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LÍNGUA PORTUGUESA
ÍNDICE
Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)....................................................................................... 01
Sinônimos e antônimos.................................................................................................................................................................................................. 02
Sentido próprio e fi gurado das palavras................................................................................................................................................................ 02
Pontuação.......................................................................................................................................................................................................................... 02
Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição e conjunção: emprego e 
sentido que imprimem às relações que estabelecem......................................................................................................................................... 03
Concordância verbal e nominal................................................................................................................................................................................... 09
Regência verbal e nominal............................................................................................................................................................................................ 09
Colocação pronominal................................................................................................................................................................................................... 10
Crase...................................................................................................................................................................................................................................... 10
1
LÍN
GU
A 
PO
RT
UG
UE
SA
LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE DIVERSOS 
TIPOS DE TEXTOS (LITERÁRIOS E NÃO 
LITERÁRIOS)
Interpretação Textual
Texto – é um conjunto de ideias organizadas e 
relacionadas entre si, formando um todo signifi cativo 
capaz de produzir interação comunicativa (capacidade 
de codifi car e decodifi car).
Contexto – um texto é constituído por diversas frases. 
Em cada uma delas, há uma informação que se liga com 
a anterior e/ou com a posterior, criando condições para 
a estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa 
interligação dá-se o nome de contexto. O relacionamento 
entre as frases é tão grande que, se uma frase for retirada 
de seu contexto original e analisada separadamente, 
poderá ter um signifi cado diferente daquele inicial.
Intertexto - comumente, os textos apresentam 
referências diretas ou indiretas a outros autores através 
de citações. Esse tipo de recurso denomina-se intertexto. 
Interpretação de texto - o objetivo da interpretação 
de um texto é a identifi cação de sua ideia principal. 
A partir daí, localizam-se as ideias secundárias (ou 
fundamentações), as argumentações (ou explicações), 
que levam ao esclarecimento das questões apresentadas 
na prova.
Interpretar/Compreender
Interpretar signifi ca:
Explicar, comentar, julgar, tirar conclusões, deduzir.
Através do texto, infere-se que...
É possível deduzir que...
O autor permite concluir que...
Qual é a intenção do autor ao afi rmar que...
Compreender signifi ca
Entendimento, atenção ao que realmente está escrito.
O texto diz que...
É sugerido pelo autor que...
De acordo com o texto, é correta ou errada a 
afi rmação...
O narrador afi rma...
Dicas para melhorar a interpretação de textos
Leia todo o texto, procurando ter uma visão geral 
do assunto. Se ele for longo, não desista! Há muitos 
candidatos na disputa, portanto, quanto mais informação 
você absorver com a leitura, mais chances terá de resolver 
as questões. 
Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa 
a leitura.
Leia o texto, pelo menos, duas vezes – ou quantas 
forem necessárias.
Procure fazer inferências, deduções (chegar a uma 
conclusão). 
Linguagem Verbal e Não Verbal
O que é linguagem? É o uso da língua como forma de 
expressão e comunicação entre as pessoas. A linguagem 
não é somente um conjunto de palavras faladas ou 
escritas, mas também de gestos e imagens. Afi nal, não 
nos comunicamos apenas pela fala ou escrita, não é 
verdade?
Então, a linguagem pode ser verbalizada, e daí vem 
a analogia ao verbo. Você já tentou se pronunciar sem 
utilizar o verbo? Se não, tente, e verá que é impossível se 
ter algo fundamentado e coerente! Assim, a linguagem 
verbal é a que utiliza palavras quando se fala ou quando 
se escreve.
A linguagem pode ser não verbal, ao contrário da 
verbal, não utiliza vocábulo, palavras para se comunicar. 
O objetivo, neste caso, não é de expor verbalmente o que 
se quer dizer ou o que se está pensando, mas se utilizar 
de outros meios comunicativos, como: placas, fi guras, 
gestos, objetos, cores, ou seja, dos signos visuais.
Vejamos: um texto narrativo, uma carta, o diálogo, 
uma entrevista, uma reportagem no jornal escrito ou 
televisionado, um bilhete? = Linguagem verbal!
Agora: o semáforo, o apito do juiz numa partida 
de futebol, o cartão vermelho, o cartão amarelo, uma 
dança, o aviso de “não fume” ou de “silêncio”, o bocejo, 
a identifi cação de “feminino” e “masculino” através de 
fi guras na porta do banheiro, as placas de trânsito? = 
Linguagem não verbal!
A Linguagem Literária e a não Literária
A linguagem literária é bem diferente da linguagem 
não literária. A linguagem literária é bela, emotiva, 
sentimental, trazendo as fi guras de linguagem como 
a metáfora, a metonímia, a inversão, etc. Apresenta o 
fantástico que precisa ser descoberto através de uma 
leitura atenta. A linguagem não literária é própria para a 
transmissão do conhecimento, da informação, no âmbito 
das necessidades da comunicação social. É a língua na sua 
função pragmática, empregada pela ciência, pela técnica, 
pelo jornalismo, pela conversação entre os falantes.
Tipologia e Gênero Textual
A todo o momento nos deparamos com vários textos, 
sejam eles verbais ou não verbais. Em todos há a presença 
do discurso, isto é, a ideia intrínseca, a essência daquilo 
que está sendo transmitido entre os interlocutores. Estes 
interlocutores são as peças principais em um diálogo ou 
em um texto escrito.
É de fundamental importância sabermos classifi car 
os textos com os quais travamos convivência no nosso 
dia a dia. Para isso, precisamos saber que existem tipos 
textuais e gêneros textuais.
Comumente relatamos sobre um acontecimento, um 
fato presenciado ou ocorrido conosco, expomos nossa 
opinião sobre determinado assunto, descrevemos algum 
lugar que visitamos, fazemos um retrato verbal sobre 
alguém que acabamos de conhecer ou ver. É exatamente 
nessas situações corriqueiras que classifi camos os 
nossos textos naquela tradicional tipologia: Narração, 
Descrição e Dissertação.
2
LÍN
GU
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SA
As tipologias textuais se caracterizam pelos 
aspectos de ordem linguística
Os tipos textuais designam uma sequência defi nida pela 
natureza linguística de sua composição. São observados 
aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações 
logicas. Os tipos textuais são o narrativo, descritivo, 
argumentativo/dissertativo, injuntivo e expositivo.
Gêneros Textuais
São os textos materializados que encontramos em nosso 
cotidiano; tais textos apresentam características sócio-
comunicativas defi nidas por seu estilo, função, composição, 
conteúdo e canal. Como exemplos, temos: receita culinária, 
e-mail, reportagem, monografi a, poema, editorial, piada, 
debate, agenda, inquérito policial, fórum, blog, etc.SINÔNIMOS E ANTÔNIMOS. SENTIDO 
PRÓPRIO E FIGURADO DAS PALAVRAS
Signifi cado das Palavras
Semântica é o estudo da signifi cação das palavras e 
das suas mudanças de signifi cação através do tempo ou 
em determinada época. A maior importância está em 
distinguir sinônimos e antônimos (sinonímia / antonímia) 
e homônimos e parônimos (homonímia / paronímia).
Sinônimos
São palavras de sentido igual ou aproximado: alfabeto - 
abecedário; brado, grito - clamor; extinguir, apagar - abolir.
Antônimos
São palavras que se opõem através de seu signifi cado: 
ordem - anarquia; soberba - humildade; louvar - censurar; 
mal - bem.
Homônimos e Parônimos
Homônimos = palavras que possuem a mesma grafi a 
ou a mesma pronúncia, mas signifi cados diferentes. 
Podem ser:
A) Homógrafas: são palavras iguais na escrita e 
diferentes na pronúncia = rego (subst.) e rego (verbo); colher 
(verbo) e colher (subst.).
B) Homófonas: são palavras iguais na pronúncia e 
diferentes na escrita = acender (atear) e ascender (subir); 
concertar (harmonizar) e consertar (reparar).
C) Homógrafas e homófonas simultaneamente (ou 
perfeitas): São palavras iguais na escrita e na pronúncia = 
caminho (subst.) e caminho (verbo); cedo (verbo) e cedo (adv.).
Parônimos = palavras com sentidos diferentes, porém de 
formas relativamente próximas. São palavras parecidas na escrita 
e na pronúncia: cesta (receptáculo de vime; cesta de basquete/
esporte) e sesta (descanso após o almoço), eminente (ilustre) e 
iminente (que está para ocorrer), osso (substantivo) e ouço (verbo).
Denotação e Conotação
Denotação
Uma palavra é usada no sentido denotativo quando 
apresenta seu signifi cado original, independentemente do 
contexto em que aparece. Refere-se ao seu signifi cado mais 
objetivo e comum, aquele imediatamente reconhecido e 
muitas vezes associado ao primeiro signifi cado que aparece 
nos dicionários, sendo o signifi cado mais literal da palavra.
Conotação
Uma palavra é usada no sentido conotativo quando 
apresenta diferentes signifi cados, sujeitos a diferentes 
interpretações, dependendo do contexto em que esteja 
inserida, referindo-se a sentidos, associações e ideias que 
vão além do sentido original da palavra, ampliando sua 
signifi cação mediante a circunstância em que a mesma é 
utilizada, assumindo um sentido fi gurado e simbólico.
#FicaDica
Procure associar Denotação com Dicionário: 
trata-se de defi nição literal, quando o termo é 
utilizado com o sentido que consta no dicionário.
Polissemia e homonímia
A confusão entre polissemia e homonímia é bastante 
comum. Quando a mesma palavra apresenta vários 
signifi cados, estamos na presença da polissemia. Por 
outro lado, quando duas ou mais palavras com origens e 
signifi cados distintos têm a mesma grafi a e fonologia, temos 
uma homonímia.
PONTUAÇÃO
Pontuação
Os sinais de pontuação são marcações gráfi cas que 
servem para compor a coesão e a coerência textual, além 
de ressaltar especifi cidades semânticas e pragmáticas. 
Um texto escrito adquire diferentes signifi cados quando 
pontuado de formas diversifi cadas. O uso da pontuação 
depende, em certos momentos, da intenção do autor do 
discurso. Assim, os sinais de pontuação estão diretamente 
relacionados ao contexto e ao interlocutor.
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Principais sinais de pontuação
A) Ponto (.)
B) Ponto e Vírgula (;)
C) Dois pontos (:)
D) Ponto de Exclamação (!)
E) Ponto de Interrogação (?)
F) Reticências (...)
G) Vírgula (,)
Temos, ainda, sinais distintivos:
a barra ( / ) = usada em datas (25/12/2014), separação 
de siglas (IOF/UPC);
os colchetes ([ ]) = usados em transcrições feitas 
pelo narrador ([vide pág. 5]), usado como primeira opção 
aos parênteses, principalmente na matemática;
o asterisco (*) = usado para remeter o leitor a uma 
nota de rodapé ou no fi m do livro, para substituir um 
nome que não se quer mencionar.
CLASSES DE PALAVRAS: SUBSTANTIVO, 
ADJETIVO, NUMERAL, ARTIGO, PRONOME, 
VERBO, ADVÉRBIO, PREPOSIÇÃO E 
CONJUNÇÃO: EMPREGO E SENTIDO 
QUE IMPRIMEM ÀS RELAÇÕES QUE 
ESTABELECEM
Substantivo
Substantivo é a classe gramatical de palavras 
variáveis, as quais denominam todos os seres que 
existem, sejam reais ou imaginários. Além de objetos, 
pessoas e fenômenos, os substantivos também 
nomeiam: lugares: Alemanha, Portugal; sentimentos: 
amor, saudade; estados: alegria, tristeza; qualidades: 
honestidade, sinceridade; ações: corrida, pescaria.
Morfossintaxe do substantivo
Nas orações, geralmente o substantivo exerce funções 
diretamente relacionadas com o verbo: atua como 
núcleo do sujeito, dos complementos verbais (objeto 
direto ou indireto) e do agente da passiva, podendo, 
ainda, funcionar como núcleo do complemento nominal 
ou do aposto, como núcleo do predicativo do sujeito, do 
objeto ou como núcleo do vocativo.
Classifi cação dos Substantivos
Substantivos Comuns e Próprios
Substantivos Concretos e Abstratos
Substantivo Coletivo: é o substantivo comum que, 
mesmo estando no singular, designa um conjunto de 
seres da mesma espécie. Exemplo: cardume (conjunto de 
peixes).
Formação dos Substantivos
Substantivos Simples e Compostos
Substantivos Primitivos e Derivados
Flexão dos substantivos
O substantivo é uma classe variável. A palavra é 
variável quando sofre fl exão (variação). A palavra menino, 
por exemplo, pode sofrer variações para indicar:
Plural: meninos / Feminino: menina / Aumentativo: 
meninão / Diminutivo: menininho
Flexão de Gênero
Gênero é um princípio puramente linguístico, não 
devendo ser confundido com “sexo”. O gênero diz 
respeito a todos os substantivos de nossa língua, quer se 
refi ram a seres animais providos de sexo, quer designem 
apenas “coisas”: o gato/a gata; o banco, a casa. 
Na língua portuguesa, há dois gêneros: masculino e 
feminino.
Substantivos Biformes e Substantivos Uniformes
Substantivos Biformes (= duas formas): apresentam 
uma forma para cada gênero: gato – gata, homem – 
mulher, poeta – poetisa, prefeito - prefeita
Substantivos Uniformes: apresentam uma única 
forma, que serve tanto para o masculino quanto para o 
feminino. Classifi cam-se em:
Epicenos: referentes a animais. A distinção de sexo 
se faz mediante a utilização das palavras “macho” e 
“fêmea”: a cobra macho e a cobra fêmea, o jacaré macho 
e o jacaré fêmea.
Sobrecomuns: substantivos uniformes referentes a 
pessoas de ambos os sexos: a criança, a testemunha, a 
vítima, o cônjuge, o gênio, o ídolo, o indivíduo.
Comuns de Dois ou Comum de Dois Gêneros: 
indicam o sexo das pessoas por meio do artigo: o colega 
e a colega, o doente e a doente, o artista e a artista.
Flexão de Número do Substantivo
Em português, há dois números gramaticais: o 
singular, que indica um ser ou um grupo de seres, e o 
plural, que indica mais de um ser ou grupo de seres. A 
característica do plural é o “s” fi nal.
Plural com Mudança de Timbre
Certos substantivos formam o plural com mudança 
de timbre da vogal tônica (o fechado / o aberto). É um 
fato fonético chamado metafonia (plural metafônico). 
Exemplo: forno (ô) / fornos (ó).
Flexão de Grau do Substantivo
Grau é a propriedade que as palavras têm de exprimir 
as variações de tamanho dos seres. Classifi ca-se em:
Grau Normal - Indica um ser de tamanho considerado 
normal: casa.
Grau Aumentativo - Indica o aumento do tamanho 
do ser. Classifi ca-se em: 
Analítico = o substantivo é acompanhado de um 
adjetivo que indica grandeza: casa grande. 
Sintético = é acrescido ao substantivo um sufi xo 
indicador de aumento: casarão.
Grau Diminutivo - Indica a diminuição do tamanho 
do ser. Pode ser: 
Analítico = substantivo acompanhado de um adjetivo 
que indica pequenez: casa pequena. 
Sintético = é acrescido ao substantivo um sufi xo 
indicador de diminuição. Por exemplo: casinha.
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LÍNGU
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SA
Adjetivo 
É a palavra que expressa uma qualidade ou 
característica do ser e se relaciona com o substantivo, 
concordando com este em gênero e número.
As praias brasileiras estão poluídas.
Locução adjetiva
Locução = reunião de palavras. Sempre que são 
necessárias duas ou mais palavras para falar sobre a 
mesma coisa, tem-se locução. Às vezes, uma preposição 
+ substantivo tem o mesmo valor de um adjetivo: é a 
Locução Adjetiva (expressão que equivale a um adjetivo). 
Por exemplo: aves da noite (aves noturnas), paixão sem 
freio (paixão desenfreada).
Morfossintaxe do Adjetivo (Função Sintática):
O adjetivo exerce sempre funções sintáticas (função 
dentro de uma oração) relativas aos substantivos, 
atuando como adjunto adnominal ou como predicativo 
(do sujeito ou do objeto).
Adjetivo Pátrio (ou gentílico)
Indica a nacionalidade ou o lugar de origem do ser = 
brasileiro.
Flexão dos adjetivos
O adjetivo varia em gênero, número e grau.
 
Gênero dos Adjetivos
Os adjetivos concordam com o substantivo a que se 
referem (masculino e feminino). De forma semelhante 
aos substantivos, classifi cam-se em: 
Biformes - têm duas formas, sendo uma para o 
masculino e outra para o feminino: ativo e ativa, mau e 
má.
Se o adjetivo é composto e biforme, ele fl exiona no 
feminino somente o último elemento: o moço norte-
americano, a moça norte-americana. 
Exceção: surdo-mudo e surda-muda.
Uniformes - têm uma só forma tanto para o masculino 
como para o feminino: homem feliz e mulher feliz.
Se o adjetivo é composto e uniforme, fi ca invariável 
no feminino: confl ito político-social e desavença político-
social.
Número dos Adjetivos
Plural dos adjetivos simples
Os adjetivos simples se fl exionam no plural de acordo 
com as regras estabelecidas para a fl exão numérica dos 
substantivos simples: mau e maus, feliz e felizes, ruim e 
ruins, boa e boas.
Adjetivo Composto
É aquele formado por dois ou mais elementos. 
Normalmente, esses elementos são ligados por hífen. 
Apenas o último elemento concorda com o substantivo 
a que se refere; os demais fi cam na forma masculina, 
singular. Caso um dos elementos que formam o adjetivo 
composto seja um substantivo adjetivado, todo o adjetivo 
composto fi cará invariável. Por exemplo: a palavra “rosa” 
é, originalmente, um substantivo, porém, se estiver 
qualifi cando um elemento, funcionará como adjetivo. 
Caso se ligue a outra palavra por hífen, formará um 
adjetivo composto; como é um substantivo adjetivado, o 
adjetivo composto inteiro fi cará invariável. Veja: Camisas 
rosa-claro.
Grau do Adjetivo
Os adjetivos se fl exionam em grau para indicar a 
intensidade da qualidade do ser. São dois os graus do 
adjetivo: o comparativo e o superlativo.
Numeral
Numeral é a palavra variável que indica quantidade 
numérica ou ordem; expressa a quantidade exata de 
pessoas ou coisas ou o lugar que elas ocupam numa 
determinada sequência. 
Os numerais traduzem, em palavras, o que os números 
indicam em relação aos seres.
Classifi cação dos Numerais
Cardinais: indicam quantidade exata ou determinada 
de seres: um, dois, cem mil, etc. Alguns cardinais têm 
sentido coletivo, como por exemplo: século, par, dúzia, 
década, bimestre.
Ordinais: indicam a ordem, a posição que alguém 
ou alguma coisa ocupa numa determinada sequência: 
primeiro, segundo, centésimo, etc.
Fracionários: indicam parte de uma quantidade, ou 
seja, uma divisão dos seres: meio, terço, dois quintos, etc.
Multiplicativos: expressam ideia de multiplicação 
dos seres, indicando quantas vezes a quantidade foi 
aumentada: dobro, triplo, quíntuplo, etc.
Flexão dos numerais
Os numerais cardinais que variam em gênero são um/
uma, dois/duas e os que indicam centenas de duzentos/
duzentas em diante: trezentos/trezentas, quatrocentos/
quatrocentas, etc. Cardinais como milhão, bilhão, trilhão, 
variam em número: milhões, bilhões, trilhões. Os demais 
cardinais são invariáveis.
Emprego e Leitura dos Numerais
Os numerais são escritos em conjunto de três 
algarismos, contados da direita para a esquerda, em 
forma de centenas, dezenas e unidades, tendo cada 
conjunto uma separação através de ponto ou espaço 
correspondente a um ponto: 8.234.456 ou 8 234 456.
Em sentido fi gurado, usa-se o numeral para indicar 
exagero intencional, constituindo a fi gura de linguagem 
conhecida como hipérbole.
