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Profa. Ms Raffaela Angel Profa. Ms Juliana G. J. Vessani Profª Ms Neisa Fontes Profa Dra Juliana Amaral Breve histórico Final do século XVIII: na Europa • Antes do surgimento dos grandes hospitais e ambulatório • Eram empregados cuidados domiciliares Utilização do domicílio como espaço de atenção: Racionalizar a utilização dos leitos hospitalares Racionalizar custos Construir uma nova lógica de atenção centrada na vigilância à saúde Humanização da atenção. RESOLUÇÃO – RDC Nº 11, DE 26 DE JANEIRO DE 2006 Art. 1º Aprovar o Regulamento Técnico para o funcionamento dos Serviços de Atenção Domiciliar, nas modalidades de Assistência e Internação Domiciliar, constante do Anexo desta Resolução. Atenção à saúde desde o momento da indicação até a alta ou óbito, com gerenciamento dos serviços de saúde. Assistência Domiciliária • A assistência domiciliar constitui uma atividade básica a ser realizada em Atenção Primária à Saúde para responder às necessidades de assistência de pessoas que, de forma temporária ou permanente, estão incapacitadas para deslocarem-se aos serviços de saúde. Definição da OMS • “Provisão de serviços de saúde por prestadores formais e informais com o objetivo de promover, restaurar e manter o conforto, funcão e saúde das pessoas num nível máximo, incluindo cuidados para uma morte digna”. • “Serviços de assistência domiciliar podem ser classificados nas categorias de preventivos, terapêuticos, reabilitadores, acompanhamento por longo tempo e cuidados paliativos”. Premissas básicas 1- Não é específico de uma patologia concreta, nem de nenhum grupo de idade, sendo que sua indicação vem determinada pelo grau de necessidade e/ou incapacidade do enfermo. 2- A demanda de assistência nem sempre é gerada pelo enfermo e sua família, e sim pelo sistema de saúde. 3- Requer em muitos casos, a prestação de serviços ou cuidados tanto assistenciais como sociais, sendo necessário que exista uma boa conexão entre estes dois. Premissas básicas 4- Grau de complexidade dos cuidados, pode ser necessária a articulação entre recursos da Atenção Secundária e Terciaria 5- Integração adequada com outros elementos e recursos que complementam a assistência, tais como hospitais dia, reabilitação e outros 6- Necessita a participação e apoio dos elementos familiares, da vizinhança e do uso de uma rede de apoio disponível ou a ser construída na comunidade e sociedade Desatando nós 1.1 Atendimento Domiciliar Cuidado prestado no domicílio, para pessoas com problemas agudos, e que estejam temporariamente impossibilitadas de comparecer UBS. 1.2 Internação Domiciliar Cuidado no domicilio de pacientes, com problemas agudos ou egressos de hospitalização Uma atenção mais intensa, podem ser mantidos em casa equipamentos, medicamentos e acompanhamento diário pela equipe da UBS Família assuma parcela dos cuidados Não substitui a internação hospitalar 1- ASSISTÊNCIA DOMICILIAR É caracterizada pela efetivação de todo e qualquer atendimento a domicílio realizado por profissionais que integram a equipe de saúde. 1.3 Acompanhamento Domiciliar Cuidado no domicílio para pessoas que necessitem contatos frequentes e programáveis com os profissionais da Equipe: • Doença crônica com dependência física • Terminalidade • Idosos com dificuldade de locomoção ou só • Pacientes egressos do hospital, que necessitem acompanhamento, não tendo possibilidade de ir à UBS • Outros problemas que dificultam a locomoção e interação do local. Ex Doença Mental 1.4 Vigilância Domiciliar Comparecimento de um integrante da equipe até o domicilio para realizar ações de promoção, prevenção, educação e busca ativa da população de sua área de responsabilidade • Ações preventivas: Visitas à Puérperas, busca de Recém-nascidos, busca ativa dos Programas de Prioridades, abordagem familiar para diagnóstico e tratamento. • Acompanhamento de Egressos Hospitalares Visita Domiciliar: Instrumento de Realização da Assistência Domiciliar 1. Conjunto de ações sistematizadas para viabilizar o cuidado a pessoas com algum nível de alteração no estado de saúde 2. Realizar atividades vinculadas aos programas de saúde REALIZANDO A VISITA DOMICILIAR Primeiramente • Ter claro o(s) objetivo(s) da visita assistencial, educativa, de