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Resumo Embriologia

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Introdução Embriologia 
Primeira semana do desenvolvimento
FECUNDAÇÃO
A Fecundação ou fertilização é o processo que ocorre quando os gametas masculinos e femininos encontram-se e o espermatozoide penetra o óvulo. Quando isto acontece, os nucléolos dessas células haploides (1n) fundem-se num só, formando a primeira célula diploide (2n) do novo ser vivo, o ovo ou zigoto.
Ao penetrar o óvulo, o espermatozoide perde seu flagelo e passa a ser chamado pronúcleo masculino.
A união dos pronúcleos masculinos e femininos chama-se cariogamia ou anfimixia.
PRIMEIRA SEMANA
(SEGMENTAÇÃO ou CLIVAGEM DO ZIGOTO)
A clivagem consiste em repetidas divisões do zigoto, resultando em um rápido aumento do número de células. Primeiro, o zigoto se divide em duas células conhecidas como blastômeros; estas então se dividem em quatro blastômeros, oito blastômeros, e assim por diante.
A clivagem normalmente ocorre enquanto o zigoto atravessa a tuba uterina, rumo ao útero. O zigoto ainda se encontra contido pela substância gelatinosa muito espessa, a zona pelúcida, deste modo, ocorre um aumento no número de células sem que aumente a massa citoplasmática.
A divisão do zigoto em blastômeros começa cerca de 30 horas após a fertilização. Divisões subsequentes vão se seguindo e formam blastômeros progressivamente menores. Os blastômeros mudam de forma e se alinham, apertando-se uns contra os outros para formar uma esfera compacta de células conhecida como mórula. Este fenômeno, chamado de compactação, é provavelmente mediado por glicoproteínas de adesão da superfície celular.
A compactação permite uma maior interação célula-a-célula e constitui um pré-requisito para a segregação das células internas que formam o embrioblasto ou massa celular interna do blastocisto. A mórula (do latim, morus, amora), uma bola sólida de 12 ou mais blastômeros, é formada três dias após a fertilização e penetra no útero. Seu nome provém da sua semelhança com o fruto amoreira.
A SEGUNDA SEMANA
(FORMAÇÃO DA BLÁSTULA E IMPLANTAÇÃO DO BLASTOCISTO)
A blástula é o estágio de desenvolvimento embrionário em que, após sucessivas clivagens, centenas de células da mórula reorganizam-se agregadas e formam uma espécie de bola, com uma cavidade central repleta de líquido que denomina-se blastocele. Essas células formam uma camada celular chamada blastoderme.
A blástula sucede a mórula e antecede a gástrula. É, portanto, umas das primeiras fases de formação, antes que o embrião seja propriamente constituído.
Não se sabe exatamente quanto tempo o óvulo gasta para atravessar a trompa (oviduto). Presume-se que esse tempo seja de três a quatro dias. No sexto dia da fecundação, o blastocisto “fixa-se” no endométrio do útero, iniciando a fase de implantação. Nessa fase, o embrião vive à custa do material difusível através do endométrio, uma vez que suas reservas nutritivas (vitelo) são mínimas.
A implantação ocorre normalmente na parede posterior do corpo do útero, no espaço entre a abertura de glândulas do endométrio. Não é raro, porém, o blastocisto implantar-se em locais anormais, fora do corpo do útero. Em geral isso leva à morte do embrião, e a mãe sofre severa hemorragia durante o primeiro ou segundo mês de gestação.
SÚMULA DA IMPLANTAÇÃO
A implantação do blastocisto começa no fim da primeira semana e termina antes do final do segundo. O processo pode ser sumariado como se segue:
· A zona pelúcida degenera (quinto dia). O desaparecimento da zona pelúcida resulta do aumento de tamanho do blastocisto e da degeneração causada por lise enzimática. As enzimas líticas são liberadas pelos acrossomos dos muitos espermatozoides que rodeiam e penetram parcialmente na zona pelúcida.
· O blastocisto se liga ao epitélio endometrial (sexto dia).
· O texofoblasto começa a se diferenciar em duas camadas, o suncicioblasto e o citotrofoblasto (sétimo dia).
· O sincíciotrofiblasto evade os tecidos endometriais (capilares, glândulas, estroma) e o blastocisto começa a se implantar no endométrio (oitavo dia).
· Aparecem no sinciciotrofoblasto lacunas repletas de sangue (novo dia)
· O blastocisto penetra abaixo do epitélio endometrial
· Redes lacunares são formadas pela fusão de lacunas adjacentes (décimo e décimo primeiro dias).
· O sinciciotrofoblasto continua a erodir vasos sanguíneos endometriais, fazendo com que o sangue materno flua para fora das redes lacunares, e se estabelece, assim, uma circulação uteroplacentária primitiva. (décimo primeiro e décimo segundo dias)
· A falha no epitélio endometrial desaparece gradualmente, enquanto o epitélio superficial se regenera. (décimo segundo e décimo terceiro dias).
·  Desenvolvem-se as vilosidades coriônicas primárias (décimo terceiro e décimo quarto dias).
 TERCEIRA SEMANA
Este é o inicio do período embrionário, que termina ao final da oitava semana. O rápido desenvolvimento do embrião a partir do disco embrionário, como resultado de numerosos eventos morfogenéticos, é caracterizado pela formação da linha primitiva, da notocorda e de três camadas germinativas a partir dos quais todos os tecidos e órgãos embrionários se desenvolvem.
NEURULAÇÃO
Aos processos envolvidos na formação da placa neural, das pregas neurais e no fechamento delas para formar o tubo neural dá-se o nome de neurulação. Estes processos estão completados pelo fim da quarta semana, quando ocorre o fechamento do neurósporo caudal. Durante a neurulação, o embrião pode ser chamado de neurula.
FORMAÇÃO DO TUBO NEURAL: A placa neural aparece como espaçamento do ectoderma embrionário localizado cefalicamente em relação ao nó primitivo. A placa neural é induzida a formar-se pela notocorda em desenvolvimento e pelo mesênquima adjacente. Um sulco neural, longitudinal, desenvolve-se na placa neural; o sulco neural ladeado pelas pregas neurais, que se juntam e se fundem para originar o tubo neural. O desenvolvimento da placa neural e seu dobramento para formar o tubo neural é chamado neurulação.
FORMAÇÃO DA CRISTA NEURAL: Com a fusão das pregas neurais para formar o tubo neural, células neuroctodérmicas migram ventrolateralmente para constituir a crista neural, entre o ectoderma superficial e o tubo neural. A crista neural logo se divide em duas massas que dão origem aos gânglios sensitivos dos nervos cranianos e espinhas. Outras células da crista neural migram do tubo neural e dão origem a varias estruturas.
DA QUARTA À OITAVA SEMANA
Essas cinco semanas constituem a maior parte do período embrionário, que se estende da terceira a oitava semana. Durante estas cinco semanas, que representam a maior parte do período embrionário, os principais órgãos e sistemas do corpo são formados a partir das três camadas germinativas.
No inicio da quarta semana, as dobras nos planos mediano e horizontal convertem o disco embrionário achatado em um embrião cilíndrico em forma de “C”. a formação das dobras cefálica caudal e laterais constitui uma sequência contínua de eventos que resultam numa constrição entre o embrião e o saco vitelino.
Durante o dobramento, a parte dorsal do saco vitelino é incorporado pelo embrião e dá origem ao intestino primitivo. Quando a região da cabeça se dobra ventralmente, parte do saco vitelino é incorporado pela cabeça embrionária em desenvolvimento como o intestino anterior. O dobramento da região da cabeça também faz com que a membrana orofaríngea e o coração sejam deslocados ventralmente, e que o encéfalo em desenvolvimento se transforme na parte mais cefálica do embrião.
Quarta semana de gestação
Enquanto a região caudal se dobra ventralmente, uma parte do saco vitelino é incorporada à extremidade caudal do embrião, compondo o intestino posterior. A porção terminal do intestino posterior expande-se para constituir a cloaca. O dobramento da região caudal também resulta na membrana cloacal, na alantoide, e no deslocamento do pedículo do embrião para a superfície ventral dele.
O dobramento do embrião no plano horizontal incorpora parte do saco vitelino como intestino médio. O saco vitelino permanece ligado ao intestino médio por um estreito ducto vitelino. Duranteo dobramento no plano horizontal, Formam-se os primórdios das paredes laterais e ventral do corpo.
Ao se expandir, o âmnio envolve o pedículo do embrião, o saco vitelino e a alantoide, compondo então um revestimento epitelial para nova estrutura chamada cordão umbilical.
As três camadas germinativas diferenciam-se em vários tecidos e órgãos, de modo que, ao final do período embrionário, estejam estabelecidos os primórdios dos principais sistemas de órgãos. A aparência externa do embrião é muito afetada pela formação do encéfalo, coração, fígado, somitos, membros, ouvidos, nariz e olhos. Com o desenvolvimento das estruturas, a aparência do embrião vai se alterando, e estas peculiaridades caracterizam o embrião como inquestionavelmente humano.
Com os primórdios das estruturas internas e externas essenciais se formam durante o período embrionário, a fase compreendia entre a quarta e a oitava semana constitui o período mais crítico do desenvolvimento. Distúrbios do desenvolvimento nesta altura podem originar grandes malformações congênitas no embrião.
DA NONA SEMANA ATÉ O NASCIMENTO
(O PERÍODO FETAL)
O período fetal, que começa nove semanas após a fertilização e termina com o nascimento, caracteriza-se pelo rápido crescimento corporal e diferenciação dos tecidos e órgãos. Uma mudança obvia é a diminuição relativa da velocidade de crescimento da cabeça, em comparação com o resto do corpo.
No início da vigésima semana aparece o lanugo e o cabelo, e a pele é recoberta pela vernix caseosa. As pálpebras permanecem fechadas na maior parte do período fetal, mas começam a se abrir por volta da vigésima sexta semana. Até então, o feto é usualmente incapaz de sobreviver fora do útero principalmente por causa da imaturidade do seu sistema respiratório.
25ª semana de gestação
Até cerca da trigésima semana, o feto tem aparência avermelhada e enrugada por causa de sua pele fina e da relativa ausência de gordura subcutânea. Em geral, a gordura se forma rapidamente ao longo das últimas seis a oito semanas, dando ao feto um aspecto liso e rechonchudo. Esse período final (“de acabamento”) é dedicado principalmente à formação dos tecidos e à preparação dos sistemas envolvidos na transição do meio intra-uterino para o extrauterino, particularmente o sistema respiratório e cardiovascular. Fetos prematuros nascidos entre a vigésima sexta e a trigésima sexta semana em geral sobrevivem, mas fetos a termo têm maiores chances de sobrevivência.
As alterações que ocorrem no período fetal não são dramáticas quanto às do período embrionário, mas são muito importantes. O feto é menos vulnerável aos efeitos teratogênicos das drogas, vírus e radiação, mas estes fatores podem interferir com o desenvolvimento funcional normal, sobretudo do cérebro e dos olhos.
Resumo 2
Após a fertilização ocorrem clivagens sucessivas das células.
Clivagem
•Divisões mitóticas repetidas do zigoto
•Rápido aumento no número de células (divisão após 30 horas da fecundação)
•Células embrionárias são denominadas de BLASTÔMEROS e tornam-se menores a cada divisão
 
