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394031277-O-Grande-Livro-Do-Hidromel-V1-1

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O GRANDE LIVRO
DE RECEITAS DE
HIDROMEL
 
60 receitas deliciosas dos mais variados
tipos de hidroméis para se fazer em casa
apresenta
LEGADOVIKING.COM.BR
Sobre o autor
Meu nome (ou pseudônimo no caso) é Askar. Sou da cidade de 
Ribeirão Preto, moro atualmente em São Paulo e sou Engenheiro 
Eletricista por formação (tudo a ver com hidromel né).
Há muito tempo sou apaixonado por cervejas artesanais e vinhos, 
porém foi após provar o hidromel que eu descobri de fato a minha 
bebida favorita. 
Então foi com a intenção de unir algo pelo qual sou apaixonado com 
uma forma de renda que eu comecei o meu blog da Legado Viking.
Assim que eu juntei um dinheirinho, eu comprei meu primeiro kit 
para produzir hidromel caseiro e comecei a brincar com as receitas 
que eu encontrava na Internet. 
Uma coisa que eu percebi, no entanto, é que não existe um grande 
catálogo de receitas de hidromel. Então foi com isso em mente que eu 
resolvi escrever este E-book. Espero que você aproveite as receitas.
- Askar
http://legadoviking.com.br/
http://legadoviking.com.br/loja/
Introdução
Bem-vindos, filhos e filhas do norte, ao livro de receitas de hidromel da
Legado Viking. 
Eu escrevi este livro a partir de uma pesquisa exaustiva sobre todas as 
receitas de hidromel que consegui encontrar na Internet, em websites 
de produtores especialistas em hidromel de diversos países. 
Mais do que isso, eu fiz questão de colocar pelo menos uma receita para
cada tipo oficial de hidromel. Somente as receitas com boas "reviews" 
foram colocadas neste livro.
Infelizmente, como todas essas receitas foram desenvolvidas por 
produtores estrangeiros (especialmente do norte europeu e norte 
americanos), vários dos ingredientes não serão fáceis de se encontrar,
especialmente alguns tipos de mel e de frutas.
Porém, na Internet conseguimos encontrar muitos desses ingredientes 
mais raros. E, claro, você também pode deixar a criatividade fluir um
pouco e substituir um ingrediente ou outro por algum mais facilmente 
encontrado. 
Para marinheiros de primeira viagem, eu recomendo que vocês tentem 
fazer as receitas tradicionais de hidromel suave antes de partir para as
receitas mais complexas. 
Então se ajeitem em suas cadeiras, relaxem e aproveitem a viagem no
tempo com essa bebida milenar que é o hidromel.
LEGADOVIKING.COM.BR
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LEGADOVIKING.COM.BR
Tipos de mel
Diferentes tipos de de mel são determinados pelas flores que foram
utilizadas pela abelha para coletar o néctar. A fonte primária é um 
fator determinante sobre o gosto o qual o mel terá. Cada mel traz seu 
próprio conjunto de aspectos e nuances para a mesa.
A seguir tem uma amostra de diferentes tipos de méis, e as descrição 
das diferenças que se pode esperar. Esta lista não está completa. É 
uma simples tabela dos tipos que encontrei até agora. 
NOTA: esta não é uma lista exaustiva, há tantos tipos de méis quanto
há de flores, mas a lista mostra alguns dos mais comuns.
Alfafa: Mais delicado que o de Acácia, o seu gosto não é como 
cravo-da-Índia ou pimenta dioica/jamaicana, mas há uma sútil 
semelhança no caráter.
Acácia ou Falsa Acácia: Leve e delicado, com um sabor que te 
lembra um pouco o sabor de abacaxi seco.
Amendoeira: Doce com um forte sabor residual de nozes. Apesar de
sua doçura, muitos acham que o gosto de nozes não contribui bem 
para um mel de mesa. No entanto, para cervejeiros e padeiros não 
faltam alimentos em que este saboroso mel complemente bem.
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Abacate: Escuro, rico e encorpado.
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Bambu: Na verdade, o mel do bambu não vem do bambu. Ele é 
derivado de uma planta chamada Fallopia japônica, a qual também é 
conhecida como Bambu Americano. A cor é escura, tem a aparência 
de um melado, mas o gosto é muito mais doce que o mel de Trigo 
Sarraceno.
Tilia: Quando muito fresco, ele tem uma cor esverdeada, mas depois 
de um tempo ele se torna claro como âmbar, cum um tom amarelo.
O aroma é descrito como amadeirado, botânico e fresco, também é 
descrito como menta, balsamo, mentol e cânfora. Esse mel tem uma 
acidez baixa, uma doçura média e algumas vezes um amargor 
suave. Tem um gosto residual persistente e é levemente 
adstringente. O ritmo da cristalização é de médio para rápido, com 
cristais de tamanho médio. Outras notas aromáticas: tomilho 
apimentado, mentolado, gerânio, feno, fenólico. Ele vai bem com 
sorvete de limão ou chá de ervas.
Mirtilo: Moderado na coloração, o mirtilo é surpreendentemente 
gostoso. A nota de “mirtilo” não é facilmente aparente. 
Amora: Meio leve e excepcionalmente doce! Tem um caráter
frutado.
Borragem azul ou Echium vulgare/Viperina: O mel de viperina é 
amarelo dourado com um gosto levemente limpo. Com 
características de buquê floral e limão. Ele é alto em frutose, o que 
faz com que sua cristalização seja lenta.
Trigo Sarraceno: “Mel de malte”. O mais escuro e forte dos méis. 
Ele se aproxima do melaço. Esse é um dos que é muito mais que 
apenas um lindo adoçante, mas vai se manter ele próprio em tudo o 
que você cozinhar! O mel do trigo de sarraceno oriental tem um
forte caráter de “celeiro”. O que é menos prevalente no trigo de
sarraceno ocidental. Tenha cuidado ao utilizá-lo, ele é forte o 
suficiente para mascarar vários sabores.
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Feijão-Manteiga: O mel de feijão manteiga tem um sabor suave, e 
não é nem muito doce, nem muito forte.
Alfarroba: o mel de alfarroba tem um sabor quente com um aroma
de intensidade média. É infundido com conotações de chocolates e 
ervas e tem um sabor ligeiramente amargo.
Cenoura: De cor âmbar escuro e com aroma que lembra chocolate. O 
mel de cenoura tem um sabor bem forte. Basicamente ele tem um
pico agudo, de outro modo, um gosto até “terroso”, com sabor de
caramelo. Há também um sabor residual de “grama”, algo próximo 
ao mel de prado ou pasto. O gosto desse mel é diferente de outros 
méis.
Castanheiro: O mel de castanhas tem um forte gosto aromático e um
sabor residual levemente amargo. Rico em pólen, sais minerais e 
tanino, com uma alta proporção de frutose que resiste a 
cristalização e com uma acidez relativamente baixa. De cor escura,
variando de um marrom amarelado até quase preto, algumas vezes 
com tons de âmbar, com um aroma de ervas pungente, e um gosto 
levemente tanino (devido ao tanino na árvore). O sabor é único, não
é muito doce e com um sabor residual quase amargo e muito 
persistente, altamente apreciado por aqueles que gostam de um mel 
forte e menos doce.
Aroeira-vermelha: O gosto é forte e exótico. Ele é de corpo médio e 
se eu tivesse que definí-lo com uma palavra, seria exatamente essa 
palavra - médio. Assim, não é leve nem pesado, com sabor de nozes 
nem frutado, etc.
Sálvia Sclarea: Médio em força e cor, é bem distintivo em seu 
complexo sabor. Assim como o Tilia, ele é o par perfeito para o chá,
quando você quer mais que o gosto do chá sozinho.
Algodão - Um pouco do lado escuro do meio, esse mel tem um gosto
diferente de tudo que possa imaginar. É amanteigado, suave, rico e 
maduro, e ainda tem um definitivo cheiro forte.
Trevo: Só porque é familiar, não quer dizer que não pode ser 
delicado. doce, e maravilhoso. Se uma criança pegasse um buquê de
trevos para você, então você saberia a fragrância desse mel.
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Cranberry/Oxicoco: Um mel empolgante. Ele é meio doce e o seu
sabor é acre. É prezado pelo seu forte sabor de frutos sem a 
aspereza do Cranberry. E ainda, o mel de Cranberry tem um lindo
espectro de vermelhos quando colocado à luz.
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Dente de leão: O mel de dente de leão varia de um intenso amarelo 
dourado para tons mais escuros quando cristaliza. A cor amarela 
vívida é um indicativo de grande pureza. Ele tem um gosto 
pungente e afiado e um aroma que remete ao cheiro da própria flor, 
mas é mais forte, como um óleo essencial de dente de leão. O aroma
é descrito como amônia,camomila, vinagre e animal. O gosto é forte
com uma doçura média e um gosto residual ligeiramente 
adstringente que tem sido descrito como refrescante. Ele é cremoso,
com textura amanteigada.
Sálvia: leve e uma agradável pulverulência.
Echinacea: Escuro médio, ele me faz pensar em uma barra de 
granola mastigável (com coco?).
Eucalipto: Sim, ele tem uma insinuação daquela qualidade 
refrescante do eucalipto, às vezes um pouco mais, as vezes quase lá,
é um agradável mel adocicado. Nota: outro mel forte, cuidado
quando utilizar, ele irá mascarar outros sabores.
Chamerion: Tem um extraordinário gosto amanteigado - se você
gosta das suas torradas ou biscoitos com manteiga e mel, você pode
deixar a manteiga de fora (e se polpar de todos aqueles gramas de
gorduras!)
Ilex Glabra: Tem um sabor rico, mas não avassalador e é produzido
quase exclusivamente na costa sudeste (EUA).
Solidago: Tem um cheiro curioso, distintivo e poderoso, que tem
sido descrito por alguns “como mel e caramelo misturados ao leite”,
um cheiro apimentado. Outros sugerem que tem um leve aroma de
alcaçuz. Há uma peculiar discrepância entre o cheiro e o gosto, e 
entre as variedades. O gosto tem sido descrito de variadas formas, 
como: “uma sopa no inverno”, “sabor de caramelo”, "similar ao mel 
de dente de leão".
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Guajillo/Acácia berlandieri: O mel de Guajillo é branco cristal com 
um reflexo perolado, como leite novo, ou como uma cor âmbar muito 
clara. Guajillo tem um gosto extremamente delicado e distinto, que é 
descrito como muito leve, suave, rico e doce, com um toque de
lavanda. Ele tem um perfume, como uma fragrância.
Heather/Calluna Vulgaris: Embora tenha uma coloração mais clara 
que o dourado médio, é um dos que têm o gosto mais forte - e não é 
para o gosto de todos. Ele é perfumado e floral com um ligeiro gosto 
residual que é quase amargo, do mesmo modo que o lúpulo é 
amargo.