avaliação.. • Conferir se o paciente a ser visitado está cadastrado na Unidade de Saúde • Confirmar o endereço antes da visita • Levar material e medicações apropriadas para o atendimento do caso • Levar e preencher o formulário para registro do atendimento Realizando a Visita Domiciliar 1. Reunir todos os dados sobre o paciente ou a família: • Anamnese: idade, sexo, motivo da solicitação, sinais e sintomas que o paciente apresenta e condições atuais; • Revisando o prontuário do paciente rever dados 2. Avaliar se há condições de manejar o problema em casa 3. A partir da anamnese inicial com o solicitante, estabelecer o espaço de tempo em que deverá ser realizada a visita: É urgente? Pode ser agendada? 4. Avaliar qual o profissional da equipe é indicado para avaliar a situação trazida Há necessidade de mobilizar outros recursos? Ao retornar do atendimento, o profissional deve: Registrar o atendimento no prontuário Comunicação Interdisciplinar retorno sobre o atendimento. Realizando a Visita Domiciliar O Enfermeiro na Atenção Domiciliar • O cuidado dispensado à saúde no domicilio propicia à equipe de saúde a inserção no cotidiano do cliente • Identificando demandas e potencialidades da família, em um clima de parceria terapêutica. “A finalidade do cuidar na enfermagem é prioritariamente aliviar o sofrimento humano, manter a dignidade e facilitar meios para manejar com as crises e com as experiências do viver e do morrer”. (WALDOW, V. R. Cuidado humano: um resgate necessário. Porto Alegre: Sagra - Luzato,1998,p. 120.) Enfermeiro e demais profissionais de saúde na internação domiciliar: • Papel de mediador entre o cliente e a pessoa que vai realizar a ação do cuidado. • Cuidar do corpo e da alma Cuidar da família • Equipes de saúde • Foco no indivíduo • PSF: mundo de relações • Foco nas relações Ações das Equipes PSF/ESF: Promoção da saúde Prevenção Recuperação Reabilitação de doenças e agravos mais freqüentes Manutenção da saúde desta comunidade PSF: Equipes O trabalho de equipes da Saúde da Família é o elemento-chave: • Busca permanente de comunicação • Troca de experiências e conhecimentos entre os integrantes da equipe e desses com o saber popular do Agente Comunitário de Saúde. Referências 1. Grupo Hospitalar Conceição. Manual de assistência domiciliar na atenção primária à saúde. Porto Alegre, 2003. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Manual_Cuidadores_Profissi onais.pdf 2. Brasil. Ministério da Saúde. Portal da Saúde. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/ 3. Brasil. Ministério da Saúde. Saúde da família: uma estratégia para reorientação do modelo assistencial. Brasília, 1997. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd09_16.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Manual_Cuidadores_Profissionais.pdf http://portal.saude.gov.br/portal/saude/ Entrevistas de Enfermagem da Família 1. A família está vivenciando um sofrimento físico e/ou espiritual ou ruptura causados por crise familiar doença aguda, lesão, óbito 2. A família está vivenciando um sofrimento físico e/ou espiritual ou ruptura causados por um marco de desenvolvimento Nascimento, casamento ou saída do filho mais novo de casa Indicações para avaliação 3. A família define o problema como uma questão familiar e existe motivação para a sua avaliação Impacto da doença crônica na família 4. A família identifica uma criança ou adolescente como tendo dificuldades Fobia da escola, medo do tratamento, gravidez 5. A família esta enfrentando situações que ameaçam a relação de seus membros Doença terminal, abuso físico 6.Um membro da família está para ser hospitalizado para tratamento psiquiátrico 7. Uma criança está para ser hospitalizada A avaliação da família não substitui a avaliação individual 1. A família não está disposta a participar 2. O contexto de uma situação familiar permite pouca ou nenhuma influência Durante o processo inicial é preciso que o enfermeiro seja bastante explícito na apresentação do fundamento lógico para a avaliação da família Em quais situações não avaliar e nem intervir? Entrevistas de enfermagem da família As famílias tem a capacidade de solucionar os próprios problemas Nossa tarefa como enfermeiras é facilitar e ajudá-las a encontrar as