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herpes virus tipos

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191
RESUMO
Os herpes vírus humanos (HHV) fazem parte de uma família -Herpesviridae- e têm como seu hospedeiro, 
unicamente, o homem. São ubíquos e latentes e, uma vez ocorrida a primo-infeção, permanecem no orga-
nismo do indíviduo afetado durante toda a sua vida. O presente trabalho se constitui em uma revisão de 
literatura com o objetivo de abordar os tipos de HHV e seus tratamentos, com ênfase nas manifestações 
orais. Os HSV 1 e 2 estão geralmente associados à Gengivoestomatite Herpética Primária, Herpes Labial 
Recorrente e Herpes Intraoral Recorrente. O HHV-3 provoca a Varicela e, por reinfecção, pode ser a causa 
do surgimento do Herpes-zóster. O HHV- 4 está diretamente ligado à Mononucleosa Infecciosa, ao Linfo-
ma de Burkitt e ao Carcinoma Nasofaríngeo. O HHV-5 pode levar a má-formações congênitas. O HHV-6 
provoca o exantema súbito e está associado à esclerose múltipla, o que demonstra seu forte potencial 
neuro-invasivo. O HHV-7 correlaciona-se ao vírus da AIDS, uma vez que, para ambos, a molécula CD4 é 
essencial a fim de funcionar como receptor, e o HHV-8 está estreitamente ligado ao Sarcoma de Kaposi. 
Nenhuma das terapias usadas para o tratamento representa uma cura para a infecção do vírus, uma vez 
que elas atuam apenas na sua fase ativa. O conhecimento dos tipos virais, das suas características clínicas 
e manifestações orais são de suma importância para o correto diagnóstico da doença, para a obtenção de 
sucesso no tratamento e, consequentemente, para a manutenção da saúde populacional.
DESCRITORES:
Herpes; manifestações orais; tratamento, 
infecção; diagnóstico; doença infecciosa.
Doenças Transmissíveis; Herpesvirus Hu-
mano, terapia; Herpesvirus Humano, diag-
nóstico; Herpes Labial; Infecção
Keywords:
Herpes, oral manifestations, treatment, in-
fection, diagnosis, infectious disease.
Communicable Diseases; Herpesvirus 1, Hu-
man, therapy; Herpesvirus 1, Human, diag-
nosis; Herpes Labialis; Infection
Endereço para correspondência
Jair Carneiro Leão, PhD
Av. Prof. Moraes Rego, 1235
Recife PE Brasil 50670-901
E-mail: jleao@ufpe.br
INTRODUÇÃO
Os herpesvírus humano (HHVs) representam vírus de 
DNA pertencentes à família Herpesviridae, capazes de in-
fectar células humanas, provocando a disseminação de 
doenças. São divididos em oito subgrupos: vírus da herpes 
simples (denominado HSV ou HHV- 1 e HSV ou HHV- 2), vírus 
da varicela zoster (correspondente ao VZV ou HHV- 3), vírus 
Epstein-Barr (sendo o EBV ou HHV- 4), citomegalovírus (tam-
bém chamado CMV ou HHV-5) e, por fim, mais três vírus des-
cobertos recentemente, porém sem muitas especificações 
cientificamente comprovadas (HHV - 6, 7 e 8)1-10.
O HHV é constituído de uma molécula de DNA, envolvida 
ABSTRACT
The human herpes viruses (HHV) take part of a virus family – Herpesviridae- and these viruses have human as 
only host. They are ubiquitous and latents, and once the primary infection has occurred, they stay within the 
host’s organism for their entire life. This paper is a review about the human herpes viruses types, their treat-
ments and emphasizes their oral manifestations. The HSV 1 and 2 are usually associated to Primary Herpetic 
Gingivostomatitis, Recurrent Labial Herpes and Reccurent Intra-Oral Herpes. The HHV-3 causes Varicella, 
mainly in children, and, by reinfection, can be the cause of the appearance of Herpes-zoster. The HHV-4 is 
directly linked to Infectious Mononucleosis, Burkitt Lymphoma and Nasopharyngeal Carcinoma. The HHV-5 
can lead to congenital malformations. The HHV-6 causes sudden rash and is associated with multiple scle-
roszis, which shows its strong neuro-invasive potential. The HHV-7 is related to AIDS virus because, for both, 
the CD4 molecule is essential to act as receiver. The HHV-8 is closely linked to Kaposi’s Sarcoma. None of the 
therapies used as treatment gives a cure to the viral infection, once the drugs only have their effect during the 
virus active phase. The knowledge of the types of herpes virus, its clinical characteristics and oral manifesta-
tions is of paramount importance for the correct diagnosis of the disease to obtain treatment success and, 
consequently, maintenance of population health.