Compactação
Após estágio de 9 células os blastômeros mudam suas forma e se agrupam firmemente (glicoproteínas de adesão)- maior interação
Mórula
Estágio com 12 a 32 blastômeros, forma-se 3 dias após a fecundação e alcança o útero.
Blastocisto
•Logo após a mórula ter alcançado o útero (4 dias após a fecundação) surge no interior um espaço preenchido por líquido (cavidade blastocística)
•O aumento do fluido separa os blastômeros em 2 partes:
•Trofoblasto: delgada camada celular externa que formará a parte embrionária da placenta
•Massa celular interna (embrioblasto):  originará o embrião 
 
• Blastocisto tardio: o blastocisto permanece livre por 2 dias e há degeneração gradual e desaparecimento da zona pelúcida. A diferença é que o blastocisto inicial apresenta a zona pelúcida e o tardio não apresenta.
 Implantação
Uma condição importante para que ocorra o evento da implantação é a sincronização entre a diferenciação embrionária (blastocisto) e a receptividade uterina. Em humanos ocorre 6 dias após a fecundação (20º dia em um ciclo de 28 dias). –Aderência do blastocisto (polo embrionário)
–Proliferação do trofoblasto que se diferencia em 2 camadas:
Citotrofoblasto (mais interna)
Sinciciotrofoblasto (massa externa)- multinucleado
É o contato físico e fisiológico do embrião com o endométrio uterino e um estabelecimento de um posicionamento fixo no endométrio para permitir a fisiologia e interações materno-fetais. As fases incluem: aposição, adesão e invasão (penetração no epitélio uterino, penetração na lâmina basal e penetração nos vasos uterinos).
Segunda semana de desenvolvimento
Características
1. Completa-se a implantação do blastocisto
2. Trofoblasto em rápida proliferação e diferenciação
3. Reação decidual: mudanças no endométrio
4. Mudanças morfológicas no embrioblasto produzindo um disco embrionário bilaminar (epiblasto e hipoblasto)
5. Formação do saco vitelino, mesoderma extra-embrionário (e celoma), cavidade coriônica, cavidade amniótica e placa precordal.
•Ao final da 2ª semana é completada a implantação do blastocisto (duração evento: 6-10 dias)
•Aumento do contato do trofoblasto com o endométrio e diferenciação em citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto.
-Eventos moleculares complexos envolvendo o endométrio receptivo (microvilosidades das céls endometraiais, moléculas de adesão celulares, citocinas, prostaglandinas, genes homeobox, fatores de crescimento, metaloproteinases de matriz) e fatores hormonais (estrogênio, progesterona, prolactina, moléculas de adesão celular, fatores de crescimento, genes HOX).
Resumo dos eventos:
Trofoblasto
Citotrofoblasto – camada interna
Sincíciotrofoblasto – camada externa
Formação das lacunas:
•Cavidades isoladas no sinciciotrofoblasto que se formam logo após a formação 
do âmnio, disco embrionário e saco vitelino primitivo.
•Tornam-se logo preenchidas por uma mistura de sangue materno 
(provenientes de capilares endometriais rompidos) e restos celulares das 
glândulas erodidas.
•Fluido nos espaços lacunares – EMBRIOTROFO- passa por difusão ao 
disco embrionário e fornece material nutritivo ao embrião.
•Circulação uteroplacentária primitiva
 
