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processamento Mineral 1 3º ano

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Introdução
O presente trabalho da cadeira de processamento mineral visa abordar sobre amostragem e analises, tendo em conta que amostragem é Amostragem é o processo de determinação de uma amostra a ser pesquisada. A amostra é uma parte de elementos selecionada de uma população estatística.
 Amostra é uma quantidade representativa do universo que se deseja amostrar. O método de retirada da amostra deve garantir que ela seja representativa desse universo, no que diz respeito ao(s) parâmetro(s) de interesse. Normalmente uma amostra deve ser composta pelo maior número possível de incrementos.
Amostra 
Amostra é uma quantidade representativa do universo que se deseja amostrar. O método de retirada da amostra deve garantir que ela seja representativa desse universo, no que diz respeito ao(s) parâmetro(s) de interesse. Normalmente uma amostra deve ser composta pelo maior número possível de incrementos.
Incremento 
Incremento é uma quantidade modular de material retirada do universo que se deseja amostrar, para composição de uma amostra. 
Lote 
Lote é uma quantidade manipulável de material. 2.1.4 Amostra Primária ou Global A amostra primária ou global é a quantidade de material manipulável resultante da etapa de amostragem propriamente dita.
Amostra Final 
A amostra final é uma quantidade de material, resultante da etapa de preparação da amostra primária, que possui massa e granulometria adequadas para a realização de testes e/ou análises química e instrumental.
Amostragem 
O esquema completo de amostragem é uma seqüência de etapas de amostragem propriamente dita e de preparação da amostra primária, visando a obtenção de uma amostra fi"nal.
Amostra é uma porção reduzida de um corpo ou população maior, que mesmo reduzidos mantém as mesmas características do todo. Para manutenção da representatividade, deve-se adotar critérios e métodos que permitem manter os erros intrínsecos de cada etapa, desde a coleta da amostra até a interpretação dos dados, dentro de limites aceitáveis e controláveis (ARIOLI; ANDRIOTTI, 2005). 
Luz (1984) define amostragem como uma sequência de operações que objetivam retirar uma parte representativa (densidade, teor, distribuição granulométrica, constituintes minerais) de seu universo, cuja parte, será a amostra primária ou global. Desta, ainda podem ser retiradas frações destinadas a análises ou ensaios de laboratório; sendo esta, chamada de amostra final ou reduzida, que deve ser representativa da amostra global e, portanto, do todo amostrado. 
Oliveira; Aquino (2007) afirma que a amostragem é o conjunto de operações destinadas à obtenção de uma amostra representativa do todo. Ela pode ser probalística, isto é, quando os procedimentos visam a garantir que todos os elementos da população tenham uma probabilidade conhecida de integrar a amostra. Esta probabilidade é superior à zero, ou não probalística, porém devem visar os objetivos específicos do investigador, regida por critérios de conveniência e/ou de disponibilidade. 
Para Goes (1991) as etapas do processo de amostragem é importante para avaliação de depósitos minerais, controle de processos em laboratórios e indústrias, e na comercialização de produtos. Estas etapas consistem em: Retirar quantidades moduladas de material (incrementos) de um todo que se deseja amostrar, para a composição da amostra primária ou global, de tal forma que essa seja representativa do todo amostrado. 
Em seguida, a amostra primária é submetida a uma série de etapas de preparação que envolvem operações de redução de 10 granulometria, homogeneização e quarteamento, até a obtenção da amostra final, com massa e granulometria adequadas para a realização de testes e/ou análises química e instrumental (GOES, 1991, p. 7).
Oliveira; Aquino (2007) demonstra que a amostragem pode ser dividida em quatro partes:
1. Elaboração do plano de amostragem; 
2. Obtenção da amostra; 
3. Preparação da amostra; e, 
4. Determinação de um parâmetro de qualidade. 
Para se chegar a amostra final, faz-se necessário dividir a amostra primária em alíquotas de menor massa, procedimento este denominado de quarteamento, que poderá ser realizado manualmente ou com auxilio de quarteadores mecânicos. Segue abaixo um exemplo genérico do processo de amostragem:
Tipos de Amostragem 
Segundo Silva (2010), a amostragem pode ocorrer de forma aleatória, sistemática, ou estratificada. 