Holly/Ilex Cornuta: Um mel muito agradável. É de um doce médio
com conotações de nozes. As crianças descrevem que ele tem o 
gosto de bala de milho doce.
Killer bee “abelha assassina”: O mel “Killer bee” é um mel de flores 
silvestres produzido por abelhas africanizadas do Brasil. Assim 
sendo, o seu sabor varia um pouco de ano para ano, mas tende a ser 
um sabor muito bom de caramelo natural. Esse sabor rico faz com 
que esse mel seja adequado para tudo, desde cozimento, até chás e 
cervejas.
Lavanda: O mel de lavanda tem um doce maravilhoso, sabor floral, 
uma cor clara e consistência. É rico em óleos essenciais, o mel de
lavanda tem sido valorizado por séculos por suas qualidades
medicinais. De acordo com o folclore popular, o mel de lavanda é 
especialmente bom para aquelas pessoas com problemas
respiratórios ou asma.
Lehua (Havaí): A flor Lehua, encontrada exclusivamente no Havaí, 
produz um mel branco, suave e cristalizado. O sabor é muito sutil.
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Leatherwood (Eucryphia Lucinda - Tasmânia): O mel de
Leatherwood é levemente líquido com uma cristalização uniforme, 
uma textura cremosa suave e uma cor amarelo ocre. O perfume é 
intenso com notas de aroma balsâmico, o qual se desenvolve
rapidamente em notas claras de frutas cítricas e rosas brancas. O 
sabor é limpo e fresco, bem balsâmico, com notas levemente 
picantes em seu final. No geral, a sensação de comer esse mel é 
muito agradável: é cremoso, amanteigado, com baixa acidez e 
derrete na boca.
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Macadâmia: Mais um do Havaí, sim, ele pode te da noz - uma 
“semelhança familiar” de novo. Com um sabor muito rico e cor 
âmbar.
Manuka: O mel de Manuka é um mel característico de sabor com 
propriedades tixotrópicas. Isso significa que ele é como um gel, na
forma líquida, e se torna menos sólido quando mexido ou agitado.
Ele é lento para granular e forma cristais grosseiros, por essa razão
é geralmente servido em creme. Sua cor é um creme escuro, como 
uma cor bronzeada ou marrom escuro. Com uma aroma de terra
úmida, notas frescas de menta (ou eucalipto), saboroso e com rico
sabor de mineral, açúcar de cevada e ervas. Tem um doce médio 
com um sabor residual levemente amargo. Quando servido em sua 
forma de creme, esse mel tem uma sensação fresca e suave na boca.
É particularmente bom quando servido como favo de mel.
Meadowfoam (limnanthes alba/espuma dos prados): Seu gosto está
para o interior de um marshmallow quente com toques de baunilha. 
É um mel médio e tende a se cristalizar.
Mesquite: Leve e delicado, ele tem sabor de “Mesquite”.
Mel de cardo de leite: O mel de cardo de leite tem uma cor que varia
do amarelo pálido ao âmbar profundo. O gosto é bastante suave,
sabor doce, levemente amargo e com um sabor residual 
adstringente. Tem um aroma de intensidade média e o sabor é 
persistente. Tem um aroma floral fresco e levemente amadeirado ou
musgoso. Pode ser bem grosso e denso. Ele se cristaliza em grande
escala, cristais de areia.
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Hortelã: Ele tem um sabor forte e um aroma distinto que varia 
dependendo da variedade de hortelã da qual o mel foi feito. Hortelã 
é geralmente conhecido por seu gosto levemente doce e pela 
sensação de frescor que deixa na boca. Quando for procurar pelo 
mel de hortelã, comece com os países e regiões que são conhecidos 
por produzir óleo essencial de hortelã.
Oku (Camarões): É primeiramente conhecido por sua cor, que vai de 
branco a creme, enquanto a maioria dos outros méis africanos são 
avermelhados ou escuros. O gosto pode ser descrito como leve, doce, 
levemente ácido, com notas de suco de uva e cítrico. O mel de Oku 
tem uma textura doce, cremosa e levemente granulada.
Flor de laranjeira: Um mel singularmente bonito, o sabor de um 
laranjal em plena floração, leve, inebriante e perfumado! O mel de 
flor de laranjeira também tem um gosto residual leve e cítrico que 
varia de acordo com as variedades de laranja cultivada. 
Palmeira (Serenoa repens): Na mesma classe que o de abacate e 
mirtilo, um pouco forte, rico e maduro, e com cor âmbar escuro.
Rabanete: Não é picante como a planta, o mel de rabanete tem um 
sabor doce, ainda que leve, com um gosto residual que deixa a sua 
boca um pouco seca. 
Framboesa: Este é um mel delicioso. Ele é leve com um sabor 
levemente frutado. É sedoso ao toque. 
Snowberry: Leve, doce, com um toque afiado.
Sourwood (oxydendrum): Coloração clara, delicado, este mel sutil 
está se tornando difícil de se achar, a quantidade de “Sourwood” 
está caindo para os produtores. É extremamente aromático, um mel 
com um sabor distinto de anis e especiarias. Ele também tem um 
doce aroma de anis. Tem um doce persistente e um gosto residual 
adstringente. 
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Cardo estrelado: Também conhecido como Centaurea, o cardo 
estrelado é um mel muito saboroso e suave. Ele tem uma aparência 
leve, transparente e é viscoso e espesso, com um aroma distinto de 
anis (alguns dizem amêndoa), ligeiramente afiado ou pungente com 
notas doces, de canela apimentada, melaço e ameixa. Ele tem um 
sabor suave de anis, uma doçura baixa e toques de sabor de canela, 
com uma aparência ligeiramente de cera, de sabor metálico e um 
gosto residual doce e persistente. Ele é lento para cristalizar.
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Morangueiro: O mel de morangueiro se cristaliza de forma irregular, 
sua firmeza depende do teor de umidade. Ele é âmbar escuro quando 
jovem e marrom claro quando cristalizado. O aroma é forte 
enquanto o sabor tem aspectos de hera verde, borra de café, couro, 
queimado e ervas amargas. Inicialmente o gosto é doce, mas 
rapidamente revela um complexo sabor amargo, gradualmente 
diminuindo em um final adstringente com um leve e distinto sabor 
residual.
Cardo: O mel de cardo varia de um âmbar claro a um âmbar com 
tons de laranja e geralmente um verde fluorescente quando líquido. 
É de um bege claro a um bege escuro com tons amarelos ou 
laranjas, quando cristalizado. Tem um aroma de intensidade média, 
que começa com uma fragrância frutada, floral queentão se torna 
intensa e animal. Palavras que descrevem o aroma: floral, floral 
frutado, animal, crisântemos, margaridas, perfume floral e turfa. O 
gosto é de um doce médio e ligeiramente azedo e amargo. Algumas 
palavras ou expressões usadas para descrever o sabor/aroma: 
frutado floral no começo, vegetais frescos, e então animal, farinha 
de peixe, caramelo, especiarias. Tem uma persistência média na 
boca. Ele se cristaliza espontaneamente vários meses após a 
colheita.
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Tomilho: A cor do mel de tomilho é de um âmbar claro até médio 
quando líquido, bege a castanho quando cristalizado. É um mel de 
aroma muito forte e intenso com sabor resinoso, herbal e saboroso, 
tem um sabor fresco e reminiscente de frutas tropicais, tâmaras e 
pimenta branca. O gosto é persistente e demorado na boca. Ele se 
cristaliza espontaneamente em um tempo curto ou médio em grãos 
finos. O seu aroma intenso e complexo tem sido descrito como: 
floral, apimentado, flores secas, flor de magnólia, cedro, ervas, 
flores, cravo, plástico queimado, lápis, vinho quente e marsala. O 
sabor tem sido descrito como: salgado, timol, botânica, plástico, 
lápis, tâmaras e pimenta.
Tigrey Branco (Etiópia): Os tipos de árvores das quais os méis são 
produzidos são distinguíveis pela sua cor - vermelho, amarelo e 
branco. 90% da produção consiste na produção de um mel de cor 
branco brilhante, com uma boa consistência e grãos grandes sem 
homogeneidade. Seu sabor não é muito doce e tem um intenso sabor 
residual. Sua cor é devida às flores da região: um estudo deve ser 
realizado para determinar as espécies, mas presumivelmente eles 
pertencem principalmente a família Lamiaceae (como a sálvia), e em 
escala menor às flores de cacto e Euphorbia.
Tulipa choupo: Só perde para o trigo Sarraceno em força, escuridão 
da cor e doçura. Interessante, amadeirado - e faz um hidromel 
escuro e intenso!
Tupelo (Nyssa aquática): O mel puro de Tupelo é de uma cor âmbar 
clara; alguns notam um elenco verde. Ele tem um gosto de pêra e 
um aroma de lúpulo e um sabor cobiçado que os fãs descrevem como 
suave, delicado, amanteigado e floral (como algodão doce e água de 
rosas). Por causa de sua nada usual alta taxa de frutose (versus 
sacarose), o mel de Tupelo não irá granular. Um mel de Tupelo 
granulado indica um mel impuro. Também por causa da baixa taxa 
de sacarose, alguns diabéticos podem comer esse mel. O mel de 
Tupelo certificado não é aquecido, processado ou filtrado; também 
não é misturado em nenhuma quantidade com méis produzidos de 
outras flores. Mesmo uma leve quantidade de outro mel (o mel de 
Ilex glabra, que é colhido imediatamente antes do Tupelo, é o 
intruso mais comum) não é tolerado no mel de Tupelo puro.
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Flor silvestre: Esse é o que eles chamam de quando eles não 
estavam prestando atenção para onde as abelhas estavam indo, OU 
as abelhas tinham suas próprias ideias sobre onde queriam comer. 
Espere encontrar uma variação de estação para estação, e de região 
para região.
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Eucalipto Meliodora: O eucalipto meliodora é uma das variedades de 
méis mais populares na Australia. Ele tem uma bonita com âmbar 
clara, aromático, com um sabor suave distinto que é amanteigado 
língua. Muito doce, ele é denso e demora para cristalizar.
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Leveduras (marcas, tipos e características)
Outro item que tem muitas opções de escolha disponíveis para um 
produtor de hidromel, é qual o tipo de levedura utilizar.
Algumas são melhores para os hidroméis “tradicionais” e algumas são 
melhores para os hidroméis frutados ou “meloméis”. No final, no 
entanto, o melhor fermento para qualquer hidromel será o que você 
preferir para cada receita que você irá desenvolver. 
Um exemplo para essa linha de pensamento seria um experimento de 
fermentação que eu realizei alguns anos atrás.
Para esse experimento, eu alinhei 6 galões idênticos de 1 litro. Em 
cada um dos galões eu coloquei 1,36 kg de mel de flor de laranjeira. 