–comunicação dos capilares endometriais rompidos com as lacunas. 
Ao fluir o sangue pelas lacunas disponibiliza-se oxigênio e substâncias nutritivas 
para o embrião (sangue oxigenado das artérias endometriais espiraladas 
passa para as lacunas e é removido o sangue pobre em oxigênio 
pelas veias endometriais) 
Redes lacunares:
•Formam-se aos 12 dias devido a fusão das lacunas do sinciciotrofoblasto adjacente
•Aspecto esponjoso
•Pólo embrionário: formam primórdios dos espaços intervilosos da placenta.
•Capilares endometriais em torno do embrião tornam-se congestos e dilatados
formando os sinusóides (vasos de paredes delagadas e maiores que os comuns) 
que são rompidos pelo sincício permitindo que o sangue materno flua 
livremente no interior da rede lacunar.
 
•Trofoblasto absorve o fluido nutritivo das redes lacunares e transfere ao embrião.
ReaçãoDecidual:
•Transformação das células do tecido conjuntivo endometrial após a implantação
•Acúmulo de glicogênio e lipídeos no citoplasma das células que ficam intumescidas e são denominadas de células deciduais.
 
•Função: fornecer ao concepto um sítio imunologicamente privilegiado.
 
Desenvolvimento:
 
1.Celoma extra-embrionário
•Formados a partir dos espaços celômicos extra-embrionários que se desenvolvem 
no mesoderma extra-embrionário
•Preenchida por fluido e envolve o âmnio e o saco vitelino exceto onde 
estão aderidos ao córion e pedículo do embrião
•Torna-se a cavidade coriônica
Divide o mesoderma extra embrionário em 2 camadas:
 
 
2.Saco vitelino primário
1. Diminui gradativamente com a formação do celoma extraembrionário
2. Formação de um pequeno saco vitelino secundário
3. Saco vitelino é o sítio de origem das células germinativas primordiais 
- Cavidade amniótica
- Espaço entre o trofoblasto e a massa celular interna4. Saco coriônico
–Final da 2ª semana
–Surgimento das vilosidades coriônicas primárias (proliferação citotrofoblasto) – 
1º estágio de formação das vilosidades coriônicas da placenta.
5. Massa celular interna
 - Final da 2ª semana de desenvolvimento:
Disco embrionário bilaminar (ectoderme e endoderme).
•Epiblasto – ectoderma primitivo (assoalho da cavidade amniótica)
•Hipoblasto- endoderma primitivo (teto do saco vitelino)
O embrião é formado por um disco embrionário bilaminar:
 –Ectoderme (epiderme e sistema nervoso)
–Endoderme (sistema respiratório, digestório, glândulas anexas)
–Mesoderma extra-embrionário- envolve toda superfície externa do disco germinativo
Terceira semana do desenvolvimento embrionário
•Rápido desenvolvimento do embrião a partir do disco embrionário nesta semana caracteriza-se por:
–Aparecimento da linha primitiva
–Desenvolvimento da notocorda
 –Diferenciação das 3 camadas germinativas
 
•Ao final da 3ª semana podem ser notados sintomas da gravidez como náuseas, vômitos. O momento do início dos sintomas é variável. O sangramento vaginal na época esperada da menstruação não exclui a gravidez porque pode haver uma pequena perda de sangue no local de implantação do blastocisto.
•Sangramento da implantação:
–extravasamento de sangue para a cavidade uterina das redes lacunares rompidas pelo blastocisto implantado
Gastrulação:
•Evento significativo que ocorre na 3ª semana
1º sinal da gastrulação: aparecimento como opacidade por uma faixa linear espessada no epiblasto: Linha primitiva
•Migração das células do epiblasto para o plano mediano do disco embrionário.
•Formação das 3 camadas germinativas precursoras de todos os tecidos embrionários. As células do epiblasto originam as 3 camadas germinativas do embrião.
•Orientação axial são estabelecidas nos embriões
•O disco embrionário bilaminar é convertido em trilaminar.
 
•É o início do processo da morfogênese 
•Durante este período o embrião é às vezes denominado de gástrula
 
Disco germinativo trilaminar
–Ectoderme (epiderme e sistema nervoso central e periférico, olho, orelha interna, células da crista neural, tecido conjuntivo da cabeça).
–Mesoderme (origina todos os músculos esqueléticos, células sanguíneas e revestimento dos vasos sanguíneos, todo músculo liso visceral, todos os revestimentos serosos de todas as cavidades do corpo, ductos  e órgãos do sistema reprodutivo e secretor e maior parte do sistema cardiovascular, origina todos os tecs conjuntivos incluindo cartilagem, ossos, tendões, ligamentos, derme e estroma dos órgãos internos)
 
–Endoderme (fonte dos revestimentos epiteliais das vias respiratórias e TGI, incluindo glândulas que se abrem o TGI e as células glandulares dos órgãos associados (fígado, pâncreas)
 
     Dias 15 a 18 de gestação (MOORE: PERSAUD, 2008)
 
 
 
Linha primitiva:
 
•Proliferação e formação do Nó primitivo
•Ao mesmo tempo forma-se o sulco primitivo que continua com uma pequena depressão no nó primitivo (fosseta primitiva)
•Sulco + Fosseta primitivo resultam da invasão (movimento para dentro) das células epiblásticas
                              
1. Logo após o aparecimento da linha primitiva há migração das células da superfície profunda formando o MESÊNQUIMA(tecido conjuntivo).
2. Céls mesenquimais: amebóides e ativamente fagocíticas.
3. Mesênquima:
- forma os tecidos de sustentação do embrião (maior parte dos tecidos conjuntivos do corpo e trama de tecido conjuntivo das glândulas).
 
 4.Parte do mesênquima forma o MESOBLASTO (mesoderma indiferenciado) que forma o MESODERMA EMBRIONÁRIO ou INTRAEMBRIONÁRIO
 
Destino da linha primitiva:
•Forma ativamente o MESODERMA pelo ingresso de células até o início da 4ª semana, que depois se torna mais lenta.
•A linha primitiva diminui de tamanho e torna-se uma estrutura insignificante na região sacro-coccígea do embrião.
 
•Normalmente sofre mudanças degenerativas e desaparece no fim da quarta semana
 
Camadas germinativas:
•Células que permanecem no Epiblasto formam o ECTODERMA EMBRIONÁRIO ou INTRAEMBRIONÁRIO
•Células do epiblasto+ nó primitivo + céls de outras partes da linha primitiva deslocam o hipoblasto formando o ENDODERMA EMBRIONÁRIO no teto do saco vitelino.
•Moléculas sinalizadoras: fatores de crescimento transformantes induzem o mesoderma, participam da especificação dos destinos da camada celular germinativa (TGF beta, fator de transcrição T-box (vegT) e a via de sinalização Wnt parecem estar envolvidos na especificação do endoderma.
 
