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APOSTILA IMERSAO em camuflagem e tratamento

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Licenciado para - Khatilany Nantes ferreira vieira - 04012024612 - Protegido por Eduzz.com
 
 
 
Material criado por Danielle Furtado. │ 3ª Edição - 2019 
Cópia e distribuição proibidas. Direitos Autorais protegidos pela lei nº9. 610 de 19 de fevereiro de 1998. 
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O que posso fazer para ser uma professora diferenciada? 
Foi respondendo a esta pergunta que, em 2013, a nossa Diretora e Professora Master Class Danielle Furtado criou 
um novo conceito na área de ensino, combinando conhecimento Teórico e Prático, com técnicas exclusivas. 
 
Missão 
Ensinar de forma clara e objetiva, em um ambiente climatizado, moderno, aconchegante e principalmente 
preparado para tornar o aluno em um profissional altamente capacitado e confiante. 
 
Visão 
Ser reconhecida como referência em ensino no Brasil. Buscando formar os melhores profissionais na área que mais 
cresce no Mundo, primando pela satisfação total de nossos alunos. 
 
Valores 
Comprometimento com os alunos, Ética, Qualidade, Profissionalismo, Dedicação, Transparência, Competência, 
Flexibilidade e Dinamismo. 
 
 
 
 
 
"Pare de viver o sonho dos outros 
e comece a viver o seu." 
 
DANIELLE FURTADO, Psicóloga, Graduanda em Biomedicina, 
Esteticista, Professora e Micropigmentadora certificada pela 
Federação Brasileira de Dermopigmentação Estética e 
Corretiva atuando há 15 anos no segmento, com formação 
internacional e nacional em diversos segmentos da Estética e 
há 5 anos ministrando cursos, com mais de 1.000 alunos 
formados na modalidade presencial e mais de 700 alunos 
formados na modalidade online. 
 
Criadora dos métodos 
NANOFINE, FREESTRIA, FREEYES, FREEMAKE-UP, 
FREEINJECTION 
e o PROTOCOLO 5 ESTRELAS. 
 
Licenciado para - Khatilany Nantes ferreira vieira - 04012024612 - Protegido por Eduzz.com
https://www.academiademicropigmentacao.com/
https://www.academiademicropigmentacao.com/
 
 
 
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Índice 
 
1-Auto-estima e expectativa na Camuflagem 
3-Pele e seus Fototipos 
4-Estrias e Cicatrizes 
5-Tratamento:Estrias – Cicatrizes – Olheiras – Facial - Clareamento 
6-Sentido correto para camuflar e a técnica utilizada 
7-Indicações de camuflagem e tratamento 
8-Contra- Indicações 
9-Metodologia 
10-Colorimetria 
11-Técnica de mistura(estrias) 
12-Maquinas e agulhas 
13-Anatomia da região periorbital 
14-Olheiras 
15-Estrutura óssea 
16-veias azuis 
17-Problema de circulação 
18-Alergias 
19- Cuidados pós procedimento 
20-Definição do tom de pele 
21-Mistura de cores (olheiras) 
22-Maquinas e Agulhas na camuflagem de olheiras 
23-Técnica de aplicação estria e olheiras 
24- Laser terapia 
25-Biossegurança, Vigilância Sanitária e higienização da pele 
26-Protocolo domiciliar 
27-Evolução normal do procedimento 
28-Possíveis complicações 
29-Metodologia de remoção 
30- Agradecimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. Auto-estima e expectativas na camuflagem 
 
Autoestima é um termo muito complexo para ser definido apenas como algo sem importância. Então, vamos 
aprofundar o assunto falando sobre? 
 
Sabemos que a auto-estima está intimamente ligada às expectativas que criamos sobre nós mesmos durante a 
nossa vida. Afinal de contas, ninguém é perfeito e sempre podemos melhorar! Em nossos pensamentos, portanto, 
criamos um "eu - ideal", ou seja, uma expectativa de quem nós queremos ser no futuro. 
 Do outro lado, nós experimentamos a realidade, uma vez que a auto-estima nos fala sobre quem nós somos ou 
quem nós percebemos ser. Esse é o conceito do "eu - percebido”, que é construído através do sucesso que já 
alcançamos no presente. 
Juntando os dois conceitos de sucesso e expectativa pode formar uma imagem em nossa mente parecida com 
uma balança, se de um lado nós temos as nossas expectativas em relação a nós mesmas de outro lado nós temos 
o nosso sucesso pessoal. 
Essa balança é uma boa imagem para analisarmos como está nossa auto-estima. 
 Quando o nosso sucesso, ou seja, o eu - percebido é igual ou maior que as nossas expectativas são porque a nossa 
auto-estima está sendo reforçada. Sob outro ângulo, a auto-estima é baixa quando nossas expectativas estão muito 
acima dos nossos êxitos. 
Com isso devemos ter todo o cuidado ao efetuar a Camuflagem de estrias, pois estamos falando da auto estima 
abalada de nossa cliente, onde pode já ter realizado algum tratamento de estrias e não ter tido êxito. 
 
2. Anatomia e histologia da pele 
Para ser mais especifica, a camada principal do estudo da camuflagem é a derme, já que é onde a tinta ficara alojada 
ao longo dos anos. 
A primeira camada é a epiderme que tem a finalidade de ser a primeira barreira de impedimento do profissional de 
camuflagem, ao atingir o local exato, que é a derme. A epiderme é considerada um escudo que retém boa parte do 
pigmento, é preciso ser atravessada para que o profissional tenha objetividade em seu trabalho. Ao contrário do 
que muitos pensam, a epiderme é uma camada de um ponto geral, extremamente fina, principalmente nas regiões 
do procedimento de camuflagem, a espessura média da epiderme pode ser considerada como a espessura de uma 
folha, ou seja, se você atravessa uma folha com agulhas você já estará pigmentando na derme, que é a camada que 
vem logo a baixo. Este é um dos fatores que faz com que muitos profissionais não tenham um bom resultado no seu 
procedimento, visto que sempre estarão trabalhando para a profundidade do que realmente necessita. 
 
 
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Estrutura da Pele 
 
A pele é o maior órgão do corpo humano, ou seja, é um importante órgão delimitador entre o ambiente interno e o 
mundo externo. 
Trata-se também de um órgão sensorial, encarregado de diversas funções reguladoras e imunológicas. 
 
A pele possui duas camadas: a epiderme, mais superficial e originária da ectoderme é uma porção conjuntiva, e a 
derme, subjacente a ela e com origem mesodérmica logo abaixo da derme está a Hipoderme, desempenhando 
outras funções diferentes da pele, tais como suporte e união com órgãos subjacentes, isolamento térmico, entre 
outros. 
 
No adulto, a superfície cutânea variedade 1,5 a 1,8m2. A superfície inferior da epiderme é algo maior, graçasa 
configuração ondulada dos cones da epiderme. 
O peso da pele e tecido subcutâneo corresponde a 20% do peso corporal, em torno de 14 kg, a epiderme 
corresponde a 0,05e o peso da derme oscila em torno de 3,5kg. 
A espessura da epiderme depende da área anatômica. A epiderme de tronco e braços apresenta uma espessura de 
0,03 a 0,1mm, na região plantar, a espessura chega a 1mm. 
 
2.1 Epiderme 
 
A superfície interior da epiderme é algo maior graças à configuração ondulada dos cones da epiderme. É esta junção 
da epiderme com a derme caracteriza-se por saliências e reentrâncias, denominadas papilas dérmicas que são 
verdadeiras formações digitais, que se imbricam com perfeição, de modo a conferir a adesão mais forte entre as 
duas camadas e aumentar a superfície de contato entre elas,favorecendo as trocas de líquidos e substâncias da rede 
vascular dérmica para a epiderme, e desta para a rede vascular dérmica. 
A epiderme deriva do ectoderme, não possui vasos, apresentando apenas espaços intersticiais,os quais contêm uma 
substância intersticial, é mais superficial, em contato direto com o meio externo, proporcionando uma função de 
barreira contra os agentes externos e diminuindoa perda de líquidos do meio interno. 
O seu epitélio é estratificado(mais de uma camada de células), pavimentoso (células achatadas) e queratinizado 
(exibe na sua superfície camadas de queratina =camada córnea), a espessura da epiderme varia de acordo com o 
local revestido por ela, assim torna-se mais espessa nas regiões palmares e plantares. 
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A espessura de estrutura histológica é variável, e existem quatro tipos de células na epiderme, essas 
células estão intimamente unidas e não existe nenhum tipo de substância intercelular entre elas, que 
são: 
Queratinócitos - Presentes em maior número (95%) são responsáveis pela produção de queratina. 
 
Melanócitos - Responsáveis pela produção de melanina, o pigmento que dá cor a pele, a falta de melanina origina 
uma condição denominada albinismo. 
 
Células de Merkel - Responsáveis pela sensação do tato localizam- se na região profunda da epiderme. 
 
