Prévia do material em texto
LÍNGUA PORTUGUESA ÍNDICE Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)....................................................................................... 01 Sinônimos e antônimos.................................................................................................................................................................................................. 02 Sentido próprio e fi gurado das palavras................................................................................................................................................................ 02 Pontuação.......................................................................................................................................................................................................................... 02 Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição e conjunção: emprego e sentido que imprimem às relações que estabelecem......................................................................................................................................... 03 Concordância verbal e nominal................................................................................................................................................................................... 09 Regência verbal e nominal............................................................................................................................................................................................ 09 Colocação pronominal................................................................................................................................................................................................... 10 Crase...................................................................................................................................................................................................................................... 10 1 LÍN GU A PO RT UG UE SA LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE DIVERSOS TIPOS DE TEXTOS (LITERÁRIOS E NÃO LITERÁRIOS) Interpretação Textual Texto – é um conjunto de ideias organizadas e relacionadas entre si, formando um todo signifi cativo capaz de produzir interação comunicativa (capacidade de codifi car e decodifi car). Contexto – um texto é constituído por diversas frases. Em cada uma delas, há uma informação que se liga com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa interligação dá-se o nome de contexto. O relacionamento entre as frases é tão grande que, se uma frase for retirada de seu contexto original e analisada separadamente, poderá ter um signifi cado diferente daquele inicial. Intertexto - comumente, os textos apresentam referências diretas ou indiretas a outros autores através de citações. Esse tipo de recurso denomina-se intertexto. Interpretação de texto - o objetivo da interpretação de um texto é a identifi cação de sua ideia principal. A partir daí, localizam-se as ideias secundárias (ou fundamentações), as argumentações (ou explicações), que levam ao esclarecimento das questões apresentadas na prova. Interpretar/Compreender Interpretar signifi ca: Explicar, comentar, julgar, tirar conclusões, deduzir. Através do texto, infere-se que... É possível deduzir que... O autor permite concluir que... Qual é a intenção do autor ao afi rmar que... Compreender signifi ca Entendimento, atenção ao que realmente está escrito. O texto diz que... É sugerido pelo autor que... De acordo com o texto, é correta ou errada a afi rmação... O narrador afi rma... Dicas para melhorar a interpretação de textos Leia todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto. Se ele for longo, não desista! Há muitos candidatos na disputa, portanto, quanto mais informação você absorver com a leitura, mais chances terá de resolver as questões. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura. Leia o texto, pelo menos, duas vezes – ou quantas forem necessárias. Procure fazer inferências, deduções (chegar a uma conclusão). Linguagem Verbal e Não Verbal O que é linguagem? É o uso da língua como forma de expressão e comunicação entre as pessoas. A linguagem não é somente um conjunto de palavras faladas ou escritas, mas também de gestos e imagens. Afi nal, não nos comunicamos apenas pela fala ou escrita, não é verdade? Então, a linguagem pode ser verbalizada, e daí vem a analogia ao verbo. Você já tentou se pronunciar sem utilizar o verbo? Se não, tente, e verá que é impossível se ter algo fundamentado e coerente! Assim, a linguagem verbal é a que utiliza palavras quando se fala ou quando se escreve. A linguagem pode ser não verbal, ao contrário da verbal, não utiliza vocábulo, palavras para se comunicar. O objetivo, neste caso, não é de expor verbalmente o que se quer dizer ou o que se está pensando, mas se utilizar de outros meios comunicativos, como: placas, fi guras, gestos, objetos, cores, ou seja, dos signos visuais. Vejamos: um texto narrativo, uma carta, o diálogo, uma entrevista, uma reportagem no jornal escrito ou televisionado, um bilhete? = Linguagem verbal! Agora: o semáforo, o apito do juiz numa partida de futebol, o cartão vermelho, o cartão amarelo, uma dança, o aviso de “não fume” ou de “silêncio”, o bocejo, a identifi cação de “feminino” e “masculino” através de fi guras na porta do banheiro, as placas de trânsito? = Linguagem não verbal! A Linguagem Literária e a não Literária A linguagem literária é bem diferente da linguagem não literária. A linguagem literária é bela, emotiva, sentimental, trazendo as fi guras de linguagem como a metáfora, a metonímia, a inversão, etc. Apresenta o fantástico que precisa ser descoberto através de uma leitura atenta. A linguagem não literária é própria para a transmissão do conhecimento, da informação, no âmbito das necessidades da comunicação social. É a língua na sua função pragmática, empregada pela ciência, pela técnica, pelo jornalismo, pela conversação entre os falantes. Tipologia e Gênero Textual A todo o momento nos deparamos com vários textos, sejam eles verbais ou não verbais. Em todos há a presença do discurso, isto é, a ideia intrínseca, a essência daquilo que está sendo transmitido entre os interlocutores. Estes interlocutores são as peças principais em um diálogo ou em um texto escrito. É de fundamental importância sabermos classifi car os textos com os quais travamos convivência no nosso dia a dia. Para isso, precisamos saber que existem tipos textuais e gêneros textuais. Comumente relatamos sobre um acontecimento, um fato presenciado ou ocorrido conosco, expomos nossa opinião sobre determinado assunto, descrevemos algum lugar que visitamos, fazemos um retrato verbal sobre alguém que acabamos de conhecer ou ver. É exatamente nessas situações corriqueiras que classifi camos os nossos textos naquela tradicional tipologia: Narração, Descrição e Dissertação. 2 LÍN GU A PO RT UG UE SA As tipologias textuais se caracterizam pelos aspectos de ordem linguística Os tipos textuais designam uma sequência defi nida pela natureza linguística de sua composição. São observados aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações logicas. Os tipos textuais são o narrativo, descritivo, argumentativo/dissertativo, injuntivo e expositivo. Gêneros Textuais São os textos materializados que encontramos em nosso cotidiano; tais textos apresentam características sócio- comunicativas defi nidas por seu estilo, função, composição, conteúdo e canal. Como exemplos, temos: receita culinária, e-mail, reportagem, monografi a, poema, editorial, piada, debate, agenda, inquérito policial, fórum, blog, etc.SINÔNIMOS E ANTÔNIMOS. SENTIDO PRÓPRIO E FIGURADO DAS PALAVRAS Signifi cado das Palavras Semântica é o estudo da signifi cação das palavras e das suas mudanças de signifi cação através do tempo ou em determinada época. A maior importância está em distinguir sinônimos e antônimos (sinonímia / antonímia) e homônimos e parônimos (homonímia / paronímia). Sinônimos São palavras de sentido igual ou aproximado: alfabeto - abecedário; brado, grito - clamor; extinguir, apagar - abolir. Antônimos São palavras que se opõem através de seu signifi cado: ordem - anarquia; soberba - humildade; louvar - censurar; mal - bem. Homônimos e Parônimos Homônimos = palavras que possuem a mesma grafi a ou a mesma pronúncia, mas signifi cados diferentes. Podem ser: A) Homógrafas: são palavras iguais na escrita e diferentes na pronúncia = rego (subst.) e rego (verbo); colher (verbo) e colher (subst.). B) Homófonas: são palavras iguais na pronúncia e diferentes na escrita = acender (atear) e ascender (subir); concertar (harmonizar) e consertar (reparar). C) Homógrafas e homófonas simultaneamente (ou perfeitas): São palavras iguais na escrita e na pronúncia = caminho (subst.) e caminho (verbo); cedo (verbo) e cedo (adv.). Parônimos = palavras com sentidos diferentes, porém de formas relativamente próximas. São palavras parecidas na escrita e na pronúncia: cesta (receptáculo de vime; cesta de basquete/ esporte) e sesta (descanso após o almoço), eminente (ilustre) e iminente (que está para ocorrer), osso (substantivo) e ouço (verbo). Denotação e Conotação Denotação Uma palavra é usada no sentido denotativo quando apresenta seu signifi cado original, independentemente do contexto em que aparece. Refere-se ao seu signifi cado mais objetivo e comum, aquele imediatamente reconhecido e muitas vezes associado ao primeiro signifi cado que aparece nos dicionários, sendo o signifi cado mais literal da palavra. Conotação Uma palavra é usada no sentido conotativo quando apresenta diferentes signifi cados, sujeitos a diferentes interpretações, dependendo do contexto em que esteja inserida, referindo-se a sentidos, associações e ideias que vão além do sentido original da palavra, ampliando sua signifi cação mediante a circunstância em que a mesma é utilizada, assumindo um sentido fi gurado e simbólico. #FicaDica Procure associar Denotação com Dicionário: trata-se de defi nição literal, quando o termo é utilizado com o sentido que consta no dicionário. Polissemia e homonímia A confusão entre polissemia e homonímia é bastante comum. Quando a mesma palavra apresenta vários signifi cados, estamos na presença da polissemia. Por outro lado, quando duas ou mais palavras com origens e signifi cados distintos têm a mesma grafi a e fonologia, temos uma homonímia. PONTUAÇÃO Pontuação Os sinais de pontuação são marcações gráfi cas que servem para compor a coesão e a coerência textual, além de ressaltar especifi cidades semânticas e pragmáticas. Um texto escrito adquire diferentes signifi cados quando pontuado de formas diversifi cadas. O uso da pontuação depende, em certos momentos, da intenção do autor do discurso. Assim, os sinais de pontuação estão diretamente relacionados ao contexto e ao interlocutor. 3 LÍN GU A PO RT UG UE SA Principais sinais de pontuação A) Ponto (.) B) Ponto e Vírgula (;) C) Dois pontos (:) D) Ponto de Exclamação (!) E) Ponto de Interrogação (?) F) Reticências (...) G) Vírgula (,) Temos, ainda, sinais distintivos: a barra ( / ) = usada em datas (25/12/2014), separação de siglas (IOF/UPC); os colchetes ([ ]) = usados em transcrições feitas pelo narrador ([vide pág. 5]), usado como primeira opção aos parênteses, principalmente na matemática; o asterisco (*) = usado para remeter o leitor a uma nota de rodapé ou no fi m do livro, para substituir um nome que não se quer mencionar. CLASSES DE PALAVRAS: SUBSTANTIVO, ADJETIVO, NUMERAL, ARTIGO, PRONOME, VERBO, ADVÉRBIO, PREPOSIÇÃO E CONJUNÇÃO: EMPREGO E SENTIDO QUE IMPRIMEM ÀS RELAÇÕES QUE ESTABELECEM Substantivo Substantivo é a classe gramatical de palavras variáveis, as quais denominam todos os seres que existem, sejam reais ou imaginários. Além de objetos, pessoas e fenômenos, os substantivos também nomeiam: lugares: Alemanha, Portugal; sentimentos: amor, saudade; estados: alegria, tristeza; qualidades: honestidade, sinceridade; ações: corrida, pescaria. Morfossintaxe do substantivo Nas orações, geralmente o substantivo exerce funções diretamente relacionadas com o verbo: atua como núcleo do sujeito, dos complementos verbais (objeto direto ou indireto) e do agente da passiva, podendo, ainda, funcionar como núcleo do complemento nominal ou do aposto, como núcleo do predicativo do sujeito, do objeto ou como núcleo do vocativo. Classifi cação dos Substantivos Substantivos Comuns e Próprios Substantivos Concretos e Abstratos Substantivo Coletivo: é o substantivo comum que, mesmo estando no singular, designa um conjunto de seres da mesma espécie. Exemplo: cardume (conjunto de peixes). Formação dos Substantivos Substantivos Simples e Compostos Substantivos Primitivos e Derivados Flexão dos substantivos O substantivo é uma classe variável. A palavra é variável quando sofre fl exão (variação). A palavra menino, por exemplo, pode sofrer variações para indicar: Plural: meninos / Feminino: menina / Aumentativo: meninão / Diminutivo: menininho Flexão de Gênero Gênero é um princípio puramente linguístico, não devendo ser confundido com “sexo”. O gênero diz respeito a todos os substantivos de nossa língua, quer se refi ram a seres animais providos de sexo, quer designem apenas “coisas”: o gato/a gata; o banco, a casa. Na língua portuguesa, há dois gêneros: masculino e feminino. Substantivos Biformes e Substantivos Uniformes Substantivos Biformes (= duas formas): apresentam uma forma para cada gênero: gato – gata, homem – mulher, poeta – poetisa, prefeito - prefeita Substantivos Uniformes: apresentam uma única forma, que serve tanto para o masculino quanto para o feminino. Classifi cam-se em: Epicenos: referentes a animais. A distinção de sexo se faz mediante a utilização das palavras “macho” e “fêmea”: a cobra macho e a cobra fêmea, o jacaré macho e o jacaré fêmea. Sobrecomuns: substantivos uniformes referentes a pessoas de ambos os sexos: a criança, a testemunha, a vítima, o cônjuge, o gênio, o ídolo, o indivíduo. Comuns de Dois ou Comum de Dois Gêneros: indicam o sexo das pessoas por meio do artigo: o colega e a colega, o doente e a doente, o artista e a artista. Flexão de Número do Substantivo Em português, há dois números gramaticais: o singular, que indica um ser ou um grupo de seres, e o plural, que indica mais de um ser ou grupo de seres. A característica do plural é o “s” fi nal. Plural com Mudança de Timbre Certos substantivos formam o plural com mudança de timbre da vogal tônica (o fechado / o aberto). É um fato fonético chamado metafonia (plural metafônico). Exemplo: forno (ô) / fornos (ó). Flexão de Grau do Substantivo Grau é a propriedade que as palavras têm de exprimir as variações de tamanho dos seres. Classifi ca-se em: Grau Normal - Indica um ser de tamanho considerado normal: casa. Grau Aumentativo - Indica o aumento do tamanho do ser. Classifi ca-se em: Analítico = o substantivo é acompanhado de um adjetivo que indica grandeza: casa grande. Sintético = é acrescido ao substantivo um sufi xo indicador de aumento: casarão. Grau Diminutivo - Indica a diminuição do tamanho do ser. Pode ser: Analítico = substantivo acompanhado de um adjetivo que indica pequenez: casa pequena. Sintético = é acrescido ao substantivo um sufi xo indicador de diminuição. Por exemplo: casinha. 4 LÍNGU A PO RT UG UE SA Adjetivo É a palavra que expressa uma qualidade ou característica do ser e se relaciona com o substantivo, concordando com este em gênero e número. As praias brasileiras estão poluídas. Locução adjetiva Locução = reunião de palavras. Sempre que são necessárias duas ou mais palavras para falar sobre a mesma coisa, tem-se locução. Às vezes, uma preposição + substantivo tem o mesmo valor de um adjetivo: é a Locução Adjetiva (expressão que equivale a um adjetivo). Por exemplo: aves da noite (aves noturnas), paixão sem freio (paixão desenfreada). Morfossintaxe do Adjetivo (Função Sintática): O adjetivo exerce sempre funções sintáticas (função dentro de uma oração) relativas aos substantivos, atuando como adjunto adnominal ou como predicativo (do sujeito ou do objeto). Adjetivo Pátrio (ou gentílico) Indica a nacionalidade ou o lugar de origem do ser = brasileiro. Flexão dos adjetivos O adjetivo varia em gênero, número e grau. Gênero dos Adjetivos Os adjetivos concordam com o substantivo a que se referem (masculino e feminino). De forma semelhante aos substantivos, classifi cam-se em: Biformes - têm duas formas, sendo uma para o masculino e outra para o feminino: ativo e ativa, mau e má. Se o adjetivo é composto e biforme, ele fl exiona no feminino somente o último elemento: o moço norte- americano, a moça norte-americana. Exceção: surdo-mudo e surda-muda. Uniformes - têm uma só forma tanto para o masculino como para o feminino: homem feliz e mulher feliz. Se o adjetivo é composto e uniforme, fi ca invariável no feminino: confl ito político-social e desavença político- social. Número dos Adjetivos Plural dos adjetivos simples Os adjetivos simples se fl exionam no plural de acordo com as regras estabelecidas para a fl exão numérica dos substantivos simples: mau e maus, feliz e felizes, ruim e ruins, boa e boas. Adjetivo Composto É aquele formado por dois ou mais elementos. Normalmente, esses elementos são ligados por hífen. Apenas o último elemento concorda com o substantivo a que se refere; os demais fi cam na forma masculina, singular. Caso um dos elementos que formam o adjetivo composto seja um substantivo adjetivado, todo o adjetivo composto fi cará invariável. Por exemplo: a palavra “rosa” é, originalmente, um substantivo, porém, se estiver qualifi cando um elemento, funcionará como adjetivo. Caso se ligue a outra palavra por hífen, formará um adjetivo composto; como é um substantivo adjetivado, o adjetivo composto inteiro fi cará invariável. Veja: Camisas rosa-claro. Grau do Adjetivo Os adjetivos se fl exionam em grau para indicar a intensidade da qualidade do ser. São dois os graus do adjetivo: o comparativo e o superlativo. Numeral Numeral é a palavra variável que indica quantidade numérica ou ordem; expressa a quantidade exata de pessoas ou coisas ou o lugar que elas ocupam numa determinada sequência. Os numerais traduzem, em palavras, o que os números indicam em relação aos seres. Classifi cação dos Numerais Cardinais: indicam quantidade exata ou determinada de seres: um, dois, cem mil, etc. Alguns cardinais têm sentido coletivo, como por exemplo: século, par, dúzia, década, bimestre. Ordinais: indicam a ordem, a posição que alguém ou alguma coisa ocupa numa determinada sequência: primeiro, segundo, centésimo, etc. Fracionários: indicam parte de uma quantidade, ou seja, uma divisão dos seres: meio, terço, dois quintos, etc. Multiplicativos: expressam ideia de multiplicação dos seres, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada: dobro, triplo, quíntuplo, etc. Flexão dos numerais Os numerais cardinais que variam em gênero são um/ uma, dois/duas e os que indicam centenas de duzentos/ duzentas em diante: trezentos/trezentas, quatrocentos/ quatrocentas, etc. Cardinais como milhão, bilhão, trilhão, variam em número: milhões, bilhões, trilhões. Os demais cardinais são invariáveis. Emprego e Leitura dos Numerais Os numerais são escritos em conjunto de três algarismos, contados da direita para a esquerda, em forma de centenas, dezenas e unidades, tendo cada conjunto uma separação através de ponto ou espaço correspondente a um ponto: 8.234.456 ou 8 234 456. Em sentido fi gurado, usa-se o numeral para indicar exagero intencional, constituindo a fi gura de linguagem conhecida como hipérbole. #FicaDica Ordinal lembra ordem. Memorize assim, por associação. Ficará mais fácil! 