por cápsideo icosaédrico, tegumento de estrutura fibrilar e 
envelope constituído de bicamada lipídica de origem celu-
lar e glicoproteínas virais2,4. As lesões do HHV-1 prevalecem 
em regiões oral, facial e ocular, enquanto as do HHV-2, em 
regiões genitais1,3,11. O HHV-3 (VZV), agente causador da va-
ricela, não possui local específico de manifestação mas pre-
valece entre os 5 e 9 anos 1,3,12. O HHV- 4 (EBV) possui extensa 
distribuição mundial, chegando à faixa de 90%, sendo mais 
agravada em muitos países em desenvolvimento, onde a ex-
posição geralmente ocorre aos 3 anos de idade, podendo ser 
unânime na adolescência1,3,13. O HHV- 5 quase sempre se ma-
nifesta em recém-nascidos e em adultos imunodeprimidos, 
sendo sua prevalência de 0,5 a 2,5% em neonatos, 40% em 
Artigo de Revisão / Review Articie
Herpesvírus humano: tipos, manifestações orais e tratamento 
Human herpes virus: types, oral manifestations and treatment
Manuelly Pereira de Morais Santos1, Mariana Pacheco Lima de Assis Morais1, Deborah Daniela Diniz Fonseca2, Andreza Barkokebas 
Santos de Faria2, Igor Henrique Morais Silva2, Alessandra A. T. Carvalho3, Jair Carneiro Leão4
1. Graduanda do Curso de Odontologia da Universidade Federal de Pernambuco
2. Doutorando em Odontologia pela Universidade Federal de Pernambuco
3. Professsor Adjunto da Universidade Federal de Pernambuco.
4. Professor Associado da Universidade Federal de Pernambuco.
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Herpesvírus humano: tipos, manifestações orais e tratamento 
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indivíduos em torno dos 30 anos e de 80 a 100% em indiví-
duos com 60 anos em média1,3,7,14.
Por serem acelulares, os herpesvírus humano necessi-
tam das células para reproduzirem-se, sendo a transmissão 
por contato direto ou indireto com fluidos contaminados1,2,5. 
Após a penetração na célula, os vírions podem provocar uma 
infecção primária, provocando a ocorrência de sintomas em 
graus e tipos variados, o que depende do tipo de vírus e da 
resposta imune do hospedeiro ou podem entrar em esta-
do de dormência e se estabelecerem no citosol como um 
episoma (molécula de DNA extracromossômica), fase essa 
conhecida como latência, não sendo detectado e podendo 
permanecer aí por longos períodos, variáveis de acordo com 
cada subtipo1,2,3,4,11. Durante a replicação no interior das célu-
las, alguns subprodutos do gene HHV causam alterações no 
metabolismo, cujo efeito principal compreende uma perme-
abilidade da membrana, promovendo lise e necrose celular, 
havendo a destruição da célula e a permanência do vírus2,3. 
Para saírem da fase de latência e tornarem-se infecciosos, são 
necessários estímulos capazes de reativar os vírus latentes 
que vão re-infectar as células. Dentre eles, tem-se estresse, 
imunodepressão, radiação, neoplasias malignas, senilidade, 
gravidez, entre outros1,2,3,4.
O presente trabalho se constitui em uma revisão literária 
e tem como objetivo descrever os tipos de vírus da família 
Herpesviridae, mostrando suas características, abordando as 
manifestações orais mais comuns relacionadas a cada subti-
po assim como o tratamento destas. 