Células de Langherans - São encontradas em todas as camadas da epiderme, participam da proteção da pele, pois 
apresentam capacidade de fagocitose e de ativar os linfócitos T. Podemos dizer que são células de defesa. 
 
A epiderme possui 5 estratos/camada distintos: 
 
Camada Basal – Repousa sobre uma membrana, a membrana basal, que separa a epiderme da derme. Pode ser 
chamada também de camada germinativa, sendo responsável pela multiplicação celular e constante multiplicação 
celular e constante renovação da epiderme. O turnover celular é de aproximadamente 20 a 30 dias,suas células têm 
formato cúbico ou prismático. É construída pelas células queratinócitos, cuja função principal é produzir queratina, 
um tipo de proteína encontrada nas unhas e pelos (queratina dura) e na superfície da pele (a qual se desprende 
frequentemente, queratina branda) e células melanócitos, cuja função é produzir um pigmento escuro,a melanina, 
responsável pela proteção da pele quando exposta à direção solar e que confere a colocação da pele do indivíduo. 
 
Camada Espinhosa – As células têm formato poligonal o ligeiramente achatado, com pequenos prolongamentos do 
citoplasma que contêm as tono fibrilas, que auxiliam com adesão entre elas, através do desmossomos (estrutura em 
forma de disco, dispostas na face citoplasmas de uma membrana celular que exerce atração eletrostática da 
membrana celular que exerce atração eletrostática da membrana de células vizinhas). 
 
Camada Granulosa – As células têm forma poligonal, em cujo citoplasma é encontrados grânulos dequerato-
hilarina, uma proteína que vai contribuir para a constituição do material Interflamentoso da camada córnea. É a 
primeira camada a ser danificada, após o aparecimento de estrias. 
 
Camada Lúcida – Constituídas por uma fileira de células achatadas, cujos núcleos e organelas desapareceram. Ainda 
se podem observar desmossomos entre as células presentes nas regiões plantares e palmares. 
 
Camada Córnea – Com espessura muito variável, formada por células achatadas, sem vida e sem núcleos. Seu 
citoplasma está abarrotado por uma proteína (escleroproteína) rica em cadeias dissulfeto (S-S) - a queratina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Estratos da Epiderme 
 
A epiderme, com função hemostática (atua na cicatrização de ferimentos junto com o sistema de coagulação 
sanguínea) e propriedade de auto-renovarão celular, requer um nível de hidratação ideal para que as células 
epidérmicas possam se multiplicar e se diferenciar, possibilitando que tenhamos uma pele saudável, capaz de 
exercer as funções citadas acima. A hidratação protege a pele da irritação, dos efeitos da poluição, do 
envelhecimento precoce, das infecções e, obviamente, do ressecamento. 
 
Procedimentos estéticos podem auxiliar na manutenção da hidratação da pele, pois a hidratação mantém a pele 
saudável. 
 
 
 
Os níveis de hidratação da pele dependem de vários fatores, incluindo: 
 A presença de moléculas que retêm água, conhecidas como Fator Natural de Hidratação ou Natural 
MoisturizingFactor (NMF) junto ás células da epiderme; 
 A presença de glicerol e ácido hialurônico endógeno como umectantes naturais da pele; 
 O arranjo dos lipídios ou gorduras intracelulares organizados em lamelas no estrato córneo, funcionando 
como barreira à perda de água; 
 A presença e funcionamento das aquaporinas-3, canais presentes na membrana das células epidérmicas, 
responsáveis por regular o transporte de água, glicerol e ureia para a célula. 
 
2.2 Derme 
A derme é o principal objeto de estudo dentro da camuflagem, após a camada onde a tinta vai ficar alojada ao longo 
dos anos. Sendo assim, é dentro da derme que os processos e ativações de sistemas do corpo estarão acontecendo 
ao longo dos ciclos de duração. 
É a camada intermediária de sustentação da pele, cuja origem embrionária é a mesoderma, e histologicamente é 
formada de tecido conjuntivo propriamente dito, pelo qual a epiderme se fixa a derme.Sobretudo, essa camada é 
constituída por células denominadas fibroblastos (responsáveis pela produção de fibras colágenas e elastina), por 
enzimas como colagenase e estromelisina, bem como de matriz extracelular. Além disso, a derme é composta por 
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outras células diferenciadas que compõe a derme que são os macrófagos, os linfócitos e os mastócitos, que 
desempenham a defesa imunológica desta estrutura intermediaria. 
A derme é composta generosamente de vasos sanguíneos e linfáticos, de estruturas nervosas sensoriais e de 
musculatura lisa.Sendo dividida em váriascamadas: a Camada papilar, ou superficial, formada por tecido conjuntivo 
propriamente dito do tipo frouxo é localizado imediatamente abaixo da epiderme, e a camada reticular, ou 
profunda, composta de tecido conjuntivo propriamente dito do tipo denso não modelado e situado profundamente 
à camada papilar. 
 
A derme papilar contém maior quantidade de matriz extracelular, no entanto menos colágeno e elastina. As fibras 
de colágeno e elastinas são arranjadas da maneira mais dispersa e orientadas perpendiculares em direção a 
superfície. Possuem abundantes vasos sanguíneos, porem pequenos e com diâmetro de capilares. 
 
A Derme reticular compõe a maior da derme, sendo composta de fibras de colágeno denso, longas e espessas fibras 
de elastina, assumindo um arranjo longitudinal paralelo a superfície cutânea. 
 
 
Corte Histológico da Derme 
 
Apesar dessa variação topográfica da disposiçãodérmica, o tecido conjuntivo compreende um verdadeiro gel 
viscoso, rico em mucopolissacarídeos, que participa, na existência mecânica da pele diante de compressões e 
estiramentos. 
O fibroblasto está em grande quantidade no tecido conjuntivo, sendo a principal célula desse tecido de sustentação. 
É responsável pela produção de elementos fibrilares, como o colágeno e elastina fibrilares, como as glicoproteínas 
aproteoglicana e o ácido hialurônico contidos na derme. Além desse modo de ação, os fibroblastos atuam na 
reparação tecidual. Um traumatismo na derme influência a função celular dos “fibroblastos” próximosaferida, 
promovendo migração dessas células em direção a área lesionada, produzindo grande quantidade de matriz 
colagenosa. 
 
Cabe ressaltar que existem fatores que induzem perdas de capacidade proliferativada função dos fibroblastos e a 
sua morte, tais como: os ambientes, os químicos e os físicos. Por exemplo, a intensidade e o tempo de exposição 
solar desidratam e degeneram os componentes do tecido conjuntivo dérmico, acarretando enrugamento e 
elasticidade alterada.Logo, se o fibroblasto pode sofrer perdas em suas funções, por outro lado pode ocorrer 
aumento exacerbado na produção de células, fato que induz as fibroses cicatriciais. 
 
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2.2.1 Colágeno 
 
O colágeno é uma glicoproteína formada pelos aminoácidos glicina,prolina e hidroxiprolina,formando três cadeias 
polipeptídicas.É a principal e mais abundante que compõe o tecido conjuntivo.Correspondem aproximadamente 
75% da derme. 
Assim, na pele os tipos I E II. Estão presentes na derme papilar,predominantemente, as fibras colágenas do tipo III, 
consideradas a segunda forma mais abundante de colágeno da pele, compreendendo cerca de 10% e 15% da matriz 
extracelular. Nessa camada existe maior número de fibroblasto e capilares do que na derme reticular, as fibras 
colágenas são mais finas e não são agrupadas em feixes. Ou seja, a pele nessa camada é menos consistente do que a 
porção reticular. 
Por sua vez, a derme reticular compreende os feixes de colágeno tipo I representa 80% na matriz celular. Os danos 
ao colágeno I ocorremà medida que a pele cronicamente é exposta a radiação do sol ocorrendo uma diminuição de 
59% desses níveis de colágeno. Isso ocorre devido à radiação agredir a matriz do colágeno, aumentando a produção 
de níveis de enzimas metaloproteinases – degradadoras de colágeno, as quais resultam na produção de colagenase, 
gelatinase e estromelisina, com também resultar na degradação da elastina. Em contraste, foi identificado que após 
procedimentos de dermoabrasão, a pele apresentou neocolagênese, isso é, aumento de colágeno do tipo I. 
 
Estudos demonstram que a neocolagênese e a neoelastogênese podem ocorrer a partir da liberação de proteínas de 
choque térmico ou HSP (heatshockprotein). Essas proteínas são ativadas com indução de elevadas temperaturas na 
pele (porexemplo, aplicação de radiofrequência e do laser) contribuindo para o desencadeamento de uma cadeia 
inflamatória no tecido cutâneo, com aumento imediato de interleucinas1 beta (IL-Beta), fator de necrose tumoral 
alta (TNF-alfa), metaloproteinases 13 (MMP-13), proteína de choque térmico 47 (HSP-47) é fator de crescimento 
transformador beta (TGF-Beta). Esses últimos fatores mantêm-se elevados após a inflamação tecidual induzida e 
controlada.Assim, a ação da proteína HSP-47 presente nos tecidos após as aplicações terapêuticas e estéticas 
parametrizadas, é proteger as células produtoras de colágeno e incentivar a neocolagênese do tipo I. 
 