Finalmente, eu adicionei água morna e mexi até o mel se dissolver 
completamente. 
Uma vez que isso foi feito, eu alinhei uma seleção de seis diferentes 
tipos de levedura de vinho que eu tinha pré determinado para testar.
Seguindo as orientações dos fabricantes, cada pacote de levedura foi 
reidratado individualmente e colocado separadamente em cada galão 
com a mistura de água e mel, também conhecido como o ”mosto”.
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A única variável para cada lote foi o tipo de levedura usada para 
fermentar o hidromel. Eu monitorei cuidadosamente o progresso de 
cada lote e gravei os resultados, assim como qualquer bom produtor de 
hidromel deverá fazer. 
Sem surpresas, os resultados variaram radicalmente de lote para lote. 
Cada cepa de levedura ofereceu sua própria nuance de sabores e cada 
lote acabou por se tornar um hidromel bastante decente. A preferência 
pessoal, no entanto, provou ser definitivamente um fator importante 
na escolha de qual levedura usar.
Meus resultados finais me levaram a conclusão de que enquanto alguns 
fermentos são definitivamente mais adequados para algumas receitas, 
você deve experimentar por você mesmo para decidir quais são os seus 
favoritos. 
Até lá, você pode usar sugestões comprovadas de pessoas que já 
fizeram essa trilha antes. A preferência pessoal definitivamente tem 
uma parte importante na escolha da sua levedura.
Abaixo, eu compilei uma pequena lista de leveduras de duas empresas 
(Lalvin e Red Star) que são mais comumente estocadas na maioria das 
lojas de cervejarias caseiras e facilmente encontradas na Internet.
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LEGADOVIKING.COM.BR
ICV-D47
Marca: Lalvin
Tipo: Seco
Variação da temperatura de fermentação: (°C) 10 - 35
Tolerância alcoólica: 15%
Descrição: Deixa o vinho muito encorpado e deixa uma sensação 
agradável na boca. Acentua caráteres variados e contribui com 
frutas tropicais maduras e notas cítricas.
Usado principalmente para os tradicionais suave/semi-seco, cyser e 
metheglin.
K1V-1116
Marca: Lalvin
Tipo: Seco
Variação da temperatura de fermentação: (°C) 10 - 41,5
Tolerância alcoólica: 18%
Descrição: Uma fermentação vigorosa e competitiva que, por seu 
efeito neutro no caráter varietal, é muito bem adequado para vinhos 
frutados, assim como vinhos feitos de uva.
Usado principalmente para os tradicionais secos, cysers e 
metheglin.
RC-212
Marca: Lalvin
Tipo: Seco
Variação da temperatura de fermentação: (°C) 15 - 30
Tolerância alcoólica: 14%
Descrição: Ideal para vinhos vermelhos encorpados. Enfatiza as 
notas de frutas e especiarias, acentuando o caráter em uvas 
vermelhas.
Usado principalmente para os tradicionais secos ou pigmentados de 
uva escura.
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LEGADOVIKING.COM.BR
71B-1122 
Marca: Lalvin
Tipo: Seco
Variação da temperatura de fermentação: (°C) 15 - 30
Tolerância alcoólica: 14%
Descrição:  levedura de Vinho branco semi-seco que irá melhorar os 
sabores de fruta e adicionar ésteres frutados. Pode ser usado com 
brancos, rosés, nouveaus e concentrados.
Usado principalmente por tradicionais suave/semi-seco, hidromel e 
melomel de frutas.
EC-1118 
Marca: Lalvin
Tipo: Seco
Variação da temperatura de fermentação: (°C) 7,5 - 35
Tolerância alcoólica: 18%
Descrição:  Uma espuma baixa, vigorosa e de rápida fermentação, 
bom para ambos vinhos vermelhos e brancos. Também é ideal para 
cidras e espumantes.
Usado principalmente para cyser e hidroméis espumantes 
(gaseificados)
Pasteur Red 
Marca: Red Star
Tipo: Seco
Variação da temperatura de fermentação: (°C) 18 - 30
Tolerância alcoólica: 16%
Descrição:  Uma das melhores escolhas para vinhos vermelhos de 
qualidade. Encoraja o desenvolvimento de sabores de frutas 
varietais, equilibrado com complexos aromas.
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Montrachet
Marca: Red Star
Tipo:Seco
Variação da temperatura de fermentação: (°C) 15 - 30
Tolerância alcoólica: 13%
Descrição: Uma fermentação muito boa com uma cinética regular. 
Boa tolerância alcoólica que é útil para produzir vinhos vermelhos e 
brancos, secos e encorpados. Excelente escolha para fermentação 
em barril de carvalho.
Côte des Blanc 
Marca: Red Star
Tipo: Seco
Variação da temperatura de fermentação: (°C) 18 - 30
Tolerância alcoólica: 12-14%
Descrição: Uma das mais tradicionais cepas para vinho brancos 
aromáticos. Uma excelente escolha para vinhos frutados.
Pasteur Champagne  
Marca: Red Star
Tipo: Seco
Variação da temperatura de fermentação: (°C) 15 - 30
Tolerância alcoólica: 12 - 15%
Descrição: Cepa multifacetada e vigorosa, moderadamente 
espumante e tolerante a sulfitos, útil na produção de vinhos brancos 
e tintos. Fermentação extremamente boa. Alta tolerância alcoólica. 
Recomendado para o tratamento de fermentações paradas.
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Premier Cuvée
Marca: Red Star
Tipo: Seco
Variação da temperatura de fermentação: (F) 7,5 - 35
Tolerância alcoólica: 18%
Descrição: Uma das mais rápidas, limpas e mais neutra das 
leveduras de vinho Red Star. Recomendado para vinhos vermelhos, 
brancos e especialmente espumantes. Excelente escolha para barril 
de fermentação de carvalho.
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Nível de doçura
Os níveis de doçura do seu hidromel podem variar de acordo com o que 
você desejar. Ao contrário do que diz a opinião popular, o hidromel 
nem sempre é uma bebida extremamente doce (inclusive, meu hidromel 
absolutamente favorito é o tradicional seco). 
Grandes hidroméis variam desde o tradicional hidromel de sobremesa, 
até o hidromel mais seco que seja possível encontrar ou fazer.  
Tudo se resume a sua preferência e imaginação. A seguir tem uma 
descrição básica de cada nível de doçura e qual a variação de gravidade 
específica (SG) que cada um deveria ter.
Seco: 0,998 - 1,010
Semi-seco: 1,011 - 1,020
Suave: 1,021 - 1,030
Sobremesa: 1,031 e acima
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DEFINIÇÂO: OG (Gravidade Original) - A taxa alvo inicial da 
densidade de uma substância (neste caso o hidromel) para a densidade 
de uma substância de referência (neste caso água). Equivalentemente 
é a razão entre a massa de uma substância e a massa de uma 
substância de referência para o mesmo volume dado.
Ou seja, é a gravidade específica inicial da mistura que será 
fermentada e dará origem ao hidromel.
DEFINIÇÂO: SG (Gravidade específica) é a razão entre a densidade 
de uma substância (neste caso o hidromel) e a densidade de uma 
substância de referência (neste caso água). Equivalentemente, é a 
razão entre a massa de uma substância e a massa de uma substância de 
referência para o mesmo volume dado.
A densidade da água é de cerca de 1,00 g/ml e a densidade do açucar 
(sacarose) é de cerca de 1,59 g/ml. Por isso que, quanto maior a 
gravidade específica de um hidromel, mais doce é o hidromel.
DEFINIÇÂO: FG (Gravidade Final) - A proporção final planejada da 
densidade de uma substância (neste caso o hidromel) para a densidade 
de uma substância de referência (neste caso água). Equivalentemente, 
é a razão entre a massa de uma substância e a massa de uma 
substância de referência para o mesmo volume dado.
Ou seja, é a gravidade específica final do hidromel após passar pelo 
processo de fermentação e estar pronto para consumo.
Ou seja, em palavras 
mais simples, é a razão 
entre a massa do 
hidromel e a massa de 
água para um 
determinado volume 
fixo
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DEFINIÇÂO: ABV (Teor alcoólico) - é uma medida padrão de quanto 
álcool (etanol) está contido (ou potencialmente contido) em um 
determinado volume de uma bebida alcoólica.
DEFINIÇÂO: Brix - Graus Brix (símbolo °Bx) é o teor de açúcar de 
uma solução aquosa. Um grau Brix é 1 grama de sacarose em 100 
gramas de solução e representa a força da solução como porcentagem 
em massa. Baseado em um sistema calibrado para a densidade da 
água, os graus de preferência Brix de muitos hidromeís estão entre 22 
e 24, significando 22 a 24 por cento de açúcar (realmente a 
porcentagem de sólidos solúveis totais, incluindo açúcares não 
fermentáveis). Conhecer o Brix ajuda a prever a porcentagem final de 
álcool, que deve ser alta o suficiente para retardar o crescimento de 
micróbios contaminantes, bem como para fornecer características 
sensoriais.
Calculando o álcool pelo volume (especificação da gravidade 
e Brix)
O teor de álcool do seu hidromel será tipicamente medido de duas 
maneiras. Você pode tanto usar cálculos baseados na gravidade 
específica da sua amostra, quanto os cálculos baseados na Brix.
ABV = (OG-FG) * 131.25
Se você leu e compreendeu as definições de gravidade final (FG) e 
gravidade original (OG), essa equação nos diz, basicamente, quanto da 
quantidade de açúcar original na mistura foi transformada em álcool a 
partir do processo de fermentação. O número 131,5 é apenas uma 
constante provinda da diferença de densidade entre o açúcar e o álcool.
Brix = 261.3*(1- (1/SG))
O nível Brix do hidromel é dado pela seguinte equação:
Assim:
SG = 261.3/(261-Brix)
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Nutrientes (tipos e utilização)
No que diz respeito ao hidromel caseiro, os nutrientes podem ser 
definidos como praticamente tudo o que o seu fermento necessita para 
sobreviver durante o processo de fermentação. 
Podem ser alimentos, vitaminas, produtos químicos, ar ou qualquer 
outra coisa que diminua o estresse em seu fermento enquanto ele faz 
sua mágica, transformando seu mosto em hidromel.
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Tipicamente, nutrientes envolvem um ou mais dos compostos 
relacionados abaixo, dependendo de diversos fatores.
Fosfato diamônico (DAP): Contém nitrogênio fermentável (N) em 
25g/HL. 
Goferm: Contém micronutrientes que alimentam sua levedura e  
permitem que ela crie células saudáveis. Muito efetivo em situações 
de álcool elevado.
Fermax - Contém fosfato de diamônio, fosfato de potássio, sulfato 
de magnésio e levedura autolisada. 
Fermaid - Também conhecida como Fermaid - K ou Fermaid - O. 
