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EXERCÍCIO PSIQUIATRIA

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EXERCÍCIO PSIQUIATRIA 
 
 
1) Comente os principais sintomas e as principais causas de cada caso. 
2) Elabore o diagnóstico baseando-se na CID-10. 
 
 
 
CASO 1: Paciente de 42 anos de idade, do sexo feminino. Tivera uma educação 
extremamente rígida, cheia de proibições e tabus. Casou-se com homem 20 anos 
mais velho, com quem não tivera uma vida conjugal totalmente realizada. Este 
trouxera uma sobrinha de 16 anos para morar com eles porque fora abandonada 
pela respectiva mãe que é irmã do esposo da paciente. A adolescente apresenta 
comportamento transgressor e traços perversos. Na frente do tio biológico 
assume um comportamento e na frente da tia por afinidade outro. Pornofônica e 
ameaçadora. Fazendo gestos chulos e vulgares. Durante um jantar, a adolescente 
provocou veladamente a tia por afinidade que entendera a ironia e começara a 
ficar vermelha, tendo perdido por completo a fala e ficando sem conseguir 
andar. Conduzida para a emergência de um hospital não foi detectado nenhum 
quadro orgânico. 
 
 
CASO 2: Paciente de 35 anos de idade, casado, agricultor, mora num sítio em 
Serra Talhada. Vem apresentando dificuldades no relacionamento com sua 
esposa que tenta mandar nele e ele reage. Por outro lado, pode ser observado que 
controla a sua raiva, tendo chegado a dizer que esse sentimento é pecaminoso. 
Vem procurando várias vezes o médico de uma unidade do PSF rural, 
queixando-se de sintomas que variam entre: uma dilatação na Aorta, um aperto 
no coração, um mal estar no estômago, uma fadiga na vista, uma furada no 
pulmão, entre outros. Os médicos têm passado remédios para o organismo físico 
e as respostas não têm sido boas. 
 
 
CASO 3: Paciente de 30 anos de idade, solteira, moradora em área rural. Teve 
uma séria discussão com seu irmão que é alcoolista. Este a destratou e a 
paciente começou a sentir uma dor no abdômen que não passava. Procurou um 
hospital em cidade próxima e foi prescrito analgésico injetável. Assim que 
voltou para casa, a dor continuou. Retornaram ao hospital e foi aplicado um 
reforço. O quadro se repetiu assim que a paciente entrou em casa. A família 
procurou um médico do PSF rural e este achou que era emocional prescrevendo 
Diazepan. A paciente não melhorou, a dor aumentou, não dormiu. Chamaram 
uma rezadeira que disse ser um encosto. Rezou, a dor passou e a paciente 
conseguiu dormir bem. 
 
CASO 4: Paciente de 25 anos de idade, com freqüência consultou médicos sobre 
uma ampla variedade de sintomas físicos, incluindo dores vagas, inchaço, 
tontura, visão embaçada, problemas digestivos. A paciente por vezes foi 
encaminhada a especialistas que fazem exames adicionais, mas eles próprios 
sentem dificuldade em estabelecer um diagnóstico preciso. Seu caso tornou-se 
mais complexo porque, após um breve período de tratamento os sintomas 
mudaram e então novas consultas médicas foram realizadas. Alice despende 
muito tempo em consultórios médicos e sua doença causa considerável ruptura 
em sua vida. 
 
CASO 5: José, 37 anos de idade, e não experimenta muito inúmeros sintomas 
físicos, mas quando ocorre um, mesmo que pequeno, ele de pronto pensa que é 
um sinal inicial de algum distúrbio muito grave e fica extremamente tenso e 
ansioso. Seus medos são atenuados apenas após um exame físico completo. 
 
CASO 6: Paciente de 32 anos, mãe de dois filhos, casada, dona de casa e 
insegura emocionalmente e dependente emocionalmente. Uma irmã separou-se e 
foi morar com ela e sua família. Três anos mais nova, mostra-se sedutora com 
todos, principalmente com o marido da paciente. Durante alguns meses, esta 
paciente fica ouvindo conversas cheias de insinuações do tipo: “Aquela noite foi 
tão quente!”, “É tão bom estarmos juntos”,“ Você mexe comigo”... A paciente 
não parava para pensar, mas algo dentro dela deixava angustiada, mais e mais, 
até que subitamente ela ficou surda. Foi encaminhada a um otorrinolaringologista 
que após examiná-la detalhadamente orientou que procurasse um psicólogo. 
 
CASO 7: Paciente de 50 anos de idade, do sexo masculino, profissional liberal. 
Desde os 40 anos de idade vem apresentando o seguinte comportamento que 
vem se agravando. Fica pensando na morte dos seus pais num acidente de 
automóvel. Não consegue deixar de pensar nisso. Fica bastante angustiado com 
isso e teme que de tanto pensar isso vá ocorrer. Nesse sentido, desenvolveu um 
comportamento para anular o poder do pensamento. Apaga e acende as luzes de 
onde estiver à noite e se for pelo dia, abrir e fechar as persianas de uma sala 
tantas vezes quanto for necessária. É uma pessoa bastante organizada e com 
dificuldade de expressar seus sentimentos para com os outros

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