5 LÍN GU A PO RT UG UE SA Artigo O artigo integra as dez classes gramaticais, defi nindo- se como o termo variável que serve para individualizar ou generalizar o substantivo, indicando, também, o gênero (masculino/feminino) e o número (singular/plural). Os artigos se subdividem em defi nidos (“o” e as variações “a”[as] e [os]) e indefi nidos (“um” e as variações “uma”[s] e “uns]). Circunstâncias em que os artigos se manifestam: Considera-se obrigatório o uso do artigo depois do numeral “ambos”: Ambos os concursos cobrarão tal conteúdo. Nomes próprios indicativos de lugar (ou topônimos) admitem o uso do artigo, outros não: São Paulo, O Rio de Janeiro, Veneza, A Bahia... Quando indicado no singular, o artigo defi nido pode indicar toda uma espécie: O trabalho dignifi ca o homem. Há casos em que o artigo defi nido não pode ser usado: Antes de nomes de cidade (topônimo) e de pessoas conhecidas: O professor visitará Roma. Antes de pronomes de tratamento: Vossa Senhoria sairá agora? Exceção: O senhor vai à festa? Após o pronome relativo “cujo” e suas variações: Esse é o concurso cujas provas foram anuladas?/ Este é o candidato cuja nota foi a mais alta. Pronome Pronome é a palavra variável que substitui ou acompanha um substantivo (nome), qualifi cando-o de alguma forma. O homem julga que é superior à natureza, por isso o homem destrói a natureza... Utilizando pronomes, teremos: O homem julga que é superior à natureza, por isso ele a destrói... Ficou melhor, sem a repetição desnecessária de termos (homem e natureza). Existem seis tipos de pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos, indefi nidos, relativos e interrogativos. Pronomes Pessoais São aqueles que substituem os substantivos, indicando diretamente as pessoas do discurso. Quem fala ou escreve assume os pronomes “eu” ou “nós”; usa-se os pronomes “tu”, “vós”, “você” ou “vocês” para designar a quem se dirige, e “ele”, “ela”, “eles” ou “elas” para fazer referência à pessoa ou às pessoas de quem se fala. Os pronomes pessoais variam de acordo com as funções que exercem nas orações, podendo ser do caso reto ou do caso oblíquo. Pronomes de Tratamento São pronomes utilizados no tratamento formal, cerimonioso. Apesar de indicarem nosso interlocutor (portanto, a segunda pessoa), utilizam o verbo na terceira pessoa. Alguns exemplos: Vossa Alteza (V. A.) = príncipes, duques Vossa Eminência (V. E.ma) = cardeais Pronomes Possessivos São palavras que, ao indicarem a pessoa gramatical (possuidor), acrescentam a ela a ideia de posse de algo (coisa possuída). Este caderno é meu. (meu = possuidor: 1.ª pessoa do singular) Pronomes Demonstrativos São utilizados para explicitar a posição de certa palavra em relação a outras ou ao contexto. Essa relação pode ser de espaço, de tempo ou em relação ao discurso: Este(s), esta(s) e isto Esse(s), essa(s) e isso Aquele(s), aquela(s) e aquilo Pronomes Indefi nidos São palavras que se referem à 3.ª pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago (impreciso) ou expressando quantidade indeterminada. Ora são pronomes indefi nidos substantivos, ora pronomes indefi nidos adjetivos: algum, alguns, alguma(s), bastante(s) (= muito, muitos), demais, mais, menos, muito(s), muita(s), nenhum, nenhuns, nenhuma(s), outro(s),outra(s), pouco(s), pouca(s), qualquer, quaisquer, qual, que, quanto(s), quanta(s), tal, tais, tanto(s), tanta(s), todo(s), toda(s), um, uns, uma(s), vários, várias. Pronomes Relativos São aqueles que representam nomes já mencionados anteriormente e com os quais se relacionam. Introduzem as orações subordinadas adjetivas. O racismo é um sistema que afi rma a superioridade de um grupo racial sobre outros. (afi rma a superioridade de um grupo racial sobre outros = oração subordinada adjetiva). Pronomes Interrogativos São usados na formulação de perguntas, sejam elas diretas ou indiretas. Assim como os pronomes indefi nidos, referem-se à 3.ª pessoa do discurso de modo impreciso. São pronomes interrogativos: que, quem, qual (e variações), quanto (e variações). Verbo Verbo é a palavra que se fl exiona em pessoa, número, tempo e modo. A estes tipos de fl exão verbal dá-se o nome de conjugação (por isso também se diz que verbo é a palavra que pode ser conjugada). Pode indicar, entre outros processos: ação (amarrar), estado (sou), fenômeno (choverá); ocorrência (nascer); desejo (querer). Classifi cação dos Verbos Classifi cam-se em: A) Regulares: são aqueles que apresentam o radical inalterado durante a conjugação e desinências idênticas às de todos os verbos regulares da mesma conjugação. B) Irregulares: são aqueles cuja fl exão provoca alterações no radical ou nas desinências: faço, fi z, farei, fi zesse. C) Defectivos: são aqueles que não apresentam conjugação completa. Os principais são adequar, precaver, computar, reaver, abolir, falir. 6 LÍN GU A PO RT UG UE SA D) Impessoais: são os verbos que não têm sujeito e, normalmente, são usados na terceira pessoa do singular. Os principais verbos impessoais são: Haver, quando sinônimo de existir, acontecer, realizar-se ou fazer (em orações temporais). Havia muitos candidatos no dia da prova. (Havia = Existiam) Houve duas guerras mundiais. (Houve = Aconteceram) E) Unipessoais: são aqueles que, tendo sujeito, conjugam-se apenas nas terceiras pessoas, do singular e do plural. São unipessoais os verbos constar, convir, ser (= preciso, necessário) e todos os que indicam vozes de animais (cacarejar, cricrilar, miar, latir, piar). F) Abundantes: são aqueles que possuem duas ou mais formas equivalentes, geralmente no particípio, em que, além das formas regulares terminadas em -ado ou -ido, surgem as chamadas formas curtas (particípio irregular). O particípio regular (terminado em “–do”) é utilizado na voz ativa, ou seja, com os verbos ter e haver; o irregular é empregado na voz passiva, ou seja, com os verbos ser, fi car e estar. G) Anômalos: são aqueles que incluem mais de um radical em sua conjugação. Existem apenas dois: ser (sou, sois, fui) e ir (fui, ia, vades). H) Auxiliares: São aqueles que entram na formação dos tempos compostos e das locuções verbais. O verbo principal (aquele que exprime a ideia fundamental, mais importante), quando acompanhado de verbo auxiliar, é expresso numa das formas nominais: infi nitivo, gerúndio ou particípio. I) Pronominais: São aqueles verbos que se conjugam com os pronomes oblíquos átonos me, te, se, nos, vos, se, na mesma pessoa do sujeito, expressando refl exibilidade (pronominais acidentais) ou apenas reforçando a ideia já implícita no próprio sentido do verbo (pronominais essenciais). Modos Verbais Dá-se o nome de modo às várias formas assumidas pelo verbo na expressão de um fato certo, real, verdadeiro. Existem três modos: A) Indicativo - indica uma certeza, uma realidade: Eu estudo para o concurso. B) Subjuntivo - indica uma dúvida, uma possibilidade: Talvez eu estude amanhã. C) Imperativo - indica uma ordem, um pedido: Estude, colega! Formas Nominais Além desses três modos, o verbo apresenta ainda formas que podem exercer funções de nomes (substantivo, adjetivo, advérbio), sendo por isso denominadas formas nominais. A) Infi nitivo B) Gerúndio C) Particípio Tempos Verbais Tomando-se como referência o momento em que se fala, a ação expressa pelo verbo pode ocorrer em diversos tempos. A) Tempos do Modo Indicativo Presente Pretérito Imperfeito Pretérito Perfeito Pretérito-mais-que-perfeito Futuro do Presente Futuro do Pretérito B) Tempos do Modo Subjuntivo Presente Pretérito Imperfeito Futuro do Presente Tabela das Conjugações Verbais Modo Indicativo Presente do Indicativo 1.ª conjugação 2.ª conjugação 3.ª conjugação Desinência pessoal CANTAR VENDER PARTIR cantO vendO partO O cantaS vendeS parteS S 7 LÍN GU A PO RT UG UE SA canta vende parte - cantaMOS vendeMOS partiMOS MOS cantaIS vendeIS partIS IS cantaM vendeM parteM M Modo Imperativo Imperativo Afi rmativo Para se formar o imperativo afi rmativo, toma-se do presente do indicativo a 2.ª pessoa do singular (tu) e a segunda pessoa do plural (vós) eliminando-se o “S” fi nal. As demais pessoas vêm, sem alteração, do presente do subjuntivo. Veja: Presente do Indicativo Imperativo Afi rmativo Presente do Subjuntivo Eu canto --- Que eu cante Tu cantas CantA tu Que tu cantes Ele canta Cante você Que ele cante Nós cantamos Cantemos nós Que nós cantemos Vós cantais CantAI vós Que vós canteis Eles cantam Cantem vocês Que eles cantem Imperativo Negativo Para se formar o imperativo negativo, basta antecipar a negação às formas do presente do subjuntivo. Presente do Subjuntivo Imperativo Negativo Que eu cante --- Que tu cantes Não cantes tu Que ele cante Não cante você Que nós cantemos Não cantemos nós Que vós canteis Não canteis vós Que eles cantem Não cantem eles Advérbio Advérbio é uma palavra invariável que modifi ca o sentido do verbo (acrescentando-lhe circunstâncias de tempo, de modo, de lugar, de intensidade), do adjetivo e do próprio advérbio. Estudei bastante. = modifi cando o verbo estudei Ele canta muito bem! = intensifi cando outro advérbio (bem) Ela tem os olhos muito claros. = relação com um adjetivo (claros) Flexão do Advérbio Os advérbios são palavras invariáveis, isto é, não apresentam variação em gênero e número. Alguns advérbios, porém, admitem a variação em grau: A) Grau Comparativo B) Grau Superlativo Classifi cação dos Advérbios De acordo com a circunstância que exprime, o advérbio pode ser de: Lugar: aqui, antes, dentro Tempo: hoje, logo, primeiro, ontem Modo: bem, mal, assim Afi rmação: sim, certamente, realmente Negação: não, nem, nunca Dúvida: acaso, porventura Intensidade: muito, demais, pouco Exclusão: apenas, exclusivamente Inclusão: ainda, até, mesmo Ordem: depois, primeiramente 8 LÍN GU A PO RT UG UE SA Preposição Preposição é uma palavra invariável que serve para ligar termos ou orações. Quando esta ligação acontece, normalmente há uma subordinação do segundo termo em relação ao primeiro. As preposições são muito importantes na estrutura da língua, pois estabelecem a coesão textual e possuem valores semânticos indispensáveis para a compreensão do texto. Tipos de Preposição Preposições essenciais: palavras que atuam exclusivamente como preposições: a, ante, perante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, por, sem, sob, sobre, trás, atrás de, dentro de, para com. Preposições acidentais: palavras de outras classes gramaticais que podem atuar como preposições, ou seja, formadas por uma derivação imprópria: como, durante, exceto, fora, mediante, salvo, segundo, senão, visto. Locuções prepositivas: duas ou mais palavras valendo como uma preposição, sendo que a última palavra é uma (preposição): abaixo de, acerca de, acima de, ao lado de, a respeito de. A preposição é invariável, no entanto pode unir-se a outras palavras e, assim, estabelecer concordância em gênero ou em número. Exemplo:por + o = pelo / por + a = pela. Essa concordância não é característica da preposição, mas das palavras às quais ela se une. Esse processo de junção de uma preposição com outra palavra pode se dar a partir dos processos de: Combinação: união da preposição “a” com o artigo “o”(s), ou com o advérbio “onde”: ao, aonde, aos. Os vocábulos não sofrem alteração. Contração: união de uma preposição com outra palavra, ocorrendo perda ou transformação de fonema: de + o = do, em + a = na, per + os = pelos, de + aquele = daquele, em + isso = nisso. Crase: é a fusão de vogais idênticas: à (“a” preposição + “a” artigo), àquilo (“a” preposição + 1.ª vogal do pronome “aquilo”). Conjunção Além da preposição, há outra palavra também invariável que, na frase, é usada como elemento de ligação: a conjunção. Ela serve para ligar duas orações ou duas palavras de mesma função em uma oração: O concurso será realizado nas cidades de Campinas e São Paulo. A prova não será fácil, por isso estou estudando muito. Morfossintaxe da Conjunção As conjunções, a exemplo das preposições, não exercem propriamente uma função sintática: são conectivos. Classifi cação da Conjunção De acordo com o tipo de relação que estabelecem, as conjunções podem ser classifi cadas em coordenativas e subordinativas. No primeiro caso, os elementos ligados pela conjunção podem ser isolados um do outro. Esse isolamento, no entanto, não acarreta perda da unidade de sentido que cada um dos elementos possui. Já no segundo caso, cada um dos elementos ligados pela conjunção depende da existência do outro. Veja: Estudei muito, mas ainda não compreendi o conteúdo. Podemos separá-las por ponto: Estudei muito. Ainda não compreendi o conteúdo. Conjunções Coordenativas São aquelas que ligam orações de sentido completo e independente ou termos da oração que têm a mesma função gramatical. Subdividem-se em: A) Aditivas B) Adversativas C) Alternativas D) Conclusivas E) Explicativas Conjunções Subordinativas São aquelas que ligam duas orações, sendo uma delas dependente da outra. A oração dependente, introduzida pelas conjunções subordinativas, recebe o nome de oração subordinada. Veja o exemplo: O baile já tinha começado quando ela chegou. O baile já tinha começado: oração principal quando: conjunção subordinativa (adverbial temporal) ela chegou: oração subordinada As conjunções subordinativas subdividem-se em integrantes e adverbiais: Integrantes - Indicam que a oração subordinada por elas introduzida completa ou integra o sentido da principal. Introduzem orações que equivalem a substantivos, ou seja, as orações subordinadas substantivas. Adverbiais - Indicam que a oração subordinada exerce a função de adjunto adverbial da principal. De acordo com a circunstância que expressam, classifi cam- se em: A) Causais B) Concessivas C) Condicionais D) Conformativas E) Finais: F) Proporcionais G) Temporais H) Comparativas I) Consecutivas FIQUE ATENTO! Muitas conjunções não têm classifi cação única, imutável, devendo, portanto, ser classifi cadas de acordo com o senti do que apresentam no contexto (destaque da Zê!) 9 LÍN GU A PO RT UG UE SA CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL Concordância Verbal e Nominal Os concurseiros estão apreensivos. Concurseiros apreensivos. No primeiro exemplo, o verbo estar se encontra na terceira pessoa do plural, concordando com o seu sujeito, os concurseiros. No segundo exemplo, o adjetivo “apreensivos” está concordando em gênero (masculino) e número (plural) com o substantivo a que se refere: concurseiros. Nesses dois exemplos, as fl exões de pessoa, número e gênero se correspondem. A correspondência de fl exão entre dois termos é a concordância, que pode ser verbal ou nominal. Sujeito Simples - Regra Geral O sujeito, sendo simples, com ele concordará o verbo em número e pessoa. A prova para ambos os cargos será aplicada às 13h. 3.ª p. Singular 3.ª p. Singular Casos Particulares Quando o sujeito é formado por uma expressão partitiva (parte de, uma porção de, o grosso de, metade de, a maioria de, a maior parte de, grande parte de...) seguida de um substantivo ou pronome no plural, o verbo pode fi car no singular ou no plural. A maioria dos jornalistas aprovou / aprovaram a ideia. Quando se trata de nomes que só existem no plural, a concordância deve ser feita levando-se em conta a ausência ou presença de artigo. Sem artigo, o verbo deve fi car no singular; com artigo no plural, o verbo deve fi car o plural. Os Estados Unidos possuem grandes universidades. Com a expressão “um dos que”, o verbo deve assumir a forma plural. Ademir da Guia foi um dos jogadores que mais encantaram os poetas. Sujeito Composto Quando o sujeito é composto e anteposto ao verbo, a concordância se faz no plural: Pai e fi lho conversavam longamente. Sujeito Pais e fi lhos devem conversar com frequência. Sujeito Quando ocorre ideia de reciprocidade, a concordância é feita no plural. Observe: Abraçaram-se vencedor e vencido. Quando o sujeito composto é formado por núcleos sinônimos ou quase sinônimos, o verbo fi ca no singular: Descaso e desprezo marca seu comportamento. Quando o sujeito composto é formado por núcleos dispostos em gradação, verbo no singular: Com você, meu amor, uma hora, um minuto, um segundo me satisfaz. Concordância Nominal A concordância nominal se baseia na relação entre nomes (substantivo, pronome) e as palavras que a eles se ligam para caracterizá-los (artigos, adjetivos, pronomes adjetivos, numerais adjetivos e particípios). Lembre-se: normalmente, o substantivo funciona como núcleo de um termo da oração, e o adjetivo, como adjunto adnominal. A concordância do adjetivo ocorre de acordo com as seguintes regras gerais: O adjetivo concorda em gênero e número quando se refere a um único substantivo: As mãos trêmulas denunciavam o que sentia. Quando o adjetivo refere-se a vários substantivos, a concordância pode variar. Podemos sistematizar essa fl exão nos seguintes casos: Adjetivo anteposto aos substantivos: O adjetivo concorda em gênero e número com o substantivo mais próximo: Encontramos caídas as roupas e os prendedores. Casos Particulares É proibido - É necessário - É bom - É preciso - É permitido Estas expressões, formadas por um verbo mais um adjetivo, fi cam invariáveis se o substantivo a que se referem possuir sentido genérico (não vier precedido de artigo). Anexo - Obrigado - Mesmo - Próprio - Incluso - Quite Estas palavras adjetivas concordam em gênero e número com o substantivo ou pronome a que se referem. Bastante - Caro - Barato - Longe Estas palavras são invariáveis quando funcionam como advérbios. Concordam com o nome a que se referem quando funcionam como adjetivos, pronomes adjetivos, ou numerais. Meio - Meia A palavra “meio”, quando empregada como adjetivo, concorda normalmente com o nome a que se refere: Pedi meia porção de polentas. Quando empregada como advérbio permanece invariável: A candidata está meio nervosa. 