Buscar

unidade 1 teorias organizacionais

Prévia do material em texto

TEORIASTEORIAS
 ORGANIZACIONAISORGANIZACIONAIS
Douglas Murilo Siqueira
IN IC IAR
introdução
Introdução
Você já parou para re�etir sobre a importância de saber quanto a história
da sua família? E sobre sua origem? E da empresa em que trabalha? Quais
são os valores do fundador que prevalecem na organização desde a sua
fundação?
Estudar a história ajuda o Homem a compreender sua evolução, a evitar
que erros do passado voltem a acontecer e a entender a
contemporaneidade. Além disso, também nos auxilia para que vivamos com
maior plenitude e a desenvolvermos um olhar criterioso e assertivo sobre
os acontecimentos do presente. Foi pensando nisso que produzimos esta
disciplina.
Nosso objetivo, aqui, é fornecer uma visão ampla sobre os principais fatores
que in�uenciaram a formação da Ciência da Administração, e, a partir deles,
as principais propostas e teorias desenvolvidas. Com isso, você irá perceber
que, apesar de referenciarmos fatos que ocorreram séculos antes de Cristo
(a.C.) — passando pela primeira Revolução Industrial —, muitos conceitos
dos primeiros teóricos ainda estão presentes nas organizações de hoje.
Sendo assim, vamos iniciar nossa viagem com os fatores fundamentais que
in�uenciaram a administração para que, posteriormente, possamos
compreender as primeiras teorias propostas por Taylor e Fayol.
Agora, é momento de entramos no túnel do tempo e voltarmos alguns
anos. Boa viagem e bons estudos!
Há séculos o Homem utiliza os processos administrativos em seu cotidiano.
Para entendermos isso, basta que conheçamos um pouco mais sobre o
Egito ou sobre as Pirâmides, construídas sem o arsenal tecnológico
disponível atualmente. Conforme Chiavenato (2005, p. 26), “[...] os papiros
egípcios atribuídos à época de 1300 a.C. já indicam a importância da
organização e da administração da burocracia pública no Antigo Egito”.
Temos, ainda, outros exemplos, como o planejamento militar, que, séculos
antes de Cristo, já era utilizado pelos exércitos chineses. Essas ocorrências
históricas demonstram a importância da administração, que, como ciência,
tem pouco mais de 100 anos de existência. Aliás, é pouco tempo se
consideramos outras áreas do conhecimento.
Por ter agregado contribuições de outras ciências (antropologia, psicologia,
�loso�a, biologia, física etc.), além de estadistas, empresários, Igreja Católica
e organização militar; vários foram os fatores que in�uenciaram a formação
das teorias e a evolução da administração como ciência. A partir de agora,
vamos destacar algumas dessas in�uências.
Primórdios daPrimórdios da
Administração: In�uênciaAdministração: In�uência
dos Filósofos, da Igreja, dados Filósofos, da Igreja, da
Organização Militar e daOrganização Militar e da
Revolução IndustrialRevolução Industrial
Afinal, qual É Motivo de Aprendermos a
Teoria?
Ao considerarmos que a teoria é a representação da realidade, e que a
prática testa a teoria, compreendê-la passa a ser fundamental para
entendermos um determinado fato. Sem a teoria, não se produz estudos
cientí�cos, e, se isso ocorresse, não seria possível entender o porquê de
fazermos o que fazemos e como o fazemos. Assim, nesse contexto, teoria e
prática caminham juntas.
Segundo Bothamley (2004), a teoria se apoia em um corpo de evidências
cientí�cas, que, por sua vez, explica os fatos que estão sendo observados.
Um dos motivos relevantes para estudarmos as teorias, as atividades e as
práticas organizacionais é a realização de decisões mais efetivas e
assertivas.
Mas, a�nal, o que é teoria?
Para Stoner e Freeman (1994, p. 22), teoria é o “[...] conjunto coerente de
suposições, elaborado para explicar a relação entre dois ou mais fatos
observáveis e prover uma base sólida para prever eventos futuros”. Os
autores ainda complementam que o estudo das teorias é uma
representação do ambiente em que ela foi produzida, considerando os
fatores sociais, econômicos, políticos e tecnológicos presentes em um
determinado tempo e local. Dessa forma, podemos dizer que não existe
uma teoria melhor do que a outra, nem uma teoria geral que abarque todas
elas. Essa é uma das belezas da Ciência da Administração: permite uma
abordagem eclética e exige uma mente �exível e aberta por parte do
administrador, haja vista que uma teoria pode “pegar emprestado”
princípios de outras, dependendo do momento em que ela foi desenvolvida.
Com isso, a teoria é uma forma de entender o fato, possibilitando uma
melhor comunicação, ou seja, permitindo “falar a mesma linguagem”.
Por �m, vale destacarmos que a teoria também possibilita o aprendizado
constante sobre o mundo. Isto é, apresenta um pedaço do mundo
observável. Isso porque podemos encontrar diversas teorias para o mesmo
fenômeno, o que abre um grande leque de perspectivas.