 
REVISÃO
Herpesvírus humano tipo 1 e 2
Os herpesvírus humano 1 e 2 (HHV-1 e HHV-2), tam-
bém conhecidos como herpes vírus simples 1 e 2 (HSV-1 e 
HSV-2), foram os primeiros herpesvírus a serem descritos na 
literatura1,2,15. O HHV-1 adapta-se melhor e atua, de forma 
mais eficiente, nas regiões oral, facial e ocular1,16. O HHV-2 
se adequa melhor às regiões genitais, envolvendo caracte-
risticamente a genitália e a pele abaixoda cintura³, porém 
pode se observar padrão semelhante de manifestações em 
ambos2,17. A infecção pelo HSV 1 e 2 pode desenvolver mal-
-estar, febre, irritabilidade, náuseas, gengivoestomatite her-
pética primária, herpes labial recorrente e herpes intraoral 
recorrente2,17. A gengivoestomatite herpética primária é o 
padrão mais comum de infecção herpética primária sintomá-
tica e, na maioria dos casos, relaciona-se à infecção pelo HHV-
116. Ocorre geralmente, a partir do contato com gotículas de 
saliva contaminada ou contato direto com lesões ativas1. O 
início das manifestações é repentino, caracterizando-se por 
numerosas vesículas puntiformes, as quais rapidamente se 
rompem e formam inúmeras lesões pequenas, ulceradas e 
eritematosas1,16,18. O herpes labial recorrente caracteriza-se 
por vesículas induzidas pelo HHV-1 ou com menor frequên-
cia pelo HHV-2 1,2,19. Apresenta início súbito, geralmente após 
sensação de dormência, prurido, pontadas, dor e ardência 
nos lábios, que aparecem durante um período de aproxi-
madamente 4 dias2 . Pode-se citar como fatores que levam 
à recorrência luz ultravioleta, febre, estresse, trauma físico, 
menstruação e imunossupressão3,5. As vesículas rompem-se 
em cerca de 4 a 6 dias, ocorrendo formação de crosta, curan-
do sem deixar cicatriz 1,2,19. 
O herpes intraoral é quase exclusivo de epitélio cera-
tinizado, o que facilita no seu diagnóstico diferencial com 
úlceras aftosas1,2,19. Dessa forma, as vesículas apresentam-se 
rasas, irregulares, sendo constituídas do agrupamento de 
erosões que podem coalescer2. 
Nos últimos anos, várias opções de tratamento têm sido 
propostas para combater as manifestações clínicas do HSV- 1 
e 2, porém a maioria dos tratamentos são paliativos e visam a 
uma melhora para a sintomatologia dolorosa ou são supres-
sores da replicação viral. Até o momento, não há tratamento 
que promova a cura da doença1,2,4,11,16,18. 
O primeiro agente de escolha com uma real e potente 
ação antivirótica seletiva é o Aciclovir4,15,20 , que representa 
um inibidor específico e tolerável da polimerase do DNA vi-
ral4. Deve-se iniciar a terapia imediatamente após o início de 
sintomas, como dormência, pontadas, prurido, eritema e dor, 
sendo esse período denominado período prodrômico1,2,4. O 
fármaco pode ser administrado por via oral, endovenosa ou 
tópica, devendo ser mantido até o desaparecimento das le-
sões1,15. A posologia indicada para adultos e crianças é de 200 
mg cinco vezes ao dia, durante dez dias, em caso de episódio 
inicial e durante cinco dias, em caso de episódio recorrente20. 
O Aciclovir em suspensão é disponível, podendo ser utilizado 
para bochechos seguidos de deglutição1,15,20.
O laser de baixa intensidade pode ser utilizado como 
analgésico e antiinflamatório2. De acordo com os estudos de 
Ferreira et. al 21, o uso do laser de baixa intensidade é bastante 
válido, sendo observada uma redução gradual na replicação 
dos vírus HHV-1 e HHV-2 com 68,4% e 57,3% de inibição, res-
pectivamente, após 5 aplicações, indicando o seu uso clínico.
Herpesvírus humano tipo 3
A Varicela e o Herpes-Zoster representam duas mani-
festações clínicas da infecção pelo vírus HHV-3, também co-
nhecido como vírus Varicela-Zoster (VZV) ou Herpes Zoster 
Vírus (HZV)1,3,5,22. A varicela representa a infecção primária 
pelo VZV1,2,3,12,22,23. É uma doença muito comum na infância, 
altamente contagiosa, cuja transmissão ocorre pelo contato 
direto com gotas ou aerossóis contaminados como também 
de secreções do trato respiratório12,23. Após a infecção pri-
mária, segue-se o período de latência, sendo possível a re-
corrência, muitas vezes após várias décadas, como o Herpes 
Zoster, devido à reativação da infecção a partir de um gânglio 
nervoso sensitivo ou autonômico1,2,3,12,22,23. Imunodepressão, 
tratamento com drogas citotóxicas, radiação, presença de 
neoplasias malignas, senilidade, abuso do álcool e tratamen-
to dentário são fatores predisponentes para a reativação1,23.
