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Carboidratos Vanessa Rosse de Souza vanessa_rosse@hotmail.com PADRÃO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE PRODUTOS à BASE DE FRUTAS Vitaminas Minerais Alimentos reguladores Compostos Bioativos -fenólicos -antocianinas Atividade antioxidante Compostos voláteis aromas Frutas e derivados Maturação e metabolismo pós colheita E quando a fruta é colhida?? • a fonte de carbono é retirada • as reservas de substrato são consumidas • as transformações continuam • respiração continua Classificação das frutas Abacate, ameixa, banana, damasco, goiaba, maçã, mamão, manga, maracujá. Melão, pêra, pêssego Abacaxi, cacau, cereja, framboesa, groselha, laranja, limão, melancia, morango, quiabo, uva Alteração da fração de carboidratos Diminuição da fração glicídica na fruta Processo respiratório consome reserva de carboidrato Interrupção da fotossíntese não produz novas moléculas de glicose Importância no amadurecimento da fruta Monossacarídeos: • frutose • glicose Oligossacarídeos: • sacarose Poliálcoóis: • Sorbitol Polissacarídeos: • celulose • hemicelulose • pentosanas • pectinas •amido Amido hidrolisado promovendo um aumento nos teores de glicose aumento de sólidos totais = aumento do sabor doce Hemicelulose hidrolisado favorecendo amolecimento da fruta Protopectina Substância sólida e insolúvel (frutas verdes) Com amadurecimento a pectina é formada, esta é solúvel e forma gel • Hidrólise enzimática ou ácida (4,0) • Quebra rede • Libera água • Forma ácido péctico (pectina) • Diminui rigidez • Amolecimento do fruto Enzimas Hidrolases Amilases Celulase Pectinolíticas Peroxidases Ácidos orgânicos Degradação dos ácidos. Reduz adstringência. Reduz acidez do fruto Compostos bioativos clorofila (verde) - lipossolúveis carotenóides (amarelo ao laranja) - lipossolúveis antocianinas (violeta ao azul) - hidrossolúveis Amadurecimento Destruição da clorofila e aumento da síntese de carotenoides e antocianinas Controle da maturação Controle de hormônios • auxinas • giberelinas • citoquininas • ácido abscísico • etileno Inibidor natural de crescimento celular, fotossíntese e amadurecimento produzido ao longo de todas etapas de amadurecimento do fruto liberado em forma de gás aumenta respiração celular aumenta teor de pectinas => melhora textura da fruta acelera maturação Pode acelerar demais o processo de maturação levando a degradação de corantes, carboidratos, e promove o escurecimento enzimático por oxidação Controle da maturação Refrigeração • Refrigeração promove diminuição da velocidade de respiração • Redução de reações metabólicas • Evitar acúmulo de substâncias voláteis como etileno Atmosfera controlada • aplicação de gases que modificam a atmosfera • embalagens plásticas •Aumentar a vida de prateleira Decreto N° 6871, de 04 de junho de 2009 Lei n° 8918, de 14 de julho de 1994 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6871.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8918.htm Controle da qualidade Sólidos Solúveis oBrix O controle de qualidade físico-químico dos sucos de frutas está diretamente relacionado com a qualidade e quantidade dos frutos utilizados, ao processo tecnológico e ao estado de conservação. Acidez • A relação entre sólidos solúveis e acidez está relacionado ao grau de maturação do fruto • Aumento do teor de mono e oligossacarídeos • Redução de ácidos orgânicos • Maior relação = maior o grau de maturação Densidade relativa • Pesar água • Pesar amostra • Fazer a relação e determinar a densidade relativa • Se estiver abaixo do exigido, indica que há menor quantidade de fruta e maior de água. Contrário ao que exige a legislação. Açúcares totais Solução 15% de AI •5ml Fehling A (sulfato de cobre) •5mL Fehling B (hidróxido de sódio e tartarato duplo de sódio e potássio) •20mL água Redução do Cobre Oxidação do açúcar • 2mL solução de suco 15% • ácido clorídrico • 20mL de água • aquecer, 100oC, 2 min • neutralizar com NaOH 10% • Transferir para