Buscar

programa de atenção domiciliar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 57 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 57 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 57 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Profa. Ms Raffaela Angel
Profa. Ms Juliana G. J. Vessani
Profª Ms Neisa Fontes
Profa Dra Juliana Amaral
Breve histórico
Final do século XVIII: na Europa
• Antes do surgimento dos grandes hospitais e ambulatório
• Eram empregados cuidados domiciliares
Utilização do domicílio como espaço de atenção:
Racionalizar a utilização dos leitos hospitalares
Racionalizar custos
Construir uma nova lógica de atenção centrada na vigilância à saúde
Humanização da atenção.
RESOLUÇÃO – RDC Nº 11, DE 26 DE 
JANEIRO DE 2006
Art. 1º Aprovar o Regulamento Técnico para o funcionamento dos Serviços de 
Atenção Domiciliar, nas modalidades de Assistência e Internação Domiciliar, 
constante do Anexo desta Resolução.
Atenção à saúde desde o momento da indicação até a alta ou óbito, com 
gerenciamento dos serviços de saúde.
Assistência Domiciliária
• A assistência domiciliar constitui uma atividade básica a ser
realizada em Atenção Primária à Saúde para responder às
necessidades de assistência de pessoas que, de forma
temporária ou permanente, estão incapacitadas para
deslocarem-se aos serviços de saúde.
Definição da OMS
• “Provisão de serviços de saúde por prestadores formais e 
informais com o objetivo de promover, restaurar e manter o 
conforto, funcão e saúde das pessoas num nível máximo, 
incluindo cuidados para uma morte digna”.
• “Serviços de assistência domiciliar podem ser classificados nas 
categorias de preventivos, terapêuticos, reabilitadores, 
acompanhamento por longo tempo e cuidados paliativos”.
Premissas básicas
1- Não é específico de uma patologia concreta, nem de nenhum grupo
de idade, sendo que sua indicação vem determinada pelo grau de
necessidade e/ou incapacidade do enfermo.
2- A demanda de assistência nem sempre é gerada pelo enfermo e
sua família, e sim pelo sistema de saúde.
3- Requer em muitos casos, a prestação de serviços ou cuidados tanto
assistenciais como sociais, sendo necessário que exista uma boa
conexão entre estes dois.
Premissas básicas
4- Grau de complexidade dos cuidados, pode ser necessária a
articulação entre recursos da Atenção Secundária e Terciaria
5- Integração adequada com outros elementos e recursos que
complementam a assistência, tais como hospitais dia, reabilitação e
outros
6- Necessita a participação e apoio dos elementos familiares, da
vizinhança e do uso de uma rede de apoio disponível ou a ser
construída na comunidade e sociedade
Desatando nós
1.1 Atendimento 
Domiciliar
Cuidado prestado no domicílio, para pessoas com
problemas agudos, e que estejam temporariamente
impossibilitadas de comparecer UBS.
1.2 Internação 
Domiciliar
Cuidado no domicilio de pacientes, com problemas agudos
ou egressos de hospitalização
Uma atenção mais intensa, podem ser mantidos em casa
 equipamentos, medicamentos e acompanhamento diário
pela equipe da UBS
Família assuma parcela dos cuidados
Não substitui a internação hospitalar
1- ASSISTÊNCIA DOMICILIAR
É caracterizada pela efetivação de todo e qualquer atendimento a domicílio 
realizado por profissionais que integram a equipe de saúde. 
1.3 
Acompanhamento 
Domiciliar
Cuidado no domicílio para pessoas que necessitem contatos
frequentes e programáveis com os profissionais da Equipe:
• Doença crônica com dependência física
• Terminalidade
• Idosos com dificuldade de locomoção ou só
• Pacientes egressos do hospital, que necessitem
acompanhamento, não tendo possibilidade de ir à UBS
• Outros problemas que dificultam a locomoção e interação
do local. Ex Doença Mental
1.4 Vigilância 
Domiciliar
Comparecimento de um integrante da equipe até o domicilio
para realizar ações de promoção, prevenção, educação e
busca ativa da população de sua área de responsabilidade
• Ações preventivas:
 Visitas à Puérperas, busca de Recém-nascidos, busca
ativa dos Programas de Prioridades, abordagem familiar
para diagnóstico e tratamento.
• Acompanhamento de Egressos Hospitalares
Visita Domiciliar: Instrumento de Realização da 
Assistência Domiciliar
1. Conjunto de ações sistematizadas para viabilizar o cuidado
a pessoas com algum nível de alteração no estado de saúde
2. Realizar atividades vinculadas aos programas de saúde
REALIZANDO A VISITA DOMICILIAR
Primeiramente
• Ter claro o(s) objetivo(s) da visita  assistencial, educativa, de avaliação..