•Células mesenquimais originadas da linha primitiva migram amplamente e são pluripotenciais.
 
Processo notocordal e notocorda:
•Algumas células mesenquimais que ingressaram pela linha primitiva tiveram destinos de células do mesoderma migrando cefalicamente do nó e da fosseta primitivos formando um cordão celular mediano denominado PROCESSO NOTOCORDAL
 
•Possui uma luz denominada canal notocordal
•Cresce cefalicamente entre ectoderma e endoderma até alcançar a placa pré cordal (pequena área circular de células endodérmicas colunares onde o ectoderma e endoderma estão em contato)
•Mesoderma pré-cordal: população mesenquimal anterior a notocorda e essencial para a indução do cérebro anterior e do olho
Placa pré-cordal:
•primórdio da membrana buco-faríngea (localizada no futuro local da cavidade oral)
    •Pode ter papel como centro sinalizador de controle do desenvolvimento de estruturas cranianas
Caudal a linha primitiva:
•Membrana cloacal: futuro ânus
•Células mesenquimais da linha primitiva:
–Juntamente com células do processo notocordal migram lateralmente e cefalicamente entre outras células mesodérmicas (entre ectoderma e mesoderma) até alcançarem as bordas do disco embrionário. Estão em continuidade com o mesoderma extraembrionário que cobre o âmnio e saco vitelino.
       –Migração cefálica para cada lado do processo notocordal em torno da placa notocordal e em torno da placa pré-cordal. Nesse local se encontram cefalicamente formando o mesoderma cardiogênico (área cardiogênica) onde o primórdio do coração começa a se desenvolver ao final da terceira semana.
 
•Membrana cloacal e membrana buco-faríngea:
–disco embrionário parece bilaminar porque a ectoderma e endoderma estão fundidos impedindo a migração de células entre os folhetos
•Metade da terceira semana:
 
–mesoderma intra-embrionário separa o ectoderma do endoderma (exceto na membrana buco-faríngea, no plano mediano onde se localiza o processo notocordal, caudal na membrana cloacal)
 
•Sinalização indutora da região da linha primitiva induzem as céls precursoras notocordais a formarem a NOTOCORDA uma estrutura celular semelhante a uma haste.
•Mecanismo molecular de sinalização: Shh da placa ventral do tubo neural
 
 
NOTOCORDA:
· Extende-se da membrana buco-faríngea ao nó primitivo.
· Funciona como um indutor primário (centro sinalizador) do embrião inicial. Fornece sinais necessários para o desenvolvimento do eixo axial (ossos da cabeça e coluna vertebral) e o sistema nervoso central.
· Define o eixo primitivo do embrião dando uma certa rigidez. Contribui para a formação dos discos vertebrais
· Notocorda em desenvolvimento induz o ectoderma sobrejacente a espessar-se e formar a placa neural
 
· Degenera e desaparece quando os corpos vertebrais de formam persistindo como núcleo pulposo de cada disco.
 
Formação da notocorda (MOORE: PERSAUD, 2008)
 
Alantoide:
•Allas: salsicha
 
•Surge ao redor do 16º.dia como pequeno divertículo (evaginação) em forma de salsicha da parede caudal do saco vitelino ao pedículo do embrião.
Humanos:
•permanece muito pequeno porém o mesodermo alantóide se expande abaixo do córion formando os vasos sanguíneos da placenta.
 
•Parte proximal permanece durante quase todo o tempo sendo denominado de úraco que se estende da bexiga até a região umbilical. Nos adultos representa o ligamento umbilical mediano.
•Vasos sanguíneos do alantóide tornam-se as artérias umbilicais.
 
•Parte embrionária das veias umbilicais tem origem diferente.
 
 Quarta semana do desenvolvimentoembrionário até o Nascimento
Diferenciação das camadas germinativas nos diversos tecidos e órgãos e ao final do período embrionário observam-se os primórdios de todos os principais
Sistemas de órgãos estabelecidos.
 
- Aspecto do embrião:
 
–Formação do encéfalo, coração, fígado, somitos, membros, ouvidos, nariz e olhos. 
 
 
Folhetos embrionários e estruturas originadas
 
  Estágios Carnegie embrionários
 
	Estágio Carnegie
	Dias
	Tamanho
	Características principais
	1
	1
	0.1 - 0.15 mm
	Formação do embrião pós fertilização
	2
	2-3
	0.1 - 0.2 mm
	Mórula
	3
	4-5
	0.1 - 0.2 mm
	Blastocisto
	4
	6
	0.1 - 0.2 mm
	Implantação (início)
	5
	7-8
	0.15 - 0.2 mm
	Embrião bilaminar
	6
	17
	0.2 mm
	Crista neural primitiva
	7
	19
	0.4 mm
	Notocorda e placa neural
	8
	23
	0.5 - 1.5 mm
	Processo axial
	9
	25
	1.5 - 2.5 mm
	Somitos
	10
	28
	2 - 3.5 mm
	Fechamento do tubo neural
	11
	29
	2.5 - 4.5 mm
	Fechamento do neuroporo rostral
	12
	30
	3 - 5 mm
	Fechamento do neuroporo caudal
	13
	32
	4 - 6 mm
	Mais de 30 somitos
	14
	33
	5 - 7 mm
	Primórdio do cerebelo
	15
	36
	7 - 9 mm
	Genese do botão do membro anterior
	16
	39
	8 - 11 mm
	Pigmentação dos olhos
	17
	41
	11 - 14 mm
	Atrofia da cauda embrionária
	18
	44
	13 - 17 mm
	O embrião masculino pode ser determinado
	19
	46
	16 - 18 mm
	Mandíbula, maxilar e articulações
	20
	49
	18 - 22 mm
	Separação dos dedos
	21
	51
	22 - 24 mm
	Pés e mãos ficam próximos e podem se tocar
	22
	53
	23 - 28 mm
	Septo nasal
	23
	56
	27 - 31 mm
	Cabeça totaliza 50% do tamanho do embrião
 
 
 Estágios Carnegie embrionários
 
Período fetal
•O período fetal começa da 9ª semana após a fertilização e termina com o nascimento.
•Caracteriza-se por:
-um rápido crescimento corporal;
-diferenciação dos diversos sistemas
 
-diminuição relativa do ritmo de crescimento da cabeça em comparação ao resto do corpo.
 
•Até cerca de 30 semanas
–feto tem uma aparência avermelhada e enrugada (fina espessura da pele e ausência relativa de gordura subcutânea)
•Últimas seis a oito semanas
–Desenvolvimento rápido da gordura dando ao feto uma aparência lisa e rechonchuda.
•Fase terminal
–especialmente destinada à formação dos tecidos
 
–preparação dos sistemas envolvidos na transição do meio intra-uterino para o extra-uterino.
 
