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Aula 9 - Rotulagem e informação nutricional 2018

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Profa. Luiza Antoniazzi Gomes de Gouveia
Especialista em Nutrição em Cardiologia – InCor
Mestre em Nutrição em Saúde Pública – FSP/USP
Doutoranda Laboratório de Genética e Cardiologia Molecular – InCor
Produto
A embalagem é a “roupa”
do produto.
Sua finalidade é:
• Conter o produto
• Preservar o produto
• Exibir o produto
• Refinar o produto
• Ter múltipla utilidadeEmbalagem 
de um serviço
 De simples etiquetas presas aos
produtos, a peças gráficas complexas
fazendo parte da embalagem
 Identificam: o produto ou a marca.
 Classificam: o produto.
 Descrevem: características do produto.
 Promovem: o produto.
 Sujeitos a legislação federal.
 Toda inscrição destinada a informar ao consumidor
sobre as propriedades nutricionais de um alimento
Compreende:
 declaração de valor energético e nutrientes;
 declaração de propriedades nutricionais
(informação nutricional complementar).
 A rotulagem possibilita ao consumidor
uma melhor escolha do alimento e
promove práticas alimentares saudáveis.
 Permite a rastreabilidade do alimento,
previne o risco a saúde e ajuda a garantir
o comercio de alimentos seguros.
 Regulamento Técnico sobre Rotulagem de Alimentos
Embalados – Resolução ANVISA RDC nº 259/2002.
 Altera item da RDC nº 259/2002- Resolução ANVISA RDC nº
123/2004.
 Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados - Resolução
Anvisa RDC nº 360/2003.
 Porções de Alimentos Embalados para Fins de Rotulagem
Nutricional – Resolução Anvisa RDC nº 359/2003.
 Regulamento Técnico sobre Informação Nutricional
Complementar – Resolução ANVISA DC nº 54/2012.
 Light: Informação Nutricional complementar (Portaria nº
27/98).
 Diet: Alguns alimentos para fins específicos (Portaria nº
29/98).
 Glúten: Lei n. 10.674, de 16/05/2003.
 Tartrazina: Resolução RDC n. 340/2002.
 Todos os alimentos e bebidas
produzidos, comercializados e
embalados na ausência do cliente e
prontos para oferta ao consumidor.
 Águas minerais e demais águas envasadas;
 Bebidas alcoólicas;
 Aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia;
 Especiarias;
 Vinagres;
 Sal;
 Café, erva-mate, chá e outros sem adição de outros ingredientes–Ex.:
chá com açúcar;
 Alimentos preparados e embalados em restaurantes e
estabelecimentos comerciais - Ex.: sobremesas;
 Produtos fracionados nos pontos de venda a varejo – Ex.: queijos,
presuntos e salames;
 Frutas, vegetais e carnes in natura, refrigerados ou congelados;
 Embalagens menores que 100 cm2*;
 *não se aplica a alimentos para fins especiais e com declarações de 
propriedades nutricionais.
 Denominação do produto
 Lista de Ingredientes
 Conteúdo Líquido
 Identificação da Origem
 Instruções de preparo, quando
necessário
 Prazo de Validade
 Lote
 Valor energético - kcal e kJ
 Carboidratos - gramas
 Proteínas - gramas
 Gorduras totais - gramas 
 Gorduras saturadas - gramas
 Gorduras trans* - gramas
 Fibra alimentar - gramas
 Sódio – miligramas
 As vitaminas e os minerais que constam no Anexo A,
sempre e quando estiverem presentes em quantidade
igual ou maior a 5% da Ingestão Diária Recomendada
(IDR) por porção indicada no rótulo. mg ou µg.
 Zero, “O” ou Não contém.
 Tolerância
 Mais ou menos 20% em relação ao
conteúdo de nutrientes declarados.
 Modelo linear
 Porção
 Grama ou miligrama e medida caseira 
 Percentual de Valor Diário (% VD)*
 Usar Valores Diários de Referência (VDR) 
e Ingestão Diária Recomendada (IDR)
 Quantidade média do alimento que deve ser
consumida por pessoas sadias, maiores de 36
meses, em cada ocasião de consumo com a
finalidade de promover uma alimentação
saudável.
 Mais ou menos 30%
 ¼ porção
 ½ porção
 1 porção
 1 ½ porção
 No máximo 500 Kcal por porção de alimento 
semi-prontos ou prontos para o consumo.
 Lista de Ingredientes
 Exceção: alimentos com um único ingrediente.
 Exemplo: açúcar, farinha, erva-mate etc.
 Precedida da expressão "ingredientes: "ou“
ingr.:“
 Os ingredientes devem constar em ordem
decrescente de proporção.
 Aditivos: deve ser declarada a função principal e
nome completo ou número INS, ou ambos.
 Instruções de preparo
 Quando necessário.
