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Aula 4 
Módulo 1
Reconhecer a dinâmica dos mercados globalizados
Globalização: Esse é um fenômeno mundial que tem mudado a sociedade nos âmbitos social, econômico, político e cultural. Com a globalização ocorre a redução das fronteiras existentes entre os países e há o estímulo à interação entre eles a partir de trocas culturais, compartilhamento de ideais e acordos econômicos.
de forma realista e criativa, eventos que configuram o contexto da globalização — alto grau de abertura de mercados e relacionamentos interfronteiras.
Esse é um fenômeno que está em constante evolução e, como resultado, tem favorecido a presença de empresas cada vez maiores e capazes de atuar em vários continentes. Surgem, então, verdadeiros impérios econômicos que se expandem sem limites, fazendo com que a internacionalização passe a ser vista como uma oportunidade. Consultorias têm sido contratadas para avaliar o panorama dos mercados nacional e internacional e acompanhar a movimentação deles e dos governos em todo o mundo.
A Deloitte é um exemplo desse tipo de consultoria
se propõe a oferecer uma visão abrangente sobre o pensamento e as intenções do empresariado nacional, bem como sinalizar as prioridades para o governo quanto à definição de políticas públicas que impactam a atividade econômica e empresarial e indicar movimentos e tendências que podem ser consolidadas a médio e longo prazo, impactando o rumo das organizações e a dinâmica do ambiente de negócios. 
Quando se acompanham as sinalizações dos governos, os posicionamentos dos blocos econômicos e das empresas globais e as tendências mercadológicas, é possível pensar em possibilidades de expansão das relações de negócios, priorizando ações que gerem vantagem competitiva, sem esquecer da responsabilidade econômica, ambiental e social que cada empresa possui.
a globalização não diz respeito ao que as pessoas ou os gestores desejam ou esperam, e sim ao que está acontecendo a todos nós, independente do nosso livre arbítrio. Não há como fugir desse fenômeno.
Gestão: Acompanharas mudanças, Analisar o ambienteem que se insere, Utilizar oscanais deaproximaçãocom osconsumidores, Firmar parceriasestratégicas comempresas de setoresemergentes, Preparar-se para lidar com as crisesinerentes à abertura de mercados.
Com essas ações, é possível que o gestor aproveite as oportunidades proporcionadas pela globalização e possa se preparar da melhor forma possível para os efeitos negativos desse fenômeno.
As empresas transnacionais são o último estágio de um longo processo de internacionalização da economia, que teve seu início no fenômeno da globalização ao final do século XX.
Elas surgiram devido às seguintes demandas: Usar mão de obra barata, Controlar mercados e facilitar exportações, Controlar fornecedores de matérias-primas, Eliminar barreiras alfandegárias, Ampliar a capacidade de inovação.
Como você pode perceber, a globalização impulsionou a internacionalização das empresas, proporcionando inúmeras vantagens às organizações.
A aproximação das fronteiras associada à facilidade de comunicação proporcionada pela internet, possibilita a compra de produtos a partir de qualquer lugar do mundo. Atualmente, somos 120 milhões de brasileiros conectados à internet. Jovens, brasileiros e norte-americanos, podem usar a mesma marca de tênis. Pessoas em qualquer lugar do mundo podem ouvir a mesma música. Um programa de televisão pode ser realizado em vários países. É só pensar nos programas de culinária ou nos shows de talentos que você assiste na TV ou no smartphone.
A circulação de produtos, caracterizada pela rapidez, possibilita que uma pessoa compre produtos da China ou de outros países com facilidade e pague como quiser. Além disso, é possível ter acesso a marcas que antes eram disponibilizadas apenas em pontos específicos. Esses recursos abriram novas fronteiras de negócios para as organizações.
A globalização, no entanto, não traz apenas benefícios; é importante destacar os pontos negativos decorrentes do mundo globalizado em que vivemos: Menor controle de fluxos financeiros, Maior possibilidade de crises, Interdependência financeira entre os países, Alta volatilidade de capitais e hegemonia cultural.
 O consumidor adquire também um conjunto de valores, crenças, tradições e hábitos de determinada cultura.
 - > foi possível indicar as cinco principais tendências que afetarão o ambiente de trabalho global nos próximos anos. São elas: Liberdade
Poder de escolha sobre como, onde e em que horário trabalhar. É a hora e a vez do trabalho remoto.
Conhecimento
Adoção da tecnologia como o principal instrumento de aprendizado e registro de novos conhecimentos no meio corporativo.
Estabilidade
Menos emprego e mais empregabilidade, com profissionais atuando sob demanda, e não por contratos de longo prazo.
Autogestão
O protagonismo do profissional no trabalho e o desafio de gerenciar sua própria carreira.
