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Aula 13- Sondas, drenos e cateteres

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Sondas, drenos e cateteres
Introdução: 
• Definição: 
➢ Dreno: dispositivos colocados no interior de 
uma cavidade ou ferida que tem como 
finalidade possibilitar a remoção de fluidos ou 
ar, que se encontram presentes ou que 
podem se formar posteriormente, além de 
orientar trajetos fistulosos; 
➢ Cateteres: tubos que podem ser inseridos 
em alguns segmentos corporais com a 
finalidade de remover líquido ou infundi-lo; 
➢ Sondas: instrumentos usados para fins 
propedêuticos ou terapêuticos; 
↪ Frequentemente há desvio da função 
destes dispositivos; 
Classificação: 
• Finalidade: 
➢ Diagnóstica: medir volume e/ou ritmo de 
saída de líquidos e gases a fim de determinar 
a existência e permanência de uma infecção 
interna.; 
↪ Exemplo: drenagem pleural no hemotórax. 
➢ Preventiva: prevenir acúmulo de líquido e 
infecção; 
↪ Exemplo: drenagem na apendicite aguda, 
pneumotórax, empiema.. 
➢ Curativa: eliminar o líquido residual 
enclausurado, habitualmente pus, permitindo 
que o organismo promova a recuperação 
daquela região atingida, evitando, assim, a 
disseminação do processo; 
↪ Exemplo: drenagem de abscesso 
subfrênico.. 
• Mecanismo: 
➢ Drenagem espontânea: abscesso que drena 
sozinho, ferida operatória que drena sozinha. 
➢ Drenagem cirúrgica: corte na ferida no 
pronto socorro para drenagem, 
neurocirurgia para drenagem de abscesso 
cerebral. 
• Manutenção: 
➢ Simples: drenagem livre e espontânea da 
secreção pelo orifício de drenagem; 
 
 
➢ Aspiração: requer pressão negativa contínua 
ou intermitente para a drenagem. 
• Local e plano: 
➢ Depende da região do corpo em que irá 
realizar a drenagem: cerebral, cervical, 
torácica, abdominal. 
↪ Cada região exige material e técnicas 
específicas. 
➢ Plano: superficiais ou profundas. 
• Material: 
➢ Tubos semi-rígidos: plástico, borracha – 
drenos tubulares. 
↪ Podem ser usados em cavidades 
orgânicas e em canalículos orgânicos (ducto 
biliar, pancreático, vasos sanguíneos); 
➢ Lâminas flexíveis: drenos laminares – ex: 
dreno de Penrose (drenagem de pele); 
↪ Drenagem de regiões menores e com 
pequena produção de líquidos: maior parte 
da secreção saindo pela parte externa do 
dreno. 
↪ Pode utilizar os dois em associação. 
• Duração: 
➢ Curta duração: 
↪ Ex: retirada de líquido ascítico; 
➢ Longa duração: 
↪ Ex: drenagem pleural por empiema;. 
 
