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Anatomia Palpatória slides 2016 - Cópia (2)

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Anatomia orientada para a clínica e Palpatória
Professor : Gláucio Dutra Rocha
Introdução
A anatomia é a ciência que fornece o conhecimento das estruturas que compõem o corpo humano.
Ao utilizar-se de técnicas de contato manual, pode-se desvendar uma vasta quantidade de informação não disponível à visão, ajudando o terapeuta no acesso ao paciente e ao diagnóstico.
Conceito
Anatome –grego
 -Ana “em partes”
 - Tomein ou tomnei “cortar 
Anatomia–“cortar em pedaços”
 - Dissecare –latin
 –Dis “separadamente”
 Secare “cortar”
Dissecação–“cortar separadamente
Conceito
Anatomia –Ciência que estuda das partes do corpo 
Morfologia –Estudo da forma
Macroscopicamente –Anatomia macroscópica
Microscopicamente –Histologia
Desenvolvimento –Embriologia
Divisão da Anatomia
Topográfica ou regional: é um estudo do corpo por regiões.
Sistemática ou descritiva :consiste no conhecimento da forma exata, tamanho e relação entre as várias estruturas do corpo humano.
De Superfície: é um ramo que trata a descrição visual da estrutura.
Por Imagem
Segmentar
Comparada
Clínica: Enfatiza a estrutura e a função à medida que se relacionam com a prática da fisioterapia e outras ciências da saúde.
Divisão do corpo humano
Classicamente o corpo humano é dividido em cabeça, tronco e membros.
* A cabeça se divide em face e crânio.
 * O tronco em pescoço, tórax e abdome. 
* Os membros em superiores e inferiores. 
* Os membros superiores são divididos em ombro, braço, antebraço e mão. 
* Os membros inferiores são divididos em quadril, coxa, perna e pé.
FORMAS DE ESTUDO DA ANATOMIA
Cadáver
Peças Artificiais
Anatomia de Superfície
Seres Humanos
Livros e Atlas
Introdução do Estudo da Anatomia
DIVISÃO DO CORPO HUMANO
1ª Divisão: 
1. CABEÇA 
 a. Crânio 
 b. Face 
2. PESCOÇO 
3. TRONCO 
 a. Tórax 
 b. Abdome
 c. Pelve 
Continuação
4. MEMBROS 
 A. Superiores 
 i. Raiz (ombro) 
 ii. Parte livre 
 1. Braço 
 2. Antebraço 
 3. Mão 
 B. Inferiores 
 i. Raiz (quadril) 
 ii. Parte livre 
 1. Coxa 
 2. Perna 
 3. Pé 
Cavidades do corpo
2ª Divisão (cavidades do corpo): 
1. CAVIDADE DORSAL 
 a. Craniana (contém o encéfalo). 
 b. Vertebral (contém a medula espinhal). 
Cavidades do corpo
2. CAVIDADE VENTRAL 
 A. Torácica (contém coração, pulmão e esôfago)
 i. Mediastino (contém coração, grandes vasos e certos nervos). 
 ii. Cavidades pleurais (em torno dos pulmões). 
 iii. Cavidade do pericárdio (em torno do coração). 
 B. Abdomenopélvica
 i. Abdominal (contém as vísceras abdominais: 
 estômago, fígado, baço, pâncreas e intestinos). 
 ii. Pélvica (contém as vísceras pélvicas: órgãos 
 genitais)
Os aparelhos, grupo de dois ou mais sistemas são:
Aparelho Ósteo – articular
-sistema esquelético
-sistema articular
. Aparelho Locomotor
-sistema esquelético
-sistema articular
-sistema muscular
Aparelho nervo – endócrino
 - Sistema nervoso
- Sistema endócrino
Aparelho da nutrição
Sistema respiratório
Sistema digestório
Sistema endócrino
. Aparelho urogenital
-sistema urinário
-sistema genital masc./ feminino
. Aparelho reprodutor
-sistema genital masculino/feminino
 -sistema tegumentar
Posição Anatômica
A posição anatômica é uma posição de referência, que dá significado aos termos direcionais utilizados na descrição nas partes e regiões do corpo.
Expressão utilizada do corpo fora da posição anatômica
Posição SUPINA e PRONA são expressões utilizadas na descrição da posição do corpo, quando este não se encontra na posição anatômica.
POSIÇÃO SUPINA ou DECÚBITO DORSAL – o corpo está deitado com a face voltada para cima.
POSIÇÃO PRONA ou DECÚBITO VENTRAL – o corpo está deitado com a face voltada para baixo.
DECÚBITO LATERAL – o corpo está deitado de lado.
Objetivo da disciplina
Estudar a estrutura do corpo humano nos diferentes sistemas:
 Esquelético ( Osteologia)
Articular ( Artrologia)
Muscular ( Miologia )
 * Analisar através da palpação as alterações destes sistemas. Implicação prática.
DIVISÕES DA ANATOMIA 
Anatomia Regional
Esqueleto Axial 
.Cabeça 
.Pescoço 
.Tronco (tórax, abdômen e pelve) 
Esqueleto Apendicular 
.Membros
Divisões da Anatomia orientada para a clínica
Anatomia sistêmica
 1 )Esquelético
Ossos 
Articulações 
Sustentação 
DIVISÕES DA ANATOMIA Anatomia Sistêmica 
2) Muscular 
.Músculos esqueléticos 
.Movimentos 
.Postura 
Nomenclatura Anatômica
Termos estão relacionados com: 
posição (a. vertebral) 
forma (Sela turca, lig. Redondo) 
inter-relações 
 (m. esternocleidomastóideo) 
função (m. extensor dos dedos da mão)
Nomenclatura Anatômica
 Ílio = osso do quadril 
 Costal = costela 
Condro = cartilagem 
 Endo = dentro 
 Métrio = útero 
 Ite = inflamação 
 Ex: mm. íliocostal Ex: endométrio, endocárdio 
 Ex: faringite, artrite
 
Nomenclatura Anatômica
 Abreviaturas
Singular
a. – artéria
lig. – ligamento
m. – músculo
r. – ramo
v. – veia
n. – nervo
gl. – glândula
Plural
aa. – artérias
ligg. – ligamentos
mm. – músculos
rr. – ramos
vv. – veias
nn. – nervos
Planos anatômicos
 Planos de Delimitação: 
 Plano Ventral ou frontal; 
 Plano Dorsal ou posterior; 
 Plano Lateral esquerdo; 
 Plano Lateral direito; 
 Plano Superior ou cranial; 
 Plano Inferior ou podálico
Plano Sagital
É o plano que corta o corpo no sentido antero-posterior, possui esse nome porque passa exatamente na sutura sagital do crânio; quando passa bem no meio do corpo, sobre a linha sagital mediana, é chamado de sagital mediano e quando o corte é feito lateralmente a essa linha, chamamos paramediano. Determina uma porção direita e outra esquerda.     Também nos permite dizer se uma estrutura é lateral ou medial. Dizemos que é lateral quando a estrutura se afasta da linha mediana e dizemos que é medial quando ela se aproxima da linha mediana. 
Plano Coronal
É o plano que corta o corpo lateralmente, de uma orelha a outra. Possui esse nome porque passa exatamente na sutura coronal do crânio. Também pode ser chamado de plano frontal. Ele determina se uma estrutura é anterior ou posterior.   Podemos dizer, tendo esse plano como referência, que o nariz é anterior e que o ângulo da mandíbula é posterior.
Plano Transversal
É o plano que corta o corpo transversalmente, também é chamado de plano axial. Através desse plano podemos dizer se uma estrutura é superior  ou inferior.
Sistema Esquelético
(A) DIVISÃO E FUNÇÃO DO ESQUELETO 
 DIVISÃO DO ESQUELETO: 
 1) Axial 
 a) Crânio – 26 ossos 
 b) Coluna vertebral – 33 ossos 
 c) Costelas – 24 ossos 
 d) Esterno – 01 ossos
Sistema Esquelético
 2) Apenso 
 a) Membro superior 
 b) Membro inferior
 3) Cíngulos 
 a) Cíngulo superior – 04 ossos 
 b) Cíngulo inferior – 02 ossos 
 
FUNÇÃO DO ESQUELETO
 
Sustentação para o corpo e suas cavidades; é o principal tecido de sustentação do corpo; 
Proteção para estruturas vitais como o coração; 
 A base mecânica para o movimento; 
Armazenamento de sais (cálcio); 
 Um suprimento contínuo de novas células sanguíneas (produzidas pela medula óssea presente na cavidade medular de muitos ossos); 
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS
 