Outra característica importante da distribuição e localização anatômica é a micro organização do colágeno presente 
na derme papilar, especialmente quanto seu papel funcional. As fibras colágenas e elastinas presentes nessa 
camada apresentem um padrão tensional característico e distinto denominado de linhas Langer (linhas de tensão de 
pele, linha de clivagem). 
 
As linhas de Langer foram descritas por Karl Langer, um anatomista austríaco que estudou a pele de cadáveres e 
verificou que os feixes de fibras de colágenos da derme apresentavam-se em todas as direções para produzir um 
tecido resistente em um local específico, e conclui que a maioria das fibras da pele segue a mesma direção. 
 
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Linhas de Langer 
 
2.2.2 Elastina 
 
A elastina e uma proteína presente na pele que faz parte do sistema elástico daderme. Uma das características 
físicas da pele, aelasticidade, e a capacidade dosistema elástico se tracionado ou distendido e recuar à sua forma 
fisiológica normal. Isso ocorre devido àalta viscosidade da derme fornecidas pelas macromoléculas 
glicosaminoglicanas e proteoglicanas. 
 
São produzidas pelos fibroblastos, sua função é a elasticidade e a resistência ao desgaste cutâneo. A fibrilina e outro 
componente elástico que permite resistência e suporte para reposição de elastina. 
Em compensação, a degradação funcional desse tecido elástico leva ao acúmulo de massas amorfas e grosseiras, ao 
aumento das glicosaminoglicanas e a redução do colágeno, resultando em hipertrofia da derme papilar. Esse 
aumento de consistência da pele é uma manifestação clínica denominada elastose,um enrugamento profundo a 
pele, que é comum em pessoas que se expõem por tempo prolongado e repetido à radiação solar. 
 
 
Desenho do esquema das fibras do tecido conjuntivo 
 
 
 
 
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2.2.3 Matriz extracelular \ Substância Fundamental 
 
A função da substância fundamental amorfa é promover resistências as forças de compressão aplicadas sobre os 
tecidos, pois se trata de um complexo viscoso e altamente hidrofílico de macromoléculas nomeadas de 
glicosaminoglicanas, proteoglicanas e de glicoproteínas, que fornecem firmeza à pele. A matriz extracelular, como 
também outros componentes do tecido conjuntivo, tem a propriedade de tixotropia, ou seja, a capacidade de 
passar do estado liquido para o estado se gel a vice-versa. Quando o tecido conjuntivo dérmico sofre um aumento 
de temperatura por meio de um recurso termoterápico, o grau de viscosidade e a resistência da pele diminuem 
proporcionalmente ao ganho de nível de calor, em contrapartida, com a queda de temperatura (frio) o grau de 
viscosidade aumenta diminuindo a maleabilidade, a elasticidade e a compressibilidade da pele. 
 
2.2.4 Irrigação sanguínea da Derme 
 
A epiderme é desprovida de vasos. A derme possui uma arquitetura de vasos sanguíneos é bastante complexa. A 
partir de grandes artérias, há uma arborização entre as aponeuroses e sub cútis, ramificando-se no plano horizontal 
superficial. 
 
A rede aponeurótica é chamada rede cutânea, formada por artérias que sobem verticalmente, constituindo-se em 
redes de malhas grossas e anastomosado entre si em nível do terço médio da derme. Esta rede da origem ao plexo 
dérmico superficial, formado por arteríolas. 
É interessante ressaltar que os plexos venosos dérmicos e dotecido celular subcutâneo podem armazenar cerca de 
1L de sangue, esta capacidade se aproxima bastante daquela do sistema baço-fígado. 
 
2.2.5 Sistema linfático da Derme 
 
Os vasos linfáticos da pele são revestidos por uma única camada de células endoteliais.Encontram-se na porção 
superior da derme, onde começam em fundo de saco,formando a rede linfática subpapilar e a rede que se dirige ao 
tecido subcutâneo. 
 
2.2.6 Musculatura da Derme 
 
A musculatura lisa da pele, éconstruída pelas túnicas do escroto, musculatura das aréolas das mamas e dos folículos 
e da verticalizaçãodestes. Este fenômeno é idêntico ao da reação dos pelos dos animais, destinada a possibilitar a 
secagem do pelo, além de manter relações fisiológicas com dermografismo, provocado pelo frio ou pelos estímulos 
mecânicos. 
 
2.3 Hipoderme 
 
Está ligada a derme através de septos de tecido conjuntivo. A maior parte da subcútis é formada pelo panículo 
adiposo, uma camada de tecido gorduroso. 
A célula chave desta camada é o adipócito derivado do tecido mesenquimatoso, analogia ao fibrócito da derme. 
 
O tecido celular subcutâneo apresenta vacúolos únicos ecoloração branco amarelada, enquanto o tecido adiposo 
localizado na profundidade do organismo apresenta cor castanha e vários lóbulos. É a camada responsável pelo 
deslizamento da pele sobre estruturas na qual se apoia. 
 
Sua principal função é ser isolante térmico, o panículo adiposo proporciona proteção contra o frio. A produção diária 
de gordura, da qual praticam também o suor e os restos das células epiteliais queratinizadas da epiderme, é de 
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aproximadamente 2g, e se espalha com velocidade cerca de 3mm por segundo. A opinião clássica considera o suor 
como sendo principal emoliente responsável pela distribuição de gordura. 
 
2.4 Anatomia da região periorbital 
 
As pálpebras tem a função de proteger o globo ocular. Possui um anexo, conhecido como glândula lacrimal. A pele 
da região palpebral é a mais fina de todo o organismo, que junto ao tecido laxo, permite os rápidos movimentos das 
pálpebras. A seguir, apresentaremos sua anatomia e funcionamento. 
 
Cada pálpebra está recoberta por pele delicada em sua superfície externa. Esta possui folículos pilosos e algumas 
glândulas sebáceas e sudoríparas. A derme é geralmente de textura frouxa. Nos indivíduos caucasianos, o tecido 
subcutâneo quase não contém gordura. A queratina da epiderme vai-se adelgaçando paulatinamente, à medida que 
a pele se aproxima da borda livre da pálpebra; nesse nível, continua-se com o epitélio da conjuntiva pálpebral, o 
qual, como já dissemos, reveste a face interna (ou posterior) da pálpebra. 
 
 
 
Cada pálpebra é reforçada por uma placa de tecido conjuntivo denso, a placa tarsal (ou tarso pálpebral). Situa-se na 
parte posterior da pálpebra, de modo que a conjuntiva palpebral reveste sua face posterior. Na placa tarsal estão 
incluídas as porções secretoras das glândulas sebáceas complexas, longas, dispostas verticalmente, e denominadas 
glândulas de Meibômio. 
Estas se abrem na parte posterior da borda livre da pálpebra. No caso de infecção de uma dessas glândulas, a 
pálpebra apresenta uma inflamação dolorosa do tamanho e forma de uma ervilha. 
 
 
 
 
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2.4.1 Anatomia das pálpebras 
 
Debaixo da pele que reveste a superfície anterior da pálpebra existem feixes de fibras musculares estriadas 
correspondentes aos músculos orbicularis oculi. Entre os feixes passam algumas fibras colágenas da aponeurose do 
músculo elevador da pálpebra, que se inserem na pele da mesma. 
 
Outras fibras colágenas se unem à placa do tarso. Outras, finalmente, continuam até a borda da pálpebra, adiante 
da placa. Esta lâmina de tecido conjuntivo vai se tornando mais frouxa à medida que se aproxima da borda 
palpebral, a qual alcança, constituindo a linha cinzenta, de certa importância como ponto de referência cirúrgico. 
 
Os folículos pilosos dos cílios têm direção oblíqua, voltando-se para diante quando se aproximam da superfície. 
Encontram-se dispostos em três ou quatro fileiras, imediatamente na frente da linha cinzenta. Têm glândulas 
sebáceas anexas, denominadas glândulas de Zeis. Entre os folículos situam-se as glândulas sudoríparas de MolI. A 
infecção de qualquer dessas glândulas produz um “terçol”. 
 
 
 
 
Para ser mais específica, a camada principal do estudo do tratamento e camuflagem de olheiras é a epiderme, já 
que é onde a tinta ficara alojada no período de 1 a 3 anos e onde atingiremos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. Anatomia Regional ou Topográfica 
 
Essa parte da anatomia estuda o corpo humano por regiões, e não por sistemas. Esse estudo facilita a orientação 
correta ao analisar um corpo. 
 
 Posição Anatômica – O indivíduo está em pé, ereto, de frente para o Observador, com a cabeça nivelada e 
os olhos voltados para a frente. Os pés estão planos sobre o solo e dirigidos para a frente e os braços estão 
nos lados do corpo com as palmas das mãos voltadas para a frente. 
 Os nomes comuns e os termos anatômicos correspondentes (entre parênteses) indicam regiões específicas 
do corpo. Por exemplo, a cabeça é a região cefálica. 
 