10 LÍN GU A PO RT UG UE SA Alerta - Menos Essas palavras são advérbios, portanto, permanecem sempre invariáveis. REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL Dá-se o nome de regência à relação de subordinação que ocorre entre um verbo (regência verbal) ou um nome (regência nominal) e seus complementos. Regência Verbal = Termo Regente: VERBO A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre os verbos e os termos que os complementam (objetos diretos e objetos indiretos) ou caracterizam (adjuntos adverbiais). Há verbos que admitem mais de uma regência, o que corresponde à diversidade de signifi cados que estes verbos podem adquirir dependendo do contexto em que forem empregados. Para estudar a regênciaverbal, agruparemos os verbos de acordo com sua transitividade. Esta, porém, não é um fato absoluto: um mesmo verbo pode atuar de diferentes formas em frases distintas, classifi cando-se em: A) Verbos Intransitivos B) Verbos Transitivos Diretos C) Verbos Transitivos Indiretos D) Verbos Transitivos Diretos e Indiretos Mudança de Transitividade - Mudança de Signifi cado Há verbos que, de acordo com a mudança de transitividade, apresentam mudança de signifi cado. O conhecimento das diferentes regências desses verbos é um recurso linguístico muito importante, pois além de permitir a correta interpretação de passagens escritas, oferece possibilidades expressivas a quem fala ou escreve. Regência Nominal É o nome da relação existente entre um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) e os termos regidos por esse nome. Essa relação é sempre intermediada por uma preposição. No estudo da regência nominal, é preciso levar em conta que vários nomes apresentam exatamente o mesmo regime dos verbos de que derivam. Conhecer o regime de um verbo signifi ca, nesses casos, conhecer o regime dos nomes cognatos. Observe o exemplo: Verbo obedecer e os nomes correspondentes: todos regem complementos introduzidos pela preposição a. Veja: Obedecer a algo/ a alguém. Obediente a algo/ a alguém. COLOCAÇÃO PRONOMINAL Colocação Pronominal trata da correta colocação dos pronomes oblíquos átonos na frase. #FicaDica Pronome Oblíquo é aquele que exerce a função de complemento verbal (objeto). Por isso, memorize: OBlíquo = OBjeto! Embora na linguagem falada a colocação dos pronomes não seja rigorosamente seguida, algumas normas devem ser observadas na linguagem escrita. Próclise = É a colocação pronominal antes do verbo: Eu me atrasarei. Mesóclise = É a colocação pronominal no meio do verbo: Dar-lhe-ei o recado. Ênclise = É a colocação pronominal depois do verbo. A ênclise é usada quando a próclise e a mesóclise não forem possíveis: Diga-me o que devo fazer. #FicaDica Próclise – pró lembra pré; pré é prefi xo que signifi ca “antes”! Pronome antes do verbo! Ênclise – “en” lembra, pelo “som”, /Ənd/ (end, em Inglês – que signifi ca “fi m, fi nal!). Pronome depois do verbo! Mesóclise – pronome oblíquo no Meio do verbo CRASE A crase se caracteriza como a fusão de duas vogais idênticas, relacionadas ao emprego da preposição “a” com o artigo feminino a(s), com o “a” inicial referente aos pronomes demonstrativos – aquela(s), aquele(s), aquilo e com o “a” pertencente ao pronome relativo a qual (as quais). Casos estes em que tal fusão encontra-se demarcada pelo acento grave ( ` ): à(s), àquela, àquele, àquilo, à qual, às quais. O uso do acento indicativo de crase está condicionado aos nossos conhecimentos acerca da regência verbal e nominal, mais precisamente ao termo regente e termo regido. Observações importantes: Alguns recursos servem de ajuda para que possamos confi rmar a ocorrência ou não da crase. Eis alguns: Substitui-se a palavra feminina por uma masculina equivalente. Caso ocorra a combinação a + o(s), a crase está confi rmada. 11 LÍN GU A PO RT UG UE SA Os dados foram solicitados à diretora. Os dados foram solicitados ao diretor. No caso de nomes próprios geográfi cos, substitui-se o verbo da frase pelo verbo voltar. Caso resulte na expressão “voltar da”, há a confi rmação da crase. Faremos uma visita à Bahia. Faz dois dias que voltamos da Bahia. (crase confi rmada FIQUE ATENTO! Nas situações em que o nome geográfi co se apresentar modifi cado por um adjunto adnominal, a crase está confi rmada. Atendo-me à bela Fortaleza, senti saudades de suas praias. Use a regrinha “Vou A volto DA, crase HÁ; vou A volto DE, crase PRA QUÊ?” Exemplo: Vou a Campinas. = Volto de Campinas. (crase pra quê?) Vou à praia. = Volto da praia. (crase há!) Casos em que não se admite o emprego da crase: Antes de vocábulos masculinos. Antes de verbos no infi nitivo. Antes de numeral. MATEMÁTICA ÍNDICE Números inteiros: operações e propriedades........................................................................................................................................................ 01 Números racionais, representação fracionária e decimal: operações e propriedades........................................................................... 01 Mínimo múltiplo comum............................................................................................................................................................................................... 01 Razão e proporção............................................................................................................................................................................................................ 01 Porcentagem........................................................................................................................................................................................................................ 02 Regra de três simples........................................................................................................................................................................................................ 02 Média aritmética simples................................................................................................................................................................................................ 03 Equação do 1º grau........................................................................................................................................................................................................... 03 Sistema de equações do 1º grau.................................................................................................................................................................................. 03 Sistema métrico: medidas de tempo, comprimento, superfície e capacidade........................................................................................... 04 Relação entre grandezas: tabelas e gráfi cos............................................................................................................................................................ 05 Noções de geometria: forma, perímetro, área, volume, teorema de Pitágoras....................................................................................... 07 Raciocínio lógico................................................................................................................................................................................................................ 11 Resolução de situações-problema.............................................................................................................................................................................. 11 1 M AT EM ÁT IC A NÚMEROS INTEIROS: OPERAÇÕES E PROPRIEDADES Números Naturais Os números naturais são sempre positivos e começando por zero e acrescentando sempre uma unidade, obtemos os seguintes elementos: N = {0,1,2,3,4,5,6,….} Números Inteiros Os números inteiros são representados pela união do conjunto dos números naturais (N = {0, 1, 2, 3, 4,..., n,...}, com o conjunto de números negativos: Z = {..., – 4, – 3, – 2, – 1, 0, 1, 2, 3, 4, ...} Números inteiros não nulos: não inclui o zero. Z* = {..,, – 4, – 3, – 2, – 1, 1, 2, 3, 4, ...} Números inteiros não negativos: são os números naturais. Z+ = {0, 1, 2, 3, 4, ...} = N Números inteiros positivos: são os números inteiros positivos (o zero não é considerado) Z*+ = {1, 2, 3, 4, ...} Não positivos: são os números inteiros não positivos. Z = {...,– 4, – 3, – 2, – 1, 0} Negativos: são os números inteiros negativos (o zero não é considerado). Z* = {...,– 4, – 3, – 2, – 1, 0}Multiplicidade e Divisibilidade Múltiplo de um número: é o produto desse número por um número natural qualquer. Divisor de um número: é um número cujo resto da divisão do número pelo divisor é zero. Potenciação É o resultado da multiplicação de fatores iguais, denominada base, sendo o número de fatores igual a outro número, denominado expoente. Diz-se “b elevado a c”, cuja notação é: 𝑏𝑐 = 𝑏 · 𝑏 ·… ·𝑏 𝑐 𝑣𝑒𝑧𝑒𝑠 Exemplo: 43 = 4 · 4 · 43 𝑣𝑒𝑧𝑒𝑠 NÚMEROS RACIONAIS: FRAÇÕES, NÚMEROS DECIMAIS Um número racional é o que pode ser escrito na forma 𝑚 𝑛 , onde m e n são números inteiros, sendo que n deve ser diferente de zero. Frequentemente usamos 𝑚 𝑛 para signifi car a divisão de m por n . Como podemos observar, números racionais podem ser obtidos através da razão entre dois números inteiros, razão pela qual, o conjunto de todos os números racionais é denotado por Q. Assim, é comum encontrarmos na literatura a notação: 𝑄 = 𝑚 𝑛 :𝑚 𝑒 𝑛 𝑒𝑚 𝑍,𝑛 𝑑𝑖𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑧𝑒𝑟𝑜 No conjunto Q destacamos os seguintes subconjuntos: 𝑄∗ = conjunto dos racionais não nulos; 𝑄+ = conjunto dos racionais não negativos; 𝑄+ ∗ = conjunto dos racionais positivos; 𝑄− = conjunto dos racionais não positivos; 𝑄− ∗ = conjunto dos racionais negativos. De maneira direta, números decimais são números que possuem vírgula. Alguns exemplos: 1,47; 2,1; 4,9587; 0,004; etc. MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM - MMC O MMC de dois ou mais números é o menor número positivo que é múltiplo comum de todos os números dados. Decomposição isolada em fatores primos: Para obter o MMC de dois ou mais números por esse processo, procedemos da seguinte maneira: - Decompomos cada número dado em fatores primos. - O MMC é o produto dos fatores comuns e não-comuns, cada um deles elevado ao seu maior expoente. Ex. Achar o MMC entre 18 e 120. Fatorando os números: 18 2 120 2 9 3 60 2 3 3 30 2 3 3 15 3 1 5 5 1 Temos que: 18 = 2 · 32 120 = 23 · 3 · 5 MMC (18,120 = 23 · 32 · 5 = 8 · 9 · 5 = 360 RAZÕES E PROPORÇÕES Razão A razão basicamente é uma fração, e como sabem, frações são números racionais. Entretanto, a leitura deste número é diferente, justamente para diferenciarmos quando estamos falando de fração ou de razão. 2 M AT EM ÁT IC A Sejam dois números reais a e b, com b ≠ 0, defi ne-se razão entre a e b (nessa ordem) o quociente a ÷ b, ou 𝑎 𝑏 . a) Quando temos o número 3 5 e estamos tratando de fração, lê-se: “três quintos”. 35 → 𝑁𝑢𝑚𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟→ 𝐷𝑒𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜𝑟 b) Quando temos o número 3 5 e estamos tratando de razão, lê-se: “3 para 5”. Além disso, a nomenclatura dos termos também é diferente: 35 → 𝐴𝑛𝑡𝑒𝑐𝑒𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒→ 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑒𝑞𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒 Proporção A defi nição de proporção é muito simples, pois se trata apenas da igualdade de razões. Na proporção 35 = 610 (lê-se: “3 está para 5 assim como 6 está para 10”). Observemos que o produto 3 · 10 = 30 é igual ao produto 5 · 6 = 30, o que caracteriza a propriedade fundamental das proporções. Usamos razão para fazer comparação entre duas grandezas. Assim, quando dividimos uma grandeza pela outra estamos comparando a primeira com a segunda. Enquanto proporção é a igualdade entre duas razões. PORCENTAGEM Defi nição A defi nição de porcentagem passa pelo seu próprio nome, pois é uma fração de denominador centesimal, ou seja, é uma fração de denominador 100. Representamos porcentagem pelo% e lê-se: “por cento”. Deste modo, a fração 50100 ou qualquer uma equivalente a ela é uma porcentagem que podemos representar por 50%. A porcentagem nada mais é do que uma razão, que representa uma “parte” e um “todo” a qual referimos como 100%. Assim, de uma maneira geral, temos que: 𝐴 = 𝑝100 · 𝑉 Onde A, é a parte, p é o valor da porcentagem e V é o todo (100%). Assim, os problemas básicos de porcentagem se resumem a três tipos: Cálculo da parte (Conheço p e V e quero achar A) Para calcularmos uma porcentagem de um valor V, basta multiplicarmos a fração correspondente, ou seja, 𝑝100 por V. Assim: 𝑃% 𝑑𝑒 𝑉 = 𝐴 = 𝑝100 · 𝑉 Ex. 23% de 240 = 23100 · 240 = 55,2 Cálculo da porcentagem (conheço A e V e quero achar p) Utilizaremos a mesma relação para achar o valor de p e apenas precisamos rearranjar a mesma: 𝐴 = 𝑝100 · 𝑉 → 𝑝 = 𝐴𝑉 · 100 Ex. Um time de basquete venceu 10 de seus 16 jogos. Qual foi sua porcentagem de vitórias? 𝑝 = 𝐴 𝑉 · 100 = 1016 · 100 = 62,5% Resp: O time venceu 62,5% de seus jogos. Cálculo do todo (conheço p e A e quero achar V) No terceiro caso, temos interesse em achar o total (Nosso 100%) e para isso basta rearranjar a equação novamente: 𝐴 = 𝑝100 · 𝑉 → 𝑝 = 𝐴𝑉 · 100 → 𝑉 = 𝐴𝑝 · 100 Ex. Um atirador tem taxa de acerto de 75% de seus tiros ao alvo. Se em um treinamento ele acertou 15 tiros, quantos tiros ele deu no total? 𝐴 = 𝐴 𝑝 · 100 = 1575 · 100 = 0,2 · 100 = 20 𝑡𝑖𝑟𝑜𝑠 REGRA DE TRÊS SIMPLES Os problemas que envolvem duas grandezas diretamente ou inversamente proporcionais podem ser resolvidos através de um processo prático, chamado regra de três simples. Ex: Um carro faz 180 km com 15L de álcool. Quantos litros de álcool esse carro gastaria para percorrer 210 km? 3 M AT EM ÁT IC A Solução: O problema envolve duas grandezas: distância e litros de álcool. Indiquemos por x o número de litros de álcool a ser consumido. Coloquemos as grandezas de mesma espécie em uma mesma coluna e as grandezas de espécies diferentes que se correspondem em uma mesma linha: Distância (km) Litros de álcool 180 15 210 X Na coluna em que aparece a variável x (“litros de álcool”), vamos colocar uma fl echa: Observe que, se duplicarmos a distância, o consumo de álcool também duplica. Então, as grandezas distância e litros de álcool são diretamente proporcionais. No esquema que estamos montando, indicamos esse fato colocando uma fl echa na coluna “distância” no mesmo sentido da fl echa da coluna “litros de álcool”: Armando a proporção pela orientação das fl echas, temos: Resposta: O carro gastaria 17,5 L de álcool. MÉDIA ARITIMÉTICA SIMPLES A média aritmética simples é razão entre a soma de todos os valores de uma mostra e o número de elementos da amostra. Expressa por �̅� = ∑𝑥𝑖 𝑛 Ex: Dada a amostra {2,4,8,10,15,6,9,11,7,4,15,15,11,6,10} calcule a média. Solução: �̅� = 2 + 4 + 8 + 10 + 15 + 6 + 9 + 11 + 7 + 4 + 15 + 15 + 11 + 6 + 10 1515 = 13314 = 8,867 EQUAÇÕES DO 1º GRAU. SISTEMA DE EQUAÇÕES DO 1º GRAU. Uma equação é uma igualdade na qual uma ou mais variáveis, conhecidas por incógnitas, são desconhecidas. Resolver uma equação signifi ca encontrar o valor das incógnitas. Equações do primeiro grau são equações onde há somente uma incógnita a ser encontrada e seu expoente é igual a 1. A forma geral de uma equação do primeiro grau é: ax + b = 0 4 M AT EM ÁT IC A Onde a e b são números reais. O “lado esquerdo” da equação é denominado 1º membro enquanto o “lado direito” é denominado 2º membro. Regras para solucionar equações do 1° grau Regra 1 – Eliminar os parênteses; Regra 2 – Igualar os denominadores de todos os termos caso haja frações; Regra 3 – Transferir todos os termos que contenham incógnitas para o 1º membro; Regra 4 – Transferir todos os termos que contenham somente números para o 2º membro; Regra 5 – Simplifi car as expressões em ambos os membros; Regra 5 – Isolar a incógnita no 1º membro Inequação do 1° Grau Inequação é toda sentença aberta expressa por uma desigualdade. Ao invés do sinal de igualdade ( = ) relacionando duas expressões matemáticas, teremos os sinais de maior ( > ), menor ( < ), maior ou igual ( ≥ ) ou menor ou igual (≤ ). Abaixo seguem alguns exemplos: x + 1 > 0 2x– 3 ≤ 5 − 3x + 7 < 2x + 3 X – 2 ≤ 4x – 1 As inequações acima são do primeiro grau pois o expoente da variável é igual a 1. SISTEMA MÉTRICO Medidas de Tempo Desse grupo, o sistema hora – minuto – segundo, que mede intervalos de tempo, é o mais conhecido. 2h = 2 ∙ 60min = 120 min = 120 ∙ 60s = 7 200s Para passar de uma unidade para a menor seguinte, multiplica-se por 60. 0,3h não indica 30 minutos nem 3 minutos; como 1 décimo de hora corresponde a 6 minutos, conclui-se que 0,3h = 18min. Para medir ângulos, também temos um sistema não decimal. Nesse caso, a unidade básica é o grau. Na astronomia, na cartografi a e na navegação são necessárias medidas inferiores a 1º. Temos, então: 1 grau equivale a 60 minutos (1º = 60’) 1 minuto equivale a 60 segundos (1’ = 60”) Os minutos e os segundos dos ângulos não são, é claro, os mesmos do sistema hora – minuto – segundo. Há uma coincidência de nomes, mas até os símbolos que os indicam são diferentes: 1h32min24s é um intervalo de tempo ou um instante do dia. 1º 32’ 24” é a medida de um ângulo. Medidas de Comprimento A unidade principal (utilizada no sistema internacional de medidas) de comprimento é o metro. Para medir dimensões muito maiores ou muito menores que essa referência, surgiram seis unidades adicionais: km (kilômetro) Hm(hectômetro) dam (decâmetro) M (metro) dm (decímetro) cm (centímetro) mm (milímetro) A conversão de unidades de comprimento segue potências de 10. Para saber o quanto se deve multiplicar (ou dividir), utiliza-se a regra do 10c, onde c é o número de casas que se andou na tabela acima. Adicionalmente, se você andou para a direita, o número deverá ser multiplicado, se andou para a esquerda, será dividido. Medidas de Área (Superfície) As medidas de área seguem as mesmas referências que as medidas de comprimento. A unidade principal é o metro quadrado e as outras seis unidades são apresentadas a seguir: km2 (kilômetro quadrado) hm2 (hectômetro quadrado) dam2 (decâmetro quadrado) m2 (metro quadrado) dm2 (decímetro quadrado) cm2 (centímetro quadrado) mm2 (milímetro quadrado) A conversão de unidades segue com potências de 10. A diferença agora é que ao invés da regra de 10c, utiliza-se a regra de 10c·2, ou seja, o número de casas que se andou deve ser multiplicado por 2. A defi nição se multiplica ou divide segue a mesma regra: Andou para a direita, multiplica, andou para a esquerda, divide. 