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Trovadorismo: A primeira manifestação literária em Portugal

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Trovadorismo (1149-1418)
 Na Idade Média, entre os séculos XI e XII, ao lado do período de formação de Portugal, ocorrem também as primeiras manifestações literárias por meio das poesias musicadas, chamadas de cantigas. Essa composição trovadoresca era escrita em galego-português, idioma falado nesse período tanto em Portugal como na Galícia. O cenário político-econômico era o Feudalismo, organizado a partir de uma estrutura rígida entre o senhor feudal (dono de terras), chamado de suserano, e seus vassalos, que, em troca de proteção, eram responsáveis por cuidar desse pedaço territorial chamada feudo. Outra força social fundamental era a igreja, forte pilar de uma sociedade teocêntrica, responsável por divulgar os valores morais cristãos e consequentemente de determinar os textos a serem divulgados. Além disso, a igreja também era ideologicamente responsável pelas Cruzadas, expedições cujo principal objetivo era a libertação dos lugares considerados santos na Palestina. o que estava acontecendo nessa época.
O que estava acontecendo nessa época:
· Consolidação de Portugal como país independente
· Reconquista da península ibérica 
· Galego-português: primeiros escritos de PortugalLiteratura portuguesa.
· Feudalismo
· Teocentrismo: Deus no centro do mundo. Domínio da igreja católica.
· Cruzadas: batalhas de caráter religioso 
· Sociedade estruturada em pirâmide 
· A maioria das produções literárias eram feitas na corte. 
· Início da expansão marítima portuguesa: desenvolvimento náutico.
· Conquistas coloniais, batalhas e guerras
· Conquista de Ceuta
· Descoberta da ilha de madeira 
· Ida de Vasco da gama à índia 
· Dinastia de Avis
· Surtos e epidemias
· Renascimento comercial: comércio em expansão
* O trovadorismo foi a primeira manifestação literária da língua portuguesa.
· A formação da sociedade portuguesa coincidiu com as primeiras produções literárias do trovadorismo 
· Origem: França (região sul), Portugal, Espanha
· Paio Soares de Taveirós: importante trovador
Tipos de compositores 
Trovador: Compositor, cantor se instrumentador que pertencia à nobreza. Pela qualidade cultural, compunha uma categoria superior.
Segrel: Fidalgo inferior ou em decadência. Era compositor e cantor, geralmente andarilho e profissional, ou seja, vivia desse trabalho.
Jogral: De origem popular e parca cultura, era bailarino e servia a senhores feudais para distrair a corte ou o exército.
Menestrel: De origem popular, limitava-se a apresentar composições nos castelos ou feudos 
Soldadeira: Moça que acompanhava os artistas dançando, cantando e tocando castanholas.
Cancioneiros: Compêndios de prosas trovadorescas
Cancioneiro da ajuda
310 composições das quais 304 eram cantigas de amor. Todas organizadas por dom Dinis, que é um outro importante trovador e também o mais antigo de todos.
Cancioneiro da vaticana
O Cancioneiro da Biblioteca Vaticana é uma coletânea medieval de 1200 cantigas trovadorescas (cantigas de amigo, de amor e de escárnio e maldizer) escritas em galaico-português. Compilado em Itália no final do século XV ou começo do século XVI, encontra-se depositado na Biblioteca do Vaticano, donde deriva o nome por que é conhecido. Em 1847 o Visconde da Carreira financiou a primeira edição que foi feita, impressa, desse manuscrito medieval, com enquadramento histórico de D. Caetano Lopes de Moura, editado pela J.P. Ailaud em Paris, e depois e, 1875 houve outra edição diplomática desse cancioneiro por Ernesto Monaci. Este cancioneiro, como o Cancioneiro da Biblioteca Nacional em Portugal, foi compilado depois do século XIII e abarca um espaço de tempo bem maior. Compreende não apenas obras dos poetas de Afonso III de Portugal e anteriores, como ainda os contemporâneos de Dinis de Portugal e seus filhos.
Cancioneiro da biblioteca nacional de Lisboa
Foi compilado em Itália por volta de 1525-1526 por iniciativa do humanista Ângelo Colocci (1467-1549). Ele numerou 1664 composições e anotou praticamente todo o códice. Séculos mais tarde, o manuscrito encontrava-se nas mãos do conde Paolo Brancuti di Cagli, de Ancona, que em 1888 o vendeu ao filólogo italiano Ernesto Monaci. Em 1924 foi adquirido pelo Estado Português e depositado na Biblioteca Nacional de Lisboa, de onde colheu o nome pelo qual é hoje conhecido. Entre 1949 -1964, sem nenhum apoio, foi publicado pela primeira vez em fascículos na Revista de Portugal, com leitura, comentários e glossário, trabalho de Elza Paxeco Machado e José Pedro Machado.
 Cancioneiro da virgem maria
 As Cantigas de Santa Maria são um conjunto de quatrocentas vinte e sete composições em galego-português, que no século XIII era a língua fundamental da lírica culta em Castela. Encontram-se repartidas em quatro manuscritos, um deles na Biblioteca Nacional da Espanha dois no Escorial e o quarto em Florença.
* O trovadorismo vai ter que passar por 4 textos
Cantigas 
Cantiga de amor
Cantiga de amigo
Cantiga de escárnio 
Cantiga de maldizer
Autores da escola
· Dom Afonso X
· Dom Dinis
· Dom Duarte
rei
alto clero, alta nobreza
baixo clero, baixa nobreza
Servos, trabalhadores

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