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Visita domiciliar · Atença domiciliar (AD) – é a modalidade da atenção prestada em domicilio – “ cuidado prestado no domicilio, para que pessoas com problemas agudos e que, em função disto estejam impossibilitados de comparecer a unidade básica de saúde (UBS)” - ele acontece de forma pontual ao longo do tempo · É o conjunto de ações voltadas para tratamento, reabilitação, paliação e promoção à saúde, que garantam continuidade do cuidado – atividade fora do hospital e do ambiente ambulatorial especializado · É uma ativida realizada pela equipe de APS · Responde aos 4 principios básicos da atença primaria · Acessibilidade – melhorar o acesso do paciente a unidade de saúde · Longitudinalidade – cuidado continuado · Integralidade · Coordenação – organizar o cuidado (calendários, quantos atendentes vao precisar...) · e aos 3 principios doutrinários do SUS (universalidade, equidade e integralidade) · Atende a todos – universilidade · Priorizar os que precisam mais – equidade – tratar diferente os diferentes · Integrar profissionais, multidisciplinar – integralidade · Objetivos da atenção domiciliar · Vigilância – epidemiologia, · Acolhimento – oferece abrigo e identifica as necessidades · Equidade · Humanização · Integralidade · * visa conhecer as condições de vida e saúde da comunidade assistida · Perfil demográfico e epidemiológico – baseado de acordo com os determinantes sociais (são as características culturais, étnicas, econômicas, epidemiológicas...) · p.ex áreas de conflito com a policia – pacientes acamados com ferimentos de bala · levantamento de dados: · Determinantes sociais – mapeamento dos usuários que necessitam de cuidado por meio da busca ativa dos ACS · Oficina de planejamento em equipe – priorização de acordo com o grau de dependência, vulnerabilidade e necessidade (equidade) – vai determinar pra quem é indicada as visitas · *acompanhento domiciliar, definição: pessoas que necessitam de contato frequente e programável com profissional da equipe – é apenas acompanhar (longitudinal) · Indicado para pessoas com doenças crônicas, em fase terminal, idosos com dificuldade de locomoção, egressos do hospital com condição incapacitante · *internamento domiciliar – pessoas com condições crônicas graves, que necessitam de um suporte (normalmente mecânico) – normalmente são pessoas que acabaram de sair do hospital ou que agudizaram · ´muito importante que a família assuma a corresponsabilidade do cuidado – sem isso não é possível fazer o internamento domiciliar · Indicado quando · Vigilância domiciliar – acompanhamento de integrante da equipe para realizar ações de promoção, prevenção, educação e busca ativa da população de sua área de responsabilidade – não precisa ser medico · Vinculada a vigilância de saúde · Visita de puérperas, busca de RNs · Busca ativa dos programas de prioridade · *visita domiciliar como fim x visita domiciliar como meio · Fim – objetivos específicos de atuação · Meio – busca ativa, promoção e prevenção de saúde CRITERIOS DE ELEGIBILIBIDADE · Muitas vezes pautada pela impossibilidade temporária ou definitiva de comparecimento ao serviço de saúde · Criterios subjetivos · Vulnerabilidade · Acesso geográfico · Vias de transporte · Indicadores sociais sanitários · Utilizar instrumentos de abordagem familiar para definição de critérios · Critérios de elegibilidade · Resolutibilidade · Razoabilidade – melhor alternativas? · Aderência ao tto? – engajamento da família – a família tem que ajudar · PTS elaborado – planejar com a equipe muldisciplinar o que vai querer ver na visita – nem precisa do paciente · Criterios clínicos · Acamado · Situações especificas associadas ao ciclo de vida · Arranjos sócio-economicos frágeis · Comprometimento que possam ser esclarecidos pela visita – contexto familiar e domestico. P.ex. asma · Situações ou problemas novos que constituam risco à saúde . pex. Morte de um provedor, abandono do genitor, · Escala de risco individual · Baseadas em sentinelas especificas, voltadas para o idoso · Estabelece critérios para visita domiciliar e definição de planos de cuidados · · MODALIDADE DE ATENÇÃO DOMICILIAR · AD1 – responsabilidade total da equipe da atença básica – faz VD pelo menos 1x/mês · AD2 – problemas de saúde + dificuldade física de deambular – precisa de acompanhamento continuo · AD3 – precisam de internamento domiciliar – têm uma equipe especifica chama EMADI – homecare O QUE FAZER NUMA VD · Observar ambiente – higiene, relações entre as pessoas, segurança, estado emocional e de saúde de TODAS as pessoas, participação · Dialogar – sensações, medos, duvidas, projetos, emoções, acontecimentos · Atuar – identificar necessidades (equipe deve se reunir e discutir) e planejar Assistência domiciliar de obito · DO deverá ser fornecida pelo medico que acompanha o paciente · Óbitos fora do horário de expediente o SAMU ou SVO deve ser acionado URGENCIA E EMERGENCIA · É individualizada e deve prevalecer a segurança do profissional · Assegurar que os profissionais solicitados tenham autonomia e estejam devidamente capacitados e seguros pra classificação de risco para “a VD de urgência” ORGANIZANDO O REGISTRO · Permite interferir no problema – higiene, familiares extorquindo dinheiro de idosos · Método SOAP · Importância do registro – assegurar o entendimento da equipe, possibilitar a longitunalidade · Fiscalizar ações acompanhamento da evolução do paciente · Informações são colocadas no SISAB – ACS coletam dado pela ficha A · Sistema de avaliação de Edmonton – e subjetiva – identifica o grau de relevância do sintoma na vida do paciente · Escala de depressão geriátrica · MCCP – 4 componentes atualmente · Projeto terapêutico singular · 4 passos · Definir hipóteses · Metas · Dividir responsabilidades · Reavaliar · Clinica ampliada – é o compromisso ético e intenso com o paciente · Assumir responsabilidade pelos usarios · Busca intersetorialidade · Escuta qualificada · Abordagem familiar · Identificação da pessoa – profissão, nome, data de nascimento, escolaridade · Em que nível do ciclo da vida ela está – recém casado, com filhos, filhos acabaram de sair · Funcionamento convivência familiar · Genograma (anatomia familiar) – representação gráfica · Símbolos · Paciente sede · Ecomapa – é um genograma ‘fora de casa” · Ve relação com igreja, comunidade, amigos, vizinhos, · Ve se há relações próximas e/ou conturbadas. P.ex. marido e mulher · Ferramentas · Apgar – mede a satisfação dos membros da família · PRACTICE – voltado para o problema · P.ex. asma recorrente · FIRO – ve qual a necessidade de cada membro da família · Quem manda e quem obedece – merece mais atenção – influencia os outros membros – quem da a ultima palavra · Quem é mais amigo – · Escala de risco familiar – determina o risco social e de saúde das famílias em estudo · Pessoas com risco familiar máximo – recebem visita domiciliar mais rotineira · Avaliação de sobrecarga do cuidador · Escala de zarit · Roteiro para visita domiciliar · · Dificuldades · Perfil profissional adequado · Não há remuneração diferenciada · Difícil acesso aos domicílios e condições climáticas desfavoráveis · Violência urbana · Cultura hospitalocêntrica · Sentimento de impotência das equipas frente à miséria vivenciada · Excelência do atendimento · Não transformar a VD em trabalho de caridade · Objetivos claros traçados previamente · Valorizar informações colhidas · Realizar pontes adequadas e eficazes entre todas as esferas da assistência, para garantir cuidado integral · Movimento de vinculação · Incorporar instituições de ensino num processo focado na realidade
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