5 M AT EM ÁT IC A Medidas de Volume (Capacidade) As medidas de volume seguem as mesmas referências que as medidas de comprimento. A unidade principal é o metro cúbico e as outras seis unidades são apresentadas a seguir: km3 (kilômetro cúbico) hm3 (hectômetro cúbico) dam3 (decâmetro cúbico) m3 (metro cúbico) dm3 (decímetro cúbico) cm3 (centímetro cúbico) mm3 (milímetro cúbico) A conversão de unidades segue com potências de 10. A diferença agora é que ao invés da regra de 10c, utiliza-se a regra de 10c·3, ou seja, o número de casas que se andou deve ser multiplicado por 3. A defi nição se multiplica ou divide segue a mesma regra: Andou para a direita, multiplica, andou para a esquerda, divide. Medidas de Massa As medidas de massa seguem com a base 10, como as medidas de comprimento. A unidade principal é o grama (g) e suas seis unidades complementares estão apresentadas a seguir: Kg (kilograma) hg (hectograma) dag (decagrama) G (grama) dg (decígrama) cg (centígrama) mg (milígrama) Os passos para conversão de unidades seguem o mesmo das medidas de comprimento. Utiliza-se a regra do 10c, multiplicando se caminha para a direita e divide quando caminha para a esquerda. RELAÇÃO ENTRE GRANDEZAS: TABELAS E GRÁFICOS. Os gráfi cos e tabelas apresentam o cruzamento entre dois dados relacionados entre si. A escolha do tipo e a forma de apresentação sempre vão depender do contexto, mas de uma maneira geral um bom gráfi co deve: -Mostrar a informação de modo tão acurado quanto possível. -Utilizar títulos, rótulos, legendas, etc. para tornar claro o contexto, o conteúdo e a mensagem. -Complementar ou melhorar a visualização sobre aspectos descritos ou mostrados numericamente através de tabelas. -Utilizar escalas adequadas. -Mostrar claramente as tendências existentes nos dados. Histogramas São gráfi co de barra que mostram a frequência de uma variável específi ca e um detalhe importante que são faixas de valores em x. 6 M AT EM ÁT IC A Setor ou pizza Muito útil quando temos um total e queremos demonstrar cada parte, separando cada pedaço como numa pizza. Linhas É um gráfi co de grande utilidade e muito comum na representação de tendências e relacionamentos de variáveis Pictogramas São imagens ilustrativas para tornar mais fácil a compreensão de todos sobre um tema. Tabelas Da mesma forma, as tabelas ajudam na melhor visualização de dados e muitas vezes é através dela que vamos fazer os tipos de gráfi cos conceituados anteriormente. Aparelho Quantidade Televisão 3 Celular 4 Geladeira 1 NOÇÕES DE GEOMETRIA Ponto, Reta e Plano A defi nição dos entes primitivos ponto, reta e plano é quase impossível, o que se sabe muito bem e aqui será o mais importante é sua representação geométrica e espacial. Pontos: serão representados por letras latinas maiúsculas; ex: A, B, C,… Retas: serão representados por letras latinas minúsculas; ex: a, b, c,… Planos: serão representados por letras gregas minúsculas; ex: β,∞,α,... Ângulos Ângulo: do latim - angulu (canto, esquina), do grego - gonas; reunião de duas semi-retas de mesma origem não colineares Ângulo Agudo: é o ângulo, cuja medida é menor do que 90º. 7 M AT EM ÁT IC A Ângulo Central Ângulo Central da circunferência: é o ângulo cujo vértice é o centro da circunferência; Ângulo Central do polígono: é o ângulo, cujo vértice é o centro do polígono regular e cujos lados passam por vértices consecutivos do polígono. Ângulo Circunscrito: é o ângulo, cujo vértice não pertence à circunferência e os lados são tangentes à ela. Ângulo Inscrito: é o ângulo cujo vértice pertence a uma circunferência e seus lados são secantes a ela. Ângulo Obtuso: É o ângulo cuja medida é maior do que 90º. Ângulo Raso: é o ângulo cuja medida é 180º. É aquele, cujos lados são semi-retas opostas. Ângulo Reto: é o ângulo cuja medida é 90º. É aquele cujos lados se apoiam em retas perpendiculares. Ângulos Complementares: dois ângulos são complementares se a soma das suas medidas é 900. Ângulos Congruentes: são ângulos que possuem a mesma medida. Ângulos Opostos pelo Vértice: dois ângulos são opostos pelo vértice se os lados de um são as respectivas semi-retas opostas aos lados do outro. 8 M AT EM ÁT IC A Ângulos Suplementares: dois ângulos são ditos suplementares se a soma das suas medidas de dois ângulos é 180º. Grau: (º): do latim - gradu; dividindo a circunferência em 360 partes iguais, cada arco unitário que corresponde a 1/360 da circunferência denominamos de grau. Polígonos Um polígono é uma fi gura geométrica plana limitada por uma linha poligonal fechada. A palavra “polígono” advém do grego e quer dizer muitos (poly) e ângulos (gon). Linhas poligonais e polígonos Linha poligonal é uma sucessão de segmentos consecutivos e não-colineares, dois a dois. Classifi cam-se em: Elementos de um polígono: Um polígono possui os seguintes elementos: Lados: Cada um dos segmentos de reta que une vér- tices consecutivos: AB, BC, CD, DE, EA. Vértices: Ponto de encontro de dois lados consecuti- vos: A, B, C, D, E Diagonais: Segmentos que unem dois vértices não consecutivos: AC, AD, BD, BE, CE Ângulos internos: Ângulos formados por dois lados consecutivos:a�, b� , c�, d� , e�. Ângulos externos: Ângulos formados por um lado e pelo prolongamento do lado a ele consecutivo: a�1, b1, c1, d1, e1 Quadriláteros São fi guras que possuem quatro lados dentre os quais temos os seguintes subgrupos: Paralelogramo Retângulo Losango 9 M AT EM ÁT IC A Quadrado Trapézio Circunferência e Círculo Uma circunferência é defi nida como o conjunto de pontos cuja distância de um ponto, denominado de centro, O é igual a R, defi nido como raio. Já um círculo é defi nido como um conjunto de pontos cuja distância de O é menor ou igual a R. Características: A medida relevante da circunferência é o raio (R) que é a distância de qualquer ponto da circunferência em relação ao centro C. A área é calculada em função do raio: Área = πR2 O perímetro, também chamado de comprimento da circunferência, é calculado em função do raio também: Perímetro = 2πR. Triângulo É um polígono de três lados. É o polígono que possui o menor número de lados. Talvez seja o polígono mais importante que existe. Todo triângulo possui alguns elementos e os principais são: vértices, lados, ângulos, alturas, medianas e bissetrizes. a) Vértices: A,B,C. b) Lados: AB,BC e AC. c) Ângulos internos: a, b e c. Altura: É um segmento de reta traçada a partir de um vértice de forma a encontrar o lado oposto ao vértice formando um ângulo reto. BH é uma altura do triângulo. 10 M AT EM ÁT IC A Mediana: É o segmento que une um vértice ao ponto médio do lado oposto. BM é uma mediana. Bissetriz: É a semi-reta que divide um ângulo em duas partes iguais. O ângulo B está dividido ao meio e neste caso Ê = Ô. Ângulo Interno: É formado por dois lados do triângulo. Todo triângulo possui três ângulos internos. Ângulo Externo: É formado por um dos lados do triângulo e pelo prolongamento do lado adjacente (ao lado). Classifi cação dos triângulos quanto ao número de lados Triângulo Equilátero: Os três lados têm medidas iguais: m(AB) = m(BC) = m(CA) Triângulo Isósceles: Dois lados têm medidas iguais: m(AB) = m(AC). Triângulo Escaleno: Todos os três lados têm medidas diferentes. Teorema de Pitágoras A descoberta feita por Pitágoras estava restrita a um triângulo particular: o triângulo retângulo isósceles. Estudos realizados posteriormente permitiram provar que a relação métrica descoberta por Pitágoras era válida para todos os triângulos retângulos. Os lados do triângulo retângulo são identifi cados a partir a fi gura a seguir: Onde os catetos são os segmentos que formam o ângulo de 90° e a hipotenusa é o lado oposto a esse ângulo. Chamando de “a” e “b” as medidas dos catetos e “c” a medida da hipotenusa, defi ne-se um dos teoremas mais conhecidos da matemática, o Teorema de Pitágoras: c2 = a2 + b2 Onde a soma das medidas dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa. 11 M AT EM ÁT IC A RACIOCÍNIO LÓGICO. RESOLUÇÃO DE SITUAÇÕES-PROBLEMA Proposições Todo o conjunto de palavras ou símbolos que exprimem um pensamento de sentido completo. Uma proposição poderá ser verdadeira (V) ou falsa (F) Basicamente, ao invés de falarmos, é verdadeiro ou falso, devemos falar tem o valor lógico verdadeiro, tem valor lógico falso. As proposições podem ser classifi cadas como simples ou compostas. Proposição simples: não contém nenhuma outra proposição como parte integrante de si mesma. São geralmente designadas pelas letras latinas minúsculas p, q, r, s, ... Proposição composta: combinação de duas ou mais proposições. Geralmente designadas pelas letras maiúsculas P, Q, R, S, ... Conectivos Palavras que se usam para formar novas proposições, a partir de outras. Na tabela abaixo temos os conectivos representados, respectivamente de forma extensa e simbólica: Conectivo Representação Extensa Representação Simbólica Negação Não. É falso que. Não é verdade que. É mentira que. ~¬ Conjunção “e”, “nem”, “mas também”, “como também”, “além de” (disso, disto, daquilo), “quando” (depois de tanto), “bem como”, “não obstante”, contudo” etc. ˄ Disjunção ... ou ... ˅ Disjunção Exclusiva Ou ... ou ... Condicional Se ..., então ... → Bicondicional se, e somente se, ... ↔ Tabela-verdade Com a tabela-verdade, conseguimos defi nir o valor lógico de proposições compostas facilmente, analisando cada coluna. Se tivermos uma proposição p, ela pode ter V(p)=V ou V(p)=F. p V F Quando temos duas proposições, não basta colocar só VF, será mais que duas linhas. p q V V V F F V F F Observe, a primeira proposição fi cou VVFF e a segunda intercalou VFVF. Vamos raciocinar, com uma proposição temos 2 possibilidades, com 2 proposições temos 4, tem que haver um padrão para se tornar mais fácil! As possibilidades serão 2n Onde: n=número de proposições 12 M AT EM ÁT IC A p q r V V V V F V V V F V F F F V V F F V F V F F F F A primeira proposição, será metade verdadeira e metade falsa. A segunda, vamos sempre intercalar VFVFVF. E a terceira VVFFVVFF. Tautologia Chama-se tautologia, toda proposição composta que terá a coluna inteira de valor lógico verdadeiro (V). Argumentos Um argumento é um conjunto fi nito de premissas (proposições), sendo uma delas a consequência das demais. Tal premissa (proposição), que é o resultado dedutivo ou consequência lógica das demais, é chamada conclusão. Um argumento é uma fórmula: P1 ∧ P2 ∧ ... ∧ Pn → Q OBSERVAÇÃO: A fórmula argumentativa P1 ∧ P2 ∧ ... ∧ Pn → Q, também poderá ser representada pela seguinte forma: 𝑃1 𝑃2… 𝑃𝑛 𝑄 Argumentos válidos: é válido quando a conclusão é verdadeira (V), sempre que as premissas forem todas verdadeiras (V). Dizemos, também, que um argumento é válido quando a conclusão é uma consequência obrigatória das verdades de suas premissas. Argumentos inválidos: é dito inválido (ou falácia, ou ilegítimo ou mal construído), quando as verdades das premissas são insufi cientes para sustentar a verdade da conclusão. Caso a conclusão seja falsa, decorrente das insufi ciências geradas pelas verdades de suas premissas, tem-se como conclusão uma contradição (F). Diagramas Lógicos As questões de Diagramas lógicos envolvem as proposições categóricas (todo, algum, nenhum), cuja solução requer que desenhemos fi guras, os chamados diagramas. Quantifi cadores são elementos que, quando associados às sentenças abertas, permitem que as mesmas sejam avaliadas como verdadeiras ou falsas, ou seja, passam a ser qualifi cadas como sentenças fechadas. O quantifi cador universal: usado para transformar sentenças (proposições) abertas em proposições fechadas, é indicado pelo símbolo “∀”, que se lê: “qualquer que seja”, “para todo”, “para cada”. O quantifi cador existencial O quantifi cador existencial é indicado pelo símbolo “∃” que se lê: “existe”, “existe pelo menos um” e “existe um”. Defi nição das proposições Todo A é B: o conjunto A está contido no conjunto B, assim todo elemento de A também é elemento de B. Nenhum A é B: A e B não terão elementos em comum. Algum A é B: quer dizer que há pelo menos 1 elemento de A em comum com o conjunto B. Temos 4 representações possíveis a) os dois conjuntos possuem uma parte dos elementos em comum. b) Todos os elementos de A estão em B. 13 M AT EM ÁT IC A c) Todos os elementos de B estão em A d) O conjunto A é igual ao conjunto B. Algum A não é B: o conjunto A tem pelo menos um elemento que não pertence ao conjunto B. Aqui teremos 3 modos de representar: a) Os dois conjuntos possuem uma parte dos elementos em comum. b) Todos os elementos de B estão em A. ]c) Não há elementos em comum entre os dois conjuntos. Sequências Numéricas A defi nição formal de sequência é todo conjunto ou grupo no qual os seuselementos estão escritos em uma determinada ordem ou padrão. No estudo da matemática estudamos obviamente, as sequências numéricas. Sequência fi nita: sequência numérica onde a quantidade dos elementos é fi nita. Sequência infi nita: sequência que seus elementos seguem ao infi nito. Progressão Aritmética Conhecidas como “PA”, são sequências de números, que seguem um determinado padrão. Este padrão caracteriza-se pelo termo seguinte da sequência ser o termo anterior adicionado de um valor fi xo, que chamaremos de constante da PA, representado pela letra “r”. Progressões Geométricas Conhecidas como “PG”, são sequências de números, como as PA, mas seu padrão está relacionado com a operação de multiplicação e divisão. Ou seja, o termo seguinte de uma PG é composto pelo termo anterior multiplicado por uma razão constante, que será chamada de “q”. NOÇÕES DE INFORMÁTICA ÍNDICE MS-Windows 10: conceito de pastas, diretórios, arquivos e atalhos, área de trabalho, área de transferência, manipulação de arquivos e pastas, uso dos menus, programas e aplicativos, interação com o conjunto de aplicativos MS-Offi ce 2010.............. 01 MS-Word 2010: estrutura básica dos documentos, edição e formatação de textos, cabeçalhos, parágrafos, fontes, colunas, marcadores simbólicos e numéricos, tabelas, impressão, controle de quebras e numeração de páginas, legendas, índices, inserção de objetos, campos predefi nidos, caixas de texto.............................................................................................................................. 02 MS-Excel 2010: estrutura básica das planilhas, conceitos de células, linhas, colunas, pastas e gráfi cos, elaboração de tabelas e gráfi cos, uso de fórmulas, funções e macros, impressão, inserção de objetos, campos predefi nidos, controle de quebras e numeração de páginas, obtenção de dados externos, classifi cação de dados...................................................................... 05 MS-PowerPoint 2010: estrutura básica das apresentações, conceitos de slides, anotações, régua, guias, cabeçalhos e rodapés, noções de edição e formatação de apresentações, inserção de objetos, numeração de páginas, botões de ação, animação e transição entre slides............................................................................................................................................................................... 06 Correio Eletrônico: uso de correio eletrônico, preparo e envio de mensagens, anexação de arquivos.......................................... 08 Internet: navegação na Internet, conceitos de URL, links, sites, busca e impressão de páginas.............................................................. 08 1 NO ÇÕ ES D E I NF OR M ÁT IC A MS-WINDOWS 7: CONCEITO DE PASTAS, DIRETÓRIOS, ARQUIVOS E ATALHOS, ÁREA DE TRABALHO, ÁREA DE TRANSFERÊNCIA, MANIPULAÇÃO DE ARQUIVOS E PASTAS, USO DOS MENUS, PROGRAMAS E APLICATIVOS, INTERAÇÃO COM O CONJUNTO DE APLICATIVOS MS-OFFICE 2010 Conceitos de pastas, arquivos e atalhos, manipulação de arquivos e pastas, uso dos menus Pastas – são estruturas digitais criadas para organizar arquivos, ícones ou outras pastas. Arquivos– são registros digitais criados e salvos através de programas aplicativos. Por exemplo, quando abrimos o Microsoft Word, digitamos uma carta e a salvamos no computador, estamos criando um arquivo. Ícones– são imagens representativas associadas a programas, arquivos, pastas ou atalhos. Atalhos–são ícones que indicam um caminho mais curto para abrir um programa ou até mesmo um arquivo. Criação de pastas (diretórios) Figura 1: Criação de pastas Clicando com o botão direito do mouse em um espaço vazio da área de trabalho ou outro apropriado, podemos encontrar a opção pasta. Clicando nesta opção com o botão esquerdo do mouse, temos então uma forma prática de criar uma pasta. Figura 2: Criamos aqui uma pasta chamada “Trabalho”. Figura 3: Tela da pasta criada Clicamos duas vezes na pasta “Trabalho” para abrí-la e agora criaremos mais duas pastas dentro dela: Para criarmos as outras duas pastas, basta repetir o procedimento botão direito, Novo, Pasta. Área de trabalho: Figura 4: Área de Trabalho A fi gura acima mostra a primeira tela que vemos quando o Windows 7 é iniciado. A ela damos o nome de área de trabalho, pois a ideia original é que ela sirva como uma prancheta, onde abriremos nossos livros e documentos para dar início ou continuidade ao trabalho. Em especial, na área de trabalho, encontramos a barra de tarefas, que traz uma série de particularidades, como: Figura 5: Barra de tarefas 2 NO ÇÕ ES D E I NF OR M ÁT IC A 1) Botão Iniciar: é por ele que entramos em contato com todos os outros programas instalados, programas que fazem parte do sistema operacional e ambientes de confi guração e trabalho. Com um clique nesse botão, abrimos uma lista, chamada Menu Iniciar, que contém opções que nos permitem ver os programas mais acessados, todos os outros programas instalados e os recursos do próprio Windows. Ele funciona como uma via de acesso para todas as opções disponíveis no computador. Através do botão Iniciar, também podemos: -desligar o computador, procedimento que encerra o Sistema Operacional corretamente, e desliga efetivamente a máquina; -colocar o computador em modo de espera, que reduz o consumo de energia enquanto a máquina estiver ociosa, ou seja, sem uso. Muito usado nos casos em que vamos nos ausentar por um breve período de tempo da frente do computador; -reiniciar o computador, que desliga e liga automaticamente o sistema. Usado após a instalação de alguns programas que precisam da reinicialização do sistema para efetivarem sua insta- lação, durante congelamento de telas ou travamentos da máquina. -realizar o logoff , acessando o mesmo sistema com nome e senha de outro usuário, tendo assim um ambiente com características diferentes para cada usuário do mesmo computador. MS-WORD 2010: ESTRUTURA BÁSICA DOS DOCUMENTOS, EDIÇÃO E FORMATAÇÃO DE TEXTOS, CABEÇALHOS, PARÁGRAFOS, FONTES, COLUNAS, MARCADORES SIMBÓLICOS E NUMÉRICOS, TABELAS, IMPRESSÃO, CONTROLE DE QUEBRAS E NUMERAÇÃO DE PÁGINAS, LEGENDAS, ÍNDICES, INSERÇÃO DE OBJETOS, CAMPOS PREDEFINIDOS, CAIXAS DE TEXTO O Microsoft Word é um processador de texto que cria textos de diversos tipos e estilos, como por exemplo, ofícios, relatórios, cartas, enfi m, todo conteúdo de texto que atende às necessidades de um usuário doméstico ou de uma empresa. As guias envolvem grupos e botões de comando, e são organizadas por tarefa. Os Grupos dentro de cada guia quebram uma tarefa em subtarefas. Os Botões de comando em cada grupo possuem um comando ou exibem um menu de comandos. Existem guias que vão aparecer apenas quando um determinado objeto aparecer para ser formatado. No exemplo da imagem, foi selecionada uma fi gura que pode ser editada com as opções que estiverem nessa guia. Figura 6: Indicadores de caixa de diálogo Indicadores de caixa de diálogo – aparecem em alguns grupos para oferecer a abertura rápida da caixa de diálogo do grupo, contendo mais opções de formatação. As réguas orientam na criação de tabulações e no ajuste de parágrafos, por exemplo. Determinam o recuo da primeira linha, o recuo de deslocamento, recuo à esquerda e permitem tabulações esquerda, direita, centralizada, decimal e barra. Para ajustar o recuo da primeira linha, após posicionar o cursor do mouse no parágrafo desejado, basta pressionar o botão esquerdo do mouse sobre o “Recuo da primeira linha” e arrastá-lo pela régua . Com a régua, podemos criar tabulações, ou seja, determinar onde o cursor do mouse vai parar quando pressionarmos a tecla Tab. Figura 7: Réguas Grupo edição:Permite localizar palavras em um documento, substituir palavras localizadas por outras ou aplicar formatações e selecionar textos e objetos no documento. Para localizar uma palavra no texto, basta clicar no ícone Localizar , digitar a palavra na linha do localizar e clicar no botão Localizar Próxima. - Localizar palavras inteiras: localiza apenas a palavra exatamente como foi digitada. Por exemplo, se tentarmos localizar a palavra casa e no texto tiver a palavra casaco, a parte “casa” da palavra casaco será localizada, se essa opção não estiver marcada. Marcando essa opção, apenas a palavra casa, completa, será localizada. - Usar caracteres curinga: com esta opção marcada, usamos caracteres especiais. Por exemplo, é possível usar o caractere curinga asterisco (*) para procurar uma sequência de caracteres (por exemplo, “t*o” localiza “tristonho” e “término”). 