próprias soluções (WRIGHT, 2002) 4 Estágios principais Conversação Terapêutica: Engajamento Avaliação Intervenção Finalização Habilidades na entrevista Convidar todos os membros da famílias preocupados/envolvidos com o problema a comparecer à primeira entrevista Os pais/cuidadores devem estar envolvidos no trabalho efetivo com a família Direcione todos os esforços para envolver, de início, os dois cônjuges/genitores nas sessões iniciais Utilizar informações obtidas da avaliação familiar – formular hipóteses, forças/problemas Verificar sua compreensão sobre forças/problemas - lista para a família e registro Propor conclusões ou resumo das ideias Avaliar a possibilidade de que algum problema identificado esteja além do alcance da competência da enfermeira 3. Intervenção Habilidades na entrevista com famílias: • Incentivar os membros da família a explorar possíveis soluções aos problemas • Planejar intervenções visando qualquer um dos 3 domínios de funcionamento descritos: a) Cognitivo: convidar a família a pensar de modo diferente b) Afetivo: incentivar expressão afetiva diferente c) Comportamental: pedir para família realizar novas tarefas após a entrevista Providenciar informações à família de modo a aumentar seu conhecimento e facilitar posteriores soluções de problemas Validar as respostas emocionais dos membros da família, quando apropriado Atribuir tarefas que objetivem a melhora do funcionamento familiar 4. Finalização Permitir a família não apenas manter mas continuar as mudanças construtivas Habilidades na entrevista com famílias: • Encaminhar indivíduos e/ou membros da família a consultas ou tratamento contínuo • Obter “feedback” dos membros da família sobre estado atual de seus problemas e finalizar quando problemas solucionados ou em andamento para solução Como fazer uma entrevista em 15 minutos? Ingrediente-chave 1: Boas maneiras Sempre chamar os membros da família pelo nome Olhe nos olhos dele enquanto fala Dizer seu nome aos membros da família Verificar sua atitude Seja honesto com a família Como fazer uma entrevista em 15 minutos? Ingredientes Chave 2: Conversação Terapêutica Famílias são convidadas para acompanhar o paciente à unidade/clínica do hospital São incluídas nos procedimentos de internação São convidadas a fazerem perguntas durante a orientação do paciente Como fazer uma entrevista em 15 minutos? Ingredientes Chave 2: Conversação Terapêutica Reconhecer a habilidade do paciente/família em lidar com o problema de saúde, indagando à respeito das rotina familiares Incentivá-los a praticar uma maneira diferente de lidar com as interações no futuro Como fazer uma entrevista em 15 minutos? Outros Ingredientes Chave: 3 – Genogramas e Ecomapas 4 – Perguntas terapêuticas 5 – Elogiar as forças da família e indivíduo Concluindo Iniciar uma conversa terapêutica tendo em mente um propósito específico Usar as boas maneiras para engajar-se ou reengajar-se Avaliar as áreas-chave da estrutura e função interna e externa Fazer 3 perguntas-chave sobre membros da família Elogiar as forças da família Avaliar a utilidade e finalizar o trabalho Política Nacional de Humanização em Saúde • O baixo investimento na qualificação dos trabalhadores, especialmente no que se refere à gestão participativa e ao trabalho em equipe, diminui a possibilidade de um processo crítico e comprometido com as práticas de saúde e com os usuários em suas diferentes necessidades. GLOBALIZAÇÃO Se torna necessário viabilizar uma saúde digna para Todos Com profissionais comprometidos com a ética da saúde e com a defesa da vida. O QUE FAZER? Proposto a Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão da Saúde. • E por que falar em humanização quando as relações estabelecidas no processo de cuidado em saúde se dão entre humanos? Humanizar a Assistência: É ofertar atendimento de qualidade Articulando os avanços tecnológicos com acolhimento Com a melhoria dos ambientes de cuidado e das condições de trabalho dos profissionais. Para a construção de uma Política de Qualificação do SUS, a Humanização deve ser vista como uma das dimensões fundamentais, não podendo ser entendida como apenas um “programa” PNH Politica do SUS • Criada em 2003 pelo Ministério da Saúde • Pactuada na Comissão Intergestores Tripartite e