Há várias maneiras de classificar os ossos.(Ex: posição topográfica); 
A classificação mais utilizada é a que leva em consideração a morfologia do osso, classificando-os segundo a predominância de suas dimensões:
(COMPRIMENTO - LARGURA – ESPESSURA). 
 Longos – C>L; C>E 
 Curtos – C=L=E 
 Sesamoides – desenvolve no interior de tendões ou cápsulas; 
 Laminares – E<C; E<L 
Irregulares – morfologia complexa e sem forma definida; 
Pneumáticos – possui uma ou mais cavidades revestida de mucosa e contendo ar.
Continuação,
Sendo assim, a ANATOMIA PALPATÓRIA visa capacitar os profissionais da área da saúde quanto à localização e palpação das principais estruturas músculo-esqueléticas, ósseas, ligamentares, nervosas e vasculares.
Continuação,A anatomia palpatória é uma importante ferramenta utilizada por diversos profissionais, dentre eles o fisioterapeuta, durante procedimentos de avaliação e tratamento.
Anatomia clínica – Objetivos
• Avaliar a ADM
• Avaliar a simetria da posição das estruturas
• Perceber alterações na textura e elasticidade
tecidual
• Perceber alterações nos contornos ósseos e
musculares
• Perceber temperatura, umidade, dor,
crepitação e edema
Princípios da palpação
• Aprimoramento é atingido por meio da prática e do uso contínuo em pessoas com biótipos diferentes.
• Paciente e terapeuta devem estar relaxados.
• Comunicar ao paciente o que será feito e delimitar a região a ser investigada.
• Requerem delicadeza e diplomacia, cuidado, precisão e suavidade.
Princípios da palpação
• Palpações dolorosas devem ser deixadas por último
• O movimento das mãos é necessário para que
as estruturas passem sob os dedos de maneira controlada
• A velocidade dos movimentos e a
profundidade devem ser ajustadas de maneira
que percebam o máximo de informações possíveis.
Princípios da palpação
• É necessário um conhecimento prévio de
Anatomia
• Fechar os olhos pode ajudar a ter melhor percepção da estrutura palpada
• Observar a face do paciente e ouvir seus comentários
• Utilizar o olho dominante ao comparar simetria de estruturas
Cuidados com as mãos
• Para garantir boa mobilidade, sensibilidade e
Destreza
• Lavar e secar as mãos
• Evitar o uso de cremes
• Unhas cortadas e limpas.
AVALIADOR X AVALIADO
Existem alguns princípios importantes para serem destacados e que devem ser seguidos dentro da anatomia palpatória:
AVALIADOR AVALIADO
Foco e concentração Conhecimento sobre as ações
Percepção aumentada Confiança no avaliador
Conhecimento das estruturas Feedback
AVALIAÇÃO
Segurança e Ambiente
O ambiente e a segurança em anatomia palpatória são dois aspectos a ser levados em consideração e cabe ao terapeuta responsabilizar-se por eles.
Em relação ao ambiente, este deve ser arejado e espaçoso para que, nem o terapeuta nem o paciente, sofram algum tipo de acidente desnecessário, além de ter que permanecer tranquilo e silencioso. A sala deve estar a uma temperatura amena e o terapeuta deve assegurar a privacidade do paciente.
AVALIAÇÃO
Segurança e Ambiente
O equipamento mais importante para uma boa palpação são as mãos do terapeuta, portanto, todos os cuidados necessários devem ser tomados, como por exemplo, elas devem estar limpas, aquecidas, secas e com as unhas cortadas. Além disso, o terapeuta deve usar uma roupa confortável e apropriada, não deve usar qualquer tipo de jóias ou acessórios, tais como anéis, relógios, etc. e o cabelo, se comprido, deve estar preso.
Posicionamento do paciente
 1. Paciente se encontre bem relaxado, para que a palpação seja bem sucedida e de
 preferência o paciente deverá ser avaliado individualmente;
 2. A posição em decúbitos vai depender da estrutura anatômica a ser palpada:
 i. - Decúbito Dorsal;
 ii. - Decúbito Ventral;
 iii. - Sentado com a coluna ereta.
Posicionamento do paciente
 3. O corpo do paciente na maca deve estar próximo do terapeuta e o segmento a ser
 analisado deve estar em posição de contração concêntrica (aproximação das fibras), porém, sem que tenha contração (o músculo deve estar relaxado) ou em posição neutra. Este posicionamento é importante, pois caso a musculatura esteja “estirada”, ela não estará em sua tonicidade normal (hipertonia) e isto poderá alterar a percepção da palpação.
Pressão e Estruturas
A pressão exercida a cada palpação varia, dependendo da estrutura anatômica específica que se deseja alcançar. É difícil avaliar com precisão a quantidade de pressão
 que é realmente aplicada, portanto um bom parâmetro de avaliação é a sensação do paciente em relação ao seu toque.
 A ordem de palpação dos tecidos segue a disposição dos mesmos:
Pressão e Estruturas
A ordem de palpação dos tecidos segue a disposição dos mesmos:
1. Pele
2. Tecido adiposo
3. Fáscias
4. Músculos
5. Ossos
6. Ligamentos
7. Nervos
Pressão e Estruturas
Para a palpação da pele deve ser realizado um toque suave com deslizamentos horizontais, a fim de se verificar a movimentação da mesma. Em seguida a palpação será feita no tecido adiposo, com uma pressão um pouco mais forte, no sentido vertical, onde a sensação será de uma almofada. A fáscia deve ser palpada horizontalmente com a mesma pressão anterior. Os músculos devem ser palpados com movimentos circulares ou horizontais a fibra muscular, mas nunca transversalmente, pois pode lesionar as fibras do tecido alvo. Por fim a estrutura óssea deve ser palpada verticalmente com pressão profunda o suficiente, porém com cuidado para que o paciente não sinta dor.
Estrutura
• 33 vértebras
• 5 regiões:
– Cervical (7)
– Torácica (12)
– Lombar (5)
– Sacral (5)
– Coccígenas (4
Coluna vertebral
Função
– Base para costelas
– Conexão entre membros
superiores e inferiores
– Proteção para medula
– Absorção das forças de
reação do solo
– Estabilidade e
Mobilidade
Curvaturas
Interdependentes
• Primárias
– Cifose torácica
– Cifose sacral
• Secundárias
– Lordose cervical
– Lordose lombar
Componentes da vérteba
corpo vertebral : 
- É a parte que da forma e suporta o peso
- Parte externa é compacta e interna é esponjosa
- Contem a medula óssea
- A compacta nas margens das superfícies anterior e superior do corpo é mais espessa e forma um anel = epífise anular
 
 Arco vertebral
 - Pedículos
 - Laminas
 
 Canal vertebral
 - coluna articulada : canal formado pela união de todas as vértebras
 
Processo Espinhoso
- Projeção das laminas
 
Processo Transverso
- Projeção na junção do pedículo e das laminas
 
Processos articulares
 
Incisura
Forame
 
 
LIGAMENTOS DAS JUNTURAS DA COLUNA VERTEBRAL
LIG. DOS CORPOS VERTEBRAIS – LONGITUDINAL ANTERIOR E LONGITUDINAL POSTERIOR
 ° LIG.LONGITUDINAL POSTERIOR - IMPEDE A HIPERFLEXÃO DA COLUNA VERTEBRAL
 ° LIG. LONGITUDINAL ANTERIOR - IMPEDE A HIPEREXTENSÃO DA COLUNA VERTEBRAL
LIGG. DOS ARCOS VERTEBRAIS 
 ° FLAVO
 ° INTERESPINHAL
 ° SUPRASPINHAL (RECEBE O NOME DE LIG. NUCAL NA REGIÃO CERVICAL)
Coluna cervical
Vértebra cervical típica
– Corpos:
• Pequeno
• Grande diâmetro
transverso,
• Processo uncinato
– Processo espinhoso
• Horizontal
• Bifurcado
– Processo transverso
• Forame transverso
– Facetas
• Horizontalizadas
 
Complexo atlanto-axial
Atlas:
– Nenhum corpo ou
processo espinhoso
– Grande processo
transverso
– Facetas superiores
côncavas para o côndilo
occipital
– Facetas inferiores
convexas
– Faceta no arco anterior
para o dente do áxis
Complexo atlanto-axial
Áxis:
– Dente (projeção Vertical)
– Facetas anterior e
posterior no dente para o
Atlas e ligamento
transverso
– Facetas superiores
– Facetas inferiores
• 50% movimento de
rotação da coluna
cervical
Coluna cervical
Cervical alta
– C0 – C2
– 50% movimento de
rotação
• Cervical baixa
– C3 – C7
 
Coluna vertebral
• Cervical
- C2 primeira depressão após o occipto
- C3 osso hioide
- C4 angulo inferior da mandibula
- C5 mento
- C6 cricoide
Palpação
Processo transverso de C1
Vertebras Especiais
SÃO : 1ª, 2ª E 7ª VÉRTEBRAS CERVICAIS.
 
