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Roteiro PROPEDEUTICA PROCESSO DE CUIDAR NA SAUDE DA MULHER

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Roteiros 
Propedêutica e Processos de Cuidar 
da Saúde da Mulher
Manual de Estágio
AULA PRÁTICA
ROTEIRO 1
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO APARELHO REPRODUTOR FEMININO
1 - MAMAS
Componentes externos:
 – Corpo mamário: revestimento cutâneo.
 – Aréola: zona central hiperpigmentada.
 – Mamilo (papila): saliência mediana.
 – Glândulas areolares (Tubérculos de Montgomery): glândulas de secreção 
externa.
Componentes internos:
 – Tecido gorduroso.
 – Parênquima mamário Alvéolos (dilatações saciformes) Ductos menores (saem 
dos alvéolos).
 – Ductos maiores (formado pelos ductos menores).
 – Seios lactíferos (pequena dilatação ampolar).
 – Estroma conjuntivo.
 – Lobo mamário (dividido por tecido conjuntivo).
 – 15 e 20 lobos (conjunto de alvéolos, ductos menores e maiores).
 – Ducto excretório (abre no mamilo).
Serviço Social
Fonte: Tortora; Derrickson, 2010
Fonte: http://amamentar.medicineone.net/Portals/0/anatomia/mama2.jpg
Manual de Estágio
ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS
 –  VULVA: Denominação genérica dos órgãos genitais externos.
 –  MONTE PUBIANO: Forma triangular invertida, composta de tecido adiposo e 
pelos a partir da puberdade.
 –  LÁBIOS MAIORES: Pregas de tecido adiposo que circunscrevem a vulva, 
protegendo-a.
 –  LÁBIOS MENORES: Duas pregas situadas no interior dos grandes lábios, 
separadas pelo sulco interlabial.
 –  CLITÓRIS: Pequena e sensível como pênis, composta por tecido erétil, nervos e 
vasos sanguíneos. Para excitação sexual feminina.
 –  VESTÍBULO VAGINAL: Ou fúrcula, contida pelos pequenos lábios. Contém: orifí-
cio vaginal, orifício externo da uretra, glândulas parauretrais e glândulas vestibula-
res maiores.
 –  INTROITO/ÓSTIO VAGINAL: Porta de entrada da vaginal.
 –  HÍMEN: membrana situada no óstio da vagina. Carúnculas himenais.
 –  MEATO/ÓSTIO URINÁRIO: orifício externo da uretra.
 –  GLÂNDULAS PARAURETRAIS (SKENE OU VESTIBULARES MENORES): abrem-se de 
cada lado do meato urinário.
 –  GLÂNDULAS VESTIBULARES MAIORES (BARTHOLIN): localizam-se de cada lado 
da vagina e secretam muco amarelado que lubrifica a vagina, principalmente du-
rante excitação sexual.
 –  PERÍNEO: região entre a vulva e o ânus. Importante papel no parto.
 –  ASSOALHO PÉLVICO (DIAFRAGMA PÉLVICO): composto pelos músculos eleva-
dores do ânus e coccígeos. Sustenta os órgãos abdominais e pélvicos.
Serviço Social
Fonte: https://static.mundoeducacao.bol.uol.com.br/mundoeducacao/conteudo_
legenda/ce677e103f22fa2a1d0fc59966a34407.jpg 
Fonte: http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAeueEAL-34.jpg
Manual de Estágio
ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS
 –  Vagina.
 –  Útero.
 –  Tubas uterinas (trompas de falópio).
 –  Ovários.
 VAGINA
 –  Formam os FÓRNICES da vagina: Fórnice anterior (mais raso).
 –  Fórnices laterais (onde se pode palpar regiões anexiais) Fórnice posterior ou 
fundo de saco de Douglas.
 –  Paredes vaginais:
 � Rugosa: mulheres jovens.
 � Quanto maior idade menos rugoso. 
Fonte: https://i.pinimg.com/originals/2d/a5/ff/2da5ff12304de3babc32dda798d7ffa2.jpg
Serviço Social
2 - ÚTERO
Fonte: OMS, 2016
2.1 COLO DO ÚTERO (CÉRVICE)
 –  Óstio
 � Nulíparas – Circular.
 � Multíparas – Transversa.
 – Ectocérvice
 � Superfície externa revestida por epitélio estratificado sem glândulas.
 � Formado por fibras musculares lisas.
 � Estende-se do óstio uterino até istmo uterino.
 � Revestido por epitélio cilíndrico-glandular.
Manual de Estágio
2.2 CORPO DO ÚTERO
 – Perimétrio: revestimento de túnica serosa.
 – Miométrio: abaixo do perimétrio. Camada muscular composta por fibras lisas e 
distribuição espiralada.
 – Endométrio: revestimento interno do útero.
 – Camadas do endométrio:
 � Basal
Glândulas, vasos e nervos (contato com miométrio).
 � Funcional
Eliminada durante a menstruação.
Refaz-se periódica e progressivamente.
Serviço Social
Fonte: https://sites.google.com/site/anatomiafisioterapia/_/rsrc/1472764416868/
roteiros-praticos/sistema-genital-feminino/j5.png?height=279&width=400
Fonte: https://www.anatomiadocorpo.com/wp-content/uploads/2016/06/sistema-
reprodutor-genital-feminino.jpg
Manual de Estágio
TUBAS UTERINAS 
 – Órgãos duplos, ocos e alongados.
 – Localizados na borda superior do ligamento largo. Duas aberturas:
 – Cavidade uterina (óstio uterino) Cavidade abdominal (óstio abdominal).
PARTES DA TUBA UTERINA:
 – Uterina.
 – Istmo.
 – Ampola.
 – Infundíbulo.
 – Fímbrias tubárias.
Mucosa tubária ou endossalpinge
 – Células ciliadas.
 – Cílios longos (10 a 12/célula).
 – Células sem cílios ou secretória.
 – Células intersticiais.
 – Intercalam as outras células. 
Serviço Social
OVÁRIOS 
 – Órgão par.
 – Formato semelhante a amêndoas Superfície:
 – LISA em criança.
 – RUGOSA em adultas.
Camadas estruturais
 – Epitélio germinativo: células cuboides, tênue e mais externa.
 – Camada cortical: túnica albugínea.
 – Camada medular: mais interna e comunica com meso-ovário pelo hilo-ovariano.
Fonte: https://www.anatomia-papel-e-caneta.com/wp-content/
uploads/2019/06/pelve-30-1024x666.jpg
Manual de Estágio
CAMADA CORTICAL
 – Contém conjunto de folículos em diversas fases evolutivas.
 – Crianças:
 � 400.000 folículos primordiais (Graaf).
 � 400 a 500 se tornaram folículos maduros.
 � A cada ciclo menstrual um folículo amadurece.
 – Em torno de 14 dias do ciclo, ocorre a OVULAÇÃO.
Fonte: https://www.trocandofraldas.com.br/wp-content/uploads/Amadurecimento-do-
%C3%93vulo.png
Fonte: https://st4.depositphotos.com/10957306/20985/v/1600/depositphotos_209857962-stock-
illustration-ovulation-steps-infographic-diagram-including.jpg
Serviço Social
Ciclo ovariano
Fonte: https://st4.depositphotos.com/10957306/20985/v/1600/depositphotos_209857962-stock-
illustration-ovulation-steps-infographic-diagram-including.jpg
Manual de Estágio
AULA PRÁTICA
ROTEIRO 2
EXAME CLÍNICO DAS MAMAS
Técnicas propedêuticas:
 – Inspeção estática.