• Conferir se o paciente a ser visitado está cadastrado na Unidade de Saúde
• Confirmar o endereço antes da visita
• Levar material e medicações apropriadas para o atendimento do caso
• Levar e preencher o formulário para registro do atendimento
Realizando a Visita Domiciliar
1. Reunir todos os dados sobre o paciente ou a família:
• Anamnese: idade, sexo, motivo da solicitação, sinais e sintomas que o
paciente apresenta e condições atuais;
• Revisando o prontuário do paciente  rever dados
2. Avaliar se há condições de manejar o problema em casa
3. A partir da anamnese inicial com o solicitante, estabelecer o espaço de
tempo em que deverá ser realizada a visita:
 É urgente?
Pode ser agendada?
4. Avaliar qual o profissional da equipe é indicado para avaliar a situação
trazida
Há necessidade de mobilizar outros recursos?
Ao retornar do atendimento, o profissional deve:
Registrar o atendimento no prontuário
Comunicação Interdisciplinar retorno sobre o atendimento.
Realizando a Visita Domiciliar
O Enfermeiro na Atenção Domiciliar
• O cuidado dispensado à saúde no domicilio propicia à equipe de
saúde a inserção no cotidiano do cliente
• Identificando demandas e potencialidades da família, em um
clima de parceria terapêutica.
“A finalidade do cuidar na enfermagem é prioritariamente aliviar o 
sofrimento humano, manter a dignidade e facilitar meios para manejar 
com as crises e com as experiências do viver e do morrer”. 
(WALDOW, V. R. Cuidado humano: um resgate necessário. Porto Alegre: Sagra - Luzato,1998,p. 120.)
Enfermeiro e demais profissionais de saúde na internação domiciliar:
• Papel de mediador entre o cliente e a pessoa que vai realizar a ação
do cuidado.
• Cuidar do corpo e da alma
Cuidar da família
• Equipes de saúde
• Foco no indivíduo
• PSF: mundo de relações
• Foco nas relações
Ações das Equipes PSF/ESF:
Promoção da saúde
Prevenção
Recuperação
Reabilitação de doenças e agravos mais 
freqüentes
Manutenção da saúde desta comunidade
PSF: Equipes
O trabalho de equipes da Saúde da Família é o
elemento-chave:
• Busca permanente de comunicação
• Troca de experiências e conhecimentos entre os
integrantes da equipe e desses com o saber popular
do Agente Comunitário de Saúde.
Referências
1. Grupo Hospitalar Conceição. Manual de assistência domiciliar na atenção
primária à saúde. Porto Alegre, 2003. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Manual_Cuidadores_Profissi
onais.pdf
2. Brasil. Ministério da Saúde. Portal da Saúde. Disponível em:
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/
3. Brasil. Ministério da Saúde. Saúde da família: uma estratégia para
reorientação do modelo assistencial. Brasília, 1997. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd09_16.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Manual_Cuidadores_Profissionais.pdf
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/
Entrevistas de Enfermagem da Família
1. A família está vivenciando um sofrimento físico e/ou espiritual ou
ruptura causados por crise familiar
 doença aguda, lesão, óbito
2. A família está vivenciando um sofrimento físico e/ou espiritual ou
ruptura causados por um marco de desenvolvimento
 Nascimento, casamento ou saída do filho mais novo de casa
Indicações para avaliação
3. A família define o problema como uma questão familiar e existe
motivação para a sua avaliação
 Impacto da doença crônica na família
4. A família identifica uma criança ou adolescente como tendo dificuldades
 Fobia da escola, medo do tratamento, gravidez
5. A família esta enfrentando situações que ameaçam a relação de seus
membros
 Doença terminal, abuso físico
6.Um membro da família está para ser hospitalizado para
tratamento psiquiátrico
7. Uma criança está para ser hospitalizada
 A avaliação da família não substitui a avaliação individual
1. A família não está disposta a participar
2. O contexto de uma situação familiar permite pouca ou
nenhuma influência
Durante o processo inicial é preciso que o enfermeiro seja 
bastante explícito na apresentação do fundamento lógico para a 
avaliação da família
Em quais situações não avaliar e nem intervir?