Amostragem aleatória- ocorre quando se há pouca informação sobre o material a ser amostrado. Os incrementos são colhidos de forma fortuita, mas garantindo que todas as partes do material tenham a mesma probabilidade de serem amostradas. Este tipo de amostra é de difícil obtenção, dando vez, na prática, uma amostra sistemática, já que o operador, com o 12 propósito de cobrir todas as partes do material a ser amostrado, o subdivide grosseiramente em áreas iguais, nas quais seleciona incrementos (SILVA, 2010; GOES, 1991). 
Amostragem sistemática- os incrementos são coletados a intervalos regulares (de tempo ou massa), previamente definidos. Aconselha Silva (2010) que no caso de haver a possibilidade da existência de ciclos regulares de variação do parâmetro de interesse, e deles coincidirem com os períodos de retirada da amostra, a amostragem sistemática não deve ser utilizada. 
Amostragem estratificada- é uma ampliação da amostragem sistemática na qual o material é dividido em grupos distintos segundo características próprias. Isso acontece normalmente na proporção de seus pesos (p.e. amostragem de vagões, containers, material em polpa onde ocorre sedimentação); ou seja, nesse caso a amostragem é proporcional às massas (SILVA, 2010).
Erros 
Qualquer amostragem, desde a mais simples, está sujeita a erros. Yanamoto (2001) demonstra que alguns erros estão relacionados a estrutura do minério, com sua distribuição e 13 textura, outros decorrentes das técnicas usadas na amostragem, ou do modo como as técnicas são aplicadas, ou estão relacionadas aos instrumentos de amostragem.
Erro de Amostragem (EE)
O erro de amostragem, segundo Goes (1991, p. 5) “é o somatório de sete erros independentes, envolvidos no processo de seleção da amostra primária, e provenientes, principalmente, da variabilidade do material amostrado.” 
Onde: EE = ED + Ell + El3 + EF + ES + EC + EP. 
Sendo assim classificados (SILVA, 2010; GOES, 1991): 
1. Erro de Ponderação (ED): é o resultante da não uniformidade da densidade ou da vazão do material amostrado. Este erro ocorre quando há variação na densidade do material retirado da instalação. 
2. Erro de Integração (EI1): resultante do grau de heterogeneidade de distribuição do material amostrado é o erro de integração de incrementos retirados de instalações contínuas. A coleta se dá em fluxos variáveis ou a retirada de amostras de vários lotes. O somatório dos n incrementos, retirados sucessivamente de n alíquotas em que a amostra é dividida. 
3. Erro de Periodicidade (EI3): se dá quando ocorrem variações periódicas na quantidade ou qualidade, em um período aproximadamente igual a qualquer múltiplo do intervalo de amostragem proposto, seja ele base massa ou tempo. 
4. Erro Fundamental (EF): ocorre devido à heterogeneidade de constituição do material. Depende da massa amostral, e também em menor proporção, do material amostrado. 
5. Erro de Segregação (ES): ocorre, principalmente, quando não há a homogeneidade do material e há a formação de agregados do material antes da efetuação da amostragem (heterogeneidade de distribuição localizada). 
6. Erro de Delimitação (EC): ocorre quando não há o dimensionamento correto dos incrementos.
7. Erro de Extração (EP): ocorre durante a coleta dos incrementos.
Erro de Preparação (EZ)
Para Goes (1991, p. 6) “o erro de preparação é o somatório de cinco erros independentes(EZ = EZ1 + EZ2 + EZ3 + EZ4 + EZ5) provenientes das operações de redução de granulometria, homogeneização e quarteamento a que a amostra primária é submetida.” 
Sendo, assim caracterizados: 
EZ1 = perda de partículas pertencentes à amostra; 
EZ2 = contaminação da amostra por material estranho;EZ3 = alteração do parâmetro de interesse a ser medido na amostra final; 
EZ4 = erros não intencionais do operador; 
EZ5 = alteração intencional das características a serem medidas na amostra final. 