Contém aminoácidos, esteróis, cascas de levedura, vitaminas e uma 
quantidade limitada de nitrogênio fermentável.
Casca de levedura - As paredes celulares dos cascos absorvem 
subprodutos de levedura tóxica auto que podem inibir fermentações 
alcoólicas e malolácticas. Você poderia usar cascas de levedura 
sozinhas se você encontrasse uma fermentação emperrada (ou 
lenta).
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Adição Escalonada de Nutrientes Orgânicos 
Adaptados (TOSNA 2.0)
O protocolo de TOSNA foi refinado e simplificado depois de o mundo 
real usá-lo no cenário da comercialização de hidromel com a orientação 
de uma das autoridades líderes na indústria de vinho hoje, 
Laboratórios Scott. 
Ele foi adaptado ainda mais, levando em consideração a seleção de 
leveduras.
O TOSNA basicamente nos diz qual a quantidade de nutrientes que 
nosso hidromel requer, a partir dos fatores listados na equação abaixo:
Açúcar (g/L):
Brix x 10 = Açúcar (g/L)
Obs: 1°Brix ≈ 10 g/L de açúcar 
Nitrogênio - Fator requerido N:
Para cepas que requerem baixo N - Açúcar (g/L) x 0.75 = Fator 
querido N
Para cepas que requerem médio N - Açúcar (g/L) x 0.90 = Fator 
querido N
Para cepas que requerem médio N - Açúcar (g/L) x 1,25 = Fator 
querido N
Leveduras comuns c/ baixa necessidade de N - 71B, DV10, D47, 
EC1118
Leveduras comuns c/ média necessidade de N - D21, D254, D80, 
V1116
Leveduras comuns c/ alta necessidade de N - CY3079, RC212 
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0,27g/litro de Fermaid-O = 50 ppm (or mg) de efetividade N/L
Obs: Recomenda-se investir em uma boa balança de gramas.
Efetividade de 50 (ppm) usando Fermaid-O
Programação de adição de nutrientes
Uma vez que você tenha usadoa Fermaid-O total com base na fórmula 
TOSNA acima, você pode dividir o total em 4 para obter as gramas de 
cada adição individual de nutrientes que você irá adicionar, como 
segue:
A primeira adição de nutrientes é feita 24 horas após colocar a 
levedura
Em seguida, nas marcas de 48 e 72 horas depois de colocar a 
levedura
A adição final de nutrientes é no dia 7 depois de colocar a levedura, 
ou quando a fermentação alcançar ⅓ da quebra de açúcar, o que 
acontecer primeiro.
Os cálculos TOSNA mencionados acima são para uso nas receitas de 
hidromel tradicionais. Quando fermentando com fruta ou suco de fruta, 
a quantidade de Fermaid-O utilizada pode ser cortada pela metade.
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Tipos de hidromel
Acerglyn: Hidromel feito com mel e xarope de bordo.
Balché: Uma versão mexicana do hidromel.
Bilbemel: Hidromel feito de mirtilo, suco de mirtilo, ou hidromel que 
usa mel de flores de mirtilo.
Hidromel negro: O nome dado a mistura de mel e groselha negra.
Bochet: Hidromel onde o mel é caramelizado ou queimado 
separadamente antes da adição da água. Tem sabores de caramelo 
toffee, caramelo, chocolate e marshmallow tostado.
Bochetomel: Hidromel no estilo Bochet que também contém frutas 
como sabugueiro, framboesas pretas e amoras.
Braggot: Também chamado de Bracket ou Brackett. Originalmente 
feito de mel e lúpulo, depois com mel e malte - com ou sem adição de 
lúpulo (híbrido de hidromel e cerveja).
Capsumel: Hidromel flavorizado com pimentas quentes ou suaves.
Chouchenn: Um tipo de hidromel feito na Grã-bretanha
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Cyser: Uma mistura de mel e suco de maçã fermentados juntos 
(híbrido de hidromel e cidra).
Czwórniak: Hidromel polonês, feito usando três partes de água para 
cada parte de mel.
Dandaghare: Hidromel do Nepal, combina mel com com ervas e 
especiarias do Himalaia, É produzido desde 1972 na cidade de 
Pokhara.
Dwójniak: Hidromel polonês, feito utilizando partes iguais de mel e 
água.
- Comece em 40 Brix e volte a adoçar para 16-18 
Brix após o término da fermentação. 
- Faixa Brix: 45-53
- Faixa de gravidade específica: 1,206-1,250
- Maturação por volta de 5 anos
Hidromel longo: Qualquer hidromel que pretende ser envelhecido 
por muitos anos. A designação destina-se a distinguir este tipo de 
hidromel do hidromel curto.
Gverc ou Medovina: Hidromel croata preparado em Samobor e em 
muitos outros lugares. A palavra gverc ou gvirc' vem da palavra 
alemã gewürze e se refere a várias especiarias adicionadas ao 
hidromel.
Hydromel: Nome derivado do grego hydromeli, que significa 
literalmente “mel-água” (veja também “melikraton” e hydromelon). 
Hydromel é qualquer hidromel com ABV de 10% ou menos.
Medica: Variedade eslovênia e croata do hidromel
Medovina: Nome checo, croata, sérvio, montenegrino, búlgaro, 
bósnio e eslovaco para hidromel. Disponível comercialmente na 
República Checa, Eslováquia e presumivelmente outros países da 
Europa Central e Oriental.
Medovukha: Variante eslava oriental (bebida fermentada à base de 
mel).
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Melomel: O melomel é feito de mel e qualquer fruta. Dependendo da 
fruta utilizada, certos meloméis podem ser conhecidos por nomes 
mais específicos (veja cyser, pyment e morat, por exemplo). 
Possivelmente do grego melomeli, literalmente “mel-maçã” ou “mel 
de árvore” (veja também melimelon).
Metheglin: Hidromel tradicional com ervas e especiarias. Alguns 
dos Metheglins mais comuns são com gengibre, chás, casca de 
laranja, noz-moscada, coentro, canela, cravo ou baunilha. Seu nome 
indica que muitos Metheglins eram originalmente utilizados como 
medicamentos folclóricos. A palavra galesa para hidromel é medd, e 
a palavra metheglin deriva de meddglyn, uma composição de 
meddyg, “cura” + llyn, licor.
Midus: Nome lituano para hidromel, feito de mel natural de abelha e 
suco de frutas. Infundido com flores de cravo, brotos de choupo, 
bagas de zimbro e outras ervas, é muitas vezes feito como um 
destilado de hidromel, uma vez que algumas variedades possuem até 
75% de álcool.
Modu: Uma bebida tradicional estoniana fermentada com um sabor 
de mel e um teor de álcool de 4,0%.
Morat: O morat mistura mel com amoras.
Mulsum: Mulsum não é um hidromel de verdade, mas uma mistura 
de mel não fermentado com um vinho de alto teor alcoólico.
Myod: Hidromel russo tradicional, historicamente disponível em três 
principais variedades:
- Hidromel envelhecido: uma mistura de mel, água e suco de 
outras frutas, sujeito uma fermentação anaeróbica muito lenta 
(12-50 anos) em vasos herméticos em um processo 
semelhante ao do vinagre balsâmico tradicional, criando um 
produto rico, complexo e de alto preço.
- Hidromel de beber: um tipo de vinho de mel feito de mel 
diluído e fermentação natural.
- Hidromel cozido: uma bebida parecida com a cerveja, 
fabricado a partir de mosto cozido de mel diluído e ervas, muito 
semelhante ao medovukha moderno.
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Omphacomel: Uma receita de hidromel que mistura mel com verjus, 
poderia, portanto, ser considerado uma variedade do pyment. Do 
grego omphakomeli, literalmente "mel-uva-jovem”.
Oxymel: Outra receita histórica de hidromel, misturando mel com 
vinagre branco. Do grego Oxymeli, literalmente “mel-vinagre” 
(também oxymelikraton).
Pitarilla: Bebida maia feita de uma mistura fermentada de mel 
silvestre, casca de árvore balché e água fresca.
Pyment: Pyment mistura mel e uvas vermelhas ou brancas. Pyment 
feito com suco de uvas brancas é algumas vezes chamado de 
hidromel branco. É um híbrido de hidromel e vinho.
Poltorak: Um hidromel longo polonês, feito usando duas unidades 
de mel para cada unidade de água.
- Coloque 40 no Brix e então volte a adoçar para 34-
45 Brix depois de terminada a fermentação.
- Faixa brix: 57-66
- Faixa de gravidade específica: 1,273-1,329
- Maturação de aproximadamente 10 anos
Hidromel vermelho: Um tipo de hidromel feito com groselha 
vermelha.
Rhodomel: Rhodomel é feito de mel, rosa mosqueta, pétalas de rosa 
e água. Do grego rhodomeli, literalmente “mel-rosa”.
Rubamel: Um tipo específico de melomel feito com framboesas.
Hidromel Sack: Esse se refere ao hidromel que é feito com mais mel 
do que a quantidade usualmente utilizada. O produto finalizado 
contém uma concentração mais alta de etanol (hidroméis que estão 
em 14% ou mais ABV são geralmente considerados de força sack) e 
muitas vezes retém uma alta gravidade específica e níveis elevados 
de doçura, embora hidroméis sack secos (os quais não têm doçura 
residual) possam ser produzidos.
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Hidromel curto ou hidromel pequeno: Também chamado de 
hidromel rápido. Um tipo de receita de hidromel que se destina a 
envelhecer rapidamente, para consumo imediato. Por causa das 
técnicas utilizadas em sua criação, o hidromel curto divide algumas 
qualidade encontradas na cidra (ou mesmo na cerveja clara) - 
primeiramente que é efervescente e geralmente tem gosto de cidra. 
Também pode ser parecido com champagne.
Hidromel show: Significa hidromel “comum” - que tem mel e água 
como base, sem frutas, especiarias ou sabores extras. Como o mel, 
por si só, muitas vezes não fornece alimento suficiente para que o 
fermento continue seu ciclo de vida, às vezes, é necessário um 
nutriente de levedura especial e outras enzimas para produzir um 
produto final aceitável.
Sima: Uma variedade de rápida fermentação e baixo teor alcoólico, 
temperado com limão e associado com o festival de vappu.
Tej/Mes: É um tipo de hidromel etíope e/ou eritreia que é 
fermentado com leveduras silvestres e com a adição de gesho. A 
receita varia de família para família.
Tella/Suwa: Tella é um tipo de cerveja etiópia, uma cerveja com 
estilo da eritreia, com a inclusão de mel. Algumas receitas são 
similares ao Braggot.
Trójniak: hidromel polonês. feito usando duas partes de água paracada parte de mel.
- Faixa brix: 32-37
- Faixa de gravidade específica: 1,139-1,164
- Maturação de aproximadamente 2-3 anos
Hidromel branco: Hidromel que tem uma coloração branca com 
ervas, frutas ou, algumas vezes, clara de ovos.
