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CELIA REGINA DA CUNHA ALVES BORGES 
 
 
 
 
 
 
FILOSOFIA E ÉTICA: 
 REFLEXÃO E PRÁTICA 
 
 
 
Trabalho apresentado como exigência 
de Prática como Componente Curricular na 
Disciplina de Filosofia e Ética. 
Professor (a): Giorgia Gomes Vicente 
Curso: Serviço Social. 
Turma: 1° semestre EAD 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA-PARANÁ 
MAIO/2020 
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SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO........................................................................................... 4 
2. DESENVOLVIMENTO........................................................................... 5 
 2.1 CONCEITUANDO ÉTICA E MORAL.................................................. 5 
 2.2 A FILOSOFIA E A POLÍTICA.............................................................. 5 
 2.3 CONCEITUANDO CIDADANIA.......................................................... 6 
3. CONCLUSÃO............................................................................................ 9 
4. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA......................................................... 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
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INTRODUÇÃO. 
 
Filosofia, ética e cidadania são complementares uns dos outros. 
Na Filosofia grega já se abordava o tema ética e cidadania, onde ensinava e doutrinava para que 
os cidadãos participassem ativa e efetivamente nas decisões da Polis. 
Na Idade Média esses valores são abandonados e a Igreja Católica lidera com suas conjecturas. 
Na modernidade a cidadania se revela nas legislações. 
Atualmente a dificuldade ou a vontade é que todos tenham acesso a saúde, educação, moradia, 
trabalho, lazer, etc. São acessos que garantem a cidadania, e estão legislados e garantidos na 
Constituição Federal de 1988. 
O termo filosofia vem de philos (que significa amigo) e sophos (que significa sabedoria). 
A filosofia é, portanto, amigo do conhecimento. 
Muitas vezes é tida como “coisa de louco” “aérea”, mas não. 
É o ato de pensar criticamente. 
Na realidade até para quem acha que não, filosofamos o tempo todo. 
Seja socialmente, politicamente, economicamente e pessoalmente. 
Perguntas simples como, quem eu sou? De onde eu vim? São exemplos de filosofia. 
Falando de ética é muito comum no dia a dia utilizarmos os termos ética e moral, como 
sinônimos, mas são conceitos distintos. 
Os costumes são diferentes em qualquer lugar do mundo, já a ética é igual para todos. A moral 
está vinculada ao sistema dominante, aos costumes da sociedade em questão, já a ética não. 
Por influência de Aristóteles, ética acaba sendo confundida com a moral. 
Enfim, quando se apresenta novas legislações ao qual o povo clama, são discutidos o código 
moral, e não ético. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Conceituando Ética e Moral. 
 
Ética á a ação em conformidade com a consciência, é uma ação sempre refletida e fruto da 
escolha livre e consciente, não se trata de uma ação que visa seguir o senso comum ou o 
politicamente correto; a ética é antes de tudo, expressão da pessoal. 
Por sua vez, a moral se expressa como um conjunto de normas, regras, leis, hábitos e costumes, 
que definirão o certo e o errado, o permitido e o proibido, o desejado e o indesejado, se não 
cumprida receberá e estará sujeita a sanção, de acordo com as normas. 
Aristóteles foi o primeiro pensador que sustentou a felicidade como o bem supremo. Para 
alcançá-lo seria necessário, viver de acordo com a razão e possuir alguns bens. 
Para os cristãos, a ética sustenta que a verdadeira felicidade não se consegue na erra e sim, no 
céu, como prêmio a uma vida de acordo com os preceitos cristãos. 
Para os filósofos iluministas e materialistas franceses, sustentavam o direito de serem felizes 
neste mundo, mas, tratavam o homem de forma abstrata sem levar em conta as condições reais 
(Eudemonismo). 
No Iluminismo, Kant defendia que o bom deverá ser absoluto, irrestrito ou incondicionado. 
No utilitarismo, o bom é útil, mas não em sentido egoísta ou altruísta, e sim, no sentido de 
felicidade geral para o maior número de pessoas possível. 
A ética tem suas responsabilidades; ser consciente, dotado de vontade, ser responsável, ser livre. 
 
