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O EXPRESSO DA MEIA NOITE

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O EXPRESSO DA MEIA NOITE.
Este filme de Alan Parker é, provavelmente, o filme mais perturbador sobre uma prisão de um país de terceiro mundo é um filme atual é polêmico por ser considerado xenófobo. (Art. 5ª, XLII, CF) (Art. 140ª, §, CP) 
O filme é baseado na história de Billy Hayes (Brad Davis), em uma sequência inicial impressionante onde é preso no aeroporto turco quando tentava sair do país com drogas presa à sua barriga. (Art. 5ª, XLIII) 
A verdade é que ele não fazia idéia da besteira que estava fazendo, para servir de exemplo é condenado e posto em uma prisão horrível, onde mesmo depois de cumprir mais de três anos da sua sentença, tem sua pena aumentada, no julgamento do réu declara odiar a Turquia e seu povo. (Art. 5º, IV, CF) 
Um exemplo e tanto. Acompanhando as experiências passadas por Billy Hayes e amizades feitas, o período que ficou preso, fez amizade com alguns presos e em especial com Max, um viciado em drogas que está preso com ele. Após muito sofrer com as brutalidades na prisão, tortura, espancamentos, passando fome e estar desiludido com a justiça turca, resolve em determinado momento empreitar uma fuga, algo que serve para manter sua lucidez e um pouco de esperança. (Art. 5ª, III, XIL) 
Somos induzidos, no decorrer do filme, a esquecer que Billy Hayes não é inocente. Ele realmente contrabandeou drogas e teve um julgamento, em tese, justo. Nada disso, no entanto, tira a empatia do espectador pelo protagonista. Afinal é um sujeito retratado como vítima das circunstâncias. Seu drama não é aquela prisão, nem são aqueles guardas. 
Sua tragédia é passar a acreditar que jamais será livre novamente, vivendo longe de casa e com pouca esperança. Esperança que se deteriora a cada dia. Por fim, não agüentando mais aquela situação, Hayes acaba fugindo. (Art. 351, CP)

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