O Herpes Zoster ou Cobreiro é uma dermatovirose, ca-
racterizada por erupções eritemato-vesiculares em vários 
estágios de evolução limitadas ao dermátomo inervado pelo 
gânglio sensorial afetado, geralmente unilateral2. As erup-
ções são semelhantes às da varicela, porém mais localizadas, 
muito dolorosas e acompanham o trajeto de um ou mais ner-
vos infectados1,2,3,5,12,22,24. Em alguns casos, desenvolvem-se 
lesões na boca e nos lábios como manifestação única12. Os 
locais mais comumente envolvidos são face, tronco e couro 
cabeludo1,2,3,5,12. As principais complicações do Herpes Zoster 
incluem neuralgia pós-herpética e problemas oftálmicos23. 
As lesões orais associadas ao HHV-3 ocorrem com o en-
volvimento dos ramos maxilar e/ou mandibular do nervo 
trigêmeo e podem estar presentes na mucosa móvel ou ade-
rida1,3,22. Frequentemente as lesões estendem-se para a linha 
média e ocorrem juntamente com as lesões da pele, que re-
cobrem o quadrante afetado, desaparecendo ao fim de uma 
semana3,22. Excepcionalmente, podem surgir complicações 
que podem agravar-se, haja vista infecções agudas no palato 
duro, fossa tonsilar e língua, sobretudo em pacientes imuno-
comprometidos 1,3,22. Na cavidade oral, as lesões se apresen-
tam de forma individual, como vesículas branco-opacas com 
1 a 4mm, que se rompem para formar ulcerações de pouca 
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Herpesvírus humano: tipos, manifestações orais e tratamento 
Santos MPM, et al.
profundidade1. Na maioria dos casos, o zóster é auto-limi-
tante, e o tratamento com analgésicos é suficiente2,3,12,22. As 
medicações antivirais podem ter um pouco de efeito na seve-
ridade da dor aguda e na duração das lesões da pele21. Atual-
mente, o tratamento é feito com antivirais e analgésicos, de-
vendo ser iniciado em até 72 horas após o diagnóstico, com 
o objetivo de reduzir a duração e intensidade da dor2,3,12,22. 
O tratamento inicial com medicações antivirais apropriadas, 
como o Aciclovir, Valaciclovir e Fanciclovir, tem acelerado o 
processo de cicatrização das lesões cutâneas e mucosas23.
Embora tal afecção possa desaparecer após alguns me-
ses, também pode se desenvolver, em uma síndrome de 
dor persistente e duradoura, a neuralgia pós-herpética1,23. 
Esta tem sido tratada com resultados variáveis por diversos 
métodos, incluindo analgésicos, narcóticos, antidepressivos 
tricíclicos, anticonvulsivantes, estimulação nervosa elétrica 
percutânea, biofeedback, bloqueio nervoso e anestésicos 
tópicos23.
Herpesvírus humano tipo 4
O vírus Epstein-Barr (EBV) ou HHV-4 apresenta uma vas-
ta distribuição mundial, cerca de 90% da população, sendo 
transmitido através da saliva, de objetos contaminados (es-
cova de dentes, louça) ou através de transfusões sanguíne-
as3,13. A infecção pelo vírus ocorre geralmente na infância e 
é assintomática na maioria dos casos, persistindo de forma 
latente, durante toda a vida do indivíduo13. A alta incidência 
de EBV em crianças infectadas pelo HIV comparada a crianças 
não infectadas sugere uma possível ligação entre as duas vi-
roses25. Tanto é que o EBV tem sido implicado na patogênese 
da pneumonite intersticial linfóide e da parotidite em crian-
ças portadoras do vírus 25.
 Além da associação etiológica com a mononucleose in-
fecciosa, torna-se, cada vez mais evidente, a ligação do EBV 
com o linfoma de Burkitt, a leucoplasia pilosa e o carcinoma 
nasofaringeo2,6,26 falta algo ???. Em pacientes imunocom-
petentes, não é necessário um tratamento específico, a me-
nos que haja complicações27. Em casos de imunodepressão, 
existe a necessidade do uso de drogas, como o Aciclovir, 
Ganciclovir e Foscarnet28. Corticoides orais, como Predniso-
na, podem ser utilizados quando há uma participação neu-
rológica,por exemplo, encefalite, meningite, síndrome de 
Guillain-Barré27. Se houver envolvimento tonsilar, deve-se 
evitar Ampicilina ou Penicilina devido à alta prevalência de 
erupções cutâneas. Os corticoesteroides também podem ser 
usados, no entanto tais drogas não devem ser administradas 
indiscriminadamente2,26 . 