Conselho Nacional de Saúde OBJETIVOS CENTRAIS: Enfrentar desafios enunciados pela sociedade brasileira quanto à qualidade e à dignidade no cuidado em saúde; Redesenhar e articular iniciativas de humanização do SUS; Enfrentar problemas no campo da organização e da gestão do trabalho em saúde que têm produzido reflexos desfavoráveis tanto na produção de saúde como na vida dos trabalhadores. Princípios Norteadores da Política de Humanização Valorização da dimensão subjetiva e social em todas as práticas de atenção e gestão, fortalecendo/estimulando processos integradores e promotores de compromissos/responsabilização. Estímulo a processos comprometidos com a produção de saúde e com a produção de sujeitos. Fortalecimento de trabalho em equipe multiprofissional, estimulando a transdisciplinaridade e a grupalidade. Atuação em rede com alta conectividade, de modo cooperativo e solidário, em conformidade com as diretrizes do SUS. Utilização da informação, da comunicação, da educação permanente e dos espaços da gestão na construção de autonomia e protagonismo de sujeitos e coletivos. Marcas/Prioridades da PNH • Redução das filas e o tempo de espera com ampliação do acesso e atendimento acolhedor e resolutivo baseados em critérios de risco. • Todo usuário do SUS saberá quem são os profissionais que cuidam de sua saúde, e os serviços de saúde se responsabilizarão por sua referência territorial. • As unidades de saúde garantirão as informações ao usuário, o acompanhamento de pessoas de sua rede social e os direitos do código dos usuários do SUS. • As unidades de saúde garantirão gestão participativa aos seus trabalhadores e usuários e educação permanente aos trabalhadores. Rede de Humanização em Saúde • É uma rede de construção permanente e solidária de laços de cidadania. • Trata-se, portanto, de olhar cada sujeito em sua especificidade, sua história de vida, mas também de olhá-lo como sujeito de um coletivo, sujeito da história de muitas vidas. Diretrizes específicas por nível de atenção: 1. Na Atenção Básica 1. Elaborar projetos de saúde individuais e coletivos para usuários e sua rede social, considerando as políticas intersetoriais e as necessidades de saúde. 2. Incentivar práticas promocionais de saúde. 3. Estabelecer formas de acolhimento e inclusão do usuário que promovam a otimização dos serviços, o fim das filas, a hierarquização de riscos e o acesso aos demais níveis do sistema. 4. Comprometer-se com o trabalho em equipe, de modo a aumentar o grau de co- responsabilidade, e com a rede de apoio profissional, visando a maior eficácia na atenção em saúde. 2. Na Urgência e Emergência, nos Pronto-Socorros, nos Pronto- Atendimentos, na Assistência Pré-Hospitalar e outros: 1. Acolher a demanda por meio de critérios de avaliação de risco, garantindo o acesso referenciado aos demais níveis de assistência. 2. 2. Comprometer-se com a referência e a contra-referência,aumentando a resolução da urgência e emergência, provendo o acesso à estrutura hospitalar e a transferência segura, conforme a necessidade dos usuários. 3. 3. Definir protocolos clínicos, garantindo a eliminação de intervenções desnecessárias e respeitando as diferenças e as necessidades do sujeito. “O acolhimento é uma ação tecno-assistencial que pressupõe a mudança da relação profissional/usuário e sua rede social através de parâmetros técnicos, éticos, humanitários e de solidariedade, reconhecendo o usuário como sujeito e participante ativo no processo de produção da saúde” (MS;2004) Observação: Matéria para NP2 O acolhimento como estratégia de interferência nos processos de trabalho • O acolhimento não é um espaço ou um local É uma postura ética • Não pressupõe hora ou profissional específico para fazê-lo • Implica compartilhamento de saberes, necessidades, possibilidades, angústias e invenções. • Desse modo é que o diferenciamos de triagem, pois ele não se constitui como uma etapa do processo, mas como ação ACOLHIMENTO: Personalizado, não requer protocolo; TRIAGEM: Padronizado, requer protocolo; Processo pelo qual se determina a prioridade do tratamento de pacientes com base na gravidade do seu estado. Este processo raciona eficientemente os cuidados quando os recursos são insuficientes para tratar todos os pacientes de