Sendo assim, entendida a importância do estudo das teorias, nosso
próximo passo é compreender o que é a administração. Vamos estudar
melhor sobre isso com o item a seguir.
Entendendo os Conceitos de
Administração e de Organização
Primeiro, vamos fazer o seguinte exercício: anote em uma folha em branco
as principais rotinas que você realiza, a partir do momento em que acorda
até o momento em que vai descansar, no �nal do dia. Por exemplo: tomar
banho, tomar café na padaria, ir para o trabalho de carro ou outro tipo de
condução, trabalhar, ir almoçar etc. Sendo que cada pessoa possui sua
própria rotina, registre a sua.
Em seguida, vamos fazer uma re�exão e anotar em qual atividade sua
rotina não depende de alguma organização para que ela seja realizada. Por
exemplo: tomar banho depende do Saneamento Básico da região onde
você mora, assim como tomar café depende da existência da padaria ou da
empresa que fez o pão.
Agora, seu terceiro passo é fazer uma breve comparação com um colega
para avaliar se as atividades que não dependem de uma organização são as
mesmas que você anotou.
Nesse exercício, você deve ter percebido que dependemos, em
praticamente tudo, das organizações. Mas, o que é uma organização? Para
responder esse questionamento, Stoner e Freeman (1994) mencionam que
a organização existe quando duas ou mais pessoas trabalham de forma
estruturada para atingir um objetivo. Dessa forma, podemos inferir que
uma igreja, um time de futebol, instituições públicas, empresas,
associações, cooperativas e escolas são tipos diferentes de organizações,
pois possuem objetivos distintos. Uma igreja, por exemplo, tem como
objetivo o bem-estar espiritual, enquanto que uma empresa almeja
resultados �nanceiros.
Assim, uma organização pode ser formalmente constituída, como são os
sindicados e empresas; ou informalmente, como é o caso do time de
futebol do seu bairro, que se reúne aos �nais de semana para uma partida
entre amigos. Em nossos estudos, daremos foco nas organizações formais
e, mais especi�camente, nas organizações do tipo empresa.
Independentemente do tipo, todas as organizações dependem, para sua
sobrevivência, de uma ótima administração. Mas, o que é a administração?
Do latim, a palavra “administração” pode ser subdivida em Ad (direção ou
tendência) + minister (subordinação ou obediência). Contudo, esse
signi�cado — que denota a subordinação de uma pessoa em relação a
outra para a execução de alguma tarefa — sofreu profundas mudanças,
visto que, atualmente, a principal tarefa da administração é a compreensão
dos objetivos da organização para transformá-los em ações que gerem
resultados. Segundo Chiavenato (2005), isso ocorre por meio de quatro
pilares: planejamento, organização, execução e controle.
Como podemos perceber, a administração é vista como um processo, ou
seja, algo contínuo, formado por etapas e sequências, cujas decisões são
interligadas. Nesse contexto, encontramos a �gura do administrador,
responsável pelas tomadas de decisões para a geração dos resultados, que
devem permear e serem bené�cos para todos que são impactados pela
organização. Maximiano (2017) nos lembra que todos aqueles que
administram um determinado conjunto de recursos são administradores,
quer seja sua formação, título ou cargo. No entanto,no sentido mais
restrito, a pro�ssão de Administrador busca dirigir um grupo de pessoas de
uma determinada organização, como um corpo organizado de
conhecimentos. Esses conhecimentos, por sua vez, são sistematizados e
relativamente recentes.
A Administração, enquanto disciplina, desenvolveu-se a partir do século XIX,
há pouco mais de 100 anos. Note, porém, que o estudo da administração
como ciência é recente, mas a administração em si sempre existiu.
Agora, chegou a hora de iniciarmos nossos estudos sobre as teorias da
Administração. Vamos começar compreendendo alguns fatos que
in�uenciaram essa ciência.
Fatores que Influenciaram a
Administração Enquanto Ciência
Entre os diversos eventos que foram precursores da evolução da
administração enquanto ciência, podemos destacar a transição da
sociedade europeia do antigo regime para a modernidade, tendo como
marcos a Revolução Francesa (1789) e a Revolução Industrial (início da
década de 1760). O quadro a seguir nos detalha sobre essa transição.
No quadro anterior, é possível visualizarmos as grandes transformações
históricas que estavam ocorrendo no mundo — principalmente na Europa
—, culminando em grandes mudanças na sociedade. O Homem vivia em um
ambiente predominantemente rural e familiar, sem mobilidade social, cujos
meios produtivos estavam alicerçados na agricultura e no artesanato. Suas
relações eram pessoais e as pessoas congregavam uma única religião.
Contudo, com alguns processos históricos, como a Revolução Francesa e a
Revolução Industrial, a mudança cultural para um universo laico (diversas
religiões) e a migração das pessoas do campo para as cidades; a sociedade
passou a viver em um mundo de incertezas, mas também de
oportunidades, que prometia maior mobilidade social. Ou seja, um mundo
onde as relações pessoais e familiares foram substituídas pelo
distanciamento e maior impessoalidade. Um mundo onde os meios
produtivos artesanais foram substituídos pela produção em massa e
padronizada, o que abriu portas para pesquisas e estudos que pudessem
otimizar a produção das fábricas.
