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Andrea Saraiva de Oliveira Captação de Águas Superficiais As obras de captação devem ser projetadas e construídas para: Funcionar ininterruptamente em qualquer época do ano; Permitir a retirada de água do sistema de abastecimento em quantidade suficiente e com a melhor qualidade possível; Facilitar o acesso para operação e manutenção do sistema. mananciais superficiais: rios, córregos, lagos, represas Requisito mínimo dos mananciais: Aspecto quantitativo ◦ Vazões Aspecto qualitativo ◦ Físico ◦ Químico ◦ Biológico ◦ bacteriológico Requisito mínimo dos mananciais: Água potável: água para consumo humano cujos parâmetros microbiológicos, físicos, químicos e radioativos, atendam ao padrão de potabilidade e que não ofereçam riscos à saúde. Padrão de potabilidade: define valores máximos permitidos para parâmetros físicos, químicos e bacteriológicos – Portaria n° 2914, de 12/12/2011 – ministério da saúde. Fatores que influem na seleção do manancial Garantia de fornecimento de água em quantidade e qualidade adequadas; Proximidade do consumo; Locais favoráveis à construção da captação (acesso, infraestrutura); Transporte de sedimento pelo curso d’água Seleção do manancial → estudo técnico, econômico e ambiental Estudos Hidrológicos Período de Retorno; Vazão mínima do manancial; Vazão máxima dos mananciais; Níveis de água máximos e mínimos. Captação e cursos d’água – Escolha do local de captação Evitar locais sujeitos à formação de bancos de areia Evitar locais com margens instáveis Local a salvo de inundações, garantia de acesso todo o tempo Condições topográficas e geotécnicas favoráveis Captação e cursos d’água – Escolha do local de captação Partes constituintes de uma captação Barragem, vertedor ou enrocamento (para regularização de vazões ou elevação do nível de água); Tomada de água; Gradeamento; Desarenador; Dispositivos de controle (comportas); Canais e tubulações. Partes constituintes de uma captação Partes constituintes de uma captação em curso de água Tomada de água → conjunto de dispositivos destinado a conduzir a água do manancial para as demais partes constituintes da captação. Principais cuidados: Velocidade nas tubulações/canais de tomadas de água: maior ou igual a 0,60m/s; Prever dispositivos antivórtice. Tubulação de tomada Caixa de tomada Canal de derivação Poço de derivação Tomada de água com estrutura em balanço Captação flutuante Torre de tomada Aplica-se a cursos d’água perenes; Pequenas variações de nível de água; Não possua regime de escoamento torrencial com o arraste de sólidos volumosos. Área de abertura do crivo > área de seção da tubulação Regime Torrencial → Instabilidade das tubulações Captações de médio a grande porte Diversas variações no projeto, estudo caso a caso: Nem sempre há necessidade do desarenador A tomada d’água pode ser feita com canais ou com tubulação Na elevatórias as bombas podem ser afogadas ou não Na elevatória as bombas podem ter eixo horizontal ou vertical Tomada d’água em rios ou represas com grande variação do nível de água Torre de tomada Captação flutuante Gradeamento Grades Constituída de barras paralelas Impedem a passagem de material grosseiro flutuantes em suspensão Grade grossa : espaçamento entre barras de 7,5 a 15cm Grade fina: espaçamento entre barras de 2 a 4cm Telas Fios que formam malhas, de 8 a 16 fios por decímetro Retém materiais flutuantes não retidos pelas grades. Obs. A limpeza desses materiais pode ser manual ou mecanizada Perda de Carga nas grades e telas Limpeza manual: 0,10m Limpeza mecanizada: 0,15m Número mínimo de barras (n) Largura total mínima da grade Bu: largura total mínima da grande B: largura total mínima da grade n: número mínimo de barras b: espaçamento entre as barras s: espessura da barra. Desarenador Transporte intenso de sólidos 1,0 g/l por período de tempo significativo dimensões da caixa de areia Relação L/b > 4m para evitar curto circuitos na caixa de areia Velocidade de escoamento na caixa de areia menor ou igual a v=3m/s A largura maior ou igual a 0,50m para facilidades de construção e operação
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