A utilização do Aciclovir no tratamento de doenças asso-
ciadas ao HHV- 4 inibe a replicação dos genomas lineares e 
suspende a produção do vírus, embora não tenha efeito na 
infecção celular latente25. 
O herpesvírus humano tipo 5 (HHV-5), também conhe-
cido como citomegalovirus (CMV), é um agente infeccioso 
presente em diferentes locais, que ataca, preferencialmen-
te, fibroblastos humanos7. As principais vias de transmissão 
do CMV são a via oral e a respiratória, podendo também ser 
transmitido pelo leite materno, saliva, urina, secreção do cér-
vix uterino, placenta, transfusões sanguíneas, transplantes 
de órgãos e relação sexual2,7,14. As formas mais graves dessa 
virose humana ocorrem no período neo-natal e resultam da 
infecção intrauterina14. Têm sido descritas infecções no perío-
do pós-natal, até cerca de 4 anos de idade, momento a partir 
do qual a doença se torna mais rara7.
Quanto à forma de instalação da infecção, existem qua-
tro tipos: congênita, perinatal, adquirida e iatrogênica14,29. Na 
congênita, a infecção ocorre durante o período gestacional; 
na perinatal, durante o trabalho de parto ou nas primeiras 
semanas de vida; na adquirida, após o período perinatal e na 
iatrogênica, em transfusões de sangue ou transplantes de ór-
gãos29,30. Na maioria dos casos, a infecção pelo citomegaloví-
rus mostra-se assintomática30. As manifestações orais são ra-
ras, porém, quando há infecção das glândulas salivares, pode 
ocorrer xerostomia, acompanhada de ulcerações bucais, em 
pacientes imunocomprometidos12.
O CMV, quando instalado em período neo-natal, pode 
produzir defeito no desenvolvimento dentário1. Em alguns 
estudos, os dentes mostraram hipoplasia difusa do esmalte, 
atrição significativa, áreas de hipomaturação do esmalte e 
coloração amarelada da dentina subjacente1. Em adultos, no-
tadamente em pacientes transplantados, imunocomprome-
tidos ou com AIDS, apresenta um padrão clínico semelhante 
ao da mononucleose infecciosa, diferenciando-se desta por 
ocorrer faringite e linfadenopatia em apenas um terço dos 
pacientes infectados, o que na mononucleose é praticamen-
te unânime1,14.
As infeções causadas pelo CMV regridem espontane-
amente, porém, para os pacientes imunodeprimidos, os 
sintomas clínicos têm sido solucionados com o Ganciclovir. 
Entretanto essa droga deve ser mantida no intuito de pre-
venir recidiva3,30. Em alguns casos de resistência ao último, 
podemos fazer uso do Foscarnet e ter um bom resultado3.
Herpesvírus humano tipo 6
O herpesvírus humano tipo 6 (HHV-6) foi inicialmente 
isolado em 1986 por Salahudin et al., em pacientes com do-
enças linfoproliferativas ou síndrome da imunodeficiência 
adquirida3,8,31. Foi isolado em células mononucleares do san-
gue periférico de pacientes com AIDS e designado vírus lin-
fotrópico B humano devido ao seu tropismo pelas células B3. 
Posteriormente, alguns trabalhos mostraram que, durante a 
infecção aguda, o maior alvo eram as células, e isso justificou 
a denominação ao vírus de HHV-6 8,31.
Estudos relatam a presença de duas variantes distintas 
atualmente reconhecidas e possuidoras de propriedades 
imunológicas, biológicas e genéticas diferentes8. São elas: o 
HHV-6A, considerado o mais citolítico e com um nível maior 
de virulência, e o HHV-6B, agente causador do exantema sú-
bito (roséola infantum)3,8,31,32. A infecção pelo HHV-6 é assin-
tomática e muito comum em crianças até os dois ou três anos 
de idade 31,32. A via de transmissão mais conhecida é a que 
ocorre de forma horizontal, através da saliva, uma vez que as 
glândulas salivares funcionam como um reservatório muito 
importante desse vírus2,8,31.
