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11
Sistema de Ensino Presencial Conectado
PEDAGOGIA
emanuelle alice de campos gonzaga
Izabela Deise Teixeira Custodio
leila APARECIDA DA SILVA COSTA OLIVEIRA
lidiane GERALDA CHAVES COELHO
Itabira
2019
O PAPEL DO PEDAGOGO NA EFETIVAÇÃO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA
emanuelle alice de campos gonzaga
Izabela Deise Teixeira Custodio
leila APARECIDA DA SILVA COSTA OLIVEIRA
lidiane GERALDA CHAVES COELHO
O PAPEL DO PEDAGOGO NA EFETIVAÇÃO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA
Trabalho de Pedagogia apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média na disciplina de Atividades Interdisciplinares.
Professora orientadora: Nathalia Alves da Silva
Itabira
2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................4 
2 AS CONTRIBUIÇÕES DA GESTÃO DEMOCRÁTICA PARA EFETIVAÇÃO DE UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE ...........................................................................5
3 AÇÃO INTEGRADORA DOS PROFESSORES E DA EQUIPE GESTORA............10
4 CONCLUSÃO.........................................................................................................12
REFERÊNCIAS..........................................................................................................13
	
1 INTRODUÇÃO
A Gestão escolar é definida por um sistema de organização interno do estabelecimento de ensino que envolve todos os setores relacionados com as práticas escolares. Ela tem como princípio visar a garantia de um desenvolvimento sócioeducacional eficaz na escola.
O responsável pela gestão escolar é o gestor educacional (em sua maioria são os coordenadores, supervisores ou os pedagogos da instituição). Ele tem como função conduzir a construção do Projeto Político Pedagógico e do currículo escolar, acompanhar e avaliar a aprendizagem dos alunos, identificando dificuldades e desenvolvimentos, tomar decisões acerca de atividades e projetos, além de orientar a equipe pedagógica; mas é claro que esse não deve ser um trabalho solitário, deve sim, ser um fazer democrático. Um bom gestor escolar promove parcerias entre a equipe, envolve professores, coordenadores, orientadores e, quando pertinente, as famílias, no processo de tomada de decisões e na elaboração de planos e projetos, realizando assim a gestão escolar democrática.
A gestão escolar democrática é compreendida como a participação efetiva dos diferentes segmentos que compõem a comunidade escolar, como as famílias, o corpo docente, o corpo discente e a equipe pedagógica, na administração dos recursos da escola e na construção e avaliação dos projetos pedagógicos. Ela implica também na luta pela autonomia da unidade escolar, incluindo a implementação de colegiados, e quando necessário no financiamento pelo poder público.
A aprendizagem dos docentes, como formação contínua, torna-se ponto crucial para a gestão democrática, pois os mesmos para serem atuantes nos processos de planejamento, desenvolvimento e avaliação de objetivos, conteúdos e procedimentos de ensino-aprendizagem devem estar atualizados das constantes mudanças nas legislações e preparados para diferentes situações que possam surgir.
Partindo desse pressuposto o presente trabalho tem como objetivo propor uma ação integradora dos professores e da equipe gestora de modo que ambos se ajudem para efetivação de uma gestão escolar democrática de qualidade, na qual haja a garantia do desenvolvimento sócioeducacional da instituição. 
2 AS CONTRIBUIÇÕES DA GESTÃO DEMOCRÁTICA PARA A EFETIVAÇÃO DE UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE
As constantes transformações da atualidade decorrentes de recentes descobertas e inovações tem exigindo uma reorganização no contexto escolar, com objetivo de garantir uma educação de qualidade.
É fundamental que as instituições escolares adotem o processo de gestão democrática, para que realizem um trabalho significativo ao que tange ao direito de uma educação de qualidade.