Até o �nal do Antigo Regime, o estudo da administração não tinha todos os
ingredientes necessários para sua evolução. A Reforma Protestante (1517 –
1648), que passou a considerar que o acumulo de capital não era pecado,
mas, sim, a forma mundana de gastar esse capital; as ideias liberais, com
destaque para as propostas de Adam Smith (1723-1790) e o conceito da
“mão invisível”, que autorregula o mercado; e, principalmente, o advento da
Revolução Industrial (1736 -1819), desencadeada pela máquina à vapor, de
James Watt (1736- 1819), que revolucionou a forma de produção devido a
uma série de invenções, proporcionando o aumento acelerado do ritmo
produtivo nas fábricas; foram alguns dos fatores que aceleraram os estudos
sobre a administração nas organizações.
Nesse contexto, a administração sofreu diversas in�uências, uma delas se
deu pelos �lósofos, os quais podemos citar:
1. Sócrates (470 a.C. – 399 a.C.): entendia a administração como uma
habilidade pessoal separada das habilidades técnicas e da
experiência;
2. Platão (429 a.C. – 347 a.C.) – Discípulo de Sócrates: expõe na obra
“A República” a forma democrática de governo e de administração;
3. Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.) – Discípulo de Platão: deu impulso
inicial à �loso�a. Na obra “Política”, que fala sobre a organização do
estado, Aristóteles apresenta três formas de administração pública,
sendo a Monarquia (governo de um só), a Aristocracia (governo de
elite) e a Democracia (governo do povo);
4. Francis Bacon (1561 – 1626): tinha um método experimental e
indutivo, em que a importância era separar experimentalmente o
essencial do acidental ou acessório;
5. Thomas Hobbes (1588-1679): escreveu “Leviatã”, em que o povo
renuncia aos seus direitos naturais em favor de um governo que
impõe ordem, organiza a vida social e garante a paz;
6. Jean Jacques Rousseau (1712-1778): desenvolveu a teoria do
Contrato Social, que representa um acordo entre os membros da
sociedade. Para o �lósofo, os homens são bons, mas a vida em
sociedade os deturpa;
7. Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1920-1895): tinham o
Manifesto Comunista, ou seja, a história da humanidade é uma
história de luta de classes.
É válido destacarmos, ainda, a in�uência de René Descartes (1596 – 1650),
físico, �lósofo e matemático francês, considerado o fundador da �loso�a
moderna. Ele escreveu suas propostas no livro “O Discurso do Método”.
Descartes, inclusive, propõe quatro princípios que repercutiram em várias
ciências além da administração, e tiveram in�uência marcante nas teorias
da Administração Cientí�ca de Taylor, na teoria Clássica e Administrativa de
Fayol e teoria Neoclássica, conforme vemos no quadro a seguir.
Temos, também, a in�uência da Igreja Católica com o conceito da formação
de sua estrutura hierárquica de autoridade, incluindo a presença de um
Estado Maior que representa o conceito de Assessoria. A organização
hierárquica — montada de forma simples — representa a e�ciência do
processo, tendo no Papa a �gura do líder principal, ou seja, analogicamente,
o presidente da organização (também denominado de Chief Executive
O�cer – CEO).
Além da igreja, podemos citar a organização militar, que teve forte
in�uência nas teorias da Administração, trazendo à tona alguns conceitos,
como a unidade de comando única (um único chefe para o liderado); a
hierarquia; o organograma (originário do exército prussiano no século XVIII),
proposto por Frederico O Grande (1712-1786), que dividiu a organização em
Estado Maior (sta�), o�ciais de Assessoria (planejamento) e o�ciais de Linha
(executavam); o princípio de direção (cada um sabe o que se espera dele), a
centralização do comando e descentralização da operação; bem como o
pensamento estratégico.
A Revolução Francesa, por sua vez, contribuiu com as ideias liberais,
todavia, foi a Revolução Industrial que mudou radicalmente a sociedade e
seu conceito de consumo. A substituição do trabalho artesão pelo trabalho
especializado e a migração das pessoas para as cidades obrigaram um novo
aprendizado da vida, uma vez que as comunidades — antes ligadas por um
parentesco e laços sanguíneos — �caram fragmentadas. Dessa forma, o
indivíduo passou a ter mais experiências, e a tomada de decisões ocupou
espaço frequente em seu dia a dia.
Ademais, com o advento das fábricas movidas a carvão, houve maior
necessidade de investimento na Administração Pública, pois não era
previsto um crescimento abrupto. Assim, surgiram na Europa problemas de
saúde, habitação, higiene e desemprego. Devido, principalmente, à
inexistência de uma regulamentação trabalhista, em que homens, mulheres
e crianças trabalhavam de 14 a 16 horas, também foram criados os
Sindicatos. Podemos perceber, então, que foi uma época de fortes
transformações, a�nal, com o surgimento das fábricas e da concorrência, os
estudos para a melhoria dos processos produtivos foram alavancados.
