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AULA 1 E 2 - PENSAMENTO POLÍTICO

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AULA 1 – PENSAMENTO POLÍTICO
	Sobre a Ciência Política podemos afirmar que
		
	
	se distancia da filosofia, da história, da sociologia e da economia
	 
	utiliza métodos de ciências empíricas, como a física e a biologia.
	
	possui estreitas relações com as ciências naturais.
	
	estuda os fenômenos naturais a partir de uma visão política
	
	é como a filosofia política voltada para conceitos como direito e justiça.
	Sobre a economia da Grécia Antiga é verdadeiro afirmar que:
		
	
	A participação da mão de obra escrava neste contexto foi algo insignificante.
	
	Os gregos nunca usaram moedas e toda economia era baseada no sistema de trocas.
	
	O trabalho assalariado era o mais comum na Grécia Antiga, pois o escravismo nunca foi adotado já que era proibido em todo território grego.
	 
	O comércio marítimo foi uma das principais atividades econômicas da Grécia Antiga.
	
	Os gregos possuíam uma economia fechada, as relações comerciais eram restritas às cidades-estado gregas.
	Para Platão, a cidade perfeita (Callipolis) seria aquela governada:
		
	
	Por um monarca com todos os poderes sobre o povo.
	 
	Por reis-filósofos, educados de acordo de tal forma que devem se distinguir dos demais habitantes pelas suas virtudes
	
	Por uma Assembleia popular.
	
	Um tirano.
	
	Por um governante eleito pela Eclésia.
	A primeira classificação acerca das formas de governo foi elaborada por Aristóteles no seu livro A Política. Ele classifica as formas de governo em puras e impuras, conforme a autoridade exercida. Quando adota para esse tipo de classificação, Aristóteles utiliza como referência um pressuposto de ordem:
		
	
	Tecnicista
	 
	Moral
	
	Numérico
	
	política
	
	Empírico
	Quem eram os sofistas?
		
	
	Eram filósofos que se juntaram a Sócrates, Platão e Aristóteles para discutir e ensinar política.
	
	Eram homens que se dedicavam ao estudo dos deuses da antiguidade.
	
	Eram sacerdotes da Grécia Antiga.
	 
	Formavam um grupo de filósofos peregrinos que se instalou em Atenas ensinando retorica as pessoas em troca de pagamento.
	
	Eram homens de grande importância na Eclésia ateniense.
	(FEI) A famosa frase atribuída a Luis XIV: "O Estado sou eu", define:
		
	
	o patriotismo do rei;
	
	o iluminismo;
	
	o liberalismo;
	 
	o absolutismo;
	
	a igualdade democrática.
	O método utilizado por Sócrates para a discussão ficou conhecido como ironia socrática. Assinale, abaixo, a opção que explica o que significava essa ironia.
		
	 
	A ironia era o método pelo qual Sócrates fazendo perguntas durante suas conversas e conduzindo o interlocutor, com essas perguntas, a perceber o que estava certo e o que estava errado em seus argumentos.
	
	A ironia era caracterizada pelo fato de Sócrates caminhar com seus alunos pela Academia enquanto ensinava.
	
	A ironia acabou sendo utilizada pelos filósofos pré-socráticos.
	
	A ironia foi um método que demonstrou tão bons resultados que passou a ser utilizado por todos os demais filósofos a partir de então.
	
	Ao discutir com um interlocutor, Sócrates deixava clara a sua superioridade intelectual e zombava dos argumentos utilizados pelo outro.
	A Grécia Antiga não conheceu um Estado centralizado. Organizou-se por meio de cidades-estados, denominadas de A pólis. A esse respeito, assinale a alternativa INCORRETA:
		
	
	A pólis era uma construção social e política autodeterminada; todavia, a disputa pela hegemonia na antiga Grécia a movia.
	 
	Na pólis, não havia espaço para cultos, deuses e santuários, nem mesmo para consulta aos oráculos anteriormente à tomada de decisões.
	
	A experiencialização social e cultural que o grego antigo viveu nas pólis permitiu a capacidade de explicar os problemas da comunidade no âmbito dela própria, fundamentalmente apartada dos deuses.
	