Entende-se como gestão democrática, a descentralização do desenvolvimento pedagógico e administrativo no sistema de ensino, tal resultará em uma crescente autonomia da escola diante do compromisso e envolvimento dos participantes que estão envolvidos no processo construtivo dessa gestão democrática. ( BOSCHETTI, MOTA, ABREU).
É nítido que esta tendência é um dos principais pilares de transformações, mas para que aconteça de forma significativa é primordial a quebra de paradigmas no que diz respeito a mudança de mentalidade, postura e atitude na comunidade escolar.
Em nosso país as mudanças no campo educativo são bem mais desafiadoras, devido ao processo de colonização, pois sempre relegou a educação a segundo plano. Este fato dificultou o acesso à educação a maior parte da sociedade, devido ao sistema brasileiro ter permanecido elitizado e centralizado, o que difere da descentralização educacional, que promove a autogestão institucional, ou seja, essa concretização no sistema é um processo com duração de longo prazo, pois demanda tempo, onde serão necessárias discussões, estudos e debates sobre a nova forma de gestão educacional.
De acordo com Luck, (1981) a gestão escolar se configura em uma liderança democrática, mas de ressonância dialética, juntamente a um grupo que trabalha em prol de um mesmo objetivo.
A escola necessita partir de um princípio democrático que possibilita o gestor educacional a construir suas ações de forma coletivas e democráticas, pois esta tendência requer:
“em primeiro lugar, uma mudança de mentalidade de todos os membros da comunidade escolar, mudança que implica deixar de lado o velho preconceito de que a escola pública é apenas um aparelho burocrático do estado e não uma conquista da comunidade” (GADOTTI, 1998, p.17).
Atualmente a escola busca não apenas o acesso, mas também a permanência dos alunos no ambiente escolar. Visa a qualidade do ensino através do processo de transformação em uma gestão democrática, no qual o objetivo é que a escola seja formadora de cidadãos críticos e reflexivos, que se formem para a vida, que tomem decisões e sejam ativos no processo de ensino/aprendizagem. Tal objetivo requer uma nova forma de relação entre a comunidade escolar, o aluno e o conhecimento.
Atualmente as formas de gestão mais participativas e democráticas têm conquistado maior espaço no âmbito escolar, exigindo do dirigente um novo estilo de liderança.
É imprescindível ressaltar que o estilo de liderança do gestor escolar afeta o clima e a cultura da instituição, pois “a escola tem a cara do diretor”. Se o diretor é omisso e age de forma indiferente ao que diz respeito aos desafios e situações complexas no cotidiano da escola, deixando as coisas acontecerem sem intervenções, consequentemente o clima escolar terá como reflexo uma equipe descompromissada, desmotivada. (Luck 2011, p.67-68).
A Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDB 9394/96), precisamente no artigo 14, destaca a gestão democrática como princípio básico para organização escolar:
Art. 14.Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I- participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;
II participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.
A gestão escolar é legalmente fundamentada e a legislação pertinente determina que tal gestão seja democrática, de acordo com que está descrito na LDB 9394/96 (BRASIL, 1996), no qual a democratização da gestão se reduz a um ideal de orientação de atividades de escolas.
Além do aspecto consideravelmente legal pautado, que obriga o avanço da concepção da gestão participativa democrática, ela defende a participação e autonomia de toda comunidade escolar no processo construtivo do Projeto Político Pedagógico ou Proposta Política Pedagógica.
Amaral, Buecke, Octaviani, Bassi e Rodrigues dizem que o Projeto político Pedagógico(PPP) é considerado um documento de grande importância, ou melhor dizendo, o principal documento da escola, pois ele norteia todas as ações da instituição escolar.
A proposta pedagógica é considerada a identidade da escola, por esse motivo é necessário ser construída de forma coletiva, busca mostrar que é um instrumento com capacidade de garantir a efetivação da tendência de gestão participativa democrática dentro das escolas brasileiras. (VEIGA, 2008).