balão de 100mL • Avolumar com H2O •5ml Fehling A •5mL Fehling B •20mL água Os açúcares devem ser relacionados à fruta, sem adição extra. Vitamina C NBS 100mg% 10mL de solução de suco Meio tamponado pH 3-3,5 4mL KI (iodeto de potássio) 3 gotas de solução de amido Vitamina C estável em pH ácido Vitamina C oxida NBS (N-bromosuccimida) Quando a vitamina C acaba, o NBS oxida o KI Iodo é liberado e se complexa com o amido Formando um composto azul = fim da reação Exercício explicativo Dados: Densidade relativa: Tara do picnômetro A: 10,253g Tara do picnômetro + água: 30,821g Tara do picnômetro B: 11,215g Tara do picnômetro + suco: 31,996g Picnômetro de 20mL Diferença Massa da água = 20,568g Massa de suco = 20,781g Vidraria com volume específico graduado e calibrado Densidade = Massa Volume Densidade água = 20,568/20 = 1,0284 Densidade suco = 20,781/20 = 1,03905 Densidade relativa = Densidade suco Densidade água D rel. = 1,03905/1,0284 = 1,0104 Densidade relativa:1,0104 Padrão de identidade e qualidade de farinha de trigo Gluten Resíduo obtido após a lavagem com água para eliminação do amido e de uma massa viscoelática Complexo proteico Gliadina (prolamina) Glutelina Espansão, Plasticidade ou elasticidade e estabilidade da massa Água + sais minerais hidratação Mobilidade das moléculas Agregação das moléculas por pontes de hidrogênio Fornece íons que permitem a ligação iônica e pontes dissulfeto entre proteínas O que é essencial para formação do gluten? Proteína associa à lipídios retém gás gerando aspecto poroso e elástico Centeio não forma glúten. Fabricação da farinha de trigo Grão de trigo - endosperma Eliminados: Tegumento Capa de aleurona Gérmen Trituração Amido + Proteínas Perda de vitaminas e minerais Limpeza Maturação – aumenta força do glúten Adição de bromato ou dióxido de cloro (não permitidos) Controle de qualidade Comissão Nacional de Normas e Padrões para Alimentos Portaria nº 354, de 18 de julho de 1996 Classificação A farinha de trigo é classificada de acordo com seu uso: 4.1 - Uso Doméstico: 4.1.1- Farinha de trigo integral. Obtida a partir do cereal limpo e com teor máximo de cinzas de 2,0% na base seca; 4.1.2.- Farinha de trigo Especial ou de Primeira: obtida a partir do cereal limpo, desgerminado com teor máximo de cinzas de 0.65% na base seca. 98% do produto deverá passar através de peneira com abertura de malha de 250 µm. 4.1.3. Farinha de trigo comum; obtida a partir do cereal limpo, desgerminado com teor de cinzas entre 0,66% e 1,35% na base seca. 98% do produto deverá passar através de peneira com abertura de malha de 250 µm. 4.2. Uso industrial 4.2.1. Farinha de trigo integral: obtida a partir do cereal limpo e com teor máximo de cinzas de 2.5% na base seca devendo obedecer aos requisitos específicos para cada segmento de aplicação. 4.2.2. Farinha de trigo obtida a partir do cereal limpo, desgerminado e com teor máximo de cinzas de 1.35% na base seca devendo obedecer aos requisitos específicos para cada segmento de aplicação. 98% do produto deverá passar através de peneira com abertura de malha de 250 µm. Umidade Cadinho tarado + amostra integral + estufa Peso constante Umidade higroscópica armazenamento Rancificação e redução da força do glúten RMF Cadinho tarado + amostra integral + carbonizar Glúten 20g de farinha de trigo Adicionar água da bica lentamente até obter uma massa sólida Deixar em repouso por 1h Lavar com água corrente para eliminar o amido (teste de Lugol iodo +amido = azul) Secar glúten (glúten seco) •Teor de glúten inferior a 20% resulta em massa quebradiça •Grau de hidratação relacionado com estabilidade da massa Branqueadores Agentes de maturação Oxida carotenoides 20g de farinha 100mL de éter de petróleo Agitar Repouso por 24h Sobrenadante amarelo Sobrenadante incolor Acidez graxa 15g de amostra Álcool etílico Repouso por 24h Filtrar 10 mL NaOH 0,01M Acidez alta – envelhecimento da massa Aumento da umidade Contaminação bacteriana
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