 
A Filosofia e a Política 
 
Russeau, entende que, se a vida social não era tão organizado quanto é hoje; existiam os perigos 
da fome e dos animais selvagens; esses perigos não impediam a satisfação de felicidade, quando 
a fome era saciada e os animais afugentados. 
O aumento ou mesmo a invenção do trabalho, fato este talvez, do crescimento da previdência 
humana, diminui o sentimento de insegurança no mundo. 
Contudo, é justamente no nosso tempo que o debate ético, conjugado num projeto filosófico de 
educação da humanidade, que a proximidade entre ética e política se mostra urgente. 
O texto de Platão mais importante é a “República”, que se ocupa entre outras coisas, da questão 
de saber como deve ser um Estado ideal e quais são suas características. 
Política em Aristóteles e Maquiavel: São muitos aspectos. As ideias presentes no texto 
político aristotélico refletem os preconceitos próprios de sua época. Segundo ele, o Estado é a 
mais perfeita comunidade e tem como finalidade, o bem mais elevado. Embora, a família seja 
anterior ao Estado, e este só surge após a reunião de diversas famílias em aldeias, e da unidade 
de diversas aldeias, ainda assim continua anterior a família. 
Sua concepção de Estado aproxima-se da ideia de organismo, de acordo com a qual o indivíduo 
só tem razão de ser, se vive na comunidade política de ser, se vive na comunidade política no 
que se refere ao governo da cidade, Aristóteles entendia que um governo bom é aquele que tem 
em vista o interesse de toda a comunidade e um governo ruim, aquele que pensa em si próprio. 
Seguindo ele existem três tipos de governos bons e três ruins. 
Os bons: A Monarquia, a Aristocracia e o Governo Constitucional. Ao passo que os ruins são 
a Tirania, Oligarquia e a Democracia. 
As diferenças entre essas formas de governo residem nas disposições morais de quem governa: 
o rei é virtuoso, o tirano é mau, a aristocracia um governo de homens bons, a oligarquia de 
ricos, no constitucional o interesse de todos é preservado, na democracia os pobres governam 
sem levar em conta os interesses dos ricos. 
Por fim, quanto a educação, Aristóteles advoga que ela se destina apenas aos futuros cidadãos, 
ficando os escravos excluídos da cultura. 
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Em “O Príncipe”, Maquiavel relativiza a importância dos valores morais. 
Assim, se defende o lugar de destaque que a religião deve tomar do Estado. Isso não se deve às 
crenças, verdades, ou na moral religiosa, mas sim a sua função social: garantir a coesão e a 
ordem. De fato, um governante perecerá se for bom, por isso, deve ser astuto e feroz, e inclusive 
desrespeitar acordos ou não manter sua palavra, se isso lhe for conveniente. 
Essas ideias geram por parte dos leitores um certo incômodo, um choque. 
Teoria maquiavélica torna-se assim conhecida, onde os fins justificam os meios. 
Teoria do Contrato Social: Teve como principais representantes como Thomas Hobbes, John 
Locke, Jean-Jacques Rousseau. 
Inicialmente lança mão de um conceito importante, que é o conceito de estado de natureza. 
Consiste a grosso modo em imaginar uma época da humanidade em que os homens ainda não 
estavam sujeitos a nenhuma autoridade entre eles. 
Assim, os Estado surgiu para proteger os mais fracos e sobretudo, para garantir o direito de 
propriedade. 
Relativismo ético: Protágoras de Abdera, foi um sofista da Grécia Antiga, responsável pela 
frase “O homem é a medida de todas as coisas, então coisa alguma pode ser medida para 
homens, ou seja, as leis, as regras, a cultura, tudo deve ser definido pelo conjunto de pessoas, e 
aquilo que vale em determinado lugar, não devevaler em outro. 
Também, pode-se afirmar que as coisas são conhecidas de uma forma própria, particular. 
Os sofistas são responsáveis por criar uma corrente que leva o homem a conhecer uma verdade 
não absoluta. Sendo assim, existem apenas possibilidade de uma certa moral. 
Quando o relativismo ultrapassa os limites de um grupo social, prejudicando outras pessoas, o 
certo ou justo, passa a não mais existir. 
De nada adiantaria, considerar opiniões ou ideias de outrem, ou as próprias, sendo que seriam 
apenas pontos de vista. 
O relativismo cria dúvidas aos princípios e comportamentos éticos, modificando valores que 
jamais seriam mudados. 
Podem-se citar como relativismo o aborto, o nazismo, o racismo. Sendo assim, todos esses 
crimes perante uma sociedade relativista, seriam apenas meras opiniões a serem aceitas ou não. 
Aristóteles e João Paulo II, já afirmavam que deve-se haver sim princípios, normas de conduta 
para o comportamento do homem. 
Se o relativismo se impõe, temos os valores éticos e morais colocados em dúvida ou até mesmo 
perdidos, negação do próprio homem à sua existência, inclusive a existência divina. 
Ética Profissional: Para reconhecer a ética aplicada necessitamos de uma sociedade com leis, 
regramentos e valores, e não somente a moral. Obviamente com aplicabilidade social e não 
individual. 
Elementos caracterizados de Responsabilidade Social: A responsabilidade social consiste 
em ações voluntárias para promover o bem; não deve ser confundida com ações compulsórias 
impostas pelo governo. 
Para que haja a responsabilidade social deve primeiramente ter a boa vontade, o querer, a quem 
de fato necessita. 
Exemplos de responsabilidade social: empresarial, corporativa, socioambiental e individual. 
 