Bizarromel (Wierdomel): Qualquer hidromel que não se encaixe em 
nenhuma outra categoria, também é um hidromel que utiliza 
ingredientes não muitos usuais, como beterraba, chocolate, etc.
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O BJCP é uma organização sem fins lucrativos que certifica e 
classifica juízes de cerveja. Há poucos anos, eles adicionaram a 
certificação de juízes de hidromel, para fornecerem um julgamento 
preciso e padronizado para hidroméis, subdividindo-os em categorias 
específicas para uma classificação adequada.
A classificação oficial das categorias de hidromel são as seguintes:
Categorias BJCP (Programa de certificação de juiz 
de cerveja)
M1A – Hidromel - Tradicional - Seco
M1B – Hidromel - Tradicional - Semi-seco
M1C – Hidromel - Tradicional - Suave
M2A – Melomel - Cyser - Todos os níveis de doçura
M2B – Melomel - Pyment - Todos os níveis de doçura
M2C – Melomel - Frutas vermelhas - Todos os níveis de doçura
M2D – Melomel - Fruta da pedra - Todos os níveis de doçura
M2E – Melomel - Outros / Mix de frutas - Todos os níveis de 
doçura
M3A – Metheglin - Frutas e especiarias - Todos os níveis de 
doçura
M3B – Metheglin - Especiarias, ervas ou vegetais - Todos os 
níveis de doçura 
M4A – Braggot - Hidromel cerveja - Todos os níveis de doçura
M4B – Historical - Histórico ou indígena - Todos os níveis de 
doçura
M4C – Experimental - Indefinido - Todos os níveis de doçura 
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A seguir temos uma lista muito básica dos equipamentos que você 
precisará para criar a maioria dos hidroméis listados na seção de 
receitas. 
Os preços listados para cada peça são uma média, mas devem estar 
bem próximos do que você pagará, tanto online, como em qualquer 
loja física. 
Você não precisa necessariamente de tudo que eu listei para replicar 
as receitas deste livro, mas definitivamente vai facilitar a sua longa 
caminhada se você comprar a maioria ou todos eles. 
Lista de equipamentos
Válvula airlock de 3 peças (1 un) - R$24,00
Auto sifão 1/2" ou 3/8" (1 un) - R$100,00
Termômetro para fabricação de cerveja (1 un) - R$50,00
Tubo de vinil transparente (cada 30cm) - R$13,00
Funil com diâmetro de 10cm (1 un) - R$25,00
Garrafão de vidro de cerveja artesanal 4 litros (1 un) - R$40,00
Garrafão de vidro de 20 litros (1 un) - R$230,00
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Densímetro (1 un) - R$80,00
Balança com precisão incremental de 1 grama (1 un) - R$40,00
Balde fermentador de plástico 10 litros (1 un) - R$40,00
Balde fermentador de plástico 30 litros (1 un) - R$60,00
Refratômetro Brix 0-90% (1 un) - R$200,00
Rolha de silicone com furo para válvula airlock (1 un) - R$20,00
No mínimo você deve comprar os seguintes equipamentos:
Válvula airlock de 3 
peças (1 un) - R$24,00
Auto sifão 1/2" ou 3/8" 
(1 un) - R$100,00
Termômetro para 
fabricação de cerveja (1 
un) - R$50,00
Tubo de vinil 
transparente (cada 
30cm) - R$13,00
Funil com diâmetro 
de 10cm (1 un) - 
R$25,00
 2 Garrafões de vidro 
de cerveja artesanal 4 
litros (2 un) - R$80,00
Densímetro (1 un) - 
R$80,00
Balde fermentador de 
plástico 10 litros (1 
un) - R$30,00
Rolha de silicone com 
furo para válvula 
airlock (1 un) - 
R$20,00
Balança de gramas (1 
un) - R$40,00
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Densímetro é uma ferramenta que deveria se tornar familiar para 
todo cervejeiro ou vinicultor caseiro, porque ele pode te dizer muito 
sobre como as coisas estão indo, como quanto falta para seu hidromel 
ficar pronto. 
Um densímetro é um tubo de vidro com um peso em uma das 
extremidades. Sua finalidade é medir a diferença de densidade entre a 
água pura e a água com açúcar dissolvido nela. O hidrômetro faz essa 
leitura flutuando no líquido.
É melhor usar um tubo de teste de densímetro para tirar suas 
amostras. Tubos de teste são feitos de plástico ou vidro, e permitem 
que você tire uma pequena amostra para ser testada. 
Novos cervejeiros e vinicultores tendem a tirar muitas amostras. 
Tente não tirar muitas amostras, por duas razões:
Leitura do densímetro
Você ainda quer ter hidromel para beber no final e
Cada vez que você faz amostras, você introduz a possibilidade de 
infecção
Honestamente, você realmente só precisa pegar amostras no começo, 
quando você colocar o seu hidromel no balde de fermentação, na 
primeira e segunda pausas (quando a leitura do densímetro tiver se 
movido, respectivamente, 1/3 e 2/3 do caminho de onde você 
começou para onde você quer terminar), e cada vez que você 
trasfegar o hidromel. E é claro, quando você for engarrafar.
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Hoje em dia, uma vez que tudo começa a fermentar, você tem muito 
pouco com o que se preocupar. Tenha em mente que toda vez que 
você abre seu fermentador, você está permitindo a possibilidade de 
introdução de bactérias.
Use uma seringa conta gotas ou um “wine thief” para tirar suas 
amostras. E, claro, certifique-se de que tudo esteja higienizado antes 
de usar. Na maioria dos densímetros feitos hoje, você tem três 
escalas para fazer medições. 
As três escalas são: potencial alcoólico, quantidade de açúcar e 
gravidade específica. Qual escala você usará dependerá de quão 
específico você quer que sua leitura seja. A escala mais fácil de usar é 
a do potencial alcoólico. Porém, eu pessoalmente acho que a mais útil 
delas é a velha e boa escala de gravidade específica.
Como fazer uma leitura de densímetro usando a escala de gravidade 
específica:
Higienize todos os equipamentos que terão contato com sua 
cerveja ou vinho;
Pegue uma amostra do líquido antes de colocar a levedura;
Coloque a amostra no tubo de teste
Coloque o densímetro no tubo de teste. Tenha certeza que o 
densímetro não está batendo nos lados do tubo, pois isso afetará 
sua leitura.
Gire o densímetro, como se fosse uma tampa, para remover 
quaisquer bolhas que possam estar presas a ele.
Com a amostra na altura dos olhos, olhe para ver onde o líquido 
cruza as marcações.
Escreva a leitura.
Deixe o hidromel fermentar.
Faça a próxima leitura.
Para saber a em que ponto da fermentação basta você ver quanto 
você já caminhou da gravidade original em direção a gravidade 
final. Se, por exemplo, seu OG = 1,105 e FG = 1,015 e sua 
leitura foi feita a SG = 1,045; isso significa que 2/3 da 
fermentação já ocorreu (2/3 da quebra do açúcar).
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Equação de fermentação: Converte açúcar em álcool e dióxido de 
carbono:
Cálculos e fórmulas
C6H12O6 = 2 C2H5OH + 2 CO2
Álcool pelo volume (ABV):
ABV = (OG – FG) * 131.25 
Conversão de Gravidade Específica (SG) em Graus Brix:
Brix = 261.3*(1- (1/SG))
(Fórmula aproximada)
Brix = (((182.4601 * SG -775.6821) * SG +1262.7794) * SG -669.5622)
(Fórmula exata)
Conversão de Graus Brix em Gravidade Específica (SG):
SG = 261.3/(261-Brix)
(Fórmula aproximada)
SG = (Brix / (258.6-((Brix / 258.2)*227.1))) + 1
(Fórmula exata)
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Conversão de Graus Brix em Açúcar (g/L):
Açúcar (g/L) = Brix*10
Quantidade de nutrientes TOSNA:
Fermaid-O (g) = Açúcar inicial (g/L) * (Fator N/50) * (Lote em litros/3,79)
TOSNA para cepas de levedura que requerem baixo Nitrogênio:
Fator N = Açúcar (g/L) x 0.75 
TOSNA para cepas de levedura que requerem baixo Nitrogênio:
Fator N = Açúcar (g/L) x 0.90 
TOSNA para cepas de levedura que requerem baixo Nitrogênio:
Fator N = Açúcar (g/L) x 1.25 
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Processo de produção detalhado: passo a passo
Após uma infinidade de dados técnicos e equações, nós chegamos, 
caros e caras vikings, a parte prática do processo de produção do 
hidromel.
O processo a seguir presume que vocêpossui ao menos a lista de 
equipamentos mínima para produzir o hidromel. 
Você poderá replicar o processo genérico a seguir a qualquer uma das 
60 receitas que listarei na próxima seção do livro, desde que você 
consiga colocar as mãos nos ingredientes necessários (que para 
algumas receitas não é muito fácil).
Note que o processo a seguir é somente UM entre uma 
INFINIDADE de processos para produzir hidromel. Não há uma 
verdade absoluta ou processo único quando se trata de produção de 
bebidas artesanais. Enfim, coloquemos a mão na massa então! 
Passo 0 - Cuidados essenciais:
O risco de infecção do hidromel sempre estará presente, não importa 
quão cuidadoso você for (assim como qualquer hospital sempre está 
sujeito ao risco de infecção, por mais limpo que ele seja).
Então imagine, você todo orgulhoso(a) depois de fazer seu primeiro 
hidromel, dando um pouco para a família, amigos e namorada(o) 
experimentar, e todo mundo passando mal depois.
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Para evitar esse constrangimento, nós temos, portanto, que diminuir 
ao máximo esse risco tomando os cuidados necessários. 
Cuidado 1 - Lavar bem as mãos e desinfectá-las com álcool em gel 
antes de manusear qualquer utensílio que entre em contato com o 
hidromel.
Cuidado 2 - Lavar muito bem todos os utensílios que entrarão em 
contato direto com o hidromel e, de preferência, com detergente anti-
bacteriano. Você também pode ferver água e despejá-la sobre os 
utensílios antes de colocá-los em contato com o hidromel.
Cuidado 3 - Não dê chance ao azar, mexa o mínimo possível no 
hidromel durante o seu processo de fermentação. Faça leituras 
somente quando estritamente necessário e deixe ele fermentar em paz 
e tampado quando você mão precisar mexer nele.
Passo 1 - Lidando com o inesperado:
De onde eu vou partir? Aonde eu quero chegar?
