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TEORIAS ORGANIZACIONAIS 2

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RESUMO:
TEORIAS ORGANIZACIONAIS
Teorias Organizacionais: Uma Análise Crítica das Principais Abordagens
Introdução: 
As teorias organizacionais desempenham um papel fundamental no estudo e 
compreensão das estruturas, processos e dinâmicas presentes nas organizações. Ao 
longo dos anos, diversas abordagens teóricas surgiram com o intuito de explicar e 
orientar a compreensão dessas realidades complexas. Este texto acadêmico tem como 
objetivo analisar criticamente as principais teorias organizacionais, discutindo suas 
premissas, contribuições e limitações. Para tanto, será realizado um panorama das 
abordagens clássicas, modernas e contemporâneas, evidenciando a evolução do 
pensamento sobre a organização.
Desenvolvimento:
Abordagens Clássicas: 1.1. Teoria da Administração Científica de Frederick Taylor: 
Nesta abordagem, a ênfase é dada à racionalização do trabalho e à maximização 
da eficiência por meio da divisão do trabalho e do estudo dos tempos e movimentos. 
1.2. Teoria Clássica de Henri Fayol: Esta teoria propõe os princípios de administração, como a divisão de trabalho, a autoridade, a disciplina e a unidade de comando, visando à eficiência organizacional. 1.3. Teoria das Relações Humanas de Elton Mayo: Contrapondo-se às teorias anteriores, esta abordagem destaca a importância das relações humanas e do ambiente social no trabalho, enfatizando a satisfação e o bem-estar do trabalhador.
Abordagens Modernas: 2.1. Teoria da Burocracia de Max Weber: Esta teoria destaca a organização burocrática como uma forma eficiente de administração, baseada em regras, hierarquia, competência técnica e impessoalidade. 2.2. Teoria das Relações Industriais de John Dunlop: Nessa perspectiva, as relações de trabalho são analisadas sob a ótica dos conflitos e da negociação coletiva, considerando a dinâmica entre trabalhadores, empregadores e Estado. 2.3. Teoria Estruturalista de Amitai Etzioni: A teoria estruturalista busca compreender as organizações como sistemas complexos, analisando as relações entre indivíduos, grupos e estruturas formais e informais.
Abordagens Contemporâneas: 3.1. Teoria da Contingência de Lawrence e Lorsch: 
Essa teoria enfatiza que as organizações são influenciadas por diversos fatores 
externos e internos, defendendo a necessidade de adaptar a estrutura organizacional de 
acordo com o ambiente. 3.2. Teoria da Aprendizagem Organizacional de Chris 
Argyris e Donald Schön: Esta abordagem enfatiza a importância da aprendizagem 
contínua nas organizações, buscando a adaptação, a inovação e a melhoria 
constante dos processos organizacionais. 3.3. Teoria do Caos e da Complexidade de 
Ralph Stacey: Essa teoria propõe que as organizações são sistemas complexos e im
previsíveis, sujeitos a fenômenos caóticos e não-lineares. Defende a necessidade de abordagens flexíveis e adaptativas para lidar com a complexidade e a incerteza.
Conclusão: 
As teorias organizacionais representam uma importante base conceitual para 
compreender as organizações e suas dinâmicas. Ao longo do tempo, diferentes 
abordagens teóricas surgiram, refletindo as mudanças na sociedade, no ambiente de 
negócios e nas demandas dos trabalhadores. Cada abordagem tem suas contribuições 
e limitações, e a compreensão crítica dessas teorias é essencial para desenvolver uma 
visão abrangente e contextualizada da organização.
É importante ressaltar que as teorias organizacionais não são verdades absolutas, mas 
sim instrumentos conceituais que podem auxiliar na compreensão e análise das 
complexidades das organizações. A escolha e aplicação de uma abordagem teórica 
dependem do contexto específico e dos objetivos de pesquisa ou prática.
Nesse sentido, as teorias organizacionais continuam evoluindo à medida que novos 
desafios e fenômenos emergem. É fundamental que os estudiosos e profissionais da 
área estejam abertos a explorar novas perspectivas e integrar diferentes abordagens 
para melhor compreender e enfrentar os desafios organizacionais contemporâneos.
Bibliografia:
Taylor, F. W. (1911). The Principles of Scientific Management. New York, NY: 
Harper & Brothers.
Fayol, H. (1916). Administration Industrielle et Générale. Paris: Dunod.
Mayo, E. (1933). The Human Problems of an Industrial Civilization. New York, NY: 
Macmillan.
Weber, M. (1947). The Theory of Social and Economic Organization. New York, NY: 
The Free Press.
Dunlop, J. T. (1958). Industrial Relations Systems. Boston, MA: Harvard University 
Press.
Etzioni, A. (1961). A Comparative Analysis of Complex Organizations: On Power, 
Involvement, and Their Correlates. New York, NY: The Free Press.
Lawrence, P. R., & Lorsch, J. W. (1967). Organization and Environment: Managing 
Differentiation and Integration. Boston, MA: Harvard University Press.
Argyris, C., & Schön, D. A. (1978). Organizational Learning: A Theory of Action 
Perspective. Reading, MA: Addison-Wesley.
Stacey, R. D. (1992). Managing the Unknowable: Strategic Boundaries between 
Order and Chaos in Organizations. San Francisco, CA: Jossey-Bass.

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