Significado e propósito
O salário não será o fator decisivo para a retenção de um profissional se a atividade exercida não fizer sentido ou não estiver conectada às aspirações pessoais e ao propósito de cada pessoa.
Você deve ter percebido que essa pesquisa apresenta novos formatos tanto para as organizações quanto para os profissionais nos ambientes globais e confirma a possibilidade de se fazer negócios de elevada escalabilidade. O fato é que o ambiente global e a Indústria 4.0 mudaram a forma como consumimos produtos e serviços. Indústria 4.0
Também chamada de Quarta Revolução Industrial, é a aplicação da tecnologia no mundo de negócios, geralmente associada à inteligência artificial, robótica, computação em nuvem ou internet das coisas.
“O movimento de cooperar para competir no ambiente empresarial tem relação direta com a busca de estratégias mais eficientes, e as empresas já descobriram que essa jornada colaborativa pode ser um caminho para a manutenção da vantagem competitiva sustentada.”
MÓDULO 2
Identificar modelos de negócios sustentáveis
Sustentabilidade
Qualidade ou propriedade do que é sustentável, do que é necessário à conservação da vida; conceito que, relacionando aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais, busca suprir as necessidades do presente sem afetar as gerações futuras.
Em 1987, a Comissão Mundial de Meio Ambiente definiu o desenvolvimento sustentável como a capacidade de satisfazer as necessidades presentes sem comprometer as gerações futuras quanto ao atendimento de suas próprias necessidades. (GOLLO, 2009)
Seguindo essa mesma linha, em 1994 John Elkington lançou o termo Triple Bottom Line - Tripé da Sustentabilidade, em seu artigo The Triple Bottom Line: What is It and How does it Work?. A proposta do autor é definir o conceito de sustentabilidade sob as perspectivas econômica, social e ambiental. Dessa forma, uma empresa sustentável deve desenvolver um negócio que seja:
Conforme diz Luciano Munck (2013), uma empresa efetivamente sustentável precisa ser conduzida considerando não só o fator econômico, mas também seus impactos ambientais e o relacionamento com seus colaboradores e demais partes interessadas.
Para que uma organização seja sustentável, é necessário que ela tenha ideias renováveis e gerencie suas atividades para lucrar de forma responsável, com foco na perpetuação da companhia
Para se tornar sustentável, a empresa precisa repensar não apenas o que faz, mas também como faz!
Diagnóstico socioambiental
O diagnóstico resulta do estudo e da análise de indicadores e variáveis que caracterizam uma situação. Realizar o diagnóstico socioambiental permite identificar as necessidades e os problemas prioritários juntamente com suas respectivas causalidades, além de apontar os recursos e as potenciais oportunidades de desenvolvimento para melhorar as práticas sustentáveis de uma organização.
“O diagnóstico está diretamente relacionado à estratégia socioambiental adotada pela empresa. Ao avaliar as demandas sociais e os impactos ambientais, a empresa pode identificar oportunidades e ameaças ambientais e forças e fraquezas internas para definir as açõesurgentes, as medidas corretivas, inovações de médio e longo prazo na área de atuação e inovações em novos negócios.” (BARBIERI, 2016)
Ambiente interno: Oportunidades
· Entrar em novo mercado;
· Estar entre os primeiros a oferecer uma versão ambientalmente correta de um produto tradicional;
· Reduzir custos e economizar recursos;
· Garantir a sobrevivência da empresa a longo prazo por meio de uma boa imagem em termos ambientais;
· Aumentar a performance dos colaboradores com a definição de novos objetivos de projeção ambiental.
Forças
· Produtos ambientalmente amigáveis;
· Processos eficientes, poupadores de energia e materiais;
· Sem geração de resíduos tóxicos;
· Boa imagem cultivada pela empresa, considerada verde e limpa;
· Administração e funcionários comprometidos com a preservação ambiental;
· Capacitação em desenvolvimento de novos produtos;
· Clima propício para realização de inovações.
Ambiente externo: Ameaças
· Regulamentação ambiental exigindo investimentos adicionais ou tornando os produtos não rentáveis;
· Ampliação da intervenção estatal contrária à empresa;
· Maior participação de concorrentes no mercado com produtos verdes;
· Diminuição da identificação dos funcionários com a empresa, resultando em dificuldade para reter e recrutar pessoal.
Fraquezas
· Produtos que não são reciclados facilmente;
· Embalagens feitas com materiais não recicláveis;
· Presença de processos poluidores;
· Geração de resíduos perigosos;
· Empresa considerada poluidora pela população local;
· Administração e funcionários não são comprometidos com a preservação ambiental;
· Pouca ou nenhuma capacitação em desenvolvimento de novos produtos.