 Instruções sobre o modo apropriado de uso,
incluindo reconstituição, descongelamento ou
tratamento que deve ser dado pelo consumidor
para o uso correto do produto.
 Instruções não devem ser ambíguas nem dar
margem a falsas interpretações.
 Prazo de Validade
 Dia e Mês: prazo de valida de até 3 meses
 Mês e Ano: prazo de validade superior a 3 meses
 Vencimento em dezembro: basta indicar o ano, com a
expressão "fim de...(ano)“
 consumir antes de...
 válido até...
 validade...
 val:...
 vence...
 vencimento...
 vto:...
 venc:....
 consumir preferencialmente 
antes de...
Shelf life
 Identificação de origem
 O nome (razão social) do fabricante ou produtor ou
fracionador ou titular (proprietário) da marca;
 endereço completo;
 país de origem e município;
 número de registro ou código de identificação do
estabelecimento fabricante junto ao órgão competente.
 Para identificar a origem deve ser utilizada uma das
seguintes expressões: "fabricado em... ", "produto ..." ou
"indústria ...".
 Lote
 Impresso, gravado ou marcado de qualquer outro
modo visível, legível e indelével
 Identificação do lote:
 Código chave precedido da letra "L“ ou Data de
fabricação, embalagem ou de prazo de validade,
sempre que indique, pelo menos, o dia e o mês
ou o mês e o ano (nesta ordem).
 Condições especiais de armazenamento
 Legenda com caracteres bem legíveis, indicando as
precauções necessárias para manter suas características
normais, devendo ser indicadas as temperaturas máxima
e mínima para a conservação do alimento e o tempo que
o fabricante, produtor ou fracionador garante sua
durabilidade nessas condições.
 O mesmo dispositivo é aplicado para alimentos que
podem se alterar depois de abertas suas embalagens.
 Condições especiais de armazenamento
 Em particular, para os alimentos congelados, cujo prazo de
validade varia segundo a temperatura de conservação, deve
ser indicada esta característica. Nestes casos, pode ser
indicado o prazo de validade para cada temperatura, em
função dos critérios já mencionados, ou então o prazo de
validade para cada temperatura, indicando o dia, o mês e o
ano de fabricação.
 Para declarar o prazo de validade, podem ser utilizadas as
seguintes expressões:
 "validade a - 18º C (freezer): ..."
 "validade a - 4º C (congelador): ..."
 "validade a 4º C (refrigerador): ..."
 Conteúdo Líquido
 Indica a quantidade total de produto contido na embalagem. O valor 
deve ser expresso em unidade de massa ou volume. 
 Palavras ou qualquer representação gráfica que possa
tornar a informação falsa, ou que possa induzir o
consumidor ao erro.
 Atribuir propriedades que não possuam ou não possam
ser demonstradas.
 Indicar que o alimento possui propriedades medicinais ou
terapêuticas ou aconselhar seu uso como estimulante,
para melhorar a saúde, para prevenir doenças ou com
ação curativa.
 Destacar a presença ou ausência de componentes que
sejam próprios de alimentos de igual natureza.
RESOLUÇÃO– RDC Nº 26, DE 02 DE JULHO DE 2015. 
“Os alimentos, ingredientes, aditivos alimentares e
coadjuvantes de tecnologia que contenham ou sejam
derivados dos alimentos listados no Anexo devem trazer a
declaração: Alérgicos: Contém (nomes comuns dos
alimentos que causam alergias alimentares)”
- Os fabricantes serão obrigados a informar a presença de lactose nos alimentos
para alimentos com mais de 100 miligramas (mg) de lactose para cada 100
gramas ou mililitros do produto.
- Expressão “Contém lactose” em seu rótulo.
RDC 135/2017 que inclui os alimentos para dietas com restrição de lactose no
regulamento de alimentos para fins especiais.
RDC 136/2017 que define como as informações de lactose devem ser colocadas no rótulo,
independentemente do tipo de alimento.
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=44&data=09/02/2017http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=44&data=09/02/2017
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA RESOLUÇÃO
RESOLUÇÃO-RDC Nº 19, DE 5 DE MAIO DE 2010 RDC Nº 19, DE 5 DE
MAIO DE 2010 Dispõe sobre a obrigatoriedade das empresas informarem
à ANVISA a quantidade de fenilalanina, proteína e umidade , proteína e
umidade de alimentos, para elaboração de tabela do conteúdo de
fenilalanina em alimentos, assim como disponibilizar as informações nos
sítios eletrônicos das empresas ou serviço de atendimento ao consumidor
(SAC).
 RDC nº54/2012.
 RDC nº54/2012.
 RDC nº54/2012.
Observar valores máximos permitidos para 
INC
Advertência na parte da frente da embalagem de
alimentos processados e ultraprocessados quando
há excesso dos nutrientes críticos: açúcar, sódio,
gorduras totais e saturadas, além da presença de
adoçante e gordura trans.
Atualizado: 26/04/2018
Risco = perigo x exposição

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