. ATLAS ( 1ª VÉRTEBRA CERVICAL )
A PRINCIPAL DIFERENCIAÇÃO É NÃO POSSUIR CORPO.
ALÉM DISSO APRESENTA OUTRAS ESTRUTURAS:
     - ARCO ANTERIOR 
     - TUBÉRCULO ANTERIOR 
 - FACETA ARTICULAR PARA O DENTE DO ÁXIS.
     - ARCO POSTERIOR 
 - TUBÉRCULO POSTERIOR 
     - MASSAS LATERAIS 
 - FACE ARTICULAR SUPERIOR 
      - FACE ARTICULAR INFERIOR 
      - PROCESSOS TRANSVERSOS 
Atlas - Vista Superior
Atlas - Vista Inferior
ÁXIS ( 2ª VÉRTEBRA CERVICAL )
APRESENTA UM PROCESSO DENOMINADO DENTE (PROCESSO ODONTÓIDE), QUE ESTÁ LOCALIZADO SUPERIORMENTE E ARTICULA-SE COM O ARCO ANTERIOR DO ATLAS.
 
 
 
 
 
 
 
 
VÉRTEBRAPROEMINENTE ( 7ª VÉRTEBRA CERVICAL )
       APPRESENTA O PROCESSO ESPINHOSO LONGO E PROEMINENTE.
VERTEBRA CERVICAL 
 
 
- presença de forame transverso : passam artéria vertebral, veias vertebrais, plexo simpático
 
- Atlas :
 . ausência de corpo (duas massas laterais)
 .arco anterior curto com tubérculo anterior(insere ligamento longitudinal anterior
 . faceta para o dente do axis
 . o arco posterior apresenta: tubérculo para a inserção do ligamento da nuca; sulco para art. Vertebral e C1
-Axis
 .presença do processo odontoide
 . articula-se no tubérculo do arco anterior do atlas
Raio X cervical
Cervical – Artéria vertebral
Coluna cervical (posterior)
Coluna cervical (lateral)
Ligamentos da coluna cervical
Ligamento atlanto-axial
anterior (C2-C0)
– Continuação Lig.
Longitudinal Anterior
• Membrana tectorial (C2-C0)
– Continuação Lig.
Longitudinal Posterior
• Ligamento atlanto-axial
posterior (C2-C0)
– Continuação Lig. Flavum
Localização de C6 / C7 / T1.
Procedimento:
Localizar a vértebra mais saliente, com a cervical do paciente em
flexão. Após solicitar a extensão da cervical, verificar a mobilidade da vértebra. Caso
não ocorra movimento, o avaliador estará palpando T1. Se houver pequena
movimentação, a vértebra palpada será C7. Quando o avaliador estiver palpando C6,
haverá grande mobilidade.
Posicionamento terapeuta/ paciente para procedimentos de palpação da cervical.
Procedimento: Paciente em decúbito dorsal, com a cervical em flexão apoiada no abdome do terapeuta. O terapeuta pode posicionar –se em
finta dupla ou anterior.
Palpação das facetas articulares
Procedimento: Localizar o processo espinhoso e posicionar o indicador um dedo ao
lado do mesmo. Observar a mobilidade das facetas, com movimentos no sentido
ântero–posterior.
85
Palpação dos processos transversos de C2 a C7
Procedimento: O terapeuta posiciona os indicadores mais lateralmente em relação às
facetas articulares.
Palpação do processo transverso de C1
Procedimento: Localizar o processo mastóide e o ângulo da mandíbula. O processo
transverso de C1 estará localizado entre estas duas estruturas.
Palpação anterior
Processo mastóide
Ângulo da mandíbula
Palpação anterior dos processos transversos das vértebras de C2 a C7
Procedimento: O terapeuta afasta o músculo esternocleidomastóideo, e realiza uma
pressão no sentido posterior até sentir a barreira óssea. Deve-se atentar a não
pressionar a traquéia ou outras estruturas sensíveis desta região.
Palpação posterior dos processos espinhosos e transversos das vértebras de C2
a C7
Paciente em decúbito ventral, a fronte apoiada no dorso das mãos, o
mento ligeiramente voltado para dentro e o pescoço reto, inicie a palpação localizando
com a mão espalmada o bloqueio ósseo do occipital, em direção inferior, a primeira
proeminência óssea trata-se do processo espinhoso de C2. O processo espinhoso é
fácil de encontrar e pode ser usado para identificação das demais vértebras cervicais.
Ainda que difíceis de identificar isoladamente, os processos espinhosos de C3, 4, 5 e 6
parecem largos devido à sua natureza bífida.
Coluna vertebral
Cervical
– Protuberância occipital externa
– Processo mastóide do temporal
– Processos espinhosos de C2 a L5
– Processos transversos de C1
– Processos transversos de C2 a C7
– Articulações facetárias
Músculo esternocleidomastóideo
Grupamento flexor da coluna cervical
Para testar o grupamento muscular flexor da coluna cervical, deve-se fixar a parte superior do tórax do paciente com uma das mãos para impedir que o paciente flexione o tórax. A outra mão do examinador deve ser colocada na testa do paciente para imprimir resistência. Solicita-se ao paciente que flexione vagarosamente o pescoço oferecendo pressão gradativa de modo a determinar o máximo de resistência que ele é capaz de superar (Hoppenfeld, 1987).
Músculos Escalenos
Músculo Trapézio Superior
Grupamento extensor da coluna cervical
Para testar o grupamento muscular extensor da coluna cervical, deve-se fixar a linha média da face superoposterior do tórax e da escápula. A outra mão do examinador deve ser colocada sobre a região occipital do paciente. Solicita-se ao paciente que estenda vagarosamente o pescoço oferecendo pressão gradativa de modo a determinar o máximo de resistência que ele é capaz de superar (Hoppenfeld, 1987).
Grupamento inclinador lateral da coluna cervical
Para testar o grupamento muscular inclinador lateral da coluna cervical, deve-se estabilizar o movimento com a mão sobre o ombro direito do paciente e solicitar ao paciente que tente aproximar a orelha do ombro inclinado vagarosamente o pescoço oferecendo pressão gradativa de modo a determinar o máximo de resistência que ele é capaz de superar  (Hoppenfeld, 1987).
*Grau 5= Normal. Músculo vence a resistência manual máxima e gravidade, movimentando o segmento avaliado. Mantém o movimento por pelo menos 5 seg. 
Grau 4 = Bom. Músculo vence uma resistência manual submáxima por algum tempo (< 5 seg), e em seguida, cede à resistência.
*Grau 3 = Regular. Músculo vence apenas a ação da gravidade, porém não consegue vencer uma resistência externa.
 *Grau 2 = Precário. Músculo só movimenta o segmento se a postura de escolha, reduzir a interferência da ação da gravidade no segmento.
*Grau 1 = Traço. Músculo tem esboço de contração, sem mover o segmento.
 