Nesse contexto, vamos iniciar nossos estudos sobre as teorias, partindo da
Administração Cientí�ca, idealizada por Frederick Winslow Taylor.
Para que possamos entender melhor os conceitos que veremos a partir de
agora, é importante pensarmos na época em que o autor viveu. Era um
momento de grandes transformações da sociedade, como a transição do
campo para as cidades, pessoas em busca de mobilidade social, recursos
naturais abundantes e grande necessidade por produtos manufaturados.
Por outro lado, existia muito desperdício de matéria-prima, retrabalhos,
perda de tempo para a realização das atividades e fadiga dos trabalhadores.
É nesse ambiente que surgem as propostas de Taylor.
Quem foi Taylor?
Frederick Winslow Taylor nasceu na Filadél�a, em 1856, e faleceu em 1915.
Considerado o pai da Organização Cientí�ca do Trabalho — também
entendida como Organização Racional do Trabalho —, abandonou seus
Abordagem Clássica: asAbordagem Clássica: as
Premissas daPremissas da
Administração Cientí�caAdministração Cientí�ca
de Taylor Quanto àde Taylor Quantoà
Racionalização doRacionalização do
Trabalho e E�ciência naTrabalho e E�ciência na
ProduçãoProdução
estudos aos 18 anos para ingressar em uma o�cina mecânica como
ajudante. Em 1878, foi empregado em uma indústria metalúrgica de
construção de máquinas. Demorou somente seis anos para passar pelos
estágios de
Operário, Contador, Torneiro, Mestre de Tornos, Chefe de Seção,
Contramestre, Chefe de O�cina e, por �m, chegar ao de Engenheiro Chefe.
Na época de Taylor, o ambiente organizacional estava coberto por uma
nuvem negra do medo do desemprego. Nas indústrias — onde os
trabalhadores eram remunerados conforme a quantidade de peças e/ou
tarefas que produziam —, acreditava-se que, se houvesse mudança nos
processos, ocasionando maior produção com a mesma quantidade de
trabalhadores (ou seja, aumento da produtividade por meio de métodos
mais e�cientes), poderia ocorrer um número maior de desempregados.
Portanto, ao apresentar suas propostas de melhoria da e�ciência nos
processos produtivos, procurando obter agilidade na elaboração dos
produtos acabados, Taylor sofreu pressão contrária de seus colegas da
fábrica. Para não entrar no jogo de disputas, Taylor iniciou um processo de
mudança, demitindo os mais resistentes, reduzindo o ganho por peça dos
que permaneciam contrários às suas propostas e incentivando a
contratação de novos operários com promessas de melhoria. Essas ações,
ainda comuns nos dias de hoje, trouxeram vários problemas,
principalmente de sabotagem por parte dos operários (CHIAVENATO, 2005).
Diante do fracasso de suas primeiras medidas, Taylor resolveu investigar
quais seriam os interesses comuns dos trabalhadores da época e como eles
operavam na empresa (movimentos, uso de ferramentas, fadiga etc.). Foi a
partir dessas observações, com somente 23 anos, que Taylor desenvolveu
suas propostas, cujo objetivo central era a melhoria da e�ciência dos
processos produtivos. Aliás, segundo suas observações, e considerando o
contexto histórico, o ponto comum e fator motivacional entre as pessoas
era a vontade em possuírem um rendimento �nanceiro cada vez maior.
Com isso, o conceito humano da teoria �cou conhecido como “Homo
Econômicos”. (CHIAVENATO, 2005).
Agora que já conhecemos um pouco sobre Taylor e o momento histórico
em que ele viveu, vamos aprender sobre suas propostas com o subtópico a
seguir.
Propostas da Administração Científica
De acordo com Chiavenato (2005), a Organização Racional do Trabalho
(ORT) — proposta por Taylor e outros engenheiros — tinha como meta
substituir os métodos empíricos e rudimentares pelo que o autor chamou
de “métodos cientí�cos”. Taylor observou que os operários aprendiam
olhando seus colegas, contudo, esse método poderia trazer problemas, pois
não incentivava a padronização e a e�ciência. Além disso, as diversas
formas de realizarem uma mesma atividade e a utilização de distintas
ferramentas eram fatores geradores de gastos desnecessários de tempo e
de recursos. Dessa maneira, tendo isso como base, Taylor passou a analisar
os tempos e movimentos, que propiciou forte impacto no aumento da
e�ciência na produção, mas que, por outro lado, gerou uma mecanização
das atividades do operário.