Todas as receitas de hidromel aqui listadas possuem os seguintes 
valores de referência:
- Brix inicial do hidromel
- Gravidade específica original do hidromel (OG)
- Brix final do hidromel
- Gravidade específica final do hidromel (FG)
- Teor alcoólico do hidromel pronto (ABV)
Basicamente isso nos diz a quantidade de açúcar na mistura 
inicialmente (OG e/ou Brix incial), a quantidade de açúcar esperada 
no hidromel pronto (FG e/ou Brix final) e, consequentemente, a 
quantidade de açúcar que deverá sofrer fermentação, dando origem 
ao teor alcoólico da bebida (ABV).
Se tudo correr perfeitamente bem, são exatamente esses valores que 
observaremos em nosso mosto no decorrer da fermentação. Porém, 
as chances de observarmos pequenas discrepâncias são altas. Mas 
por quê?
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Simples: porque a quantidade de açúcar contida no mel varia de 
produtor para produtor. Isso é especialmente verdade quando 
falamos de mel de flores silvestres, já que, nesses méis, as flores 
utilizadas para produzir o mel podem ter sido quaisquer umas.
Mais do que isso, no Brasil nós temos um gravíssimo problema de 
pureza do mel. Muitos méis vendidos aqui como méis puros (sem 
adição de qualquer coisa) são na realidade méis impuros. Por isso, 
muito cuidado ao escolher de quem você comprará o mel, ou você terá 
um produto final que não é superior a colocar um saco de açúcar para 
fermentar.
Mas enfim, o que que isso implica em relação ao processo de 
produção? Implica que muitas vezes, mesmo seguindo a receita à 
risca, o Brix e a Gravidade Original não serão exatamente o que nós 
esperávamos inicialmente. 
Então o que nós fazemos nessa situação? Basicamente, dançamos 
conforme a dança. Você pode decidir entre ter um produto final mais 
ou menos doce do que o inicialmente esperado, ter um produto final 
mais ou menos alcoólico do que o inicialmente esperado ou 
diluir/concentrar o hidromel até atingir a Gravidade/Brix esperados.
Vamos lá, um exemplo prático para entender melhor. Suponhamos, 
que eu quero reproduzir uma receita com as seguintes características: 
- Brix inicial do hidromel = 22,99
- Gravidade específica original do hidromel (OG) = 1,096
- Brix final do hidromel = 1,28
- Gravidade específica final do hidromel (FG) = 1,005
- Teor alcoólico do hidromel pronto (ABV) = 12%
Porém quando eu fiz a minha mistura de mel e água, ou mosto, eu fiz 
a seguinte leitura:
- Brix inicial do hidromel = 25,00
- Gravidade específica original do hidromel (OG) = 1,105
Claramente é impossível eu reproduzir uma receita final com as 
mesmas exatas características do jeito que as coisas estão.
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Nesse caso eu tenho mais açúcar do que o esperado. Portanto eu 
tenho três possibilidades primárias na minha mão: deixar o açúcar 
adicional sofrer fermentação e ter uma bebida mais alcoólica do que 
eu planejei, deixar sobrar o açúcar adicional e ter uma bebida mais 
doce do que eu planejei ou diluir a mistura. E claro, qualquer 
possibilidade no meio termo.
Suponhamos que eu decidi seguir a primeira rota, ou seja, deixar o 
açúcar adicional fermentar. Pela fórmula do ABV nós temos que:
ABV = (1,105 – 1,005) * 131.25 = 13,125%
Portanto, ao invés de ter um produto final com 12% de teor alcoólico, 
eu terei um produto final com 13,125% de teor alcoólico. E ele será 
tão seco quanto o inicialmente planejado. Simples, não?
Passo 2 - Preparando o mosto:
Lista de equipamentos e utensílios utilizados nesta estapa:
- Caldeirão/panela de aço inox 5 litros
O que está escrito acima funciona para qualquer um e está ótimo para 
quem não está tão interessado em replicar as receitas deste livro 
exatamente como elas estão.
Caso você realmente queira replicar a receita exatamente como ela 
está, você pode fazer um jogo de diluição (adicionar mais água) e/ou 
concentração (adicionar mais mel) do hidromel até que a Gravidade 
ou Brix inicial seja atingido. 
Se você investiu em um bom refratômetro (que mede Brix até 90%), 
fica muito fácil de medir a diluição/concentração do hidromel até que 
você chegue no Brix inicial desejado. Porém, se você dispõem 
somente de um densímetro, você terá que ficar retirando amostras do 
seu hidromel cada vez que você concentrá-lo ou diluí-lo. Como 
marinheiros de primeira viagem não têm muita noção de quantidades 
ainda, talvez você possa perder uma boa quantia de hidromel nessa 
retirada de amostras, além, é claro, de aumentar as chances de risco 
de infecção do seu hidromel.
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- Pano sanitarizado 
- Balde fermentador plástico de 10 litros 
- Elástico grande (que estique até o diâmetro do balde)
- Termômetro 
- Densímetro
Essa etapa corresponde a preparação da mistura inicial que dará 
origem ao produto final, conhecida como mosto. 
Primeiramente, você colocará a quantidade de água indicada na 
receita para ferver em fogo baixo. 
Em seguida, assim que a água começar a ferver, você desligará o 
fogo e adicionará a quantidade de mel indicada na receita. Deve-se 
misturar o mel até que ele se dissolva completamente na água 
formando uma mistura homogênea.
Se houver, adicione também o ingrediente adicional indicado na 
receita (fruta, suco de fruta, pectinase, carbonato de potássio, etc...).
Deixe o mosto resfriar até atingir a temperatura ambiente (utilize o 
termômetro). Após resfriado, retire uma amostra e faça uma leitura 
de gravidade específica com o densímetro. Anote o valor observado 
(Gravidade Original).
Finalmente, coloque o mosto 
resfriado no balde 
fermentador. Tampe o balde 
com o pano sanitarizado e 
prenda o pano no balde com o 
elástico.
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Lista de equipamentos e utensílios utilizados nesta estapa:
- Termômetro
- Balança de gramas 
Passo 3 - Levedura inicial:
Nessa etapa nós prepararemos a nossa levedura para que ela seja 
capaz de transformar o açúcar da nossa mistura em álcool.
Primeiramente você deve misturar a quantidade de GoFerm indicada 
na receita (nutrientepara levedura) com a quantidade de água quente 
indicada na receita. A receita indicará a quantidade de água em 
gramas. Você pode medir essa quantidade de água em gramas com a 
balança. Caso você não tenha a balança, como a água possui 
densidade próxima de 1g/ml, é só substituir a quantidade de água em 
gramas pela quantidade de água em ml que tudo dará certo.
Deixaremos a mistura de água com 
GoFerm resfriar até atingir a 
temperatura indicada na receita. 
Após atingir a temperatura indicada, 
adicionaremos a levedura e 
misturaremos até que a levedura se 
dissolva na água completamente. 
Agora é só esperar cerca de 15 a 20 min, para permitir que na 
mistura cresça uma colônia saudável de microrganismos.
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Chegamos à etapa que disparadamente é a mais trabalhosa de todo o 
processo de produção do hidromel. É aqui que você mais terá que dar 
atenção ao hidromel por um período prolongado de tempo.
Enfim, na etapa anterior nós preparamos a levedura, então está na 
hora de adicionar ela ao nosso mosto para que se inicie a fermentação 
do hidromel
Monitore a temperatura tanto do mosto no balde, quanto da levedura, 
de modo que assim que a diferença de temperatura entre ambos for 
de 5°C ou menos, você deve adicionar a mistura com a levedura ao 
balde de fermentação com o mosto. Misture bem a levedura ao mosto.
Passo 4 - Fermentador primário:
Lista de equipamentos e utensílios utilizados nesta estapa:
- Termômetro
- Densímetro
- Fouet ou mixer (opcional) 
- Balança de gramas
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Após 72 horas desde que foi adicionada 
a levedura, você irá retirar uma amostra 
do mosto e colocá-la no tubo de medição. 
Deixe ela fermentado lá, e no decorrer 
dos próximos dias vá fazendo leituras da 
amostra.
Quando a Gravidade Específica da 
mistura tiver diminuído 1/3 da diferença 
entre a Gravidade Original e a 
Gravidade Final, a mistura terá atingido 
1/3 da quebra de açúcar. Renove sua 
amostra após 1/3 e 2/3 da quebra de 
açúcar e continue monitorando.
24 horas após a adição da levedura ao mosto, você deve adicionar e 
misturar 1/4 da quantidade total de Fermaid-O indicada na receita à 
mistura. Use a balança para medir precisamente essa quantidade.
Seguindo as demais instruções do TOSNA, novamente, 48 horas 
após a adição da levedura, você deve adicionar mais 1/4 do Fermaid-
O. Após 72 horas você adicionará novamente 1/4 do nutriente.
Isso totalizou 3/4 da quantidade total de Fermaid-O. A quarta 
parcela deverá ser adicionada no 7º dia (168 horas) após a adição da 
levedura OU assim que a mistura atingir 1/3 da quebra do açúcar. Se 
1/3 da quebra do açúcar ocorrer antes do 7º dia, você adicionará a 
quarta porção antes, já se até o 7º dia a mistura ainda não atingiu 
1/3 da quebra do açúcar, você adicionará a quarta porção no 7º dia.
Porém, como saberemos quando a mistura atingiu 1/3 da quebra do 
açúcar? Utilizando o densímetro, isso fica fácil.
Colocando-se isso em números, suponhamos que queremos uma 
Gravidade Final de 1,005 e começamos com uma Gravidade Inicial 
de 1,095. A diferença é de 1,095 - 1,005 = 0,090.
1/3 de 0,090 é 0,030. Dessa forma, quando a gravidade específica 
da mistura atingir a marca de 1,065 (1,095 - 0,030), teremos 
chagado à 1/3 da quebra do açúcar. Quando ela atingir 1,035 ela 
terá chegado a 2/3 da quebra do açúcar. 
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Dando continuidade ao processo 
de fermentação, a nossa mistura 
precisar ser aerada de tempos em 
tempos. O processo de aeração 
consiste basicamente em fazer 
com que a nossa mistura entre em 
contato com o oxigênio. 
Faremos isso agitando o produto 
manualmente (com um fouet 
longo por exemplo) ou utilizando 
um mixer. Também podemos 
simplesmente tampar bem o balde 
e agitar vigorosamente por uns 
bons 10 min (sim, vai cansar 
bastante). 
Até que o mosto atinja 1/3 da quebra do açúcar, esse processo de 
aeração deve ser feito 2 vezes por dia (cada 12 horas). Entre 1/3 e 
2/3 da quebra do açúcar, o mosto deverá ser aerado 1 vez por dia 
(cada 24 horas). Finalmente, após 2/3 da quebra do açúcar, só 
precisamos ficar de olho no nosso densímetro até que a Gravidade 
Final desejada seja atingida.
Você pode estar se perguntando por que toda essa chatice de ficar 
adicionando nutrientes e ficar aerando o hidromel. 