*Grau 0 = Zero. O músculo sem traço de contração nem movimento do segmento. 
Grupamento rotador da coluna cervical
Para testar o grupamento muscular rotador da coluna cervical, o examinador deve se posicionar a frente do paciente e estabilizar o ombro contrário ao lado a ser testado. Deve-se espalmar a mão que oferecerá resistência ao longo da margem da mandíbula do lado a ser testado. Solicita-se ao paciente que rode a cabeça em direção à mão que impõe resistência oferecendo pressão gradativa de modo a determinar o máximo de resistência que ele é capaz de superar (Hoppenfeld, 1987).
Resumo
A coluna se une ao crânio superiormente em duas articulações craniovertebrais:
Articulação atlanto-occipital - entre o osso occipital e o atlas (vértebra C1)
Articulação atlantoaxial - entre o atlas e o axis (vértebras C1 e C2)
Coluna - Dorso
Corpo, arco e processos
Visão Lateral
Raio X coluna Dorsal
Região Torácica
Os processos espinhosos da região torácica formam uma linha de tubérculos que desce
 pela linha mediana do tórax. Os que estão na parte superior do tórax têm as pontas
 niveladas com a face superior do corpo vertebral inferior, ao passo que as da metade
 inferior tem processos espinhosos mais longos, que atingem a margem inferior da vertebra
 de baixo.
Revisão Anatômica
T1 a T4 – Torácica Alta
T5 a T9 – Torácica Média
T10 a T12 – Torácica Baixa
Procedimento de Palpação: Com o paciente em decúbito ventral, o terapeuta aprecia os
processos espinhosos das vértebras torácicas.
Procedimento de Palpação T 1 A T4: Primeiramente o terapeuta localiza o processo espinhoso,
em seguida posiciona um dedo ao lado e um dedo acima deste processo. Por fim,
pressione no sentido anterior sentindo a movimentação articular.
Procedimento de Palpação T5 aT9: Localize o processo espinho da torácica média, em seguida
posicione um dedo ao lado e dois dedos acima deste processo e por fim, movimente no
sentido anterior.
Relação entre estruturas escapulares e vértebras torácicas
O ângulo superior da escápula está na linha horizontal dos processos espinhosos
 das vértebras de T2 a T4.
O ângulo inferior da escápula está na linha horizontal dos processos espinhosos das
 vértebras de T7 a T9.
REGIÃO LOMBOSSACRA
Região Lombar
Localização
Localização do processo espinhoso de L5
Procedimento: terapeuta localiza o sacro com o paciente em decúbito dorsal. Após a base
do sacro, a primeira espícula óssea representa o processo espinhoso de L5.
Localização dos processos transversos das vértebras lombaresProcedimento: terapeuta em finta dupla, olhando para a cabeça do paciente. Localizar o
processo espinhoso da vértebra que se deseja palpar. Dois dedos laterais e um dedo
acima estará o processo transverso. Apreciar mobilidade no sentido póstero-anterior,
observando se há alguma restrição de movimento.
MEMBROS
Raio X Coluna Lombar
Articulações Do Dorso Posterior
As articulações costovertebrais ancoram as costelas à caixa torácica, através de articulações entre cada costela e sua vértebra torácica adjacente. A articulação da cabeça da costela (articulação costocorporal) é aquela entre a cabeça da costela e o corpo vertebral. Esta articulação está presente em todos os níveis (T1-T12), entretanto, de T2-T9 as costelas se articulam com dois corpos vertebrais adjacentes e com o disco interposto entre elas, enquanto que, ao nível de T1 e de T10-T12, a articulação é com uma única vértebra. A articulação costotransversa é a articulação entre o colo da costela e o processo transverso da vértebra adjacente. Essa articulação está presente apenas nos níveis de T1-T10.
Quais as diferenças?
126
Composição das partes.
131
Ombro
Os ossos da cintura do membro superior são: clavícula e escápula 
A clavícula sustenta todo o esqueleto apendicular superior. Está conectada ao esqueleto axial por meio da articulação esternoclavicular. 
A escápula se articula com a clavícula, formando a articulação acromioclavicular, e recebe a cabeça do úmero (articulação glenoumeral ou escapulo-umeral). 
Anatomia Aplicada
Articulação esternoclavicular: É uma articulação sinovial em forma de sela com 3 graus de liberdade;
A artic. esternoclavicular e a acromioclavicular habilitam o úmero a mover-se através de 180° de abdução.
Posição de Repouso: braço ao lado;Posição de aproximação máxima: elevação completa.
Posição de aproximação máxima: elevação completa
Articulação acromioclavicular
É uma articulação. sinovial plana que aumenta a amplitude de movimento do úmero
Posição de Repouso: braço ao lado
Posição de aproximação máxima: abdução a 90°.
Articulação glenoumeral
É uma articulação sinovial multiaxial bola-e-soquete e possui três graus de liberdade
Posição de Repouso: 55° de abdução, 30° de adução horizontal (plano escapular)
Posição de aproximação máxima: abdução completa, rotação lateral.
História Clínica
Histórico “padrão” ordenado (identificação, anamnse, HPMA, exames complementares).
Qual é a idade do paciente?
O paciente sustenta o membro superior em uma posição protegida?
Se houve uma lesão, qual foi o seu mecanismo?
Movimentos que causam dor?
 Qual o comportamento da dor?
Há quaisquer atividades que causem ou aumentem a dor?
O que o paciente é capaz de fazer funcionalmente?
Há quanto tempo o problema vem pertubando o paciente?
Há qualquer indicação de espasmo muscular, deformidade, atrofia, parestesia?
O paciente se queixa de uma sensação de fraqueza e peso no membro depois da atividade?
Há qualquer indicação de lesão nervosa?
Qual das mãos é dominante?
 Observação e TriagemAvaliação geral para determinar que procedimentos específicos de avaliação estão indicados;Exame das outras articulações adjacentes, acrescentando uma avaliação postural global; 
Observação Geral
Evidência de dano tecidual,
 Edema,
 Temperatura,
 Hipersensibilidade,
 Estalido ou crepitação.
Inspeção do ombro 
Deve ser examinado nas vistas anterior, posterior e lateral;
Determinar alterações posturais;
Vista Anterior: Observar os pontos de referência ósseos, incluindo a artic. esternoclavicular, a clavícula e a articulação acromioclavicular e o processo coracóide.
Vista Lateral / Vista Posterior
Observar os pontos de referência ósseos, incluindo a coluna torácica, a escápula, a artic. Acromioclavicular
 E as estruturas de tecidos moles, incluindo a parte superior do músculo trapézio, músculos supra-espinal, infra-espinal, redondo maior e menor e deltóide;
Posição da escápula. 
Avaliação funcional
O complexo do ombro desempenha um papel integrante das atividades de vida diária, as vezes atuando como parte deuma cadeia cinética aberta ou parte de uma cadeia cinética fechada;A avaliação funcional pode ser baseada em atividades da vida diária, trabalho ou recreação;Utilização de escalas numéricas para lesões específicas;
Teste simples de ombro
 Testes Clínicos Especiais
Teste de Apley: proporciona uma avaliação funcional rápida e inespecífica da mobilidade da cintura escapular; 
Ritmo escapuloumeral
Fase 1: Úmero –30° de abdução / Escápula- movimento mínimo
Clavícula- 0-15° de elevação
Fase 2: Úmero –40° de abdução / Escápula- 20° de rotação
 Clavícula- 30-36 ° de elevação
Fase 3: Úmero:60° de abd. e 90° de rot. Lateral Escápula- 30° de rotação 
 Clavícula- 30-50° de rot. post. até 30° de elevação
Teste de Comprimento Muscular
Músculos extensores do ombro (grande dorsal, redondo menor, peitoral maior);
Músculos flexores do ombro (peitoral maior (porção clavicular);
Músculos rotadores mediais do ombro;
Músculos rotadores laterais do ombro;
Músculos escapulares.
CLAVÍCULA 
A clavícula apresenta uma extremidade esternal, articulada com o esterno (incisura clavicular), um corpo tortuoso (forma de “S”), e uma extremidade acromial articulada com a escápula (face articular da clavícula) 
O corpo da clavícula
O corpo da clavícula é dividido em duas regiões: uma medial e outra lateral. A região medial apresenta uma convexidade anterior (convexidade ântero-medial), e uma concavidade posterior (concavidade póstero-medial). 
A região lateral é o inverso, sua convexidade é posterior (convexidade póstero-lateral), e concavidade anterior (concavidade ântero-lateral) 
Comentário: As fibras claviculares do m. peitoral maior se inserem na convexidade ântero-medial da clavícula. É possível sentir a contração das fibras durante o movimento resistido de adução combinado com flexão do braço. 
concavidade póstero-medial
concavidade póstero-medial –partindo da articulação esternoclavicular, deslize o dedo lateralmente na face posterior da clavícula, percebendo sua concavidade
Comentário: A pulsação da a. subclávia pode ser aferida na concavidade póstero-medial da clavícula. 
A cabeça clavicular do m. esternocleidomastóide se insere nessa concavidade. 
concavidade ântero-lateral
após localizar a convexidade ântero-medial, deslize o dedo lateralmente na face anterior da clavícula em direção ao acrômio (ponta do ombro)
Fibras claviculares do m. deltóide se inserem na concavidade ântero-lateral da clavícula. A concavidade é um ponto de referência para a localização do processo coracóide da escápula, localizado inferiormente. 
convexidade póstero-lateral
convexidade póstero-lateral –partindo da concavidade póstero-medial, deslize o dedo na face posterior da clavícula em direção ao acrômio
Nesta convexidade estão inseridas as fibras da parte descendente do m. trapézio. 
ARTICULAÇÃO ACRÔMIOCLAVICULAR 
ARTICULAÇÃO ACRÔMIOCLAVICULAR 
É uma articulação sinovial do tipo plana, formada pelo encaixe da face articular acromial (extremidade acromial da clavícula) e a face articular clavicular (localizada no acrômio da escápula).
Estratégia para palpação: seguindo a face superior da clavícula em direção ao ombro percebe-se uma depressão (“degrau”), a parte elevada é a extremidade acromial da clavícula, a parte após o degrau é o acrômio, sendo a articulação acrômioclavicular o local da depressão (“degrau”) 