Entrevistas de enfermagem da família
As famílias tem a capacidade de solucionar os próprios problemas
Nossa tarefa como enfermeiras é facilitar e ajudá-las a encontrar
as próprias soluções (WRIGHT, 2002)
4 Estágios principais  Conversação Terapêutica:
Engajamento Avaliação Intervenção Finalização 
Habilidades na entrevista
Convidar todos os membros da famílias preocupados/envolvidos 
com o problema a comparecer à primeira entrevista
Os pais/cuidadores devem estar envolvidos no trabalho efetivo 
com a família
Direcione todos os esforços para envolver, de início, os dois 
cônjuges/genitores nas sessões iniciais
Utilizar informações obtidas da avaliação familiar – formular hipóteses, 
forças/problemas
Verificar sua compreensão sobre forças/problemas - lista para a família e registro
Propor conclusões ou resumo das ideias
Avaliar a possibilidade de que algum problema identificado esteja além do 
alcance da competência da enfermeira
3. Intervenção
Habilidades na entrevista com famílias:
• Incentivar os membros da família a explorar possíveis soluções aos
problemas
• Planejar intervenções visando qualquer um dos 3 domínios de
funcionamento descritos:
a) Cognitivo: convidar a família a pensar de modo diferente
b) Afetivo: incentivar expressão afetiva diferente
c) Comportamental: pedir para família realizar novas tarefas após a
entrevista
Providenciar informações à família de modo a aumentar 
seu conhecimento e facilitar posteriores soluções de 
problemas
Validar as respostas emocionais dos membros da família, 
quando apropriado
Atribuir tarefas que objetivem a melhora do 
funcionamento familiar
4. Finalização
Permitir a família não apenas manter mas continuar as mudanças
construtivas
Habilidades na entrevista com famílias:
• Encaminhar indivíduos e/ou membros da família a consultas ou tratamento
contínuo
• Obter “feedback” dos membros da família sobre estado atual de seus
problemas e finalizar quando problemas solucionados ou em andamento para
solução
Como fazer uma entrevista em 15 minutos?
Ingrediente-chave 1: Boas maneiras
Sempre chamar os membros da família pelo nome
Olhe nos olhos dele enquanto fala
Dizer seu nome aos membros da família
Verificar sua atitude
Seja honesto com a família
Como fazer uma entrevista em 15 minutos?
Ingredientes 
Chave 2: 
Conversação 
Terapêutica
Famílias são convidadas para acompanhar 
o paciente à unidade/clínica do hospital
São incluídas nos procedimentos de 
internação
São convidadas a fazerem perguntas 
durante a orientação do paciente
Como fazer uma entrevista em 15 minutos?
Ingredientes 
Chave 2: 
Conversação 
Terapêutica
Reconhecer a habilidade do paciente/família 
em lidar com o problema de saúde, 
indagando à respeito das rotina familiares
Incentivá-los a praticar uma maneira 
diferente de lidar com as interações no 
futuro
Como fazer uma entrevista em 15 minutos?
Outros Ingredientes Chave:
3 – Genogramas e Ecomapas
4 – Perguntas terapêuticas
5 – Elogiar as forças da família e indivíduo
Concluindo
Iniciar uma conversa terapêutica tendo em mente um propósito específico
Usar as boas maneiras para engajar-se ou reengajar-se
Avaliar as áreas-chave da estrutura e função interna e externa
Fazer 3 perguntas-chave sobre membros da família
Elogiar as forças da família
Avaliar a utilidade e finalizar o trabalho
Política Nacional de 
Humanização em Saúde 
• O baixo investimento na qualificação dos trabalhadores,
especialmente no que se refere à gestão participativa e ao trabalho
em equipe, diminui a possibilidade de um processo crítico e
comprometido com as práticas de saúde e com os usuários em suas
diferentes necessidades.
GLOBALIZAÇÃO
Se torna necessário viabilizar uma saúde digna para 
Todos
Com profissionais comprometidos com a ética da 
saúde e com a defesa da vida.
O QUE FAZER? 
Proposto a Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão da Saúde.
• E por que falar em humanização quando as relações estabelecidas no processo de 
cuidado em saúde se dão entre humanos? 
Humanizar a Assistência:
É ofertar atendimento de qualidade 
Articulando os avanços tecnológicos com acolhimento
Com a melhoria dos ambientes de cuidado e das condições de trabalho dos profissionais.
Para a construção de uma Política de Qualificação do SUS, a Humanização deve ser vista como 
uma das dimensões fundamentais, não podendo ser entendida como apenas um “programa”
PNH  Politica do SUS
• Criada em 2003 pelo Ministério da Saúde
• Pactuada na Comissão Intergestores Tripartite e Conselho Nacional de Saúde
OBJETIVOS CENTRAIS:
Enfrentar desafios enunciados pela sociedade brasileira quanto à qualidade 
e à dignidade no cuidado em saúde; 
Redesenhar e articular iniciativas de humanização do SUS;
Enfrentar problemas no campo da organização e da gestão do trabalho em 
saúde que têm produzido reflexos desfavoráveis tanto na produção de saúde 
como na vida dos trabalhadores.