 
Esquema de Anatomia topográfica 
 
4. Tipos de Pele 
 
Pele Normal: A pele norma tem uma textura fina e uma superfície suave,macia, e é bem flexível. De todos os tipos 
de pele este é semo mais equilibrado e com menos problema e imperfeições como espinhas e manchas. Não é nem 
seca, nem gordurosa. Os poros são bem pequenos e mal se notam. Este é um tipo de pele vibrante que reflete 
saúde, sendo pouco propensa ao desenvolvimento de espinhas e manchas. 
Pele Seca:De todos os tipos de pele, a pele seca será o que requer mais cuidados, devido à sua tendência a 
envelhecer mais rapidamente e desenvolver problemas mais sérios. É caracterizada pela perda de água em excesso, 
possui poros poucos visíveis, pouca luminosidade e é mais propensa a descamação e vermelhidão. Maior propensão 
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ao aparecimento de pequenas rugas e fissuras. São causadas por fatores genéticos e hormonais, condições 
ambientais. Banhos demorados com água quente podem provocar ou contribuir para o ressecamento da pele. 
 Pele Oleosa:É um tipo de pele que possui um tipo de pele mais brilhante, úmido e espesso, por cauda da maior 
produção anormal de sebo.Apresentam poros dilatados, maiores do que os outros tipos de pele e também mais 
escuros, devido ao excesso de sebo que produzem seu acúmulo, o que se revele num dos maiores problemas deste 
tipo de pele. Além da herança genética, contribuem para a oleosidade da pele, fatores como alteração hormonal, 
excesso de sol, estresse e uma dieta rica em alimentos gordurosos. Possui maior tendência a formação de acne, 
cravos e espinhas. 
Pele Mista: É a mais freqüente, como nome próprio sugere,é a combinação da pele seca com a pele oleosa, 
apresentando aspecto oleoso e poros dilatados na ¨zona T ¨ (testa, nariz e queixo) e seco nas bochechas, área ao 
redor dos olhos e boca. Tem espessura mais fina, com tendência à descamação e ao surgimento de rugas finas e 
precoces. 
Pele Sensível:A pele sensível é um tipo de pele frágil e se torna irritada e inflamada muito facilmente. É normal 
haver zonas que desenvolvam vermelhidão,coceira,manchas, ardor é uma maior tendência para descamar. 
Apresenta uma textura fina, delicada e bastante sensível ao uso de cosméticos bem como as alterações do clima. A 
pele sensível é talvez um dos tipos de pele mais problemáticos e com tal exige cuidados especiais. 
 
5. Fototipos de Pele 
 
5.1 Por que as pessoas têm tons de pele diferentes? 
A cor da pele está relacionada a uma série de fatores. A pigmentação constitutiva da pele é herdada geneticamente, 
sem interferência da radiação solar, portanto, constante. A cor facultativa da pele é reversível e pode ser induzida. 
Ela resulta da exposição solar. 
 
5.2 Classificação dos Fototipos 
A mais famosa classificação dos fototipos cutâneos é a escala Fitzpatrick, criada em 1976 pelo médico norte-
americano Thomas B. Fitzpatrick. Ele classificou a pele em fototipos de um a seis, a partir da capacidadede cada 
pessoa em se bronzear, assim como, sensibilidade e vermelhidão quando exposta ao sol, sendo: 
Fototipo I e II são os melano-comprometidos, apresentando um risco muito elevado de queimadura solar. 
Fototipo III e IV são os melano-competentes, apresentando um risco mais baixo de queimadura solar, mas ainda 
assim relevante. O fototipo III tem tendência a machas, assim a barreira física do pigmento auxilia na minimização 
do problema. 
Fototipo V e VI são os melano-protegidos, mas ninguém está livre de ter problemas e como tal,deve sempre apostar 
na prevenção. 
 
 
 
Classificação de Fitzpatrick 
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Há dois tipos de melanina que dividem os fototipos em quentes ou frios que são, respectivamente, 
feumelanina e a eumelanina. A eumelanina predomina nas pessoas de pele fria e a feumelanina em 
pessoas de pele quente, os padrões cromáticos são determinados pela composição destes dois tipos de 
melanina. 
 
Para uma maior segurança nos seus procedimentos, indicamos o Doctor Skin Fototipos 
 
 
 
O analisador de fototipo de pele digital Doctor Skin, auxilia o profissional nos parâmetros exatos de fototipo de 
acordo com a escala de Fitzpatrick, onde através da luz de Wood ele capta a quantidade de melanina na pele. Além 
de segurança nos protocolos, ele gera credibilidade perante o cliente. 
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6. Doenças da Pele e Alterações cutâneas 
Obviamente são muitas as doenças da pele e alterações cutâneas, mas trataremos aqui as mais importantes que 
comumente são motivos de descontentamento por parte de clientes ou impeditivos para alguns serviços de 
estética. 
 
6.1 Acne 
A acne é uma doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais. 
Devido a isso, as lesões começam a surgir na puberdade, época em que estes hormônios começam a ser produzidos 
pelo organismo, atingindo a maioria dos jovens de ambos os sexos. 
A doença não atinge apenas adolescentes, podendo persistir na idade adulta e, até mesmo, surgir nesta fase, 
quadro mais frequente em mulheres. 
As manifestações da doença ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e 
obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados 
(cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação 
característica das espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido. 
 
Manifestações clínicas da acne 
A doença manifesta-se principalmente na face e no tronco, áreas do corpo ricas em glândulas sebáceas. Os sintomas 
variam de pessoa para pessoa, sendo, na maioria da vezes de pequena e média intensidade. 
Em alguns casos, o quadro pode tornar-se muito intenso, como a acne conglobata (lesões císticas grandes, 
inflamatórias, que se intercomunicam por sob a pele) e o acnequeloideano (deixa cicatrizes queloideanas após o 
desaparecimento da inflamação). 
 
O quadro clínico pode ser dividido em quatro estágios: 
Acne Grau I: apenas comedões abertos (cravos pretos) e/ou fechados (cravos brancos), sem lesões inflamatórias. 
Comedões abertos ou cravos pretos 
Os cravos pretos, também chamados de comedões abertos, aparecem nos folículos pilosos que possuem uma 
abertura mais larga que o normal devido a estarem obstruídos e dilatados por tampões formados por sebo e células 
que se desprendem da pele. Devido a uma reação química de oxidação provocada pelo contato com o ar, estes 
tampões ganham colaração enegrecida, dando a cor característica dos cravos pretos. Além disso, o conteúdo se 
resseca e endurece. 
Comedões fechados ou cravos brancos 
Os cravos brancos, também chamados de comedões fechados, ocorrem em folículos pilosos que contém o mesmo 
tipo de material que os abertos, mas possuem uma abertura microscópica para a superfície da pele. Como o ar não 
alcança o material dentro do folículo, a reação de oxidação não ocorre e o conteúdo se mantém branco e 
amolecido. 
Acne Grau II: cravos e "espinhas" pequenas, como pequenas lesões inflamadas e pontos amarelos de pus (pústulas). 
Acne Grau III: cravos, "espinhas" pequenas e lesões maiores, mais profundas, dolorosas, avermelhadas e bem 
inflamadas (cistos). 
Acne Grau IV: cravos, "espinhas" pequenas e grandes lesões císticas, comunicantes (acne conglobata), com muita 
inflamação e aspecto desfigurante. 
 
6.2 Acne na mulher adulta 
A acne, além de acometer um grande percentual dos adolescentes, pode atingir também mulheres na idade adulta. 
A doença pode surgir nesta fase da vida ou ser resultado da persistência da acne juvenil. 
Pode surgir em decorrência de alterações hormonais devidas a disfunções ovarianas (a mais frequente é a síndrome 
dos ovários micropolicísticos), alterações das glândulas supra-renais ou um aumento da sensibilidade da pele aos 
hormônios androgênicos (masculinos), responsáveis pelas manifestações da doença. 
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Apesar da acne da mulher adulta estar relacionada ao aumento da ação dos androgênios, muitas vezes os exames 
laboratoriais estão dentro de níveis normais, caracterizando, então, uma maior sensibilidade da pele a estes 
hormônios. 
 
Manifestações clínicas da acne na mulher adulta 
Clinicamente, as lesões costumam ser mais profundas, formando nódulos avermelhados e doloridos, mas também 
pode formar pústulas (lesões com pus). As áreas mais atingidas são o queixo, mandíbulas e pescoço. Cravos 
fechados (brancos) são mais frequentes que os abertos (pretos). 
Outras características que podem estar acompanhando a acne da mulher adulta, devido à ação dos androgênios, 
são o aumento da seborréia, aumento de pelos faciais e corporais e alopécia androgênica (queda de cabelos). Em 
alguns casos pode ocorrer também irregularidade menstrual. 
 