ESCÁPULA 
Para uma visualização global da escápula, principalmente a sua face posterior, podemos posicionar o braço em rotação medial, desta forma, a escápula tende a se afastar do gradil costal e, podemos observar o ângulo inferior e a margem medial facilmente 
Abordagem global da escápula em vista posterior. 1- margem lateral, 2- margem medial, 3- ângulo inferior da escápula. Vista posterior. 
1
2
3
Acrômio
após a depressão (articulação acrômioclavicular) que pode ser sentida na face superior da clavícula em direção lateral, chega-seao acrômio, que forma a ponta óssea do ombro 
Local de inserção das fibras acromiais do m. deltóide, e fibras descendentes do m. trapézio. 
Espinha da escápula
partindo do acrômio, deslize o dedo para a região posterior da escápula percebendo a maciça projeção óssea que forma a espinha da escápula 
Local de inserção das fibras espinais do m. deltóide, fibras transversas e ascendentes do m. trapézio. 
[
Borda medial da escápula
A seta entre os indicadores mostra a margem medial da escápula. 1- ângulo inferior da escápula. Vista posterior. 
Comentário: Local de inserção dos músculos: serrátil anterior, rombóides maior e menor, e levantador da escápula. 
Raiz da espinha da escápula
ângulo superior: partindo da margem medial da escápula, deslize o dedo sobre essa margem superiormente a raiz da espinha da escápula 
raiz da espinha da escápula: é o encontro da espinha com a margem medial da escápula. Deslize o dedo da espinha da escápula até a sua margem medial. 
3
2
1
Palpação do ângulo superior da escápula (3). 1-espinha da escápula, 2- raiz da espinha da escápula. 
Comentário: A raiz da espinha da escápula está na altura da terceira vértebra torácica (TIII). Nesse local ocorre a fixação das fibras do m. rombóide menor. 
Comentário: Está na altura entre a primeira e segunda vértebras torácicas (TI - TII). O m. levantador da escápula está inserido entre o ângulo superior e a raiz da espinha da escápula. 
Processo coracóide e concavidade ântero-lateral da clavícula
processo coracóide: localizando a concavidade ântero-lateral da clavícula, deslize o dedo no sentido inferior e lateral até encontrar o processo coracóide 
Palpação do processo coracóide da escápula (2). 1- concavidade ântero-lateral da clavícula
2
1
Comentário: Local de inserção dos músculos: peitoral menor, coracobraquial e cabeça curta do m. bíceps braquial. 
MÚSCULO TRAPÉZIO 
É um dos músculos toracoapendiculares posteriores. Movimenta a cabeça, pescoço e a cintura do membro superior. Divide-se em três partes: descendente (superior), transversa (média), ascendente (inferior). É inervado pelo nervo acessório e nervos cervicais (C3 e C4). Observe que suas fibras descendentes formam a elevação entre o pescoço e a cintura do membro superior, projetando-se lateralmente no pescoço. 
Estratégia para palpação do M. trapézio
Estratégia para palpação: o m. trapézio é de fácil visualização e palpação. Entretanto, podemos evidenciar as fibras descendentes: coloque a palma de uma das mãos sobre o acrômio, solicite para o paciente elevar o ombro (empurrar sua mão para cima), você deve fazer uma pequena resistência parar impedir o movimento. As fibras descendentes do trapézio entram em contração nesse momento, e é possível notar a densidade do ventre muscular ( Figs. 1 e 2 ).
Figuras 1 e 2
Fig. 1 O indicador está posicionado na fossa supra-espinal. 1- parte descendente do m. trapézio. Vista posterior. Fig. 2 – Palpação da parte descendente do m. trapézio. Vista póstero-lateral 
1
2
MÚSCULO ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO 
Localizado no pescoço, o m. esternocleidomastóideo é importante para a divisão do pescoço em trígonos (anterior e posterior). Possui duas cabeças (esternal e clavicular), sua inserção é no processo mastóide do osso temporal. É inervado pelo nervo acessório e nervos cervicais (C3 e C4). 
Estratégia para palpação: para evidenciar as fibras do m. esternocleidomastóideo é necessário um posicionamento especial. Este músculo tem a função de flexionar o pescoço (contração bilateral) e rodar a cabeça para o lado oposto (contração unilateral). Peça para o paciente rodar a cabeça para um dos lados (ex: lado direito), na região anterior do pescoço, do lado oposto do exemplo (lado esquerdo), torna-se evidente o músculo esternocleidomastóideo. Nesse momento é possível palpar a cabeça esternal, que se desloca para o esterno e, a cabeça clavicular inserida na concavidade póstero-medial da escápula. Se o posicionamento não for suficiente para evidenciar o ventre muscular e suas cabeças, deve-se fazer uma resistência. Posicione a cabeça do paciente voltada para o lado (no caso oposto ao músculo que será avaliado), coloque uma das mãos sobre a mandíbula do paciente, peça para que ele gire a cabeça, afim de retorná-la para a posição anatômica (olhando para frente), faça uma pequena resistência para impedir o movimento. Nesse momento o m. esternocleidomastóideo está em contração, sendo possível a visualização e palpação das suas cabeças (esternal e clavicular) . Ver a figura 3
Figura 3
Fig. 3 Palpação da cabeça clavicular do músculo esternocleidomastóideo (1). 2- cabeça esternal do m. esternocleidomastóideo 
1
2
Incisura supra-esternal
Clavícula
 Procedimento de Palpação: dedos em pinça para palpar toda a extensão da clavícula.
 Articulação esternoclavicular 
Palpação: lateralmente a incisura supra-esternal, palpa-se a clavícula e
o primeiro abaulamento encontrado é a articulação esternoclavicular.
Articulação acrômio-clavicular
Procedimento de Palpação: Abaulamento ósseo encontrado entre o acrômio da escápula
e a clavícula.
Primeira costela
Procedimento de Palpação: Primeira estrutura óssea imediatamente abaixo da clavícula.
Costelas
Procedimento de Palpação: palpar uma a uma em direção descendente e lateral.
Palpação da cabeça do úmero. Vista lateral. 
Palpação ombro
Tubérculo menor, sulco intertubercular e tubérculo maior: são acidentes ósseos da epífise proximal do úmero. Essas estruturas são mais difíceis de realizar a palpação por estarem localizadas profundamente ao m. deltóide. 
Estratégia para palpação: 
 A) tubérculo menor do úmero: após a localização da cabeça do úmero, posicione o membro do paciente em posição anatômica (polegar dirigido lateralmente), nesse momento é possível sentir uma pequena projeção óssea o tubérculo menor. comentário: Inserção do m. subescapular 
 B) sulco intertubercular do úmero: com a posição de palpação do tubérculo menor, realize o movimento de rotação medial, no local que você sentia uma projeção óssea (o tubérculo menor) aparece uma depressão acentuada, o sulco intertubercular . 
 C) tubérculo maior do úmero: após a palpação do sulco intertubercular, movimente o membro superior do paciente em rotação medial máxima. O tubérculo maior será palpável nessa posição. 
 comentário: Inserção para os músculos: supra-espinal, infra-espinal e redondo menor. 
Palpação do tubérculo menor do úmero. Observe que o braço está em rotação lateral, conforme a rotação medial é realizada, a palpação do sulco intertubercular e do tubérculo maior torna-se facilitada. Vista anterior 
AXILA 
A prega axilar anterior: é formada pela margem lateral do músculo peitoral maior, revestido por sua fáscia, tela subcutânea e pele. 
A prega axilar posterior: é formada pelos músculos redondo maior e latíssimo do dorso, revestidos por sua fáscia, tela subcutânea e pele. 
A. axilar: é a continuação da a. subclávia, começa na margem lateral da primeira costela e termina na margem inferior do m. redondo maior. A a. axilar pode ser pressionada contra a parede lateral da axila (úmero – sulco intertubercular). 
Estratégia para palpação: localize as pregas anterior e posterior da axila, posicione o braço do paciente com uma pequena abdução. No ponto médio entre as pregas axilares é possível pressionar a a. axilar contra o úmero, sentindo sua pulsação 
Palpação do m. bíceps braquial, separando as cabeças longa (1) e curta (2). Fig. 21 – 1- ventre do m. bíceps braquial. Palpação do tendão do m. bíceps braquial (2). 
MÚSCULO BÍCEPS BRAQUIAL 
O m. bíceps braquial possui duas cabeças: longa, com origem no tubérculo supraglenoidal da escápula e; curta, com origem no processo coracóide da escápula. Ambas as cabeças se unem na região distal do braço, para se inserir na tuberosidade do rádio. 
ARTÉRIA BRAQUIAL 
Continuação da a. axilar (abaixo da margem inferior dom. redondo maior), a a. braquial termina na fossa cubital, separada da veia intermédia do cotovelo(vaso superficial), pela aponeurose do m. bíceps braquial. Pode ser palpada na margem medial do m. bíceps braquial 
Fossa cubital
A fossa cubital é uma área triangular e côncava na face anterior do cotovelo. Limitada superiormente por uma linha que liga os epicôndilos (medial e lateral) do úmero; medialmente pelo m. pronador redondo e lateralmente pelo m. braquiorradial. 
Palpação da artéria braquial. 1- M. bíceps braquial (cabeça curta). 
Músculo Tríceps 
Triceps braquial possui três cabeças: longa, com origem no tubérculo infraglenoidal da escápula; lateral, inserida na face posterior e proximal do úmero (acima do sulco do n. radial) e; medial, inserida na face posterior do úmero na região medial e distal (abaixo do sulco do n. radial). A inserção comum das cabeças é no olecrano. 
Estratégia para palpação: com o membro superior pendente ao lado do tronco, solicite ao paciente uma extensão do antebraço. A cabeça longa é visível medialmente, começando lateralmente à prega axilar posterior. Entre a cabeça longa e lateral é possível visualizar um sulco e, a cabeça medial localiza-se na região distal e medial da parte posterior do braço. 
ARTICULAÇÃO DO COTOVELO 
 