Gestão educacional corresponde ao processo de gerir a dinâmica do sistema de ensino como um todo e de coordenação das escolas em específico, afinado com as diretrizes e políticas educacionais públicas, para a implementação das políticas educacionais e projetos pedagógicos, das escolas, compromisso com os princípios da democracia e com métodos que organizem e criem condições para um ambiente educacional autônomo, de participação e o compartilhamento, autocontrole e transparência. (Luck 2011, p.35)
Percebe-se que o Projeto Político Pedagógico é uma ferramenta que contribui de forma significativa ao que tange a gestão participativa democrática, pois essa é um processo coletivo e não individualizado, busca o diálogo, propiciando aos membros formadores da instituição escolar condições de trabalhar e expor suas ideias, eles têm vez e voz. Por meio do Projeto Político Pedagógico é possível a criação de um espaço harmonioso, onde os conflitos são solucionados e constrói-se novos objetivos e metas a serem alcançadas.	
Para Leite (2011, p.4), a partir do momento que buscamos essa nova gestão vinculada a flexibilidade, descentralização, participação, eliminação do autoritarismo e da autonomia, buscamos uma escola participativa e comunitária, onde o trabalho coletivo é dividido com todas as pessoas da comunidade escolar em prol de alcançar os objetivos comuns da organização.
Todo projeto supõe rompimento com o presente e promessas para o futuro. Planejar é sair da zona de conforto e arriscar-se, o período de instabilidade busca uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto possui de melhor do que o presente em relação ao futuro.
Veiga (2014) diz que: este projeto perpassa os simples planos de ensino e inúmeras atividades, não é um mero documento que após ser construído deve ser engavetado e esquecido, é imprescindível, que da mesma maneira que foi elaborado, construído de forma coletiva, este seja vivenciado em todos os momentos, por todos os participantes do processo educacional. Vale ressaltar que ele busca um rumo, uma direção a seguir, é uma ação intencional, cujo seu compromisso é definido de forma coletiva. É fundamental que o PPP seja manuseado e conhecido pelos membros da escola, contudo ele deve ser livro de cabeceira da equipe diretiva da escola 
Para a escola libertar-se da divisão, fragmentação e do controle do trabalho verticalizado, é necessário que a mesma seja criativa no sentido de inovar as formas de organização do trabalho pedagógico. A reorganização deve ser buscada de dentro para fora da instituição escolar, pois acredita-se que o primeiro passo é sem dúvidas a mudança de mentalidade daqueles que compõe a comunidade escolar.
Para Libâneo (2008) apud Lisboa, a participação é um veículo fundamental para garantir uma gestão participativa democrática da organização escolar, pois possibilita a participação de todos os profissionais e comunidade escolar na tomada de decisões, dentre outros assuntos.
Essa nova tendência proporciona mais e melhor conhecimento dos objetivos, planos, metas da instituição escolar, de suas dinâmicas, das inter-relações com o todo, propiciando uma aproximação da comunidade escolar, ou seja fortalece muito as relações interpessoais.
Baruffi, Silva e Ferronato destacam que para que aconteça uma gestão educacional eficiente e eficaz é necessário a união de todos, inclusive a participação de todas as esferas (federal, estadual e municipal), tais constituem o sistema educacional.
O coordenador pedagógico exerce um papel de grande relevância no que diz respeito a gestão democrática, pois sua função é ser um articulador no processo de ensino/aprendizagem, sendo assim é fundamental que ele se mantenha sempre bem informado sobre os acontecimentos no cotidiano da sociedade e do mundo, priorizando sempre a formação global do discente.
Contudo percebe-se que este profissional, que executa sua função com responsabilidade e competência auxilia a escola em sua função social. Tal profissional atua de forma direta na construção do PPP da escola.
Este novo tipo de gestão propõe comprometimento participação ativa da equipe diretiva e da comunidade escolar, que trabalhem coletivamente em busca de resoluções de problemas e desafios existentes e dos que originam-se no contexto escolar.