6.3 Acne solar 
A acne solar caracteriza-se por uma erupção que atinge principalmente o tronco e a raiz dos membros superiores e 
que surge poucos dias após a exposição intensa destas áreas ao sol. 
Manifestações clínicas da acne solar 
Formam-se lesões papulosas (semelhantes a pequenas "bolinhas endurecidas") e pustulosas (bolhinhas de pus), 
sendo algumas delas doloridas e avermelhadas devido à inflamação. 
 
6.4 Rosácea 
A rosácea é uma condição de pele caracterizada por vermelhidão e sensação de queimadura ou picadas no rosto, 
geralmente na zona das maçãs do rosto, nariz e testa, associada a capilares visíveis (telangiectasias). Podem 
aparecer altos na pele que se assemelhem a quistos de acne, bem como descamação devido a pele extremamente 
seca. É muito comum em pessoas de pele clara e que coram com facilidade. Apesar de habitualmente se utilizar 
como sinônimo de rosácea, a couperose é um dos estagios da rosácea (estagio 3), com a vermelhidão instalada e 
capilares visíveis. 
 
Manifestações clínicas da rosácea 
A doença atinge principalmente a região central da face. O quadro inicia-se por vermelhidão, a princípio transitória, 
mas que depois torna-se persistente. Com a progressão da doença, surgem também pequenos vasos sanguíneos 
dilatados (telangiectasias), lesões avermelhadas e elevadas (pápulas) e pústulas (pontos amarelos), que parecem 
espinhas, daí a denominação acne rosácea, pela semelhança com a acne. 
Casos maisgraves podem atingir áreas extensas da face, com inflamação e edema da pele, formando placas 
avermelhadas e nódulos. Em alguns pacientes podem ocorrer alterações oculares inflamatórias, como conjuntivite 
ou inflamação da córnea, pálpebra e íris. 
Nos homens, o quadro pode ser mais grave e a evolução da doença pode levar ao surgimento do rinofima, quando 
ocorre o aumento do volume do nariz, cuja pele se apresenta infiltrada, com os poros dilatados e com elevações na 
superfície. 
 
6.5 Melasma / Cloasma 
O melasma é uma manifestação caracterizada por manchas escuras na face. O seu surgimento geralmente está 
relacionado à gravidez ou ao uso de anticoncepcionais hormonais (pílula) e tem como fator desencadeante a 
exposição da pele ao sol. Quando estas manchas ocorrem durante a gravidez, recebem a denominação de cloasma 
gravídico. 
A doença aparece principalmente nas mulheres, mas também pode acometer os homens. Além dos fatores 
hormonais e da exposição solar, a tendência genética e características raciais também influenciam o surgimento do 
melasma. 
A profundidade em que se localiza o pigmento na pele determina o tipo de melasma, que pode ser epidérmico (mais 
superficial e que responde melhor ao tratamento), dérmico (mais profundo e de tratamento mais difícil) ou misto. 
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Manifestações clínicas do melasma 
A doença se caracteriza pelo surgimento de manchas escuras ou acastanhadas na face, principalmente nas regiões 
malares (maçãs do rosto), na testa, nariz, lábio superior e têmporas. As manchas geralmente tem limites precisos e 
são irregulares, formando placas que, em seu contorno, apresentam pontilhado pigmentar. 
Para evitar o melasma, as mulheres não devem se expor ao sol sem proteção solar durante a gravidez ou uso de 
anticoncepcionais hormonais (pílula). 
 
6.6 Dermatite seborreica 
A dermatite seborreica é uma inflamação crônica da pele que surge em indivíduos geneticamente predispostos, 
tratando-se portanto de manifestação constitucional. 
As erupções cutâneas características da doença ocorrem predominantemente nas áreas de maior produção de 
oleosidade pelas glândulas sebáceas. 
A causa da dermatite seborreica é desconhecida mas a oleosidade excessiva e um fungo (Pityrosporum ovale) 
presente na pele afetada estão envolvidos no processo. 
A maior atividade das glândulas sebáceas ocorre sob a ação dos hormônios androgênicos, por isso, o início dos 
sintomas ocorre geralmente após a puberdade. Nos recém nascidos também podem ocorrer manifestações da 
doença, devido ao androgênio materno ainda presente. 
 
Manifestações clínicas da dermatite seborreica 
A dermatite seborreica tem caráter crônico, com tendência a períodos de melhora e de piora. A doença costuma se 
agravar no inverno e em situações de fadiga ou estresse emocional. 
As manifestações mais frequentes ocorrem no couro cabeludo e são caracterizadas por intensa produção de 
oleosidade (seborréia), descamação (caspa) e prurido (coceira). 
A caspa pode variar desde fina descamação até a formação de grandes crostas aderidas ao couro cabeludo. A 
coceira, que pode ser intensa, é um sintoma frequente nesta região e também pode estar presente com menor 
intensidade nas outras localizações. 
Quando atingem a pele, as lesões da dermatite seborreica são avermelhadas e com descamação gordurosa. As áreas 
mais atingidas são a face (principalmente o contorno nasal, supercílios e fronte), pavilhões auriculares e região 
retroauricular e o centro da região torácica anterior e posterior. 
Outras manifestações são a blefarite seborreica, que atinge as pálpebras, e a presença de lesões em áreas de dobra 
de pele, como as axilas e regiões inframamárias. Casos graves de dermatite seborreica podem evoluir para a 
generalização das lesões, atingindo extensas áreas da pele. 
 
6.7 Psoríase 
A psoríase é uma doença da pele bastante frequente. Atinge igualmente homens e mulheres, principalmente na 
faixa etária entre 20 e 40 anos, mas pode surgir em qualquer fase da vida. 
Sua causa é desconhecida. Fenômenos emocionais são frequentemente relacionados com o seu surgimento ou sua 
agravação, provavelmente atuando como fatores desencadeantes de uma predisposição genética para a doença. 
Cerca de 30% das pessoas que têm psoríase apresentam história de familiares também acometidos. 
Não é uma doença contagiosa e não há necessidade de evitar o contato físico com outras pessoas. 
 
Manifestações clínicas da psoríase 
Pode apresentar-se de várias maneiras, desde formas mínimas, com pouquíssimas lesões, até a psoríase 
eritrodérmica, na qual toda a pele está comprometida. A forma mais frequente de apresentação é a psoríase em 
placas, caracterizada pelo surgimento de lesões avermelhadas e descamativas (foto) na pele, bem limitadas e de 
evolução crônica. 
 
 
 
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6.8 Herpes (Herpes simples, Herpes labial) 
Herpes é uma infecção causada pelo vírus Herpes simplex. O contato com o vírus ocorre geralmente na infância, 
mas muitas vezes a doença não se manifesta nesta época. O vírus atravessa a pele e, percorrendo um nervo, se 
instala no organismo de forma latente, até que venha a ser reativado. 
A reativação do vírus pode ocorrer devido a diversos fatores desencadeantes, tais como: exposição à luz solar 
intensa, fadiga física e mental, estresse emocional, febre ou outras infecções que diminuam a resistência orgânica. 
Algumas pessoas tem maior possibilidade de apresentar os sintomas do herpes. Outras, mesmo em contato com o 
vírus, nunca apresentam a doença, pois sua imunidade não permite o seu desenvolvimento. 
 
Manifestações clínicas do herpes 
As localizações mais frequentes são os lábios e a região genital, mas o herpes pode aparecer em qualquer lugar da 
pele. Uma vez reativado, o herpes se apresenta da seguinte forma: 
Inicialmente pode haver coceira e ardência no local onde surgirão as lesões. 
A seguir, formam-se pequenas bolhas agrupadas como num buquê sobre área avermelhada e inchada. 
As bolhas rompem-se liberando líquido rico em vírus e formando uma ferida. É a fase de maior perigo de 
transmissão da doença. 
A ferida começa a secar formando uma crosta que dará início à cicatrização. 
A duração da doença é de cerca de 5 a 10 dias. 
 
6.9 Hiperpigmentação pós-inflamatória 
A hiperpigmentação pós-inflamatória é um problema frequentemente encontrado e representa uma sequela de 
diversos processos que afetam a pele, como doenças, feridas ou procedimentos terapêuticos, entre eles: infecções, 
reações alérgicas, traumas físicos, queimaduras ou doenças inflamatórias como o lupusou o liquen plano. 
O escurecimento da pele é decorrente do processo inflamatório, que altera a atividade dos melanócitos (células que 
produzem a melanina, pigmento que dá cor à pele) que aumentam a produção da melanina e a sua distribuição para 
as células da epiderme. Também pode ocorrer quando a inflamação rompe a camada mais inferior da epiderme e o 
pigmento se deposita na segunda camada da pele, a derme. 
 
Manifestações clínicas da hiperpigmentação pós-inflamatória 
A doença se caracteriza pelo surgimento de manchas escuras ou acastanhadas onde originalmente ocorreu alguma 
inflamação da pele. A coloração varia de marrom claro a negro. 
 