Chiavenato (2005), Maximiano (2017) e Oliveira (2008) destacam os
principais pontos das observações realizadas por Taylor:
Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos:
consiste em dividir e subdividir todos os movimentos necessários
para a execução de uma determinada tarefa. Isso deveria ser
realizado por meio de uma observação metódica da execução da
tarefa, a �m de decompô-la em uma séria ordenada de
movimentos simples e eliminar os movimentos inúteis,
simpli�cando ao máximo. O estudo dos tempos e movimentos
deve considerar o tempo médio que um operário comum leva para
realizar uma tarefa, incluindo os tempos adicionais de refeição,
lanche, conversas, ida ao banheiro etc.
Estudo da fadiga humana: Taylor percebeu que a diminuição da
produtividade e da qualidade do trabalho, bem como da e�ciência,
estava diretamente relacionada com a fadiga humana. Esse fato
ocasionava perda de tempo, aumento da rotatividade de pessoal,
doenças e acidentes, além da diminuição da capacidade de esforço.
Convém ressaltar, contudo, que estamos falando de uma época
fabril, em que a necessidade do esforço físico para a realização das
atividades era grande. Assim, Taylor avaliou, então, que esse
redutor de e�ciência poderia ser minimizado se os movimentos
fossem economizados (reduzidos), sejam eles relativos ao corpo
humano, ao arranjo do material de trabalho e ao desempenho de
ferramentas e equipamentos.
Desenho de cargos e tarefas: para Taylor, as tarefas eram
realizadas pelo trabalhador e o cargo representava o conjunto de
tarefas executadas de forca repetitiva. Um cargo simples é aquele
que tem somente um tipo de tarefa (como o operário braçal),
enquanto que um cargo complexo é constituído de várias
atividades diferentes. Assim, as vantagens da simpli�cação do
desenho de cargos propiciaram admissão de funcionários com
quali�cações mínimas e salários menores, reduzindo os custos de
produção e de treinamento, bem como a redução de erros na
execução do trabalho. Esses fatores, inclusive, aumentaram a
e�ciência do trabalhador e da produtividade.
Incentivo salarial e prêmio de produção (Homo Economicus):
Taylor procurou conciliar os interesses da empresa e dos operários.
De acordo com suas ideias, a empresa quer um custo de produção
reduzido, maior produtividade e melhores retornos �nanceiros. O
operário, por sua vez, quer um salário mais elevado. Nesse
contexto, Taylor pensou na possibilidade de remunerar o operário
conforme sua produção, uma vez que o homem é economicus,
mesquinho, preguiçoso e trabalha somente para manter sua
sobrevivência. Dessa forma, é in�uenciado por recompensas
salariais, econômicas e materiais.
A seguir, vamos analisar um caso para entendermos melhor sobre essas
propostas de Taylor na prática.
Taylor e os engenheiros da ORT também se preocuparam com ações que
auxiliassem na melhoria das condições de trabalho, visando o aumento da
e�ciência por meio da otimização dos tempos e movimentos. Entre as
preocupações, podemos destacar:
adequação das ferramentas, instrumentos e equipamentos de
produção para minimizar o esforço e a perda de tempo na
realização da tarefa;
arranjo físico das máquinas e equipamentos para otimizar o �uxo
produtivo;
melhoria do ambiente físico, ruído, ventilação e iluminação,
buscando evitar a redução da e�ciência do trabalhador e sua
fadiga;
desenvolvimento de instrumentos e equipamentos especí�cos,
conforme o cargo e tarefa, para reduzir movimentos
desnecessários.
Na busca incessante pela máxima e�ciência, Taylor e os Engenheiros da
ORT procuravam transformar essas preocupações em ações. Para tanto,
prescreveram vários princípios, os quais detalharemos na sequência.
Princípios da Administração Científica
Podemos entender os princípios como uma prescrição de receita para
orientar como algo deve ser realizado. De fato, os adeptos da teoria da
Administração Cientí�ca — e, de forma geral, da Escola Clássica da
Administração — buscam prescrever normas de como o administrador
deverá conduzir uma organização. Entre elas, Chiavenato (2005) destaca
quatro:
o princípio do planejamento, que busca substituir o trabalho do
improviso e empírico (ou seja, com base na experiência) por
métodos cientí�cos;
o princípio do preparo, que busca selecionar, cienti�camente, os
trabalhadores conforme suas aptidões, e prepará-los para que
possam produzir com a maior e�ciência possível. Para Taylor, um
trabalhador que tivesse aptidão para atuar com força física não
seria apto para atividades administrativas. Dispor racionalmente os
equipamentos, ferramentas e móveis no ambiente físico também
faz parte desse processo;
o princípio do controle, que busca certi�car se o trabalho está
sendo realizado conforme o método cientí�co estabelecido e no
plano estipulado. Em caso de não conformidade, deve ser ajustado;
por �m, o princípio da execução, que rege adistribuição das
atividades e responsabilidades para que sejam realizadas com
disciplina.
As propostas de Taylor trouxeram para a sociedade a oportunidade de
consumirem produtos e serviços que antes eram somente para quem tinha
maior poder aquisitivo. A e�ciência dos processos e a produção em escala
acarretaram na redução dos custos e, portanto, do preço �nal para o
consumidor. Por outro lado, a falta de visão de que o operário é um ser
humano ocasionou a desmotivação das pessoas no ambiente de trabalho,
uma vez que estavam niveladas como se fossem componentes que
formavam máquinas.