Desenvolvimento da forma externa:
•Dividido em 3 períodos:
–Período pré-embrionário
–Período embrionário
- Período fetal
•Período Pré-Embrionário:
 
–Fecundação até a gastrulação
•Período Embrionário:
 
· Inicio da 4ª semana – 8ª semana
–Surgimento dos somitos permitindo determinar a idade do embrião:
•20 dias de desenvolvimento- 1 a 4 pares de somitos
•21 dias- 4 a 7 pares de somitos
•22 dias- 7 a 10 pares de somitos
•30 dias- 34 a 35 pares de somitos
 
Período Fetal
–9ª semana até final da gestação
–O embrião adquire aspecto humano e passa a ser chamado de feto
–Neste período há essencialmente o crescimento do feto (crescimento da cabeça menor do que do corpo)
 
–Idade do embrião pelo comprimento vértice-nádega (distância reta do vértice cefálico até região caudal)- valores aproximados
 
Resumo dos meses de gestação:
· Primeiro mês:
· 1. Fertilização
· 2. Clivagem
· 3. Implantação- cerca do 10º dia
· 4. Desenvolvimento do trofoblasto (citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto) – Placenta presa ao embrião pelo cordão umbilical
· 5. Disco embrionário (bilaminar para trilaminar)
· 6. Cerca do 16º dia- células sanguíneas primitivas
 
· 7. Extremidade cefálica do embrião (fusão dos finos vasos) formando o coração (inicialmente um tubo cardíaco)
· 8. Cerca do 21º dia- início dos batimentos cardíacos, surgimento do sistema nervoso  (placa neural, sulco neural, pregas neurais- neurulação)
· 9. Final:
· •embrião com aproximadamente 6mm de comprimento
· •Cabeça muito encurvada para frente
· •Pequena cauda pontuda recurvada abaixo do ventre
· •Não possui face apenas abertura ampla e funda
· •Coração grande
· •Dorso há 35 somitos que originarão as massas musculares
· •Arcos branquiais
· Esboços de órgãos adultos: olhos, nariz, estômago, rins
 
· Segundo mês
•Importante:
 
Neste período estabelece-se em definitivo o padrão da organogênese sendo o feto sensível a agentes teratogênicos!!!
 
· - Embrião possui uma face
· •Pescoço liso suporta uma enorme cabeça
· •Braços e pernas mostram dedos, cotovelos e joelhos.
· •Glândulas sexuais específicas (testículos e ovários) e aparência dos órgãos sexuais externos
· •Maior desenvolvimento da cauda e posterior regressão
· •Aumento do embrião
· –6 vezes o comprimento (6mm- 35mm)
· –500 vezes o peso (100 miligramas)
 
•Final:
· –Maxilar inferior pequeno
· –Queixo pouco pronunciado
· –Nariz largo e chato
· –Olhos muito distantes
· –Testa proeminente
· –Aparecimento dos ossos (inferior do braço e pernas) e primeiros centros de ossificação – nitidez e diferenciação de membros e dedos
· –Constitutição dos músculos é definitiva
· –Moldes para componentes da espinha dorsal
· –Aparecimento do fígado (ao final inicia função de secreção de bile)
· –Apêndice caudal menos distinto até incorporar-se a região inferior do tronco (pelve)
 
 
· Terceiro mês:
· •Desenvolvimento de boca, nariz e garganta previamente formados.
· •Aparecimento do gérmen do dente
· •Surgimento das cordas vocais
· •Sinais de atividade do sistema digestório
· •Surgimento do pâncreas
· •Desenvolvimento do órgãos sexuais externos masculinos (aumento do comprimento do pênis, glande, epitélio e testículos (até 7º mês para a cavidade abdominal)
· •Não há muita evolução nos órgãos sexuais femininos (4º mês)
· •Ossos, músculos traçam forma e robustez ao corpo fetal
· •Batimentos cardíacos fortes
 
•Final:
· –Comprimento quase duplicado (8 cm e peso de 40 gramas)
· –Início da movimentação do feto no interior do saco amniótico (não perceptível para a mãe)
· –Volume da cabeça em relação ao corpo é um pouco menor
· –Impressões digitais, palmares bem desenvolvidas
· –
· –TODOS OS GRANDES SISTEMAS ESTÃO FORMADOS!!
 
· Quarto mês
· •Comprimento cerca de 14 cm de 200 gramas de peso
· •Pele é finíssima desprovida de gordura subcutânea
· •Transparência- cor vermelha ao feto (rede capilar e tecidos irrigados)
· •Rins filtram água e resíduos catabólitos do sangue, emitem urina para a bexiga e líquido amniótico que é deglutido pelo feto. Eliminação é feita quando há o transporte pelo sangue fetal pelo cordão umbilical até a placenta
· •Mãe começa a perceber os movimentos fetais
· •Esqueleto ósseo em formação e pode ser visualizado pelo Raio X
· •Cobertura corpórea de uma capa protetora caseosa
 
 
· Quinto mês
· •Pele enrugada
· •Mede cerca de 30cm e pesa cerca de 450 gramas
· •Órgãos internos já estão arquitetados
· •Derivados da pele (cabelos) cobrem todo o crânio e o corpo está coberto por um pelo macio (lanugo e lanugem), aparecimento das unhas
· •Coração e pulmão na região do futuro pescoço
· •Fígado, estômago e mesonéfrons no futuro peito
· •Cordão umbilical na altura do futuro diafragma
· •Abdomen e pelve são reduzidos e particamente não existem
· •Digestão rudimentar
· •Mecônio- primeira fezes do recém nascido
· •Corção bate cerca de 120 a 160 vezes por minuto e é audível ao estetoscópio
· •Não consegue sobreviver fora do útero materno
· Sexto mês
· •Peso chega a 800 gramas
· •Pálpebras reabrem
· •Olhos inteiramente formados (membrana opaca e delgada denominada membrana pupilar- desaparece no 7ºmês ou persiste até nascer)
· •Íris não possui pigmentação completa – azul-cinzenta
· •Surgimento de cílios e sombrancelhas
· •Delimitação nítida de lábios
· •Pulmões desenvolvidos para poder respirar por poucas horas caso venha nascer prematuramente
· •Glândulas sebáceas secretam exsudato denso e untuoso denominado verniz caseoso que protege a pele do feto durante o parto
· Sétimo mês
· •Sistema Nervoso bastante desenvolvido para vida independente, porém ainda devendo-se desenvolver nos 2 meses finais
· •Sexo masculino- descida dos testículos para bolsas escrotais
· •Final mede 27 cm e 1.300 gramas de peso
· •Sistemas desenvolvidos para sobrevivência precária.· Oitavo mês
· •Membros gradualmente mais cheios e firmes
· •Ganho de peso muito rápido e 200 a 250g por semana (últimas 8 semanas)
· •Condições de sobrevivência melhores- fisiologia cada vez mais semelhante ao do adulto- agentes que afetam a mãe podem afetar o feto
 
 
· Nono mês
· •Sistemas prontos para entrar em funcionamento
· •Contornos do corpo se arredondaram principalmente braços e pernas
· •Recobrimento do corpo pela vernix caseosa
· •Unhas crescem
· •Gengivas com aparência de rugas e sulcos
· •Glândulas mamárias em pleno grau de desenvolvimento
· •O feto ao nascer evacua a massa verde, viscosa e escura do intestino.
· •Interessa observação da posição do feto (maioria das vezes de cabeça para baixo, nádegas para o alto, dorso paralelo ao dorso materno e com pernas e braços dobrados diante e junto ao peito)
 
Nascimento:
•Data: 266 dias após a concepção ou 280 dias após o início do último período menstrual regular.
 