#FicaDica
Ordinal lembra ordem. Memorize assim, 
por associação. Ficará mais fácil!
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LÍN
GU
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PO
RT
UG
UE
SA
Artigo
O artigo integra as dez classes gramaticais, defi nindo-
se como o termo variável que serve para individualizar ou 
generalizar o substantivo, indicando, também, o gênero 
(masculino/feminino) e o número (singular/plural).
Os artigos se subdividem em defi nidos (“o” e as 
variações “a”[as] e [os]) e indefi nidos (“um” e as variações 
“uma”[s] e “uns]).
Circunstâncias em que os artigos se manifestam:
Considera-se obrigatório o uso do artigo depois 
do numeral “ambos”: Ambos os concursos cobrarão tal 
conteúdo.
Nomes próprios indicativos de lugar (ou topônimos) 
admitem o uso do artigo, outros não: São Paulo, O Rio de 
Janeiro, Veneza, A Bahia...
Quando indicado no singular, o artigo defi nido pode 
indicar toda uma espécie: O trabalho dignifi ca o homem.
Há casos em que o artigo defi nido não pode ser 
usado:
Antes de nomes de cidade (topônimo) e de pessoas 
conhecidas: O professor visitará Roma.
Antes de pronomes de tratamento: Vossa Senhoria 
sairá agora?
Exceção: O senhor vai à festa?
Após o pronome relativo “cujo” e suas variações: 
Esse é o concurso cujas provas foram anuladas?/ Este é o 
candidato cuja nota foi a mais alta.
Pronome
Pronome é a palavra variável que substitui ou 
acompanha um substantivo (nome), qualifi cando-o de 
alguma forma.
O homem julga que é superior à natureza, por isso o 
homem destrói a natureza...
Utilizando pronomes, teremos: O homem julga que é 
superior à natureza, por isso ele a destrói...
Ficou melhor, sem a repetição desnecessária de termos 
(homem e natureza).
Existem seis tipos de pronomes: pessoais, possessivos, 
demonstrativos, indefi nidos, relativos e interrogativos.
Pronomes Pessoais
São aqueles que substituem os substantivos, 
indicando diretamente as pessoas do discurso. Quem fala 
ou escreve assume os pronomes “eu” ou “nós”; usa-se os 
pronomes “tu”, “vós”, “você” ou “vocês” para designar a 
quem se dirige, e “ele”, “ela”, “eles” ou “elas” para fazer 
referência à pessoa ou às pessoas de quem se fala.
Os pronomes pessoais variam de acordo com as 
funções que exercem nas orações, podendo ser do caso 
reto ou do caso oblíquo.
Pronomes de Tratamento
São pronomes utilizados no tratamento formal, 
cerimonioso. Apesar de indicarem nosso interlocutor 
(portanto, a segunda pessoa), utilizam o verbo na terceira 
pessoa. Alguns exemplos:
Vossa Alteza (V. A.) = príncipes, duques
Vossa Eminência (V. E.ma) = cardeais
Pronomes Possessivos
São palavras que, ao indicarem a pessoa gramatical 
(possuidor), acrescentam a ela a ideia de posse de algo 
(coisa possuída).
Este caderno é meu. (meu = possuidor: 1.ª pessoa do 
singular)
Pronomes Demonstrativos
São utilizados para explicitar a posição de certa 
palavra em relação a outras ou ao contexto. Essa relação 
pode ser de espaço, de tempo ou em relação ao discurso:
Este(s), esta(s) e isto 
Esse(s), essa(s) e isso 
Aquele(s), aquela(s) e aquilo
Pronomes Indefi nidos
São palavras que se referem à 3.ª pessoa do discurso, 
dando-lhe sentido vago (impreciso) ou expressando 
quantidade indeterminada.
Ora são pronomes indefi nidos substantivos, 
ora pronomes indefi nidos adjetivos: algum, alguns, 
alguma(s), bastante(s) (= muito, muitos), demais, mais, 
menos, muito(s), muita(s), nenhum, nenhuns, nenhuma(s), 
outro(s),outra(s), pouco(s), pouca(s), qualquer, quaisquer, 
qual, que, quanto(s), quanta(s), tal, tais, tanto(s), tanta(s), 
todo(s), toda(s), um, uns, uma(s), vários, várias.
Pronomes Relativos
São aqueles que representam nomes já mencionados 
anteriormente e com os quais se relacionam. Introduzem 
as orações subordinadas adjetivas.
O racismo é um sistema que afi rma a superioridade de 
um grupo racial sobre outros.
(afi rma a superioridade de um grupo racial sobre 
outros = oração subordinada adjetiva).
Pronomes Interrogativos
São usados na formulação de perguntas, sejam 
elas diretas ou indiretas. Assim como os pronomes 
indefi nidos, referem-se à 3.ª pessoa do discurso de modo 
impreciso. São pronomes interrogativos: que, quem, qual 
(e variações), quanto (e variações).
Verbo
Verbo é a palavra que se fl exiona em pessoa, número, 
tempo e modo. A estes tipos de fl exão verbal dá-se o 
nome de conjugação (por isso também se diz que verbo 
é a palavra que pode ser conjugada). Pode indicar, entre 
outros processos: ação (amarrar), estado (sou), fenômeno 
(choverá); ocorrência (nascer); desejo (querer).
Classifi cação dos Verbos
Classifi cam-se em:
A) Regulares: são aqueles que apresentam o radical 
inalterado durante a conjugação e desinências idênticas 
às de todos os verbos regulares da mesma conjugação. 
B) Irregulares: são aqueles cuja fl exão provoca 
alterações no radical ou nas desinências: faço, fi z, farei, 
fi zesse.
C) Defectivos: são aqueles que não apresentam 
conjugação completa. Os principais são adequar, precaver, 
computar, reaver, abolir, falir.
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D) Impessoais: são os verbos que não têm sujeito e, normalmente, são usados na terceira pessoa do singular. 
Os principais verbos impessoais são: Haver, quando sinônimo de existir, acontecer, realizar-se ou fazer (em orações 
temporais).
Havia muitos candidatos no dia da prova. (Havia = Existiam)
Houve duas guerras mundiais. (Houve = Aconteceram)
E) Unipessoais: são aqueles que, tendo sujeito, conjugam-se apenas nas terceiras pessoas, do singular e do plural. 
São unipessoais os verbos constar, convir, ser (= preciso, necessário) e todos os que indicam vozes de animais (cacarejar, 
cricrilar, miar, latir, piar).
F) Abundantes: são aqueles que possuem duas ou mais formas equivalentes, geralmente no particípio, em que, 
além das formas regulares terminadas em -ado ou -ido, surgem as chamadas formas curtas (particípio irregular). 
O particípio regular (terminado em “–do”) é utilizado na voz ativa, ou seja, com os verbos ter e haver; o irregular é 
empregado na voz passiva, ou seja, com os verbos ser, fi car e estar.
G) Anômalos: são aqueles que incluem mais de um radical em sua conjugação. Existem apenas dois: ser (sou, sois, 
fui) e ir (fui, ia, vades).
 H) Auxiliares: São aqueles que entram na formação dos tempos compostos e das locuções verbais. O verbo principal 
(aquele que exprime a ideia fundamental, mais importante), quando acompanhado de verbo auxiliar, é expresso numa 
das formas nominais: infi nitivo, gerúndio ou particípio. 
I) Pronominais: São aqueles verbos que se conjugam com os pronomes oblíquos átonos me, te, se, nos, vos, se, 
na mesma pessoa do sujeito, expressando refl exibilidade (pronominais acidentais) ou apenas reforçando a ideia já 
implícita no próprio sentido do verbo (pronominais essenciais).
Modos Verbais
Dá-se o nome de modo às várias formas assumidas pelo verbo na expressão de um fato certo, real, verdadeiro. 
Existem três modos: 
A) Indicativo - indica uma certeza, uma realidade: Eu estudo para o concurso.
B) Subjuntivo - indica uma dúvida, uma possibilidade: Talvez eu estude amanhã.
C) Imperativo - indica uma ordem, um pedido: Estude, colega!
Formas Nominais
Além desses três modos, o verbo apresenta ainda formas que podem exercer funções de nomes (substantivo, 
adjetivo, advérbio), sendo por isso denominadas formas nominais. 
A) Infi nitivo 
B) Gerúndio 
C) Particípio
Tempos Verbais
Tomando-se como referência o momento em que se fala, a ação expressa pelo verbo pode ocorrer em diversos 
tempos. 
A) Tempos do Modo Indicativo
Presente 
Pretérito Imperfeito 
Pretérito Perfeito 
Pretérito-mais-que-perfeito 
Futuro do Presente 
Futuro do Pretérito
B) Tempos do Modo Subjuntivo
Presente 
Pretérito Imperfeito 
Futuro do Presente
Tabela das Conjugações Verbais
Modo Indicativo
Presente do Indicativo
1.ª conjugação 2.ª conjugação 3.ª conjugação Desinência pessoal
CANTAR VENDER PARTIR 
cantO vendO partO O
cantaS vendeS parteS S
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canta vende parte -
cantaMOS vendeMOS partiMOS MOS
cantaIS vendeIS partIS IS
cantaM vendeM parteM M
Modo Imperativo
Imperativo Afi rmativo
Para se formar o imperativo afi rmativo, toma-se do presente do indicativo a 2.ª pessoa do singular (tu) e a segunda 
pessoa do plural (vós) eliminando-se o “S” fi nal. As demais pessoas vêm, sem alteração, do presente do subjuntivo. Veja: 
Presente do Indicativo Imperativo Afi rmativo Presente do Subjuntivo
Eu canto --- Que eu cante
Tu cantas CantA tu Que tu cantes
Ele canta Cante você Que ele cante
Nós cantamos Cantemos nós Que nós cantemos
Vós cantais CantAI vós Que vós canteis
Eles cantam Cantem vocês Que eles cantem
Imperativo Negativo
Para se formar o imperativo negativo, basta antecipar a negação às formas do presente do subjuntivo.
Presente do Subjuntivo Imperativo Negativo
Que eu cante ---
Que tu cantes Não cantes tu
Que ele cante Não cante você
Que nós cantemos Não cantemos nós
Que vós canteis Não canteis vós
Que eles cantem Não cantem eles
Advérbio
Advérbio é uma palavra invariável que modifi ca o sentido do verbo (acrescentando-lhe circunstâncias de tempo, de 
modo, de lugar, de intensidade), do adjetivo e do próprio advérbio.
Estudei bastante. = modifi cando o verbo estudei
Ele canta muito bem! = intensifi cando outro advérbio (bem)
Ela tem os olhos muito claros. = relação com um adjetivo (claros)
Flexão do Advérbio
Os advérbios são palavras invariáveis, isto é, não apresentam variação em gênero e número. Alguns advérbios, 
porém, admitem a variação em grau:
A) Grau Comparativo
B) Grau Superlativo
Classifi cação dos Advérbios
De acordo com a circunstância que exprime, o advérbio pode ser de:
Lugar: aqui, antes, dentro
Tempo: hoje, logo, primeiro, ontem
Modo: bem, mal, assim
Afi rmação: sim, certamente, realmente
Negação: não, nem, nunca 
Dúvida: acaso, porventura
Intensidade: muito, demais, pouco
Exclusão: apenas, exclusivamente
Inclusão: ainda, até, mesmo
Ordem: depois, primeiramente
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RT
UG
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Preposição
Preposição é uma palavra invariável que serve para 
ligar termos ou orações. Quando esta ligação acontece, 
normalmente há uma subordinação do segundo termo 
em relação ao primeiro. As preposições são muito 
importantes na estrutura da língua, pois estabelecem 
a coesão textual e possuem valores semânticos 
indispensáveis para a compreensão do texto.
Tipos de Preposição
Preposições essenciais: palavras que atuam 
exclusivamente como preposições: a, ante, perante, após, 
até, com, contra, de, desde, em, entre, para, por, sem, sob, 
sobre, trás, atrás de, dentro de, para com.
Preposições acidentais: palavras de outras classes 
gramaticais que podem atuar como preposições, ou seja, 
formadas por uma derivação imprópria: como, durante, 
exceto, fora, mediante, salvo, segundo, senão, visto.
Locuções prepositivas: duas ou mais palavras 
valendo como uma preposição, sendo que a última 
palavra é uma (preposição): abaixo de, acerca de, acima 
de, ao lado de, a respeito de.
A preposição é invariável, no entanto pode unir-se a 
outras palavras e, assim, estabelecer concordância em 
gênero ou em número. Exemplo:por + o = pelo / por + 
a = pela.
Essa concordância não é característica da preposição, 
mas das palavras às quais ela se une.
Esse processo de junção de uma preposição com 
outra palavra pode se dar a partir dos processos de:
Combinação: união da preposição “a” com o artigo 
“o”(s), ou com o advérbio “onde”: ao, aonde, aos. Os 
vocábulos não sofrem alteração.
Contração: união de uma preposição com outra 
palavra, ocorrendo perda ou transformação de fonema: 
de + o = do, em + a = na, per + os = pelos, de + aquele = 
daquele, em + isso = nisso.
Crase: é a fusão de vogais idênticas: à (“a” preposição 
+ “a” artigo), àquilo (“a” preposição + 1.ª vogal do 
pronome “aquilo”).
Conjunção
Além da preposição, há outra palavra também 
invariável que, na frase, é usada como elemento de 
ligação: a conjunção. Ela serve para ligar duas orações ou 
duas palavras de mesma função em uma oração:
O concurso será realizado nas cidades de Campinas e 
São Paulo.
A prova não será fácil, por isso estou estudando muito.
Morfossintaxe da Conjunção
As conjunções, a exemplo das preposições, não 
exercem propriamente uma função sintática: são 
conectivos.
Classifi cação da Conjunção
De acordo com o tipo de relação que estabelecem, as 
conjunções podem ser classifi cadas em coordenativas e 
subordinativas. No primeiro caso, os elementos ligados 
pela conjunção podem ser isolados um do outro. Esse 
isolamento, no entanto, não acarreta perda da unidade 
de sentido que cada um dos elementos possui. Já no 
segundo caso, cada um dos elementos ligados pela 
conjunção depende da existência do outro. Veja:
Estudei muito, mas ainda não compreendi o conteúdo.
Podemos separá-las por ponto:
Estudei muito. Ainda não compreendi o conteúdo.
Conjunções Coordenativas
São aquelas que ligam orações de sentido completo 
e independente ou termos da oração que têm a mesma 
função gramatical. Subdividem-se em:
A) Aditivas
B) Adversativas
C) Alternativas
D) Conclusivas
E) Explicativas
Conjunções Subordinativas
São aquelas que ligam duas orações, sendo uma delas 
dependente da outra. A oração dependente, introduzida 
pelas conjunções subordinativas, recebe o nome de 
oração subordinada. Veja o exemplo: O baile já tinha 
começado quando ela chegou.
O baile já tinha começado: oração principal
quando: conjunção subordinativa (adverbial temporal)
ela chegou: oração subordinada
As conjunções subordinativas subdividem-se em 
integrantes e adverbiais:
Integrantes - Indicam que a oração subordinada por 
elas introduzida completa ou integra o sentido da principal. 
Introduzem orações que equivalem a substantivos, ou 
seja, as orações subordinadas substantivas.
Adverbiais - Indicam que a oração subordinada 
exerce a função de adjunto adverbial da principal. De 
acordo com a circunstância que expressam, classifi cam-
se em:
A) Causais
B) Concessivas
C) Condicionais
D) Conformativas
E) Finais: 
F) Proporcionais
G) Temporais
H) Comparativas
I) Consecutivas
FIQUE ATENTO!
Muitas conjunções não têm classifi cação única, 
imutável, devendo, portanto, ser classifi cadas de 
acordo com o senti do que apresentam no contexto 
(destaque da Zê!)
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CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL
Concordância Verbal e Nominal
Os concurseiros estão apreensivos.
Concurseiros apreensivos.
No primeiro exemplo, o verbo estar se encontra 
na terceira pessoa do plural, concordando com o seu 
sujeito, os concurseiros. No segundo exemplo, o adjetivo 
“apreensivos” está concordando em gênero (masculino) 
e número (plural) com o substantivo a que se refere: 
concurseiros. Nesses dois exemplos, as fl exões de pessoa, 
número e gênero se correspondem. A correspondência 
de fl exão entre dois termos é a concordância, que pode 
ser verbal ou nominal.
Sujeito Simples - Regra Geral
O sujeito, sendo simples, com ele concordará o verbo 
em número e pessoa.
A prova para ambos os cargos será aplicada às 13h.
3.ª p. Singular 3.ª p. Singular
Casos Particulares
Quando o sujeito é formado por uma expressão 
partitiva (parte de, uma porção de, o grosso de, metade de, 
a maioria de, a maior parte de, grande parte de...) seguida 
de um substantivo ou pronome no plural, o verbo pode 
fi car no singular ou no plural. 
A maioria dos jornalistas aprovou / aprovaram a ideia.
Quando se trata de nomes que só existem no plural, 
a concordância deve ser feita levando-se em conta a 
ausência ou presença de artigo. Sem artigo, o verbo deve 
fi car no singular; com artigo no plural, o verbo deve fi car 
o plural. 
Os Estados Unidos possuem grandes universidades.
Com a expressão “um dos que”, o verbo deve assumir 
a forma plural.
Ademir da Guia foi um dos jogadores que mais 
encantaram os poetas.
Sujeito Composto
Quando o sujeito é composto e anteposto ao verbo, a 
concordância se faz no plural: 
Pai e fi lho conversavam longamente.
 Sujeito
Pais e fi lhos devem conversar com frequência.
 Sujeito
Quando ocorre ideia de reciprocidade, a concordância é 
feita no plural. Observe: Abraçaram-se vencedor e vencido.
Quando o sujeito composto é formado por núcleos 
sinônimos ou quase sinônimos, o verbo fi ca no singular: 
Descaso e desprezo marca seu comportamento.
Quando o sujeito composto é formado por núcleos 
dispostos em gradação, verbo no singular: Com você, meu 
amor, uma hora, um minuto, um segundo me satisfaz.
Concordância Nominal
A concordância nominal se baseia na relação entre 
nomes (substantivo, pronome) e as palavras que a eles se 
ligam para caracterizá-los (artigos, adjetivos, pronomes 
adjetivos, numerais adjetivos e particípios). Lembre-se: 
normalmente, o substantivo funciona como núcleo de um 
termo da oração, e o adjetivo, como adjunto adnominal.
A concordância do adjetivo ocorre de acordo com as 
seguintes regras gerais:
O adjetivo concorda em gênero e número quando 
se refere a um único substantivo: As mãos trêmulas 
denunciavam o que sentia.
Quando o adjetivo refere-se a vários substantivos, a 
concordância pode variar. Podemos sistematizar essa fl exão 
nos seguintes casos:
Adjetivo anteposto aos substantivos: 
O adjetivo concorda em gênero e número com o 
substantivo mais próximo: Encontramos caídas as roupas e 
os prendedores.
Casos Particulares
É proibido - É necessário - É bom - É preciso - É permitido
Estas expressões, formadas por um verbo mais um 
adjetivo, fi cam invariáveis se o substantivo a que se referem 
possuir sentido genérico (não vier precedido de artigo).
Anexo - Obrigado - Mesmo - Próprio - Incluso - Quite
Estas palavras adjetivas concordam em gênero e número 
com o substantivo ou pronome a que se referem. 
Bastante - Caro - Barato - Longe
Estas palavras são invariáveis quando funcionam como 
advérbios. Concordam com o nome a que se referem 
quando funcionam como adjetivos, pronomes adjetivos, ou 
numerais.
Meio - Meia
A palavra “meio”, quando empregada como adjetivo, 
concorda normalmente com o nome a que se refere: Pedi 
meia porção de polentas.
Quando empregada como advérbio permanece 
invariável: A candidata está meio nervosa.
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Alerta - Menos
Essas palavras são advérbios, portanto, permanecem 
sempre invariáveis.
REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL
Dá-se o nome de regência à relação de subordinação 
que ocorre entre um verbo (regência verbal) ou um nome 
(regência nominal) e seus complementos. 