 – Inspeção dinâmica.
 – Palpação (mamas e das cadeias ganglionares).
 – Avaliação de descarga papilar.
1. INSPEÇÃO ESTÁTICA
Objetivo: identificar visualmente sinais sugestivos de câncer, tais como alterações no 
contorno da mama e ulcerações cutâneas ou do complexo areolopapilar.
Posicionamento da mulher: sentada com os braços pendentes ao lado do corpo ou em 
pé com os braços levantados sobre a cabeça.
Serviço Social
Fonte: BARROS, Alba Lucia Botura Leite de. Anamnese e Exame Físico. Porto Alegre: 
Artmed, 2005.
Avaliar:
 – Número,
 – Simetria,
 – Volume,
 – Consistência,
 – Forma,
 – Contorno,
 – Modificações cutâneas,
 – Tipo de mamilo (protruso, semiprotruso, invertido ou pseudoinvertido),
 – Modificações do mamilo e aréola.
Manual de Estágio
INSPEÇÃO DINÂMICA
Solicitar que a mulher eleve e abaixe os braços lentamente e realize a contração da 
musculatura peitoral, comprimindo as palmas das mãos uma contra a outra adiante do 
tórax ou comprimindo o quadril com as mãos colocadas uma de cada lado.
Fonte: BARROS, Alba Lucia Botura Leite de. Anamnese e Exame Físico. Porto Alegre: 
Artmed, 2005.
Avaliar:
 – Retração.
 – Abaulamento nas mamas.
PALPAÇÃO
Cadeias ganglionares:
Serviço Social
 – Axilar.
 – Infraclavicular.
 – Supraclavicular.
Fonte: BARROS, Alba Lucia Botura Leite de. Anamnese e Exame Físico. Porto Alegre: 
Artmed, 2005.
Avaliar:
 – Presença de linfonodos comprometidos na região axilar, supra e infraclaviculares.
Mamas
 – Mulher em decúbito dorsal horizontal, com a mão correspondente à mama a ser 
examinada colocada sob a cabeça.
 – Cada área de tecido mamário deve ser examinada aplicando-se três níveis 
de pressão em sequência: leve, média e profunda, correspondendo ao tecido 
Manual de Estágio
subcutâneo, ao nível intermediário e mais profundamente à parede torácica.
 – Realizar movimentos circulares com as polpas digitais do 2º, 3º e 4º dedos da mão 
em toda a glândula mamária.
 – Observar possíveis alterações na temperatura cutânea e a existência de nódulos.
 – Objetivo:identificar a presença de um nódulo.
 – Se um nódulo for identificado, o profissional deve fazer a sua descrição, incluindo 
informações quanto ao seu tamanho, consistência, contorno, superfície, mobilidade 
e localização.
Fonte: BARROS, Alba Lucia Botura Leite de. Anamnese e Exame Físico. Porto Alegre: 
Artmed, 2005.
Serviço Social
AVALIAÇÃO DE DESCARGA PAPILAR
 – Deve ser feita aplicando-se compressão unidigital suave sobre a região areolar, 
em sentido radial, contornando o mamilo/papila.
 – A saída da secreção pode ser provocada pela compressão digital de um nódulo 
ou área de espessamento, que pode estar localizado em qualquer região da mama.
 –  Se houver presença de descarga papilar, deve-se avaliar.
 � Uni ou bilateral.
 � Uni ou multiductal.
 � Espontânea ou provocada pela compressão de algum ponto específico.
 � Coloração.
 – Relação com algum nódulo ou espessamento palpável.
Manual de Estágio
AULA PRÁTICA
ROTEIRO 3
EXAME CLÍNICO DOS ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS
Técnicas propedêuticas:
 – Inspeção estática.
 – Inspeção dinâmica.
 – Palpação.
I - INSPEÇÃO ESTÁTICA
Avaliar:
 – Higiene.
 – Presença de lacerações e ulcerações.
 – Aumento das glândulas de Bartholin e das glândulas de Skene.
 – Secreção vaginal (corrimento ou leucorreia).
 – Varizes.
 – Vesículas.
 – Coloração e implantação dos pelos.
Serviço Social
II- INSPEÇÃO DINÂMICA
Avaliar:
 – Prolapso uterino
 � 1º grau
 � 2º grau
 � 3º grau
 –  Cistocele
 –  Retocele
Fonte: http://3.bp.blogspot.com/_ZuXT6u3JD34/SoiL8EtMLEI/AAAAAAAAAD8/
SjGsHkeJJ7U/s1600/Sem+T%C3%ADtulo-1.jpg
Manual de Estágio
Fonte: http://www.fisioterapiamaesefilhos.com/wp-content/uploads/2016/08/
prolapso-orgao-pelvico.jpg
EXAME CLÍNICO DOS ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS
Exame especular
Avaliar:
 – Parede da vagina (elasticidade).
 – Aspecto e coloração do colo do útero.
Serviço Social
 – Presença de secreção anormal ou friabilidade cervical.
 – Presença de lesões vegetantes ou ulceradas.
Fonte: https://www.saudebemestar.pt/media/87693/papanicolau.jpg
Fonte: http://4.bp.blogspot.com/-rIKRVV2SI-c/Tf-FC1_BK0I/AAAAAAAAASU/-5LI_
kOTpRA/s1600/MII1.jpg
Manual de Estágio
AULA PRÁTICA
ROTEIRO 4
COLETA DE MATERIAL PARA CITOLOGIA ONCÓTICA CERVICAL
Esse roteiro segue as recomendações do Ministério da Saúde (BRASIL, 2013).
Recomendações prévias para a realização da coleta de colpocitologia oncótica:
 – Evitar a utilização de lubrificantes, espermicidas ou medicamentos vaginais por 
48 horas antes da coleta, pois essas substâncias recobrem os elementos celulares, 
dificultando a avaliação microscópica e prejudicando a qualidade da amostra para o 
exame citopatológico;
 – Evitar a realização de exames intravaginais, como a ultrassonografia, nas 48 horas 
anteriores à coleta, pois é utilizado gel para a introdução do transdutor;
 – A recomendação de abstinência sexual prévia ao exame só é justificada quando 
são utilizados preservativos com lubrificante ou espermicidas, pois a presença de 
espermatozoides não compromete a avaliação microscópica;
 – O exame não deve ser feito no período menstrual, pois a presença de sangue pode 
prejudicar o diagnóstico citopatológico; nesses casos, deve-se aguardar o quinto dia 
após o término da menstruação.
Serviço Social
- Consultório ou sala de coleta:
- Mesa ginecológica;
- Escada de dois degraus;
- Mesa auxiliar;
- Foco de luz com cabo flexível; biombo ou local reservado para troca de roupa e cesto 
de lixo;
- Espéculo vaginal de tamanhos variados, preferencialmente descartáveis;
- Se for utilizado o espéculo metálico, ele deve ser esterilizado de acordo com as normas 
vigentes;
- Balde com solução desincrostante em caso de instrumental não descartável;
- Lâminas de vidro com extremidade fosca;
- Espátula de Ayre;
- Escova endocervical;
- Par de luvas de procedimento descartáveis;
- Pinça de Cherron;
- Solução fixadora, álcool a 96% ou spray de polietilenoglicol;
- Gaze;
- Recipiente para acondicionamento das lâminas mais adequado para o tipo de solução 
fixadora adotada pela unidade (frasco porta-lâmina, tipo tubete, ou caixa de madeira ou 
plástica para transporte de lâminas);
- Formulários de requisição do exame citopatológico;
- Fita adesiva de papel para a identificação dos frascos;
- Lápis grafite ou preto nº 2;
- Avental ou camisola e lençóis, preferencialmente descartáveis.