 
TEC CIRÚRGICA 
Efeito do acúmulo de líquido: 
• Meio de cultura; 
• Aumenta a pressão local, interferindo no 
fluxo; 
• Comprime áreas adjacentes; 
• Causa irritação e necrose tecidual (bile, pus, 
suco pancreático, urina); 
Tipos de secreção: 
• Serosa (de transparente a amarelada); 
• Sanguinolente/hemática; 
• Purulenta; 
• Serosanguinolenta (muito comum no pós 
operatório); 
• Piosanguinolenta (muito comum em 
drenagem de abscesso); 
• Seropurulenta/pioserosa (comum no pós 
operatório infectado – começa serosa e vai 
ficando purulenta); 
• Biliosa; 
• Fecalóide (sonda nasogástrica em paciente 
com obstrução intestinal/vômito de paciente 
com obstrução intestinal/pós operatório de 
cirurgia abdominal com fístula – saída pela 
ferida operatória); 
Tipos e características físicas: 
• Estrutura física: 
➢ Dreno laminar: não consegue manter uma 
luz interna → não consegue infundir líquidos. 
➢ Dreno tubular: funciona também como 
cateter = mantém luz interna → consegue 
infundir líquidos; 
• Matéria prima: 
➢ Dreno laminar: látex ou silicone. 
➢ Dreno tubular: látex, resinas polivinil (PVC), 
silicone; 
• Diâmetro ou calibre: 
➢ Dreno laminar: 1, 2 ou 3 (corresponde a 
largura em cm). 
➢ Dreno tubular: escola francesa (Fr), sendo 
que 1 frech equivale a 0,33 mm. 
↪ Diâmetro é um dos fatores mais 
importantes para facilitar o fluxo de 
drenagem. 
• Comprimento: 
↪ Diversos comprimentos a depender do 
tipo de cateter. 
↪ Ex: dreno laminar (30cm) x cateter 
nasogástrico (90 a 120cm). 
• Material: 
➢ Borracha: 
↪ Podem ser tubulares, rígidos ou laminares. 
↪ Os primeiros (tubulares e rígidos) drenam 
por gravitação e, o outro (laminares), por 
capilaridade. 
↪ Vantagens sobre os de polietileno, mais 
macios e maleáveis, reduzindo a chance de 
lesão de estruturas intra-abdominais, como 
vasos e alças, devido à erosão de contato. 
↪ Desvantagem: por terem uma superfície 
mais irregular, são mais sujeitos à 
colonização bacteriana e infecção peridreno. 
➢ Polietileno: 
↪ São confeccionados de material plástico 
pouco irritante, às vezes radiopaco. 
↪ São rígidos e geralmente apresentam 
várias fenestrações, permitindo a saída de 
líquidos por gravitação ou sucção. 
➢ Silicone: 
↪ Tubos de material praticamente inerte, 
radiopaco, menos rígido do que o polietileno 
e menos sujeito a contaminação bacteriana 
do que o látex. 
➢ Teflon: 
↪ Utilizado em alguns tipos de cateteres 
venosos. 
↪ É menos antigênico que os materiais já 
citados, reduzindo a incidência de flebite e 
permitindo maior tempo de permanência do 
cateter na veia. 
➢ Vialon: 
↪ Composto de poliuretano. 
↪ Utilizado na composição de cateteres 
intravenosos com menor poder antigênico e 
trombogênico, permitindo maior tempo de 
permanência no interior dos vasos, sem 
induzir a tromboflebite. 
Forma de ação: 
• Capilaridade: 
↪ A saída de secreções se dá através da 
superfície externa do dreno. Não há 
passagem de líquidos por sua luz. 
↪ Sistema de drenagem simples. 
↪ Usados para estabelecer uma 
comunicação entre uma cavidade corporal e 
a superfície da pele. 
↪ Complicação: retração para cavidade 
peritoneal. 
↪ Ex: dreno de Penrose. 
• .Gravitação: 
↪ Sistema fechado. 
↪ Deve estar permeável. 
↪ Avaliar a drenagem pelo tubo e ao redor. 
↪ Diminuição súbita da drenagem indica 
obstrução. 
↪ Pode ser acoplado a um sistema de 
pressão negativa. 
↪ Utiliza-se cateteres de grosso calibre, 
colocados dentro da cavidade e conectados 
a bolsas coletoras ou borrachas de látex. 
↪ São realizados por coletores de sistema 
fechado, devendo ser disponibilizados 
sempre na altura inferior a inserção do 
dreno. 
↪ Ex: cateter vesical de demora. 
• Sistema de sucção: 
↪ Hemovac/Jackson-Pratt: exercem 
pressão baixa constante. 
↪ Conhecidos como auto-sucção. 
↪ Usados para drenagem de líquido seroso 
ou sanguinolento de locais de dissecção ou 
da área de anastomoses intraperitoneais. 
↪ Objetivo: facilitar a coaptação dos tecidos 
adjacentes e impedir o acúmulo de soro e a 
formação de hematoma. 
↪ Complicação: erosão do dreno em 
órgãos ou vasos circunvizinhos e a ruptura 
do cateter ao ser retirado. 
• Combinação de drenos: 
↪ Lâmino-tubular (Waterman) ou dreno de 
Sump. 
↪ Às vezes, podem se combinar as 
vantagens dos drenos tubulares e laminares, 
pela inserção de um dreno tubular dentro da 
luz de um dreno laminar. 
↪ Usados para situações em que há maior 
débito ou secreção espessa. 
↪ Pode ser realizada irrigação da cavidade 
por um dos drenos tubulares. 
↪ Coleções abdominais mais grosseiras. 
Drenagem de tórax: 
↪ Dreno feito de plástico ou silicone. 
↪ Sistema de selo d’água. 
↪ Principais situações de uso: hidrotórax, 
empiema, pneumotórax, hemotórax, 
derrame pleural, quilotórax (lesão de ducto 
torácico – linfa). 
↪ Escolha do tamanho do dreno: drenos 
calibrosos (secreções mais espessas, 
empiema, sangue – coágulos: 36, 38 – 
adultos). Quando tem pneumotórax 
(secreções menos espessas) podemos usar 
drenos mais finos – 28. 
↪ Forma de colocação: localiza o 5º espaço 
intercostal, entre a linha axilar anterior e axilar 
média. Pneumotórax: pode ser realizado no 
2º espaço intercostal na linha 
hemiclavicular.. 
↪ Raio X de controle após a drenagem de 
tórax. 
↪ Sistema simples: 
 
↪ Sistema com aspiração: 
 
↪ Sengstaken-Blakemore: 
PROBLEMAS COMPLICAÇÕES 
Falta de experiência na 
passagem do balão 
Balão mal colocado, 
aspiração, lesão de 
orofaringe, traqueia e 
esôfago 
Pressões incorretas nos balões 
gastroesofágico 
Ruptura dos balões, necrosedo esôfago, deslizamento do 
balão gástrico 
Problemas relacionados à 
fixação do balão 
Necrose se asa nasal, 
deslizamento do balão 
gástrico 
Balões reutilizados e/ou de 
pouca qualidade 
Vazamentos com perda da 
capacidade tamponante

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