Regência Verbal = Termo Regente: VERBO
A regência verbal estuda a relação que se estabelece 
entre os verbos e os termos que os complementam (objetos 
diretos e objetos indiretos) ou caracterizam (adjuntos 
adverbiais). Há verbos que admitem mais de uma regência, 
o que corresponde à diversidade de signifi cados que estes 
verbos podem adquirir dependendo do contexto em que 
forem empregados. 
Para estudar a regênciaverbal, agruparemos os verbos 
de acordo com sua transitividade. Esta, porém, não é um 
fato absoluto: um mesmo verbo pode atuar de diferentes 
formas em frases distintas, classifi cando-se em:
A) Verbos Intransitivos
B) Verbos Transitivos Diretos
C) Verbos Transitivos Indiretos
D) Verbos Transitivos Diretos e Indiretos
Mudança de Transitividade - Mudança de Signifi cado
Há verbos que, de acordo com a mudança de 
transitividade, apresentam mudança de signifi cado. O 
conhecimento das diferentes regências desses verbos é um 
recurso linguístico muito importante, pois além de permitir 
a correta interpretação de passagens escritas, oferece 
possibilidades expressivas a quem fala ou escreve.
Regência Nominal
É o nome da relação existente entre um nome 
(substantivo, adjetivo ou advérbio) e os termos regidos 
por esse nome. Essa relação é sempre intermediada por 
uma preposição. No estudo da regência nominal, é preciso 
levar em conta que vários nomes apresentam exatamente 
o mesmo regime dos verbos de que derivam. Conhecer 
o regime de um verbo signifi ca, nesses casos, conhecer o 
regime dos nomes cognatos. Observe o exemplo: Verbo 
obedecer e os nomes correspondentes: todos regem 
complementos introduzidos pela preposição a. Veja:
Obedecer a algo/ a alguém.
Obediente a algo/ a alguém.
COLOCAÇÃO PRONOMINAL
Colocação Pronominal trata da correta colocação dos 
pronomes oblíquos átonos na frase.
#FicaDica
Pronome Oblíquo é aquele que exerce a 
função de complemento verbal (objeto). Por 
isso, memorize: OBlíquo = OBjeto!
Embora na linguagem falada a colocação dos pronomes 
não seja rigorosamente seguida, algumas normas devem 
ser observadas na linguagem escrita.
Próclise = É a colocação pronominal antes do verbo: 
Eu me atrasarei.
Mesóclise = É a colocação pronominal no meio do 
verbo: Dar-lhe-ei o recado.
Ênclise = É a colocação pronominal depois do verbo. 
A ênclise é usada quando a próclise e a mesóclise não 
forem possíveis: Diga-me o que devo fazer.
#FicaDica
Próclise – pró lembra pré; pré é prefi xo que 
signifi ca “antes”! Pronome antes do verbo!
Ênclise – “en” lembra, pelo “som”, /Ənd/ (end, 
em Inglês – que signifi ca “fi m, fi nal!). Pronome 
depois do verbo!
Mesóclise – pronome oblíquo no Meio do verbo 
CRASE
A crase se caracteriza como a fusão de duas vogais 
idênticas, relacionadas ao emprego da preposição “a” 
com o artigo feminino a(s), com o “a” inicial referente 
aos pronomes demonstrativos – aquela(s), aquele(s), 
aquilo e com o “a” pertencente ao pronome relativo a 
qual (as quais). Casos estes em que tal fusão encontra-se 
demarcada pelo acento grave ( ` ): à(s), àquela, àquele, 
àquilo, à qual, às quais. 
O uso do acento indicativo de crase está condicionado 
aos nossos conhecimentos acerca da regência verbal e 
nominal, mais precisamente ao termo regente e termo 
regido.
Observações importantes: 
Alguns recursos servem de ajuda para que possamos 
confi rmar a ocorrência ou não da crase. Eis alguns: 
Substitui-se a palavra feminina por uma masculina 
equivalente. Caso ocorra a combinação a + o(s), a crase 
está confi rmada.
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Os dados foram solicitados à diretora.
Os dados foram solicitados ao diretor. 
No caso de nomes próprios geográfi cos, substitui-se o verbo da frase pelo verbo voltar. Caso resulte na expressão 
“voltar da”, há a confi rmação da crase.
Faremos uma visita à Bahia. 
Faz dois dias que voltamos da Bahia. (crase confi rmada
FIQUE ATENTO!
Nas situações em que o nome geográfi co se apresentar modifi cado por um adjunto adnominal, a crase está 
confi rmada.
Atendo-me à bela Fortaleza, senti saudades de suas praias. 
Use a regrinha “Vou A volto DA, crase HÁ; vou A volto DE, crase PRA QUÊ?” Exemplo: Vou a Campinas. = 
Volto de Campinas. (crase pra quê?)
Vou à praia. = Volto da praia. (crase há!)
Casos em que não se admite o emprego da crase:
Antes de vocábulos masculinos.
Antes de verbos no infi nitivo. 
Antes de numeral.
 
MATEMÁTICA
ÍNDICE
Números inteiros: operações e propriedades........................................................................................................................................................ 01
Números racionais, representação fracionária e decimal: operações e propriedades........................................................................... 01
Mínimo múltiplo comum............................................................................................................................................................................................... 01
Razão e proporção............................................................................................................................................................................................................ 01
Porcentagem........................................................................................................................................................................................................................ 02
Regra de três simples........................................................................................................................................................................................................ 02
Média aritmética simples................................................................................................................................................................................................ 03
Equação do 1º grau........................................................................................................................................................................................................... 03
Sistema de equações do 1º grau.................................................................................................................................................................................. 03
Sistema métrico: medidas de tempo, comprimento, superfície e capacidade........................................................................................... 04
Relação entre grandezas: tabelas e gráfi cos............................................................................................................................................................ 05
Noções de geometria: forma, perímetro, área, volume, teorema de Pitágoras....................................................................................... 07
Raciocínio lógico................................................................................................................................................................................................................ 11
Resolução de situações-problema.............................................................................................................................................................................. 11
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NÚMEROS INTEIROS: OPERAÇÕES E 
PROPRIEDADES
Números Naturais
Os números naturais são sempre positivos e 
começando por zero e acrescentando sempre uma 
unidade, obtemos os seguintes elementos: N = 
{0,1,2,3,4,5,6,….}
Números Inteiros
Os números inteiros são representados pela união do 
conjunto dos números naturais (N = {0, 1, 2, 3, 4,..., n,...}, 
com o conjunto de números negativos: Z = {..., – 4, – 3, – 
2, – 1, 0, 1, 2, 3, 4, ...}
Números inteiros não nulos: não inclui o zero.
Z* = {..,, – 4, – 3, – 2, – 1, 1, 2, 3, 4, ...}
Números inteiros não negativos: são os números 
naturais.
Z+ = {0, 1, 2, 3, 4, ...} = N
Números inteiros positivos: são os números inteiros 
positivos (o zero não é considerado)
Z*+ = {1, 2, 3, 4, ...}
Não positivos: são os números inteiros não positivos. 
Z = {...,– 4, – 3, – 2, – 1, 0}
Negativos: são os números inteiros negativos (o zero 
não é considerado). Z* = {...,– 4, – 3, – 2, – 1, 0}Multiplicidade e Divisibilidade 
Múltiplo de um número: é o produto desse número 
por um número natural qualquer. 
Divisor de um número: é um número cujo resto da 
divisão do número pelo divisor é zero.
Potenciação
É o resultado da multiplicação de fatores iguais, 
denominada base, sendo o número de fatores igual a 
outro número, denominado expoente. Diz-se “b elevado 
a c”, cuja notação é: 𝑏𝑐 = 𝑏 · 𝑏 ·… ·𝑏
𝑐 𝑣𝑒𝑧𝑒𝑠
Exemplo: 43 = 4 · 4 · 43 𝑣𝑒𝑧𝑒𝑠
NÚMEROS RACIONAIS: FRAÇÕES, 
NÚMEROS DECIMAIS
Um número racional é o que pode ser escrito na 
forma 𝑚
𝑛
, onde m e n são números inteiros, sendo que 
n deve ser diferente de zero. Frequentemente usamos 
𝑚
𝑛 
para signifi car a divisão de m por n . Como podemos 
observar, números racionais podem ser obtidos através 
da razão entre dois números inteiros, razão pela qual, o 
conjunto de todos os números racionais é denotado por 
Q. Assim, é comum encontrarmos na literatura a notação: 
𝑄 = 𝑚
𝑛
:𝑚 𝑒 𝑛 𝑒𝑚 𝑍,𝑛 𝑑𝑖𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑧𝑒𝑟𝑜
No conjunto Q destacamos os seguintes subconjuntos: 
𝑄∗ = conjunto dos racionais não nulos;
𝑄+ = conjunto dos racionais não negativos;
𝑄+
∗ = conjunto dos racionais positivos;
𝑄− = conjunto dos racionais não positivos;
𝑄−
∗ = conjunto dos racionais negativos.
De maneira direta, números decimais são números 
que possuem vírgula. Alguns exemplos: 1,47; 2,1; 4,9587; 
0,004; etc.
MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM - MMC
O MMC de dois ou mais números é o menor número 
positivo que é múltiplo comum de todos os números 
dados.
Decomposição isolada em fatores primos: Para obter 
o MMC de dois ou mais números por esse processo, 
procedemos da seguinte maneira: - Decompomos cada 
número dado em fatores primos. - O MMC é o produto 
dos fatores comuns e não-comuns, cada um deles 
elevado ao seu maior expoente. Ex. Achar o MMC entre 
18 e 120. Fatorando os números:
18 2 120 2
9 3 60 2
3 3 30 2
3 3 15 3
1 5 5
1
Temos que: 
18 = 2 · 32
120 = 23 · 3 · 5
MMC (18,120 = 23 · 32 · 5 = 8 · 9 · 5 = 360
RAZÕES E PROPORÇÕES
Razão
A razão basicamente é uma fração, e como sabem, 
frações são números racionais. Entretanto, a leitura deste 
número é diferente, justamente para diferenciarmos 
quando estamos falando de fração ou de razão. 
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A
Sejam dois números reais a e b, com b ≠ 0, defi ne-se 
razão entre a e b (nessa ordem) o quociente a ÷ b, ou 𝑎
𝑏
.
a) Quando temos o número 3 5 e estamos tratando 
de fração, lê-se: “três quintos”. 35 → 𝑁𝑢𝑚𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟→ 𝐷𝑒𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜𝑟
b) Quando temos o número 3 5 e estamos tratando 
de razão, lê-se: “3 para 5”. Além disso, a nomenclatura 
dos termos também é diferente: 35 → 𝐴𝑛𝑡𝑒𝑐𝑒𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒→ 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑒𝑞𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒
Proporção
A defi nição de proporção é muito simples, pois se 
trata apenas da igualdade de razões. Na proporção 35 = 610 (lê-se: “3 está para 5 assim como 6 está para 10”).
Observemos que o produto 3 · 10 = 30 é igual ao 
produto 5 · 6 = 30, o que caracteriza a propriedade 
fundamental das proporções.
Usamos razão para fazer comparação entre duas 
grandezas. Assim, quando dividimos uma grandeza pela 
outra estamos comparando a primeira com a segunda. 
Enquanto proporção é a igualdade entre duas razões.
PORCENTAGEM
Defi nição A defi nição de porcentagem passa pelo 
seu próprio nome, pois é uma fração de denominador 
centesimal, ou seja, é uma fração de denominador 100. 
Representamos porcentagem pelo% e lê-se: “por cento”. 
Deste modo, a fração 
50100 ou qualquer uma equivalente a 
ela é uma porcentagem que podemos representar por 50%. 
A porcentagem nada mais é do que uma razão, que 
representa uma “parte” e um “todo” a qual referimos 
como 100%. Assim, de uma maneira geral, temos que: 
𝐴 = 𝑝100 · 𝑉
Onde A, é a parte, p é o valor da porcentagem e 
V é o todo (100%). Assim, os problemas básicos de 
porcentagem se resumem a três tipos:
Cálculo da parte (Conheço p e V e quero achar A)
Para calcularmos uma porcentagem de um valor V, 
basta multiplicarmos a fração correspondente, ou seja, 
𝑝100 por V. Assim:
𝑃% 𝑑𝑒 𝑉 = 𝐴 = 𝑝100 · 𝑉
Ex. 23% de 240 = 
23100 · 240 = 55,2
Cálculo da porcentagem (conheço A e V e quero 
achar p)
Utilizaremos a mesma relação para achar o valor de p 
e apenas precisamos rearranjar a mesma:
𝐴 = 𝑝100 · 𝑉 → 𝑝 = 𝐴𝑉 · 100
Ex. Um time de basquete venceu 10 de seus 16 jogos. 
Qual foi sua porcentagem de vitórias?
𝑝 = 𝐴
𝑉
 · 100 = 1016 · 100 = 62,5%
Resp: O time venceu 62,5% de seus jogos.
Cálculo do todo (conheço p e A e quero achar V)
No terceiro caso, temos interesse em achar o total 
(Nosso 100%) e para isso basta rearranjar a equação 
novamente:
𝐴 = 𝑝100 · 𝑉 → 𝑝 = 𝐴𝑉 · 100 → 𝑉 = 𝐴𝑝 · 100
Ex. Um atirador tem taxa de acerto de 75% de seus 
tiros ao alvo. Se em um treinamento ele acertou 15 tiros, 
quantos tiros ele deu no total?
𝐴 = 𝐴
𝑝
 · 100 = 1575 · 100 = 0,2 · 100 = 20 𝑡𝑖𝑟𝑜𝑠
REGRA DE TRÊS SIMPLES 
Os problemas que envolvem duas grandezas 
diretamente ou inversamente proporcionais podem ser 
resolvidos através de um processo prático, chamado 
regra de três simples. 
Ex: Um carro faz 180 km com 15L de álcool. Quantos 
litros de álcool esse carro gastaria para percorrer 210 km? 
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A
Solução: 
O problema envolve duas grandezas: distância e litros de álcool. Indiquemos por x o número de litros de álcool a ser consumido. 
Coloquemos as grandezas de mesma espécie em uma mesma coluna e as grandezas de espécies diferentes que se 
correspondem em uma mesma linha: 
Distância (km) Litros de álcool
180 15
210 X
Na coluna em que aparece a variável x (“litros de álcool”), vamos colocar uma fl echa:
Observe que, se duplicarmos a distância, o consumo de álcool também duplica. Então, as grandezas distância e litros de 
álcool são diretamente proporcionais. No esquema que estamos montando, indicamos esse fato colocando uma fl echa na coluna 
“distância” no mesmo sentido da fl echa da coluna “litros de álcool”:
Armando a proporção pela orientação das fl echas, temos:
Resposta: O carro gastaria 17,5 L de álcool.
MÉDIA ARITIMÉTICA SIMPLES
A média aritmética simples é razão entre a soma de todos os valores de uma mostra e o número de elementos da amostra. 
Expressa por
�̅� = ∑𝑥𝑖
𝑛
Ex: Dada a amostra {2,4,8,10,15,6,9,11,7,4,15,15,11,6,10} calcule a média. 
Solução: 
�̅� = 2 + 4 + 8 + 10 + 15 + 6 + 9 + 11 + 7 + 4 + 15 + 15 + 11 + 6 + 10 1515 = 13314 = 8,867
EQUAÇÕES DO 1º GRAU. SISTEMA DE EQUAÇÕES DO 1º GRAU. 
Uma equação é uma igualdade na qual uma ou mais variáveis, conhecidas por incógnitas, são desconhecidas. Resolver uma 
equação signifi ca encontrar o valor das incógnitas. Equações do primeiro grau são equações onde há somente uma incógnita a 
ser encontrada e seu expoente é igual a 1. A forma geral de uma equação do primeiro grau é: ax + b = 0
4
M
AT
EM
ÁT
IC
A
Onde a e b são números reais. O “lado esquerdo” da equação é denominado 1º membro enquanto o “lado direito” é 
denominado 2º membro.
Regras para solucionar equações do 1° grau
Regra 1 – Eliminar os parênteses;
Regra 2 – Igualar os denominadores de todos os termos caso haja frações;
Regra 3 – Transferir todos os termos que contenham incógnitas para o 1º membro;
Regra 4 – Transferir todos os termos que contenham somente números para o 2º membro;
 Regra 5 – Simplifi car as expressões em ambos os membros;
 Regra 5 – Isolar a incógnita no 1º membro
Inequação do 1° Grau
Inequação é toda sentença aberta expressa por uma desigualdade. Ao invés do sinal de igualdade ( = ) relacionando duas 
expressões matemáticas, teremos os sinais de maior ( > ), menor ( < ), maior ou igual ( ≥ ) ou menor ou igual (≤ ). Abaixo seguem 
alguns exemplos: 
x + 1 > 0 
2x– 3 ≤ 5
− 3x + 7 < 2x + 3 
X – 2 ≤ 4x – 1
As inequações acima são do primeiro grau pois o expoente da variável é igual a 1.
SISTEMA MÉTRICO
Medidas de Tempo 
Desse grupo, o sistema hora – minuto – segundo, que mede intervalos de tempo, é o mais conhecido. 2h = 2 ∙ 60min = 120 
min = 120 ∙ 60s = 7 200s
Para passar de uma unidade para a menor seguinte, multiplica-se por 60. 
0,3h não indica 30 minutos nem 3 minutos; como 1 décimo de hora corresponde a 6 minutos, conclui-se que 0,3h = 18min. 
Para medir ângulos, também temos um sistema não decimal. Nesse caso, a unidade básica é o grau. Na astronomia, na 
cartografi a e na navegação são necessárias medidas inferiores a 1º. Temos, então: 
1 grau equivale a 60 minutos (1º = 60’) 
1 minuto equivale a 60 segundos (1’ = 60”) 
Os minutos e os segundos dos ângulos não são, é claro, os mesmos do sistema hora – minuto – segundo. Há uma coincidência 
de nomes, mas até os símbolos que os indicam são diferentes:
1h32min24s é um intervalo de tempo ou um instante do dia. 1º 32’ 24” é a medida de um ângulo.
Medidas de Comprimento
A unidade principal (utilizada no sistema internacional de medidas) de comprimento é o metro. Para medir dimensões muito 
maiores ou muito menores que essa referência, surgiram seis unidades adicionais:
km (kilômetro) Hm(hectômetro)
dam
(decâmetro)
M
(metro)
dm
(decímetro)
cm
(centímetro)
mm
(milímetro)
A conversão de unidades de comprimento segue potências de 10. Para saber o quanto se deve multiplicar (ou dividir), utiliza-se 
a regra do 10c, onde c é o número de casas que se andou na tabela acima. Adicionalmente, se você andou para a direita, o número 
deverá ser multiplicado, se andou para a esquerda, será dividido.
Medidas de Área (Superfície)
As medidas de área seguem as mesmas referências que as medidas de comprimento. A unidade principal é o metro quadrado 
e as outras seis unidades são apresentadas a seguir:
km2
(kilômetro 
quadrado)
hm2
(hectômetro
 quadrado)
dam2
(decâmetro 
quadrado)
m2
(metro
 quadrado)
dm2
(decímetro
 quadrado)
cm2
(centímetro
 quadrado)
mm2
(milímetro
 quadrado)
A conversão de unidades segue com potências de 10. A diferença agora é que ao invés da regra de 10c, utiliza-se a regra de 
10c·2, ou seja, o número de casas que se andou deve ser multiplicado por 2. A defi nição se multiplica ou divide segue a mesma 
regra: Andou para a direita, multiplica, andou para a esquerda, divide.
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A
Medidas de Volume (Capacidade)
As medidas de volume seguem as mesmas referências que as medidas de comprimento. A unidade principal é o metro cúbico 
e as outras seis unidades são apresentadas a seguir:
km3
(kilômetro
 cúbico)
hm3
(hectômetro 
cúbico)
dam3
(decâmetro 
cúbico)
m3
(metro cúbico)
dm3
(decímetro
 cúbico)
cm3
(centímetro 
cúbico)
mm3
(milímetro 
cúbico)
A conversão de unidades segue com potências de 10. A diferença agora é que ao invés da regra de 10c, utiliza-se a regra de 
10c·3, ou seja, o número de casas que se andou deve ser multiplicado por 3. A defi nição se multiplica ou divide segue a mesma 
regra: Andou para a direita, multiplica, andou para a esquerda, divide.