Erro Total de Amostragem (ET)
Segundo Yanamoto (2001, p. 16) “o erro total de amostragem é o somatório dos erros provenientes das etapas, da amostragem propriamente dita e da preparação da amostra primária.”
Sendo: ET=EE+EZ Afirma Silva (2010) que as amostragens provenientes de unidades de processamento mineral estão sujeitos a todos os tipos de erros, ou seja, de preparação e de amostragem, e, quanto maior o número de incrementos, menor o erro total. Isto devido ao número de incrementos estarem relacionado à massa mínima necessária para formar a amostra primária. Ainda segundo o autor, o erro fundamental é o único que não pode ser evitado, pois, teoricamente, a massa ideal seria aquela que englobasse toda a população.
Amostragem na Mina
A amostragem manual em pilha (Figura 1) é efetuada através do uso de uma pá, sendo coletadas as partículas que se encontram posicionadas nas porções mais superficiais da pilha. 
A inconformidade dessa prática de amostragem com a teoria da amostragem reside no fato de que a mesma é não-probabilística, pois pressupõe que as partículas dispostas nas porções inferiores da pilha e, portanto, inalcançáveis pela pá, apresentem exatamente as mesmas características de qualidade das partículas posicionadas na superfície. Para verificar a possibilidade dos erros provocados pela amostragem manual serem passíveis de estimação e ficarem restritos à faixa de erro calculada pela teoria da amostragem, foi empregado o comparativo da faixa de erro dos teores de cinzas calculada pela teoria da amostragem (Gy, 1998, p. 71) com as diferenças obtidas da análise do lote de carvão em duas posições distintas do depósito.
Difração de Raios X (DRX) 
A difração de raios X é uma técnica empregada para caracterizar as fases mineralógicas cristalinas de uma amostra. Cada fase cristalina apresenta um difratograma único. A identificação da fase cristalina é obtida através de comparação com materiais de referência. 
A técnica tem limitações sendo difícil ou impossível a identificação de substâncias amorfas, deformação da rede cristalina, variações na cristalidade dos minerais ou absorção diferente de RX por parte dos minerais na mistura. 
A difração de raios X fornece importantes informações qualitativas e quantitativas da composição da matéria mineral do carvão (Ward et al., 2001, Gupta, 2007). Esse método deve ser sempre utilizado juntamente com outras técnicas (por exemplo, procedimentos de separação, óticos e investigação por microscopia eletrônica de varredura), pois a identificação de muitos minerais somente por DRX em um sistema multicomponente como carvão é insegura devido a limites de detecção (normalmente em torno de 1%) e sobreposição de picos. 
A sensibilidade relativamente baixa da técnica de DRX requer, preliminarmente, significantes separações físicas e químicas. Adicionalmente, para amostras de carvão com rendimento de cinzas menores que 10-15% o difuso padrão de difração (background) da matéria orgânica é muito grande e a identificação de minerais é inviabilizada (Vassilev et al., 2003; Ward, 2002). Inúmeros pesquisadores utilizaram difração de raios X para a determinação da composição mineralógica de cinzas de carvão. 
Vassilev et al. (1996) realizaram estudo de caracterização de cinzas de carvão, obtidas a alta e baixa temperatura. Pinetown et al. (2007) usaram difração de raios X na determinação das melhores condições de temperatura e tempo para separar a matéria mineral da matéria orgânica em carvões sul-africanos, evitando a interferência da fração orgânica quando o foco é a composição da matéria mineral do carvão. Os minerais identificados por DRX das cinzas do carvão não estavam necessariamente 47 presentes na amostra original de carvão e apareceram devido a reações que ocorreram no forno durante o aquecimento. 
Segundo o pesquisador os picos devido à presença de calcita eram proeminentes no carvão bruto e no carvão após aquecimento em todas as temperaturas estudadas. Entretanto, caulinita, anidrita, dolomita e hematita aparecem somente no material aquecido a 350°C. Apesar de não reconhecida na amostra não aquecida, a caulinita é dominante nas argilas minerais na maioria dos carvões Sul Africanos. 