Manual de Estágio
Previamente à coleta:
 – Checar nome, data de nascimento e endereço da mulher;
 – Explicar o propósito do exame citopatológico e as etapas do procedimento;
 – Colher informações sobre a história clínica da usuária;
 – Preencher os dados nos formulários para a requisição de exame citopatológico 
do colo do útero;
 – Preparar a lâmina (verificar se a lâmina está limpa, identificar a lâmina com as 
iniciais do nome da mulher e o seu número de registro na unidade, com lápis preto 
nº 2 ou grafite, na extremidade fosca);
 – Solicitar que a mulher esvazie a bexiga e troque a roupa, em local reservado, por 
um avental ou camisola.
Locais de coleta: ectocérvice e na endocérvice, em lâmina única.
A amostra de fundo de saco vaginal não é recomendada, pois o material coletado é de 
baixa qualidade para o diagnóstico oncótico.
Procedimento de coleta de colpocitologia oncótica cervical:
 – Lavar as mãos com água e sabão e secá-las com papel-toalha, antes e após o 
atendimento.
 – Colocar a mulher na posição ginecológica adequada, o mais confortável possível, 
e cobri-la com um lençol.
 – Posicionar adequadamente o foco de luz.
 – Colocar as luvas descartáveis.
Serviço Social
 – Observar atentamente os órgãos genitais externos, prestando atenção à 
distribuição dos pelos, à integralidade do clitóris, do meato uretral e dos grandes e 
pequenos lábios e também à presença de secreções vaginais, de sinais de inflamação 
e de veias varicosas e outras lesões, como úlceras, fissuras, verrugas e tumorações.
 – Colocar o espéculo, que deve ter o tamanho escolhido de acordo com as 
características perineais e vaginais da mulher a ser examinada:
 – Não deve ser usado lubrificante, mas em casos selecionados, principalmente 
em mulheres idosas com vaginas extremamente atróficas, recomenda-se molhar o 
espéculo com soro fisiológico.
 – O espéculo deve ser introduzido suavemente, em posição vertical e ligeiramente 
inclinado, de maneira que o colo do útero fique exposto completamente, o que é 
imprescindível para a realização de uma boa coleta.
 – Iniciada a introdução, fazer uma rotação deixando o espéculo em posição 
transversa, de modo que a fenda da sua abertura fique na posição horizontal.
 – Abrir o espéculo lentamente e com delicadeza, após sua total introdução na 
vagina.
 – Se houver dificuldade de visualização do colo do útero, sugira que a mulher 
tussa; não surtindo efeito, solicite ajuda de outro profissional mais experiente.
 – Observar as características do conteúdo e das paredes vaginais, bem como as do 
colo do útero.
 – Coletar material da ectocérvice:
 – Utilizar a espátula de Ayre, do lado que apresenta reentrância.
 – Encaixar a ponta mais longa da espátula no orifício externo do colo, apoiando-a 
firmemente, fazendo uma raspagem em movimento rotativo de 360° em torno de 
todo o orifício cervical, para que toda a superfície do colo seja raspada e represen-
tada na lâmina, procurando exercer uma pressão firme, mas delicada, sem agredir o 
colo, para não prejudicar a qualidade da amostra.
Manual de Estágio
Figura 1 – Coleta de material da ectocérvice
Fonte: http://www.pmf.sc.gov.br/arquivos/arquivos/pdf/26_12_2018_17.36.40.7433ba
6d1742a937cbefeb19e6e59bfa.pdf
 – Coletar material da endocérvice (veja a figura a seguir):
 – Utilizar a escova endocervical.
 – Recolher o material introduzindo a escova endocervical no orifício externo do 
colo do útero e fazer um movimento giratório de 360°, percorrendo todo o contorno 
do orifício cervical.
Figura 2 – Coleta de material da endocérvice
Fonte:https://3.bp.blogspot.com/-501Ung7PblU/U3I560OulrI/AAAAAAAAAjE/
XRCsDM0y1WA/s1600/Coleta+Citol%C3%B3gica_EnfermagemContinuada.jpg
Coleta ectocervical
Serviço Social
 –  Colocar o material sobre a lâmina de maneira delicada para a obtenção de um 
esfregaço uniformemente distribuído, fino e sem destruição celular (veja a figura a 
seguir):
 –  A amostra ectocervical deve ser disposta no sentido transversal, na metade su-
perior da lâmina, próximo da região fosca.
 –  O material retirado da endocérvice deve ser colocado na metade inferior da 
lâmina, no sentido longitudinal.
Figura 3 – Colocação do material na lâmina
 Fontes: http://enfermagempiaui.com.br/imagens/posi%C3%A7%C3%A3o-do-
esfrega%C3%A7o-ectoc%C3%A9rvice.jpg
 – Fixar, imediatamente, o esfregaço obtido na lâmina para evitar o dessecamento 
do material. Essa conduta dependerá da apresentação do fixador, a saber:
 – Fixação com álcool a 96% (considerada mundialmente como a melhor para os 
esfregaços citológicos): colocar a lâmina dentro do frasco com álcool em 
Manual de Estágio
quantidade suficiente para que todo o esfregaço seja coberto, fechar o recipiente 
cuidadosamente e envolvê-lo com a requisição.
 – Fixação com spray de polietilenoglicol: borrifar a lâmina, que deve estar em 
posição horizontal, imediatamente após a coleta, com o spray fixador, a uma 
distância de 20 centímetros. Acondicionar cuidadosamente a lâmina em uma caixa 
de lâminas revestida com espuma de náilon e papel, a fim de evitar a quebra, para o 
transporte ao laboratório, lacrando-se a tampa da caixa com fita gomada.
 – Fechar o espéculo não totalmente, evitando beliscar a mulher.
 – Retirar o espéculo delicadamente, inclinando levemente para cima, observando 
as paredes vaginais.
 – Retirar as luvas.
 – Auxiliar a mulher a descer da mesa.
 – Solicitar que a usuária troque de roupa.
 – Informar sobre a possibilidade de um pequeno sangramento que poderá ocorrer 
depois da coleta, tranquilizando-a que cessará sozinho.
 – Enfatizar a importância do retorno para o resultado e se possível agendar 
conforme rotina da unidade básica de saúde.
 – As lâminas devem ser enviadas para o laboratório o mais breve possível, para 
que o tempo entre a coleta e o resultado não seja prolongado desnecessariamente. 
Devem estar devidamente acondicionadas e acompanhadas dos formulários de 
requisição. O formulário deve estar preenchido adequadamente e a identificação 
dever estar coincidente com a do frasco ou da caixa de porta-lâmina e as iniciais 
da lâmina.
Serviço Social
Fonte:
Brasil. Ministério da Saúde. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. 
Departamento de Atenção Básica. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama. 2. ed. 
Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2013.
Referências:
BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva
(Inca). Câncer do colo do útero. Disponível em: <http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/
connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero>.
BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva 
(Inca). Coordenação de Prevenção e Vigilância. Divisão de Detecção Precoce e Apoio à 
Organização de Rede. Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero. 
2ª. ed. rev. atual. Rio de Janeiro: Inca, 2016.
BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Sírio-libanês de Ensino e Pesquisa. Protocolos da 
atenção básica: saúde das mulheres. Brasília: Ministério da Saúde, 2016a. Disponível em: 
<http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/protocolo_saude_mulher.pdf>.
Manual de Estágio
AULA PRÁTICA
ROTEIRO 5
DESENVOLVIMENTO FETAL
FERTILIZAÇÃO
 – Terço externo das tubas uterinas (trompas de Falópio).
 – Corona radiata (envolve o óvulo).
 – Enzima hialuronidase (secretada pelo espermatozoide).
FASES DO DESENVOLVIMENTO
 – Pré-embrionária.
 – Embrionária.
 – Fetal.
FASE PRÉ-EMBRIONÁRIA
 – Fase do ovo.
 – Primeiras 3 semanas após fecundação.
 – Clivagem: sucessão de divisões mitóticas.
 – Mórula: massa semelhante a amora.
 – Blastocisto: cavidade blastocística formada após mórula.
Serviço Social
NIDAÇÃO (OU IMPLANTAÇÃO)
 – 3 dias atinge o endométrio.
 – Blastocisto adere ao endométrio.
FASE EMBRIONÁRIA
 – 4º até 8º semana.
 – Principal característica: ORGANOGÊNESE.
 – Fase de diferenciação de células prossegue rapidamente e se organiza em órgãos 
e sistemas corporais.
 – Rapidez do desenvolvimento:
 – Período altamente vulnerável a quaisquer efeitos ambientais adversos / 
teratogênicos – anomalias congênitas).
FASE FETAL
Crescimento e desenvolvimento dos órgãos e sistemas organizados durante a fase 
embrionária.
Manual de Estágio
Serviço Social
Fonte: http://files.patologia-na-web.webnode.com/200000023-4eb9b4fb10/
Per%C3%ADodo%20gestacional.jpg
DESENVOLVIMENTO DE ESTRUTURAS ANEXAS
 – CÓRION: membrana externa.
 – ÂMNIO: membrana interna.
 – BOLSA AMNIÓTICA:
 � contém líquido amniótico.
 � pH de 7.0 a 7.25.
 � 1 litro é a média aproximada.
 � Funções do líquido amniótico:
 � Permitir a livre movimentação do embrião/feto.
 � Evitar que o âmnio fique aderido ao embrião/feto.
 � Proteger o embrião/feto contra agressões externas.
Manual de Estágio
 � Manter a temperatura constante.
 � Proporcionar fluídos e nutrientes.
Fonte: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcR1eS8GOsWRj3k3CG
xxO_epid5RgVoD8F9FSRYj-5MjqpSCx6LQpQ&s
PLACENTA
 – Serve como pulmão, trato intestinal e rins.
 – Órgão de troca de nutrientes e produtos degradados entre a mãe e o feto.
 – Secreção endócrina.
 – Superfície materna: áspero e irregular (cotilédones).
 – Superfície fetal: lisa e brilhante coberta pelo córion (membrana externa) e âmnio 
(membrana interna).
 – Final gestação: peso 500 a 600g, 20cm diâmetro e 2,5 de espessura.
Serviço Social
Fonte: https://www.bancodasaude.com/cdn/press/0000000005750.jpg
CORDÃO UMBILICAL
 – Liga o feto à placenta.
 – Duas ARTÉRIAS (artérias umbilicais): sangue não oxigenado.
 – Uma VEIA (veia umbilical): sangue oxigenado.
 – Geleia de Wharton – envolve e protege.
Manual de Estágio
Fonte: https://i0.wp.com/img.fciencias.com/uploads/2018/12/resultado-de-imagem-
para-placenta.jpeg
CIRCULAÇÃO PLACENTÁRIA
 – Feto obtém oxigênio pela placenta.
 – Ducto arterioso – artéria pulmonar e aorta.
 – Forame oval – desvio entre átrios.
 – Ducto venoso – veia umbilical e veia cava inferior.
 – Veia umbilical
 – Sistema venoso portal
 – Fígado
 – Ducto venoso
 – Veia cava inferior
 – Coração
 – Átrio direito
 – Forame oval
 – Átrio esquerdo
 – Aorta ascendente
 – Cabeça fetal
Serviço Social
 – Veia cava superior
 – Átrio direito
 – Ventrículo direito
 – Artéria pulmonar
 – Ducto arterioso
 – Aorta descendente
 – Placenta
Fonte: https://i.pinimg.com/564x/48/17/69/481769858bd30761e1f4d6aa3b5064ef--
comic-book.jpg
Manual de Estágio
AULA PRÁTICA
ROTEIRO 6
EXAME FÍSICO DA GESTANTE
Técnicas propedêuticas
 – Palpação.
 – Mensuração.
 – Ausculta.
 – Toque vaginal.
1. PALPAÇÃO
Objetivos:
 – Avaliar o desenvolvimento uterino e fetal.
 – Diagnosticar desvios da normalidade do desenvolvimento fetal a partir da rela-
ção entre altura uterina e idade gestacional.
 – Identificar a situação fetal (3º trimestre)
 � Longitudinal, transversa ou oblíqua.
 � Identificar a apresentação fetal (3º trimestre).
 � Cefálica, pélvica ou córmica.
Serviço Social
 – Identificar o dorso do feto (3º trimestre).
 – A partir do 7º mês de IG pode-se palpar partes fetais (paredes uterinas mais finas 
e distendidas).
1.1 Apresentação fetal
Região fetal que ocupa a área do estreito superior da pelve da mulher e que nele se 
insinuará.
Fonte: https://ocantinhodafranciscablog.files.wordpress.com/2016/01/posicoes-do-
bebe-na-barriga-fw_.png
Manual de Estágio
1.2 Situação fetal
Relação entre o maior eixo uterino e fetal.
Fonte: https://i0.wp.com/www.fetalmed.net/wp-content/uploads/2018/08/
apresentacao.jpg?resize=705%2C295Com relação a SITUAÇÃO, nas figuras A e B a situação é longitudinal, pois o maior eixo 
do feto coincide com o maior eixo materno. Na figura C a situação é transversal, pois o feto 
está “atravessado”.
Serviço Social
1.3 Palpação obstétrica
Posição da Gestante
 – Decúbito dorsal, com a cabeça levemente fletida;
 – Membros superiores paralelos ao longo do tronco;
 – Membros inferiores em extensão;
 – Abdômen descoberto.
Técnica (Escola Alemã) – Manobras de Leopold
1ª - Fundo Uterino
2ª - Flancos
3ª - Mobilidade cefálica
4ª - Escava
Fonte: https://medicina10blog.files.wordpress.com/2016/02/ddd.jpg?w=918
Manual de Estágio
Fonte: https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/13944/mod_resource/content/4/
un03/img_content/top04p04.png
1º tempo: Fundo Uterino
Objetivos:
 – Exploração do FUNDO UTERINO.
 – Identificar a parte fetal que ocupa o fundo uterino. 
 – Características do polo cefálico:
 � Resistente
 � Liso
 � Irredutível e
 � Regular
 � Menos duro
 � Mais volumoso
 � Redutível
 � Superfície irregular
2º tempo: flancos
Serviço Social
Objetivos:
 – Exploração dos FLANCOS.
 – Identificar o dorso fetal e os membros.
 – Fixar uma mão e com a outra explorar o abdômen materno com pressões 
e compressões.