A roséola infantum é uma infecção primária, caracteriza-
da por um exantema súbito, acompanhado de febres altas, 
acima de 40º C, com duração de três a cinco dias 3,8,31. Em 
seguida, são notadas erupções cutâneas espalhadas pelo 
tronco, embora nunca apareçam na face31. O quadro clínico 
da criança pode complicar-se em caso de convulsões e sinto-
mas no SNC3,31. Em adultos, é considerada rara, mas, caso se 
verifique, caracteriza-se por uma infecção hepática do tipo 
mononucleose31. Essa infecção ocorre com mais frequência 
em adultos imunodeprimidos, receptores de transplantes de 
órgãos e HIV positivos8,31. O tratamento para essa condição é 
realizado com a associação de antivirais e antitérmicos, além 
da frequente hidratação do paciente. A doença é autolimita-
da e cura-se espontaneamente sem deixar sequelas8,31,32.
Herpesvírus humano tipo 7
 O herpesvírushumano tipo 7 (HHV-7), descoberto em 
1990, apresenta algumas semelhanças genéticas com o HHV-
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62. Esse vírus foi identificado depois de se ter verificado a 
ativação de linfócitos T CD4+ de indivíduos saudáveis e, pos-
teriormente, através da saliva de indivíduos infectados com o 
HHV-633. Cerca de 85% dos adultos possuem anticorpos para 
o HHV-7, por isso a infecção ocorre, não raro, na infância35.
O HHV-7 é um vírus ubíquo e leucotrópico, que, após a 
primo-infecção, permanece latente nas células mononucle-
adas do sangue periférico, podendo ser reativado após esti-
mulação destas3. Em indivíduos saudáveis, as glândulas sali-
vares constituem o local preferencial e as secreções orais, os 
melhores veículos de transporte para a transmissão do vírus3. 
O vírus possui similaridade com o vírus HIV, nomeadamente 
o fato de, para ambos, a molécula CD4+ ser um componente 
essencial para funcionar como receptor9. 
Em pacientes com estomatite aftosa recorrente o DNA 
do HHV-7 é raramente detectável em monócitos do sangue 
periférico34. Agentes anti-virais, como o Aciclovir, parecem 
não ter efeitos benéficos no tratamento da estomatite aftosa 
recorrente34. Estudos pela relação em cadeia da polimerase 
associaram a infecção pelo HHV-7 como provável causa da 
pitiríase rósea (PR), doença inflamatória aguda da pele35. No 
entanto, a resposta pouco satisfatória ao Aciclovir em altas 
doses não afasta a possível participação do HHV-7 como 
agente causador da PR visto ser essa droga considerada ine-
ficaz contra o HHV-7 35.
Herpesvírus humano tipo 8 
Arnone et. al.36 isolaram pela primeira vez o HHV- 8 em 
lesões de sarcoma de Kaposi a partir de DNA extraído de ma-
terial para biópsia em doentes com AIDS denominando esse 
novo vírus de herpesvírus associado ao sarcoma de Kaposi 
ou herpesvírus humano tipo 8. O sarcoma de Kaposi (SK) foi 
inicialmente descrito em 1872 por Moritz Kaposi como “sar-
coma pigmentado múltiplo e idiopático da pele”36. Inúmeros 
agentes infecciosos foram postulados como sendo de impor-
tância etiológica no desenvolvimento do sarcoma de Kaposi, 
particularmente o citomegalovirus humano (CMV), HIV e o 
HTLV-1, embora pouco provável37.
Admite-se também o HHV-8 como provável agente 
etiológico para todas as formas de SK graças a sua detecção 
em mais de 95% dos casos34. Além do SK, o HHV-8 pode ser 
localizado em algumas formas de linfoma Hodgkin’s e não-
-Hodgkin’s, no mieloma múltiplo, doença de Castleman’s e, 
principalmente, em pacientes HIV positivos3,10,36,37. A detec-
ção do HHV-8 nas lesões de todas as variantes de SK, con-
siderada isoladamente, não é suficiente para comprovação 
do HHV- 8 como agente etiológico do SK37,38. Atualmente 
considera-se que a infecção pelo HHV-8 precede o desenvol-
vimento do SK, mas o aparecimento das lesões depende da 
conjunção com outros co-fatores, haja vista citocinas, prote-ínas anti-apoptoses e receptores celulares de superfície 37,38.
Lesões bucais são observadas em aproximadamente 
50% dos pacientes afetados e estão no local de envolvimen-
to inicial em 20 a 25% dos casos10,38. São frequentemente 
as maiores causas de morbidade, como resultado de dor, 
sangramento e interferências funcionais1. Inicialmente, o 
SK intra-oral apresenta-se como uma lesão vascular plana, 
assintomática, de coloração vermelho-purpúrea ou marrom 
e que não desaparecem pela compressão36,37. Como é um 
neoplasma progressivo reacional, podem desenvolver placas 
ou se tornam nodulares, associadas com dor, sangramento 
e disfunção oral. Além disso pode invadir o osso e provocar 
mobilidade38. Embora ele possa ocorrer em qualquer região 
da mucosa bucal, o palato duro, a gengiva e a língua são os 
sítios mais comuns1.