Eu vou ser sincero com você, talvez isso tudo nem seja necessário. É 
só uma maneira de garantir que não vá faltar nutrientes para a sua 
levedura fazer a fermentação do hidromel. Já conversei com 
produtores sérios de hidromel que não tomam nem metade de todos 
esses cuidados na hora de produzir o hidromel e dizem que isso tudo é 
um exagero quando se trata de produção caseira de hidroméis.
A questão é que se você fizer tudo o que está indicado aqui, há 99,9% 
de chances de que sua levedura vai ficar nutrida e a fermentação vai 
ocorrer sem empecilhos. Assim você garante que você não irá perder 
seu tempo e dinheiro produzindo um hidromel que não deu certo.
Então o quanto você quer ser cuidadoso para garantir o sucesso do 
produto final vai de você. Eu sou do tipo "melhor prevenir do que 
remediar".
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Passo 5 - Fermentador secundário:
Então, assim que a Gravidade 
Específica do mosto atingir a 
Gravidade Final (100% de quebra 
do açúcar), devemos fazer a trasfega 
do hidromel, passando-o do balde 
plástico para o garrafão de vidro 
(fermentador secundário).
Para isso, colocaremos o balde 
plástico um nível acima do garrafão 
de plástico. Colocaremos o auto-sifão 
no balde plástico e ligaremos a ponta 
do auto-sifão ao tubo de vinil. 
Basta, então, colocar a outra extremidade do tubo de vinil dentro do 
garrafão e deixar o auto-sifão e a gravidade agirem, até que todo o 
líquido seja trasfegado do balde para o garrafão.
Antes de fazer a trasfega, você deve adicionar Metabissulfito de sódio 
e Sorbato de potássio ao garrafão de vidro (as quantidades serão 
indicadas pelo fabricante). Esses compostos químicos serão 
responsáveis por matar os microrganismos vivos no mosto para que a 
quebra do açúcar se encerre.
Lista de equipamentos e utensílios utilizados nesta estapa:
- Auto-sifão
- Tubo de vinil
- Garrafão de vidro de 4 litros
- Rolha de silicone e válvula airlock
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Em algumas receitas, nessa etapa 
você terá que adicionar ingredientes 
adicionais ao hidromel (como casca 
de carvalho, frutas ou especiarias). 
Finalmente você tampará a boca do 
garrafão com a rolha de silicone e no 
furo da rolha você colocará a válvula 
airlock de 3 peças. Basta, então, 
deixar o líquido no fermentador 
secundário durante o período 
indicado em cada receita.
Passo 6 - Trasfega final:
Faça a trasfega do hidromel do fermentador secundário para o 
recipiente final mais uma vez. Então, basta deixar ele envelhecer até 
estar pronto para consumo (envelhecer a gosto). Fica a seu critério 
engarrafar ou não o seu hidromel.
Passo 7 - Melhorando performance:
Existem dois ditados simples que se aplicam a produção de hidromel 
(e de qualquer outra bebida): aprenda com seus erros e prática faz a 
perfeição.
Produzir hidromel não é diferente de cozinhar, dificilmente a primeira 
vez que você faz uma receita ela vai sair perfeita. Por isso, se você 
ainda não dominou o arroz com feijão não tente fazer um suflê de 
salmão.
Comece pelas receitas simples (hidroméis tradicionais suave e cysers 
são um bom ponto de partida) e quando você sentir que dominou as 
receitas simples, aí sim vá para as receitas mais complexas (como 
hidroméis secos, que dão pouquíssima margem pra erros).
Também não deixe de registrar todas as medições que você realizou 
durante a produção do hidromel, afinal você pode compreender muita 
coisa somente analisando suas anotações.
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Receitas
Ah, com certeza a parteque todos estavam esperando. Tivemos que 
passar por muitos conceitos, um pouco de matemática e química e 
diversos processos técnicos antes, porém chegamos!
Como eu havia dito no início deste livro, eu fiz questão de colocar pelo 
menos uma receita para cada tipo oficial de hidromel (de acordo com a 
BJCP). Então, aqui abaixo está a lista delas. 
Lembre-se que são receitas com ingredientes típicos da Europa e EUA, 
então para fazer algumas receitas você terá que procurar muito bem 
pelos ingredientes. E, é claro, sinta-se livre para deixar a sua 
criatividade fluir e substituir alguns ingredientes mais difíceis de serem 
encontrados por ingredientes mais comuns no Brasil. Parte da 
diversão de fazer hidromel é testar por si mesmo novas receitas!
M1A - Seco Tradicional
- Hidromel Seco Básico
- Seco de Flores Silvestres do Deserto
- Seco Mesquite
- Seco de Flor de Laranjeira
M1B - Semi-seco Tradicional
- Hidromel Semi-seco Básico
- Espuma dos Prados Tradicional
M1C - Suave Tradicional
- Hidromel Suave Básico
- Hidromel Sack Básico
- Mesquite Doce do Sandman
- Bochet de Caramelo Toffee
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M2A - Cyser
- Cyser de Flor de Laranjeira com Carvalho
M2B - Pyment
- Muscadine Pyment
M2C - Melomel de Frutas Vermelhas (Berry Melomel)
- Explosão de Amora
- Maravilha de Mirtilo
- Hidromel Negro
M2D - Melomel de Fruta da Pedra
- Melomel de Manga
- Melomel de Cereja Ácida
M2E - Outros Meloméis/Meloméis de Mix de Frutas
- Mirtilo-Cranberry
- Sack de Sabugueiro-Amora
- Fuga para os Trópicos (Coco, Abacaxi e Laranja)
- Melomel de Abacaxi
M3A - Metheglins de Frutas e Especiarias
- Cyser "E Tudo que É Bom"
- Metheglin de Colheita de Outono (Cyser Apimentado)
- Chili e Manga
- Chili e Abacaxi
- Metheglin Chocolate-Laranja
- Chocolate com Peras Escalfadas
- Peras Escalfadas do Expat Rat
- Fogo nos Trópicos: Hidromel de Abacaxi com Chipotle
- Gengibre e Limão
- Gengibre e Laranja
- Jammie Dodger (Coco Tostado, Framboesa e Baunilha)
- Zinger de Lanranja
- Peras Escalfadas Perfeitas
- Torta de Maçã Polonesa
- Framboesa e Gengibre
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- Torta de Maçã e Caramelo do Sandman
- Peras Apimentadas
- A Caça Selvagem (Cyser Apimentado)
M3B - Metheglins de Especiarias/Ervas/Vegetais
- Gengibre e Anis Estrelado
- Gengibre É Demais!
M4A - Braggot
- Braggot Básico tipo Ale
- Braggot Básico
M4B - Histórico/Indígena
- Trójniak Polonês "Semi-Tradicional"
M4C - Experimental (Bizarroméis)
- Compota de Mirtilo
- Amendoins Torrados com Mel de Chipotle
- Bochet de Chocolate e Bacon
- Cyser Bochet de Bordo, Chocolate e Bacon
- Cyser de Chocolate e Bordo
- Peras Escalfadas de Chocolate
- Tremor de Framboesa e Chocolate
- S'mores de Chocolate
- Cyser de Cranberry de Natal
- Eclipse de Chocolate Amargo e Framboesa
- Amendoins Torrados com Mel
- Cyser Bochet de Bordo
- Manteiga de Amendoin e Geléia
- Hidromel Doce de Nozes
- Acerglyn do Grande Norte Branco
- Eclipse de Chocolate Branco e Mirtilo
- Eclipse de Chocolate Branco e Framboesa
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M1A - Hidroméis Secos Tradicionais
O hidromel seco tem uma gravidade específica final entre a faixa de 
0,998 e 1,010 ou uma Brix entre -0,5 e 2,6.
Hidroméis secos podem ser, indiscutivelmente, os mais difíceis 
hidroméis de se fazer bem. Porque há somente mel, água e levedura 
na mistura. E porque você está fermentando quase todo o açúcar, 
“não há lugar para se esconder”.
Isso significa que, se você quer um excelente hidromel seco, você 
deve prestar muita atenção na receita, no seu gerenciamento da 
fermentação, na higienização, trasfega e engarrafamento (embora 
esse último se aplique para fazer todos os hidroméis, sem dúvida).
Então, se você está fazendo hidromel pela primeira vez, melhor 
deixar esses aqui para depois.
E, se você conseguir fazer um excelente hidromel seco, você já 
dominou muito bem o processo de produção.
- Hidromel Seco Básico
- Seco de Flores Silvestres do Deserto
- Seco Mesquite
- Seco de Flor de Laranjeira
Receitas desta categoria:
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Hidromel Seco Básico
Quantidade = 3,79 litros
OG = 1,096 
FG = 1,005
ABV = 12%
Brix Inicial = 22,99
Brix Final = 1,28
Ingredientes:
- Levedura: 1 grama, Lalvin, K1V-1116.
- Goferm: 1,25 gramas.
- Nutrientes: 4,14 gramas de Fermaid-O (1,03 gramas a cada 24, 
48, 72 horas após colocar a levedura. A 4ª dose deve ser 
administrada em ⅓ da quebra de açúcar ou no dia 7).
- Mel de flor silvestre: 1,27 kg.
- Metabissulfito de sódio e sorbato de potássio (quantidades por 
orientação do fabricante da levedura).
Preparando o Mosto:
- Despeje 1 litro e 900 ml de água em uma panela grande e leve para 
ferver em temperatura baixa;
- Retire do fogo e misture o mel, mexendo até que esteja 
completamente dissolvido;
- Adicione mais água para trazer o volume total para 3 litros e 800 
ml;
- Deixe resfriar até que o mosto atinja temperatura ambiente, então 
faça uma leitura de Gravidade Específica Original (OG);
- Despeje o mosto frio no balde fermentador de 10 litros e cubra com 
o pano higienizado e o elástico grande.
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Levedura Inicial:
- Misture o GoFerm com 25 gramas de água quente;
- Deixe a mistura esfriar até 40°C, adicione o levedura e mexa até 
dissolver. Deixe essa mistura descansar por 15 a 20 minutos para 
permitir que ela ative e e faça crescer uma colônia boa e saudável.
Fermentador Primário:
- Quando a temperatura da levedura estiver a 5°C da temperatura do 
mosto, despeje-a no mosto e mexa bem para dispersar;
- Adicione o Fermaid-O (como indicado acima);
- Aerar o mosto pelo menos duas vezes ao dia até 1/3 da quebra do 
açúcar, e diariamente até 2/3 da quebra do açúcar;
- Quando a Gravidade Específica atingir a Gravidade Final, passe 
para o secundário.
Fermentador Secundário:
- A trasfega primária deve ser feita para um garrafão de vidro limpo 
com Metabissulfito de sódio e Sorbato de potássio para matar 
qualquer levedura remanescente e deixar a maior parte do sedimento 
para trás; 
- Tampe o garrafão com a rolha de silicone e a válvula airlock;
- Deixe no secundário até que a mistura clareie.