 
 
Teratogênese
Teratógeno: qualquer agente capaz de produzir uma má formação em um feto em gestação
•Diversos agentes podem ocasionar anormalidades congênitas, durante a gestação e desenvolvimento embrionário e fetal.
 
TIPOS DE ANORMALIDADES
a) Malformações
–Ocorre durante a formação das estruturas (como na organogênese)
–Causadas por fatores ambientais e/ ou genéticos de forma independente ou combinada
–Maioria: 3ª a 8ª semanas de gestação
b) Disrupções (rupturas)
–Alterações morfológicas em estruturas já formadas
–Causadas por processos destrutivos como acidentes vasculares levando a atresia intestinais
c) Deformações
–Causadas por forças mecânicas que moldam uma parte do feto por um período prolongado
–Envolvem com frequência o sistema músculo esquelético podendo ser revertidas após o nascimento
–Ex. pés tortos (compressão cavidade amniótica)
d) Síndrome
–Grupo de anomalias que ocorrem juntas e que possuem uma causa especifica comum
–O diagnóstico foi realizado e o risco de recorrência é conhecido
e) Associação
–Aparecimento de 2 ou mais anomalias que normalmente são encontradas em conjunto.
 
Princípios básicos da teratogênese
Os 3 princípios básicos importantes na teratogenicidade de um agente (droga ou composto químico):
a) genótipo (constituição genética) do embrião- interação com o meio ambiente
b) períodos críticos do desenvolvimento
c)Dose ou Tempo de exposição a um teratógeno
 
Períodos críticos:
•Período embrionário:
–fase de maior proliferação e diferenciação celular os agentes teratogênicos podem determinar as anormalidades congênitas
•Período fetal:
–Podem ocorrer alterações decorrentes da exposição a um teratógeno.
–Caracterizado pela diferenciação histológica e funcional dos diferentes órgãos
–Agentes teratógenos podem não levar ao aparecimento de malformações, mas podem interferir com processos de proliferação celular que resultam em alterações funcionais de importantes sistemas, tais como sistema nervoso central, sistema imunitário ou sistema endócrino, além de causar retardo geral grave.
Período de gestação X risco de indução de defeitos congênitos
Época mais sensível– período embrionário: 3ª a 8ª semana
•Diminuição do risco de defeitos macroscópicos final da 8ª até a termo
 
Causas:
•Agentes infecciosos
•Agentes físicos
•Agentes químicos
•Hormônios
Transferência placentária de anticorpos:
-Influência do sistema imune imaturo do feto produzindo pequenas quantidades de anticorpos. 
-A imunidade passiva é conferida pela transferência placentária de anticorpos maternos para algumas doenças.
-As globulinas alfa e beta chegam ao feto em quantidades muito pequenas
 
HIPERTERMIA
•Causa: agentes que determinem o aumento da temperatura corporal
•Efeito: afeta a neurulação e ocorrem defeitos do tubo neural como anencefalia e espinha bífida
 
Drogas ou substâncias 
•Estudos demonstraram nos testes de teratogenicidade a importância da dose limite e dose dependência de substâncias ou drogas
•Para uma droga ser considerada um teratógeno é necessário observar a existência de uma relação dose-resposta, exposição durante a gestação e gravidade do efeito fenotípico.
-efeitos das drogas ilícitas na gestação 
 
SÍNDROME ALCOÓLICA FETAL
•Há uma facilidade da passagem do álcool pela barreira placentária concentrações no feto são normalmente tão altas quanto as maternas
•A síndrome fetal é caracterizada pela combinação de vários componentes:
–múltiplos abortos espontâneos
–recém-nascidos de baixo peso para a idade gestacional
–malformações faciais, entre as quais ausência de filtro (sulco entre o nariz e lábio superior)
–fissuras palpebrais diminuídas e lábio leporino
–defeitos do septo ventricular
–malformações de pés e mãos, e retardo mental de gravidade variável.
TABAGISMO
•A substância nociva mais usada que as mulheres grávidas são expostas é a fumaça de cigarro.
•Os efeitos adversos do fumo durante a gravidez incluem:
–restrição do crescimento fetal
–aumento das taxas de abortamento e morte fetal
–déficits no desenvolvimento nos lactantes
TABACO: 
•O fumo está associado a anomalias congênitas como:
–fissuras orofaciais
–redução do membro
–anomalias urogenital e também com
restrição do crescimento fetal
–natimortos e descolamento da placenta
–aumento do risco de aborto espontâneo
HORMÔNIOS
•Agentes androgênicos:
–Progestinas sintéticas (utilizadas antigamente para evitar aborto)– masculinização da genitália de embriões femininos--- aumento do clitóris + graus variáveis de fusão das pregas labioescrotais.
DEFEITOS CONGÊNITOS
•Os defeitos congênitos são as perturbações estruturais, comportamentais, funcionais e metabólicas presentes ao nascimento.
•Podem ser macro ou microscópica e constituem a principal causa de mortalidade
Fatores genéticos: anormalidades genéticas
Fatores ambientais: teratógenos
RADIAÇÃO
•Os defeitos congênitos são as perturbações estruturais, comportamentais, funcionais e metabólicas presentes ao nascimento.
•Podem ser macro ou microscópica e constituem a principal causa de mortalidade
Efeitos biológicos da radiação sobre o embrião e feto
–morte embrionária, fetal ou neonatal
–malformações congênitas
–retardamento do crescimento intra ou extra-uterino
–retardo mental, tamanho da cabeça pequena
–neoplasias
Fatores mediados pelo homem
Idade paterna avançada:
–Fator que aumenta o risco para defeitos congênitos estruturais como a síndrome de Down e mutações
•Exposição ambiental ocupacional do pai a agentes químicos, radiação pode levar a mutações nas células germinativas: mercúrio, chumbo, solventes, álcool, tabagismo
–Abortos espontâneos
 
Doenças maternas
Deficiências nutricionais
–Deficiência de iodo:  cretinismo endêmico– deficiência no crescimento mental e físico
–Ácido fólico:
· •mais importante fator de risco para os defeitos do tubo neural identificado até hoje
· •tubo neural se converte em medula espinhal e cérebro entre os dias 18 a 26 da gestação (muitas mulheres desconhecem ainda seu estado gravídico)
· •Papel fundamental no processo da multiplicação celular
· •O folato interfere com o aumento dos eritócitos, o alargamento do útero e o crescimento da placenta e do feto
· •é requisito para o crescimento normal, na fase reprodutiva (gestação e lactação) e na formação de anticorpos 
· –Baixo peso ao nascer
· –Defeitos congênitos
•Obesidade
–Aumento do risco de ter um defeito do tubo neural, defeitos cardíacos e anomalias congênitas múltiplas
–Mecanismo não bem estabelecido (relação com distúrbios metabólicos maternos)
–Aumento do risco de ter um defeito do tubo neural, defeitos cardíacos e anomalias congênitas múltiplas
–Mecanismo não bem estabelecido (relação com distúrbios metabólicos maternos)
 
•Hipóxia
–Peso relativamente mais baixo
 
•Metais pesados
–Mercúrio --- sintomas neurológicos
–Chumbo--- aumento de abortos, retardo do crescimento e distúrbios neurológicos
 