 
6.10 Leucodermiagutata ("sarda branca") 
A leucodermiagutata é uma lesão causada pelo ação acumulativa da radiação solar sobre áreas de pele expostas ao 
sol de forma prolongada e repetida ao longo da vida, provocando alterações nos melanócitos (células da pele 
responsáveis pela pigmentação).Manifestações clínicas da leucodermiagutata 
A leucodermiagutata caracteriza-se por manchas brancas, pequenas, de 1 a 5 mm de tamanho, arredondadas ou 
poligonais, que atingem os braços e as pernas nas áreas de exposição ao sol. 
 
6.11 Melanose solar ("mancha senil") 
Você, com certeza, já deve ter ouvido alguém falar em "manchas senis". Elas são popularmente chamadas assim 
porque costumam aparecer em pessoas com idade mais avançada. 
Na verdade, estas manchas não são provocadas pela idade e sim pelo dano causado pelo sol ao longo dos anos. 
Como o resultado da ação do sol só vai aparecer com o passar do tempo, as melanoses solares são mais comuns em 
pessoas de idade. Daí o nome "mancha senil". 
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É fácil comprovar que a mancha senil é, na verdade, uma mancha solar. Basta olhar a pele da região das axilas ou a 
parte interna dos braços, que ficam protegidas do sol, e ver que, apesar de terem a "mesma idade" que a pele 
afetada pela melanose solar, ali não se encontram as manchas. 
As melanoses solares são manchas escuras, de coloração castanho a marrom, geralmente pequeninas mas que 
podem chegar a alguns centímetros de tamanho. Elas surgem apenas nas áreas que ficam muito expostas ao sol, 
como a face, o dorso das mãos e dos braços, o colo e os ombros. São mais frequentes em pessoas de pele clara. 
O dano solar acumulado ao longo dos anos induz ao aumento do número de melanócitos (célula que produz o 
pigmento que dá cor à pele) e da sua atividade, produzindo mais melanina e escurecendo a pele. 
 
Prevenção e tratamento da melanose solar 
O ideal é a prevenção do surgimento das manchas, que deve ser feita através do uso de proteção solar nas áreas 
continuamente expostas ao sol, onde as manchas se manifestam. Não é apenas o sol da praia ou piscina, mas 
também o sol do dia a dia, que paulatinamente vai danificando as células que, no futuro, vão sofrer alterações e dar 
origem às manchas. 
 
6.12 Lupus eritematoso 
O Lupus Eritematoso (LE) é uma doença auto-imune, ou seja, uma alteração do nosso sistema imunológico que 
passa a produzir anticorpos contra nossas próprias células, provocando inflamação e danificando os nossos órgãos, 
entre eles, a pele. A causa desse desequilíbrio imunológico é desconhecida. 
A doença ocorre com maior frequência em mulheres jovens, sendo os homens pouco afetados. Uma característica 
importante é a fotossensibilidade. A luz solar pode provocar o surgimento ou agravar as lesões cutâneas, que 
situam-se principalmente nas áreas da pele expostas ao sol. Outro fator que pode desencadear o surgimento da 
doença é o estresse emocional intenso. 
 
6.13 Quelóide 
O quelóide é uma lesão proliferativa, formada por tecido de cicatrização, fibroso, secundária a um traumatismo da 
pele. Há uma predisposição individual para o seu aparecimento, sendo mais comum em negros e mestiços. 
A acne do tronco pode dar origem a lesões queloideanas (acne queloideano) e também um tipo de foliculite que 
ocorre na nuca (foliculitequeloideana). 
 
Manifestações clínicas do quelóide 
O quelóide é uma lesão tumoral, de superfície lisa e consistência endurecida. No início, geralmente tem cor rósea ou 
avermelhada adquirindo, mais tarde, cor semelhante à pele normal ou escurecida. A região anterior do tórax e os 
ombros são localização frequente de quelóides. 
Difere das cicatrizes hipertróficas, nas quais o tecido cicatricial aumentado não excede a localização do traumatismo 
e tende a se reduzir com o passar do tempo. 
Nas fotos abaixo, percebe-se que o quelóide mudou de forma e aumentou de tamanho, mas a cor tornou-se menos 
avermelhada e mais semelhante à da pele. 
Mesmo pequenos traumatismos, como um furo de orelha podem dar origem a quelóides. 
 
6.14 Efélides ou sardas 
As sardas são manchas causadas pelo aumento da melanina (pigmento que dá cor à pele) na pele. Existe uma 
tendência familiar e surgem principalmente nas pessoas de pele clara (fototipo I e II) e ruivas. São causadas pela 
exposição continuada da pele ao sol e tendem a escurecer mais durante o verão. 
 
Manifestações clínicas das efélides 
As sardas se localizam principalmente nos locais da pele mais atingidos por queimaduras solares, como a face, 
ombros e colo. São manchas arredondadas ou geométricas de cor castanho ou marrom. 
 
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6.15 Vitiligo 
O vitiligo é uma doença caracterizada pela perda da coloração da pele. As lesões formam-se devido à diminuição ou 
à ausência de melanócitos (células responsáveis pela formação da melanina, pigmento que dá cor à pele) nos locais 
afetados. As causas da doença ainda não estão claramente estabelecidas, mas fenômenos autoimunes parecem 
estar associados ao vitiligo. Além disso, alterações ou traumas emocionais podem estar entre os fatores que 
desencadeiam ou agravam a doença. 
A doença é caracterizada por lesões cutâneas de hipopigmentação, ou seja, manchas brancas na pele com uma 
distribuição característica. O tamanho das manchas é variável. O vitiligo possui diversas opções terapêuticas, que 
variam conforme o quadro clínico de cada paciente. O dermatologista é o profissional mais indicado para realizar o 
diagnóstico e tratamento da doença. 
Importante: o vitiligo não é contagioso e não traz prejuízos à saúde física. 
 
6.16 Rugas e linhas de expressão 
 
Como o nome já diz Rugas ou Linhas de Expressão são contrações voluntárias repetidas da musculatura que irão 
formar linhas de acordo com a expressão feita pela pessoa. 
As rugas podem ser classificadas em dinâmicas e estáticas. As dinâmicas ocorrem de acordo com o movimento feito 
no rosto. As estáticas ocorrem por envelhecimento da pele. 
Além do fator envelhecimento, as rugas poderão aparecer também por causa da genética, fatores ambientais, 
hábitos de vida ou hormônios. 
 
6.17 Flacidez 
Ao longo do processo de envelhecimento, as fibras de colágeno, são degradadas a uma velocidade maior do que 
elas são produzidas. 
Com isso, já é possível notar a queda de estruturas anatômicas importantes e é notável o envelhecimento da pele. 
As fibras de colágeno já não são menores só em relação à quantidade, mas também em qualidade. Resultando em 
uma pele mais flácida. 
 