Medidas de Massa 
As medidas de massa seguem com a base 10, como as medidas de comprimento. A unidade principal é o grama (g) e suas 
seis unidades complementares estão apresentadas a seguir:
Kg
(kilograma)
hg
(hectograma)
dag
(decagrama)
G
(grama)
dg
(decígrama)
cg
(centígrama)
mg
(milígrama)
Os passos para conversão de unidades seguem o mesmo das medidas de comprimento. Utiliza-se a regra do 10c, multiplicando 
se caminha para a direita e divide quando caminha para a esquerda.
RELAÇÃO ENTRE GRANDEZAS: TABELAS E GRÁFICOS.
Os gráfi cos e tabelas apresentam o cruzamento entre dois dados relacionados entre si. A escolha do tipo e a forma de 
apresentação sempre vão depender do contexto, mas de uma maneira geral um bom gráfi co deve:
-Mostrar a informação de modo tão acurado quanto possível. 
-Utilizar títulos, rótulos, legendas, etc. para tornar claro o contexto, o conteúdo e a mensagem. 
-Complementar ou melhorar a visualização sobre aspectos descritos ou mostrados numericamente através de tabelas. 
-Utilizar escalas adequadas. 
-Mostrar claramente as tendências existentes nos dados.
Histogramas
São gráfi co de barra que mostram a frequência de uma variável específi ca e um detalhe importante que são faixas de valores 
em x.
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A
Setor ou pizza
Muito útil quando temos um total e queremos 
demonstrar cada parte, separando cada pedaço como 
numa pizza.
Linhas
É um gráfi co de grande utilidade e muito comum 
na representação de tendências e relacionamentos de 
variáveis
 
Pictogramas
São imagens ilustrativas para tornar mais fácil a 
compreensão de todos sobre um tema.
Tabelas
Da mesma forma, as tabelas ajudam na melhor 
visualização de dados e muitas vezes é através dela 
que vamos fazer os tipos de gráfi cos conceituados 
anteriormente.
Aparelho Quantidade
Televisão 3
Celular 4
Geladeira 1
NOÇÕES DE GEOMETRIA
Ponto, Reta e Plano 
A defi nição dos entes primitivos ponto, reta e plano 
é quase impossível, o que se sabe muito bem e aqui será 
o mais importante é sua representação geométrica e 
espacial.
Pontos: serão representados por letras latinas 
maiúsculas; ex: A, B, C,…
Retas: serão representados por letras latinas 
minúsculas; ex: a, b, c,… 
Planos: serão representados por letras gregas 
minúsculas; ex: β,∞,α,...
Ângulos 
Ângulo: do latim - angulu (canto, esquina), do grego 
- gonas; reunião de duas semi-retas de mesma origem 
não colineares
Ângulo Agudo: é o ângulo, cuja medida é menor do 
que 90º. 
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IC
A
Ângulo Central
Ângulo Central da circunferência: é o ângulo cujo 
vértice é o centro da circunferência;
Ângulo Central do polígono: é o ângulo, cujo vértice 
é o centro do polígono regular e cujos lados passam por 
vértices consecutivos do polígono. 
Ângulo Circunscrito: é o ângulo, cujo vértice não 
pertence à circunferência e os lados são tangentes à ela. 
Ângulo Inscrito: é o ângulo cujo vértice pertence a 
uma circunferência e seus lados são secantes a ela. 
Ângulo Obtuso: É o ângulo cuja medida é maior do 
que 90º. 
Ângulo Raso: é o ângulo cuja medida é 180º. É 
aquele, cujos lados são semi-retas opostas. 
Ângulo Reto: é o ângulo cuja medida é 90º. É aquele 
cujos lados se apoiam em retas perpendiculares. 
Ângulos Complementares: dois ângulos são 
complementares se a soma das suas medidas é 900. 
Ângulos Congruentes: são ângulos que possuem a 
mesma medida. 
Ângulos Opostos pelo Vértice: dois ângulos são 
opostos pelo vértice se os lados de um são as respectivas 
semi-retas opostas aos lados do outro. 
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M
AT
EM
ÁT
IC
A
Ângulos Suplementares: dois ângulos são ditos 
suplementares se a soma das suas medidas de dois 
ângulos é 180º. 
Grau: (º): do latim - gradu; dividindo a circunferência 
em 360 partes iguais, cada arco unitário que corresponde 
a 1/360 da circunferência denominamos de grau.
Polígonos 
Um polígono é uma fi gura geométrica plana limitada 
por uma linha poligonal fechada. A palavra “polígono” 
advém do grego e quer dizer muitos (poly) e ângulos 
(gon).
Linhas poligonais e polígonos Linha poligonal é uma 
sucessão de segmentos consecutivos e não-colineares, 
dois a dois. Classifi cam-se em:
Elementos de um polígono: 
Um polígono possui os seguintes elementos:
Lados: Cada um dos segmentos de reta que une vér-
tices consecutivos: AB, BC, CD, DE, EA.
Vértices: Ponto de encontro de dois lados consecuti-
vos: A, B, C, D, E
Diagonais: Segmentos que unem dois vértices não 
consecutivos: AC, AD, BD, BE, CE
Ângulos internos: Ângulos formados por dois lados 
consecutivos:a�, b� , c�, d� , e�.
Ângulos externos: Ângulos formados por um 
lado e pelo prolongamento do lado a ele consecutivo: a�1, b1, c1, d1, e1
Quadriláteros
São fi guras que possuem quatro lados dentre os 
quais temos os seguintes subgrupos: 
Paralelogramo
Retângulo
Losango
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M
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ÁT
IC
A
Quadrado
Trapézio
Circunferência e Círculo 
Uma circunferência é defi nida como o conjunto de 
pontos cuja distância de um ponto, denominado de 
centro, O é igual a R, defi nido como raio.
Já um círculo é defi nido como um conjunto de pontos 
cuja distância de O é menor ou igual a R.
Características: A medida relevante da circunferência 
é o raio (R) que é a distância de qualquer ponto da 
circunferência em relação ao centro C. 
A área é calculada em função do raio: Área = πR2 
O perímetro, também chamado de comprimento da 
circunferência, é calculado em função do raio também: 
Perímetro = 2πR.
Triângulo
É um polígono de três lados. É o polígono que possui 
o menor número de lados. Talvez seja o polígono mais 
importante que existe. Todo triângulo possui alguns 
elementos e os principais são: vértices, lados, ângulos, 
alturas, medianas e bissetrizes.
a) Vértices: A,B,C. 
b) Lados: AB,BC e AC. 
c) Ângulos internos: a, b e c.
Altura: É um segmento de reta traçada a partir de 
um vértice de forma a encontrar o lado oposto ao vértice 
formando um ângulo reto. BH é uma altura do triângulo.
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M
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EM
ÁT
IC
A
Mediana: É o segmento que une um vértice ao ponto 
médio do lado oposto. BM é uma mediana.
Bissetriz: É a semi-reta que divide um ângulo em 
duas partes iguais. O ângulo B está dividido ao meio e 
neste caso Ê = Ô.
Ângulo Interno: É formado por dois lados do triângulo. 
Todo triângulo possui três ângulos internos. Ângulo 
Externo: É formado por um dos lados do triângulo e pelo 
prolongamento do lado adjacente (ao lado).
Classifi cação dos triângulos quanto ao número de 
lados
Triângulo Equilátero: Os três lados têm medidas 
iguais: m(AB) = m(BC) = m(CA)
Triângulo Isósceles: Dois lados têm medidas iguais: 
m(AB) = m(AC).
Triângulo Escaleno: Todos os três lados têm medidas 
diferentes.
Teorema de Pitágoras
A descoberta feita por Pitágoras estava restrita a 
um triângulo particular: o triângulo retângulo isósceles. 
Estudos realizados posteriormente permitiram provar 
que a relação métrica descoberta por Pitágoras era 
válida para todos os triângulos retângulos. Os lados do 
triângulo retângulo são identifi cados a partir a fi gura a 
seguir:
Onde os catetos são os segmentos que formam o 
ângulo de 90° e a hipotenusa é o lado oposto a esse 
ângulo. Chamando de “a” e “b” as medidas dos catetos e 
“c” a medida da hipotenusa, defi ne-se um dos teoremas 
mais conhecidos da matemática, o Teorema de Pitágoras: 
c2 = a2 + b2
Onde a soma das medidas dos quadrados dos catetos 
é igual ao quadrado da hipotenusa.
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A
RACIOCÍNIO LÓGICO. RESOLUÇÃO DE SITUAÇÕES-PROBLEMA
Proposições
Todo o conjunto de palavras ou símbolos que exprimem um pensamento de sentido completo.
Uma proposição poderá ser verdadeira (V) ou falsa (F)
Basicamente, ao invés de falarmos, é verdadeiro ou falso, devemos falar tem o valor lógico verdadeiro, tem valor 
lógico falso.
As proposições podem ser classifi cadas como simples ou compostas.
Proposição simples: não contém nenhuma outra proposição como parte integrante de si mesma. São geralmente 
designadas pelas letras latinas minúsculas p, q, r, s, ...
Proposição composta: combinação de duas ou mais proposições. Geralmente designadas pelas letras maiúsculas 
P, Q, R, S, ...
Conectivos
Palavras que se usam para formar novas proposições, a partir de outras. Na tabela abaixo temos os conectivos 
representados, respectivamente de forma extensa e simbólica:
Conectivo Representação Extensa Representação Simbólica
Negação Não. É falso que. Não é verdade que. É mentira que. ~¬
Conjunção
“e”, “nem”, “mas também”, “como também”, “além de” (disso, 
disto, daquilo), “quando” (depois de tanto), “bem como”, 
“não obstante”, contudo” etc. ˄
Disjunção ... ou ... ˅
Disjunção Exclusiva Ou ... ou ...
Condicional Se ..., então ... →
Bicondicional se, e somente se, ... ↔
Tabela-verdade
Com a tabela-verdade, conseguimos defi nir o valor lógico de proposições compostas facilmente, analisando cada 
coluna.
Se tivermos uma proposição p, ela pode ter V(p)=V ou V(p)=F.
p
V
F
Quando temos duas proposições, não basta colocar só VF, será mais que duas linhas.
p q
V V
V F
F V
F F
Observe, a primeira proposição fi cou VVFF e a segunda intercalou VFVF.
 Vamos raciocinar, com uma proposição temos 2 possibilidades, com 2 proposições temos 4, tem que haver um 
padrão para se tornar mais fácil! 
As possibilidades serão 2n
Onde: n=número de proposições
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A
p q r
V V V
V F V
V V F
V F F
F V V
F F V
F V F
F F F
A primeira proposição, será metade verdadeira 
e metade falsa. A segunda, vamos sempre intercalar 
VFVFVF. E a terceira VVFFVVFF.
Tautologia
Chama-se tautologia, toda proposição composta que 
terá a coluna inteira de valor lógico verdadeiro (V).
Argumentos
Um argumento é um conjunto fi nito de premissas 
(proposições), sendo uma delas a consequência das 
demais. Tal premissa (proposição), que é o resultado 
dedutivo ou consequência lógica das demais, é chamada 
conclusão. Um argumento é uma fórmula: P1 ∧ P2 ∧ ... 
∧ Pn → Q
OBSERVAÇÃO: A fórmula argumentativa P1 ∧ P2 
∧ ... ∧ Pn → Q, também poderá ser representada pela 
seguinte forma:
𝑃1 
𝑃2…
𝑃𝑛
𝑄
Argumentos válidos: é válido quando a conclusão 
é verdadeira (V), sempre que as premissas forem todas 
verdadeiras (V). Dizemos, também, que um argumento 
é válido quando a conclusão é uma consequência 
obrigatória das verdades de suas premissas.
Argumentos inválidos: é dito inválido (ou falácia, ou 
ilegítimo ou mal construído), quando as verdades das 
premissas são insufi cientes para sustentar a verdade da 
conclusão. Caso a conclusão seja falsa, decorrente das 
insufi ciências geradas pelas verdades de suas premissas, 
tem-se como conclusão uma contradição (F).
Diagramas Lógicos
As questões de Diagramas lógicos envolvem as 
proposições categóricas (todo, algum, nenhum), cuja 
solução requer que desenhemos fi guras, os chamados 
diagramas. 
Quantifi cadores são elementos que, quando 
associados às sentenças abertas, permitem que as 
mesmas sejam avaliadas como verdadeiras ou falsas, ou 
seja, passam a ser qualifi cadas como sentenças fechadas. 
O quantifi cador universal: usado para transformar 
sentenças (proposições) abertas em proposições fechadas, 
é indicado pelo símbolo “∀”, que se lê: “qualquer que 
seja”, “para todo”, “para cada”. 
O quantifi cador existencial O quantifi cador existencial 
é indicado pelo símbolo “∃” que se lê: “existe”, “existe 
pelo menos um” e “existe um”.
Defi nição das proposições 
Todo A é B: o conjunto A está contido no conjunto B, 
assim todo elemento de A também é elemento de B.
Nenhum A é B: A e B não terão elementos em comum.
Algum A é B: quer dizer que há pelo menos 1 
elemento de A em comum com o conjunto B. Temos 4 
representações possíveis
a) os dois conjuntos possuem uma parte dos 
elementos em comum.
b) Todos os elementos de A estão em B.
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M
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A
c) Todos os elementos de B estão em A
d) O conjunto A é igual ao conjunto B.
Algum A não é B: o conjunto A tem pelo menos um 
elemento que não pertence ao conjunto B. Aqui teremos 
3 modos de representar: 
a) Os dois conjuntos possuem uma parte dos 
elementos em comum. 
b) Todos os elementos de B estão em A.
]c) Não há elementos em comum entre os dois 
conjuntos.
Sequências Numéricas
A defi nição formal de sequência é todo conjunto ou 
grupo no qual os seuselementos estão escritos em uma 
determinada ordem ou padrão. No estudo da matemática 
estudamos obviamente, as sequências numéricas. 
Sequência fi nita: sequência numérica onde a 
quantidade dos elementos é fi nita. 
Sequência infi nita: sequência que seus elementos 
seguem ao infi nito.
Progressão Aritmética 
Conhecidas como “PA”, são sequências de números, 
que seguem um determinado padrão. Este padrão 
caracteriza-se pelo termo seguinte da sequência ser 
o termo anterior adicionado de um valor fi xo, que 
chamaremos de constante da PA, representado pela 
letra “r”.
Progressões Geométricas
Conhecidas como “PG”, são sequências de números, 
como as PA, mas seu padrão está relacionado com a 
operação de multiplicação e divisão. Ou seja, o termo 
seguinte de uma PG é composto pelo termo anterior 
multiplicado por uma razão constante, que será 
chamada de “q”.
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
ÍNDICE
MS-Windows 10: conceito de pastas, diretórios, arquivos e atalhos, área de trabalho, área de transferência, manipulação de 
arquivos e pastas, uso dos menus, programas e aplicativos, interação com o conjunto de aplicativos MS-Offi ce 2010.............. 01
MS-Word 2010: estrutura básica dos documentos, edição e formatação de textos, cabeçalhos, parágrafos, fontes, colunas, 
marcadores simbólicos e numéricos, tabelas, impressão, controle de quebras e numeração de páginas, legendas, índices, 
inserção de objetos, campos predefi nidos, caixas de texto.............................................................................................................................. 02
MS-Excel 2010: estrutura básica das planilhas, conceitos de células, linhas, colunas, pastas e gráfi cos, elaboração de 
tabelas e gráfi cos, uso de fórmulas, funções e macros, impressão, inserção de objetos, campos predefi nidos, controle de 
quebras e numeração de páginas, obtenção de dados externos, classifi cação de dados...................................................................... 05
MS-PowerPoint 2010: estrutura básica das apresentações, conceitos de slides, anotações, régua, guias, cabeçalhos e 
rodapés, noções de edição e formatação de apresentações, inserção de objetos, numeração de páginas, botões de ação, 
animação e transição entre slides............................................................................................................................................................................... 06
Correio Eletrônico: uso de correio eletrônico, preparo e envio de mensagens, anexação de arquivos.......................................... 08
Internet: navegação na Internet, conceitos de URL, links, sites, busca e impressão de páginas.............................................................. 08
1
NO
ÇÕ
ES
 D
E I
NF
OR
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ÁT
IC
A
MS-WINDOWS 7: CONCEITO DE PASTAS, 
DIRETÓRIOS, ARQUIVOS E ATALHOS, ÁREA 
DE TRABALHO, ÁREA DE TRANSFERÊNCIA, 
MANIPULAÇÃO DE ARQUIVOS E PASTAS, 
USO DOS MENUS, PROGRAMAS E 
APLICATIVOS, INTERAÇÃO COM O 
CONJUNTO DE APLICATIVOS MS-OFFICE 
2010
Conceitos de pastas, arquivos e atalhos, 
manipulação de arquivos e pastas, uso dos menus
Pastas – são estruturas digitais criadas para organizar 
arquivos, ícones ou outras pastas.
Arquivos– são registros digitais criados e salvos 
através de programas aplicativos. Por exemplo, quando 
abrimos o Microsoft Word, digitamos uma carta e a 
salvamos no computador, estamos criando um arquivo.
Ícones– são imagens representativas associadas a 
programas, arquivos, pastas ou atalhos. 
Atalhos–são ícones que indicam um caminho mais 
curto para abrir um programa ou até mesmo um arquivo.
Criação de pastas (diretórios)
Figura 1: Criação de pastas
Clicando com o botão direito do mouse em um 
espaço vazio da área de trabalho ou outro apropriado, 
podemos encontrar a opção pasta.
Clicando nesta opção com o botão esquerdo do 
mouse, temos então uma forma prática de criar uma 
pasta.
Figura 2: Criamos aqui uma pasta chamada “Trabalho”.
Figura 3: Tela da pasta criada
Clicamos duas vezes na pasta “Trabalho” para abrí-la e 
agora criaremos mais duas pastas dentro dela:
Para criarmos as outras duas pastas, basta repetir o 
procedimento botão direito, Novo, Pasta.
Área de trabalho:
Figura 4: Área de Trabalho
A fi gura acima mostra a primeira tela que vemos 
quando o Windows 7 é iniciado. A ela damos o nome 
de área de trabalho, pois a ideia original é que ela sirva 
como uma prancheta, onde abriremos nossos livros e 
documentos para dar início ou continuidade ao trabalho.
Em especial, na área de trabalho, encontramos a barra 
de tarefas, que traz uma série de particularidades, como:
Figura 5: Barra de tarefas
2
NO
ÇÕ
ES
 D
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NF
OR
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A
1) Botão Iniciar: é por ele que entramos em contato 
com todos os outros programas instalados, programas 
que fazem parte do sistema operacional e ambientes de 
confi guração e trabalho. Com um clique nesse botão, 
abrimos uma lista, chamada Menu Iniciar, que contém 
opções que nos permitem ver os programas mais acessados, 
todos os outros programas instalados e os recursos do 
próprio Windows. Ele funciona como uma via de acesso 
para todas as opções disponíveis no computador.
Através do botão Iniciar, também podemos:
-desligar o computador, procedimento que 
encerra o Sistema Operacional corretamente, e desliga 
efetivamente a máquina;
-colocar o computador em modo de espera, que 
reduz o consumo de energia enquanto a máquina estiver 
ociosa, ou seja, sem uso. Muito usado nos casos em que 
vamos nos ausentar por um breve período de tempo da 
frente do computador;
-reiniciar o computador, que desliga e liga 
automaticamente o sistema. Usado após a instalação 
de alguns programas que precisam da reinicialização 
do sistema para efetivarem sua insta- lação, durante 
congelamento de telas ou travamentos da máquina.