A alta especialização dos funcionários e a visão da empresa como se fosse
máquina ainda acarretaram críticas às ideias tayloristas. Uma delas foi a
visão da empresa como se fosse um sistema que não depende do meio
para sua sobrevivência, isto é, um sistema fechado em si mesmo.
Para facilitar a compreensão sobre o pensamento sistêmico, vamos iniciar
com um exemplo. Pense no seu corpo: ele é um grande sistema, formado
por vários subsistemas (circulatório, nervoso, respiratório etc.). Para que
seu organismo funcione corretamente, todos os subsistemas que o compõe
devem estar alinhados e saudáveis. Perceba, também, que para termos
saúde, nosso organismo faz uma troca constante com o meio externo. Por
isso, devemos nos alimentar adequadamente, respirar ar puro, fazer
exercícios e manter uma vida equilibrada. Ao ingerirmos um alimento, por
exemplo, nosso corpo o transforma em energia e despreza para o ambiente
aquilo que não serve.
A Organização VistaA Organização Vista
como um Sistemacomo um Sistema
Fechado: Análise CríticaFechado: Análise Crítica
da Administraçãoda Administração
Cientí�caCientí�ca
Com esse exemplo, podemos entender que nosso corpo é o caso de um
sistema considerado aberto. Um sistema aberto, portanto, é aquele que
troca com o meio.
O tipo fechado, por outro lado, não apresenta essa troca, ou seja, não
in�uencia e não sofre in�uência do meio. De acordo com Chiavenato (2005),
a visão da Administração Cientí�ca prega que as organizações são sistemas
predominantemente fechados, o que signi�ca dizer que funcionam como se
fossem entidades autônomas que não dependem do meio externo para
sobreviver. Nesse tipo de sistema, as organizações analisam as ocorrências
somente sob a perspectiva das variáveis internas conhecidas. Contudo, vale
destacarmos que os teóricos da ORT estavam enganados, visto que as
organizações funcionam como o nosso corpo, isto é, são sistemas
predominantemente abertos, pois recebem seus inputs (entradas) do meio
externo.
Apesar da melhoria contínua dos processos com os ajustes dos tempos, dos
movimentos, das ferramentas e da forte padronização de ferramentas, por
exemplo, as críticas ao modelo se tornaram evidentes. A seguir vamos
sintetizar as principais.
Crítica à Administração Científica
Chiavenato (2005) nos explica a apreciação crítica referente à teoria da
Administração Cientí�ca, incluindo:
Mecanicismo: foco nas tarefas, no cargo e na função. Dá pouca
importância para o ser humano dentro da organização, ou seja,
operários passivos que executam o trabalho e recebem ordens.
Concilia patrão x empregado, mas somente pelo dinheiro. Ademais,
a organização é vista como uma máquina, ou seja, formada por
peças que, juntas, criam um mecanismo estático e rígido, daí o
termo “organização mecanicista”.
Superespecialização do operário: segundo os críticos da teoria, a
superespecialização viola a dignidade humana, pois priva os
operários da satisfação no trabalho.
Visão microscópica do Homem: vê a individualidade e não
considera o Homem como um ser social (pessoas são preguiçosas e
ine�cientes). O ser humano é visto como sendo um processo
acessório da máquina.
Abordagem de sistema fechado: trabalha as organizações como
se fossem entidades autônomas, sem qualquer in�uência vinda de
fora delas.
Ausência de comprovação cientí�ca: apesar de pregar a visão
cientí�ca, não analisa o porquê de a ação do operário e não faz
abstrações sobre os resultados mensurados.
Abordagem incompleta da organização: limita-se aos aspectos
formais da organização (cargos, tarefas, ferramentas, funções,
divisão de classes etc.) e não considera a informalidade e o aspecto
humano.
Limitação do campo de atuação: se restringe ao ambiente de
produção, não avaliando os aspectos da vida �nanceira, comercial
ou logística. O desenho de cargos �ca restrito ao conceito do Homo
Economicus.
Abordagem prescritiva e normativa: se preocupa em prescrever
normas que pensam ser aplicadas em todas as situações.
A teoria da Administração Cientí�ca de Taylor faz parte da chamada Escola
Clássica da Administração, que agrega outro importante nome, o qual
contribuiu com sua teoria para a evolução dessa ciência: Henri Fayol, que
conheceremos a seguir.
Henri Fayol, engenheiro francês, nascido em 1841, experimentou as
consequências da Revolução Industrial. Vivenciou a Primeira Grande Guerra
edesenvolveu sua carreira em uma única empresa metalúrgica e
carbonífera, alcançando o cargo máximo. Fayol publicou sua teoria em
1916, no livro “Administração industrial e geral”, em que enfatizou o papel
dos executivos na administração dos bens da empresa.