	A pólis expressava uma cultura e uma identidade próprias, marcadamente urbanas, denominadas de ethos.
	
	Nas pólis, a norma jurídica (lei), promulgada nos regimes democráticos ou outorgada nos regimes aristocráticos, era reconhecida como ato orientado pela razão e, portanto, humano.
	O filósofo grego Aristóteles foi o criador do conceito moderno de Política. Para esse filosofo, política representava:
		
	
	Uma pratica que deveria ser banida da Polis.
	 
	A arte ou ciência de bem governar.
	
	Uma longa e interminável sessão de debates nas assembleias da Polis.
	
	O caminho mais rápido para a guerra.
	
	Uma "arte" de trocar favores entre os membros das assembleias da Polis.
	
	Podemos considerar como pais da ciência política os seguintes pensadores:
		
	
	Santo Agostinho e São Tomás de Aquino
	 
	Platão e Aristóteles
	
	Maquiavel e Rousseau
	
	Platão e Rousseau
	
	Platão e Maquiavel
	Complete a frase: A "invenção" da polis foi uma consequência direta da "descoberta" da racionalidade 
		
	
	pelos contemporâneos.
	
	pelos renascentistas.
	
	pelos modernos.
	 
	pelos gregos.
	
	pelos medievais.
	Ao tratarmos ciência política como uma disciplina científica devemos pressupor que:
		
	 
	Adquire o estatuto de ciência somente no século XIX, mas suas origens remontam à antiguidade grega.
	
	É uma ciência recente, com origem nos processos políticos do século XX
	
	Ainda hoje é vista como uma ¿divisão¿ da Sociologia
	
	É considerada uma ciência clássica desde os estudos de Aristóteles e Platão.
	
	Ainda hoje é vista como uma ¿divisão¿ da Antropologia.
	Apesar de o Estatuto de Ciência da Ciência Política ser reconhecido apenas no século XIX, filósofos e pensadores escreveram obras marcantes sobre o Estado, o poder e a política, desde a antiguidade grega. A vida política e os fatos políticos sempre foram objeto de observação e reflexão por parte de filósofos, escritores e poetas em todos os tempos. Mas até o século XIX, não se considerava a política como um ramo do conhecimento científico e o estatuto de disciplina científica não era outorgado à Ciência Política. Neste sentido, podemos apontar como um dos pensadores políticos precursores da Ciência Política:
		
	 
	Nicolau Maquiavel.
	
	Max Weber.
	
	Karl Marx.
	
	Gliffort Gertz.
	
	Claude Levis-Strauss
	Uma calorosa discussão da ciência política gira em torno do seu objeto de estudo. Para alguns, esse objeto é o Estado, para outros, simplesmente o poder. A primeira alternativa restringe o objeto de estudo da ciência política; a segunda amplia. Partindo dessa realidade, e refletindo acerca das finalidades e aplicações práticas dos conhecimentos decorrentes dos estudos realizados no campo da Ciência Política, quais afirmativas NÃO são verdadeiras: I - A Ciência Política é marcada pelo envolvimento freqüente de cientistas políticos no processo político. II - As teorias desenvolvidas pela Ciência Política normalmente servem de base para ação, opção e prática de outros profissionais. III - Segundo a legislação brasileira, não é permitido aos cientistas políticos se candidatarem a cargos eleitorais. IV - A Ciência Política não é utilizada por candidatos em eleições.
		
	
	As afirmativas II e IV não são verdadeiras.
	 
	As afirmativas III e IV não são verdadeiras.
	
	As afirmativas I e II não são verdadeiras.
	
	As afirmativas I e III não são verdadeiras.
	
	As afirmativas II e III não são verdadeiras.
	Tal filósofo afirmou ser o homem um animal político por natureza e que necessita viver na cidade para alcançar seu fim último: a Felicidade. Trata-se de:
		
	
	Karl Marx 
 
	 
	Aristóteles
	
	Platão
	
	Saint-Simon 
 
	
	Maquiavel
	A Cidade ideal para tal Platão seria aquela onde cada homem saberia sua função dentro da sociedade e teria consciência que era necessário desempenhá-la para que existisse uma vida organizada politicamente. Dito de outra forma, para que as atividades desempenhadas pelos homens suprissem suas necessidades, seria necessário existir uma perfeita divisão social do trabalho. Em qual das obras tratou tal questão?        
		