Trasfega Final:
- Faça a trasfega do hidromel mais uma vez (de preferência para 
outro garrafão de vidro);
- Deixe o hidromel descansar até clareie o suficiente para enxergar 
através dele;
- Deixe envelhecer a gosto, até que esteja pronto para o consumo.
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Hidromel Seco de Flores Silvestres do Deserto
Quantidade = 3,79 litros
OG = 1,096 
FG = 1,005
ABV = 12%
Brix Inicial = 22,99
Brix Final = 1,28
Ingredientes:
- Levedura: 1 grama, Lalvin, K1V-1116.
- Goferm: 1,25 gramas.
- Nutrientes: 4,14 gramas de Fermaid-O (1,03 gramas a cada 24, 
48, 72 horas após colocar a levedura. A 4ª dose deve ser 
administrada em ⅓ da quebra de açúcar ou no dia 7).
- Mel de flor silvestre do deserto: 820 g.
- Mel de Mesquite: 450 g.
- Metabissulfito de sódio e sorbato de potássio (quantidades por 
orientação do fabricante da levedura).
- Cubos de carvalho americano, torragem média: 5-6 cubos.
Preparando o Mosto:
- Despeje 1 litro e 900 ml de água em uma panela grande e leve para 
ferver em temperatura baixa;
- Retire do fogo e misture o mel, mexendo até que esteja 
completamente dissolvido;
- Adicione mais água para trazer o volume total para 3 litros e 800 
ml;
- Deixe resfriar até que o mosto atinja temperatura ambiente, então 
faça uma leitura de Gravidade Específica Original (OG);
- Despeje o mosto frio no balde fermentador de 10 litros e cubra com 
o pano higienizado e o elástico grande.
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Levedura Inicial:
- Misture o GoFerm com 25 gramas de água quente;
- Deixe a mistura esfriar até 40°C, adicione o levedura e mexa até 
dissolver. Deixe essa mistura descansar por 15 a 20 minutos para 
permitir que elaative e e faça crescer uma colônia boa e saudável.
Fermentador Primário:
- Quando a temperatura da levedura estiver a 5°C da temperatura do 
mosto, despeje-a no mosto e mexa bem para dispersar;
- Adicione o Fermaid-O (como indicado acima);
- Aerar o mosto pelo menos duas vezes ao dia até 1/3 da quebra do 
açúcar, e diariamente até 2/3 da quebra do açúcar;
- Quando a Gravidade Específica atingir a Gravidade Final, passe 
para o secundário.
Fermentador Secundário:
- A trasfega primária deve ser feita para um garrafão de vidro limpo 
com Metabissulfito de sódio e Sorbato de potássio para matar 
qualquer levedura remanescente e deixar a maior parte do sedimento 
para trás;
- Adicione os cubos de carvalho;
- Tampe o garrafão com a rolha de silicone e a válvula airlock;
- Deixe no secundário por 1 mês.
Trasfega Final:
- Faça a trasfega do hidromel mais uma vez (de preferência para 
outro garrafão de vidro);
- Deixe o hidromel descansar até clareie o suficiente para enxergar 
através dele;
- Deixe envelhecer a gosto, até que esteja pronto para o consumo.
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Hidromel Seco Mesquite
Quantidade = 3,79 litros
OG = 1,096 
FG = 1,005
ABV = 12%
Brix Inicial = 22,99
Brix Final = 1,28
Ingredientes:
- Levedura: 1 grama, Lalvin, K1V-1116;
- Goferm: 1,25 gramas;
- Nutrientes: 4,14 gramas de Fermaid-O (1,03 gramas a cada 24, 
48, 72 horas após colocar a levedura. A 4ª dose deve ser 
administrada em ⅓ da quebra de açúcar ou no dia 7);
- Mel Mesquite: 1,27 kg;
- Metabissulfito de sódio e sorbato de potássio (quantidades por 
orientação do fabricante da levedura);
- Cubos de carvalho americano, torragem média: 5-6 cubos.
Preparando o Mosto:
- Despeje 1 litro e 900 ml de água em uma panela grande e leve para 
ferver em temperatura baixa;
- Retire do fogo e misture o mel, mexendo até que esteja 
completamente dissolvido;
- Adicione mais água para trazer o volume total para 3 litros e 800 
ml;
- Deixe resfriar até que o mosto atinja temperatura ambiente, então 
faça uma leitura de Gravidade Específica Original (OG);
- Despeje o mosto frio no balde fermentador de 10 litros e cubra com 
o pano higienizado e o elástico grande.
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Levedura Inicial:
- Misture o GoFerm com 25 gramas de água quente;
- Deixe a mistura esfriar até 40°C, adicione o levedura e mexa até 
dissolver. Deixe essa mistura descansar por 15 a 20 minutos para 
permitir que ela ative e e faça crescer uma colônia boa e saudável.
Fermentador Primário:
- Quando a temperatura da levedura estiver a 5°C da temperatura do 
mosto, despeje-a no mosto e mexa bem para dispersar;
- Adicione o Fermaid-O (como indicado acima);
- Aerar o mosto pelo menos duas vezes ao dia até 1/3 da quebra do 
açúcar, e diariamente até 2/3 da quebra do açúcar;
- Quando a Gravidade Específica atingir a Gravidade Final, passe 
para o secundário.
Fermentador Secundário:
- A trasfega primária deve ser feita para um garrafão de vidro limpo 
com Metabissulfito de sódio e Sorbato de potássio para matar 
qualquer levedura remanescente e deixar a maior parte do sedimento 
para trás;
- Adicione os cubos de carvalho;
- Tampe o garrafão com a rolha de silicone e a válvula airlock;
- Deixe no secundário por 1 mês.
Trasfega Final:
- Faça a trasfega do hidromel mais uma vez (de preferência para 
outro garrafão de vidro);
- Deixe o hidromel descansar até clareie o suficiente para enxergar 
através dele;
- Deixe envelhecer a gosto, até que esteja pronto para o consumo.
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Hidromel Seco de Flor de Laranjeira
Quantidade = 3,79 litros
OG = 1,096 
FG = 1,005
ABV = 12%
Brix Inicial = 22,99
Brix Final = 1,28
Ingredientes:
- Levedura: 1 grama, Lalvin, K1V-1116;
- Goferm: 1,25 gramas;
- Nutrientes: 4,14 gramas de Fermaid-O (1,03 gramas a cada 24, 
48, 72 horas após colocar a levedura. A 4ª dose deve ser 
administrada em ⅓ da quebra de açúcar ou no dia 7);
- Mel de Laranjeira: 1,27 kg;
- Metabissulfito de sódio e sorbato de potássio (quantidades por 
orientação do fabricante da levedura);
- Cubos de carvalho americano, torragem média: 5-6 cubos.
Preparando o Mosto:
- Despeje 1 litro e 900 ml de água em uma panela grande e leve para 
ferver em temperatura baixa;
- Retire do fogo e misture o mel, mexendo até que esteja 
completamente dissolvido;
- Adicione mais água para trazer o volume total para 3 litros e 800 
ml;
- Deixe resfriar até que o mosto atinja temperatura ambiente, então 
faça uma leitura de Gravidade Específica Original (OG);
- Despeje o mosto frio no balde fermentador de 10 litros e cubra com 
o pano higienizado e o elástico grande.
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Levedura Inicial:
- Misture o GoFerm com 25 gramas de água quente;
- Deixe a mistura esfriar até 40°C, adicione o levedura e mexa até 
dissolver. Deixe essa mistura descansar por 15 a 20 minutos para 
permitir que ela ative e e faça crescer uma colônia boa e saudável.
Fermentador Primário:
- Quando a temperatura da levedura estiver a 5°C da temperatura do 
mosto, despeje-a no mosto e mexa bem para dispersar;
- Adicione o Fermaid-O (como indicado acima);
- Aerar o mosto pelo menos duas vezes ao dia até 1/3 da quebra do 
açúcar, e diariamente até 2/3 da quebra do açúcar;
- Quando a Gravidade Específica atingir a Gravidade Final, passe 
para o secundário.
Fermentador Secundário:
- A trasfega primária deve ser feita para um garrafão de vidro limpo 
com Metabissulfito de sódio e Sorbato de potássio para matar 
qualquer levedura remanescente e deixar a maior parte do sedimento 
para trás;
- Adicione os cubos de carvalho;
- Tampe o garrafão com a rolha de silicone e a válvula airlock;
- Deixe no secundário por 1 mês.
Trasfega Final:
- Faça a trasfega do hidromel mais uma vez (de preferência para 
outro garrafão de vidro);
- Deixe o hidromel descansar até clareie o suficiente para enxergar 
através dele;
- Deixe envelhecer a gosto, até que esteja pronto para o consumo.
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M1B - Hidroméis Semi-Secos Tradicionais
O hidromel semi-doce também tem uma gravidade específica final na 
faixa de 1,011 - 1,020 ou um Brix entre 2,8 e 5,1.
Assim como o hidromel tradicional seco, há pouca margem para erro, 
sem fruta, especiarias ou qualquer coisa além de um pouco de açúcar. 
Então a atenção aos detalhes é importante para assegurar que não há 
sabores intrusos e desagradáveis após a fermentação estar completa.
- Hidromel Semi-Seco Básico
- Espuma dos Prados Tradicional
Receitas desta categoria:
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Hidromel Semi-Seco Básico
Quantidade = 3,79 litros
OG = 1,106 
FG = 1,015
ABV = 12%
Brix Inicial = 25,17
Brix Final = 3,83
Ingredientes:
- Levedura: 2 gramas, Lalvin, K1V-1116;
- Goferm: 2,50 gramas;
- Nutrientes: 4,53 gramas de Fermaid-O (1,13 gramas a cada 24, 
48, 72 horas após colocar a levedura. A 4ª dose deve ser 
administrada em ⅓ da quebra de açúcar ou no dia 7);
- Mel de flor silvestre: 1,40 kg;
- Metabissulfito de sódio e sorbato de potássio (quantidades por 
orientação do fabricante da levedura).
Preparando o Mosto:
- Despeje 1 litro e 900 ml de água em uma panela grande e leve para 
ferver em temperatura baixa;
- Retire do fogo e misture o mel, mexendo até que esteja 
completamente dissolvido;
- Adicione mais água para trazer o volume total para 3 litros e 800 
ml;
- Deixe resfriar até que o mosto atinja temperatura ambiente, então 
faça uma leitura de Gravidade Específica Original (OG);
- Despeje o mosto frio no balde fermentador de 10 litros e cubra com 
o pano higienizado e o elástico grande.
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Levedura Inicial:
- Misture o GoFerm com 50 gramas de água quente;
- Deixe a mistura esfriar até 40°C, adicione o levedura e mexa até 
dissolver. Deixe essa mistura descansar por 15 a 20 minutos

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