-realizar o logoff , acessando o mesmo sistema com 
nome e senha de outro usuário, tendo assim um ambiente 
com características diferentes para cada usuário do 
mesmo computador.
MS-WORD 2010: ESTRUTURA BÁSICA DOS 
DOCUMENTOS, EDIÇÃO E FORMATAÇÃO 
DE TEXTOS, CABEÇALHOS, PARÁGRAFOS, 
FONTES, COLUNAS, MARCADORES 
SIMBÓLICOS E NUMÉRICOS, TABELAS, 
IMPRESSÃO, CONTROLE DE QUEBRAS E 
NUMERAÇÃO DE PÁGINAS, LEGENDAS, 
ÍNDICES, INSERÇÃO DE OBJETOS, CAMPOS 
PREDEFINIDOS, CAIXAS DE TEXTO
O Microsoft Word é um processador de texto que 
cria textos de diversos tipos e estilos, como por exemplo, 
ofícios, relatórios, cartas, enfi m, todo conteúdo de texto 
que atende às necessidades de um usuário doméstico ou 
de uma empresa.
As guias envolvem grupos e botões de comando, e 
são organizadas por tarefa. Os Grupos dentro de cada 
guia quebram uma tarefa em subtarefas. Os Botões de 
comando em cada grupo possuem um comando ou 
exibem um menu de comandos.
Existem guias que vão aparecer apenas quando um 
determinado objeto aparecer para ser formatado. No 
exemplo da imagem, foi selecionada uma fi gura que pode 
ser editada com as opções que estiverem nessa guia.
Figura 6: Indicadores de caixa de diálogo
Indicadores de caixa de diálogo – aparecem em 
alguns grupos para oferecer a abertura rápida da caixa de 
diálogo do grupo, contendo mais opções de formatação.
As réguas orientam na criação de tabulações e no 
ajuste de parágrafos, por exemplo.
Determinam o recuo da primeira linha, o recuo de 
deslocamento, recuo à esquerda e permitem tabulações 
esquerda, direita, centralizada, decimal e barra.
Para ajustar o recuo da primeira linha, após posicionar 
o cursor do mouse no parágrafo desejado, basta 
pressionar o botão esquerdo do mouse sobre o “Recuo 
da primeira linha” e arrastá-lo pela régua . 
Com a régua, podemos criar tabulações, ou seja, 
determinar onde o cursor do mouse vai parar quando 
pressionarmos a tecla Tab.
Figura 7: Réguas
Grupo edição:Permite localizar palavras em um documento, 
substituir palavras localizadas por outras ou aplicar 
formatações e selecionar textos e objetos no documento.
Para localizar uma palavra no texto, basta clicar no 
ícone Localizar , digitar a palavra na linha do localizar e 
clicar no botão Localizar Próxima.
- Localizar palavras inteiras: localiza apenas a palavra 
exatamente como foi digitada. Por exemplo, se tentarmos 
localizar a palavra casa e no texto tiver a palavra casaco, 
a parte “casa” da palavra casaco será localizada, se essa 
opção não estiver marcada. Marcando essa opção, 
apenas a palavra casa, completa, será localizada.
- Usar caracteres curinga: com esta opção marcada, 
usamos caracteres especiais. Por exemplo, é possível 
usar o caractere curinga asterisco (*) para procurar uma 
sequência de caracteres (por exemplo, “t*o” localiza 
“tristonho” e “término”).
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Veja a lista de caracteres que são considerados curinga, retirada do site do Microsoft Offi ce:
Para localizar digite exemplo
Qualquer caractere único ? s?o localiza salvo e sonho.
Qualquer sequência de caracteres * t*o localiza tristonho e término.
O início de uma palavra <
<(org) localiza
organizar e organização,
mas não localiza desorganizado.
O fi nal de uma palavra > (do)> localiza medo e cedo, mas não localiza domínio.
Um dos caracteres especifi cados [ ] v[ie]r localiza vir e ver
Qualquer caractere único neste intervalo [-] [r-t]ã localiza rã e sã.Os intervalos devem estar em ordem crescente.
Qualquer caractere único, exceto os caracteres 
no intervalo entre colchetes [!x-z] F[!a-m]rro localiza forro, mas não localiza ferro.
Exatamente n ocorrências do caractere ou 
expressão anterior {n} ca{2}tinga localiza caatinga, mas não catinga.
Pelo menos n ocorrências do caractere ou 
expressão anterior {n,} ca{1,}tinga localiza catinga e caatinga.
De n a m ocorrências do caractere ou expressão 
anterior {n,m}
10{1,3} localiza 10,
100 e 1000.
Uma ou mais ocorrências do caractere ou 
expressão anterior @
ca@tinga localiza
catinga e caatinga.
O grupo tabela é muito utilizado em editores de texto, como por exemplo a defi nição de estilos da tabela.
Figura 8: Estilos de Tabela
Fornece estilos predefi nidos de tabela, com formatações de cores de células, linhas, colunas, bordas, fontes e demais 
itens presentes na mesma. Além de escolher um estilo predefi nido, podemos alterar a formatação do sombreamento 
e das bordas da tabela.
Com essa opção, podemos alterar o estilo da borda, a sua espessura, desenhar uma tabela ou apagar partes de 
uma tabela criada e alterar a cor da caneta e ainda, clicando no “Escolher entre várias opções de borda”, para exibir a 
seguinte tela:
Figura 9: Bordas e sombreamento
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Grupo Ilustrações:
Figura 10: Grupo Ilustrações
1 – Inserir imagem do arquivo: permite inserir no teto uma imagem que esteja salva no computador ou em outra 
mídia, como pendrive ou CD.
2 – Clip-art: insere no arquivo imagens e fi guras que se encontram na galeria de imagens do Word.
3 – Formas: insere formas básicas como setas, cubos, elipses e outras.
4 – SmartArt: insere elementos gráfi cos para comunicar informações visualmente.
5 – Gráfi co: insere gráfi cos para ilustrar e comparar dados.
Grupo texto:
Figura 11: Grupo Texto
1 – Caixa de texto: insere caixas de texto pré-formatadas. As caixas de texto são espaços próprios para inserção de 
textos que podem ser direcionados exatamente onde precisamos. Por exemplo, na fi gura “Grupo Texto”, os números ao 
redor da fi gura, do 1 até o 7, foram adicionados através de caixas de texto.
2 – Partes rápidas: insere trechos de conteúdos reutilizáveis, incluindo campos, propriedades de documentos como 
autor ou quaisquer fragmentos de texto pré-formado.
3 – Linha de assinatura: insere uma linha que serve como base para a assinatura de um documento.
4 – Data e hora: insere a data e a hora atuais no documento.
5 – Insere objeto: insere um objeto incorporado.
6 – Capitular: insere uma letra maiúscula grande no início de cada parágrafo. É uma opção de formatação decorativa, 
muito usada principalmente, em livros e revistas. Para inserir a letra capitular, basta clicar no parágrafo desejado e 
depois na opção “Letra Capitular”. Veja o exemplo:
Neste parágrafo foi inserida a letra capitular
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MS-EXCEL 2010: ESTRUTURA BÁSICA DAS PLANILHAS, CONCEITOS DE CÉLULAS, LINHAS, 
COLUNAS, PASTAS E GRÁFICOS, ELABORAÇÃO DE TABELAS E GRÁFICOS, USO DE FÓRMULAS, 
FUNÇÕES E MACROS, IMPRESSÃO, INSERÇÃO DE OBJETOS, CAMPOS PREDEFINIDOS, 
CONTROLE DE QUEBRAS E NUMERAÇÃO DE PÁGINAS, OBTENÇÃO DE DADOS EXTERNOS, 
CLASSIFICAÇÃO DE DADOS
O Excel é uma poderosa planilha eletrônica para gerir e avaliar dados, realizar cálculos simples ou complexos e 
rastrear informações. Ao abri-lo, é possível escolher entre iniciar a partir de documento em branco ou permitir que um 
modelo faça a maior parte do trabalho por você.
Faixa de Opções:
Desde a versão 2007 do Offi ce, os menus e barras de ferramentas foram substituídos pela Faixa de Opções. Cada 
guia está relacionada a um tipo de atividade e, para melhorar a organização, algumas são exibidas somente quando 
necessário. 
Figura 12: Faixa de Opções
Barra de Ferramentas de Acesso Rápido:
A Barra de Ferramentas de Acesso Rápido fi ca posicionada no topo da tela e pode ser confi gurada com os botões 
de sua preferência, tornando o trabalho mais ágil. 
Figura 13: Barra de Ferramentas de Acesso Rápido
Planilha de Cálculo: A área quadriculada representa uma planilha de cálculos, onde você fará a inserção de dados 
e fórmulas para colher os resultados desejados. 
Uma planilha é formada por linhas, colunas e células. As linhas são numeradas (1, 2, 3, etc.) e as colunas nomeadas 
com letras (A, B, C, etc.). 
Figura 14: Planilha de Cálculo
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Barra de Fórmulas: Na barra de fórmulas são digitadas 
as fórmulas que efetuarão os cálculos. 
A principal função do Excel é facilitar os cálculos com o 
uso de suas fórmulas. A partir de agora, estudaremos várias 
de suas fórmulas. Para iniciar, vamos ter em mente que, para 
qualquer fórmula que será inserida em uma célula, temos 
que ter sinal de “=” no seu início. Esse sinal, oferece uma 
entrada no Excel que o faz diferenciar textos ou números 
comuns de uma fórmula.
Somar: Se tivermos uma sequência de dados numéricos 
e quisermos realizar a sua soma, temos as seguintes formas 
de fazê-lo:
Figura 15: Soma simples
Usamos, nesse exemplo, a fórmula =B2+B3+B4.
Subtrair: A subtração será feita sempre entre dois 
valores, por isso não precisamos de uma função específi ca.
Tendo dois valores em células diferentes, podemos 
apenas clicar na primeira, digitar o sinal de “-” (menos) e 
depois clicar na segunda célula. Usamos na fi gura a seguir 
a fórmula = B2-B3.
Multiplicar: Para realizarmos a multiplicação, 
procedemos de forma semelhante à subtração. Clicamos no 
primeiro número, digitamos o sinal de multiplicação que, 
para o Excel é o “*” asterisco, e depois, clicamos no último 
valor. No próximo exemplo, usaremos a fórmula =B2*B3.
Outra forma de realizar a multiplicação é através da 
seguinte função:
=mult(B2;c2) multiplica o valor da célula B2 pelo valor 
da célula C2.
 
Dividir: Para realizarmos a divisão, procedemos de 
forma semelhante à subtração e multiplicação. Clicamos no 
primeiro número, digitamos o sinal de divisão que, para o 
Excel é a “/” barra, e depois, clicamos no último valor. No 
próximo exemplo, usaremos a fórmula =B3/B2.
Máximo: Mostra o maior valor em um intervalo de 
células selecionadas. Por exemplo, iremos calcular a maior 
idade digitada no intervalode células de A2 até A5. A 
função digitada será = máximo(A2:A5).
Mínimo: Mostra o menor valor existente em um 
intervalo de células selecionadas.
Por exemplo, calcularemos o menor salário digitado no 
intervalo de A2 até A5. A função digitada será = mínimo (A2:A5).
Média: A função da média soma os valores de uma 
sequência selecionada e divide pela quantidade de valores 
dessa sequência.
Por exemplo, foi calculada a média das alturas de três 
pessoas, usando a função = média (A2:A4)
Foi digitado “= média (”, depois, foram selecionados os 
valores das células de A2 até A4. Quando a tecla Enter for 
pressionada, o resultado será automaticamente colocado 
na célula A5.
Todas as funções, quando um de seus itens for 
alterado, recalculam o valor fi nal.
MSPOWERPOINT 2010: ESTRUTURA 
BÁSICA DAS APRESENTAÇÕES, 
CONCEITOS DE SLIDES, ANOTAÇÕES, 
RÉGUA, GUIAS, CABEÇALHOS E RODAPÉS, 
NOÇÕES DE EDIÇÃO E FORMATAÇÃO DE 
APRESENTAÇÕES, INSERÇÃO DE OBJETOS, 
NUMERAÇÃO DE PÁGINAS, 
BOTÕES DE AÇÃO, ANIMAÇÃO E 
TRANSIÇÃO ENTRE SLIDES
Na tela inicial do PowerPoint, são listadas as últimas 
apresentações editadas (à esquerda), opção para criar 
nova apresentação em branco e ainda, são sugeridos 
modelos para criação de novas apresentações (ao centro).
Para utilizar um modelo pronto, selecione um tema. Em 
nosso exemplo, vamos selecionar ‘Negócios’. Aparecerão 
vários modelos prontos que podem ser utilizados para a 
criação de sua apresentação, conforme mostra a fi gura abaixo.
Figura 16: Apresentações Modelo ‘Negócios’
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Apresentação de Slides:
Na barra ‘Modos de exibição de slides’, localizada na barra de status, clique no botão ‘Modo de Apresentação de Slides’. 
Dê cliques com o mouse para seguir ao próximo slide. Ao clicar na apresentação, são exibidos botões de navegação, 
que permitem que você siga para o próximo slide ou volte ao anterior, conforme mostrado abaixo. Além dos botões de 
navegação você também conta com outras ferramentas durante sua apresentação. 
Figura 17: Botões de Navegação e Outras Ferramentas
Exibição de Slides:Vamos agora começar a personalizar nossa apresentação, tendo como base o modelo criado. Se 
ainda estiver com uma apresentação aberta, termine a apresentação, retornando à estrutura. Clique, na faixa de opções, 
no menu ‘EXIBIÇÃO’.
Alternando entre os Modos de Exibição
Modo Normal: No modo de exibição ‘Normal’, você trabalha em um slide de cada vez e pode organizar a estrutura 
de todos os slides da apresentação.
Figura 18: Modo de Exibição ‘Normal’.
Animações: As animações podem ser defi nidas para cada caixa de texto dos slides. Ou seja, durante sua apresentação 
você pode optar em ir abrindo o texto conforme trabalha os assuntos.
Neste exemplo, selecionaremos o Slide 3 de nossa apresentação para enriquecer as explicações. Clique um uma das 
caixas de texto do slide, e na opção ‘ANIMAÇÕES’ abra o ‘PAINEL DE ANIMAÇÃO’.
Figura 19: Animações
Escolheremos a opção ‘Flutuar para Dentro’, mas você pode explorar as diversas opções e escolher a que mais te 
agradar. Clique na opção escolhida. No Painel de Animação, abra todas as animações clicando na seta para baixo.
Figura 20: Abrindo a lista do Painel de Animações
Cada parágrafo de texto pode ser confi gurado, bastando que você clique no parágrafo desejado e faça a opção de 
animação desejada. O parágrafo pode aparecer somente quando você clicar com o mouse, ou juntamente com o anterior. 
Pode mantê-lo aberto na tela enquanto outros estão fechados, etc.
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CORREIO ELETRÔNICO: USO DE CORREIO 
ELETRÔNICO, PREPARO E ENVIO DE 
MENSAGENS, ANEXAÇÃO DE ARQUIVOS
Um e-mail hoje é um dos principais meios de 
comunicação, por exemplo: canaldoovidio@gmail.com
Onde, canaldoovidio é o usuário o arroba quer dizer 
na, o gmail é o servidor e o .com é a tipagem.
Para editarmos e lermos nossas mensagens eletrônicas 
em um único computador, sem necessariamente 
estarmos conectados à Internet no momento da criação 
ou leitura do e-mail, podemos usar um programa de 
correio eletrônico. Existem vários deles. Alguns gratuitos, 
como o Mozilla Thunderbird, outros proprietários como 
o Outlook Express. Os dois programas, assim como vários 
outros que servem à mesma fi nalidade, têm recursos 
similares. Apresentaremos os recursos dos programas 
de correio eletrônico através do Outlook Express que 
também estão presentes no Mozilla Thunderbird.
Um conhecimento básico que pode tornar o dia a dia 
com o Outlook muito mais simples é sobre os atalhos 
de teclado para a realização de diversas funções dentro 
do Outlook. Para você começar os seus estudos, anote 
alguns atalhos simples. Para criar um novo e-mail, basta 
apertar Ctrl + Shift + M e para excluir uma determinada 
mensagem aposte no atalho Ctrl + D. Levando tudo isso 
em consideração inclua os atalhos de teclado na sua 
rotina de estudos e vá preparado para o concurso com 
os principais na cabeça.
No Outlook Express podemos preparar uma 
mensagem através do ícone Criar e-mail, demonstrado 
na fi gura acima, ao clicar nessa imagem aparecerá a tela 
a seguir:
Figura 21: Tela de Envio de E-mail
Para: deve ser digitado o endereço eletrônico ou 
o contato registrado no Outlook do destinatário da 
mensagem. Campo obrigatório.
Cc: deve ser digitado o endereço eletrônico ou o 
contato registrado no Outlook do destinatário que 
servirá para ter ciência desse e-mail.
Cco: Igual ao Cc, porém os destinatários fi cam ocultos.
Assunto: campo onde será inserida uma breve 
descrição, podendo reservar-se a uma palavra ou uma 
frase sobre o conteúdo da mensagem. É um campo 
opcional, mas aconselhável, visto que a falta de seu 
preenchimento pode levar o destinatário a não dar 
a devida importância à mensagem ou até mesmo 
desconsiderá-la.
Corpo da mensagem: logo abaixo da linha assunto, é 
equivalente à folha onde será digitada a mensagem.
INTERNET: NAVEGAÇÃO NA INTERNET, 
CONCEITOS DE URL, LINKS, SITES, BUSCA E 
IMPRESSÃO DE PÁGINAS
O objetivo inicial da Internet era atender necessidades 
militares, facilitando a comunicação. A agência norte-
americana ARPA – ADVANCED RESEARCH AND PROJECTS 
AGENCY e o Departamento de Defesa americano, na 
década de 60, criaram um projeto que pudesse conectar 
os computadores de departamentos de pesquisas e 
bases militares, para que, caso um desses pontos sofresse 
algum tipo de ataque, as informações e comunicação 
não seriam totalmente perdidas, pois estariam salvas em 
outros pontos estratégicos.
A maior distância entre os computadores eram de 
450KM, e existiam apenas 4 lugares.
Figura 22: 4 Pontos que existiam a ARPANET
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Protocolos Web
Já que estamos falando em protocolos, citaremos outros que são largamente usados na Internet:
-HTTP (Hypertext Transfer Protocol): Protocolo de transferência de Hipertexto, desde 1999 é utilizado para trocar 
informações na Internet. Quando digitamos um site, automaticamente é colocado à frente dele o http://
Exemplo: http://www.novaconcursos.com.br
Onde:
http:// → Faz a solicitação de um arquivo de hipermídia para a Internet, ou seja, um arquivo que pode conter texto, 
som, imagem, fi lmes e links.
-URL (Uniform Resource Locator): Localizador Padrão de recursos, serve para endereçar um recurso na web, é 
como se fosse um apelido, uma maneira mais fácil de acessar um determinado site
Exemplo: http://www.novaconcursos.com.br, onde:
http:// Faz a solicitação de um arquivo de hipermídiaparaaInternet.
www Estipulaqueesse recursoestánarede mundialdecomputadores(veremosmais sobre www emumpróximotópico).
novaconcursos Éo endereçodedomínio.Um endereçode domíniorepresentarásua empresaou seu espaçonaInternet.
.com
Indicaqueo servidorondeesse siteestáhospedado é de fi nalidadescomerciais.
.br Indicaqueo servidorestáno Brasil.
Encontramos, ainda, variações na URL de um site, que demonstram a fi nalidade a organização que o criou, como:
.gov - Organização governamental
.edu - Organização educacional
.org - Organização
.ind - Organização Industrial
.net - Organização telecomunicações
.mil - Organização militar
.pro - Organização de profi ssões
.eng – Organização de engenheiros
E também, do país de origem:
.it – Itália
.pt – Portugal
.ar – Argentina
.cl – Chile
.gr – Grécia
Por exemplo, www.canaldoovidio.com.br
Figura 23: Site do Canal do Ovidio
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Figura 24: Relação dos Protocolos x Camada OSI
Mecanismos de Buscas
Pesquisar por algo no Google e não ter como retorno 
exatamente o que você queria pode trazer algumas 
horas de trabalho a mais, não é mesmo? Por mais que os 
algoritmos de busca sejam sempre revisados e busquem 
de certa forma “adivinhar” o que se passa em sua cabeça, 
lançar mão de alguns artifícios para que sua busca seja 
otimizada poupará seu tempo e fará com que você tenha 
acesso a resultados mais relevantes.