Se educamos para a democracia é improvável não alcançarmos o bem comum, porém sabemos que a gestão democrática ainda está em fase de construção, visto que ainda existem muitas escolas que se identificam com o modelo tradicional de ensino, o de gestão escolar centralizada.
3 AÇÃO INTEGRADORA DOS PROFESSORES E DA EQUIPE GESTORA
 
	
Tema: Juntos somos mais (Grupo de convivência do corpo docente e da equipe gestora)
	
Objetivos: 
· Promover uma educação de qualidade, baseada nos princípios e ações da Gestão Democrática e da participação coletiva.
· Apresentar alternativas de estudos referentes a proposta curricular, para que os professores possam realizar seu trabalho de modo a promover um ensino de qualidade, criando espaços de aprendizagens coletiva, incentivando a prática de encontros com a equipe gestora para estudar, trocar experiências e realizar o trabalho coletivo, com a finalidade do aperfeiçoamento docente.
· Fazer planejamentos em conjunto (corpo docente e gestor escolar) e propor mudanças para melhoria da qualidade do ensino.
· Proporcionar uma convivência harmoniosa entre o corpo docente e a equipe gestora através de ações pautadas no diálogo, valorização, respeito e justiça.
· Promover confraternizações e momentos de lazer em equipe.
· Apresentar opiniões e sugerir mudanças acerca de normas ou regimentos internos em não conformidade com o cotidiano escolar.
	
Atividades a serem desenvolvidas com os professores:
· Realizar uma reunião inicial (no início do ano letivo) para apresentar aos professores as leis norteadoras da gestão escolar democrática, expor a ação integradora, seu objetivo, as atividades que serão realizadas nesse processo e ouvir as propostas dos mesmos. A mesma começará com uma mensagem motivadora, instigando a importância da participação coletiva, após será realizada uma dinâmica de grupo, para que todos interajam e sejam solidários.
· Serão realizados encontros semanais, como um grupo de estudos, onde serão propostos temas, que todos deverão estudar e realizar discussões e debates acerca do assunto, a fim de que professores e gestores possam contribuir simultaneamente com a aprendizagem uns dos outros. 
· A equipe gestora instigará e facilitará a participação dos professores em palestras, cursos, capacitações e congressos, visando o aprimoramento profissional desses docentes.
· Serão distribuídos encartes para os professores com informações sobre o zelo e sobre a preservação do ambiente físico, das instalações, dos equipamentos e dos materiais didático-pedagógicos.
· Os docentes serão devidamente orientados acerca do sigilo de informações pessoais de alunos, de outros professores, funcionários e famílias.
· Na elaboração de documentos como o Projeto Político Pedagógico, os docentes serão convocados para auxiliares na criação do mesmo. 
· Avaliações institucionais serão aplicadas aos docentes para exporem suas opiniões, sugestões e críticas. 
· Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação do compromisso ético-político com todos as categorias e classes sociais.
· Uma vez por mês haverá comemoração de aniversário de todos os funcionários que aniversariam no mês, promovendo assim momentos de lazer,distração e entrosamento com a equipe.
· Serão propostos projetos e campanhas para promover o relacionamento cooperativo de trabalho com os professores, alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar, de forma a ampliar os espaços de participação, de democratização das relações, de acesso ao saber e de melhoria das condições de vida. 
· Ao final do ano letivo os professores e a equipe gestora devem organizar uma peça teatral para ser apresentada para os alunos, com temas relacionados a democracia.
 4 CONCLUSÃO
 
Através da elaboração desse trabalho foi possível verificar o quão significativo para a prática pedagógica é a gestão escolar focada no princípio da democratização, pois trabalhando na perspectiva de uma gestão democrática abrem-se espaços para a participação de todos envolvidos no contexto educacional e a busca pela melhoria na qualidade do ensino é intensificada. 