Enquanto que as propostas de Taylor e os engenheiros envolvidos com a
teoria da Administração Cientí�ca tinham na produção o centro de suas
atenções para que fossem cada vez mais e�cientes, Fayol partiu do todo
organizacional. Para o autor, a e�ciência deveria vir de toda a organização, e
não somente da produção, em “[...] uma abordagem sintética, global e
universal da empresa, inaugurando uma abordagem anatômica e estrutural
que rapidamente suplantou a abordagem analítica e concreta de Taylor”.
(CHIAVENATO, 2005, p. 80).
Vamos nos aprofundar sobre isso a partir de agora.
Abordagem Clássica: asAbordagem Clássica: as
Premissas da TeoriaPremissas da Teoria
Clássica de Fayol quantoClássica de Fayol quanto
à Ênfase na Estruturaà Ênfase na Estrutura
Características da Teoria de Fayol
Fayol (2009) propõe que as empresas, em síntese, são compostas por seis
funções:
Funções técnicas, relacionadas a fabricação de bens e serviços;
Funções comerciais, relacionadas a compras, vendas e trocas;
Funções �nanceiras, relativas ao capital e a �nanças da empresa;
Funções de segurança, relacionada a proteção patrimonial e de
pessoa;
Funções contábeis, relativas aos balanços, a preci�cação, aos
inventários e as estatísticas;
Funções administrativas, relacionadas em prever, organizar,
comandar, coordenar e controlar.
As funções administrativas abarcam e controlam todas as outras. De acordo
com Chiavenato (2005), Fayol de�ne que administrar é prever (visualizar o
futuro e projetar ações), organizar (mobilizar corretamente os recursos
físicos e humanos), comandar (dirigir as pessoas), coordenar (missão de
harmonizar os atos da empresa) e controlar (fazer com que as regras sejam
cumpridas). Fayol propõe, ainda, a existência de uma proporcionalidade das
funções administrativas em relação as outras. Para ele, essas funções não
são privilégio da alta cúpula da empresa, mas presente em todos os níveis
hierárquicos.
Ainda para o teórico, quanto menor o nível hierárquico, menor as funções
administrativas e maior a proporção das demais funções. Assim, em outras
palavras, quanto maior for as funções administrativas, maior será o nível
conceitual exigido de quem ocupa esses cargos. Em contrapartida, as
atividades que envolvem as demais funções exigem menos conceitos e
maior nível operacional.
Em relação ao administrador, Fayol (2009) também estabelece algumas
funções, decorrentes das funções da empresa:
Previsão: prever o futuro e prover recursos para mitigar
imprevistos;
Organização: saber proporcionar e alocar tudo o que for
necessário para o funcionamento da empresa, seja no aspecto
material, seja no aspecto social;
Comando: procura obter o máximo de retorno de todos os
funcionários em relação à proposta do negócio da empresa;
Coordenação: deve “[...] harmonizar todas as atividades do
negócio, facilitandoseu trabalho e sucesso” (CHIAVENATO, 2005, p.
81);
Controle: avalia se tudo ocorre conforme o programado. Caso
aconteça erros e fraquezas, procede ajustes e ações para que estes
não sejam frequentes.
Assim como na teoria da Administração Cienti�ca, a administração clássica
de Fayol apresentou seus princípios e leis, que estão explicitados no
próximo item.
Princípios da Proposta de Fayol
Para Fayol, tudo dentro de uma empresa é questão de “[...] ponderação,
medida e bom senso. Os princípios são universais e se adaptam a qualquer
tempo, lugar ou circunstâncias” (CHIAVENATO, 2005, p. 83). Assim, ele
delimita 14 princípios da Administração, conforme delineado no quadro a
seguir.
Assim como um médico que prescreve uma receita — ou seja, indica qual é
o remédio mais indicado e como ele deve ser administrado —, as teorias
clássicas de Taylor e Fayol possuem característica prescritiva, orientando
como o administrador deve atuar.
Proposta da Divisão do Trabalho e da
Especialização
Tendo como base a in�uência da Igreja Católica e das organizações
militares, as teorias clássicas mantiveram a proposta de uma organização
estruturada em um formato piramidal e hierárquico, dentro de um modelo
linear de autoridade, segmentado por departamentos. Nesse contexto, é
possível perceber que a fragmentação em departamentos também tem
in�uência do princípio da decomposição de Descartes.
Nesse tipo de organização, a supervisão ou autoridade linear é centrada na
unidade de comando (representado na �gura anterior pelos números de 1 a
4), em uma estrutura piramidal. Assim, cada departamento possui um
gestor, e o funcionário deve subordinação somente a ele. Para que os
gestores possam focar em suas tarefas, órgãos de apoio são utilizados,
formando uma autoridade de sta� ou assessoria. Esses órgãos
(representados por consultorias, aconselhamentos, recomendações etc.),
por sua vez, não fazem parte da linha hierárquica e não possuem o poder
de comando, pertencente somente à autoridade linear. Nesse sentido,
diferencia-se da autoridade de linha, cujo poder formal está instituído para
dirigir e controlar os funcionários.