3 NO ÇÕ ES D E I NF OR M ÁT IC A Veja a lista de caracteres que são considerados curinga, retirada do site do Microsoft Offi ce: Para localizar digite exemplo Qualquer caractere único ? s?o localiza salvo e sonho. Qualquer sequência de caracteres * t*o localiza tristonho e término. O início de uma palavra < <(org) localiza organizar e organização, mas não localiza desorganizado. O fi nal de uma palavra > (do)> localiza medo e cedo, mas não localiza domínio. Um dos caracteres especifi cados [ ] v[ie]r localiza vir e ver Qualquer caractere único neste intervalo [-] [r-t]ã localiza rã e sã.Os intervalos devem estar em ordem crescente. Qualquer caractere único, exceto os caracteres no intervalo entre colchetes [!x-z] F[!a-m]rro localiza forro, mas não localiza ferro. Exatamente n ocorrências do caractere ou expressão anterior {n} ca{2}tinga localiza caatinga, mas não catinga. Pelo menos n ocorrências do caractere ou expressão anterior {n,} ca{1,}tinga localiza catinga e caatinga. De n a m ocorrências do caractere ou expressão anterior {n,m} 10{1,3} localiza 10, 100 e 1000. Uma ou mais ocorrências do caractere ou expressão anterior @ ca@tinga localiza catinga e caatinga. O grupo tabela é muito utilizado em editores de texto, como por exemplo a defi nição de estilos da tabela. Figura 8: Estilos de Tabela Fornece estilos predefi nidos de tabela, com formatações de cores de células, linhas, colunas, bordas, fontes e demais itens presentes na mesma. Além de escolher um estilo predefi nido, podemos alterar a formatação do sombreamento e das bordas da tabela. Com essa opção, podemos alterar o estilo da borda, a sua espessura, desenhar uma tabela ou apagar partes de uma tabela criada e alterar a cor da caneta e ainda, clicando no “Escolher entre várias opções de borda”, para exibir a seguinte tela: Figura 9: Bordas e sombreamento 4 NO ÇÕ ES D E I NF OR M ÁT IC A Grupo Ilustrações: Figura 10: Grupo Ilustrações 1 – Inserir imagem do arquivo: permite inserir no teto uma imagem que esteja salva no computador ou em outra mídia, como pendrive ou CD. 2 – Clip-art: insere no arquivo imagens e fi guras que se encontram na galeria de imagens do Word. 3 – Formas: insere formas básicas como setas, cubos, elipses e outras. 4 – SmartArt: insere elementos gráfi cos para comunicar informações visualmente. 5 – Gráfi co: insere gráfi cos para ilustrar e comparar dados. Grupo texto: Figura 11: Grupo Texto 1 – Caixa de texto: insere caixas de texto pré-formatadas. As caixas de texto são espaços próprios para inserção de textos que podem ser direcionados exatamente onde precisamos. Por exemplo, na fi gura “Grupo Texto”, os números ao redor da fi gura, do 1 até o 7, foram adicionados através de caixas de texto. 2 – Partes rápidas: insere trechos de conteúdos reutilizáveis, incluindo campos, propriedades de documentos como autor ou quaisquer fragmentos de texto pré-formado. 3 – Linha de assinatura: insere uma linha que serve como base para a assinatura de um documento. 4 – Data e hora: insere a data e a hora atuais no documento. 5 – Insere objeto: insere um objeto incorporado. 6 – Capitular: insere uma letra maiúscula grande no início de cada parágrafo. É uma opção de formatação decorativa, muito usada principalmente, em livros e revistas. Para inserir a letra capitular, basta clicar no parágrafo desejado e depois na opção “Letra Capitular”. Veja o exemplo: Neste parágrafo foi inserida a letra capitular 5 NO ÇÕ ES D E I NF OR M ÁT IC A MS-EXCEL 2010: ESTRUTURA BÁSICA DAS PLANILHAS, CONCEITOS DE CÉLULAS, LINHAS, COLUNAS, PASTAS E GRÁFICOS, ELABORAÇÃO DE TABELAS E GRÁFICOS, USO DE FÓRMULAS, FUNÇÕES E MACROS, IMPRESSÃO, INSERÇÃO DE OBJETOS, CAMPOS PREDEFINIDOS, CONTROLE DE QUEBRAS E NUMERAÇÃO DE PÁGINAS, OBTENÇÃO DE DADOS EXTERNOS, CLASSIFICAÇÃO DE DADOS O Excel é uma poderosa planilha eletrônica para gerir e avaliar dados, realizar cálculos simples ou complexos e rastrear informações. Ao abri-lo, é possível escolher entre iniciar a partir de documento em branco ou permitir que um modelo faça a maior parte do trabalho por você. Faixa de Opções: Desde a versão 2007 do Offi ce, os menus e barras de ferramentas foram substituídos pela Faixa de Opções. Cada guia está relacionada a um tipo de atividade e, para melhorar a organização, algumas são exibidas somente quando necessário. Figura 12: Faixa de Opções Barra de Ferramentas de Acesso Rápido: A Barra de Ferramentas de Acesso Rápido fi ca posicionada no topo da tela e pode ser confi gurada com os botões de sua preferência, tornando o trabalho mais ágil. Figura 13: Barra de Ferramentas de Acesso Rápido Planilha de Cálculo: A área quadriculada representa uma planilha de cálculos, onde você fará a inserção de dados e fórmulas para colher os resultados desejados. Uma planilha é formada por linhas, colunas e células. As linhas são numeradas (1, 2, 3, etc.) e as colunas nomeadas com letras (A, B, C, etc.). Figura 14: Planilha de Cálculo 6 NO ÇÕ ES D E I NF OR M ÁT IC A Barra de Fórmulas: Na barra de fórmulas são digitadas as fórmulas que efetuarão os cálculos. A principal função do Excel é facilitar os cálculos com o uso de suas fórmulas. A partir de agora, estudaremos várias de suas fórmulas. Para iniciar, vamos ter em mente que, para qualquer fórmula que será inserida em uma célula, temos que ter sinal de “=” no seu início. Esse sinal, oferece uma entrada no Excel que o faz diferenciar textos ou números comuns de uma fórmula. Somar: Se tivermos uma sequência de dados numéricos e quisermos realizar a sua soma, temos as seguintes formas de fazê-lo: Figura 15: Soma simples Usamos, nesse exemplo, a fórmula =B2+B3+B4. Subtrair: A subtração será feita sempre entre dois valores, por isso não precisamos de uma função específi ca. Tendo dois valores em células diferentes, podemos apenas clicar na primeira, digitar o sinal de “-” (menos) e depois clicar na segunda célula. Usamos na fi gura a seguir a fórmula = B2-B3. Multiplicar: Para realizarmos a multiplicação, procedemos de forma semelhante à subtração. Clicamos no primeiro número, digitamos o sinal de multiplicação que, para o Excel é o “*” asterisco, e depois, clicamos no último valor. No próximo exemplo, usaremos a fórmula =B2*B3. Outra forma de realizar a multiplicação é através da seguinte função: =mult(B2;c2) multiplica o valor da célula B2 pelo valor da célula C2. Dividir: Para realizarmos a divisão, procedemos de forma semelhante à subtração e multiplicação. Clicamos no primeiro número, digitamos o sinal de divisão que, para o Excel é a “/” barra, e depois, clicamos no último valor. No próximo exemplo, usaremos a fórmula =B3/B2. Máximo: Mostra o maior valor em um intervalo de células selecionadas. Por exemplo, iremos calcular a maior idade digitada no intervalode células de A2 até A5. A função digitada será = máximo(A2:A5). Mínimo: Mostra o menor valor existente em um intervalo de células selecionadas. Por exemplo, calcularemos o menor salário digitado no intervalo de A2 até A5. A função digitada será = mínimo (A2:A5). Média: A função da média soma os valores de uma sequência selecionada e divide pela quantidade de valores dessa sequência. Por exemplo, foi calculada a média das alturas de três pessoas, usando a função = média (A2:A4) Foi digitado “= média (”, depois, foram selecionados os valores das células de A2 até A4. Quando a tecla Enter for pressionada, o resultado será automaticamente colocado na célula A5. Todas as funções, quando um de seus itens for alterado, recalculam o valor fi nal. MSPOWERPOINT 2010: ESTRUTURA BÁSICA DAS APRESENTAÇÕES, CONCEITOS DE SLIDES, ANOTAÇÕES, RÉGUA, GUIAS, CABEÇALHOS E RODAPÉS, NOÇÕES DE EDIÇÃO E FORMATAÇÃO DE APRESENTAÇÕES, INSERÇÃO DE OBJETOS, NUMERAÇÃO DE PÁGINAS, BOTÕES DE AÇÃO, ANIMAÇÃO E TRANSIÇÃO ENTRE SLIDES Na tela inicial do PowerPoint, são listadas as últimas apresentações editadas (à esquerda), opção para criar nova apresentação em branco e ainda, são sugeridos modelos para criação de novas apresentações (ao centro). Para utilizar um modelo pronto, selecione um tema. Em nosso exemplo, vamos selecionar ‘Negócios’. Aparecerão vários modelos prontos que podem ser utilizados para a criação de sua apresentação, conforme mostra a fi gura abaixo. Figura 16: Apresentações Modelo ‘Negócios’ 7 NO ÇÕ ES D E I NF OR M ÁT IC A Apresentação de Slides: Na barra ‘Modos de exibição de slides’, localizada na barra de status, clique no botão ‘Modo de Apresentação de Slides’. Dê cliques com o mouse para seguir ao próximo slide. Ao clicar na apresentação, são exibidos botões de navegação, que permitem que você siga para o próximo slide ou volte ao anterior, conforme mostrado abaixo. Além dos botões de navegação você também conta com outras ferramentas durante sua apresentação. Figura 17: Botões de Navegação e Outras Ferramentas Exibição de Slides:Vamos agora começar a personalizar nossa apresentação, tendo como base o modelo criado. Se ainda estiver com uma apresentação aberta, termine a apresentação, retornando à estrutura. Clique, na faixa de opções, no menu ‘EXIBIÇÃO’. Alternando entre os Modos de Exibição Modo Normal: No modo de exibição ‘Normal’, você trabalha em um slide de cada vez e pode organizar a estrutura de todos os slides da apresentação. Figura 18: Modo de Exibição ‘Normal’. Animações: As animações podem ser defi nidas para cada caixa de texto dos slides. Ou seja, durante sua apresentação você pode optar em ir abrindo o texto conforme trabalha os assuntos. Neste exemplo, selecionaremos o Slide 3 de nossa apresentação para enriquecer as explicações. Clique um uma das caixas de texto do slide, e na opção ‘ANIMAÇÕES’ abra o ‘PAINEL DE ANIMAÇÃO’. Figura 19: Animações Escolheremos a opção ‘Flutuar para Dentro’, mas você pode explorar as diversas opções e escolher a que mais te agradar. Clique na opção escolhida. No Painel de Animação, abra todas as animações clicando na seta para baixo. Figura 20: Abrindo a lista do Painel de Animações Cada parágrafo de texto pode ser confi gurado, bastando que você clique no parágrafo desejado e faça a opção de animação desejada. O parágrafo pode aparecer somente quando você clicar com o mouse, ou juntamente com o anterior. Pode mantê-lo aberto na tela enquanto outros estão fechados, etc. 8 NO ÇÕ ES D E I NF OR M ÁT IC A CORREIO ELETRÔNICO: USO DE CORREIO ELETRÔNICO, PREPARO E ENVIO DE MENSAGENS, ANEXAÇÃO DE ARQUIVOS Um e-mail hoje é um dos principais meios de comunicação, por exemplo: canaldoovidio@gmail.com Onde, canaldoovidio é o usuário o arroba quer dizer na, o gmail é o servidor e o .com é a tipagem. Para editarmos e lermos nossas mensagens eletrônicas em um único computador, sem necessariamente estarmos conectados à Internet no momento da criação ou leitura do e-mail, podemos usar um programa de correio eletrônico. Existem vários deles. Alguns gratuitos, como o Mozilla Thunderbird, outros proprietários como o Outlook Express. Os dois programas, assim como vários outros que servem à mesma fi nalidade, têm recursos similares. Apresentaremos os recursos dos programas de correio eletrônico através do Outlook Express que também estão presentes no Mozilla Thunderbird. Um conhecimento básico que pode tornar o dia a dia com o Outlook muito mais simples é sobre os atalhos de teclado para a realização de diversas funções dentro do Outlook. Para você começar os seus estudos, anote alguns atalhos simples. Para criar um novo e-mail, basta apertar Ctrl + Shift + M e para excluir uma determinada mensagem aposte no atalho Ctrl + D. Levando tudo isso em consideração inclua os atalhos de teclado na sua rotina de estudos e vá preparado para o concurso com os principais na cabeça. No Outlook Express podemos preparar uma mensagem através do ícone Criar e-mail, demonstrado na fi gura acima, ao clicar nessa imagem aparecerá a tela a seguir: Figura 21: Tela de Envio de E-mail Para: deve ser digitado o endereço eletrônico ou o contato registrado no Outlook do destinatário da mensagem. Campo obrigatório. Cc: deve ser digitado o endereço eletrônico ou o contato registrado no Outlook do destinatário que servirá para ter ciência desse e-mail. Cco: Igual ao Cc, porém os destinatários fi cam ocultos. Assunto: campo onde será inserida uma breve descrição, podendo reservar-se a uma palavra ou uma frase sobre o conteúdo da mensagem. É um campo opcional, mas aconselhável, visto que a falta de seu preenchimento pode levar o destinatário a não dar a devida importância à mensagem ou até mesmo desconsiderá-la. Corpo da mensagem: logo abaixo da linha assunto, é equivalente à folha onde será digitada a mensagem. INTERNET: NAVEGAÇÃO NA INTERNET, CONCEITOS DE URL, LINKS, SITES, BUSCA E IMPRESSÃO DE PÁGINAS O objetivo inicial da Internet era atender necessidades militares, facilitando a comunicação. A agência norte- americana ARPA – ADVANCED RESEARCH AND PROJECTS AGENCY e o Departamento de Defesa americano, na década de 60, criaram um projeto que pudesse conectar os computadores de departamentos de pesquisas e bases militares, para que, caso um desses pontos sofresse algum tipo de ataque, as informações e comunicação não seriam totalmente perdidas, pois estariam salvas em outros pontos estratégicos. A maior distância entre os computadores eram de 450KM, e existiam apenas 4 lugares. Figura 22: 4 Pontos que existiam a ARPANET 9 NO ÇÕ ES D E I NF OR M ÁT IC A Protocolos Web Já que estamos falando em protocolos, citaremos outros que são largamente usados na Internet: -HTTP (Hypertext Transfer Protocol): Protocolo de transferência de Hipertexto, desde 1999 é utilizado para trocar informações na Internet. Quando digitamos um site, automaticamente é colocado à frente dele o http:// Exemplo: http://www.novaconcursos.com.br Onde: http:// → Faz a solicitação de um arquivo de hipermídia para a Internet, ou seja, um arquivo que pode conter texto, som, imagem, fi lmes e links. -URL (Uniform Resource Locator): Localizador Padrão de recursos, serve para endereçar um recurso na web, é como se fosse um apelido, uma maneira mais fácil de acessar um determinado site Exemplo: http://www.novaconcursos.com.br, onde: http:// Faz a solicitação de um arquivo de hipermídiaparaaInternet. www Estipulaqueesse recursoestánarede mundialdecomputadores(veremosmais sobre www emumpróximotópico). novaconcursos Éo endereçodedomínio.Um endereçode domíniorepresentarásua empresaou seu espaçonaInternet. .com Indicaqueo servidorondeesse siteestáhospedado é de fi nalidadescomerciais. .br Indicaqueo servidorestáno Brasil. Encontramos, ainda, variações na URL de um site, que demonstram a fi nalidade a organização que o criou, como: .gov - Organização governamental .edu - Organização educacional .org - Organização .ind - Organização Industrial .net - Organização telecomunicações .mil - Organização militar .pro - Organização de profi ssões .eng – Organização de engenheiros E também, do país de origem: .it – Itália .pt – Portugal .ar – Argentina .cl – Chile .gr – Grécia Por exemplo, www.canaldoovidio.com.br Figura 23: Site do Canal do Ovidio 10 NO ÇÕ ES D E I NF OR M ÁT IC A Figura 24: Relação dos Protocolos x Camada OSI Mecanismos de Buscas Pesquisar por algo no Google e não ter como retorno exatamente o que você queria pode trazer algumas horas de trabalho a mais, não é mesmo? Por mais que os algoritmos de busca sejam sempre revisados e busquem de certa forma “adivinhar” o que se passa em sua cabeça, lançar mão de alguns artifícios para que sua busca seja otimizada poupará seu tempo e fará com que você tenha acesso a resultados mais relevantes. Os mecanismos de buscas contam com operadores para fi ltro de conteúdo. A maior parte desse fi ltros, no entanto, pode não interessar e você, caso não seja um praticante de SEO. Contudo alguns são realmente úteis e estão listados abaixo. Realize uma busca simples e depois aplique os fi ltros para poder ver o quanto os resultados podem sem mais especializados em relação ao que você procura. -palavra_chave Retorna um busca excluindo aquelas em que a palavra chave aparece. Por exemplo, se eu fi zer uma busca por computação, provavelmente encontrarei na relação dos resultados informaçõe sobre “Ciência da computação“. Contudo, se eu fi zer uma busca por computação -ciência , os resultados que tem a palavra chave ciência serão omitidos. +palavra_chave Retorna uma busca fazendo uma inclusão forçada de uma palavra chave nos resultados. De maneira análoga ao exemplo anterior, se eu fi zer uma busca do tipo computação, terei como retorna uma gama mista de resultados. Caso eu queira fi ltrar somente os casos em que ciências aparece, e também no estado de SP, realizo uma busca do tipo computação + ciência SP. “frase_chave” Retorna uma busca em que existam as ocorrências dos termos que estão entre aspas, na ordem e grafi a exatas ao que foi inserido. Assim, se você realizar uma busca do tipo “como faser” – sim, com a escrita incorreta da palavra FAZER, verá resultados em que a frase idêntica foi empregada. palavras_chave_01 OR palavra_chave_02 Mostra resultado para pelo menos uma das palavras chave citadas. Faça uma busca por facebook OR msn, por exemplo, e terá como resultado de sua busca, páginas relevantes sobre pelo menos um dos dois temas- nesse caso, como as duas palavras chaves são populares, os dois resultados são apresentados em posição de destaque. fi letype:tipo Retorna as buscas em que o resultado tem o tipo de extensão especifi cada. Por exemplo, em uma busca fi letype:pdf jquery serão exibidos os conteúdos da palavra chave jquery que tiverem como extensão .pdf. Os tipos de extensão podem ser: PDF, HTML ou HTM, XLS, PPT, DOC palavra_chave_01 * palavra_chave_02 Retorna uma “busca combinada”, ou seja, sendo o * um indicador de “qualquer conteúdo”, retorna resultados em que os termos inicial e fi nal aparecem, independente do que “esteja entre eles”. Realize uma busca do tipo facebook * msn e veja o resultado na prática. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ÍNDICE Organização e estrutura do Estado............................................................................................................................................................................ 01 Reformas e Evolução da Adm. Pública....................................................................................................................................................................... 01 Gestão da Qualidade na Adm. Publica...................................................................................................................................................................... 03 Governança, Governabilidade e Accountability...................................................................................................................................................... 04 Estratégica em Organizações Públicas....................................................................................................................................................................... 05 Governo Eletrônico e Transparência........................................................................................................................................................................... 06 Ética no Serviço Público................................................................................................................................................................................................. 07 1 AD M IN IS TR AÇ ÃO P ÚB LIC A ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DO ESTADO O Estado se manifesta por seus órgãos que são: a) Supremos (constitucionais) – a estes incumbe o exercício do poder político. Formam o governo ou os órgãos governamentais. São estudados pelo Direito Constitucional. b) Dependentes (administrativos) – formam a Administração Pública. São estudados pelo Direito Administrativo. Administração Pública “É o conjunto de meios institucionais, materiais, fi nanceiros e humanos preordenados à execução das decisões políticas”. Conclui-se assim que: ela é subordinada ao poder político é meio (e não fi m) é conjunto de órgãos a serviço do poder político e das atividades administrativas. Organização Administrativa É imputada a diversas entidades governamentais autônomas, daí porque temos: A Adm. Pública Federal (da União) A Adm. Pública Estadual (de cada Estado) A Adm. Pública municipal ou local (do DF e de cada Município). Cada uma delas pode descentralizar-se formando: a) ADMINISTRAÇÃO DIRETA (centralizada) conjunto de órgãos subordinados diretamente ao respectivo poder executivo; b) ADMINISTRAÇÃO INDIRETA (descentralizada) - com órgãos integrados nas muitas entidades personalizadas de prestação de serviços ou exploração de atividades econômicas. Formam a Adm. indireta: - autarquias - empresas públicas (e suas subsidiárias) -sociedades de economia mista (e suas subsidiárias) -fundações públicas (fundações instituídas ou mantidas pelo poder público) Elementos do Estado Os três elementos do Estado são o povo, o território e o governo soberano.O povo pode ser entendido como o componente humano de cada Estado. Já o território pode ser concebido como a base física sobre a qual se estabelece o próprio Estado. Governo soberano, por sua vez, é o elemento condutor do Estado. Ele detém e exerce o poder absoluto de autodeterminação e auto-organização emanado do povo. A chamadavontade estatalse apresenta e se manifesta por meio dos Poderes de Estado. 1. Território: base física do Estado; 2. Povo: associação humana; 3. Governo: comando por parte de autoridade soberana. A estrutura do Estado Brasileiro é uma República, ou seja, o Chefe de Estado é eleito pelo povo, Republica essa formada pela União, Estados e Municípios, onde o exercício do poder é atribuído a Poderes distintos, independentes e harmônicos entre si, sendo esses poderes o Legislativo (responsável pela elaboração das leis), Executivo (execução dos programas de governo) e Judiciário (solucionador dos confl itos entre cidadãos, entidades e Estado). A atividade administrativa, em qualquer dos poderes ou esferas, obedece aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e efi ciência,como impõe a norma fundamental do artigo 37 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, que assim dispõe em seu caput: “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e efi ciência e, também, ao seguinte”. Destacamos que os princípios podem ser expressos (conforme os acima citados e que serão abordados abaixo) ou implícitos, que são: 1. Supremacia do Interesse Público 2. Presunção de Legitimidade ou Presunção de Legalidade 3. Princípio da Continuidade do Serviço Público 4. Princípio da Isonomia ou da Igualdade 5. Princípio da Razoabilidade e Proporcionalidade 6. Princípio da Motivação 7. Princípio da Ampla Defesa e Contraditório 8. Princípio da Indisponibilidade ou Poder-Dever 9. Princípio da Autotutela 10. Princípio da Segurança Jurídica Princípios que regem a Administração Federal: Conforme Decreto-lei nº 200/1967, toda Administração Federal deve obedecer a esses princípios, sendo, no entanto, facultativo aos Estados e Municípios a obediência a eles, embora, a maior parte os adote como princípios. Vejamos quais são esses princípios: 1. Planejamento 2. Coordenação 3. Descentralização 4. Delegação De Competências 5. Controle REFORMAS E EVOLUÇÃO DA ADM. PÚBLICA A administração pública no Brasil, ao longo do seu processo evolutivo, sofreu a infl uencia de diferentes modelos de gestão, sendo que cada um desses modelos representa um momento distinto da história, se aplica a um contexto desse período e possui características próprias, que foram, ao longo do tempo, se complementando e sendo usados pela administração de forma a aperfeiçoar a gestão pública. 2 AD M IN IS TR AÇ ÃO P ÚB LIC A Esse processo, que pode ser dividido em três etapas, teve inicio com as ideias patrimonialistas – herança da Corte Portuguesa - infl uenciando a administração pública, no momento seguinte, proposições burocráticas (baseado no pensamento de Weber) entra em cena para corrigir falhas do modelo anterior, até que, em decorrência da evolução ocorrida no sistema como um todo, esse modelo também deixa de atender as necessidades e anseios, dando espaço ao modelo da administração gerencial. •caracterizado pela não distinção entre o que é patrimônio público e o que é patrimônio privado. Apresenta forte presença da seguintes características: nepotismo, corrupção, ineficiência, improviso, falta de profissionalismo, ausência de métodos de trabalho, falhas de planejamento, entre outras. Patrimonialista •veio para coibir os excessos do patrimonialismo. Segue o modelo racional-legal e apresenta características como o controle rígido do processo, profissionalismo (ligado com a meritocracia e a instituição de planos de carreira), a impessoalidade e o formalismo. Burocrático •possui foco nos procedimentos, com controle voltado para os resultados. Gerencial Abordagens da Administração O pensamento administrativo caracteriza um ponto de vista em relação à organização e sua gestão. As teorias administrativas As principais teorias ou abordagens sobre administração estão classifi cadas de acordo com as variáveis privilegiadas, sendo essas, na ordem, “ênfase em tarefas”, “ênfase em estruturas”, “ênfase nas pessoas”, “ênfase no ambiente”, “ênfase na tecnologia”, sendo que, cada uma delas tem seu pano de fundo com seus contextos históricos, enfatizando os problemas frequentes e destacáveis à época de sua fundamentação, além de, ao focar um aspecto, omitia ou relegava os demais a um plano secundário. Vejamos alguns aspectos de cada uma delas. - Abordagem Clássica É considerada a base de todas as teorias posteriores. A primeira Escola foi a Clássica, responsável pela ênfase nas tarefas por Frederick Taylor e Henry Ford e fonte de embasamento de todas as outras teorias posteriores. As mudanças ocorridas no início do Séc. XX, em decorrência da Revolução Industrial, exigiram métodos que aumentassem a produtividade fabril e economizassem mão-de-obra evitando desperdícios, ou seja, “a improvisação deve ceder lugar ao planejamento e o empirismo à ciência: a Ciência da Administração.” (CHIAVENATO, 2004, p. 43). A abordagem clássica da administração se divide em: Administração Científi ca – defendida por Frederick Taylor Teoria Clássica – defendida por Henry Fayol - Abordagem Burocrática Defendida por Max Weber, que é considerado o “pai da burocracia”, também tem como base a estrutura organizacional. Weber distingue três tipos de sociedade e autoridades legítimas: • Tradicional: patrimonial, patriarcal, hereditário e delegável. • Carismática: personalística, mística. • Legal, racional ou burocrática: impessoal, formal, meritocrática. Outro ponto destacado por Weber é a distinção entre Autoridade e Poder. • Autoridade: probabilidade de que um comando ou ordem específi ca seja obedecido – poder ofi cializado. • Poder: potencial de exercer infl uência sobre outros, imposição de arbítrio de uma pessoa sobre outras. 3 AD M IN IS TR AÇ ÃO P ÚB LIC A - Abordagem Sistêmica Defendida por Ludwig Von Bertalanff y, a Teoria de Sistemas defende que os sistemas existem dentro de sistemas; apresenta a Teoria da forma ou Gestalt; os Sistemas abertos; tem um objetivo ou propósito; e as partes são interdependentes, provocando globalismo. Reformas Administrativas A estruturação da Máquina Administrativa passou por sete períodos, vindo de um modelo patrimonial percebida até década de 30, na sequencia veio a Era Vargas, onde vemos o modelo burocrático e na segunda metade da década de 90, deu início a implementação do modelo gerencial. Podemos dividir essa estruturação em sete etapas, quais sejam: 1) 1930 a 1945 – Burocratização da Era Vargas: Nessa primeira etapa, em decorrência do Estado patrimonial, da falta de qualifi cação técnica dos servidores, da crise econômica mundial e da difusão da teoria keynesiana, que pregava a intervenção do Estado na Economia, o governo autoritário de Vargas resolve modernizar a máquina administrativa brasileira através dos paradigmas burocráticos difundidos por Max Weber. 2) 1956 a 1960 – A administração paralela de JK: A administração paralela foi um artifício utilizado pelo governo JK para atingir o seu Plano de Metas e seguir seu projeto desenvolvimentista. Surgiu com a criação de estruturas alheias à Administração Direta. 3) 1967 – A reforma militar: Durante a ditadura militar, a administração pública passa por novas transformações, tais como: A ampliação da função econômica do Estado com a criação de várias empresas estatais, a facilidade de implantação de políticas – em decorrência da natureza autoritária do regime, e o aprofundamento da divisão da administração pública, mais especifi camente através do Decreto-Lei 200/67, que distinguiu claramente a Administração Direta (exercida por órgãos diretamente subordinados aos ministérios) da indireta (formada por autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista). 4) 1988 – A administração pública na nova Constituição: A nova Constituição da República Federativa do Brasil voltou a fortalecer a Administração Direta instituindo regras iguais as que deveriam ser seguidas pela administração pública indireta, principalmente em relação à obrigatoriedade de concursos públicos para investidura na carreira e aos procedimentos de compras públicas. 5) 1990 – O governo Collor e o desmonte da máquina pública : Essa etapa da administração pública brasileira é marcada pelo retrocesso da máquina administrativa, o governo promoveu a extinção de milhares de cargos de confi ança, a reestruturação e a extinção de vários órgãos, a demissão de outras dezenas de milhares de servidores sem estabilidadee tantos outros foram colocados em disponibilidade. Segundo estimativas, foram retirados do serviço público, num curto período e sem qualquer planejamento, cerca de 100 mil servidores. 6) 1995/2002 – O gerencialismo da Era FHC: A reforma administrativa foi o ícone do governo Fernando Henrique Cardoso em relação à administração pública brasileira. A reforma gerencial teve como instrumento básico o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE), que visava à reestruturação do aparelho do Estado para combater, principalmente, a cultura burocrática. 7) Nova Administração Pública: O movimento “reinventando o governo” difundido nos EUA e a reforma administrativa de 95, introduziram no Brasil a cultura do management, trazendo técnicas do setor privado para o setor público e tendo como características básicas: ● O foco no cliente ● A reengenharia ● Governo empreendedor ● Administração da qualidade total Tem como pressuposto: A prestação de serviços públicos e a provisão de políticas públicas deve orientar-se, complementarmente, pela efi ciência, efi cácia e a efetividade. GESTÃO DA QUALIDADE NA ADM. PUBLICA Baseado nos princípios constitucionais que regem a administração pública (legalidade, impessoalidade, publicidade, moralidade e efi ciência), é dever do servidor prezar pela prestação de serviços de qualidade. Para a excelência pode ser atingida por meio de avaliação de desempenho e produtividade. Esse modelo foi implantado pelo governo de São Paulo e pode ser usado como ferramenta na busca da excelência do serviço público. 4 AD M IN IS TR AÇ ÃO P ÚB LIC A A busca da excelência organizacional deve nortear a administração pública, por meio do desempenho aprimorado das funções administrativas. Pensar no aprimoramento dessas funções é pensar no conjunto das organizações do Setor Público e de forma sistêmica. Reconhecer que ações de aprimoramento deve envolver todos os níveis organizacionais, todas as unidades administrativas de modo a obter um comprometimento estratégico. Sob o ponto de vista formal, uma organização empresarial consiste em um conjunto de encargos funcionais e hierárquicos, orientados para o objetivo econômico de produzir bens ou serviços. A estrutura orgânico deste conjunto de encargos está condicionada à natureza do ramo de atividade, aos meios de trabalho, às circunstâncias sócio-econômicas da comunidade e à maneira de conceber a atividade empresarial. As principais características da organização formal são: • 1. Divisão do Trabalho; • 2. Especialização; • 3. Hierarquia; • 4. Distribuição da autoridade e da responsabilidade; • 5. Racionalismo. Os objetivos presentes nas atuais demandas cidadãs e aos quais se orienta a Gestão por Resultados (GpR), são, conjuntamente com a democracia, o principal pilar de legitimidade do Estado atual. Desta forma, a Nova Gestão Pública fornece os elementos necessários à melhoria da capacidade de gerenciamento da administração pública bem como à elevação do grau de governabilidade do sistema político. Fundamentos De Excelência Gerencial Segundo a FNQ ao utilizar como referência os oito Fundamentos da Gestão para Excelência apresentados abaixo, a organização pode realizar uma autoavaliação e obter um diagnóstico da maturidade da gestão. 1. PENSAMENTO SISTÊMICO Reconhecimento das relações de interdependência e consequências entre os diversos componentes que formam a organização, bem como entre estes e o ambiente com o qual interagem. 2. COMPROMISSO COM AS PARTES INTERESSADAS Gerenciamento das relações com as partes interessadas e sua inter-relação com as estratégias e processos. 3. APRENDIZADO ORGANIZACIONAL E INOVAÇÃO Busca e alcance de novos patamares de competência para a organização e sua força de trabalho, por meio da percepção, refl exão, avaliação e compartilhamento de conhecimentos, promovendo um ambiente favorável à novas identifi cações. 4. ADAPTABILIDADE 5. Flexibilidade e capacidade de mudança para atender as atuais demandas. 6. LIDERANÇA TRANSFORMADORA Atuação dos líderes de forma ética e comprometida com a excelência e mobilizando as pessoas em torno de valores, princípios e objetivos da organização e gerando interação com as partes interessadas. 7. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Compromisso da organização em responder pelos impactos de suas decisões e atividades, na sociedade e no meio ambiente, e de contribuir para a melhoria das condições de vida. 8. ORIENTAÇÃO POR PROCESSOS Busca da efi ciência e efi cácia através das ações de forma que essas agreguem valor para as partes interessadas. 