Conceituando Cidadania. 
 
Tem gerado bastante discussões em nossa sociedade o conceito de cidadania. 
Acredita-se que com ela, resolverá todos os males. 
Um bom conceito para cidadania: ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à 
igualdade e é perante a lei, ter direitos civis. 
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É também participar do destino da sociedade, votar e ser votado, ter direitos políticos. Exercer 
a cidadania é fazer valer os direitos civis, políticos e sociais. 
Segundo o ordenamento jurídico atual, o direito necessita de reconhecimento em uma lei 
escrita, apesar de termos jurisprudências, doutrinadores e súmulas do Supremo Tribunal de 
Justiça, Supremo Tribunal Federal. 
Do ponto de vista legal, somente as leis somente as leis bastariam para assegurar os direitos de 
cidadania, mas não é esta a opinião de setores amplos da sociedade organizada. 
Em um regime democrático, como o nosso, é imprescindível que o debate em torno das políticas 
públicas sejam feitas de forma transparente, assegurando a todos o direito de colocar 
publicamente suas demandas. 
A aplicação de mecanismos de democracia direta, tais como: consultas populares, audiências 
públicas, criação de conselhos, entre outros, é instrumento necessário para a participação na 
sociedade civil. 
Reflexão dos vídeos e sobre a roda de conversas: O vídeo sobre corrupção mostra como ela 
nasce e desenvolve em pequenas circunstâncias; não somente na política como virou rotina no 
Brasil e no mundo. São atitudes mal intencionadas, desvios de comportamento. Quando há, a 
falta de moral, falta de valores éticos, falta de empatia, o que é mais cômodo e trás, satisfação 
ao ego, é o que vale. 
Conclui-se, que a fábula pode ser considerada um relativismo ético. 
O segundo vídeo fala sobre como as pessoas ao decorrer da era tecnológica, deixaram-se perder 
na falta de amor, atenção, onde valores como empatia ao próximo, admiração, amizades 
concretas, o valorizar abraços, companhia, relacionamentos sadios, foram trocados por maior 
número de likes, o desconhecido mas que gere compatibilidade, sendo essa robótica, aflorou-
se o narcisismo, total individualismo, que trouxe o vazio, a depressão, a solidão, e uma procura 
por suprir o ego de alguma a maneira. Sendo assim, criando falta de valores morais, éticos e 
individuais. 
O terceiro vídeo trata de como se perdeu o respeito ao espaço do outro; isso é visto como afronta 
em meio à uma sociedade egoísta, que não aceita a inclusão social. 
O quarto vídeo, mostra que Kiwi, o personagem, era um pássaro exótico, que por uma 
deficiência genética em suas asas, infelizmente nunca poderia voar. E obviamente que o grande 
sonho do passarinho era alçar grande voos. Então, o bichinho planejou uma maneira de realiza-
lo mesmo que isso lhe custasse a própria vida. E foi o que aconteceu, Kiwi realizou seu sonho, 