	
	O Banquete
	
	Apologia de Sócrates
	
	Metafísica
	
	FédonA República
	A doutrina de Platão influenciou os primeiros filósofos medievais, Santo Agostinho, bispo de Hipona (354 a 430) e Boécio (480 a 524), autores de "Confissões" e "Consolação da Filosofia", respectivamente. Mas a Filosofia que predominou na Idade Média foi a:
		
	
	Existencialista
	
	Epicurista
	
	Sofística
	 
	Escolástica
	
	Fenomenológica
	Sobre a caracterização da Ciência Política, é correto afirmar que:
		
	
	a Política Comparada articula a teoria para compreender e explicar a realidade, considerando insuficiente a mera descrição da realidade.
	
	a Teoria Política consiste em compreender elementos mais gerais da realidade políticas das sociedades através das comparações entre diversas realidades sócio-históricas.
	 
	a Política Comparada consiste em compreender elementos mais gerais da realidade políticas das sociedades através das comparações entre diversas realidades sócio-históricas.
	
	a Política Empírica articula a teoria para compreender e explicar a realidade, considerando insuficiente a mera descrição da realidade.
	
	a Política Empírica consiste em compreender elementos mais gerais da realidade políticas das sociedades através das comparações entre diversas realidades sócio-históricas.
	Ciência Política é o estudo da política, dos sistemas políticos, das organizações e dos processos políticos. Envolve o estudo da estrutura e dos processos de governos ou qualquer sistema equivalente de organização humana que tente assegurar segurança, justiça e direitos civis. Sobre a relação da Ciência Política com as demais Ciências Sociais é correto afirmar:
		
	
	Não existe nenhuma distinção ou separação entre Sociologia e Ciência Política
	
	Economia e Ciência Política possuem perspectivas antagônicas.
	 
	O fato social e a sociedade são objetos da sociologia e da Ciência Política
	
	Direito e Ciência Política possuem perspectivas antagônicas.
	
	A Ciência Política é uma ciência que trabalha separadamente das demais ciências sociais
	2. Leia o seguinte texto: O Estado e o poder político, em vez de serem concebidos como obras contingentes, criadas pelos homens em resposta às necessidades resultantes de sua própria corrupção, são vistos por ele como incluídos no plano perfeito de Deus. São realidades que decorrem da agência criadora de Deus, como todo ser decorre do Ser em si e, como este é essencialmente bom e perfeito, as coisas criadas ganham sentido quando se contempla a excelência de toda a ordem da criação (¿E Deus viu que tudo era bom¿, Gênesis 1, 31) Com base no texto acima podemos afirma que este pensamento pertence:
		
	
	Guilherme de Pádua
	
	Aristóteles
	
	S. Agostinho
	 
	S. Tomas de Aquino
	
	Platão.
	¿Toda cidade [pólis], portanto, existe naturalmente,da mesma forma que as primeiras comunidades;aquela é o estágio final destas, pois a natureza de uma coisa é seu estágio final. (¿) Estas considerações deixam claro que a cidade é uma criação natural, e que o homem é por natureza um animal social, e um homem que por natureza, e não por mero acidente,não fizesse parte de cidade alguma, seria desprezível ou estaria acima da humanidade.¿ (ARISTÓTELES. Política. 3. ed. Trad. de Mário daGama Kuri. Brasília: Ed. Universidade de Brasília,1997. p. 15.) De acordo com o texto de Aristóteles, é corretoafirmar que a pólis:
		
	
	a) É instituída por uma convenção entre os homens.
	
	e) É fundada na razão, que estabelece as leis que a ordenam
	
	d) É estabelecida pela vontade arbitrária de um déspota.
	 
	b) Existe por natureza e é da natureza humana buscar a vida em sociedade.
	
	c) Passa a existir por um ato de vontade dos deuses,alheia à vontade humana
	Ciência Política é o estudo da política: dos sistemas políticos, das organizações e dos processos políticos. Envolve o estudo da estrutura (e das mudanças de estrutura) e dos processos de governo ¿ ou qualquer sistema equivalente de organização humana que tente assegurar segurança, justiça e direitos civis. Neste sentido é correto afirmar que:
		
	
	Os cientistas políticos podem estudar instituições como empresas, sindicatos, igrejas, mas não podem estudar outras organizações cujas estruturas e processos de ação se aproximem de um governo, em complexidade e interconexão.
	