A gestão democrática busca a autonomia da escola. Através da descentralização há o crescimento profissional, a valorização da instituição, da comunidade escolar e também da equipe gestora, essa que necessita de parcerias sólidas e comprometidas a fim de proporcionar opções para a elevação do conhecimento dos alunos, através de valores que engrandeçam as ações humanizadoras, possibilitando assim uma educação com relevância social. 
É importante ressaltar que a participação nesse tipo de gestão deve ser opcional, não uma obrigação. Para tanto é necessário que seja trabalhada a conscientização de todos, para que vejam como uma oportunidade de cumprir com seus papéis na sociedade em busca de um bem maior.
A realização de uma ação integradora da equipe de docentes com a equipe gestora mostra-se como uma proposta adequada para a formação continuada possibilitando o exercício da autonomia compartilhada; a recuperação da prática como espaço de formação e reflexão, a criação de vínculos entre o que fazem os professores e os coordenadores e o que deles se esperam, a criação de um espírito de grupo focado na cooperação e apoio mútuo, a efetivação de algumas mudanças na proposta pedagógica e nas atividades a serem desenvolvidas, visando a melhoria do processo educativo, bem como possibilitou aos professores e gestores aprenderem uns com os outros.
É primordial para que o processo de gestão democrática seja bem sucedido, que todos os envolvidos nesse exercício, além de cumprirem seus papéis na realização de propostas e nas tomadas de decisões, tenham amor pela educação e uma formação continuada, para se adequarem as constantes mudanças no âmbito educacional e para que sejam capazes de lidar com as diferentes situações que possam vir e que deverão ser tratadas de formas distintas, exigindo que estejam bem preparados.
 REFERÊNCIAS
BOSCHETTI, Vania Regina; MOTA, Assislene Barros; ABREU, Dayse. Gestão Escolar Democrática: Desafios e Perspectivas. Revista de Gestão e Avaliação Educacional. Santa Maria, v. 5, n. 10, p. 103-111, jul/dez, 2016. 
LORENZONI, Marcela. Gestor escolar: qual é o seu papel na nova escola?. Site do Geekie. jul/2016. Disponível em: https://www.geekie.com.br/blog/gestor-escolar/. Acesso em: 10 de outubro de 2019.
LÜCK, Heloísa. Dimensões da gestão escolar e suas competências. Curitiba: Positivo, p. 24, 2009.
MONTEIRO, Maria Aparecida. Administração escolar no Brasil: teoria e prática. Educere - Revista de Educação, Toledo-PR, v.1, n.1, jan/jun 2001.
OLIVEIRA, Maria Auxiliadora Monteiro de (Org.). Gestão educacional: novos olhares e novas abordagens. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2010.
PÁDUA, Márden. Gestão Educacional Democrática: uma Introdução ao seu Entendimento. Só Pedagogia, 2014. Disponível em: http://www.pedagogia.com.br/artigos/gestao_educacional_democratica/?pagina.Acesso em 09 de outubro de 2019.
PARO, Vitor Henrique. A educação, a política e a administração: reflexões sobre a prática do diretor de escola. Revista educação & pesquisa. São Paulo: v. 36, n. 3, p. 768-778, set/dez, 2010. 
PARO, Vitor Henrique. A utopia da gestão escolar democrática. In: ______. Gestão Democrática da Escola Pública. São Paulo: Ática, 2004
PARO, Vitor Henrique. Gestão escolar, democracia e qualidade do ensino. - São Paulo: Ática, 2007.
SILVA, Jéferson Idelfonso. Gestão escolar e administração empresarial: aproximação e confronto. Educação e Filosofia: Uberlândia, v. 20, n. 39, p. 163-170, jan./jun. 2006.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto Político Pedagógico: Uma construção coletiva. Brasília: Sindicato dos Professores do Distrito Federal, 2014.
VIEIRA, Sofia Lerche. Política(s) e gestão da educação básica: revisando conceitos simples. RBPAE - Revista de Educação, Natal/RN, v.23, p.53-59, jan./abr.2007.

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