•Diabetes pré-gestacional:
–Diabetes diagnosticado antes da gravidez
–Tipo I (dependente de insulina) e Tipo 2 (independente da insulina)
–Níveis de glicose alterado--- malformações
–Defeitos do tubo neural, defeitos cardíacos congênitos
 
•Diabetes gestacional:
–Odiabetes gestacional é definido como qualquer grau de redução da tolerância à glicose
–Brasil: cerca de 7% das gestações são complicadas pela hiperglicemia
–DM gestacional é a diminuição da tolerância à glicose, de magnitude variável diagnosticada pela primeira vez na gestação, podendo ou não persistir após o parto.
–Abrange os casos de DM e de tolerância à glicose diminuída detectados na gravidez.
–Maior parte se resolve no período pós parto
–Definição se aplica mesmo se persistir após a gravidez
–Após 6 semanas do parto repetir o teste de tolerância sem o uso de medicamentos
–Natimortos, mortes neonatais, macrossomia, malformações congênitas.
•Fatores de risco:
-Idade materna mais avançada
-Ganho de peso excessivo durante a gestação
-Sobrepeso ou obesidade
-Síndrome dos ovários policísticos
-Histórico prévio de bebês grandes (mais de 4 kg) ou de diabetes gestacional
-História familiar de diabetes (parentes de 1º grau , mãe da gestante)
-Hipertensão arterial sistêmica na gestação
-Gestação múltipla 
TRIAGEM
•Recentemente recomendado a triagem precoce de gestantes de alto risco na primeira consulta pré natal– identificação do diabetes pré existente (não considerado gestacional).
•Diabetes gestacional:
–Diagnóstico:
•Teste de sobrecarga de glicose a partir do 2º trimestre de gestação
•Glicemia em jejum
•Glicemia após estímulo da  ingestão de glicose (teste oral de tolerância a glicose)
•Valores iguais ou maiores a:
–92 mg/dl no jejum ou
–180 mg/dl em 1 hora ou
–153 mg/dl em 2 horas
–após a ingestão do açúcar
PRÉ ECLÂMPSIA
•A hipertensão arterial é a causa de morte materna mais frequente: entre as crises hipertensivas----pré eclampsia
•Fisiopatologia complexa
•Mulheres acima de 40 anos—2 X mais propensas
•Grave repercussões maternas e fetais
•Várias teorias foram propostas na tentativa de compreender o quadro clínico:
–Gene do gene da síntese do óxido nítrico e do sistema HLA (Human Leucocyte Antigens)
–Modificações no endotélio—cascata inflamatória normal da gestação
•Falha da remodelação e da infiltração de células trofoblásticas nas arteríolas espiraladas– isquemia útero placentária---liberação de substs vasoativas
•Vasoespasmo arteriolar generalizado
•Alterações funcionais
Síndromes hipertensivas
•hipertensão gestacional
•hipertensão crônica
•pré-eclâmpsia isolada ou superposta e eclampsia
•de acordo com a época de surgimento da hipertensão e sua relação com gravidez
Período Embrionário e Fetal: Ação de Teratógenos
Teratologia
Teratologia é o estudo da ação de substâncias ou drogas que causam morte embrionária, fetal ou nascimento de crianças com alterações.
É a especialidade médica que se dedica ao estudo das anomalias e das malformações ligadas a uma perturbação do desenvolvimento embrionário ou fetal.
 
Teratógeno
Substância ou fator que quando a mãe é exposta durante a gestação pode causar danos ao feto.
 Uma má formação é uma anomalia estrutural em que se faz necessária medicação cirúrgica, médica ou cosmética de importância. Ao redor de 2 % dos neonatos tem algum tipo de má formação. A freqüência aumenta ao redor de 3% ao redor de uma não de idade onde as alterações podem ser mais bem identificadas e diagnosticadas.  A freqüência de má formação é maior em abortamentos espontâneos do que em nascidos vivos, em reflexo de que muitos defeitos são incompatíveis com a vida.  Alterações cardíacas são as mais comuns totalizando em até 15% dos defeitos dos neonatos.  Outras anormalidades comuns incluem polidactilia (presença de um número maior de dedos do que o normal) , defeitos no fechamento da medula espinhal  (mielomeningocele), lábio leporino, palato fendido, hipospadias, entre outros. 
 
O quadro abaixo ilustra os períodos da gestação da mulher, bem como, a maior sensibilidade frente às alterações fetais.
 
 
 
 Os caminhos etiológicos da teratogenia são desconhecidos para muitos defeitos. Um defeito congênito específico pode ser causado por diversos fatores (genética, por exemplo, agentes ambientais, medicamentos, física), bem como por mecanismos diferentes, enquanto um específico processo patogênico pode resultar em resultados diferentes para produtos químicos ou exposições da droga, dependendo de fatores como idade embrionária, duração e dose de exposição e susceptibilidade genética. Além disso, os determinantes maternos,  incluindo a administração de medicamentos, distribuição, metabolismo e excreção, também podem desempenhar um papel importante.
Classificação de teratógenos conhecidos
1)      Drogas – anticolvulsivantes, ácido retinóicos, warfarin, metimazole.
2)      Metais pesados – chumbo, mercúrio
3)      Radiação – terapia anticâncer
4)      Condições sistêmicas maternas  – tabagismo, alcolismo
5)      Infecções intra uterinas – rubéola, toxoplasma
6)      Procedimentos em reprodução – ICSI, aminiocentese
7)      Outros – hipotensão,  estresse, calor
 
 
Características de um teratógeno
1)      Possui uma correlação entre aparecimento do defeito fetal e utilização do mesmo
2)      Relação dose x efeito quanto ao aparecimento do defeito no feto
3)      Período gestacional de maior sensibilidade
4)      Estabelecimento do modo de ação ( modelo animal)
5)      A proposta de ação tem que ter  senso biológico
6)      Identificação de um grupo genético mais sensível
 
Exemplo de algumas drogas que podem causar efeitos teratogênicos no embrião e feto.
 