	A ciência política não se relaciona com a teoria e prática da política, nem consiste na descrição e análise dos sistemas políticos e do comportamento político.
	
	A ciência política é a teoria e prática da política, mas não faz a descrição nem análise dos sistemas políticos e do comportamento político.
	 
	Os cientistas políticos podem estudar instituições como empresas, sindicatos, igrejas, ou outras organizações cujas estruturas e processos de ação se aproximem de um governo, em complexidade e interconexão.
	
	Os cientistas políticos podem estudar apenas as instituições como empresas, mas não podem estudar sindicatos e igrejas.
	Apesar de o Estatuto de Ciência da Ciência Política ser reconhecido apenas no século XIX, filósofos e pensadores escreveram obras marcantes sobre o Estado, o poder e a política, desde a antiguidade grega. A vida política e os fatos políticos sempre foram objeto de observação e reflexão por parte de filósofos, escritores e poetas em todos os tempos. Neste sentido, podemos identificar como pensadores políticos modernos os seguintes:
		
	 
	John Locke e Rousseau
	
	Aristóteles e Santo Agostinho
	
	São Tomás Aquino e Thomas Hobbes
	
	Rousseau e Platão
	
	Platão e Aristóteles
	Existe no interior da ciência política uma discussão acerca do objeto de estudo desta ciência, que, para alguns, é o Estado e, para outros, o poder. Neste sentido, é correto afirmar que:
		
	
	A segunda posição restringe o objeto de estudo da ciência política; a primeira amplia.
	
	Tanto a primeira quanto a segunda posição restringem o objeto de estudo da ciência política.
	
	Tanto a primeira quanto a segunda posição restringem e ampliam o objeto de estudo da ciência política.
	 
	A primeira posição restringe o objeto de estudo da ciência política; a segunda amplia.
	
	Tanto a primeira quanto a segunda posição ampliam o objeto de estudo da ciência política.
	A classificação para as formas de governo, apresentada por Aristóteles em seu livro, Política, combina critérios morais e numéricos e divide as formas de governo em puras e impuras. São exemplos de formas puras:
		
	
	Oligarquia, Democracia e Aristocracia
	
	Oligarquia, Demagogia e Tirania
	
	Monarquia, Demagogia e Democracia
	 
	Monarquia, Aristocracia e Democracia
	
	República, Monarquia e Democracia
AULA 2 – PENSAMENTO POLÍTICO
	Maquiavel faleceu sem ver realizados os ideais pelos quais lutou durante toda a vida. A carreira pessoal nos negócios públicos tinha sido interrompida com o retorno dos Médici e, quando estes deixaram o poder, os cidadãos esqueceram-se dele, "um homem que a fortuna tinha feito capaz de discorrer apenas sobre assuntos de Estado". Dentre os méritos de Maquiavel na construção de um pensamento político científico, destaca-se:
		
	
	defender a ideia de uma sociedade perfeita.
	
	afirmar a luta de classes como motor da história.
	 
	partir da análise histórica para teoria.
	
	partir da teoria para análise histórica.
	
	compreender a força divina como origem da política.
	Com base em nossas aulas e nos materiais estudados sobre o pensamento de Maquiavel acerca da relação entre poder e moral, é correto afirmar.
		
	
	A análise de Maquiavel, com base nos valores espirituais superiores aos políticos, repudia como ilegítimo o emprego da força coercitiva do Estado.
	
	Maquiavel se preocupa em analisar a ação política considerando tão somente as qualidades morais do Príncipe que determinam a ordem objetiva do Estado.
	
	Para Maquiavel, a busca da ordem e da harmonia, em face do desequilíbrio e do caos, só se realiza com a conquista da justiça e do bem comum.
	 
	Na reflexão política de Maquiavel, o fim que deve orientar as ações de um Príncipe é a ordem e a manutençãodo poder.
	
