem quer que seja ( condição temporária)
O clássico conceito de propriedade atende a demandas modernas? Explique sua resposta. Não pq na sociedade atual de consumo em massa os sujeitos adquirem além do q necessitam para as suas necessidades.
c)A função social pode ser considerada elemento estrutural do direito de propriedade? Justifique sua resposta. Sim, pq e a garantia constitucional da sua manutenção art 5 XXIII CF.
Caso Concreto: Júlio é proprietário de um terreno cujos limites são demarcados por um pequeno córrego. Em setembro de 2011 obras da Prefeitura Municipal provocaram Sim, julio adquirirá a propriedade por álveo abandonado.
Caso Concreto: (MPE AL 2012 adaptada) Manoel casou-se com Joaquina no ano de 2004 e teve com ela dois filhos, Pedro e Luana. O casal adquiriu um pequeno imóvel no bairro de Pitanguinha na cidade de Maceió, com 200 metros de área construí¬da e nele passaram a residir Sim , se Manoel exercer por 2 anos ininterruptamente trata-se de usucapião matrimonial art 1240 A
 Caso Concreto: Mário, contumaz receptador de veí​culos furtados, adquiriu um veí​culo Gol em fevereiro de 2003,  alterando-lhe a placa e o chassi. entende como possível a usucapião de coisa móvel que se tenha posse por 5 anos ininterruptos, espécie de usucapião extraordinário. Se tratando de coisa furtada, a lei nada fala em relação a isso, a jurisprudência tem entendido, uma vez que o adquirente de boa-fé usucapir desde que não tenha relação com o furtador. Porém há decisões contrárias ao usucapião de automóveis no STJ, que entende não ser possível adquirir por usucapião veículo roubado.
No caso concreto, o adquirente sabia da procedência do bem, já que é um contumaz receptador de veículos roubados e adulterou o mesmo afim de esconder sua verdadeira situação, dessa forma agiu de má fé e não poderia adquirir de forma ordinária o bem por usucapião. Portando mesmo com a jurisprudência entendendo que de boa fé seria possível a aquisição, devido a forma como foi adquirida o bem, nem assim seria possível a usucapião.
Caso Concreto: Uma confecção de São Paulo encomendou a uma outra empresa a confecção de iversas etiquetas para serem acrescentadas aos seus produtos. è a adjunção que se caracteriza pela reunião de duas ou mais coisas que se mantem individualizadas formando uma espécie nova, reunida em um todo unitário e indivisível. 
Sônia e Heloisa são vizinhas há alguns anos. No entanto, Sônia tem reclamado constantemente á Heloisa de grimpas e galhos. Trata-se de questão relativa a direito de vizinhança que tem natureza de norma de ordem publica, mas que se subordina as normas de direito ambiental que vedam o corte imotivado de arvores. Sonia devera suportar o incomodo causado pela arvore da propriedade vizinha.
Ricardo, Pedro, José, Mauricio e Douglas são proprietários de um imóvel residencial indivisível, situado em bairro nobre de São Paulo, avaliado em aproximadamente R$ 2.000.000,00. A preferencia entre os condôminos para aquisição de coisas comum sera daquele que realizar benfeitorias de maior valor art 504 cc.
Durante assembleia realizada em condomínio edilício residencial, que conta com um apartamento por andar, Giovana, nova proprietária do apartamento situado no andar térrio: As despesas poderão ser cobradas de Giovana uma vez que ela possui uso exclusivo da área em comum, conforme art 1340 cc.
Noemia proprietária de uma casa litorânea, regularmente constituiu usufruto sobre o aludido imóvel em favor de Luísa: Noemia não poderá cobrar as benfeitorias da usufrutuaria Luísa, uma vez que a destruição da propriedade se da sem culpa de qualquer das partes e a reconstrução do imóvel se deu as custas exclusivas da proprietária, razão pela qual considera-se extinto o usufruto pela destruição do bem sobre o qual recai na forma do artigo 1408 cc.
João pretendendo alienar seu imóvel rural a seu vizinho José, firma contrato de compromisso de compra e venda comeste. Joao não precisa entregar o trator e demais equipamentos, uma vez que têm natureza de pertenças e como tal não sofrem a incidência do principio da gravitação jurídica aplicável ao bens acessórios, na forma do art 94 cc.
Marcos e Camila possuem conta poupança conjunta tendo sido esta surpreendida pelo penhor em favor do Banco Poupe aqui: Os titulares de conta conjunta são considerados credores solidários mas não devedores solidários, razão pela qual o penhor somente pode recair sobre a parte do devedor Marcos conforme art 1420 cc.

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