A articulação do cotovelo é formada por três ossos (úmero, rádio e ulna), classificada como articulação sinovial do tipo gínglimo (dobradiça). As projeções ósseas no cotovelo são evidentes e de fácil acesso. 
Epicôndilo medial: localizado na região distal e medial do úmero. 
Estratégia para palpação: a palpação é facilitada se o cotovelo estiver flexionado (90°). Após esse posicionamento, deslize o dedo na região medial e distal do úmero 
Palpação do epicôndilo medial do úmero. Vista medial. 
Epicôndilo lateral
localizado na região distal e lateral do úmero, porém menos saliente que o epicôndilo medial.
Estratégia para a palpação: a palpação é facilitada se o cotovelo estiver flexionado a 90°. Após esse posicionamento, deslize o dedo na região lateral e distal do úmero.
Comentário: Inserção comum dos músculos extensores do carpo e, dos dedos (do segundo ao quinto dedo). 
Fossa do olécrano
Uma escavação localizada na região distal da face posterior do úmero. Essa fossa é ocupada pelo olécrano durante o movimento de extensão do cotovelo
Estratégia para a palpação: sustente o membro superior do paciente com apoio na face medial do cotovelo. Flexione 90º a articulação do cotovelo e solicite ao paciente o relaxamento da musculatura. Observando como referência o epicôndilo lateral, deslize o dedo em sentido medial, partido do epicôndilo lateral, até encontrar a fossa do olécrano.
Palpação da fossa do olécrano. 1- epicôndilo lateral, 2- m. tríceps braquial. 
2
Olécrano
Projeção óssea da epífise proximal da ulna. Forma a ponta do cotovelo. 
Estratégia para a palpação: o olécrano é facilmente visualizado e palpado. Flexione totalmente a articulação do cotovelo, a projeção no cotovelo é formada pelo olecrano
Sulco do nervo ulnar e nervo ulnar
o sulco do nervo ulnar é encontrado na epífise distal do úmero. Localizado posteriormente ao epicôndilo medial. O n. ulnar ocupa o sulco do nervo ulnar. Em seu trajeto no cotovelo é acompanhado pela a. colateral ulnar superior no seu trajeto pelo braço. 
[Comentário: ramo terminal do fascículo medial do plexo braquial 
Estratégia para a palpação: o sulco do nervo ulnar pode ser encontrado no ponto médio entre o epicôndilo medial e o olécrano. Após encontrar o sulco do nervo ulnar, palpe o nervo ulnar e, faça-o rolar abaixo dos seus dedos, o nervo ulnar pode ser deslocado como um cordão .
Palpação do sulco do nervo ulnar e do n. ulnar. 1- epicôndilo medial, 2- olécrano. 
Cabeça do rádio
Palpação da cabeça do rádio. 1- epicôndilo lateral. 
.Capítulo do úmero: localiza-se na epífise distal e lateral do úmero. Articula-se com a fóvea articular da cabeça do rádio (formando a articulação umerorradial). 
Estratégia para a palpação: posicione o cotovelo em flexão. Após localizar o epicôndilo lateral, deslize o dedo distalmente e inferiormente na direção do capítulo do úmero. 
. Cabeça do rádio: se articula com o capítulo do úmero e com a incisura radial da ulna (formando as articulações umerorradial e radioulnar proximal, respectivamente). 
Estratégia para a palpação: posicione o cotovelo em flexão. Após localizar o capítulo do úmero, deslize o dedo levemente em sentido distal na direção do rádio, até sentir uma elevação arredondada, a cabeça do rádio. Os movimentos de pronação e supinação auxiliam na identificação da cabeça do rádio 
Fossa Cubital
. É uma área triangular e côncava na face anterior do cotovelo. Limitada superiormente por uma linha que liga os epicôndilos (medial e lateral) do úmero; medialmente pelo m. pronador redondo e lateralmente pelo m. braquiorradial. O conteúdo da fossa cubital é: a parte terminal da a. braquial, o n. mediano e o tendão do m. bíceps braquial. 
 Comentário: Na fossa cubital, lateral ao tendão do m. bíceps braquial está localizado o n. radial.
Fossa Cubital
Fossa cubital. O polegar do examinador está palpando o tendão do m. bíceps braquial. Seta - indica o local da a. braquial. Linha indica o local do n. mediano, na fossa cubital. 
Cintura do membro inferior
Os ossos do quadril (formado pela fusão dos ossos: ílio, ísquio e púbis, no final da adolescência). O osso do quadril conecta a coluna vertebral ao membro inferior; articula-se posteriormente com o sacro (articulação sacroilíaca), e anteriormente os ossos púbicos se encontram, unidos por tecido cartilagíneo denominado de sínfise púbica. Pontos de referências ósseas são úteis para o exame físico. Realizaremos nessa sessão a palpação da epífise proximal do fêmur, devido à proximidade de estruturas.
Cristas ilíacas: são as margens superiores curvadas das asas dos ossos ilíacos. 
O terço anterior ,das cristas ilíacas, é totalmente subcutâneo, de fácil palpação e visualização. Os dois terços posteriores são recobertos por gordura e a palpação torna-se dificultada
Cristas ilíacas: são as margens superiores curvadas das asas dos ossos ilíacos. 
 Comentário: O disco intervertebral entre LIV LV pode ser localizado facilmente. Uma linha imaginária, traçada entre os pontos mais elevados das cristas ilíacas, com intersecção na linha mediana posterior. Esse local é um ponto de referência para a punção lombar segura ou a anestesia raquidiana. 
 Terço anterior da crista ilíca:
 Comentário: A medula óssea vermelha é obtida seguramente nas cristas ilíacas. As seguintes estruturas são penetradas pela agulha: 1- pele; 2- fáscia superficial; 3- periósteo e 4- osso. 
Estratégia para a palpação:
 Posicione o paciente deitado em decúbito dorsal. Coloque o membro inferior do lado examinado pendente na maca. Com esta manobra o contorno da crista ilíaca será evidenciado e acessível à palpação