	O sentido da ação política, segundo Maquiavel, tem por fundamento originário e, portanto, anterior, a ordem divina, refletida na harmonia da Cidade.
	Tal autor deu como exemplo os Romanos e os Espartanos, quando disse que "quando são conquistados Estados que se habituaram a governar-se por leis próprias e em liberdade, por três modos se pode conservar a posse: primeiro - arruiná-los; segundo - ir morar neles; terceiro - deixar que vivam com suas leis, arrecadando um tributo e criando um governo de poucos, que se mantenham amigos nesse governo, tendo sido formado por alquile príncipe, sabe que não sobreviverá sem a sua amizade e poder, e, evidentemente, tudo fará para conservá-lo. Por meio de seus próprios cidadãos, com maior facilidade se conservará o governo de uma cidade acostumada. à liberdade, do que de outra qualquer maneira." Estamos nos referindo a:
		
	
	Marx
	
	Weber
	 
	Maquiavel
	
	Hobbes
	
	Montesquieu
	Para Maquiavel, o Princípe deve governar com:
		
	
	Verdade
	
	Táticas
	
	Desonestidade
	
	Vícios
	 
	SAbedoria
	Sobre a concepção de Política em Maquiavel é correto afirmar: I - A política é mostrada como esfera autônoma da vida social. II - A política não é pensada a partir da ética nem da religião. III - A política é pensada no contexto da filosofia e da religião. IV - A política tem regras que dependem de considerações morais ou religiosas.
		
	
	As afirmativas II e III são corretas.
	
	As afirmativas III e IV são corretas.
	 
	As afirmativas I e II são corretas.
	
	As afirmativas II e IV são corretas.
	
	As afirmativas I e III são corretas.
	Maquiavel é considerado um importante pensador político moderno. Sua principal obra é O Príncipe, que, segundo alguns, é destinado à reabilitação dos aristocratas, já que a obra era nada mais que um manual da política. O grande mérito da abordagem de Maquiavel sobre a política pode ser traduzida:
		
	
	Maquiavel compreende que a realidade política decorre de uma predestinação divina.
	 
	Maquiavel rompe com a tradição humanista baseada no abstrato.
	
	Ele compreende a política como resultado do acaso.
	
	Maquiavel permanece fiel ao pensamento utópico de interpretação da realidade política.
	
	O enfoque de suas análises é o estudo do poder não formalizado no Estado.
	"Todos os Estados, todos os domínios que exerceram e exercem poder sobre homens, foram e são, ou Repúblicas ou principados¿ (Maquiavel, O Príncipe, capítulo I). O trecho expõe a concepção de Maquiavel no que se refere à classificação das formas de governo. Segundo esse autor, as duas diferentes formas de governo são:
		
	
	República e Despotismo
	
	Democracia e Monarquia
	
	Democracia e Despotismo
	
	Despotismo e Monarquia
	 
	República e Monarquia
	Não ignoro a opinião antiga e muito difundida de que o que acontece no mundo é decidido por Deus e pelo acaso. Essa opinião é muito aceita em nossos dias, devido às grandes transformações ocorridas, e que ocorrem diariamente, as quais escapam à conjectura humana. Não obstante, para não ignorar inteiramente o nosso livre-arbítrio, creio que se pode aceitar que a sorte decida metade dos nossos atos, mas [o livre-arbítrio] nos permite o controle sobre a outra metade. MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Brasília: EdUnB, 1979 (adaptado). Em O Príncipe, Maquiavel refletiu sobre o exercício do poder em seu tempo. No trecho citado, o autor demonstra o vínculo entre o seu pensamento político e o humanismo renascentista ao:
		
	
	redefinir a ação política com base na unidade entre fé e razão.
	
	romper com a tradição que valorizava o passado como fonte de aprendizagem.
	
	valorizar a interferência divina nos acontecimentos definidores do seu tempo.
	
	rejeitar a intervenção do acaso nos processos políticos.
	 
	afirmar a confiança na razão autônoma como fundamento da ação humana.
	O pensador florentino Nicolau Maquiavel propôs um modelo analítico para o estudo da ação política que representou um marco da Ciência Política. Esse modelo foi considerado inovador em relação ao pensamento medieval por conta de:
		