O tratamento do SK é instituído para reduzir o número e 
tamanho das lesões2. Baixas doses de radioterapia bem como 
a quimioterapia são eficazes no tratamento e raramente o SK 
é a causa primária do óbito2. A terapêutica sistêmica prolon-
gada promove, muitas vezes, a depressão do sistema imuno-
lógico, aumentando, assim, a susceptibilidade do paciente a 
infecções e outras neoplasias1. Dos tratamentos sistêmicos 
disponíveis a quimioterapia é o mais utilizado, permitindo 
o controle da doença na maioria dos casos36. Entre os trata-
mentos locais são utilizados a radioterapia, exérese cirúrgica, 
criocirurgia, laserterapia e terapias intra-lesionais com agen-
tes quimioterápicos, esclerosantes36.
 
DISCUSSÃO
As infecções causadas pelos herpesvírus humano sem-
pre foram motivo de preocupação e questionamentos entre 
os pesquisadores desse tema. Dessa forma, estudar e descre-
ver os tipos de vírus da família Herpesviridae mostrando suas 
características e suas manifestações orais mais comuns são 
de suma importância para o correto diagnóstico e tratamen-
to destas patologias.
De acordo com estudos de Lazarini et. al.39, Milagres et. 
al.40 e Ypiranga et. al.11, o HHV-1 e HHV- 2 estão relacionados 
com outras patologias e as suas manifestações dependem 
muito da reativação do vírus por fatores ligados ao hospe-
deiro e ao ambiente. Silverman et.al.2 e Varella et. al.15 reve-
lam que, clinicamente, as infecções provocadas pelo HHV-1 
e HHV-2 manifestam-se como mal estar, febre, irritabilidade, 
gengivoestomatite herpética primária, herpes labial recor-
rente, dentre outros, sendo seu diagóstico relativamente fá-
cil. Entretanto, Mukai et. al.41 mostram que o reconhecimento 
da infecção cutânea pode ser difícil em pacientes imuno-
comprometidos devido a sua apresentação atípica. Eles rela-
tam que essas lesões podem se manifestar como ulcerações 
grandes, crônicas ou hiperceratósicas, podendo não haver 
história prévia de surgimento de vesículas, logo, dificultando 
o estabelecimento do diagnóstico. 
Muitos autores como1,2,4,42,16,18 são categóricos quando 
dizem que até o momento não há tratamento para a cura 
desta patologia, apenas medicamentos que visam à melho-
ra da sua sintomatologia. Trindade et.al.4 e Lisco et.al.9 ainda 
acrescentam o uso do laser de baixa intensidade como uma 
ferramenta eficaz no alívio da dor provocada e na recorrência 
destas lesões.
A infecção provocada pelo vírus varicela zoster apresen-
ta suas características clínicas bem definidas e descritas por 
diversos autores como Martinho3, 5, 12, 23, 22 facilitando, assim, 
o seu diagnóstico clínico. Complementando as informações 
associadas a esta doença, Martinho et. al.3 relatam que a imu-
nodepressão são fatores predisponentes ou agravadores para 
a reativação deste vírus, corroborando com Reis et. al.12 e Bri-
cks et. al.24 que citam ainda a presença de neoplasias malig-
nas, o tratamento com drogas citotóxicas, o abuso do álcool 
e, o tratamento dentário como fatores pré disponentes. Para 
o tratamento da infecção provocada pelo HHV-3, Silverman et. 
al.2, Martinho et. al.3, Reis et. al.12 e Cunha et. al.22 são unânimes 
quanto à utilização de analgésicos e antivirais, sobretudo nas 
primeiras 72 horas do diagnóstico para maior eficácia. Wim et. 
al.23 e Cunha et. al.22 ressaltam, ainda, o uso do Aciclovir no pro-
cesso de cicatrização das lesões por Zoster.