 – Características do dorso fetal:
 � Contínuo e resistente. 
 
 – Características dos membros fetais:
 � Cilindros que fogem às mãos.
3º tempo: mobilidade cefálica
Objetivos: 
 – Exploração da MOBILIDADE CEFÁLICA FETAL.
 – Verificar se o polo cefálico fetal (cabeça) está alto e móvel ou ajustado e fixo 
em relação ao estreito superior.
 – Executar movimentos de lateralidade, com os dedos apoiados na fronte e 
no occipício.
4º tempo: escava
Objetivos:
 – Verificar se a apresentação fetal está no estreito superior da pelve materna.
 – Confirmar a apresentação fetal por meio do preenchimento ou não da escava. 
Situação
Manual de Estágio
 � Longitudinal - Quando os dedos comprovam a presença da apresentação.
 � Transversal - Quando não existe o preenchimento da pelve.
MENSURAÇÃO DA ALTURA UTERINA (AU)
 – Acompanhar o crescimento fetal.
 – Detecção precoce de alterações.
 – Correlação entre IG (semanas) e AU (centímetros).
Material:
- Fita métrica flexível
- Solicitar o esvaziamento vesical (aumento 3-4 cm)
- Posicionar em decúbito dorsal (abdômen descoberto)
Técnica:
1º - Delimitar as regiões:
Borda superior da sínfise púbica
Fundo uterino
2º - Ficar a extremidade inicial da fita métrica (0 cm) na borda superior da sínfise púbica 
com uma das mãos.
Serviço Social
3º - Deslizar a fita métrica entre os dedos indicador e médio da outra mão sob a linha 
mediana do abdômen até o fundo do útero com a margem cubital da mesma mão.
Fonte: https://www.almanaquedospais.com.br/wp-content/uploads/2016/04/Altura-uterina-by-www-mayoclinic-org.jpg
Fonte: http://www.enfermagempiaui.com.br/imagens/medida-altura-uterina.jpg
Manual de Estágio
4º - Anotar o valor na ficha da gestante e no cartão da gestante.
5º - Preencher a Curva de altura uterina no Centro Latino-Americano de Perinatologia 
(CLAP).
Fonte: http://www.enfermagempiaui.com.br/imagens/percentis-10-e-90.jpg
AUSCULTA OBSTÉTRICA 
Objetivos:
 – Avaliar a vitalidade fetal.
 – Constatar a presença, ritmo e a frequência dos batimentos cardíacos fetais (BCF).
 – Verificar presença de gestação múltipla.
Serviço Social
Equipamentos
Estetoscópio de Pinard OU Sonar Doppler
Fontes: https://media.istockphoto.com/photos/pinards-wood-stethoscope-
picture-id181882540?k=6&m=181882540&s=170667a&w=0&h=_3iQDSxAZOUTu_
ilNW4BcpNOPtX4lgTXI8hBO33WH1Q=
https://centermedical.vteximg.com.br/arquivos/ids/155417-1000-1000/0050-detector-
fetal-medpej-DF-4002.jpg?v=635289173980300000
Ausculta com o estetoscópio de PINARD
 – Posicionar a abertura mais ampla do Pinard (parte coletora) perpendicularmente 
sobre o abdome da gestante no local identificado como foco de escuta.
 – Encostar o pavilhão auricular na outra extremidade do estetoscópio (parte 
auricular), com a cabeça voltada para os pés da cliente.
 – Pressionar levemente a cabeça sobre o estetoscópio, mantendo postura cômoda.
 – Retirar a mão do estetoscópio (podendo apoiar o lado oposto do abdome).
 – Contar os BCF por um minuto, observando ritmo e frequência.
Manual de Estágio
Fonte: http://www.enfermagempiaui.com.br/imagens/ausculta-bcf-estetoscopio-
pinard.jpg
Ausculta com o SONAR
 – Identificar foco de ausculta.
 – Colocar pequena quantidade de gel no transdutor do sonar antes de ligar o 
estetoscópio e antes de posicioná-lo na região abdominal da gestante.
 – Contar os BCF por um minuto, observando ritmo e frequência.
FETO
 – BCF
 � Sonar: a partir 10ª – 12ª semana de IG
 � Pinard: a partir 17ª ou 18ª semana de IG – média 20ª semana
Serviço Social
 – Sopro funicular
 � Sons do cordão umbilical
MATERNO
 – Artéria uterina
 – Aorta abdominal
 – Normal
 – 120 e 160 batimentos por minuto (bpm) 
 � Últimas semanas de gravidez:
 � Pode ocorrer queda gradual da FCF
 – Normal: 110 e 160 bpm
TOQUE VAGINAL
 – Realizado pelo enfermeiro obstetra.
 – Bidigital.
 – Mulher em posição ginecológica.
 – Colocar luvas de procedimento.
 – Descobrir somente a genitália externa.
 – Entreabrir os pequenos lábios.
 – Introduzir os dedos indicador e médio ajustados em direção ascendente.
 – Avaliar características:
 – Paredes da vagina.
 – Colo uterino.
 – Posição, consistência, comprimento e permeabilidade.
 – Identificar a presença de obstáculo no trajeto vaginal
 – Identificar polo fetal:
Manual de Estágio
 � Cefálico: duro, arredondado e liso.
 � Pélvico: menos duro, mais volumoso e irregular.
Fonte: http://4.bp.blogspot.com/-7NilhzmbTNE/VYxq8DKLUbI/AAAAAAAAAcE/
N99Ldl8VM30/s1600/exame_toque.JPG
Serviço Social
AULA PRÁTICA
ROTEIRO 7
CÁLCULO DE DATAS
Cálculos
 – Data provável do parto (DPP)
 – Idade gestacional (IG)
IMPORTANTE SABER A DATA DA ÚLTIMA MENTRUAÇÃO (DUM)
DATA PROVÁVEL DO PARTO (DPP)
 – Gestograma
 – Regra de Näegele
GESTOGRAMA
Técnica
1. Colocar a seta sobre o dia e o mês correspondente ao primeiro dia e mês da última 
menstruação.
2. Observar a seta na data (dia e mês) indicada como DPP.
Manual de Estágio
Fonte: https://http2.mlstatic.com/gestograma-com-condutas-no-pre-natal-10-
unidades-D_NQ_NP_7795-MLB5277741964_102013-F.jpg
REGRA DE NÄEGELE
Técnica
1. Somar 7 dias ao primeiro dia da DUM.
2. Subtrair 3 meses ao mês da DUM.
Serviço Social
Exemplo
DUM: 10 / 05 / 2013
+7 /-3
DPP: 17 / 02 / 2014
Situações especiais
a) Janeiro, Fevereiro e Março
Técnica
1. Somar 7 dias ao primeiro dia da DUM.
2. Somar 9 meses ao mês da DUM.
DUM: 20 / 01 / 2014
7/+9 
DPP: 27 / 10 / 2014
Número de DIAS encontrado > DIAS do MÊS
Técnica
1. Somar 7 dias ao primeiro dia da DUM.
2. Passar dias excedentes para o mês seguinte, adicionando 1 ao final do cálculo do mês.
Manual de Estágio
Exemplo
DUM: 29 / 10 / 2013
7 /-3 
5/7/2014
+1
DPP: 05 / 08 / 2014
IDADE GESTACIONAL (IG)
Período entre o primeiro dia de sangramento do último ciclo menstrual (DUM) e a 
data da consulta ou data atual.
