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Atividade comercial

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1990, três leis são editadas sem inspiração na teoria 
francesa código defesa do consumidor, Lei das locações 
e Lei do Registro do Comércio. 
2002, criação do novo Código Civil brasileiro, sendo in-
corporado a teoria da empresa, revogando 75% do códi-
go comercial de 1850, que se mantem até hoje que trata 
somente do comercio marítimo. 
Com o novo código civil brasileiro, finaliza o período 
transitório entre a teoria dos atos de comércio, presente 
no Código Comercial, e teoria da empresa. 
 
As evoluções, tanto da ciência quanto da sociedade, con-
solidam o Direito Comercial como o direito da empresa, 
maior e mais adequado para disciplinar o desenvolvi-
mento das atividades econômicas no país. 
 
Por fim, temos que falar que a demora, foi uma carac-
terística negativa do Código Civil brasileiro, pois o mes-
mo já nasceu sendo considerado ultrapassado em al-
guns aspectos, de fato ele tramitava no congresso nacio-
nal desde 1975. A maior mudança foi a unificação for-
mal (legislativa) que passou a disciplinar tanto matéria 
do âmbito civil e também do âmbito comercial. 
O Código Civil de 2002, em seu Livro II, "Direito de 
Empresa". Estingue com a figura do comerciante, evi-
denciando a figura do empresário e a sociedade comer-
cial se torna sociedade empresária. 
 
 
Esta cartilha tem o objetivo, de trazer 
informações, a respeito do desenvolvimento 
da atividade de comercio, bem como do 
Direito comercial, devido a evolução das 
relações sociais, tanto no Brasil como ao 
redor do mundo. Vamos compreender 
 a origem do Direito Comercial, a noção de 
comercio e as características dos tipos 
de atividades comerciais. Veremos esta 
evolução através de fazes ao longo da história, 
que são diferentes quando falamos do comercio e do 
Direito Comercial. 
 
A quinta fase do comercio que também pode ser vista 
como a terceira fase do direito comercial. Surge na 
Itália, em 1942, um novo sistema de regras das ati-
vidades econômicas dos particulares e aumentou o 
campo de atuação do direito comercial, submetendo 
as atividades deixadas de fora na teoria francesa e 
serviu como inspiração para a reforma da legislação 
comercial de outros países, incluindo o Brasil. Essa 
teoria disciplina uma categoria especifica de produ-
ção de bens e serviços, a empresarial. É a chamada 
teoria da empresa, dando característica profissional 
ao ato de comercializar e empresariar, organizando 
e sistematizando o direito comercial de uma forma 
mais abrangente, sendo assim, o sistema italiano su-
perou os defeitos da teoria francesa. 
Brasil e o Direito Comercial 
1808, chegada da família real portuguesa (que se refugiava do do-
mínio napoleônico na Europa) e a abertura dos portos às nações 
amigas. (Carta Régia). Outros importantes atos foram editados pa-
ra disciplinar o comércio. Dentre eles o Alvará de 1º de abril, que 
permitiu o estabelecimento livre de fábricas e manufaturas; e o de 
12 de outubro, que criou o Banco do Brasil. 
1815, a paz se instaura na Europa, 
Dom João VI retorna a Portugal. 
1822, é concretizado o Estado brasileiro, com a independência, po-
rem as relações jurídico-mercantis do Brasil eram regidas pelas 
leis portuguesas e os Códigos Comerciais da Espanha e da França e 
isso se dá por um longo período. 
Após a segunda metade do século XX, já se vê no Brasil uma apro-
ximação a Teoria da empresa, pois vários julgamentos nos anos 80 
são guiados pela teoria italiana. 
1850 
 
Primeira fase do comercio: os povos extraiam da 
natureza o que consumiam, quando não utiliza-
vam tudo, trocavam, com outras famílias. Não 
haviam regras. 
Os Fenícios, (atual Líbano), eram conhecidos como o 
povo do mar e estimularam a produção, pois in-
tensificaram as trocas. 
Segunda fase do comércio: Na idade média, ainda 
sem Direito comercial. Comerciantes e arte-
sões , se unem e formaram-se as chamadas cor-
porações de oficio e as entidades burguesas, 
pois as trocas isoladas já não eram mais satis-
fatórias. 
Na era moderna,(1453 até 1789), inicia a primeira 
fase do Direito Comercial, porém não era um Direi-
to “verdadeiro”. Eram normas baseadas nos costu-
mes, e ditavam que quem era tido como comercian-
te, tinha privilégios em relação aos outros e somen-
te se fizesse parte de uma corporação de ofício ou 
entidade burguesa era chamado de comerciante. 
 
Na França, início do século XIX, temos a quar-
ta fase do comércio e a segunda fase do Direito 
comercial, patrocinados por Napoleão Bona-
parte, foram criados o código civil (1804) e o 
código comercial (1808) o código civil, tinha o 
objetivo de controlar a vida das pessoas, já a 
produção e circulação de riquezas ficavam a 
cargo do código comercial, (teoria dos atos de 
comercio), porem algumas atividades importan-
tes ficaram de fora (atividades ligadas a terra 
como imóveis, agricultura e extrativismo, ban-
cos, industrias dentre outras.

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