Os mecanismos de buscas contam com operadores 
para fi ltro de conteúdo. A maior parte desse fi ltros, no 
entanto, pode não interessar e você, caso não seja um 
praticante de SEO. Contudo alguns são realmente úteis e 
estão listados abaixo. Realize uma busca simples e depois 
aplique os fi ltros para poder ver o quanto os resultados 
podem sem mais especializados em relação ao que você 
procura.
-palavra_chave
Retorna um busca excluindo aquelas em que a 
palavra chave aparece. Por exemplo, se eu fi zer uma 
busca por computação, provavelmente encontrarei 
na relação dos resultados informaçõe sobre “Ciência 
da computação“. Contudo, se eu fi zer uma busca 
por computação -ciência , os resultados que tem a 
palavra chave ciência serão omitidos.
+palavra_chave
Retorna uma busca fazendo uma inclusão forçada 
de uma palavra chave nos resultados. De maneira 
análoga ao exemplo anterior, se eu fi zer uma busca do 
tipo computação, terei como retorna uma gama mista de 
resultados. Caso eu queira fi ltrar somente os casos em 
que ciências aparece, e também no estado de SP, realizo 
uma busca do tipo computação + ciência SP.
“frase_chave”
Retorna uma busca em que existam as ocorrências 
dos termos que estão entre aspas, na ordem e grafi a 
exatas ao que foi inserido. Assim, se você realizar uma 
busca do tipo “como faser” – sim, com a escrita incorreta 
da palavra FAZER, verá resultados em que a frase idêntica 
foi empregada.
palavras_chave_01 OR palavra_chave_02
Mostra resultado para pelo menos uma das palavras 
chave citadas. Faça uma busca por facebook OR msn, por 
exemplo, e terá como resultado de sua busca, páginas 
relevantes sobre pelo menos um dos dois temas- nesse 
caso, como as duas palavras chaves são populares, os dois 
resultados são apresentados em posição de destaque.
fi letype:tipo
Retorna as buscas em que o resultado tem o 
tipo de extensão especifi cada. Por exemplo, em uma 
busca fi letype:pdf jquery serão exibidos os conteúdos da 
palavra chave jquery que tiverem como extensão .pdf. Os 
tipos de extensão podem ser: PDF, HTML ou HTM, XLS, 
PPT, DOC
palavra_chave_01 * palavra_chave_02
Retorna uma “busca combinada”, ou seja, sendo o * 
um indicador de “qualquer conteúdo”, retorna resultados 
em que os termos inicial e fi nal aparecem, independente 
do que “esteja entre eles”. Realize uma busca do 
tipo facebook * msn e veja o resultado na prática.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
ÍNDICE
Organização e estrutura do Estado............................................................................................................................................................................ 01
Reformas e Evolução da Adm. Pública....................................................................................................................................................................... 01
Gestão da Qualidade na Adm. Publica...................................................................................................................................................................... 03
Governança, Governabilidade e Accountability...................................................................................................................................................... 04
Estratégica em Organizações Públicas....................................................................................................................................................................... 05
Governo Eletrônico e Transparência........................................................................................................................................................................... 06
Ética no Serviço Público................................................................................................................................................................................................. 07
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DO ESTADO
O Estado se manifesta por seus órgãos que são:
a) Supremos (constitucionais) – a estes incumbe 
o exercício do poder político. Formam o governo ou 
os órgãos governamentais. São estudados pelo Direito 
Constitucional.
b) Dependentes (administrativos) – formam a 
Administração Pública. São estudados pelo Direito 
Administrativo. 
Administração Pública
“É o conjunto de meios institucionais, materiais, 
fi nanceiros e humanos preordenados à execução das 
decisões políticas”.
Conclui-se assim que:
 ela é subordinada ao poder político 
 é meio (e não fi m)
 é conjunto de órgãos a serviço do poder político 
e das atividades administrativas.
Organização Administrativa
É imputada a diversas entidades governamentais 
autônomas, daí porque temos:
 A Adm. Pública Federal (da União)
 A Adm. Pública Estadual (de cada Estado) 
 A Adm. Pública municipal ou local (do DF e de 
cada Município).
Cada uma delas pode descentralizar-se formando:
a) ADMINISTRAÇÃO DIRETA (centralizada) conjunto 
de órgãos subordinados diretamente ao respectivo poder 
executivo;
b) ADMINISTRAÇÃO INDIRETA (descentralizada) 
- com órgãos integrados nas muitas entidades 
personalizadas de prestação de serviços ou exploração 
de atividades econômicas. 
Formam a Adm. indireta:
- autarquias
- empresas públicas (e suas subsidiárias) 
-sociedades de economia mista (e suas subsidiárias)
-fundações públicas (fundações instituídas ou 
mantidas pelo poder público)
Elementos do Estado
Os três elementos do Estado são o povo, o território 
e o governo soberano.O povo pode ser entendido como 
o componente humano de cada Estado. Já o território 
pode ser concebido como a base física sobre a qual se 
estabelece o próprio Estado.
Governo soberano, por sua vez, é o elemento condutor 
do Estado. Ele detém e exerce o poder absoluto de 
autodeterminação e auto-organização emanado do povo.
A chamadavontade estatalse apresenta e se manifesta 
por meio dos Poderes de Estado.
1. Território: base física do Estado;
2. Povo: associação humana;
3. Governo: comando por parte de autoridade 
soberana.
A estrutura do Estado Brasileiro é uma República, ou 
seja, o Chefe de Estado é eleito pelo povo, Republica essa 
formada pela União, Estados e Municípios, onde o exercício 
do poder é atribuído a Poderes distintos, independentes 
e harmônicos entre si, sendo esses poderes o Legislativo 
(responsável pela elaboração das leis), Executivo (execução 
dos programas de governo) e Judiciário (solucionador dos 
confl itos entre cidadãos, entidades e Estado).
A atividade administrativa, em qualquer dos poderes 
ou esferas, obedece aos princípios da legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e efi ciência,como impõe a norma fundamental do artigo 37 da 
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, 
que assim dispõe em seu caput: “Art. 37. A administração 
pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá 
aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade e efi ciência e, também, ao seguinte”.
Destacamos que os princípios podem ser expressos 
(conforme os acima citados e que serão abordados abaixo) 
ou implícitos, que são: 
1. Supremacia do Interesse Público
2. Presunção de Legitimidade ou Presunção de 
Legalidade
3. Princípio da Continuidade do Serviço Público
4. Princípio da Isonomia ou da Igualdade
5. Princípio da Razoabilidade e Proporcionalidade 
6. Princípio da Motivação 
7. Princípio da Ampla Defesa e Contraditório 
8. Princípio da Indisponibilidade ou Poder-Dever
9. Princípio da Autotutela 
10. Princípio da Segurança Jurídica
Princípios que regem a Administração Federal:
Conforme Decreto-lei nº 200/1967, toda Administração 
Federal deve obedecer a esses princípios, sendo, no 
entanto, facultativo aos Estados e Municípios a obediência 
a eles, embora, a maior parte os adote como princípios.
Vejamos quais são esses princípios:
1. Planejamento
2. Coordenação
3. Descentralização
4. Delegação De Competências
5. Controle
REFORMAS E EVOLUÇÃO DA ADM. PÚBLICA
A administração pública no Brasil, ao longo do seu 
processo evolutivo, sofreu a infl uencia de diferentes 
modelos de gestão, sendo que cada um desses modelos 
representa um momento distinto da história, se aplica a um 
contexto desse período e possui características próprias, 
que foram, ao longo do tempo, se complementando e 
sendo usados pela administração de forma a aperfeiçoar 
a gestão pública.
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Esse processo, que pode ser dividido em três etapas, teve inicio com as ideias patrimonialistas – herança da Corte 
Portuguesa - infl uenciando a administração pública, no momento seguinte, proposições burocráticas (baseado no 
pensamento de Weber) entra em cena para corrigir falhas do modelo anterior, até que, em decorrência da evolução 
ocorrida no sistema como um todo, esse modelo também deixa de atender as necessidades e anseios, dando espaço 
ao modelo da administração gerencial.
•caracterizado pela não distinção entre o que é patrimônio público e o que é 
patrimônio privado. Apresenta forte presença da seguintes características: 
nepotismo, corrupção, ineficiência, improviso, falta de profissionalismo, 
ausência de métodos de trabalho, falhas de planejamento, entre outras.
Patrimonialista
•veio para coibir os excessos do patrimonialismo. Segue o modelo racional-legal e 
apresenta características como o controle rígido do processo, profissionalismo
(ligado com a meritocracia e a instituição de planos de carreira), a 
impessoalidade e o formalismo.
Burocrático
•possui foco nos procedimentos, com controle voltado para os resultados.
Gerencial
Abordagens da Administração
O pensamento administrativo caracteriza um ponto de vista em relação à organização e sua gestão.
As teorias administrativas 
As principais teorias ou abordagens sobre administração estão classifi cadas de acordo com as variáveis privilegiadas, 
sendo essas, na ordem, “ênfase em tarefas”, “ênfase em estruturas”, “ênfase nas pessoas”, “ênfase no ambiente”, “ênfase 
na tecnologia”, sendo que, cada uma delas tem seu pano de fundo com seus contextos históricos, enfatizando os 
problemas frequentes e destacáveis à época de sua fundamentação, além de, ao focar um aspecto, omitia ou relegava 
os demais a um plano secundário. 
Vejamos alguns aspectos de cada uma delas.
- Abordagem Clássica
É considerada a base de todas as teorias posteriores.
A primeira Escola foi a Clássica, responsável pela ênfase nas tarefas por Frederick Taylor e Henry Ford e fonte de 
embasamento de todas as outras teorias posteriores.
As mudanças ocorridas no início do Séc. XX, em decorrência da Revolução Industrial, exigiram métodos que 
aumentassem a produtividade fabril e economizassem mão-de-obra evitando desperdícios, ou seja, “a improvisação 
deve ceder lugar ao planejamento e o empirismo à ciência: a Ciência da Administração.” (CHIAVENATO, 2004, p. 43). 
A abordagem clássica da administração se divide em:
 Administração Científi ca – defendida por Frederick Taylor
 Teoria Clássica – defendida por Henry Fayol
- Abordagem Burocrática
Defendida por Max Weber, que é considerado o “pai da burocracia”, também tem como base a estrutura 
organizacional.
Weber distingue três tipos de sociedade e autoridades legítimas: 
• Tradicional: patrimonial, patriarcal, hereditário e delegável. 
• Carismática: personalística, mística. 
• Legal, racional ou burocrática: impessoal, formal, meritocrática. 
Outro ponto destacado por Weber é a distinção entre Autoridade e Poder.
• Autoridade: probabilidade de que um comando ou ordem específi ca seja obedecido – poder ofi cializado. 
• Poder: potencial de exercer infl uência sobre outros, imposição de arbítrio de uma pessoa sobre outras. 
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- Abordagem Sistêmica
Defendida por Ludwig Von Bertalanff y, a Teoria de Sistemas defende que os sistemas existem dentro de sistemas; 
apresenta a Teoria da forma ou Gestalt; os Sistemas abertos; tem um objetivo ou propósito; e as partes são 
interdependentes, provocando globalismo. 
Reformas Administrativas
A estruturação da Máquina Administrativa passou por sete períodos, vindo de um modelo patrimonial percebida 
até década de 30, na sequencia veio a Era Vargas, onde vemos o modelo burocrático e na segunda metade da década 
de 90, deu início a implementação do modelo gerencial. 
Podemos dividir essa estruturação em sete etapas, quais sejam:
1) 1930 a 1945 – Burocratização da Era Vargas: Nessa primeira etapa, em decorrência do Estado patrimonial, da 
falta de qualifi cação técnica dos servidores, da crise econômica mundial e da difusão da teoria keynesiana, que pregava 
a intervenção do Estado na Economia, o governo autoritário de Vargas resolve modernizar a máquina administrativa 
brasileira através dos paradigmas burocráticos difundidos por Max Weber. 
2) 1956 a 1960 – A administração paralela de JK: A administração paralela foi um artifício utilizado pelo governo 
JK para atingir o seu Plano de Metas e seguir seu projeto desenvolvimentista. Surgiu com a criação de estruturas 
alheias à Administração Direta. 
3) 1967 – A reforma militar: Durante a ditadura militar, a administração pública passa por novas transformações, 
tais como: A ampliação da função econômica do Estado com a criação de várias empresas estatais, a facilidade de 
implantação de políticas – em decorrência da natureza autoritária do regime, e o aprofundamento da divisão da 
administração pública, mais especifi camente através do Decreto-Lei 200/67, que distinguiu claramente a Administração 
Direta (exercida por órgãos diretamente subordinados aos ministérios) da indireta (formada por autarquias, fundações, 
empresas públicas e sociedades de economia mista). 
4) 1988 – A administração pública na nova Constituição: A nova Constituição da República Federativa do Brasil 
voltou a fortalecer a Administração Direta instituindo regras iguais as que deveriam ser seguidas pela administração 
pública indireta, principalmente em relação à obrigatoriedade de concursos públicos para investidura na carreira e aos 
procedimentos de compras públicas. 
5) 1990 – O governo Collor e o desmonte da máquina pública : Essa etapa da administração pública brasileira 
é marcada pelo retrocesso da máquina administrativa, o governo promoveu a extinção de milhares de cargos de 
confi ança, a reestruturação e a extinção de vários órgãos, a demissão de outras dezenas de milhares de servidores sem 
estabilidadee tantos outros foram colocados em disponibilidade. Segundo estimativas, foram retirados do serviço 
público, num curto período e sem qualquer planejamento, cerca de 100 mil servidores. 
6) 1995/2002 – O gerencialismo da Era FHC: A reforma administrativa foi o ícone do governo Fernando Henrique 
Cardoso em relação à administração pública brasileira. A reforma gerencial teve como instrumento básico o Plano 
Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE), que visava à reestruturação do aparelho do Estado para combater, 
principalmente, a cultura burocrática. 
7) Nova Administração Pública: O movimento “reinventando o governo” difundido nos EUA e a reforma 
administrativa de 95, introduziram no Brasil a cultura do management, trazendo técnicas do setor privado para o setor 
público e tendo como características básicas: 
● O foco no cliente 
● A reengenharia 
● Governo empreendedor 
● Administração da qualidade total 
Tem como pressuposto:
A prestação de serviços públicos e a provisão de políticas públicas deve orientar-se, complementarmente, pela 
efi ciência, efi cácia e a efetividade.
GESTÃO DA QUALIDADE NA ADM. PUBLICA
Baseado nos princípios constitucionais que regem a administração pública (legalidade, impessoalidade, publicidade, 
moralidade e efi ciência), é dever do servidor prezar pela prestação de serviços de qualidade. Para a excelência pode 
ser atingida por meio de avaliação de desempenho e produtividade. Esse modelo foi implantado pelo governo de São 
Paulo e pode ser usado como ferramenta na busca da excelência do serviço público.
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A busca da excelência organizacional deve nortear 
a administração pública, por meio do desempenho 
aprimorado das funções administrativas. Pensar no 
aprimoramento dessas funções é pensar no conjunto 
das organizações do Setor Público e de forma sistêmica. 
Reconhecer que ações de aprimoramento deve envolver 
todos os níveis organizacionais, todas as unidades 
administrativas de modo a obter um comprometimento 
estratégico. 
Sob o ponto de vista formal, uma organização 
empresarial consiste em um conjunto de encargos 
funcionais e hierárquicos, orientados para o objetivo 
econômico de produzir bens ou serviços. A estrutura 
orgânico deste conjunto de encargos está condicionada 
à natureza do ramo de atividade, aos meios de trabalho, 
às circunstâncias sócio-econômicas da comunidade 
e à maneira de conceber a atividade empresarial. As 
principais características da organização formal são:
• 1. Divisão do Trabalho;
• 2. Especialização;
• 3. Hierarquia;
• 4. Distribuição da autoridade e da 
responsabilidade;
• 5. Racionalismo.
Os objetivos presentes nas atuais demandas cidadãs 
e aos quais se orienta a Gestão por Resultados (GpR), 
são, conjuntamente com a democracia, o principal pilar de 
legitimidade do Estado atual. Desta forma, a Nova Gestão 
Pública fornece os elementos necessários à melhoria da 
capacidade de gerenciamento da administração pública 
bem como à elevação do grau de governabilidade do 
sistema político.
Fundamentos De Excelência Gerencial
Segundo a FNQ ao utilizar como referência os oito 
Fundamentos da Gestão para Excelência apresentados 
abaixo, a organização pode realizar uma autoavaliação e 
obter um diagnóstico da maturidade da gestão.
1. PENSAMENTO SISTÊMICO 
Reconhecimento das relações de interdependência e 
consequências entre os diversos componentes que formam 
a organização, bem como entre estes e o ambiente com o 
qual interagem.
2. COMPROMISSO COM AS PARTES INTERESSADAS
Gerenciamento das relações com as partes interessadas 
e sua inter-relação com as estratégias e processos.
3. APRENDIZADO ORGANIZACIONAL E INOVAÇÃO
Busca e alcance de novos patamares de competência 
para a organização e sua força de trabalho, por meio da 
percepção, refl exão, avaliação e compartilhamento de 
conhecimentos, promovendo um ambiente favorável à 
novas identifi cações.
4. ADAPTABILIDADE
5. Flexibilidade e capacidade de mudança para 
atender as atuais demandas.
6. LIDERANÇA TRANSFORMADORA
Atuação dos líderes de forma ética e comprometida 
com a excelência e mobilizando as pessoas em torno de 
valores, princípios e objetivos da organização e gerando 
interação com as partes interessadas.
7. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Compromisso da organização em responder pelos 
impactos de suas decisões e atividades, na sociedade e 
no meio ambiente, e de contribuir para a melhoria das 
condições de vida.
8. ORIENTAÇÃO POR PROCESSOS
Busca da efi ciência e efi cácia através das ações de forma 
que essas agreguem valor para as partes interessadas.
9. GERAÇÃO DE VALOR
Alcance de resultados econômicos, sociais e ambientais 
e que atendam as necessidades e expectativas das partes 
interessadas.
Os fundamentos da excelência são conceitos que 
defi nem o entendimento contemporâneo de uma gestão 
de excelência na administração pública e que, orientados 
pelos princípios constitucionais, compõem a estrutura de 
sustentação do Modelo de Excelência em Gestão Pública. 
Abaixo, algumas ferramentas utilizadas para 
desenvolver processos que busquem a excelência em 
qualidade nos resultados da prestação e execução dos 
serviços públicos.
 Benchmarking 
 Brainstorming 
 Brainwriting 
 Programa 5s 
 Servqual 
 Reengenharia 
 Folha de Verifi cação
 Carta de Tendência
 Checklist de Aderência
 Diagrama de Causa e Efeito
 4q1poc (5w2h)
 5 Por Quês
 Matriz Gut
 Técnica Nominal de Grupo
 Votação de Pareto
 Diagrama de Árvore
 Diagrama de Matriz
 Fluxograma
 Estratifi cação
 Diagrama de Pareto
 Escolha do Processo
 Metodologia de Análise e Solução de 
Problemas (Masp) 
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GOVERNANÇA, GOVERNABILIDADE E 
ACCOUNTABILITY
Governarsignifi ca “deter uma posição de força a partir da 
qual seja possível desempenhar uma função imediatamente 
associada ao poder de decidir e implementar decisões ou, 
ainda, de comandar e mandar nas pessoas”.