Técnica
1. Somar o número de dias do intervalo entre a DUM e a DATA da CONSULTA.
2. Dividir por 7.
3. Resultado corresponde ao número de semanas.
4. Resto corresponde ao número de dias além da referida semana.
Serviço Social
Exemplo:
DUM: 12 / 08 / 2013
Consulta: 24/ 01/ 2014
Mês Dias
Agosto 19
Setembro 30
Outubro 31
Novembro 30
Dezembro 31
Janeiro/2014 24
Total de dias 165
165 ÷ 7 = 23 semanas
Resto = 4 dias
IG = 23 semanas 4 dias ou 23 4/7 semanas
Manual de Estágio
AULA PRÁTICA
ROTEIRO 8
PERÍODOS CLÍNICOS DO TRABALHO DE PARTO E PARTO NORMAL
O trabalho de parto é o processo de movimentação do feto, placenta e membranas, 
através do canal de parto para fora do útero. É dividido em quatroestágios distintos para 
retratar as alterações típicas de cada momento.
Sequencialmente, os períodos do trabalho de parto são:
 – Dilatação
 – Expulsão
 – Dequitação
 – Greenberg
Primeiro Período: DILATAÇÃO
 – Início: contrações uterinas rítmicas, intermitentes e dolorosas.
 – Término: dilatação de 10 centímetros do orifício cervical.
 – O tempo de duração dessa fase é variável.
 – Marcado por dor lombar e dor abdominal.
Dinâmica uterina (DU): 2 / 20’’ / 10’ a 6 / 60’’ / 10’
(respectivamente: quantidade de contrações / duração das contrações / tempo de 
avaliação)
Serviço Social
Contrações uterinas:
 – Intermitentes.
 – Involuntárias.
 – Regulares.
 – Aumentam de frequência e intensidade.
 – Progressivamente mais fortes e dolorosas responsáveis pelo apagamento e pela 
dilatação cervical.
Apagamento ou Esvaecimento Cervical:
 – Encurtamento progressivo do canal cervical até o seu total desaparecimento.
 – Medida em porcentagem (100%).
Dilatação cervical
 – Dilatação do orifício externo do canal cervical.
 – Objetivo de permitir a passagem do feto pelo canal de parto.
 – Medida em centímetros: 10 cm.
 – Primípara: primeiro apagamento e depois dilatação.
 – Multípara: apagamento e dilatação concomitantes.
Manual de Estágio
Figura 1 – Apagamento e dilatação cervical de primípara e multípara
Fonte: http://2.bp.blogspot.com/-JlCj0o2tMnM/UIhIqv9utkI/AAAAAAAAAic/
oYhy3835v2Q/s1600/Sequencia+de+dilata%C3%A7%C3%A3o+e+apagamento+do+c%C
3%B3lo+do+%C3%BAtero+em+prim%C3%ADpura+e+em+mult%C3%ADpara.PNG
Fases da dilatação:
 – Latente (0 a 4 cm)
 – Ativa (5 a 7 cm)
 – Transição (8 a 10 cm)
Técnica propedêutica para avaliação da evolução do trabalho de parto e parto normal:
Serviço Social
TOQUE VAGINAL
 – Realizado pelo mesmo profissional, somente o Enfermeiro especialista em ob-
stetrícia.
 – Realizado o mínimo de vezes possível (cada 4 horas OU se houver alguma preo-
cupação com o progresso do parto ou em resposta aos desejos da mulher).
 – Utilizar luva estéril se houver bolsa rota (rotura da bolsa de líquido amniótico).
 – Avaliar:
 � Apagamento e dilatação cervical.
 � Integridade da bolsa de líquido amniótico.
 � Aspecto do líquido amniótico.
 � Apresentação fetal.
 � Altura da apresentação fetal.
Apagamento e dilatação cervical
A Figura abaixo indica como avalia-se a dilatação cervical.
Figura 3 – Avaliação da dilatação cervical
Fonte: http://fsmulher.com/
Manual de Estágio
Altura da apresentação fetal
Figuras 4 e 5 – Avaliação da altura da apresentação
Fonte: http://br.bing.com/images/search
Fonte: http://dc647.4shared.com/doc/WIAfObes/preview.html
Serviço Social
Aspecto do líquido amniótico
 – Prematuridade: claro (transparente)
 – Termo: claro com grumos (finos, médios ou grossos)
 – Meconial: coloração esverdeada do líquido amniótico
PARTOGRAMA
A representação gráfica do trabalho de parto que permite acompanhar sua evolução, 
documentar, diagnosticar alterações e indicar a tomada de condutas apropriadas para a 
correção destes desvios, ajudando ainda a evitar intervenções desnecessárias.
Podem ser registrados:
 – Características da dilatação cervical (apagamento, dilatação, altura da 
apresentação).
 – Frequência cardíaca fetal (FCF).
 – Características das contrações uterinas.
 – Condições da bolsa de líquido amniótico e do líquido amniótico.
 – Infusão de líquidos.
 – Especificações da analgesia.
Figura 6 - Modelo de ficha com partograma, e respectivas linhas de alerta e ação, e 
Manual de Estágio
outros registros de interesse no acompanhamento do trabalho de parto.
Fonte: BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2001. p. 49
Serviço Social
Segundo Período: EXPULSÃO OU EXPULSIVO 
Início: dilatação completa da cérvice.
Término: expulsão total do feto.
Duração: de minutos a duas horas.
Contrações uterinas mais fortes e mais duradouras (até 90 segundos).
Nessa fase as contrações da musculatura uterina associadas às contrações da musculatura 
abdominal desencadeiam os movimentos involuntários executados pelo feto:
MECANISMOS DO TRABALHO DE PARTO
Os mecanismos do trabalho de parto serão abordados no próximo roteiro.
Terceiro Período: DEQUITAÇÃO (Secundamento, Decedura, Delivramento) 
Início: expulsão total do feto.
Término: expulsão total da placenta.
Duração: até 30 minutos.
Características:
 – Contrações uterinas de baixa frequência, alta intensidade e indolores.
 – Desprendimento da placenta e membranas.
 – Descolamento.
 – Descida.
 – Expulsão da placenta e membranas.
Manual de Estágio
Figura 7 – Dequitação
Fonte: http://doulasparto-ongap.wikispaces.com/file/view/fig2.jpg/156169199/fig2.jpg
Manobra de Jacob-Dublin
Rotação placenta para total retirada das membranas fetais.
 
Serviço Social
Figura 8 – Desprendimento das membranas ovulares auxiliado pela manobra de 
Jacob-Dublin
Fonte: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTCK5PJuDj6hqOR5HT
zYyjaXJHF_e2FwqfpmXY6h3NCETdRtdy4&s
Manual de Estágio
Importante:
 – Detectar falta de cotilédones.
 – Sangramento local.
 – Avaliar membranas ovulares.
 – Completas.
 – Avaliar cordão umbilical.
 – Duas artérias.
 – Uma veia.
Figura 9 – Secção do cordão umbilical
Fonte: http://www.medivisuals.com/three-vessel-vs-two-vessel-umbilical-cord-
69902105x.aspx
Serviço Social
Quarto Período: GREENBERG (Puerpério imediato) 
Início: expulsão total da placenta.
Término: primeira hora após a saída da placenta (até segunda hora – depende da 
literatura).
Características
 – Miotamponamento uterino.
 – Hemostasia fisiológica.
 – Riscos:
 � Hiponotonia ou atonia uterina.
 � Choque hipovolêmico grave.