Princípios Norteadores da Política de Humanização
Valorização da dimensão subjetiva e social em todas as práticas de atenção e gestão, 
fortalecendo/estimulando processos integradores e promotores de 
compromissos/responsabilização.
Estímulo a processos comprometidos com a produção de saúde e com a produção de 
sujeitos.
Fortalecimento de trabalho em equipe multiprofissional, estimulando a 
transdisciplinaridade e a grupalidade.
Atuação em rede com alta conectividade, de modo cooperativo e solidário, em 
conformidade com as diretrizes do SUS.
Utilização da informação, da comunicação, da educação permanente e dos espaços da 
gestão na construção de autonomia e protagonismo de sujeitos e coletivos.
Marcas/Prioridades da PNH
• Redução das filas e o tempo de espera com ampliação do acesso e atendimento
acolhedor e resolutivo baseados em critérios de risco.
• Todo usuário do SUS saberá quem são os profissionais que cuidam de sua saúde,
e os serviços de saúde se responsabilizarão por sua referência territorial.
• As unidades de saúde garantirão as informações ao usuário, o acompanhamento
de pessoas de sua rede social e os direitos do código dos usuários do SUS.
• As unidades de saúde garantirão gestão participativa aos seus trabalhadores e
usuários e educação permanente aos trabalhadores.
Rede de Humanização em Saúde
• É uma rede de construção permanente e solidária de laços de
cidadania.
• Trata-se, portanto, de olhar cada sujeito em sua especificidade, sua
história de vida, mas também de olhá-lo como sujeito de um coletivo,
sujeito da história de muitas vidas.
Diretrizes específicas por nível de atenção:
1. Na Atenção Básica
1. Elaborar projetos de saúde individuais e coletivos para usuários e sua rede social,
considerando as políticas intersetoriais e as necessidades de saúde.
2. Incentivar práticas promocionais de saúde.
3. Estabelecer formas de acolhimento e inclusão do usuário que promovam a
otimização dos serviços, o fim das filas, a hierarquização de riscos e o acesso aos
demais níveis do sistema.
4. Comprometer-se com o trabalho em equipe, de modo a aumentar o grau de co-
responsabilidade, e com a rede de apoio profissional, visando a maior eficácia na
atenção em saúde.
2. Na Urgência e Emergência, nos Pronto-Socorros, nos Pronto-
Atendimentos, na Assistência Pré-Hospitalar e outros:
1. Acolher a demanda por meio de critérios de avaliação de risco, garantindo o
acesso referenciado aos demais níveis de assistência.
2. 2. Comprometer-se com a referência e a contra-referência,aumentando a
resolução da urgência e emergência, provendo o acesso à estrutura hospitalar
e a transferência segura, conforme a necessidade dos usuários.
3. 3. Definir protocolos clínicos, garantindo a eliminação de intervenções
desnecessárias e respeitando as diferenças e as necessidades do sujeito.
“O acolhimento é uma ação tecno-assistencial 
que pressupõe a mudança da relação 
profissional/usuário e sua rede
social através de parâmetros técnicos, éticos, 
humanitários e de solidariedade, reconhecendo 
o usuário como sujeito e participante
ativo no processo de produção da saúde”
(MS;2004)
Observação: Matéria para NP2
O acolhimento como estratégia de interferência nos processos de 
trabalho
• O acolhimento não é um espaço ou um local É uma postura ética
• Não pressupõe hora ou profissional específico para fazê-lo
• Implica compartilhamento de saberes, necessidades, possibilidades, angústias e
invenções.
• Desse modo é que o diferenciamos de triagem, pois ele não se constitui como
uma etapa do processo, mas como ação
ACOLHIMENTO: Personalizado, não requer protocolo;
TRIAGEM: Padronizado, requer protocolo;
Processo pelo qual se determina a prioridade do tratamento de pacientes com
base na gravidade do seu estado.
Este processo raciona eficientemente os cuidados quando os recursos são
insuficientes para tratar todos os pacientes de imediato.