	
	Romper com a tradição humanista baseada no abstrato e pensar a realidade política numa perspectiva filosófica
	
	Romper com a tradição humanista baseada em uma perspectiva filosófica e pensar a realidade política em termos da prática humana abstrata
	
	Romper com a tradição humanista baseada no concreto e pensar a realidade política numa perspectiva abstrata
	 
	Romper com a tradição humanista baseada no abstrato e pensar a realidade política em termos da prática humana concreta
	
	Romper com a tradição humanista baseada no concreto e pensar a realidade política numa perspectiva filosófica
	A obra de Maquiavel é toda fundamentada em sua própria experiência, seja com os livros dos grandes escritores que o antecederam, seja nos anos como segundo chanceler, ou até mesmo em relação à sua capacidade de olhar de fora e analisar o complicado governo do qual terminou fazendo parte. Marque a opção que NÃO está de acordo com o pensamento de Maquiavel:
		
	
	Na teoria política de Maquiavel, a virtú está relacionada à idéia da capacidade do governante de sabedoria na utilização da força.
	 
	Para Maquiavel, a natureza humana é marcada pela gratidão, sinceridade, bravura e solidariedade do lucro que produz o consenso e a ordem.
	
	Uma das regras metodológicas que Maquiavel propunha para sua ciência política era o princípio da verdade efetiva das coisas, que buscava examinar a realidade tal como ela é e não como gostaria que fosse.
	
	Maquiavel queria explicar o Estado real, capaz de impor a ordem, diferente de como fizeram os gregos e romanos antigos, que pensaram no Estado ideal.
	
	Para Maquiavel os fins justificam os meios.
	A obra "O Príncipe" de Maquiavel (1513) tornou-se uma obra referencial para a Ciência Política devido
		
	
	à radicalidade em que criticou os Reis da época;
	 
	ao rompimento a tudo que significava tradição (teologia, moral, ética);
	
	às ideias religiosas contidas em suas páginas beneficiando a Igreja;
	
	à perseguição aos exércitos mercenários.
	
	ao caráter simpático que tinha para com os liberais;
	Nicolau Maquiavel foi um importante pensador político moderno. A análise de Maquiavel sobre a política se fundamentava no método empírico. Segundo este pensador, o método empírico depende de uma filosofia da história baseada no princípio de que o fenômeno histórico não é linear, mas constituído por ciclos. Isso significa dizer que para Maquiavel:
		
	
	existe uma predeterminação divina para caracterização da realidade política e social.
	
	a realidade política é resultado da vontade de Deus.
	 
	a observação dos fatos passados é essencial para o estudo do presente.
	
	é fundamental para o homem prudente idealizar como a política deve ser.
	
	a política é imprevisível, pois a realidade presente não tem relação com o passado.
	
	
	Os teóricos do absolutismo, geralmente, ou teciam suas perspectivas com base em experiências e conflitos vividos no interior de determinadas monarquias ou legitimavam o poder real por meio de uma análise comparativa entre as diferentes formas de governo já experimentadas. Nesse sentido, Nicolau Maquiavel escreveu seu livro mais famoso, O príncipe, dedicado a:
		
	 
	Lorenzo de Médici, estadista florentino.
	
	Henrique VIII, Rei da Inglaterra.
	
	D. João III, rei de Portugal.
	
	Luís XI, rei da França.
	
	Fernando, rei de Espanha.
	Para o devido entendimento das concepções de Maquiavel faz-se necessário observar o período em que viveu esse filósofo. De acordo com suas concepções marque a única alternativa que NÃO se enquadra:
		
	
	A ausência de um estado central e a extrema multipolarização do poder criam um vazio, que as mais fortes individualidades têm capacidade para ocupar.
	
	Esmagar ou reduzir à impotência a oposição interna, atemorizar os súditos para evitar subversões são políticas que se fazem necessárias para o controle da ordem política:
	 
	O lídersempre deve acolher o que determina a maioria da população
	
	A ilegitimidade do poder gera situações de crise e instabilidade permanente.
	