Posicionamento para a palpação da crista ilíaca (cabeça de setas). 
Espinha ilíaca ântero-superior:
Espinha ilíaca ântero-superior: palpando o contorno da crista ilíaca, dirigindo-se anteriormente, percebe-se uma projeção óssea, a espinha ilíaca ântero-superior
Comentário: O n. cutâneo femoral lateral passa inferiormente à espinha ilíaca ântero-superior, dirigindo-se para a parte lateral da coxa, suprindo a pele da região. Compressões na altura da espinha ilíaca ântero-superior levam a compressão desse nervo e parestesia na região lateral da coxa.
Paciente em decúbito dorsal, figura ilustra a palpação das espinhas ilíacas ântero-superiores. 
Tubérculo ilíaco
Tubérculo ilíaco é a porção anterior e espessa da crista ilíaca. 
Estratégia para a palpação: localize a espinha ilíaca ântero-superior. Em uma pegada bidigital explore a crista ilíaca posteriormente. O tubérculo ilíaco pode ser encontrado cerca de 6cm posterior à espinha ilíaca ântero-superior .
Paciente em decúbito dorsal, figura ilustra a palpação dos tubérculosilíacos. 
Espinha ilíaca póstero-superior
Espinha ilíaca póstero-superior: marca o limite posterior da crista ilíaca. Na anatomia de superfície as espinhas ilíacas póstero-superiores formam as covas sacrais, localizadas a 4cm da linha mediana, existentes porque a pele e a fáscia subjacente se fixam nessa espinha. 
Comentário: Se traçarmos uma linha horizontal conectando as espinhas ilíacas póstero-superiores, estaremos na altura da segunda vértebra sacral. Nesse mesmo local (SII) o saco dural (dura e aracnóide-mater), termina no interior do canal sacral.
Paciente em pé. Seta indica o contorno posterior da crista ilíaca. Espinha ilíaca póstero-superior (cabeças de setas ).
Túber isquiático
Túber isquiático: uma projeção óssea grande e rugosa, localizada na junção da extremidade inferior do corpo do ísquio e seu ramo. 
Comentário: Quando estamos sentados, o peso do corpo repousa sobre o túber isquiático. 
A inserção dos músculos isquiotibiais (semitendíneo, semimembranáceo e da cabeça longa do m. bíceps da coxa); e dos músculos curtos da região glútea (gêmeos superior e inferior e quadrado da coxa), se inserem no túber isquiático.
Estratégia para a palpação: posicione o paciente em decúbito lateral com a flexão de quadril e joelho. O movimento de flexão do quadril produz o afastamento do m. glúteo máximo e a gordura da região glútea, que recobrem e escondem o túber isquiático. Após o posicionamento, palpe a área inferior da região glútea, localizando, desta forma, o túber isquiático 
Trocanter maior
Trocanter maior: projeção acentuada da epífise proximal do fêmur. Pode ser visualizado na região lateral da coxa, superiormente. 
Comentário: Local de inserção dos músculos: glúteos médio e mínimo, obturadores interno e externo, piriforme, gêmeos superior e inferior e quadrado da coxa.
Paciente em decúbito lateral. O dedo indicador do avaliador indica a posição do trocanter maior. 
Estratégia para a palpação: com o paciente em pé ou deitado. O trocanter maior pode ser palpado cerca de 10cm abaixo da crista ilíaca, na região lateral da coxa. Em decúbito lateral (direito se realizaremos a palpação do trocanter maior esquerdo), posicione o membro contra lateral em extensão. Posicione o membro a ser avaliado em flexão de quadril e joelho. Esse posicionamento permite a exposição do trocanter maior. Quando deitamos em decúbito lateral o trocanter maior apóia na maca .
Tubérculo púbico
Tubérculo púbico: pequeno tubérculo localizado no ramo superior do púbis. Serve de inserção para o ligamento inguinal.
Comentário: O ligamento inguinal é formado pela margem inferior da aponeurose do m. oblíquo externo do abdome. Esse ligamento está fixo na espinha ilíaca ântero-superior e, estende-se até o tubérculo púbico
Paciente em decúbito dorsal. Localizando o trocanter maior (setas), apóie a palma da mão sobre essa projeção óssea e, medialmente procure com o polegar a elevação formada pelo tubérculo púbico. 
Estratégia para a palpação: localize o trocanter maior. Com a palma da mão apoiada no trocanter maior, direcione o polegar para a linha mediana. O tubérculo púbico está localizado cerca de 2,5cm lateralmente à sínfise púbica 
Nervo isquiático
Nervo isquiático: formado pelos ramos anteriores de LIV a SIII. É o nervo com maior trajeto, atravessando a região glútea, face posterior da coxa e, quando se aproxima da região poplítea se divide em nervos: tibial e fibular comum. O nervo isquiático pode ser localizado e palpado na região glútea. 
A
B
Paciente em decúbito lateral. Trocanter maior (A), túber isquiático (B) e nervo isquiático (C). 
Estratégia para palpação: com o paciente em decúbito lateral realize a flexão da coxa e do joelho. Localize o túber isquiático e o trocanter maior. O nervo isquiático está localizado a meia distância entre esses dois pontos ósseos de referência 
C
Coxa
A coxa é o segmento entre o quadril e o joelho. A diáfise do fêmur é totalmente revestida pela forte e abundante musculatura. Os músculos da coxa estão organizados em três compartimentos, divididos pelos septos intermusculares provenientes da fáscia lata. Os compartimentos são: anterior, medial e posterior. 
Coxa
Os músculos do compartimento anterior são flexores do quadril e extensores do joelho, inervados pelo n. femoral. 
Os músculos do compartimento medial são adutores do quadril (e alguns flexores do joelho), inervados pelo n. obturatório. 
Os músculos do compartimento posterior são extensores da coxa e flexores do joelho, recebendo inervação do n. isquiático. 
Músculos anteriores da coxa 
m. pectíneo, m. iliopsoas, m sartório e o m. quadríceps femoral.
 