“Uma postura acolhedora implica em estar atento e poroso à diversidade 
cultural, racial e étnica”
(MS, 2004)
TRIAGEM
Escutar: queixas, medos e 
expectativas
Identificar risco e 
vulnerabilidade
Acolher a 
avaliação do 
usuário
Resposta real 
conforme 
problema
Encaminhamento 
responsável e 
resolutivo
O acolhimento com avaliação e classificação de risco como dispositivo 
de mudança no trabalho da atenção e produção de saúde
• Avaliar riscos e vulnerabilidade implica estar atento tanto ao grau de sofrimento
físico quanto psíquico
• Muitas vezes o usuário que chega andando, sem sinais visíveis de problemas
físicos, mas muito angustiado, pode estar mais necessitado de atendimento com
maior grau de risco e vulnerabilidade.
Tecnologia de Avaliação com Classificação de Risco, pressupõe:
• Determinação de agilidade no atendimento a partir da análise, sob a óptica de
protocolo pré-estabelecido, do grau de necessidade do usuário, proporcionando
atenção centrada no nível de complexidade e não na ordem de chegada
HISTÓRIA
T.L. de 15 anos chega a uma unidade de saúde andando, trajando uniforme escolar,
sozinha, e dirige-se à recepção, onde o processo de acolhimento se faz à maneira
tradicional por meio de triagem burocrática, sem sistematização de um processo de
Classificação de Risco com protocolo estabelecido, visivelmente angustiada e diz
estar com muita dor na barriga. A profissional da Recepção avalia que ela pode ficar
na fila e, depois de 35 minutos esperando, A. volta à recepção dizendo que a dor
está aumentando, mas é reconduzida a esperar a sua vez na fila. Depois de 15
minutos a jovem cai no chão, é levada para o atendimento e morre por ter ingerido
veneno de rato para interromper uma gravidez indesejada.
• Exerce-se uma análise Avaliação
• E uma ordenação  Classificação, da necessidade
• Distanciando-se do conceito tradicional de triagem e suas práticas de 
exclusão
O acolhimento com avaliação e classificação de risco como dispositivo 
de mudança no trabalho da atenção e produção de saúde
Acolhimento Avaliação Classificação de Risco
Fluxograma Analisador
“Diagrama em que se desenha um certo modo de organizar os processos de 
trabalho que se vinculam entre si em torno de uma certa cadeia de 
produção.” 
(MERHY, 1998)
Foto das entradas no processo, etapas percorridas, saídas e resultados
alcançados, análise do caso.
Funciona como ferramenta para reflexão da equipe sobre como é o
trabalho no dia a dia dos serviços.
Acolhimento com Classificação de Risco
“A Classificação de Risco é um processo dinâmico de identificação dos pacientes
que necessitam de tratamento imediato, de acordo com o potencial de risco,
agravos à saúde ou grau de sofrimento.”
OBJETIVOS DA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
• Avaliar o paciente na chegada do PA humanizando
• Reduzir tempo para atendimento avaliar gravidade
• Determinar a área de atendimento primário ex. Ortopedia
• Retomar informações a familiares
Necessidades para Acolhimento:
• Fluxos e protocolos de atendimento conforme risco
• Qualificação profissional  todos
• Sistemas de informações
• Adequação da estrutura física  área emergência & atendimento
ÁREA DE EMERGÊNCIA:
ÁREA VERMELHA  ESTABILIZAÇÃO CLÍNICA COM TODOS RECURSOS
ÁREA AMARELA  PACIENTES CRITÍCOS E SEMI CRITÍCOS COM A TERAPIA INDICADA
ÁREA VERDE  PACIENTES NÃO CRITÍCOS AGUARDANDO VAGAS OU TRANSFERÊNCIAS
Pronto Atendimento Área Azul:
• Fluxo obrigatório
• Área física com visibilidade de todos
que aguardam
• Administração
• Sala de Enfermagem para
acolhimento equipada
• Consultório médico
• Serviço social
• Sala de medicamentos e inaloterapia
• Consultório de especialidade
Exemplos de Risco
Referências
1. Pasche DF; Passos E; Hennington EA. Cinco anos da Política Nacional de
Humanização: trajetória de uma política pública. Ciência & Saúde
Coletiva. 2011;16(11)4541-4548.
2. BRASIL; MS. Acolhimento com classificação e avaliação de risco. Brasília-
DF; 2004.
3. Júnior JAB; Matsuda LM. Implantação do Sistema Acolhimento com
classificação e avaliação de risco e uso do fluxograma analisador. Texto
Contexto Enferm. 2012;21(1): 217-25
4. BRASIL, MS. Política Nacional de Humanização: A humanização como
eixo norteador das práticas de atenção e gestão em todas as instâncias
do SUS. Humaniza SUS. 2004

Mais conteúdos dessa disciplina