imediato. “Uma postura acolhedora implica em estar atento e poroso à diversidade cultural, racial e étnica” (MS, 2004) TRIAGEM Escutar: queixas, medos e expectativas Identificar risco e vulnerabilidade Acolher a avaliação do usuário Resposta real conforme problema Encaminhamento responsável e resolutivo O acolhimento com avaliação e classificação de risco como dispositivo de mudança no trabalho da atenção e produção de saúde • Avaliar riscos e vulnerabilidade implica estar atento tanto ao grau de sofrimento físico quanto psíquico • Muitas vezes o usuário que chega andando, sem sinais visíveis de problemas físicos, mas muito angustiado, pode estar mais necessitado de atendimento com maior grau de risco e vulnerabilidade. Tecnologia de Avaliação com Classificação de Risco, pressupõe: • Determinação de agilidade no atendimento a partir da análise, sob a óptica de protocolo pré-estabelecido, do grau de necessidade do usuário, proporcionando atenção centrada no nível de complexidade e não na ordem de chegada HISTÓRIA T.L. de 15 anos chega a uma unidade de saúde andando, trajando uniforme escolar, sozinha, e dirige-se à recepção, onde o processo de acolhimento se faz à maneira tradicional por meio de triagem burocrática, sem sistematização de um processo de Classificação de Risco com protocolo estabelecido, visivelmente angustiada e diz estar com muita dor na barriga. A profissional da Recepção avalia que ela pode ficar na fila e, depois de 35 minutos esperando, A. volta à recepção dizendo que a dor está aumentando, mas é reconduzida a esperar a sua vez na fila. Depois de 15 minutos a jovem cai no chão, é levada para o atendimento e morre por ter ingerido veneno de rato para interromper uma gravidez indesejada. • Exerce-se uma análise Avaliação • E uma ordenação Classificação, da necessidade • Distanciando-se do conceito tradicional de triagem e suas práticas de exclusão O acolhimento com avaliação e classificação de risco como dispositivo de mudança no trabalho da atenção e produção de saúde Acolhimento Avaliação Classificação de Risco Fluxograma Analisador “Diagrama em que se desenha um certo modo de organizar os processos de trabalho que se vinculam entre si em torno de uma certa cadeia de produção.” (MERHY, 1998) Foto das entradas no processo, etapas percorridas, saídas e resultados alcançados, análise do caso. Funciona como ferramenta para reflexão da equipe sobre como é o trabalho no dia a dia dos serviços. Acolhimento com Classificação de Risco “A Classificação de Risco é um processo dinâmico de identificação dos pacientes que necessitam de tratamento imediato, de acordo com o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento.” OBJETIVOS DA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO • Avaliar o paciente na chegada do PA humanizando • Reduzir tempo para atendimento avaliar gravidade • Determinar a área de atendimento primário ex. Ortopedia • Retomar informações a familiares Necessidades para Acolhimento: • Fluxos e protocolos de atendimento conforme risco • Qualificação profissional todos • Sistemas de informações • Adequação da estrutura física área emergência & atendimento ÁREA DE EMERGÊNCIA: ÁREA VERMELHA ESTABILIZAÇÃO CLÍNICA COM TODOS RECURSOS ÁREA AMARELA PACIENTES CRITÍCOS E SEMI CRITÍCOS COM A TERAPIA INDICADA ÁREA VERDE PACIENTES NÃO CRITÍCOS AGUARDANDO VAGAS OU TRANSFERÊNCIAS Pronto Atendimento Área Azul: • Fluxo obrigatório • Área física com visibilidade de todos que aguardam • Administração • Sala de Enfermagem para acolhimento equipada • Consultório médico • Serviço social • Sala de medicamentos e inaloterapia • Consultório de especialidade Exemplos de Risco Referências 1. Pasche DF; Passos E; Hennington EA. Cinco anos da Política Nacional de Humanização: trajetória de uma política pública. Ciência & Saúde Coletiva. 2011;16(11)4541-4548. 2. BRASIL; MS. Acolhimento com classificação e avaliação de risco. Brasília- DF; 2004. 3. Júnior JAB; Matsuda LM. Implantação do Sistema Acolhimento com classificação e avaliação de risco e uso do fluxograma analisador. Texto Contexto Enferm. 2012;21(1): 217-25 4. BRASIL, MS. Política Nacional de Humanização: A humanização como eixo norteador das práticas de atenção e gestão em todas as instâncias do SUS. Humaniza SUS. 2004