A anidrita e hematita são identificadas nas cinzas a 350°C embora não tenham sido observadas em pesquisas em carvões Sul Africanos, representando sua presença em um modo alternativo do original. 
A hematita reflete uma oxidação da pirita. A anidrita foi provavelmente formada pela interação do cálcio organicamente associado nos macerais ou dos poros da água, com o SO2 proveniente da oxidação da pirita ou do enxofre orgânico na decomposição dos macerais.
Sedimentação
Sedimentação é o processo de desgaste das rochas e dos solos, ocasionada a partir dos agentes externos ou exógenos de transformação do relevo. Esse processo é responsável pela transformação das rochas ígneas e metamórficas em rochas sedimentares.
Sedimentos são pedaços de solo ou de rochas deteriorados em pequenas partes, ou até em pó ou poeira. Quando esses sedimentos se aglutinam, dão origem às rochas sedimentares.
A formação de sedimentos pode ser ocasionada pela água ou pelos ventos. Pela água, ela pode ocorrer pela ação das águas das chuvas, de rios e lagos ou pela água do mar. Durante as chuvas, pancadas de água ocorrem sobre os solos, podendo provocar pequenas fissuras que ajudam a dividir os solos em sedimentos, o que também ocorre com as enxurradas.
Durante o processo de lixiviação (lavagem da camada superficial do solo), existe o transporte de sedimentos, geralmente para rios ou cursos d’água em geral.
Os rios provocam a sedimentação quando as águas constroem o seu próprio caminho através do desgaste do solo ou quebrando algumas rochas, pulverizando-as em pequenos sedimentos.
As águas do mar, graças à formação das ondas, também atuam nesse processo através do desgaste das formações rochosas litorâneas, que se transformam em sedimentos ao longo do tempo à medida que as ondas vão se chocando contra elas. Um exemplo disso é a formação das praias, que nada mais são que uma grande formação conjunta de sedimentos, em formato de areia.
Os ventos também atuam na modelagem do relevo, desgastando rochas ao longo do tempo e retirando delas inúmeros e pequenos sedimentos, que são transportados para outras regiões, também podendo provocar a formação de bancos de areia.
Conclusão 
Findo trabalho o grupo concluiu que falar analises elementar é o conjunto de um procedimento químico para se descobrir quais são os elementos constituintes de uma determinada molécula e sua proporção. Através desse procedimento determina-se a fórmula bruta de compostos orgânicos.
Também falou-se de Sedimentação dissemos que é o processo de desgaste das rochas e dos solos, ocasionada a partir dos agentes externos ou exógenos de transformação do relevo. Esse processo é responsável pela transformação das rochas ígneas e metamórficas em rochas sedimentares.
Referencias Bibliograficas
-(ARIOLI; ANDRIOTTI, 2005). 
-(SILVA, 2010; GOES, 1991). 
AMOSTRAGEMDE MINERIOS.MARIA ALICE CA8RAl (ODES
MARIO VALENTE POSSA
ADÃO 9ENVJNDO DA U/Z.PDF
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/sedimentacao-solo.htm
http://www.engendrar.com.br/site/_downloads/4.O problema de amostragem manual na indústria mineral pdf 
http://mineralis.cetem.gov.br:8080/bitstream/cetem/174/1/stm-49equipamentos de preparacao de carvao
.pdf
https://cetm_engminas.catalao.ufg.br/up/596/o/Apresenta%C3%A7%C3%A3o%20sobre%20T%C3%A9cnicas%20de%20Amostragem%20e%20Controle%20de%20Qualidade.pdf
Índice
Introdução	1
Amostra	2
Amostra Final	2
Amostragem	2
Tipos de Amostragem	4
Erros	5
Erro de Amostragem (EE)	5
Erro de Preparação (EZ)	6
Erro Total de Amostragem (ET)	6
Amostragem na Mina	7
Difração de Raios X (DRX)	7
Sedimentação	9
Conclusão	10
Referencias Bibliograficas	11
12

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