A autoridade de sta� tem o direito somente de aconselhar, prestar
consultoria e orientar (CHIAVENATO, 2005; MAXIMIANO, 2017). Em síntese, a
organização linear tem as seguintes características:
estrutura em forma piramidal;
incidência de supervisão linear (autoridade linear);
baseada na unidade de comando (em oposição à supervisão
funcional da Administração Cientí�ca);
cadeia escalar (hierarquia);
autoridade de sta� para apoiar os órgãos especialistas;
autoridade de linha atribuída aos gerentes em forma de poder
formal para dirigir e controlar os subordinados imediatos.
Apesar de que, hoje em dia, muitas organizações estão sendo mais �exíveis
na forma de organizar suas estruturas, muitos dos princípios que vimos da
Escola Clássica podem ser encontrados ainda nas empresas, mesmo que
com outra roupagem. É o caso da melhoria da e�ciência dos processos, da
estrutura de cargos de salários e da organização linear, por exemplo.
O importante, com tudo isso, é que você tenha conseguido voltar no tempo
ao longo deste capítulo e entender o momento histórico em que viveram os
autores mencionados e suas teorias. Isso, como já comentamos, auxilia a
dar sentido às teorias e suas implicações na contemporaneidade.
conclusão
Conclusão
Neste capítulo, você pôde compreender a importância em estudar as
teorias e a origem da administração, pois somente assim é possível
entender a evolução dessa ciência e sua in�uência nas organizações e na
sociedade. Não tivemos a pretensão em esgotar os assuntos, mas, sim,
mostrar as principais contribuições e críticas que cada teoria trouxe para o
crescimento da administração.
Neste capítulo, você teve a oportunidade de:
entender a importância do estudo das teorias;
conhecer o conceito do que é uma teoria e sua importância para o
desenvolvimento da ciência e dos modelos;
entender o conceito de administração e de organização;
compreender o que é a administração e seus quatro pilares, bem
como seu uso dentro das organizações;
compreender a importância dos �lósofos na evolução da ciência da
administração, com destaque para as ideias de Descartes;
observar que os princípios de Descartes tiveram forte in�uência em
diversas áreas do conhecimento e, inclusive hoje, somos
in�uenciados por suas ideias;
analisar a in�uência da Igreja Católica e da Organização Militar na
sociedade e na estrutura e das organizações;
entender a in�uência da Revolução Francesa (ideias liberais) e da
Revolução Industrial (surgimento das máquinas a vapor) que
mudaram a sociedade mundial.
compreender a teoria da Administração Cientí�ca de Taylor, bem
como seus conceitos, seus princípios e suas principais críticas da
Administração Cientí�ca;
entender a teoria Administrativa (também chamada de teoria
clássica) de Henri Fayol, bem como suas características.
referências
Referências
Bibliográ�cas
BOTHAMLEY, J. Dictionary of Theories. New York City: Barnes & Noble,
2004.
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2005.
DIAS, E. de P. Conceitos de Gestão e Administração: uma revisão crítica.
Revista Eletrônica de Administração – Facef, v. 1, n. 1, jul./dez. 2002.
Disponível em:
<http://periodicos.unifacef.com.br/index.php/rea/article/view/160/16>.
Acesso em: 03/05/2018.
FAYOL, H. Administração industrial e geral. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
MAIA, V. I. Administração cientí�ca e clássica: a visão dos homens que
construíram a base da gestão organizacional moderna. Revista Digital
FAPAM, Pará de Minas, v. 2, n. 2, p. 85-98, nov. 2010. Disponível em:
<http://periodicos.fapam.edu.br/index.php/synthesis/article/view/36/33>.
Acesso em: 03/05/2018.
http://periodicos.unifacef.com.br/index.php/rea/article/view/160/16
http://periodicos.fapam.edu.br/index.php/synthesis/article/view/36/33
MAXIMIANO, A. C. A. Teoria Geral da Administração. Da revolução Urbana
à Revolução Digital. São Paulo: Editora Atlas, 2017.
STONER, J. A. F.; FREEMAN, R. E. Administração. 5 ed. Rio de Janeiro: PHC,
1994.
TAYLOR, F. W. Princípios da Administração Cientí�ca. São Paulo, Editora
Atlas, 1990.
TEMPOS Modernos. Direção: Charles Chaplin. Estados Unidos: 1936. 83
min. Disponível em: <https://www. youtube.com/watch?
v=HAPilyrEzC4&t=2234s>. Acesso em: 04/05/2018.
TZU, S. A Arte da Guerra. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2006. Disponível em:
<http://unes.br/Biblioteca/Arquivos/A_Arte_da_Guerra_L&PM.pdf>. Acesso
em: 04/05/2018.
IMPRIMIR
https://www.%20youtube.com/watch?v=HAPilyrEzC4&t=2234s
http://unes.br/Biblioteca/Arquivos/A_Arte_da_Guerra_L&PM.pdf

Continue navegando