7. O envelhecimento da pele 
 
De forma exógena as situações como umidade relativa do ar, vento, exposição ao ar condicionado, poluição, fumaça 
de cigarro, uso de produtos cosméticos inadequados, banhos demasiadamente quentes, microrganismos e irritantes 
ambientais como um todo provocam sempre respostas dos tecidos cutâneos. 
Já a forma endógena, é um conjunto de situações que ocorrem gradativamente, de forma concomitante, para trazer 
à superfície da pele, os sinais do tempo. Rugas, vincos, perda de viço, desidratação redução da elasticidade e 
espessura são apenas algumas das situações que espelham o envelhecimento da pele. Boa parte das alterações 
cutâneas encontradas no envelhecimento tem sua fisiopatologia bem definida e estão envolvidas com os fatores a 
seguir citados: Redução do Perfil Circulatório (Oxigenação e Nutrição), é produzido por modificações circulatórias no 
envelhecimento, ocorrem por mudanças no sistema circulatório como um todo. Alterações no controle da pressão 
arterial, as modificações no endotélio vascular que aumentam a presença de placas de ateromas, comprometimento 
da permeabilidade dos vasos dentre outras, são situações que levam a uma menor oxigenação e nutrição dos 
tecidos periféricos. A pele sofre com este processo e passa a ter seu metabolismo reduzido por conta disso. Perda 
de Colágenoe Elastina, nesse caso o quadro circulatório comprometido somado ao novo ambiente hormonal da 
pele tendem ao catabolismo, que favorece a uma menor produção de fibras e de componentes da substância 
fundamental amorfa (glicosaminoglicanas e proteoglicanas), pelos fibroblastos. Estes componentes, que formam a 
matriz dérmica promovem a elasticidade, firmeza e tônus à pele, além de manterem a hidratação deste tecido. 
Perda de Água ou Desidratação da Derme. Ocorre uma menor presença dos componentes extracelulares da derme o 
que provoca uma redução na fixação de água na derme uma vez que estas moléculas (fibras, componentes da 
substância fundamental amorfa), são as responsáveis pela manutenção do teor hídrico dérmico. Quanto menos 
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água na derme, menores as trocas hídricas deste tecido com a epiderme. Esta última, por sua vez será acometida 
por outros tipos de mudanças como podemos ver abaixo. Redução do Turn-over de Células Epidérmicas e Redução 
da Espessura epidérmica. As menores trocas entre derme e epiderme resultam em menor atividade das células da 
camada basal da epiderme. A menor atividade mitótica por parte destas células faz com que as trocas celulares 
epidérmicas fiquem comprometidas, e a renovação deste tecido tende a se tornar mais lenta. Só não vai ser mais 
lenta de fato, porque a pele encontra uma saída para que suas células continuem sendo originadas na camada basal 
e encontrem-se prontas para a descamação superficial após 28 dias. Formação de Rugas e Linhas de Expressão. 
Corresponde à formação inicial das rugas e linhas de expressão, e são decorrentes de um processo paralelo ao 
citado acima, mas, no final, todo o processo já descrito acaba por pronunciar ainda mais as marcas superficiais do 
tempo sobre a pele. De um modo geral, os grandes responsáveis pelas rugas e linhas de expressão são os 
adelgaçamentos da epiderme, derme e hipoderme associados aos músculos da face. Estes agem de forma contínua 
na superfície da pele, ora porque exigem da pele movimentos que forçam as dobras que originarão os vincos, ora 
porque estão inseridos na pele promovendo nela movimentos de dobra (músculos da mímica). Assim, o 
envelhecimento cutâneo envolve a presença de substâncias químicas como os radicais livres as metaloproteinases e 
os derivados das reações de glicação que ocorrem em paralelo com a redução hídrica, causada por diminuição do 
ácido hialurônico extracelular, acarretando a degradação tecidual que nos envelhece. Da menopausa A menopausa 
significa a data do último período menstrual, como expressão da queda da atividade endócrina dos ovários. Ela 
surge quando os folículos se tornam insuficientes para produzir estrogênios nas concentrações necessárias para 
induzir a proliferação do endométrio e dar origem à menstruação. É um processo biológico natural, que ocorre na 
vida da mulher, sendo que no ocidente, a idade média que as mulheres atingem a menopausa é de 51 anos. Nessa 
fase, os hormônios femininos diminuem rapidamente levando ao envelhecimento da pele. Com a queda gradativa 
dos hormônios estrogênio e progesterona, a pele sofre alterações estruturais profundas, dentre elas a diminuição 
da produção das fibras de elastina e de colágeno que compõem a trama de sustentação da pele, a redução do fluxo 
de sangue pelos vasos que diminui a capacidade de retenção de água pelas células, a diminuição da atividade das 
glândulas sebáceas e sudoríparas que produzem um “filme” de proteção na superfície cutânea, acarretando o 
aumento da flacidez, a perda do tônus e da elasticidade da pele, resultando em uma pele fina, seca, flácida e frágil. 
Nessa fase há o aumento dos hormônios androgênicos na circulação, que estimulam o excesso da oleosidade na 
face, e o aparecimento de pelos grossos sob o queixo e nas laterais da face, tão comuns nas mulheres em idade de 
menopausa. Também na menopausa a quantidade de fibras de colágeno diminui a um ritmo de 2% ao ano. A 
velocidade desse processo vai depender da presença de fatores ambientais, genéticos e metabólicos. 
 
O envelhecimento do organismo como um todo se relaciona com o fato das células somáticas do corpo começar a 
morrer e não serem substituídas por novas, como acontece na juventude. Isso está ligado, entre outros fenômenos, 
ao envelhecimento celular. Fisiologicamente, o envelhecimento está associado à perda de tecido fibroso, à taxa 
mais lenta de renovação celular e à redução da rede vascular e glandular. A função de barreira que mantém a 
hidratação celular também fica prejudicada. Dependendo da genética e do estilo de vida, as funções fisiológicas 
normais da pele podem diminuir em 50% até a meia-idade. Como a pele é o órgão que mais reflete os efeitos da 
passagem do tempo, sua saúde e sua aparência estão diretamente relacionadas aos hábitos alimentares e ao estilo 
de vida escolhido. A radiação ultravioleta, o excesso de consumo de álcool, o abuso de tabaco e a poluição 
ambiental, entre outros, são fatores que “aceleram” o trabalho do relógio biológico provocando o envelhecimento 
precoce. Além disso, o aumento do peso corporal e dos níveis de açúcar no sangue também colabora para a pele 
envelhecer antes do tempo. 
 
8. Olheiras 
 
Quais os tipos de olheiras existentes? 
As olheiras são marcas profundas na região dos olhos com coloração formada pela grande concentração de vasos 
sanguíneos ou melanina na pálpebra inferior e, na maioria das vezes, são genéticas. Existem dois tipos de olheiras 
pigmentares: as vasculares, que geralmente são azuladas devido ao excesso de retenção de líquido (edema), 
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acúmulo de hemoglobina na região dos olhos e má circulação sanguínea; e as melânicas, olheiras castanhas 
causadas pelo excesso de melanina depositado ao redor dos olhos, por fatores hormonais e exposição ao sol em 
excesso. Existem outras características que também devem ser cuidadas juntamente com as olheiras para reduzir o 
aspecto cansado da área dos olhos, como a espessura do tecido da região (densidade, que necessita de ação 
preenchedora), a oxidação (tratada com antioxidantes), a flacidez (perda de firmeza e elasticidade) e a glicação 
(amarelamento da região). 
 
O que influencia no aparecimento das olheiras? 
Se você é o tipo de pessoa que dorme pouco, consome alguns alimentos e bebidas em excesso, não faz exercícios 
físicos e bebe pouca água, está mais propensa a ter bolsas e olheiras. Dormir mal durante a noite prejudica o 
funcionamento do corpo todo, provocando uma aparência cansada, despertando o mau humor e deixando as 
olheiras mais evidentes. O excesso no consumo de álcool e sal influenciam no surgimento de edemas na região dos 
olhos, os famosos “olhos de ressaca”, e o alto consumo de açúcar pode acelerar o envelhecimento, prejudicando o 
colágeno através da glicação, fazendo com que a pele perca a firmeza. Portanto, procure sempre alimentar-se bem, 
se exercitar, beber bastante água e ter uma boa noite de sono. Lembre-se também de retirar a sua maquiagem 
antes de dormir, usar filtro solar e manter a hidratação da pele em dia. 
 
8.1 Estrutura óssea 
Surpreendentemente, as olheiras podem não estar relacionadas à sua pele, mas sim ao formato da estrutura óssea 
do seu rosto. Causada pela anatomia óssea e de gordura do rosto do paciente, em que a região periocular se 
encontra mais “funda” do que as áreas ao redor, levando a um efeito de escurecimento por conta da sombra 
provocada por esses desníveis. Algumas pessoas têm calhas lacrimais profundas sob os olhos eo sombreamento 
pode causar o aparecimento de pontos mais escuros. 
A solução para este tipo de incômodo pode estar nos preenchimentos feitos por um profissional habilitado. 
Neste caso devemos realizar o tratamento. Ou camuflar após a correção do relevo, respeitando o intervalo entre o 
procedimento. 
 
8.2 Veias azuis 
Se a área dos seus olhos é particularmente mais azul do que o comum, suas olheiras podem ser causadas pela 
aparência de seus vasos sanguíneos. Algumas pessoas têm muitas veias azuis sob os olhos. Elas fazem a região 
parecer mais escuras, parecendo olheiras, quando não são. 
Aqui também não é possível corrigir com a camuflagem, porém iremos ter ótimos resultados com o tratamento. 
 
8.3 Problemas de circulação 
Outra possível causa para o surgimento dos círculos escuros é a má circulação sanguínea. 
Para combater as inflamações e obstruções nos vasos sanguíneos da região dos olhos é preciso procurar ajuda 
médica. 
Quando a cliente já fez vários tratamentos estéticos e não teve resultado ( 03 tratamento + 01 camuflagem ) 
 
8.4 Alergias 
Além dos problemas de circulação, alergias também podem levar ao surgimento de olheiras. Como a pele em nossa 
pálpebra e sob a área dos olhos é uma das mais sensíveis do corpo, a dilatação dos vasos sanguíneos pode deixar a 
região escurecida. 
Tratar a alergia é o primeiro passo para fazer as olheiras desaparecerem. Avaliar se é o caso de camuflar ou 
tratar a olheira. 
 
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9. Estrias 
 
As estrias são atrofias tegumentares adquiridas, de aspecto linear, a princípio avermelhadas (estrias rubra) depois 
esbranquiçadas e brilhantes (estrias albas). Podem gerar sofrimento e redução de auto-estima para os indivíduos 
atingidos. Podem coçar e arder, mas em geral não apresentam sintomas com seu aparecimento. 
São cicatrizes causadas pela destruição das fibras elásticas e colágenos presentes da derme, identificadas por 
pequenas rugas transversais que desaparecem com a tração do segmento. As estrias surgem perpendicularmente ao 
eixo de maior tensão da pele e acompanham as linhas de clivagem (linhas de Langer) e tendem a bilateralidade. As 
estrias são chamadas de atróficas em virtude de algumas peculiaridades encontradas na região estriada, como 
diminuição da espessura da pele, pregueamento, secura, redução de elasticidade da pele e ausência de pelos. 
 