Já as expressões governabilidade e governança são 
muito mais qualifi cativas. 
a)Agovernabilidade refere-se mais à dimensão 
estatal do exercício do poder. Diz respeito às “condições 
sistêmicas institucionais sob as quais se dá o exercício 
do poder, tais como as características do sistema político, 
a forma de governo, as relações entre os Poderes, o 
sistema de intermediação de interesses” (Santos, 1997). 
Ainda segundo Luciano Martins, o termo 
governabilidade refere-se à arquitetura institucional, 
distinto, portanto de governança, basicamente ligada à 
performance dos atores e sua capacidade no exercício da 
autoridade política (apud Santos, 1997, p. 342). 
b)Já a governança tem um caráter mais amplo. Pode 
englobar dimensões presentes na governabilidade, mas 
vai além. 
Segundo Melo (apud Santos, 1997): “refere-se ao 
modus operandi das políticas governamentais – que 
inclui, dentre outras, questões ligadas ao formato político 
institucional do processo decisório, à defi nição do mix 
apropriado de fi nanciamento de políticas e ao alcance 
geral dos programas”. 
Santos (1997) destaca que “o conceito (de governança) 
não se restringe, contudo, aos aspectos gerenciais e 
administrativos do Estado, tampouco ao funcionamento 
efi caz do aparelho de Estado”. 
Acconuntability
O termo accountability refere-se a ideia de 
responsabilização, refere-se ao controle e à fi scalização 
dos agentes públicos. Porém ainda não possuímos um 
consenso em relação ao seu conceito. 
Alguns autores defendem a noção menos abrangente 
do termo, que não compreende em seus limites as relações 
informais de fi scalização e controle, não considerando 
assim como agentes de accountability, a imprensa e 
organizações da sociedade civil que comumente se 
incumbem de monitorar e denunciar abusos e condutas 
sem éticade agentes públicos no exercício do poder. 
Outros autores admitam um rol de relações bem 
mais abrangente, estipulando que tais relações devem 
necessariamente incluir a capacidade de sanção aos 
agentes públicos.
Em que se pese, accountability implica não apenas 
responsabilização do governante ou burocrata, mas 
também a capacidade de o agente fi scalizador demandar 
justifi cação do governante ou burocrata por seus atos 
ou omissões. Entende-se que accountability signifi ca 
manter indivíduos e organizações passíveis de serem 
responsabilizadas pelo seu desempenho, sendo portanto 
um conjunto de abordagens, mecanismos e práticas 
usados pelos atores interessados em garantir um nível e 
um tipo desejados de desempenho dos serviços públicos.
ESTRATÉGICA EM ORGANIZAÇÕES 
PÚBLICAS
Papel fundamental atribuído às organizações 
públicas no mundo moderno é a de ampliar de forma 
sistêmica e integrada as oportunidades dos cidadãos. O 
Estado tem o dever de estimular o desenvolvimento e a 
incorporação de novas tecnologias e inovações no setor 
público para que sejam criadas as condições necessárias 
ao atendimento crescente das demandas sociais. 
Para cumprir bem sua função, a administração 
pública – órgãos e entidades – deve possuir os recursos 
adequados e o capital humano necessário de modo a 
atuar com efi ciência, efi cácia e efetividade em benefício 
da sociedade. Assim, para atuar de forma positiva 
em favor da sociedade, é necessária a adoção de 
ferramentas que orientem a administração na melhoria 
de seu desempenho. 
A elaboração de um plano estratégico tem como 
objetivo principal fornecer direcionamento comum 
a ser seguido por toda a organização, identifi cando 
responsabilidades, garantindo alinhamento e oferecendo 
meios para medição do sucesso da estratégia de modo 
focado, visando o alcance dos objetivos institucionais e 
a maximização dos resultados. 
A busca da excelência organizacional deve nortear 
a administração pública, por meio do desempenho 
aprimorado das funções administrativas. Pensar no 
aprimoramento dessas funções é pensar no conjunto 
das organizações do Setor Público e de forma sistêmica. 
Reconhecer que ações de aprimoramento deve envolver 
todos os níveis organizacionais, todas as unidades 
administrativas de modo a obter um comprometimento 
estratégico. 
Planejamento Estratégico 
O planejamento estratégico é um processo utilizado 
para formulação de estratégia organizacional de longo 
prazo no qual se busca o conhecimento do ambiente 
ao qual a organização está inserida. Confere maior 
racionalidade às ações da instituição no alcance da 
sua visão de futuro e no cumprimento da sua missão 
institucional. Segundo Peter Drucker, citado por 
Chiavenato (2003), planejamento estratégico é “o 
processo contínuo de, sistematicamente e com o maior 
conhecimento possível do futuro contido, tomar decisões 
atuais que envolvem riscos; organizar sistematicamente 
as atividades necessárias à execução dessas decisões; 
e, através de uma retroalimentação organizada e 
sistemática, medir o resultado dessas decisões em 
confronto com as expectativas alimentadas”. 
A estratégia organizacional refere-se à forma como 
a instituição se comporta frente aos diversos fatores 
que a afetam, ou seja, o ambiente que a circunda. A 
estratégia procura potencializar as forças internas e as 
oportunidades externas e, ainda, neutralizar ou mitigar 
fraquezas internas e ameaças externas.
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O planejamento nas organizações públicas 
Não há consenso entre os diversos autores de planejamento quanto à sequência das etapas de elaboração de um 
plano estratégico organizacional, assim, no presente trabalho será adotado as seguintes etapas: 
1. Defi nição da identidade institucional: 
a) Missão; 
b) Visão; e 
c) Valores institucionais. 
2. Análise de ambiente: 
a) Diagnóstico interno; e 
b) Diagnóstico externo. 
3. Construção de cenários (Método Grumbach) 
4. Defi nição de objetivos estratégicos 
5. Defi nição de indicadores de desempenho 
6. Defi nição de iniciativas estratégicas 
7. Defi nição de plano de ação/projetos 
8. Avaliação e controle da estratégia 
O plano plurianual – PPA é instrumento de planejamento de médio prazo, que estabelece as diretrizes, objetivos e 
metas do governo para os projetos e programas de longa duração, para um período de quatro anos. Nenhuma obra 
de grande vulto ou cuja execução ultrapasse um exercício fi nanceiro pode ser iniciada sem prévia inclusão no plano 
plurianual.
GOVERNO ELETRÔNICO E TRANSPARÊNCIA
As mudanças que ocorrem relativas às novas tecnologias de informações e de comunicação (TIC) afetam a 
sociedade de forma geral, assim como os governos nos processos de tomada de decisões. Com vista desta realidade, 
os governantes de distintos países estão se preparando para utilizar estas ferramentas na construção de governos mais 
democráticos, estreitando o relacionamento do setor público com a sociedade civil.
A ideia de e-governo surge para suprir esta necessidade, utilizando asTICs de forma a alcançar o objetivo de 
democratizar os governos e haver maior transparência e controle social.
Diante das principais defi nições constantes na literatura quanto a governo eletrônico, podemos destacar algo em 
comum nelas, que se traduzem em três objetivos que essas abordam:
 Promoção de um governo mais efi ciente; 
 Provimento de melhores serviços aos cidadãos e 
 Melhoria do processo democrático”.
O governo eletrônico é um sistema de inter-relação, do governo com a sociedade, sendo um mecanismo importante 
para a transparência, a cidadania e a democracia. Conforme Vieira (2008, p.2), “entende-se que governo eletrônico tem 
entre seus objetivos contribuir com o aumento da transparência e participação da sociedade nas ações governamentais”.
A fi gura a seguir demonstra como as ações do governo eletrônico podem contribuir para a democratização e 
efi ciência das ações governamentais.
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ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
Conceitua-se Ética como sendo o estudo dos juízos 
de apreciação referentes à conduta humana, do ponto 
de vista do bem e do mal. É um conjunto de normas e 
princípios que norteiam a boa conduta do ser humano.
A noção de Ética é, portanto, muito ampla e inclui 
vários princípios básicos e transversais que são: 
 1. O da Integridade – Devemos agir com base 
em princípios e valores e não em função do que é mais 
fácil ou do que nos trás mais benefícios
 2. O da Confi ança/Credibilidade – Devemos 
agir com coerência e consistência, quer na ação, quer na 
comunicação. 
 3. O da Responsabilidade – Devemos assumir 
a responsabilidade pelos nossos atos, o que implica, 
cumprir com todos os nossos deveres profi ssionais.
 4. O de Justiça – As nossas decisões devem 
ser suportadas, transparentes e objetivas, tratando da 
mesma forma, aquilo que é igual ou semelhante. 
 5. O da Lealdade – Devemos agir com o mesmo 
espírito de lealdade profi ssional e de transparência, que 
esperamos dos outros. 
 6. O da Competência – Devemos apenas aceitar 
as funções para as quais tenhamos os conhecimentos e a 
experiência que o exercício dessas funções requer. 
 7. O da Independência – Devemos assegurar, no 
exercício de funções de interesse público, que as nossas 
opiniões, não são infl uenciadas, por fatores alheios a esse 
interesse público. 
Fonte e/ou texto adaptado de:
www.ambito-juridico.com.br/www.editorajuspodivm.
com.br/www.conteudojuridico.com.br/www.ufpa.br/
Cartilha de Excelência no Atendimento e Boas Práticas(www.
agu.gov.br)/www.adapar.pr.gov.br/www.lsensino.com.br 
www.esesp.es.gov.br/www.planejamento.gov.br/www.web.
bndes.gov.br/www.seplan.pa.gov.br/www.portal2.tcu.gov.
br/www.al.sp.gov.br/www.escoladegoverno.pr.gov.br/Raul 
de Mello Franco Júnior/ Francisco Mafra/Juliano Taveira 
Bernardes/ Olavo Augusto Vianna Alves Ferreira/Gustavo 
Mello Knoplock/Luis Estenssoro/Carla Giane Soares da 
Cunha/Maria das Graças Rua/Miriam Valente/Daniel 
Luiz de Souza/Flávia Monaco Vieira/Vando Vieira Batista 
dos Santos/onte e texto adaptado de /Fernando Coelho/ 
Carlos Alberto Bonezzi/Luci Léia De Oliveira Pedraça/ 
Paulo Roberto Motta/Rejane Esther Vieira Mattei/Alcindo 
Goncalves
ANOTAÇÕES
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HISTÓRIA GERAL
ÍNDICE
Primeira Guerra Mundial................................................................................................................................................................................................. 03
O Nazifascismo e a Segunda Guerra Mundial......................................................................................................................................................... 03
A Guerra Fria....................................................................................................................................................................................................................... 04
Globalização e as políticas neoliberais...................................................................................................................................................................... 04
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Entendo a prova de História:
 Prova é dividida entre História Geral e do Brasil;
 Perfi l das questões são mais tradicionais, com pouca utilização de imagens ou charges;
 Questões sempre são contextualizadas com fragmentos textuais; 
 Conteúdo é extremamente fragmentado, mas as vezes, você precisa de alguns pré-requisitos que se encontram 
fora do edital;
 Banca Vunesp é a elaboradora do concurso, prioriza apenas a História Contemporânea no concurso. 
Desmistifi cando a disciplina:
 Prova de História cai apenas questões de níveis fáceis? 
NÃO, ela é bastante conceitual e trabalha no layout mais tradicional, cobrando do concurseiro, um forte 
aprofundamento teórico no decorrer da prova.
 É verdade que respondo a prova, apenas com interpretação de textos? 
NÃO, você precisa desenvolver uma cronologia história e fazer correlações entre períodos para obter êxito no 
concurso. 
O que mais cai em História Geral: 
 Análise foi realizada com todas as provas aplicadas desde o ano de 2014, lembrando que no ano de 2016 não 
houve concurso para Soldado PM-SP; 
 Em 2014, a banca cobrou apenas uma questão no concurso; 
 Já no ano de 2015, passou a ser cobrado duas questões no concurso; 
 A partir de 2017, temos duas versões do concurso para analisar, e manteve o perfi l com duas questões;
 Em 2018, segue a mesma confi guração de 2017, com dois concursos no ano e seguindo a linha de duas 
questões. 
#FicaDica
Ao longo dos anos de 2014 até hoje, não houve nenhuma questão direta sobre a GLOBALIZAÇÃO E AS 
POLÍTICAS NEOLIBERAIS, mas é conteúdo recorrente na base programática do concurso.
0 1 2 3 4 5 6
PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL 
O NAZIFASCISMO E A SEGUNDA 
GUERRA MUNDIAL 
A GUERRA FRIA
GLOBALIZAÇÃO E AS POLÍTICAS 
NEOLIBERAIS 
Primeira Guerra Mundial
O Nazifascismo e a Segunda
Guerra Mundial
A Guerra Fria
Globalização e as Políticas
Neoliberais
FIQUE ATENTO!
No tópico Nazifascismo e Segunda Guerra Mundial, são 2 questões de cada, totalizando 4 ao longo das 
provas analisadas.
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O que mais cai em História do Brasil: 
 Análise foi realizada com todas as provas aplicadas desde o ano de 2014, lembrando que no ano de 2016 não 
houve concurso para Soldado PM-SP; 
 No ano de 2014, a banca elaborada comprou apenas 2 questões no concurso;
 Em 2015, não houve nenhuma alteração, e a banca manteve a cobrança de 2 questões. 
 Já em 2017, temos uma mudança, não na quantidade de questão, mas sim, na quantidade de provas, foram 2 
concursos na ocasião, com 2 questões cada;
 Porém, em 2018, a banca modifi cou bastante, ela dobrou a quantidade de questões de História do Brasil, 
passando a ser cobradas 4 questões no concurso, e nesse mesmo ano, manteve se a sistemática de serem realizados 
2 concursos;
 O processo de redemocratização do Brasil, não apareceu nas provas entre 2014 e 2018.
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A REVOLUÇÃO DE 30 E A ERA VERGAS
AS CONSTITUIÇÕES REPUBLICANAS
A ESTRUTURA POLÍTICA E OS MOVIMENTOS SOCIAIS DO 
PERÍODO MILITAR
A ABERTURA POLÍTICA E A REDEMOCRATIZAÇÃO DO 
BRASIL
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
#FicaDica
Destine uma atenção especial para Era Vargas e a Formação da República Militar Brasileira, elas foram 
cobradas todos os anos.
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PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
Antecedentes:
 Corrida Imperialista;
 Política de alianças;
 Morte do Arquiduque Francisco Ferdinando.
Blocos: 
1914-1915
 Tríplice Aliança – Alemanha, Itália e Império 
Austro-Húngaro;
 Tríplice Entente – Inglaterra, França e Rússia.
1915-1917
 Tríplice Aliança – Alemanha;
 Tríplice Entente – Inglaterra, França e Rússia.
1917-1918
 Tríplice Aliança – Alemanha;
 Tríplice Entente – Inglaterra, França e Estados 
Unidos (aliados). 
Fases: 
 Movimento (1914-1915);
 Trincheiras (1915-1917);
 Movimento (1917-1918). 
Consequências: 
 Tratado de Versalhes. 
O NAZIFASCISMO E A SEGUNDA GUERRA 
MUNDIAL
Nazifascismo
Fascismo na Itália 
 1919: criação do Partido Fascista por Mussolini; 
 1922: Marcha sobre Roma dos “Camisas-
Negras”;
 1922: Mussolini se torna Primeiro-Ministro;
 1925: Estado Corporativo (Ditadura); 
 1925: Mussolini se torna o Duce.
Violência
Carta do trabalho
Proibição de greves
Proibição de sindicatos
Apoio a Franco na Guerra Civil 
Espanhola (1936-1939) 
Nazismo na Alemanha
 1919: Fundação do Partido Nazista;
 1923: Golpe frustrado em Munique e início da 
Ascensão de Hitler à liderança do Partido;
 1933: Hitler se torna Chanceler;
 1034: Hitler se torna Führer.
Antissemitismo
Proibição de greves
Campos de concentração
Estabelecimento do III Reich
Fim dos sindicatos e partidos
Espaço vital (EXPANSIONISMO) 
1936: Formação do EixoRoma-Berlim
TOTALITARISMO
NACIONALISMO
AUTORITARISMO
MILITARISMO
CULTO AO LÍDER
ANTILIBERALISMO
ANTIMARXISTA
CULTO À FORÇA FÍSICA
ANTIDEMOCRÁTICO
Segunda Guerra Mundial
Antecedentes:
 Expansão Nazifascista;
 Estímulo ao capitalismo;
 Revanchismo;
 Tratado Nazi-Soviético de Não Agressão. 
Blocos: 
1939-1941
 Eixo (Alemanha e Itália);
 Aliados (Inglaterra, França e Rússia).
1941-1945
 Eixo (Alemanha, Itália e Japão);
 Aliados (Estados Unidos (e seus aliados), Rússia, 
Inglaterra e França).
Acontecimentos:
 Ataque a Pearl Harbor (1941);
 Dia A e o dia D;
 Disputa territorial;
 Mortes;
 Hiroshima e Nagasaki.
Término:
 Vitória dos Aliados.
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A GUERRA FRIA
Antecedentes: 
 II Guerra Mundial;
 Atentado a Pearl Harbor;
 Hiroshima e Nagasaki. 
Confl ito: 
 Guerra Ideológica (1945 – 1991).
Confl itos Indiretos: 
 Guerra da Coreia (1951 – 1953) 
 Guerra do Vietnã (1959 – 1975) 
Blocos: 
EUA
 Doutrina Truman (1947); 
 Plano Marshall;
 OTAN (1949. 
URSS
 COMECON (1949);
 Pacto de Varsóvia (1955).
 
Divisão Mundial: 
 Muro de Berlim (1961 – 1989) 
Desenvolvimento: 
 Avanços Tecnológicos;
 Corrida Armamentista; 
 Corrida Espacial;
 Estado de Tensão; 
 Nova Ordem Mundial. 
Período de maior tensão: Crise dos Mísseis de 1962: Embarco Econômico a CUBA. 
Queda do Muro de Berlim 1989
Término do confl ito 1991
GLOBALIZAÇÃO E AS POLÍTICAS NEOLIBERAIS
Globalização
Fatores centrais: 
 Organizações internacionais; 
 Empresas transnacionais e metanacionais;
 Estados em âmbito geral.
Fatores Importantes: 
 Investidores institucionais; 
 Organizações econômicas regionais;
 Indivíduos para participarem do processo;
 Cidades globais;
 Polos de integração e interligação econômica. 
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Aspectos da Globalização em Escala Global
Positivos Negativos
Ampliação da difusão de informação Desigualdades sociais extremas
Mescla cultural entre os países Menor valorização da cultura local
Avanços científi cos-tecnológicos Maior fl uxo de capitais especulativos
Ampliação da produção de bens e serviços Instabilidade fi nanceira em caráter internacional
Formação de ONGs que atuam em escala global Aumento do crime organizado globalizado
Aproximação entre os continentes Políticas neoliberais intensifi cadas
FIQUE ATENTO!
Antiglobalização é um termo genérico, utilizado sobretudo durante os anos 1990, para descrever o 
movimento de oposição aos aspectos capitalista-liberais da globalização. O movimento reivindica o fi m de 
determinados acordos comerciais e do livre trânsito do capital fi nanceiro internacional.
Políticas Neoliberais
Bases do Neoliberalismo
 Desregulamentação da economia (controles públicos menos rígidos das atividades econômicas);
 Incentivo a privatização das empresas estatais como as usinas de energia, as indústrias de base, construção e 
administração de estradas, a administração de portos e até parte de setores de fundamental interesse público como 
saúde e educação;
 Enxugar os gastos com políticas sociais e obras públicas, o governo tende a diminuir os impostos e estimular 
as atividades produtivas;
 Livre funcionamento do mercado, sem controles inibidores do Estado, é o caminho para a elevação da produção 
na perspectiva neoliberal.
HISTÓRIA DO BRASIL
ÍNDICE
A Revolução de 30 e a Era Vargas................................................................................................................................................................................ 01
As Constituições Republicanas.................................................................................................................................................................................... 01
A estrutura política e os movimentos sociais no período militar................................................................................................................... 02
A abertura política e a redemocratização................................................................................................................................................................ 03
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A REVOLUÇÃO DE 30 E A ERA VARGAS
Revolução de 30
Contexto: 
 Crise na República Velha; 
 Insatisfação com a eleição de Júlio Prestes; 
 Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba 
insatisfeita com a derrota de Vargas;
 Morte de João Pessoa. 