9. GERAÇÃO DE VALOR Alcance de resultados econômicos, sociais e ambientais e que atendam as necessidades e expectativas das partes interessadas. Os fundamentos da excelência são conceitos que defi nem o entendimento contemporâneo de uma gestão de excelência na administração pública e que, orientados pelos princípios constitucionais, compõem a estrutura de sustentação do Modelo de Excelência em Gestão Pública. Abaixo, algumas ferramentas utilizadas para desenvolver processos que busquem a excelência em qualidade nos resultados da prestação e execução dos serviços públicos. Benchmarking Brainstorming Brainwriting Programa 5s Servqual Reengenharia Folha de Verifi cação Carta de Tendência Checklist de Aderência Diagrama de Causa e Efeito 4q1poc (5w2h) 5 Por Quês Matriz Gut Técnica Nominal de Grupo Votação de Pareto Diagrama de Árvore Diagrama de Matriz Fluxograma Estratifi cação Diagrama de Pareto Escolha do Processo Metodologia de Análise e Solução de Problemas (Masp) 5 AD M IN IS TR AÇ ÃO P ÚB LIC A GOVERNANÇA, GOVERNABILIDADE E ACCOUNTABILITY Governarsignifi ca “deter uma posição de força a partir da qual seja possível desempenhar uma função imediatamente associada ao poder de decidir e implementar decisões ou, ainda, de comandar e mandar nas pessoas”. Já as expressões governabilidade e governança são muito mais qualifi cativas. a)Agovernabilidade refere-se mais à dimensão estatal do exercício do poder. Diz respeito às “condições sistêmicas institucionais sob as quais se dá o exercício do poder, tais como as características do sistema político, a forma de governo, as relações entre os Poderes, o sistema de intermediação de interesses” (Santos, 1997). Ainda segundo Luciano Martins, o termo governabilidade refere-se à arquitetura institucional, distinto, portanto de governança, basicamente ligada à performance dos atores e sua capacidade no exercício da autoridade política (apud Santos, 1997, p. 342). b)Já a governança tem um caráter mais amplo. Pode englobar dimensões presentes na governabilidade, mas vai além. Segundo Melo (apud Santos, 1997): “refere-se ao modus operandi das políticas governamentais – que inclui, dentre outras, questões ligadas ao formato político institucional do processo decisório, à defi nição do mix apropriado de fi nanciamento de políticas e ao alcance geral dos programas”. Santos (1997) destaca que “o conceito (de governança) não se restringe, contudo, aos aspectos gerenciais e administrativos do Estado, tampouco ao funcionamento efi caz do aparelho de Estado”. Acconuntability O termo accountability refere-se a ideia de responsabilização, refere-se ao controle e à fi scalização dos agentes públicos. Porém ainda não possuímos um consenso em relação ao seu conceito. Alguns autores defendem a noção menos abrangente do termo, que não compreende em seus limites as relações informais de fi scalização e controle, não considerando assim como agentes de accountability, a imprensa e organizações da sociedade civil que comumente se incumbem de monitorar e denunciar abusos e condutas sem éticade agentes públicos no exercício do poder. Outros autores admitam um rol de relações bem mais abrangente, estipulando que tais relações devem necessariamente incluir a capacidade de sanção aos agentes públicos. Em que se pese, accountability implica não apenas responsabilização do governante ou burocrata, mas também a capacidade de o agente fi scalizador demandar justifi cação do governante ou burocrata por seus atos ou omissões. Entende-se que accountability signifi ca manter indivíduos e organizações passíveis de serem responsabilizadas pelo seu desempenho, sendo portanto um conjunto de abordagens, mecanismos e práticas usados pelos atores interessados em garantir um nível e um tipo desejados de desempenho dos serviços públicos. ESTRATÉGICA EM ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS Papel fundamental atribuído às organizações públicas no mundo moderno é a de ampliar de forma sistêmica e integrada as oportunidades dos cidadãos. O Estado tem o dever de estimular o desenvolvimento e a incorporação de novas tecnologias e inovações no setor público para que sejam criadas as condições necessárias ao atendimento crescente das demandas sociais. Para cumprir bem sua função, a administração pública – órgãos e entidades – deve possuir os recursos adequados e o capital humano necessário de modo a atuar com efi ciência, efi cácia e efetividade em benefício da sociedade. Assim, para atuar de forma positiva em favor da sociedade, é necessária a adoção de ferramentas que orientem a administração na melhoria de seu desempenho. A elaboração de um plano estratégico tem como objetivo principal fornecer direcionamento comum a ser seguido por toda a organização, identifi cando responsabilidades, garantindo alinhamento e oferecendo meios para medição do sucesso da estratégia de modo focado, visando o alcance dos objetivos institucionais e a maximização dos resultados. A busca da excelência organizacional deve nortear a administração pública, por meio do desempenho aprimorado das funções administrativas. Pensar no aprimoramento dessas funções é pensar no conjunto das organizações do Setor Público e de forma sistêmica. Reconhecer que ações de aprimoramento deve envolver todos os níveis organizacionais, todas as unidades administrativas de modo a obter um comprometimento estratégico. Planejamento Estratégico O planejamento estratégico é um processo utilizado para formulação de estratégia organizacional de longo prazo no qual se busca o conhecimento do ambiente ao qual a organização está inserida. Confere maior racionalidade às ações da instituição no alcance da sua visão de futuro e no cumprimento da sua missão institucional. Segundo Peter Drucker, citado por Chiavenato (2003), planejamento estratégico é “o processo contínuo de, sistematicamente e com o maior conhecimento possível do futuro contido, tomar decisões atuais que envolvem riscos; organizar sistematicamente as atividades necessárias à execução dessas decisões; e, através de uma retroalimentação organizada e sistemática, medir o resultado dessas decisões em confronto com as expectativas alimentadas”. A estratégia organizacional refere-se à forma como a instituição se comporta frente aos diversos fatores que a afetam, ou seja, o ambiente que a circunda. A estratégia procura potencializar as forças internas e as oportunidades externas e, ainda, neutralizar ou mitigar fraquezas internas e ameaças externas. 6 AD M IN IS TR AÇ ÃO P ÚB LIC A O planejamento nas organizações públicas Não há consenso entre os diversos autores de planejamento quanto à sequência das etapas de elaboração de um plano estratégico organizacional, assim, no presente trabalho será adotado as seguintes etapas: 1. Defi nição da identidade institucional: a) Missão; b) Visão; e c) Valores institucionais. 2. Análise de ambiente: a) Diagnóstico interno; e b) Diagnóstico externo. 3. Construção de cenários (Método Grumbach) 4. Defi nição de objetivos estratégicos 5. Defi nição de indicadores de desempenho 6. Defi nição de iniciativas estratégicas 7. Defi nição de plano de ação/projetos 8. Avaliação e controle da estratégia O plano plurianual – PPA é instrumento de planejamento de médio prazo, que estabelece as diretrizes, objetivos e metas do governo para os projetos e programas de longa duração, para um período de quatro anos. Nenhuma obra de grande vulto ou cuja execução ultrapasse um exercício fi nanceiro pode ser iniciada sem prévia inclusão no plano plurianual. GOVERNO ELETRÔNICO E TRANSPARÊNCIA As mudanças que ocorrem relativas às novas tecnologias de informações e de comunicação (TIC) afetam a sociedade de forma geral, assim como os governos nos processos de tomada de decisões. Com vista desta realidade, os governantes de distintos países estão se preparando para utilizar estas ferramentas na construção de governos mais democráticos, estreitando o relacionamento do setor público com a sociedade civil. A ideia de e-governo surge para suprir esta necessidade, utilizando asTICs de forma a alcançar o objetivo de democratizar os governos e haver maior transparência e controle social. Diante das principais defi nições constantes na literatura quanto a governo eletrônico, podemos destacar algo em comum nelas, que se traduzem em três objetivos que essas abordam: Promoção de um governo mais efi ciente; Provimento de melhores serviços aos cidadãos e Melhoria do processo democrático”. O governo eletrônico é um sistema de inter-relação, do governo com a sociedade, sendo um mecanismo importante para a transparência, a cidadania e a democracia. Conforme Vieira (2008, p.2), “entende-se que governo eletrônico tem entre seus objetivos contribuir com o aumento da transparência e participação da sociedade nas ações governamentais”. A fi gura a seguir demonstra como as ações do governo eletrônico podem contribuir para a democratização e efi ciência das ações governamentais. 7 AD M IN IS TR AÇ ÃO P ÚB LIC A ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO Conceitua-se Ética como sendo o estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana, do ponto de vista do bem e do mal. É um conjunto de normas e princípios que norteiam a boa conduta do ser humano. A noção de Ética é, portanto, muito ampla e inclui vários princípios básicos e transversais que são: 1. O da Integridade – Devemos agir com base em princípios e valores e não em função do que é mais fácil ou do que nos trás mais benefícios 2. O da Confi ança/Credibilidade – Devemos agir com coerência e consistência, quer na ação, quer na comunicação. 3. O da Responsabilidade – Devemos assumir a responsabilidade pelos nossos atos, o que implica, cumprir com todos os nossos deveres profi ssionais. 4. O de Justiça – As nossas decisões devem ser suportadas, transparentes e objetivas, tratando da mesma forma, aquilo que é igual ou semelhante. 5. O da Lealdade – Devemos agir com o mesmo espírito de lealdade profi ssional e de transparência, que esperamos dos outros. 6. O da Competência – Devemos apenas aceitar as funções para as quais tenhamos os conhecimentos e a experiência que o exercício dessas funções requer. 7. O da Independência – Devemos assegurar, no exercício de funções de interesse público, que as nossas opiniões, não são infl uenciadas, por fatores alheios a esse interesse público. Fonte e/ou texto adaptado de: www.ambito-juridico.com.br/www.editorajuspodivm. com.br/www.conteudojuridico.com.br/www.ufpa.br/ Cartilha de Excelência no Atendimento e Boas Práticas(www. agu.gov.br)/www.adapar.pr.gov.br/www.lsensino.com.br www.esesp.es.gov.br/www.planejamento.gov.br/www.web. bndes.gov.br/www.seplan.pa.gov.br/www.portal2.tcu.gov. br/www.al.sp.gov.br/www.escoladegoverno.pr.gov.br/Raul de Mello Franco Júnior/ Francisco Mafra/Juliano Taveira Bernardes/ Olavo Augusto Vianna Alves Ferreira/Gustavo Mello Knoplock/Luis Estenssoro/Carla Giane Soares da Cunha/Maria das Graças Rua/Miriam Valente/Daniel Luiz de Souza/Flávia Monaco Vieira/Vando Vieira Batista dos Santos/onte e texto adaptado de /Fernando Coelho/ Carlos Alberto Bonezzi/Luci Léia De Oliveira Pedraça/ Paulo Roberto Motta/Rejane Esther Vieira Mattei/Alcindo Goncalves ANOTAÇÕES ________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ HISTÓRIA GERAL ÍNDICE Primeira Guerra Mundial................................................................................................................................................................................................. 03 O Nazifascismo e a Segunda Guerra Mundial......................................................................................................................................................... 03 A Guerra Fria....................................................................................................................................................................................................................... 04 Globalização e as políticas neoliberais...................................................................................................................................................................... 04 1 HI ST ÓR IA G ER AL Entendo a prova de História: Prova é dividida entre História Geral e do Brasil; Perfi l das questões são mais tradicionais, com pouca utilização de imagens ou charges; Questões sempre são contextualizadas com fragmentos textuais; Conteúdo é extremamente fragmentado, mas as vezes, você precisa de alguns pré-requisitos que se encontram fora do edital; Banca Vunesp é a elaboradora do concurso, prioriza apenas a História Contemporânea no concurso. Desmistifi cando a disciplina: Prova de História cai apenas questões de níveis fáceis? NÃO, ela é bastante conceitual e trabalha no layout mais tradicional, cobrando do concurseiro, um forte aprofundamento teórico no decorrer da prova. É verdade que respondo a prova, apenas com interpretação de textos? NÃO, você precisa desenvolver uma cronologia história e fazer correlações entre períodos para obter êxito no concurso. O que mais cai em História Geral: Análise foi realizada com todas as provas aplicadas desde o ano de 2014, lembrando que no ano de 2016 não houve concurso para Soldado PM-SP; Em 2014, a banca cobrou apenas uma questão no concurso; Já no ano de 2015, passou a ser cobrado duas questões no concurso; A partir de 2017, temos duas versões do concurso para analisar, e manteve o perfi l com duas questões; Em 2018, segue a mesma confi guração de 2017, com dois concursos no ano e seguindo a linha de duas questões. #FicaDica Ao longo dos anos de 2014 até hoje, não houve nenhuma questão direta sobre a GLOBALIZAÇÃO E AS POLÍTICAS NEOLIBERAIS, mas é conteúdo recorrente na base programática do concurso. 0 1 2 3 4 5 6 PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL O NAZIFASCISMO E A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL A GUERRA FRIA GLOBALIZAÇÃO E AS POLÍTICAS NEOLIBERAIS Primeira Guerra Mundial O Nazifascismo e a Segunda Guerra Mundial A Guerra Fria Globalização e as Políticas Neoliberais FIQUE ATENTO! No tópico Nazifascismo e Segunda Guerra Mundial, são 2 questões de cada, totalizando 4 ao longo das provas analisadas. 2 HI ST ÓR IA G ER AL O que mais cai em História do Brasil: Análise foi realizada com todas as provas aplicadas desde o ano de 2014, lembrando que no ano de 2016 não houve concurso para Soldado PM-SP; No ano de 2014, a banca elaborada comprou apenas 2 questões no concurso; Em 2015, não houve nenhuma alteração, e a banca manteve a cobrança de 2 questões. Já em 2017, temos uma mudança, não na quantidade de questão, mas sim, na quantidade de provas, foram 2 concursos na ocasião, com 2 questões cada; Porém, em 2018, a banca modifi cou bastante, ela dobrou a quantidade de questões de História do Brasil, passando a ser cobradas 4 questões no concurso, e nesse mesmo ano, manteve se a sistemática de serem realizados 2 concursos; O processo de redemocratização do Brasil, não apareceu nas provas entre 2014 e 2018. 6 2 8 0 A REVOLUÇÃO DE 30 E A ERA VERGAS AS CONSTITUIÇÕES REPUBLICANAS A ESTRUTURA POLÍTICA E OS MOVIMENTOS SOCIAIS DO PERÍODO MILITAR A ABERTURA POLÍTICA E A REDEMOCRATIZAÇÃO DO BRASIL 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 #FicaDica Destine uma atenção especial para Era Vargas e a Formação da República Militar Brasileira, elas foram cobradas todos os anos. 3 HI ST ÓR IA G ER AL PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL Antecedentes: Corrida Imperialista; Política de alianças; Morte do Arquiduque Francisco Ferdinando. Blocos: 1914-1915 Tríplice Aliança – Alemanha, Itália e Império Austro-Húngaro; Tríplice Entente – Inglaterra, França e Rússia. 1915-1917 Tríplice Aliança – Alemanha; Tríplice Entente – Inglaterra, França e Rússia. 1917-1918 Tríplice Aliança – Alemanha; Tríplice Entente – Inglaterra, França e Estados Unidos (aliados). Fases: Movimento (1914-1915); Trincheiras (1915-1917); Movimento (1917-1918). Consequências: Tratado de Versalhes. O NAZIFASCISMO E A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL Nazifascismo Fascismo na Itália 1919: criação do Partido Fascista por Mussolini; 1922: Marcha sobre Roma dos “Camisas- Negras”; 1922: Mussolini se torna Primeiro-Ministro; 1925: Estado Corporativo (Ditadura); 1925: Mussolini se torna o Duce. Violência Carta do trabalho Proibição de greves Proibição de sindicatos Apoio a Franco na Guerra Civil Espanhola (1936-1939) Nazismo na Alemanha 1919: Fundação do Partido Nazista; 1923: Golpe frustrado em Munique e início da Ascensão de Hitler à liderança do Partido; 1933: Hitler se torna Chanceler; 1034: Hitler se torna Führer. Antissemitismo Proibição de greves Campos de concentração Estabelecimento do III Reich Fim dos sindicatos e partidos Espaço vital (EXPANSIONISMO) 1936: Formação do EixoRoma-Berlim TOTALITARISMO NACIONALISMO AUTORITARISMO MILITARISMO CULTO AO LÍDER ANTILIBERALISMO ANTIMARXISTA CULTO À FORÇA FÍSICA ANTIDEMOCRÁTICO Segunda Guerra Mundial Antecedentes: Expansão Nazifascista; Estímulo ao capitalismo; Revanchismo; Tratado Nazi-Soviético de Não Agressão. Blocos: 1939-1941 Eixo (Alemanha e Itália); Aliados (Inglaterra, França e Rússia). 1941-1945 Eixo (Alemanha, Itália e Japão); Aliados (Estados Unidos (e seus aliados), Rússia, Inglaterra e França). Acontecimentos: Ataque a Pearl Harbor (1941); Dia A e o dia D; Disputa territorial; Mortes; Hiroshima e Nagasaki. Término: Vitória dos Aliados. 4 HI ST ÓR IA G ER AL A GUERRA FRIA Antecedentes: II Guerra Mundial; Atentado a Pearl Harbor; Hiroshima e Nagasaki. Confl ito: Guerra Ideológica (1945 – 1991). Confl itos Indiretos: Guerra da Coreia (1951 – 1953) Guerra do Vietnã (1959 – 1975) Blocos: EUA Doutrina Truman (1947); Plano Marshall; OTAN (1949. URSS COMECON (1949); Pacto de Varsóvia (1955). Divisão Mundial: Muro de Berlim (1961 – 1989) Desenvolvimento: Avanços Tecnológicos; Corrida Armamentista; Corrida Espacial; Estado de Tensão; Nova Ordem Mundial. Período de maior tensão: Crise dos Mísseis de 1962: Embarco Econômico a CUBA. Queda do Muro de Berlim 1989 Término do confl ito 1991 GLOBALIZAÇÃO E AS POLÍTICAS NEOLIBERAIS Globalização Fatores centrais: Organizações internacionais; Empresas transnacionais e metanacionais; Estados em âmbito geral. Fatores Importantes: Investidores institucionais; Organizações econômicas regionais; Indivíduos para participarem do processo; Cidades globais; Polos de integração e interligação econômica. 5 HI ST ÓR IA G ER AL Aspectos da Globalização em Escala Global Positivos Negativos Ampliação da difusão de informação Desigualdades sociais extremas Mescla cultural entre os países Menor valorização da cultura local Avanços científi cos-tecnológicos Maior fl uxo de capitais especulativos Ampliação da produção de bens e serviços Instabilidade fi nanceira em caráter internacional Formação de ONGs que atuam em escala global Aumento do crime organizado globalizado Aproximação entre os continentes Políticas neoliberais intensifi cadas FIQUE ATENTO! Antiglobalização é um termo genérico, utilizado sobretudo durante os anos 1990, para descrever o movimento de oposição aos aspectos capitalista-liberais da globalização. O movimento reivindica o fi m de determinados acordos comerciais e do livre trânsito do capital fi nanceiro internacional. Políticas Neoliberais Bases do Neoliberalismo Desregulamentação da economia (controles públicos menos rígidos das atividades econômicas); Incentivo a privatização das empresas estatais como as usinas de energia, as indústrias de base, construção e administração de estradas, a administração de portos e até parte de setores de fundamental interesse público como saúde e educação; Enxugar os gastos com políticas sociais e obras públicas, o governo tende a diminuir os impostos e estimular as atividades produtivas; Livre funcionamento do mercado, sem controles inibidores do Estado, é o caminho para a elevação da produção na perspectiva neoliberal. HISTÓRIA DO BRASIL ÍNDICE A Revolução de 30 e a Era Vargas................................................................................................................................................................................ 01 As Constituições Republicanas.................................................................................................................................................................................... 