	É previsível e natural que pela força o poder seja deslocado para outro senhor
	"A escolha dos ministros por parte de um príncipe não é coisa de pouca importância: os ministros serão bons ou maus, de acordo com a prudência que o príncipe demonstrar. A primeira impressão que se tem de um governante e da sua inteligência, é dada pelos homens que o cercam. Quando estes são eficientes e fiéis, pode-se sempre considerar o príncipe sábio, pois foi capaz de reconhecer a capacidade e manter fidelidade. Mas quando a situação é oposta, pode-se sempre dele fazer mau juízo, porque seu primeiro erro terá sido cometido ao escolher os assessores". (MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. Trad. de Pietro Nassetti. São Paulo: Martin Claret, 2004. p. 136.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre Maquiavel, é correto afirmar:
		
	 
	Um príncipe e seu governo são avaliados também pela escolha dos ministros.
	
	O povo distingue e julga, separadamente, as atitudes do príncipe daquelas de seus ministros.
	
	A escolha dos ministros é irrelevante para garantir um bom governo, desde que o príncipe tenha um projeto político perfeito.
	
	Basta que o príncipe seja bom e virtuoso para que seu governo obtenha pleno êxito e seja reconhecido pelo povo.
	
	As atitudes do príncipe são livres da influência dos ministros que ele escolhe para governar.
	São elementos básicos definidores do método de Maquiavel, EXCETO:
		
	
	Empirismo
	
	Antiutopismo
	 
	Liberalismo
	
	Realismo
	
	Utilitarism
	O Príncipe é um manual para governantes que visam auxiliar um ¿novo príncipe¿ a manter o poder e o controle no seu Estado. Assim, Nicolau Maquiavel pode ser considerado o pai da Ciência Política Moderna. Dentre suas premissas, podemos destacar:
		
	 
	o utilitarismo e método empírico.
	
	a luta de classes e a ideologia.
	
	o fato social e a luta de classes.
	
	o utilitarismo, o utopismo, o realismo e o empirismo.
	
	o método empírico e o fato social.
	Os elementos básicos definidores do método maquiavélico, é correto afirmar a respeito do método maquiavélico que:
		
	
	O Utilitarismo consiste em que "Muitos imaginaram principados que jamais foram vistos."
	
	O Antiutopismo consiste em "Escrever coisa útil para quem a entenda.¿
	
	O Realismo consiste em "Escrever coisa útil para quem a entenda.¿
	 
	O Empirismo consiste em "Procurar a verdade efetiva das coisas."
	
	O Realismo consiste em "Procurar a verdade efetiva das coisas."
	A grande preocupação de Maquiavel em todas as suas obras é com o (a):
		
	
	População
	
	Regalia política
	
	república
	
	política
	 
	Estado
	Maquiavel sugere duas respostas à Anarquia:
		
	
	Oligarquia e República
	
	Democracia e República
	 
	Principado e República
	
	República e REpública
	
	Militarismo e Principado
	"Nasce daqui uma questão: se vale mais ser amado que temido ou temido que amado. Responde-se que ambas as coisas seriam de desejar; mas porque é difícil juntá-las, é muito mais seguro ser temido que amado, quando haja de faltar uma das duas. Porque dos homens se pode dizer, duma maneira geral, que são ingratos, volúveis, simuladores, covardes e ávidos de lucro, e enquanto lhes fazes bem são inteiramente teus, oferecem-te o sangue, os bens, a vida e os filhos, quando, como acima disse, o perigo está longe; mas quando ele chega, revoltam-se." MAQUIAVEL, N. O príncipe. Rio de Janeiro: Bertrand, 1991. A partir da análise histórica do comportamento humano em suas relações sociais e políticas. Maquiavel define o homem como um ser
		
	
	sociável por natureza, mantendo relações pacíficas com seus pares.
	
	naturalmente racional, vivendo em um estado pré-social e portando seus direitos naturais.
	
	munido de virtude, com disposição nata a praticar o bem a si e aos outros.
	
	possuidor de fortuna, valendo-se de riquezas para alcançar êxito na política.
	 