 Comentário: Formado pelos músculos: reto da coxa, vastos lateral, intermédio e medial
 
Testes musculares para avaliação: o m. pectíneo, m. iliopsoas, m. sartório e o m. reto da coxa produzem a flexão da coxa. 
Posicione o paciente sentado, coloque uma de suas mãos sobre a face anterior da coxa, na extremidade distal (próximo à articulação do joelho). Solicite que o paciente realize a flexão da coxa contra sua resistência. O m. sartório produz o movimento de cruzar as pernas (flexão, abdução e rotação lateral da coxa, associado à flexão da perna). Para testar o m. quadríceps, mantenha o paciente na posição sentada. Posicione sua mão na região anterior e distal da perna (próximo da articulação do tornozelo), solicite que o paciente faça a extensão da perna, contra sua resistência. 
Músculos mediais da coxa 
Denominado de grupo adutor, formado pelos músculos: m. adutor longo, m. adutor curto, m. adutor mínimo, m. adutor magno, m. grácil e m. obturador externo. O m. grácil é o mais superficial e o único que cruza a articulação do joelho, agindo no movimento da perna (flexão da perna) e, é o mais delgado dos músculos adutores. Para testar os músculos adutores solicite a adução da coxa, contra uma resistência, podendo ser essa a mão do avaliador ou uma bola, por exemplo. 
Músculos posteriores da coxa: 
 Conhecidos como músculos do jarrete ou isquiotibiais: m. semitendíneo, m. semimembranáceo e m. bíceps da coxa. Com exceção da cabeça curta do m. bíceps da coxa, que só age na flexão da perna, os outros músculos produzem a extensão da coxa e a flexão da perna. 
Músculo semitendíneo 
Nomeado assim devido ao seu longo tendão de inserção, que cruza a região posterior e medial do joelho. 
Estratégia para a palpação: com o paciente em decúbito ventral, posicione a articulação do joelho em flexão (cerca 30º) e, ofereça uma resistência na região distal da perna em sentido da extensão, solicitando para o paciente manter a posição inicial. Observe na região posterior e medial do joelho a elevação formada pelo tendão do m. semitendíneo, e nesse momento palpe seu tendão e, em direção proximal, seu ventre .
Músculo semimembranáceo 
 Por possuir um tendão de origem com aparência de uma larga membrana o músculo citado foi nomeado. Cruza a região posterior e medial do joelho, profundamente ao m. semitendíneo. 
Estratégia para a palpação: a posição inicial é a mesma executada no m. semitendíneo. Após localizar o tendão do músculo semitendíneo procure palpar profundamente o m. semimembranáceo. 
Músculo bíceps da coxa
Possui uma cabeça longa, biarticular, que cruza as articulações do quadril (extensão da coxa) e joelho (flexão da perna); uma cabeça curta que cruza apenas a articulação do joelho. Ambas as cabeças se inserem na cabeça da fíbula, assim, o m. bíceps da coxa se localiza na região posterior e lateral do joelho. 
Estratégia para a palpação: a posição inicial é a mesma executada no m. semitendíneo. Localize na região lateral e posterior do joelho o tendão do m. bíceps da coxa, inserindo-se na cabeça da fíbula.
Face posterior do joelho 
M. semitendíneo (3), m. semimembranáceo e m. bíceps da coxa (4). 
Fonte: TIXA, 2009. 
Artéria femoral 
A artéria femoral está localizada em uma distância média entre o tubérculo púbico e a espinha ilíaca ântero-superior 
B
A
Paciente em decúbito dorsal. Espinha ilíaca ântero-superior (A), tubérculo púbico(B).A palpação do pulso femoral entre o ponto A e B. 
JOELHO 
É uma articulação sinovial do tipo condilar, biaxial (eixos para flexão/extensão e rotação medial/rotação lateral). As estruturas ósseas do joelho são facilmente palpáveis. O joelho é uma articulação composta, formada por três ossos e duas articulações, envolvidas pela mesma cápsula articular. A epífise distal do fêmur se articula com a epífise proximal da tíbia (articulação tíbio-femoral) e, a face anterior e distal do fêmur se articula com a face posterior da patela (articulação femoro-patelar). 
Articulação femoro-patelar 
Comentário: Local em que ocorre muita sobrecarga e compressão da articulação: síndrome ou compressão femoro-patelar, evoluindo para condromalácea e osteoartrose. 
Joelho
Na articulação do joelho, podemos palpar os elementos ósseos: patela e suas margens, côndilos femorais e tibiais, epicôndilos do fêmur e tuberosidade da tíbia; e elementos moles: tendão do quadríceps, ligamento da patela, ligamentos colaterais tibial e fibular, e os meniscos medial e lateral.
Patela e ligamento da patela 
Patela e ligamento da patela 
 O maior osso sesamóide do corpo, a patela aumenta a força de contração do m. quadríceps (funciona como uma polia) e protege a articulação do joelho. 
Estratégia para palpação
Estratégia para a palpação: a patela é totalmente subcutânea. Posicione o membro inferior do paciente na maca com extensão da perna. Solicite para o paciente manter o m. quadríceps relaxado. Desta forma, você poderá deslocar a patela lateralmente e medialmente e identificar suas margens: medial e lateral, sua base (local de inserção do tendão do m. quadríceps) e seu ápice (local de inserção do ligamento da patela) 
Ligamento da patela
Côndilos femorais: os côndilos femorais se articulam com a face articular superior da tíbia. O côndilo medial é maior que o lateral. 
Estratégia para a palpação: com o joelho posicionado em flexão, localize a patela e deslize os dedos no sentido lateral e medial, de encontro com o fêmur. Palpe o contorno arredondado dos côndilos femorais (fig. 1). 
Côndilos tibiais: os côndilos tibiais recebem os grandes côndilos do fêmur. 
Estratégia para a palpação: após a localização dos côndilos do fêmur, deslize o dedo distalmente, passando a depressão (área interarticular), até a os maciços côndilos tibiais (fig. 1). 
O tendão do m. quadríceps e o ligamento da patela: o tendão do m. quadríceps se insere na base da patela, envia prolongamentos laterais à patela, para formar os retináculos medial e lateral do joelho. Sua continuação, o ligamento da patela estende-se do ápice da patela para a tuberosidade da tíbia (fig. 1). 
Tuberosidade da tíbia: elevação na face anterior e proximal da tíbia. Local onde ocorre o apoio ósseo quando a pessoa ajoelha. 
Figura 1
Tuberosidade da tíbia: elevação na face anterior e proximal da tíbia. Local onde ocorre o apoio ósseo quando a pessoa ajoelha. 
Estratégia para a palpação: localize o ápice da patela, siga pelo ligamento da patela, até alcançar a grande elevação formada pela tuberosidade da tíbia (fig. 1). 
A
B
C
D
E
Fig 1. – Paciente com joelho flexionado. Patela (A); tendão do m. quadríceps (B) inserido na patela; menisco lateral (D) e menisco medial (E) na área interarticular. As setas indicam as posições dos côndilos femorais e as cabeças de setas indicam a posição dos côndilos tibiais. ( C) Tuberosidade da Tíbia.
Ligamentos colaterais e meniscos
 Na área interarticular do joelho, deslize os dedos lateralmente e medialmente, exercendo uma pressão maior para a palpação dos meniscos lateral e medial respectivamente. Na região lateral do joelho, estendendo-se do epicôndilo lateral do fêmur para a cabeça da fíbula está localizado o ligamento colateral fibular (fig. 2); na região medial, do epicôndilo medial para a face medial e proximal da tíbia, o ligamento colateral tibial (fig. 3). 
Ligamentos colaterais 
Fig. 2 – Palpação do ligamento colateral fibular. 
Fig. 3 – Palpação do ligamento colateral tibial. 
Tornozelo
Articulação localizada entre a perna e o pé (articulação talocrural). Classificada como uma articulação sinovial do tipo gínglimo, realizando apenas movimentos de flexão e extensão (conhecidos como flexão plantar e flexão dorsal). 
Maléolos medial e lateral: são projeções das epífises distais da tíbia e fíbula respectivamente, são de fácil localização e palpação por serem subcutâneos 
Vista anterior e lateral da perna
A
B
Vista anterior da perna, maléolo medial (A) e maléolo lateral (B). C: vista lateral do tornozelo indicando o maléolo lateral 
C
Indicador do avaliador indica o maléolo medial – vista medial do tornozelo.
Pé
O pé sustenta o corpo, funcionando como uma alavanca para a impulsão no momento da deambulação ou corrida. Constituído por 7 ossos tarsais, 5 metatarsais e 14 falanges. Dividido em três partes: posterior – tálus e calcâneo (local da articulação subtalar); média – navicular, cuboide e cuneiformes; anterior – metatarsais e falanges. 
Pé
O pé foi construído em arcos para melhor distribuição de peso. São três os arcos do pé: o arco sagital medial (calcâneo, tálus, navicular, cuneiformes e os três primeiros ossos metatarsais); arco sagital lateral (calcâneo, cubóide e os dois últimos ossos metatarsais); e o arco transversal (base dos ossos metatarsais, cuneiformes e cuboide). 
Comentário: O aumento ou a diminuição dos arcos plantares provocam: pé cavo ou pé plano, respectivamente. 
Pé
Os movimentos de inversão e eversão ocorrem nas articulações: subtalar, talocalcaneonavicular e calcaneocubóidea 
Comentário: Conhecida como articulação transversa do pé, local para amputação cirúrgica do pé. 
Palpação
Os ossos do tarso: calcâneo, tálus, navicular, cubóide, cuneiformes medial, intermédio e lateral, podem ser palpados, mais facilmente no dorso do pé. 
Estratégia para a palpação: 
 Falanges, articulações interfalângicas, articulações metatarsofalângicas e ossos metatarsais: as falanges são de fácil visualização e palpação. Produza a flexão das falanges para observar o local das articulações interfalâgicas e metatarsofalângicas (fig. A). Em seguida palpe os cinco ossos metatarsais, sua cabeça, corpo e base. Na região lateral do pé, a base do quinto osso metatarsal promove o aparecimento de uma proeminência nessa região (tuberosidade do quinto osso metatarsal) (Figura B). 
Figuras A e B
Cubóide: 
localize a tuberosidade do quinto osso metatarsal, deslize o dedo posteriormente para alcançar o osso cubóide, estendendo-se para o dorso do pé entre as bases do quarto e quinto metatarsos. 
O dedo do avaliador palpa o osso cubóide, localizado posteriormente a tuberosidade do quinto osso metatarsal (1). 
Calcâneo
localizando o tendão do calcâneo, deslize o dedo inferiormente até encontrar o osso calcâneo. 
Sustentáculo do Tálus
sustentáculo do tálus pode ser palpado cerca de 2cm distalmente ao maléolo medial. 
Tálus face medial
A face medial do tálus pode ser palpada no ponto médio entre o tendão do m. tibial anterior e o maléolo medial. Para isso solicite ao paciente uma flexão dorsal associada à inversão para a identificação do tendão do m. tibial anterior 
Face lateral do Tálus
A face lateral do tálus pode ser palpada cerca de 1,5cm anteriormente ao maléolo lateral. 
Artéria tibial posterior
Artéria tibial posterior: o pulso da artéria tibial posterior pode ser palpado a uma distância média entre o maléolo medial e o tendão do calcâneo

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