Manual de Estágio
AULA PRÁTICA
ROTEIRO 9
MECANISMO DO PARTO
Feto (objeto – móvel)
Trajeto (bacia materna)
Motor (contrações uterinas)
Contrações da musculatura uterina + musculatura abdominal = execução de movimentos 
involuntários pelo feto.
Mecanismos do trabalho de parto.
Sequência de movimentos passivos da parte do feto que se apresenta que permitem a 
passagem do feto através do canal de parto.
São os vários movimentos involuntários realizados pelo feto a medida que ele desce 
pelo canal de parto.
Sequencialmente, são:
 – Insinuação ou acomodação.
 – Descida.
 – Flexão.
 – Rotação interna.
 – Extensão ou deflexão.
 – Rotação externa.
 – Expulsão.
Serviço Social
INSINUAÇÃO OU ACOMODAÇÃO
A cabeça do feto penetra na pelve (o maior diâmetro do polo cefálico penetra no maior 
diâmetro da pelve materna).
DESCIDA
Movimento que se dá simultaneamente aos outros movimentos até a expulsão do feto.
FLEXÃO
Quando a cabeça do feto passa pela pelve materna, encontra resistências que causam 
a flexão da cabeça fetal, ou seja, o queixo se aproxima do tórax reduzindo os diâmetros da 
cabeça do feto que se apresenta no canal do parto.
ROTAÇÃO INTERNA
 – É a rotação da cabeça do feto para acomodar o maior diâmetro de sua cabeça no 
maior diâmetro da saída para o nascimento (estreito inferior).
 – Quando acontece o giro, geralmente o feto coloca a região occipital em direção 
à sínfise púbica.
Manual de Estágio
EXTENSÃO
 – Durante a passagem pelo canal de parto ocorre a flexão da cabeça do feto, agora 
para ser liberada deve ocorrer a extensão de sua cabeça.
 – A região occipital passa pela sínfise púbica e aparece na saída da vagina 
distendida, permanecendo à margem da sínfise púbica, enquanto a face passa pela 
parte posterior da vagina liberando a testa, os olhos, o nariz, a boca e o queixo 
(sucessivamente).
 Logo é liberada a cabeça fetal, ou seja, o desprendimento da cabeça do feto.
ROTAÇÃO EXTERNA
 – Após a liberação da cabeça, o pescoço que se torceu um pouco durante essa fase, 
se destorce.
 – A região occipital roda em direção à coxa direita ou esquerda dependendo da 
posição do feto antes do nascimento.
 – Restituição.
EXPULSÃO
 – Após a rotação externa ocorre a liberação dos ombros (desprendimento das 
espáduas ou ombros).
 – O ombro anterior fica próximo à sínfisepúbica, sendo liberado primeiro com uma 
leve tração do polo cefálico para baixo.
 – Após ocorre a liberação do ombro posterior que se encontra próximo ao púbis, 
com uma leve tração do polo cefálico para cima.
 – Depois da liberação dos ombros, a expulsão do restante do corpo é rápida.
 – Nascimento.
Serviço Social
Mecanismo do parto
Fonte: http://dc647.4shared.com/doc/WIAfObes/preview.html
Manual de Estágio
Fonte: http://dc647.4shared.com/doc/WIAfObes/preview.html
Serviço Social
Mecanismo do parto
Fonte: https://i.pinimg.com/originals/88/a9/e0/88a9e0aca8e7dcbdd13f5161059
71c1f.jpg
Manual de Estágio
AULA PRÁTICA
ROTEIRO 10
CUIDADOS IMEDIATOS AO RECÉM-NASCIDO NA SALA DE PARTO
O atendimento ao recém-nascido (RN) consiste na assistência realizada por um profissional 
capacitado, médico (preferencialmente pediatra ou neonatologista) ou profissional de 
enfermagem (preferencialmente enfermeiro obstétrico/obstetriz ou neonatal), desde o 
período imediatamente anterior ao parto, até que o RN seja encaminhado ao Alojamento 
Conjunto com sua mãe ou à Unidade Neonatal, ou ainda, no caso de nascimento em quarto 
de pré-parto, parto e puerpério (PPP) seja mantido junto à sua mãe, sob supervisão da 
própria equipe profissional responsável pelo PPP (BRASIL, 2017).
SALA DE PARTO
O recém-nascido (RN) quando dentro da barriga da mãe e imerso em líquido amniótico 
está sob uma temperatura de aproximadamente 37°C. Ao nascer esse ambiente mudará 
consideravelmente, portanto o primeiro cuidado é que a sala de parto tenha uma 
temperatura entre 24 e 27°C para que a perda de calor do RN não seja tão grande.
Serviço Social
Além disso, outros aspectos da sala de parto devem ser considerados:
 – Iluminação homogênea;
 – Relógio de parede para controlar horário de nascimento e acompanhar o índice 
de Apgar;
 – Rede elétrica universal 110 e 200 Volts;
 – Rede de gases (oxigênio e ar comprimido).
Materiais e equipamentos necessários:
- Berço aquecido e/ou incubadora para colocar o bebê;
- Campos aquecidos, para enrolar o bebê;
- Mesa auxiliar contendo tinta própria para impressão plantar;
- Clamp para clampeamento do cordão umbilical;
- Álcool 70%, para fazer o curativo do coto umbilical;
- Eritromicina a 0,5% ou tetraciclina a 1% para realização da profilaxia da oftalmia neonatal;
- Luvas para realizar os procedimentos;
- Vitamina K, 1mg, para administrar no bebê via IM;
- Seringa com agulha para administrar a vitamina K;
- Estetoscópio para auscultar o bebê;
- Sonda de aspiração n° 4 ou 6;
- Pulseiras para identificação do recém-nascido.
AVALIAÇÃO DA VITALIDADE DO RN
Os cinco primeiros minutos da vida do recém-nascido são muito importantes para a 
estabilização do RN, a primeira ação é a avaliação da vitalidade do recém-nascido. Essa 
avaliação é feita pelo Escore de Apgar.
Manual de Estágio
Realizar o índice de Apgar ao primeiro e quinto minuto de vida do bebê, rotineiramente.
Os sinais a serem avaliados são:
 – Frequência cardíaca.
 – Esforço respiratório.
 – Tônus muscular.
 – Irritabilidade reflexa.
 – Cor.
AVALIAÇÃO DE APGAR
Fonte: https://www.e-sanar.com.br/fotos/esanar_murals/207/mg/apgar%201.jpg
Serviço Social
Cada uma dessas respostas aos cinco sinais corresponde a uma nota – 0, 1 ou 2.
Ao final, o RN recebeu cinco notas de 0 a 2, que devem ser somadas.
 – Se a nota for maior que 7, indica que o bebê possui uma boa vitalidade;
 – Se a nota for menor que 7, o bebê demanda alguns cuidados, como a 
monitorização constante.
DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES
 – Os pulmões dos bebês que nascem de parto vaginal são comprimidos durante a 
passagem pelo canal de parto, assim boa parte da secreção é expulsa naturalmente.
 – Ao nascer o RN deve ser colocado em posição que sua cabeça fique abaixo do 
corpo, para saída do restante da secreção por gravidade.
 – Bebês saudáveis: céfalodeclive e lateralização.
 – Não se recomenda a aspiração orofaríngea e nem nasofaríngea sistemática do 
recém-nascido saudável.