Os estudos de Martinho et.al.2 e Lima et.al.13, mostran-
do a vasta distribuição mundial do HHV-4 com cerca de 
90% da população afetada, ressalta a importância epide-
miológica mundial em se conhecer as características clí-
nicas e a condução desta doença. Lima et. al.13 e Silva43 
associam o vírus Epstein-Barr a outras neoplasias malig-
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nas, principalmente a carcinomas gástricos, carcinomas 
mamários, leiomiossarcomas, linfomas T e carcinomas de 
glândulas salivares, pulmão e timo. Alguns altores2,6,8 su-
gerem a participação do Epstein-Barr na patogênese do 
Linfoma de Burkitt, da Leucoplasia Pilosa e do Carcinoma 
Nasofaríngeo. Carvalho25 completa ainda dizendo que há 
uma possível ligação do EBV com o HIV. Apesar do grande 
comprometimento na população mundial, Teive et. al. 27 e 
Carvalho et. al.28 concordam ao afirmarem que o tratamen-
to só é necessário em pacientes imunodeficientes.
Com relação ao citomegalovirus (HHV-5), em estu-
dos de soroprevalência, Martinho et. al.3 demonstraram 
que 40 a 60% dos doadores de sangue saudáveis, em na-
ções industrializadas, apresentavam infecção pelo CMV, 
tornando as taxas nos países em desenvolvimento altas. 
Apesar disso, Candeias et. al.7, Miura et.al14, Yamamoto et. 
al.29 e Panutti30 dizem que a infecção provocada por este 
vírus possui pouca relevância em relação às manifestações 
orais, uma vez que as mesmas são raras e normalmente 
regridem espontaneamente.
Silverman et. al.2 retratam a semelhança genética en-
tre o herpesvírus humano tipo 6 e o herpesvírus humano 
tipo 7, entretanto, Martinho et. al.3 e Faro31 dizem que o 
HHV-7 apresenta menor patogenicidade que o HHV-6 de-
vido ao fato de que, neste último, há presença de erupções 
cutâneas. Silverman et. al.2, Faro31 e Rebello et. al.32 rela-
tam que a principal via de transmissão para o HHV-6 é a 
saliva. Martinho et. al.3 e Freitas et. al.8 ressaltam que este 
vírus é o único herpesvírus que pode ser transmitido ao 
ultrapassar a barreira placentária ou ao ser integrado ao 
cromossoma humano podendo ocorrer, também, a trans-
missão por transfusão sanguínea e por transplante de ór-
gãos. Considerando o HHV-7, Martinho et. al.3 cita a saliva 
também como sendo a principal via de transmissão deste 
vírus. Autores8, 31, 32 indicam antivirais e antitérmicos para 
o tratamento de infecções provocadas pelo HHV-6, apesar 
desta doença curar-se espontaneamente, já para infecções 
provocadas pelo HHV- 7, Miranda et. al.35 afirma a ineficá-
cia de agentes anti-virais como o Aciclovir.
Em relação ao HHV- 8, Martinho et. al.3, Spode et. al.10 e 
Leão et. al.37 mostram estudos comprovando a sua presen-
ça em mais de 95% dos casos de Sarcoma de Kaposi (SK), 
considerando este vírus como provável agente etiológico 
desta neoplasia. Já para Arnone et. al.36 e Souza et. al.38, a 
detecção do HHV-8 nas lesões de todas as variantes de SK 
não é suficiente para comprovação deste vírus como agen-
te etiológico do SK, tendo o seu aparecimento dependen-
te da conjunção com outros co-fatores. 
Martinho et. al.3 e Spode et. al.10 são concordantes no 
tocante às características clínicas das lesões bucais provo-
cadas pelo SK – HHV-8, bem como quanto aos sítios mais 
comumente afetados. Arnone et. al.36 concordam quanto 
ao tratamento do SK: baixas doses de radioterapia e de 
quimioterapia, instituídas para reduzir o número e tama-
nho das lesões, permitindo o controlesistêmico da doen-
ça na maioria dos casos. Além disso, estes autores citam 
a exérese cirúrgica, criocirurgia, agentes esclerosantes, 
interferon alfa e laser para o tratamento local em infecção 
por HHV-8.
 
CONCLUSÃO 
Os diferentes tipos de herpes vírus humano manifestam-
-se das mais variadas formas e estão associados com diversas 
patologias. Diante do exposto, fica evidente que o conheci-
mento dos tipos de herpes vírus, das suas características clí-
nicas e manifestações orais são de suma importância para o 
correto diagnóstico da doença, para a obtenção de sucesso 
no tratamento e, conseqüentemente, manutenção da saúde 
populacional.
 
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Recebido para publicação: 16/03/11
Enviado para reformulação: 20/04/11
Aceito para publicação: 20/06/11
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