01 A estrutura política e os movimentos sociais no período militar................................................................................................................... 02 A abertura política e a redemocratização................................................................................................................................................................ 03 1 HI ST ÓR IA D O BR AS IL A REVOLUÇÃO DE 30 E A ERA VARGAS Revolução de 30 Contexto: Crise na República Velha; Insatisfação com a eleição de Júlio Prestes; Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba insatisfeita com a derrota de Vargas; Morte de João Pessoa. Formação da Aliança Liberal: Minas Gerais; Paraíba; Rio Grande do Sul. Destituição do Presidente: Washington Luís foi derrubado do poder por Vargas e seus aliados; Início da Era Vargas. Era Vargas Governo Provisório: 1930-1934 Café, Trabalhismo e Revolução Registro em carteira profi ssional, recém- criada; Salário-mínimo; Jornada máxima de trabalho (8 horas / 6 dias); Descanso semanal remunerado; Aposentadoria. Construção do Populismo Getúlio Vargas, adotou o populismo como uma das características de seu governo. Apelidado de “pai dos pobres”, promoveu seu governo com manifestações e discursos populares, principalmente no Dia do Trabalho (1º de maio). Não respeitou a liberdade de expressão e a democracia no país. Usou a propaganda para divulgar suas ações de governo. Revolução de 1932 Revolução Constitucionalista: M.M.D.C Governo Constitucional: 1934-1937 Fascismo; Defendido pela Ação Integralista Brasileira (AIB); Reforma Agrária; Luta contra o imperialismo; Revolução por meio das lutas de classe. Carte de 1934 Voto secreto; Representação classista; Nacionalização dos recursos hídricos e minerais da superfície e do subsolo brasileiro; Mandatos para cargos do executivo de 4 anos; Estabelecimento da Justiça do Trabalho e da Justiça Eleitoral; Obrigatoriedade do ensino religioso; Obrigatoriedade de 2/3 de brasileiros nas empresas estrangeiras. Oposição Aliança Nacional Libertadora (ANL); PCB: Partido Comunista Brasileiro; Mortes: Olga Benário; Perseguição: Soviets no Brasil [esquerda]. FICA DICA: Plano Cohen foi criado por Vargas para se manter no poder sem precisar de uma eleição. Estado Novo: 1937-1945 Centralização política; Repressão; Propaganda; Guerra. Benfeitorias de Vargas 1939: Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP); 1941: Companhia Siderúrgica Nacional (CSN); 1942: Fábrica Nacional de Motores (FNM), Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e Vale S.A. Queremismo AS CONSTITUIÇÕES REPUBLICANAS Constituição de 1891 Nome do país – Estados Unidos do Brasil; Carta promulgada (feita legalmente) Estado Federativo / República Presidencialista; Três poderes (extinto o poder moderador); Voto Universal (para todos / muitas exceções, ex. analfabetos); Estado Laico (separado da Igreja); Modelo externo – constituição norte-americana. Constituição de 1934 Nome do país – Estados Unidos do Brasil; Carta promulgada (feita legalmente); Reforma Eleitoral – introduzidos o voto secreto e o voto feminino; Criação da Justiça do Trabalho Leis Trabalhistas – jornada de 8 horas diárias, repouso semanal, férias remuneradas (13° salário só mais tarde, com João Goulart). Constituição de 1937 Nome do país – Estados Unidos do Brasil; Carta outorgada (imposta); Inspiração fascista – regime ditatorial, perseguição e opositores, intervenção do estado na economia; 2 HI ST ÓR IA D O BR AS IL Abolidos os partidos políticos e a liberdade de imprensa Mandato presidencial prorrogado até a realização de um plebiscito (que nunca foi realizado); Modelo externo – Ditaduras fascistas (ex., Itália, Polônia, Alemanha). Constituição de 1946 Nome do país – Estados Unidos do Brasil; Carta promulgada (feita legalmente); Mandato presidencial de 5 anos (quinquênio); Ampla autonomia polític o-administrativa para estados e municípios; Defesa da propriedade privada (e do latifúndio); Assegurava direito de greve e de livre associação sindical; Garantia liberdade de opinião e de expressão; Contraditória na medida em que conciliava resquícios do autoritarismo anterior (intervenção do Estado nas relações patrão x empregado) com medidas liberais (favorecimento ao empresariado). Constituição de 1967 Nome do país – República Federativa do Brasil; Documento promulgado (foi aprovado por um Congresso Nacional mutilado pelas cassações); Confi rmava os Atos Institucionais e os Atos Complementares do governo militar. Constituição de 1988, apelidada de “Constituição Cidadã” Nome do país – República Federativa do Brasil; Carta promulgada (feita legalmente); Reforma eleitoral (voto para analfabetos e para brasileiros de 16 e 17 anos); Terra com função social; Combate ao racismo (sua prática constitui crime inafi ançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão); Garantia aos índios da posse de suas terras (a serem demarcadas); Novos direitos trabalhistas – redução da jornada semanal, seguro desemprego, férias remuneradas acrescidas de 1/3 do salário, os direitos trabalhistas aplicam-se aos trabalhadores urbanos e rurais e se estendem aos trabalhadores domésticos. A ESTRUTURA POLÍTICA E OS MOVIMENTOS SOCIAIS NO PERÍODO MILITAR Divisão: De 31 de março de 1964 (Golpe Militar que derrubou João Goulart) a 15 de janeiro de 1985 (eleição indiretas de Tancredo Neves). Presidentes: CASTELO BRANCO (1964-1967) COSTA E SILVA (1967-1969) JUNTA MILITAR (31/8/1969-30/10/1969) MEDICI (1969-1974) GEISEL (1974-1979) FIGUEIREDO (1979-1985) Fatores que infl uenciaram: Instabilidade política durante o governo de João Goulart; Ocorrências de greves e manifestações políticas e sociais; Alto custo de vida enfrentado pela população; Promessa de João Goulart em fazer a Reforma de Base (mudanças radicais na agricultura, economia e educação); Medo da classe média de que o socialismo fosse implantado no Brasil; Apoio da Igreja Católica, setores conservadores, classe média e até dos Estados Unidos aos militares brasileiros. Atos Institucionais Ato Institucional nº 1 – Abril de 1964; Ato Institucional nº 2 – 27 de Outubro de 1965; Ato Institucional nº 3 – 05 de Fevereiro de 1966; Ato Institucional nº 4 – 12 de Dezembro de 1966; Ato Institucional nº 5 – 13 de Dezembro de 1968. Principais características do regime militar no Brasil Cassação de direitos políticos de opositores; Repressão aos movimentos sociais e manifestações de oposição; Censura aos meios de comunicação; Censura aos artistas (músicos, atores, artistas plásticos); Aproximação dos Estados Unidos; Controle dos sindicatos; Implantação do bipartidarismo: ARENA (governo) e MDB (oposição controlada); Enfrentamento militar dos movimentos de guerrilha contrários ao regime militar; Uso de métodos violentos, inclusive tortura, contra os opositores ao regime; “Milagre econômico”: forte crescimento da economia (entre 1969 a 1973) com altos investimentos em infraestrutura. Aumento da dívida externa. Abertura Política e transição para a democracia Teve início no governo Ernesto Geisel e continuou no de Figueiredo; Abertura lenda, gradual e segura, conforme prometido por Geisel; Signifi cativa vitória do MDB (Movimento Democrático Brasileiro) nas eleições parlamentares de 1974; Fim do AI-5 e restauração do habeas-corpus em 1978; Em 1979 volta o sistema pluripartidário; Em 1984 ocorreu a Emenda Dante de Oliveira o Movimento das “Diretas Já”. Porém, a eleição ocorre de forma indireta com a eleição de Tancredo Neves. 3 HI ST ÓR IA D O BR AS IL A ABERTURA POLÍTICA E A REDEMOCRATIZAÇÃO Transição Democrática Morte de Tancredo Neves (21 de abril de 1985); José Sarney (PDS- Partido Democrático Social) assumiu o governo em 1986 - 1988; Planos Econômicos: Cruzado, Bresser e Verão; Constituição Cidadã: 05 de outubro de 1988, elaborada por Ulysses Guimarães. Disputa Política Fernando Collor de Mello (PRN- Partido da Reconstrução Nacional); Luiz Inácio “Lula” da Silva (PT- Partido Trabalhador). Fernando Collor de Mello (1989-1992) Abertura e modernização econômica; O Plano Collor; Ingovernabilidade política; O caso PC Farias. Impeachment de Collor Retorno da UNE (União Nacional Estudantil); Os “caras- pintadas”; Ápice democrático. Itamar Franco (1993-1994) O retorno do Fusca; Parlamentarismo versus presidencialismo; Ministro da Fazenda: Fernando Henrique Cardoso; O Plano Real: Programa de Ação Imediata, Criação da Unidade Real de Valor e Plano Real. Fernando Henrique Cardoso (1994-2002) Ajuste das contas públicas; Privatizações; Dívida Social; Crises, recessão e escândalos. Governo Lula (2003-2010) O social Avanços na esfera social; Mudanças na equipe econômica; Corrupção e crise do “mensalão”; Estabilidade Econômica; Política Externa. GEOGRAFIA GERAL ÍNDICE A nova ordem mundial, o espaço geopolítico e a globalização...................................................................................................................... 01 Os principais problemas ambientais.......................................................................................................................................................................... 01 1 GE OG RA FIA G ER AL A NOVA ORDEM MUNDIAL Foto: Pixabay Espaço geopolítico Com o fi m da Guerra Fria, no fi nal dos anos 80, houve espaço para o surgimento de uma nova ordem mundial, caracterizada pela hegemonia estadunidense. Neste ce- nário, os Estados Unidos se fortalecem como principal potência mundial. Na atual dinâmica geopolítica não prevalece as dispu- tas hegemônicas entre os blocos capitalistas e socialistas, com EUA e União Soviética em disputas acirradas, como vigorava na Guerra Fria. O contexto atual abre espaço para a ascensão de outras nações importantes no cenário econômico, como Japão e a União Europeia. Nas primeiras décadas do século 21, é possível notar ainda o fortalecimento da China, reafi rmação como po- tência mundial e disputa com os Estados Unidos, como nação mais poderosa do mundo. Tudo indica que a po- tência asiática deve superar os EUA até 2030. Globalização Foto: Pixabay Em meio às novas tecnologias, a sociedade global se organiza numa espécie de aldeia digital, onde o com- partilhamento de informações é feito em tempo real, de qualquer parte do mundo. Com um clique é possível con- versar pelas redes sociais com pessoas de continentes di- ferentes e acompanhar eventos e lançamentos musicais simultaneamente. Esse é um dos traços da globalização. Conceitualmente, a globalização é um fenômeno do capitalismo e o seu desenvolvimento sucedeu graças aos avanços dos meios de comunicação e transportes. Por mais que haja integração, há discussões quanto ao do- mínio dos países mais ricos, à medida que as grandes corporações detêm o domínio tecnológico e reproduzem uma cultura dominante em todo o mundo, sem levar em conta aspectos culturais de cada país. OS PRINCIPAIS PROBLEMAS AMBIENTAIS Desafi os do planeta Foto: Pixabay A questão ambiental é uma das demandas mais im- portantes da humanidade. O desafi o para os próximos anos é conter ou minimizar as emissões de CO2 (Dióxido de Carbono) e, dessa forma, garantir uma vida melhor para as futuras gerações no planeta. Além da poluição atmosférica, o mundo tem de li- dar com outras problemáticas,como o desmatamento, a poluição dos rios, mares e a extinção de espécies. As busca por políticas sustentáveis e de redução dos impac- tos ambientais têm sido discutidas cada vez mais pela sociedade mundial. Nas últimas décadas, a comunidade internacional endureceu o discurso quanto às ações práticas, por par- te das nações, e compromisso em reduzir os impactos ambientais. As conferências ambientais representam um passo importante para buscar caminhos e traçar metas em favor do planeta. Acordos climáticos, como o de Pa- ris, em 2015, buscam cobrar dos países comprometimen- to quanto à diminuição na emissão de CO2. Pesquisas já atestam que o mundo aquece a cada ano e, possivelmente, para as próximas décadas, os dados tendem a ser alarmantes. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a Terra está num ritmo acelerado quanto ao aumento da temperatura. 2 GE OG RA FIA G ER AL Referências https://brasilescola.uol.com.br/geografia/nova-or- dem-mundial.htm - Acesso: 18/03/2018 - 00:08. https://oglobo.globo.com/economia/china-deve-se- -tornar-maior-economia-do-mundo-ate-2030-preve-hs- bc-23103657 - Acesso: 18/03/2018 - 00:13. https://brasilescola.uol.com.br/geografi a/globaliza- cao.htm - Acesso: 18/03/2018 - 00:27. https://www.terra.com.br/noticias/os-cinco-maiores- -problemas-ambientais-do-mundo-e-suas-solucoes,- cf455538bbcf16f47b9bae6cd2694d81jc6rr5as.html - Acesso: 18/03/2018 - 00:33. h t tps : / /www.who. in t /es/news-room/deta i l / 02-05-2018-9-out-of-10-people-worldwide-breathe- -polluted-air-but-more-countries-are-taking-action - Acesso: 18/03/2018 - 00:43. ANOTAÇÕES ________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ GEOGRAFIA DO BRASIL ÍNDICE A natureza brasileira.......................................................................................................................................................................................................... 01 A população......................................................................................................................................................................................................................... 01 As atividades econômicas................................................................................................................................................................................................ 02 Meio Ambiente..................................................................................................................................................................................................................... 02 1 GE OG RA FIA D O BR AS IL A NATUREZA BRASILEIRA Relevo, hidrografi a, clima e vegetação Foto: Pixabay As características principais do relevo brasileiro contemplam planícies e depressões, mas também planaltos. Contudo, o país não conta com grandes altitudes, em comparação a outros territórios, alguns dos quais marcados por cadeias de montanhas, como na famosa Cordilheira dos Andes, na América do Sul. A baixa altitude prevalece por conta ações erosivas intensas sofridas milhões de anos atrás no Brasil. O ponto mais alto do território nacional é o Pico da Neblina, na fronteira com a Venezuela, com quase 3.000 metros de altitude. Quanto à hidrografi a, no Brasil se localiza a maior bacia hidrográfi ca do planeta, a Amazônica, com grande potencial de geração de energia elétrica. As demais bacias brasileiras são as seguintes: do São Francisco, Tocantins- Araguaia, Paraná, Parnaíba, do Uruguai, além das bacias do Paraguai, Atlântico Nordeste Oriental, entre outras. Predominantemente tropical, o território nacional também contempla os climas: subtropical, semiárido, equatorial úmido, equatorial semiúmido e tropical de altitude. Os tipos de clima estão ainda bastante ligados à vegetação. No sertão nordestino, por exemplo, onde prevalece o clima semiárido, a paisagem característica é a caatinga, com vegetação rasteira e solo seco. As vegetações brasileiras integram os biomas: Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Campos, Pantanal. A POPULAÇÃO Crescimento, distribuição, estrutura e movimentos Foto: Pixabay De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística), o Brasil conta com mais de 209 milhões de habitantes. O tempo médio de aumento de cada habitante ocorre a cada 19 segundos. O país é a quinta nação mais populosa do mundo, atrás da China (1º lugar), Índia (2º), Estados Unidos (3º) e Indonésia (4º). No Brasil, os Estados mais populosos são os seguintes: São Paulo, Minas Gerais e Rio Janeiro. A sociedade brasileira é marcada por infl uência cultural das principais matrizes étnicas que ajudaram na constituição da população brasileira, no caso, as matrizes africana, indígena e europeia (sobretudo portuguesa). A miscigenação é uma da marcas principais do povo brasileiro. 2 GE OG RA FIA D O BR AS IL AS ATIVIDADES ECONÔMICAS Industrialização e urbanização, fontes de energia e agropecuária Foto: Pixabay Embora tardia, a industrialização brasileira é forte e dinâmica. O processo industrial teve início nos anos 30, com objetivo de substituir produtos importados pelo mercado nacional. A partir dos anos 50 em diante, houve aceleração desse processo industrial com a força da indústria de automóveis. Por meio da industrialização, sobretudo nos grandes centros como São Paulo, a urbanização entra em cena. As cidades ganham novas confi gurações, em meio a empreendimentos e prédios, além do aumento no índice populacional. Dentre as fontes de energia, o Brasil utiliza a energia hidroelétrica, biocombustíveis, petróleo e carvão. Além disso, o país detém a maior matriz energética renovável do mundo, mais de 43% de produção vem de fontes renováveis (etanol, biomassa e recursos hídricos). Nas questões agrárias, o país é também uma potência no setor agrícola, sendo um dos maiores exportadores de commodities da Terra. O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de açúcar, laranja, café e soja. MEIO AMBIENTEOs impactos ambientais Foto: Pixabay A poluição atmosfera é também um desafi o para o Brasil, assim como o restante do planeta. Segundo o especialista Paulo Saldiva, diretor do Instituto de Ensinos Avançados da USP (Universidade de São Paulo), a poluição na capital paulista mata mais pessoas do que em acidentes de trânsito. Outra questão delicada diz respeito ao desmatamento. Dados apontam que a Amazônia perdeu 20% de sua vegetação, e o Cerrado teve perda de 50% de sua área. Os dados foram publicados em 2018 pela ONG ambiental Fundo Mundial para a Natureza (sigla em inglês WWF), em reportagem da BBC. Referências http://www.mundodageografi a.com.br/os-10-picos- mais-altos-do-brasil/ - Acesso: 18/03/2018 - 00h53min. https://www.sogeografia.com.br/Conteudos/ Geografi aFisica/Clima/- Acesso: 18/03/2018 - 00h59min. http://educacao.globo.com/geografia/assunto/ geografia-fisica/dinamica-climatica-e-vegetacao-no- brasil.html - Acesso: 18/03/2018 - 01h03min. https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao// index.html- Acesso: 18/03/2018 - 01h08min. https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas- noticias/2018/08/29/brasil-tem-mais-de-2085-milhoes- de-habitantes-diz-ibge.htm- Acesso: 18/03/2018 - 01h12min. h t t p : / / w w w. b r a s i l . g o v. b r / n o t i c i a s / m e i o - ambiente/2010/11/matriz-energetica - Acesso: 18/03/2018 - 01h12min. http://www.ccst.inpe.br/poluicao-mata-duas-vezes- mais-que-o-transito-em-sao-paulo/- Acesso: 18/03/2018 - 01h34min. https://www.bbc.com/portuguese/brasil-46026334 Acesso: 18/03/2018 - 01h35min.