	Droga
	Efeito
	Talidomida
	Efeitos de redução de membros e anomalias do pavilhão auricular
	Ácido Valpróico
	Defeitos do tubo neural, características faciais dismórficas
	Aminopterin
	Abortamento
	Andrógenos em altas doses 
de nor-progesterona
	Masculinização da genitália externa feminina 
	Carbamazepina
	Defeitos do tubo neural 
	Cigarro
	A perda da gravidez, baixo peso ao nascer 
	Citomegalovírus
	Retardo do crescimento e do desenvolvimento, microcefalia, 
perda auditiva, anormalidades oculares 
	Cocaína
	A perda da gravidez, descolamento prematuro da placenta, retardo de crescimento, microcefalia 
	Dietilestilbestrol
	Adenocarcinoma cervical, vaginal
	Drogas anti hipotiroidismo
	Bócio
	Encefalite eqüina venezuelana
	Danos CNS, catarata, perda da gravidez 
	Estreptomicina
	Perda auditiva 
	Herpes vírus
	Perda da gravidez
	Hidantoína
	Dismórfico facial, unhas hipoplásicas, 
retardo do crescimento e desenvolvimento 
	Inibidores da ECA
	Disgenesia renal, seqüência oligoidrâmnio, defeitos na ossificação do crânio 
	Isotretinoína
	Perda da gravidez, hidrocefalia, outros defeitos do SNC, timo pequeno ou ausente, microtia / anotia, 
conotruncal e defeitos cardíacos 
	Lithium
	Anomalia de Ebstein 
	Mercúrio
	Atrofia cerebral, espasticidade, retardo mental 
	Metotrexato
	Hidrocefalia, baixo peso ao nascer, 
características faciais dismórficas 
	Penicilamina
	Cutis laxa 
	Sífilis
	Dentes anormais e ossos, retardamento mental 
	Tetraciclina
	Dentes manchados, hipoplasia do esmalte 
	Toxoplasmose
	Hidrocefalia, cegueira, retardo mental 
	Trimetadiona
	retardo no desenvolvimento, características faciais dismórficas
	Varfarina
	Hipoplasia nasal e defeitos no SNC
	Varicela
	Cicatrização da pele, defeitos de redução de membros, atrofia muscular, 
retardo mental 
Algumas alterações em teratogenia e as causas
	Abortamento espontâneo
	Diabetes materna
	Restrição ao crescimento fetal
	Alcolismo
	Alterações maiores ou menores de padrão normal
	Drogas anticonvulsivantes, Warfarina, ácido retinóico
	Má formações apenas
	Tabagismo
	Nascimento de prematuros
	Diabetes materna
	Descolamento de placenta
	Cocaína
	Disfunção cognitiva
	Ácido retinóico, fenobarbital
	Alteração de comportamento social
	Dietilestilbestrol (DES)
	Câncer
	DES
 
Genética e teratologia
 Existe um número grande de alterações genéticas que podem levar a alterações teratogênicas.  Como exemplo existem as mutações  do DNA e defeitos cromossômicos.  Estas alterações podem ser transmitidas geneticamente ou ocorrer de maneira espontânea devido a mutações randômicas do DNA. 
 
Efeito paterno na teratogênese
 O tratamento medicamentoso em homensantes da concepção pode afetar a progênie subseqüente devido a um defeito espermático induzido, como alteração no DNA ou proteínas cromossomais ou mesmo pela presença da droga no fluido seminal.  Os mecanismos desta toxicidade são vários: não genético (droga no fluido seminal) , genético (mutação do DNA) e epigenético (alteração da expressão gênica).  O sistema reprodutivo masculino tem uma série de propriedades próprias que nos auxiliam em interpretar alguns dos mecanismos responsivos a droga – resposta. As células germinativas dos testículos tem um dos maiores índices de mitose do que qualquer tecido do corpo, tanto é que em um homem adulto ao redor de 100 milhões de novas células são produzidas cada dia.  A espermatogênese é altamente regulada começando com as epermatogônias que se diferenciam em um espermatozóide móvel.
  Mecanismos de ação dos teratogênicos
 
Os mecanismos de ação são diversos: os agentes teratogênicos podem interagir com um receptor, se ligarem ao DNA ou proteína, alterar as membranas celulares, inibir uma enzima ou modificar uma proteína. Caso estas mudanças ocorram ao nível molecular as mudanças podem ocorrer nas células e tecidos levando a alterações na função celular, bem como resultar em morte celular. Diferentes agentes podem agir através dos mesmos mecanismos, produzindo efeitos similares.
 
Interações com receptores
Os receptores são proteínas dentro ou na superfície das células que são alvos de ligação de hormônios ou outras moléculas de sinalização. Os receptores possuem a mesma função nas células, eles informam as células sobre o meio ambiente, e quando ativados, causam algum tipo de mudança na célula. Alguns teratógenos, ao se ligarem em receptores celulares, mimetizam os sinais da molécula que deveria se ligar e produzem efeitos adversos.  Alguns receptores são suspeitos de serem alvos para teratógenos, como os receptores para andrógeno e hormônio tireoidiano.
 
Ligação covalente com DNA ou proteína
Alguns agentes são quimicamente reativos ou são metabolizados pelo organismo de maneira reativa. Estas formas reativas criam pontes covalentes para improtantes biomoléculas mudanças as funções dessas moléculas. Por exemplo: ciclofosfamida, uma droga antineoplásica, é metaboilizada em mostarda  fosfaramida, uma reagente intermediário que se liga ao DNA atrapalhando a função destas células e como conseqüência as funções celulares.
 
Peroxidação
Agentes químicos que podem gerar substâncias altamente reativas como peróxidos de hidrogênio podem ionizar moléculas. Particularmente os lipídeos que formam a membrana. A desorganização da membrana celular pode levar à morte.
 
Inibição enzimática e interferência com grupos sulfidrílicos
Enzimas são proteínas que catalizam reações químicas como as reações de quebra dos açúcares para produzir energia para a célula ou que sintetizam moléculas largas necessárias para a estrutura celular e função. Inibindo a função desta enzima podem acontecer conseqüências teratogênicas.  Por exemplo, metotrexane, um agonista do ácido fólico, utilizado para tratamento do câncer, psoríase e artrite reumatóide e gestação ectópica, interferem com a síntese dos nucleotídeos necessários para a síntese do DNA, bem como outros processos químicos que requerem ácido fólico. Grupos sulfidrila, que contém enxofre e hidrogênio são encontrados no aminoácido cisteína e são importantes na criação da estrutura tridimensional das proteína: dois átomos de enxofre que estão distantes um do outro se ligam e formam uma ponte disulfidica, criando uma alça na proteína.  Os grupos sulfidrílicos são utilizados para segurar minerais essenciais  como o zinco nas proteínas. Eles também são importantes
Nas caspases e outras enzimas envolvidas no apoptose (morte celular programada) e no processo normal do desenvolvimento. O cádmio, mercúrio e outros metais pesados
Interagem com os metais pesados, alterando a função das proteínas que os contém.
 
Modificação da proteínas
Algumas proteínas requerem para modificação em ordem de realizar sua função e estas modificações podem ser outro alvo de exposição aos teratógenos. Por esxemplo: uma proteína de sinalização conhecida como sonic hedgehog (Shh) deve ser ligada em dois fragmentos, com o fragmento que irá fazer a sinalização tendo uma molécula de colesterol adicionada a outra para que funcione normalmente.  Shh  tem funções de delinear a porção ventral do sistema nervoso. Um número grande de agentes interfere com a ação do gene Shh incluindo ciclopamida e alguns (nem todos) inibidores da síntese do colesterol.
 
Progressão da teratogenia
Nos eventos mecânicos podem resultar mudanças ao nível celular e tecidual. Diferentes exposições podem resultar em eventos em cascata de desenvolvimento anormal.  Por exemplo a síndrome do edema resulta em embriões que são expostos a baixos níveis de oxigênio. Os batimentos cardíacos e pressão sanguínea abaixam as concentrações de sódio e potássio no plasma se modificam e o líquido que se extravasa dos vasos faz com que os órgãos se edemaciem.  Apoptose é uma forma de morte celular programada que ocorre nos embriões durante o desenvolvimento normal de forma a esculpir membros e outras estruturas.  Zinco e etanol (bebidas alcoólicas) estende as áreas de desenvolvimento embrionário descontrolando a apoptose celular.

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