	guiado por interesses, de modo que suas ações são imprevisíveis e inconstantes.
	Em O Príncipe, Maquiavel (1469-1527) formulou ideias e conceitos que firmaram a sua reputação de o fundador da Ciência Política moderna. Dentre elas, pode-se citar os aspectos relacionados às ações políticas dos governantes e à dominação das massas. Para ele, a política deveria ser compreendida pelo governante como uma esfera independente dos pressupostos religiosos que até então a impregnavam. Ao propor a autonomia da política (esfera da vida pública e da ação dos dirigentes políticos) sobre a ética (esfera da vida privada e da conduta moral dos indivíduos), é legítimo afirmar que Maquiavel não deixou, entretanto, de reconhecer e valorizar a religião como uma importante dimensão da vida em sociedade. Segundo Maquiavel, a religião dos súditos deveria ser objeto de análise atenta por parte do governante. Sobre a relação entre política e religião, de acordo com Maquiavel, é correto afirmar:
		
	
	A religião deve ser cultivada pelo governante para garantir que ele seja mais amado do que temido.
	
	O sentimento religioso dos súditos é um valor moral e, portanto, deverá ser combatido pelo príncipe, uma vez que conduz ao fanatismo e prejudica a estabilidade do Estado.
	 
	A religião dos súditos é sempre um instrumento útil nas mãos do Príncipe, o qual deve aparentar ser virtuoso em matéria religiosa.
	
	Por se constituírem em personagens importantes na vida política de uma comunidade, os líderes religiosos devem formular as ações a serem executadas pelos príncipes.
	
	O dirigente político deve se esforçar para tornar-se, também, o dirigente religioso de seu povo, rompendo, assim, com o preceito do Estado laico.
	 "Os fins justificam os meios". É um pensamento de 
		
	
	Rousseau
	
	Hobbes
	 
	Maquiavel
	
	Locke
	
	Kant
	
	
	O príncipe, portanto, não deve se incomodar com a reputação de cruel, se seu propósito é manter o povo unido e leal. De fato, com uns poucos exemplos duros poderá ser mais clemente de outros que, por muita piedade, permitem os distúrbios que levam ao assassinato e ao roubo. MAQUIAVEL, N. O Príncipe, São Paulo: Martin Claret, 2009. No século XVI, Maquiavel escreveu "O Príncipe", reflexão sobre a Monarquia e a função do governante. A manutenção da ordem social, segundo esse autor, baseava-se na
		
	
	inércia do julgamento de crimes polêmicos.
	 
	conveniência entre o poder tirânico e a moral do príncipe
	
	bondade em relação ao comportamento dos mercenários.
	
	neutralidade diante da condenação dos servos.
	
	compaixão quanto à condenação de transgressões religiosas.
	Maquiavel é considerado pai da Ciência Politica moderna, por que:
		
	
	Atrelou a ação politica às questões humanísticas e morais.
	
	Descreve a política em sua forma utópica;
	
	Buscou instaurar um modelo de Estado idealizado.
	 
	Passa a analisar a politica de forma realista e concreta buscando a realidade como ela é não de uma forma idealizada
	
	Em sua obra O Príncipe ele faz advertências e presta informações necessárias aos mandantes de novos principados, a fim de protegerem seus governos dos perigos que os cercavam;
	"O maquiavelismo é uma interpretação de O Príncipe de Maquiavel, em particular interpretação segundo a qual a ação política, ou seja, a ação voltada para a conquista e conservação do Estado, é uma ação que não possui um fim próprio de utilidade e não deve ser julgada por meio de critérios diferentes dos de conveniência e oportunidade." (BOBBIO, Norberto. Direito e Estado no pensamento de Emanuel Kant. Trad. de Alfredo Fait. 3.ed. Brasília: Editora da UNB, 1984. p. 14.). Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, para Maquiavel o poder político é:
		
	
	Dependente da religião, devendo ser conduzido por parâmetros ditados pela Igreja.
	
	Independente das pretensões dos governantes de realizar os interesses do Estado.
	 
	Independente da moral e da religião, devendo ser conduzido por critérios restritosao âmbito político.
	
	Dependente da ética, devendo ser orientado por princípios morais válidos universal e necessariamente.
	
	Independente da conveniência e oportunidade, pois estas dizem respeito à esfera privada da vida em sociedade.

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