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Atividade de Bioética
 Leia o texto “COMO ANALISAR CONFLITOS EM BIOÉTICA CLÍNICA - Profa. Jussara de Azambuja Loch” e tendo como exemplo o estudo de caso do texto, escolha um dos temas abaixo para fazer uma análise similar.
 TEMAS: 
· Eutanásia 
· Criônica 
· Transplante de Órgãos
· Aborto 
· Pesquisas científicas envolvendo animais Alunos
1. Escolha um dos temas acima e faça uma breve explanação sobre o significado do tema: 
R: Transplantes de Órgãos; O transplante é um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um órgão (coração, pulmão, rim, pâncreas, fígado) ou tecido (medula óssea, ossos, córneas) de uma pessoa doente (receptor), por outro órgão ou tecido normal de um doador vivo ou morto.
 2. Escolher um caso real (pode ser extraído de reportagens), detalhar o caso real escolhido e citar a fonte de onde ele foi extraído: 
R: A primeira mulher transplantada de coração no Brasil
Meu nome é Marcia Maluf e sou a primeira mulher a ter se submetido a um transplante cardíaco no Brasil, isso em 1996.Poucas pessoas podem dimensionar o que significa aos 42 anos receber a "sentença" de que se não for encontrado um coração compatível rapidamente, não terá mais do que 3 meses de vida.
Pois é. A partir daí, tem-se duas opções: sentar, chorar e se lamentar, se fazendo de vítima ou tomar as rédeas da própria vida nas mãos e ir à luta. Como se pode perceber, foi isso que eu fiz.
Hoje, 16 anos depois, estou aqui, lutando com algumas dificuldades do transplante, mas viva como nunca, feliz como sempre e continuando a enfrentar a vida e seus problemas. Porque, na minha concepção, só tem problemas quem está vivo.
É esse o significado de um transplante, seja ele de que órgão for; é esse o resultado final do ato da doação de órgãos: não só o gesto simbólico de amor ao próximo, de humanidade, mas REALMENTE salvar vidas. Eu gostaria que todos soubessem o que isso representa para alguém que passou pelo que passei.
Gostaria que todos os parentes que autorizaram a doação pudessem saber o que fizeram à algumas vidas humanas Se mais pessoas soubessem disso, garanto que não padeceríamos de tanta carência de órgãos.
Hoje levo a vida assim: agradecendo a Deus por acordar num dia de sol, pelos dias de chuva, pelas coisas que consigo e pelas que não consigo mas estou aqui para lutar por elas e rezando a Deus a cada dia por seres humanos tão grandiosos que, diante de uma tragédia tão grande como a perda de um ente querido, respiraram fundo e priorizaram a vida de outros seres humanos.
http://www.abto.org.br/abtov03/default.aspx?mn=470&c=913&s=0&friendly=doacao-de-orgaos-e-tecidos---entrevistas-e-depoimentos
 3. Descrever os valores relevantes do caso (seja para profissionais de saúde, paciente, familiares, sociedade, etc) e determinar o principal valor ameaçado: 
R: Relevância, o amor pela vida, a vontade de dar continuidade aos sonhos, a gratidão, fé e a forma de rever os novos dias, esse são com certeza os principais valores e mais relevantes que alguém pode relatar após um procedimento tão delicado porém grandioso. Acredito que principal valor ameaçado, seja a negativa das famílias, além de que muitas pessoas enumeram uma serie de desculpas para doar os órgãos: superstições, medo de que sejam removidos ainda estando vivas ou, simplesmente, por serem desfavoráveis. Certamente, não teriam a mesma opinião se necessitassem de um transplante. 
4. Determinar os possíveis cursos de ação que podem proteger o maior número possível de valores, neste caso concreto, e eleger um curso de ação.
R: Cursos de ação;
· É simples ser um doador de órgãos
· O sistema de distribuição é transparente
· Um corpo salva várias vidas
· Não há custo para a família
 Escolhido; Um corpo salva várias vidas
5. Defender este curso de ação a partir dos valores que o fundamentam. Ex: Por que, neste caso, se elegeu um valor sobre o outro? Por que o curso de ação X é melhor que o Y?
 R: Motivos para ser um doador órgãos X Motivos para não ser doador de órgãos.
Razões; Um doador tem a capacidade de salvar e de melhorar a qualidade de vida de inúmeras pessoas. Se considerarmos o doador de órgãos falecido, teremos pessoas que serão beneficiárias com coração, pulmão, pâncreas, rins, fígado, ossos, córneas e outros tecidos. Uma preocupação comum entre as pessoas é saber se a doação de órgãos interfere na aparência do doador e se desfigura o corpo por causa da remoção. A aparência dele permanecerá exatamente a mesma na urna funerária, uma vez que, para remover os órgãos, é feita uma cirurgia semelhante à remoção de apêndice ou a de vesícula biliar. A família do doador de órgãos não tem qualquer responsabilidade com os custos relacionados à doação, assim como o receptor, que não precisa pagar pela cirurgia de transplante. Quando se está na fila de espera por um órgão, o receptor não é privilegiado ou desprivilegiado devido à sua condição social ou financeira, sendo importantes apenas outros fatores já tratados. Todos os custos dos procedimentos de transplantes de órgãos são arcados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), responsável por 90% dos transplantes que ocorrem no país. É ele também o responsável pelo fornecimento, durante toda a vida do receptor, das medicações que evitam a rejeição do órgão transplantado.
Empecilhos; Estudos realizados nos Estados Unidos, evidenciaram que o principal obstáculo à efetivação da doação dos órgãos é representado pela alta taxa de famílias que negam o consentimento. Um outro estudo realizado na Bélgica constatou que o maior fator de impedimento na conversão de pacientes com sinais clínicos de morte encefálica, em potenciais doadores, foi o desinteresse da equipe da Unidade de Terapia Intensiva em realizar o diagnóstico de morte encefálica (ME), seguido pela contra-indicação médica, recusa familiar e a não solicitação da doação por profissionais. Em nossa realidade, ainda encontramos as dificuldades evidenciadas no estudo citado anteriormente, sendo que a falta de conhecimento e adequado preparo das equipes, para realizar os exames clínicos que confirmam o diagnóstico de ME, parecem ser uma realidade presente nos hospitais. Em algumas situações, o desconhecimento de profissionais em como proceder diante da suspeita de ME, possivelmente é um fator que dificulta a notificação do potencial doador à Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos. A recusa familiar contribui para que o número de doadores seja insuficiente para atender à demanda crescente de receptores em lista de espera e, dessa forma, vem sendo apontada como um dos fatores responsáveis pela escassez de órgãos e tecidos para transplante
Ana Maranhão.

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