Formação da Aliança Liberal:
 Minas Gerais;
 Paraíba;
 Rio Grande do Sul.
Destituição do Presidente:
 Washington Luís foi derrubado do poder por 
Vargas e seus aliados;
 Início da Era Vargas. 
Era Vargas
Governo Provisório: 1930-1934
Café, Trabalhismo e Revolução
 Registro em carteira profi ssional, recém-
criada;
 Salário-mínimo;
 Jornada máxima de trabalho (8 horas / 6 dias);
 Descanso semanal remunerado;
 Aposentadoria.
Construção do Populismo
 Getúlio Vargas, adotou o populismo como 
uma das características de seu governo. Apelidado de “pai 
dos pobres”, promoveu seu governo com manifestações 
e discursos populares, principalmente no Dia do Trabalho 
(1º de maio). 
 Não respeitou a liberdade de expressão e 
a democracia no país. Usou a propaganda para divulgar 
suas ações de governo.
Revolução de 1932
 Revolução Constitucionalista: M.M.D.C
Governo Constitucional: 1934-1937
 Fascismo; 
 Defendido pela Ação Integralista Brasileira 
(AIB);
 Reforma Agrária;
 Luta contra o imperialismo;
 Revolução por meio das lutas de classe.
Carte de 1934
 Voto secreto;
 Representação classista;
 Nacionalização dos recursos hídricos e 
minerais da superfície e do subsolo brasileiro; 
 Mandatos para cargos do executivo de 4 anos;
 Estabelecimento da Justiça do Trabalho e da 
Justiça Eleitoral;
 Obrigatoriedade do ensino religioso;
 Obrigatoriedade de 2/3 de brasileiros nas 
empresas estrangeiras.
Oposição
 Aliança Nacional Libertadora (ANL);
 PCB: Partido Comunista Brasileiro;
 Mortes: Olga Benário; 
 Perseguição: Soviets no Brasil [esquerda].
FICA DICA: Plano Cohen foi criado por Vargas para 
se manter no poder sem precisar de uma eleição.
Estado Novo: 1937-1945
 Centralização política;
 Repressão;
 Propaganda;
 Guerra.
Benfeitorias de Vargas
 1939: Departamento de Imprensa e Propaganda 
(DIP);
 1941: Companhia Siderúrgica Nacional (CSN);
 1942: Fábrica Nacional de Motores (FNM), 
Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e Vale S.A.
Queremismo
AS CONSTITUIÇÕES REPUBLICANAS
Constituição de 1891
 Nome do país – Estados Unidos do Brasil;
 Carta promulgada (feita legalmente) Estado 
Federativo / República Presidencialista;
 Três poderes (extinto o poder moderador);
 Voto Universal (para todos / muitas exceções, ex. 
analfabetos);
 Estado Laico (separado da Igreja);
 Modelo externo – constituição norte-americana.
 
Constituição de 1934
 Nome do país – Estados Unidos do Brasil;
 Carta promulgada (feita legalmente);
 Reforma Eleitoral – introduzidos o voto secreto 
e o voto feminino;
 Criação da Justiça do Trabalho Leis Trabalhistas 
– jornada de 8 horas diárias, repouso semanal, férias 
remuneradas (13° salário só mais tarde, com João Goulart).
 
Constituição de 1937
 Nome do país – Estados Unidos do Brasil;
 Carta outorgada (imposta);
 Inspiração fascista – regime ditatorial, 
perseguição e opositores, intervenção do estado na 
economia;
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 Abolidos os partidos políticos e a liberdade de 
imprensa
 Mandato presidencial prorrogado até a realização 
de um plebiscito (que nunca foi realizado);
 Modelo externo – Ditaduras fascistas (ex., Itália, 
Polônia, Alemanha).
Constituição de 1946
 Nome do país – Estados Unidos do Brasil; Carta promulgada (feita legalmente);
 Mandato presidencial de 5 anos (quinquênio);
 Ampla autonomia polític o-administrativa para 
estados e municípios;
 Defesa da propriedade privada (e do latifúndio);
 Assegurava direito de greve e de livre associação 
sindical;
 Garantia liberdade de opinião e de expressão;
 Contraditória na medida em que conciliava 
resquícios do autoritarismo anterior (intervenção do 
Estado nas relações patrão x empregado) com medidas 
liberais (favorecimento ao empresariado).
 
Constituição de 1967
 Nome do país – República Federativa do Brasil;
 Documento promulgado (foi aprovado por um 
Congresso Nacional mutilado pelas cassações);
 Confi rmava os Atos Institucionais e os Atos 
Complementares do governo militar.
Constituição de 1988, apelidada de “Constituição 
Cidadã”
 Nome do país – República Federativa do Brasil;
 Carta promulgada (feita legalmente);
 Reforma eleitoral (voto para analfabetos e para 
brasileiros de 16 e 17 anos);
 Terra com função social;
 Combate ao racismo (sua prática constitui crime 
inafi ançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão);
 Garantia aos índios da posse de suas terras (a 
serem demarcadas);
 Novos direitos trabalhistas – redução da jornada 
semanal, seguro desemprego, férias remuneradas 
acrescidas de 1/3 do salário, os direitos trabalhistas 
aplicam-se aos trabalhadores urbanos e rurais e se 
estendem aos trabalhadores domésticos.
A ESTRUTURA POLÍTICA E OS MOVIMENTOS 
SOCIAIS NO PERÍODO MILITAR
Divisão: 
De 31 de março de 1964 (Golpe Militar que derrubou 
João Goulart) a 15 de janeiro de 1985 (eleição indiretas de 
Tancredo Neves).
Presidentes: 
 CASTELO BRANCO (1964-1967)
 COSTA E SILVA (1967-1969)
 JUNTA MILITAR (31/8/1969-30/10/1969)
 MEDICI (1969-1974)
 GEISEL (1974-1979)
 FIGUEIREDO (1979-1985)
Fatores que infl uenciaram:
 Instabilidade política durante o governo de João 
Goulart;
 Ocorrências de greves e manifestações políticas 
e sociais;
 Alto custo de vida enfrentado pela população;
 Promessa de João Goulart em fazer a Reforma 
de Base (mudanças radicais na agricultura, economia e 
educação);
 Medo da classe média de que o socialismo fosse 
implantado no Brasil;
 Apoio da Igreja Católica, setores conservadores, 
classe média e até dos Estados Unidos aos militares 
brasileiros.
Atos Institucionais
 Ato Institucional nº 1 – Abril de 1964;
 Ato Institucional nº 2 – 27 de Outubro de 1965;
 Ato Institucional nº 3 – 05 de Fevereiro de 1966;
 Ato Institucional nº 4 – 12 de Dezembro de 1966;
 Ato Institucional nº 5 – 13 de Dezembro de 1968.
Principais características do regime militar no 
Brasil
 Cassação de direitos políticos de opositores;
 Repressão aos movimentos sociais e 
manifestações de oposição;
 Censura aos meios de comunicação;
 Censura aos artistas (músicos, atores, artistas 
plásticos);
 Aproximação dos Estados Unidos;
 Controle dos sindicatos;
 Implantação do bipartidarismo: ARENA 
(governo) e MDB (oposição controlada);
 Enfrentamento militar dos movimentos de 
guerrilha contrários ao regime militar;
 Uso de métodos violentos, inclusive tortura, 
contra os opositores ao regime;
 “Milagre econômico”: forte crescimento da 
economia (entre 1969 a 1973) com altos investimentos 
em infraestrutura. Aumento da dívida externa.
Abertura Política e transição para a democracia
 Teve início no governo Ernesto Geisel e 
continuou no de Figueiredo;
 Abertura lenda, gradual e segura, conforme 
prometido por Geisel;
 Signifi cativa vitória do MDB (Movimento 
Democrático Brasileiro) nas eleições parlamentares de 
1974;
 Fim do AI-5 e restauração do habeas-corpus em 
1978;
 Em 1979 volta o sistema pluripartidário;
 Em 1984 ocorreu a Emenda Dante de Oliveira o 
Movimento das “Diretas Já”. 
 Porém, a eleição ocorre de forma indireta com a 
eleição de Tancredo Neves.
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A ABERTURA POLÍTICA E A 
REDEMOCRATIZAÇÃO
Transição Democrática
 Morte de Tancredo Neves (21 de abril de 1985);
 José Sarney (PDS- Partido Democrático Social) 
assumiu o governo em 1986 - 1988;
 Planos Econômicos: Cruzado, Bresser e Verão;
 Constituição Cidadã: 05 de outubro de 1988, 
elaborada por Ulysses Guimarães.
Disputa Política
 Fernando Collor de Mello (PRN- Partido da 
Reconstrução Nacional);
 Luiz Inácio “Lula” da Silva (PT- Partido 
Trabalhador).
Fernando Collor de Mello (1989-1992)
 Abertura e modernização econômica;
 O Plano Collor;
 Ingovernabilidade política;
 O caso PC Farias.
Impeachment de Collor
 Retorno da UNE (União Nacional Estudantil);
 Os “caras- pintadas”;
 Ápice democrático.
Itamar Franco (1993-1994)
 O retorno do Fusca;
 Parlamentarismo versus presidencialismo; 
 Ministro da Fazenda: Fernando Henrique 
Cardoso; 
 O Plano Real: Programa de Ação Imediata, 
Criação da Unidade Real de Valor e Plano Real.
Fernando Henrique Cardoso (1994-2002)
 Ajuste das contas públicas;
 Privatizações;
 Dívida Social;
 Crises, recessão e escândalos.
Governo Lula (2003-2010)
O social
 Avanços na esfera social;
 Mudanças na equipe econômica;
 Corrupção e crise do “mensalão”;
 Estabilidade Econômica;
 Política Externa.
GEOGRAFIA GERAL
ÍNDICE
A nova ordem mundial, o espaço geopolítico e a globalização...................................................................................................................... 01
Os principais problemas ambientais.......................................................................................................................................................................... 01
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A NOVA ORDEM MUNDIAL
Foto: Pixabay
Espaço geopolítico 
Com o fi m da Guerra Fria, no fi nal dos anos 80, houve 
espaço para o surgimento de uma nova ordem mundial, 
caracterizada pela hegemonia estadunidense. Neste ce-
nário, os Estados Unidos se fortalecem como principal 
potência mundial.
Na atual dinâmica geopolítica não prevalece as dispu-
tas hegemônicas entre os blocos capitalistas e socialistas, 
com EUA e União Soviética em disputas acirradas, como 
vigorava na Guerra Fria. O contexto atual abre espaço 
para a ascensão de outras nações importantes no cenário 
econômico, como Japão e a União Europeia. 
Nas primeiras décadas do século 21, é possível notar 
ainda o fortalecimento da China, reafi rmação como po-
tência mundial e disputa com os Estados Unidos, como 
nação mais poderosa do mundo. Tudo indica que a po-
tência asiática deve superar os EUA até 2030.
Globalização
Foto: Pixabay
Em meio às novas tecnologias, a sociedade global se 
organiza numa espécie de aldeia digital, onde o com-
partilhamento de informações é feito em tempo real, de 
qualquer parte do mundo. Com um clique é possível con-
versar pelas redes sociais com pessoas de continentes di-
ferentes e acompanhar eventos e lançamentos musicais 
simultaneamente. Esse é um dos traços da globalização. 
Conceitualmente, a globalização é um fenômeno do 
capitalismo e o seu desenvolvimento sucedeu graças aos 
avanços dos meios de comunicação e transportes. Por 
mais que haja integração, há discussões quanto ao do-
mínio dos países mais ricos, à medida que as grandes 
corporações detêm o domínio tecnológico e reproduzem 
uma cultura dominante em todo o mundo, sem levar em 
conta aspectos culturais de cada país.
OS PRINCIPAIS PROBLEMAS AMBIENTAIS
Desafi os do planeta 
Foto: Pixabay
A questão ambiental é uma das demandas mais im-
portantes da humanidade. O desafi o para os próximos 
anos é conter ou minimizar as emissões de CO2 (Dióxido 
de Carbono) e, dessa forma, garantir uma vida melhor 
para as futuras gerações no planeta.
Além da poluição atmosférica, o mundo tem de li-
dar com outras problemáticas,como o desmatamento, 
a poluição dos rios, mares e a extinção de espécies. As 
busca por políticas sustentáveis e de redução dos impac-
tos ambientais têm sido discutidas cada vez mais pela 
sociedade mundial. 
Nas últimas décadas, a comunidade internacional 
endureceu o discurso quanto às ações práticas, por par-
te das nações, e compromisso em reduzir os impactos 
ambientais. As conferências ambientais representam um 
passo importante para buscar caminhos e traçar metas 
em favor do planeta. Acordos climáticos, como o de Pa-
ris, em 2015, buscam cobrar dos países comprometimen-
to quanto à diminuição na emissão de CO2. 
Pesquisas já atestam que o mundo aquece a cada ano 
e, possivelmente, para as próximas décadas, os dados 
tendem a ser alarmantes. Segundo a OMS (Organização 
Mundial da Saúde), a Terra está num ritmo acelerado 
quanto ao aumento da temperatura. 
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Referências
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/nova-or-
dem-mundial.htm - Acesso: 18/03/2018 - 00:08. 
https://oglobo.globo.com/economia/china-deve-se-
-tornar-maior-economia-do-mundo-ate-2030-preve-hs-
bc-23103657 - Acesso: 18/03/2018 - 00:13. 
https://brasilescola.uol.com.br/geografi a/globaliza-
cao.htm - Acesso: 18/03/2018 - 00:27. 
https://www.terra.com.br/noticias/os-cinco-maiores-
-problemas-ambientais-do-mundo-e-suas-solucoes,-
cf455538bbcf16f47b9bae6cd2694d81jc6rr5as.html - 
Acesso: 18/03/2018 - 00:33. 
h t tps : / /www.who. in t /es/news-room/deta i l /
02-05-2018-9-out-of-10-people-worldwide-breathe-
-polluted-air-but-more-countries-are-taking-action - 
Acesso: 18/03/2018 - 00:43. 
ANOTAÇÕES
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GEOGRAFIA DO BRASIL
ÍNDICE
A natureza brasileira.......................................................................................................................................................................................................... 01
A população......................................................................................................................................................................................................................... 01
As atividades econômicas................................................................................................................................................................................................ 02
Meio Ambiente..................................................................................................................................................................................................................... 02
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A NATUREZA BRASILEIRA
Relevo, hidrografi a, clima e vegetação 
Foto: Pixabay
As características principais do relevo brasileiro 
contemplam planícies e depressões, mas também 
planaltos. Contudo, o país não conta com grandes 
altitudes, em comparação a outros territórios, alguns 
dos quais marcados por cadeias de montanhas, como na 
famosa Cordilheira dos Andes, na América do Sul.
A baixa altitude prevalece por conta ações erosivas 
intensas sofridas milhões de anos atrás no Brasil. O ponto 
mais alto do território nacional é o Pico da Neblina, na 
fronteira com a Venezuela, com quase 3.000 metros de 
altitude. 
Quanto à hidrografi a, no Brasil se localiza a maior 
bacia hidrográfi ca do planeta, a Amazônica, com grande 
potencial de geração de energia elétrica. As demais bacias 
brasileiras são as seguintes: do São Francisco, Tocantins-
Araguaia, Paraná, Parnaíba, do Uruguai, além das bacias 
do Paraguai, Atlântico Nordeste Oriental, entre outras. 
Predominantemente tropical, o território nacional 
também contempla os climas: subtropical, semiárido, 
equatorial úmido, equatorial semiúmido e tropical de 
altitude. Os tipos de clima estão ainda bastante ligados 
à vegetação. 
No sertão nordestino, por exemplo, onde prevalece o 
clima semiárido, a paisagem característica é a caatinga, 
com vegetação rasteira e solo seco. As vegetações 
brasileiras integram os biomas: Amazônia, Cerrado, 
Caatinga, Mata Atlântica, Campos, Pantanal.
A POPULAÇÃO
Crescimento, distribuição, estrutura e movimentos
Foto: Pixabay
De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de 
Geografi a e Estatística), o Brasil conta com mais de 209 
milhões de habitantes. O tempo médio de aumento de 
cada habitante ocorre a cada 19 segundos. 
O país é a quinta nação mais populosa do mundo, 
atrás da China (1º lugar), Índia (2º), Estados Unidos (3º) e 
Indonésia (4º). No Brasil, os Estados mais populosos são 
os seguintes: São Paulo, Minas Gerais e Rio Janeiro. 
A sociedade brasileira é marcada por infl uência 
cultural das principais matrizes étnicas que ajudaram na 
constituição da população brasileira, no caso, as matrizes 
africana, indígena e europeia (sobretudo portuguesa). A 
miscigenação é uma da marcas principais do povo brasileiro. 
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AS ATIVIDADES ECONÔMICAS
Industrialização e urbanização, fontes de energia 
e agropecuária
Foto: Pixabay
Embora tardia, a industrialização brasileira é forte e 
dinâmica. O processo industrial teve início nos anos 30, 
com objetivo de substituir produtos importados pelo 
mercado nacional. A partir dos anos 50 em diante, houve 
aceleração desse processo industrial com a força da 
indústria de automóveis. 
Por meio da industrialização, sobretudo nos grandes 
centros como São Paulo, a urbanização entra em cena. 
As cidades ganham novas confi gurações, em meio a 
empreendimentos e prédios, além do aumento no índice 
populacional.
Dentre as fontes de energia, o Brasil utiliza a energia 
hidroelétrica, biocombustíveis, petróleo e carvão. Além 
disso, o país detém a maior matriz energética renovável 
do mundo, mais de 43% de produção vem de fontes 
renováveis (etanol, biomassa e recursos hídricos).
Nas questões agrárias, o país é também uma potência 
no setor agrícola, sendo um dos maiores exportadores 
de commodities da Terra. O Brasil é um dos maiores 
produtores mundiais de açúcar, laranja, café e soja. 
MEIO AMBIENTEOs impactos ambientais
Foto: Pixabay
A poluição atmosfera é também um desafi o para 
o Brasil, assim como o restante do planeta. Segundo 
o especialista Paulo Saldiva, diretor do Instituto de 
Ensinos Avançados da USP (Universidade de São Paulo), 
a poluição na capital paulista mata mais pessoas do que 
em acidentes de trânsito. 
Outra questão delicada diz respeito ao desmatamento. 
Dados apontam que a Amazônia perdeu 20% de sua 
vegetação, e o Cerrado teve perda de 50% de sua área. 
Os dados foram publicados em 2018 pela ONG ambiental 
Fundo Mundial para a Natureza (sigla em inglês WWF), 
em reportagem da BBC. 
Referências
http://www.mundodageografi a.com.br/os-10-picos-
mais-altos-do-brasil/ - Acesso: 18/03/2018 - 00h53min. 
https://www.sogeografia.com.br/Conteudos/
Geografi aFisica/Clima/- Acesso: 18/03/2018 - 00h59min. 
http://educacao.globo.com/geografia/assunto/
geografia-fisica/dinamica-climatica-e-vegetacao-no-
brasil.html - Acesso: 18/03/2018 - 01h03min. 
https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao//
index.html- Acesso: 18/03/2018 - 01h08min. 
https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-
noticias/2018/08/29/brasil-tem-mais-de-2085-milhoes-
de-habitantes-diz-ibge.htm- Acesso: 18/03/2018 - 
01h12min. 
h t t p : / / w w w. b r a s i l . g o v. b r / n o t i c i a s / m e i o -
ambiente/2010/11/matriz-energetica - Acesso: 
18/03/2018 - 01h12min. 
http://www.ccst.inpe.br/poluicao-mata-duas-vezes-
mais-que-o-transito-em-sao-paulo/- Acesso: 18/03/2018 
- 01h34min. 
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-46026334 
Acesso: 18/03/2018 - 01h35min.

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