 – A aspiração das vias aéreas deve ser realizada somente com indicação, pois pode 
trazer alguns prejuízos aos RNs. Sendo indicada somente para bebês deprimidos, 
com mecônio espesso, atresia de coanas ou má formação esofágica.
 – Os potenciais riscos de realizar a aspiração das vias áreas sem necessidade são: 
arritmias cardíacas, laringoespasmo (oclusão da glote devido à contração dos mús-
culos da laringe) e vasoespasmo da artéria pulmonar.
Manual de Estágio
PROMOVER AQUECIMENTO E EVITAR O RESFRIAMENTO
 –  Estimular as mulheres a terem contato pele a pele imediato com a criança logo 
após o nascimento.
 –  Secar o RN imediatamente com um campo (um pano) esterilizado e aquecido.
 –  Cobrir a criança com um campo ou toalha morna para mantê-la aquecida 
enquanto mantém o contato pele a pele com a mãe.
 –  Evitar a separação mãe-filho na primeira hora após o nascimento para 
procedimentos de rotina.
 – Colocar o RN sob uma fonte de calor radiante (berço aquecido ou incubadora) 
somente se houver necessidade.
 – Estimular o início precoce do aleitamento materno, idealmente na primeira hora 
de vida.
 – A amamentação deve ser iniciada em, no máximo, 30 minutos após o nascimento.
 
CLAMPEAMENTO DO CORDÃO UMBILICAL
 – Realizar o clampeamento do cordão umbilical de forma fisiológica quando cessar 
a pulsação e entre 1 a 5 minutos ou, exceto se houver alguma contraindicação em 
relação ao cordão ou necessidade de reanimação neonatal.
 – O cordão umbilical deve ser cortado somente após parar de pulsar, esse tempo é 
importante para que todo o sangue placentário seja levado até o bebê. As evidências 
científicas mostram que essa prática diminui a incidência de anemia na infância.
 – Após o corte, o coto umbilical deve ser limpo com gaze estéril e álcool 70%.
 – Clampeamento do cordão umbilical.
Serviço Social
Fonte: http://embarazo10.com/wp-content/uploads/cordonumbilical_thumb.png
IDENTIFICAÇÃO DO RN
O bebê deve ser identificado em pulseira colocada no punho e no tornozelo com:
 – Nome da mãe.
 – Número de registro hospitalar com o nome da mãe.
 – Dia e horário do nascimento.
PREENCHER A DECLARAÇÃO DE NASCIDO VIVO (DNV)
 – Impressão plantar do RN.
 – Impressão da digital do polegar da mãe.
Outra forma de identificar o RN é a impressão plantar, também chamada de plantigrama, 
que deve ser feita após a limpeza da região plantar do pé direito do recém-nascido com 
Manual de Estágio
gaze umedecida em álcool. O ideal é utilizar tinta própria para impressão digital, de base 
oleosa, a mesma utilizada oficialmente para registro geral das pessoas. A impressão plantar 
é realizada num documento próprio chamado de Registro de Nascidos Vivos. Por se tratar 
de um documento legal da maior importância, a impressão plantar deve ser realizada com 
cuidado. Isso porque borrões de tinta impedem a clara visualização das linhas plantares, 
inutilizando a identificação. Nesse mesmo documento é também realizada a impressão 
digital do polegar da mãe. Após o procedimento, deve-se retirar totalmente a tinta do pé 
do bebê, a fim de evitar que ela seja absorvida por ele.
PROFILAXIA DA OFTALMIA NEONATAL (CREDEIZAÇÃO)
 – A profilaxia da oftalmia neonatal deve ser realizada de rotina nos cuidados com 
o recém-nascido.
 – O tempo de administração da profilaxia da oftalmia neonatal pode ser ampliado 
em até 4 horas após o nascimento.
 – Recomenda-se a utilização da pomada de eritromicina a 0,5% e, como alterna-
tiva, tetraciclina a 1% para realização da profilaxia da oftalmia neonatal.
 – A utilização de nitrato de prata a 1% deve ser reservada apenas em caso de não 
se dispor de eritromicina ou tetraciclina.
Serviço Social
PROFILAXIA DE DOENÇA HEMORRÁGICA - ADMINISTRAÇÃO DE VITAMINA K
 – A produção de vitamina K é realizada por bactérias intestinais. O RN demora 
aproximadamente 7 dias para iniciar a produção e armazenamento correto dessa 
vitamina. Caso a vitamina K não seja administradaao RN ele têm risco de apresentar 
hemorragias espontâneas, uma vez que a vitamina K é a precursora da cascata de 
coagulação.
 – Todos os recém-nascidos devem receber vitamina K para a profilaxia da doença 
hemorrágica.
 – A vitamina K deve ser administrada por via intramuscular, no vasto lateral da 
coxa, na dose única de 1 mg, pois este método apresenta a melhor relação de 
custo-efetividade.
 – Se os pais recusarem a administração intramuscular, deve ser oferecida a 
administração oral da vitamina K e eles devem ser advertidos que este método deve 
seguir as recomendações do fabricante e exige múltiplas doses.
HIGIENE
 – Não é indicado dar o banho de imersão no recém-nascido, para não resfriá-lo. 
Deve-se realizar apenas uma higienização para retirar os resíduos sanguíneos, tendo 
o cuidado de não retirar o vêrnix caseoso, nem resfriar o neonato.
 – Evitar a separação mãe-filho na primeira hora após o nascimento para 
procedimentos de rotina tais como pesar, medir e dar banho, a não ser que os 
procedimentos sejam solicitados pela mulher ou sejam realmente necessários para 
os cuidados imediatos do recém-nascido.
 – Após a higiene, deve-se vestir o RN adequadamente, de preferência com a roupa 
que a mãe escolheu e encaminhá-lo à mãe.
 – O ideal é que o banho no RN seja realizado somente após 6 horas do nascimento.
Manual de Estágio
Contraindicações
 – Não se recomenda realizar a passagem sistemática de sonda nasogástrica e nem 
retal para descartar atresias no recém-nascido saudável.
EXERCÍCIOS
Avalie a Vitalidade dos bebês e indique qual é o índice de Apgar:
1 - RN Carlinhos
Frequência cardíaca: menor que 100. Nota: _______________
Esforço respiratório: irregular. Nota: _______________
Tono muscular: alguma flexão. Nota: _______________
Irritabilidade reflexa: ausente. Nota: _______________
Cor: róseo. Nota: _______________
Apgar: ___ + ___ + ___ + ___ + ___ = ____
2 - RN Arthur
Frequência cardíaca: maior que 100. Nota: _______________
Esforço respiratório: bom choro. Nota: ______________
Tono muscular: movimentos ativos. Nota: _______________
Irritabilidade reflexa: choro forte. Nota: _______________
Cor: róseo. Nota: _______________
Apgar: ___ + ___ + ___ + ___ + ___ = ____
Serviço Social
3 - RN Vinícius
Frequência cardíaca: ausente. Nota: _______________
Esforço respiratório: ausente. Nota: _______________
Tono muscular: flácido. Nota: _______________
Irritabilidade reflexa: ausente. Nota: _______________
Cor: pálido. Nota: _______________
Apgar: ___ + ___ + ___ + ___ + ___ = ____
Observe a figura abaixo e relacione qual cuidado imediato deve ser realizado em 
cada parte do corpo do bebê:
Fonte: Adaptado de: https://www.mamaebox.com.br/blog/sono-do-recem-nascido-
quantas-horas-o-bebe-dorme-no-primeiro-mes-2/
Manual de Estágio
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