jamais desistiu de seus ideais e valores por ter alguma dificuldade. Sendo assim, o vídeo se 
encaixa em ética, moral e valores humanos. 
O quinto vídeo faz crítica à obsessão pelo “corpo perfeito”, quando este não existe. Muitas 
vezes submetidos (as) aos caprichos de uma sociedade que ditou um padrão de beleza onde as 
pessoas fazem o extremo para serem “aceitas”, pois para muitos preconceituosos e hipócritas, 
o “diferente” aos olhos de muitos é inaceitável. 
O vídeo mostra que a autoestima, a auto aceitação, o amor próprio, quando colocados em 
prática, nada os atinge. A personagem acompanhada do seu esposo que por sinal é muito 
companheiro, até chega para realizar os procedimentos, porém, no final, ela retorna da mesma 
maneira, com sua identidade, seus valores intocados. O esposo da mesma, era o único à 
acompanhar e à esperar, porque o amor não segue padrões sociais, ela já era feliz do jeito que 
sempre foi, mesmo sendo tentada pela vontade de se parecer a essa determinada sociedade 
ditadora. Ao fim, ela retorna satisfeita. 
Outro momento do vídeo, uma terceira personagem mesmo estando no local para então tornar-
se “perfeita” não modificou suas ações psicológicas e continuou a comer para satisfazer algo 
que de tal maneira não seria preenchido. Se idealizamos algo precisamos também de força de 
vontade, e ser éticos consigo mesmo. 
 
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Analisando em conjunto com os colegas por grupos, em redes sociais projetamos a verificação 
de candidatos à eleição; verificando seus antecedentes criminais, suas propostas, vida pregressa, 
iniciativas sociais. Estamos estudando o tema uma vez por semana, verificando se há melhorias 
em ideias, projetos futuros. Até o momento chegou-se à seguinte conclusão: Os candidatos 
repetem as propostas uns dos outros; alguns até tem uma propostas única, como proteger os 
animais por exemplo. Alguns estão tentando se reeleger mesmo não cumprindo com sua ética, 
quando se refere ao cumprimento de suas propostas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Conclusão 
 
A minha opinião referente a política, ética e moral é que surge desde a era antiga, modificando-
se ao decorrer na época, sem resultados efetivos. Quando se refere a ética e moral, percebe-se 
a diferença bastante relevante uma da outra. O que se percebe é uma mudança a grosso modo 
de uma política maquiavélica, sem moral, onde os fins justificam os meios. Os valores 
agregados durante o passar do tempo, deixaram-se em segundo plano para o ego por muitas 
vezes prevalecer. Porém, isso não um fato generalizado; existem valores e pessoas que não os 
negam e não os corrompem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Bibliografia 
ARISTÓTELES. Política. 5ª Edição. ed. São Paulo: MartinnClaret, 2001- 2ª reimpressão 
2009. 
BORTOLOTI, K. F. Filosofia e Ética. 1ª Edição. ed. Rio de Janeiro: Seses, 2015. 
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