As certificações podem ser consideradas atestados formais ou selos externos de qualidade emitidos por autoridades independentes, após uma avaliação de evidências. As pessoas podem receber certificados por cursos de pós-graduação ou títulos de doutorado, emitidos por universidade reconhecida e avaliada pela CAPES. Organizações ou processos de organizações também podem receber certificados.
tipos de certificações
INDIVIDUAL
· Certificação Profissional de Gestão de Projetos (PMP);
· Certificado C2 Proficiency, de proficiência em inglês.
ORGANIZACIONAL
· Certificação ISO 14000, de gestão ambiental;
· Certificação OHSAS 18001 para promoção de ambiente seguro e saudável (saúde ocupacional);
· SA8000, que certifica o sistema de gestão da responsabilidade social de uma empresa;
· Certificação florestal FSC (Forest Stewardship Council).
Ecoempreendedorismo
Infelizmente muitas empresas, principalmente as de bens de consumo, adotam a chamada obsolescência programada, ou seja, desenham e fabricam seus produtos para curtos ciclos de produção-consumo-descarte, visando garantir novas vendas para manterem-se competitivas no mercado. Uma das principais consequências disso é o descarte.
ecoempreendedorismo, que, segundo Marta Torezam, líder da área de acesso a mercados do Sebrae – MT, vai além da preservação da fauna ou da flora. Nesse novo modelo de pensar e agir, a competição e a cooperação caminham juntas, à medida que rompem com o conceito de que é preciso um perder para o outro ganhar.
O ecoempreendedorismo surge como uma tendência de as organizações atenderem às demandas de sustentabilidade, ou seja, de estarem atentas e organizadas não só para maximizar os resultados econômicos, mas também para agregar valor socialmente e neutralizar o possível impacto ambiental negativo de suas práticas. Nesse contexto, surgiram oportunidades de criação de negócios prioritariamente focados em atender demandas, solucionar problemas ou, pelo menos, minimizar impactos socioambientais.
São muitas as oportunidades para o ecoempreendedorismo. Quando a criatividade do brasileiro se encontra com as demandas da sociedade, podem surgir negócios rentáveis e sustentáveis. É aqui que chegamos a um novo conceito: ecoinovação. Novos bens, Novos métodos de produção, Novos mercados, Novas fontes de matérias-primas e mão de obra, Novas formas de organização empresarial.
A ecoinovação não precisa ser disruptiva, ou seja, não precisa transformar o mercado, o setor existente ou redefinir seu funcionamento. Ela pode ser menor, mais simples e baseada em pequenas mudanças que geram impacto socioambiental.
Outro conceito que articula as relações entre organizações, ecossistemas e sociedade é o de ecogestão. Nesse conceito, além de se preservar o meio ambiente, deve-se cuidar da relação com as pessoas ao seu redor, sejam clientes, fornecedores ou moradores da comunidade do entorno. Organizações que se relacionam com outras, mesmo que sejam as suas concorrentes, de forma harmoniosa e respeitosa, também estão nesse caminho.
A ecogestão precisa estar alinhada à estratégia da organização e ser parte da filosofia da companhia. Além disso, deve acontecer em todas as áreas e departamentos, sendo o fio condutor das tomadas de decisão e de processos de transformação nas áreas de marketing, finanças, gestão de pessoas ou produção e operações. No caso da área de produção, um fator relacionado à ecogestão é a mudança no paradigma, saindo da lógica de produção enxuta, cujo foco é redução de desperdícios no processo produtivo, para a da produção sustentável, minimizando custos ambientais e sociais.
É na contramão do consumismo que surge o minimalismo, um modelo de consumo sustentável, que tem como pano de fundo a preocupação com o meio ambiente, apostando na redução de produtos e na vivência de mais experiências. Além disso, existem inúmeras outras tendências de negócios sustentáveis. Foi nessa linha que a FIESP publicou o Guia Produção e Consumo Sustentáveis: tendências e oportunidades para o setor de negócios. Esse documento fala sobre a produção e o consumo como fator de competitividade em um mercado de concorrência crescente. Apresenta também alternativas em produção e consumo sustentáveis e oportunidades de negócios para as empresas, como a lógica de menos resíduo e mais produção e a gestão sustentável na cadeia de valor.
(Guia Produção e Consumo Sustentáveis: tendências e oportunidades para o setor de negócios: Esse guia foi criado a partir de uma parceria entre a FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e o PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) e tem como objetivo engajar o setor industrial do Brasil na promoção de políticas e práticas sustentáveis na produção e no consumo, especificamente as médias e pequenas empresas.)
Com a globalização, as decisões tomadas pela Assembleia Geral das Nações Unidas, como a adoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) pelos 193 Estados-membros, imediatamente reverberam nas políticas e práticas de organizações do mundo todo
Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e suas 169 metas são um direcionamento para a nova Agenda universal. Eles buscam concretizar os direitos humanos e alcançar a igualdade de gênero. São integrados, indivisíveis e equilibram as dimensões econômica, social e ambiental do desenvolvimento sustentável.

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