 
Estrutura da pele com estria 
 
 
 
 
 
 
9.1 Etiologia da estria 
 
São encontrados em indivíduos de ambossexos, sendo predominante no sexo feminino. Em mulheres é mais comum 
encontrar estrias nos flocos,coxas, glúteos,abdômen e nos seios. Nos seios é mais comum nos ombros, braços e 
costas.As peles claras, geralmente, são mais sensíveis e propicias ao estiramento, já as peles negras, são mais fortes 
e resistentes ao rompimento das fibras embora também seja de ocorrência comum. 
 
A etiologia da estria é bastante controversa. Acredita-se, que seja uma combinação de fatores predisponentes que 
possa influenciar aparecimento. 
Predisposição Genética -Os fatores genéticos estão envolvidos na etiologia da estria, sugerindo os genes 
determinantes para a formação de colágeno, da elastina e da fibronectina estejam diminuindo em pacientes 
portadora da atrofia linear cutânea, ocasionando uma alteração no metabolismo dos fibroblastos.Agentes 
Mecânicos -O excessivo estriamento da pele especialmente o que repetidamente, com subseqüentes da às fibras 
elásticas e colágenas acarreta o aparecimento das estrias. São considerados como seqüelas de períodos de rápido 
crescimento, em casos de obesidade, gestação e hipertrofia muscular. 
Num estudo que avaliou 164 gestantes verificou-se que o aparecimento das estrias é mais freqüente em pacientes 
mais jovens, naqueles que adquiriram maio peso de gestação e \ ou nas que tiveram os bebês mais pesados. Esse 
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estudo sugeriu que o estiramento excessivo da pele pode ser um fator protetor contra a ocorrência de estrias na 
gestação. Mesmo ainda incerto isso pode estar relacionado com o fato das microfibras nas fibras nas mulheres mais 
jovens serem mais frágeis e, com o estiramento da pele geraria uma lesão maior nessas mulheres, as 
quais,portanto,seria mais suscetível a ruptura desse tecido. 
Fatores Endócrinos e Bioquímicos -A ação hormonal na formação de estrias e os mecanismos pelos quais isso 
ocorre ainda não estão bem elucidados, mais diversas pesquisas demonstram alterações cutâneas que ocorrem pela 
ação hormonal principalmente corticóide. Um estudo analisou o efeito dos corticóides aplicados topicamente 
constatando que os corticóides diminuem a síntese de colágeno e ocasionam atrofia dérmica. Já Smith relatou que 
há uma ação inibitória dos glicocorticóides sobre a síntese de gliclosaminoglicanas em fibroblastos de cultura de 
pele. Também foi observadoque a falência ovariana na produção de progesterona por exemplo, tende a á acelerar 
o envelhecimento cutâneo , e que a ausência do hormônio estradiol (principal hormônio produzido pelo folículo 
ovariano , tendo como uma das funções ser responsável pela elasticidade da pele e vasos sanguíneos ) deixa a 
atividade mitótica da camada basal da epiderme mais lenta , produzindo síntese de colágeno e , provavelmente das 
fibras elásticas ,contribuindo para deterioração das propriedades mecânicas da pele . 
 
9.2 Tipos de Estrias 
 
Estrias Vermelhas \ Roxa \ Rubras – São as Estrias mais recentes,que estão em processo de inflamação, ou seja, o 
tecido não foi totalmente destruído e ainda há sangue circulando no local. Podem coçar um pouco. Com o passar do 
tempo, as linhas vão perdendo gradualmente a tonalidade até se tornarem esbranquiçadas, por vezes com aspecto 
perolado chamada de violáceas. 
 
Estrias Brancas (albas) superficiais e estreitas – Normalmente não há diferença na textura da pele e possuem pouca 
sensibilidade ao toque. 
 
Estrias Brancas (albas) profundas e largas:Perceptíveis ao toque como depressões lineares, a pele é mais fina, mole 
e flácida, normalmente violáceas, pois é possível enxergar tecidos íntegros por trás das estrias. 
 
 
 
 
 
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1ª Fase: Estria Rubra 2ª Fase: Estria Alba 
 
 
 
 
 Estrias albas superficiais e estreita Estrias albas profundas e largas 
 
10. Cicatrizes 
 
São áreas de tecido fibroso, sendo resultado de uma lesão da derme, geralmente em consequência de uma lesão ou 
por corte cirúrgico. Forma-se após um tempo de corte, se for de pequenas dimensões duram poucos dias, se for 
grave pode durar a vida inteira. O ferimento pode aparecer na epiderme (a parte mais externa da pele) ou na derme 
(a camada abaixo da epiderme) podendo resultar numa cicatriz. As cicatrizes são uma parte importante da cura, pois 
são formadas por um tecido mais fibroso (por isso a aparência diferente) que fica no lugar da pele danificada. 
 
10.1 Tipos de CicatrizesAtróficas -São mais comuns e dependem de fatores genéticos, aparecem por conta da perda de estrutura que dão 
apoio e firmeza à pele, como músculo e gordura, e deixam uma espécie de buraco (relevo) na pele. Costuma ser 
uma cicatriz mais frequente nos casos de acne,estrias,cirurgia e acidentes. 
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Hipertróficas -Esse tipo acontece quando o nosso corpo produz colágeno em quantidades anormais e de um jeito 
desorganizado, o que faz com que a cicatriz fique com uma textura mais elevada em relevo mais rara de acontecer, 
tem componentes hereditários e muita gente confunde com queloide. 
Quelóides -É a cicatriz que não para de crescer, ele inclusive vai além dos limites iniciais da própria lesão. Esse 
crescimento desregulado deve-se ao fato de o corpo não parar de produzir colágeno novo está muitas vezes 
relacionado a fatores de raça (é mais comum em orientais) e genéticos. 
Normotrófica -Nesse caso, a pele ganha o aspecto e consistência bem parecida com o da pele antes do ferimento. 
Por isso, acontece após machucados bem simples, que não agridam tanto a ação da pele que está ao redor. 
 
 
 
 
 
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Tipos de Cicatrizes 
 
OBS: A Camuflagem só pode ser feita em cicatrizes Normotrófica e Atróficas. 
 
11 O que é Freestria 
Freestria é uma técnica revolucionária de tratamento e camuflagem de estrias, possibilitando o profissional 
Habilitado a trabalhar com todo tipo de estrias, o método de tratamento altera a textura da pele, onde também 
utilizamos dermocosméticos elaborados exclusivamente para estimular a regeneração da pele, por isso proporciona 
melhores resultados. Por sua vez deixamos a pele pronta e regenerada para assim camuflar a área afetada com 
tonalidade semelhante à cor da pele de nossa cliente. 
 
 
 
 
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12. O que é Freeyes 
 
Freeyes é uma técnica revolucionária de tratamento e camuflagem de olheiras, possibilitando o profissional 
Habilitado a trabalhar com olheiras, o método de tratamento altera a textura da pele, onde também utilizamos 
dermocosméticos elaborados exclusivamente para estimular a regeneração da pele e clareamento, por isso 
proporciona melhores resultados. Por sua vez deixamos a pele pronta e regenerada para assim camuflar a área 
afetada com tonalidade semelhante à cor da pele de nossa cliente. 
 
 
 
 
13. Tratamentos para Estrias, Cicatriz, Olheiras, Facial e Manchas 
 
13.1 Técnica de IPC com Droug Delivery 
 
É uma técnica de indução percutânea de colágeno que consiste na estimulação mecânica juntamente com agulha 
descartável e o uso de dermocosméticos durante a sessão, que vai estimular a região tratada para provocar 
processo natural da produção de colágeno e elastina. Ao defender-se do processo invasivo a pele trabalha 
intensamente para regenerar-se produzir novos tecidos que irão preencher a área desgastada com novas células já 
diferentes do aspecto desgastado anterior. Podendo se notar uma melhora de até 70% no aspecto geral das estrias. 
 
A prevenção de todos os tipos de procedimentos pode ser feita com hábitos saudáveis e cuidados diários, como 
praticar exercícios físicos regularmente, manter uma alimentação saudável, hidratar constantemente o corpo, usar 
protetor solar, ingerir bastante água, com isso mantém a pele firme e mais resistente. O tratamento desenvolvido 
pela Danielle Furtado é mais intenso, o ideal é provocar uma agressão maior na pele, com isso ocorre maior 
produção de fibras, colágenas e elastinas, que são responsáveis pela cicatrização interna da pele. Quanto mais largas 
e profundas as estrias, maior a necessidade de métodos invasivos. Os tratamentos convencionais para as estrias 
tratam seu aspecto, profundidade, espessura, porem raramente fazem retorno da coloração normal da pele. Por 
isso o resultado da camuflagem é tão satisfatório, devido suavizar o contraste de cores entre peles, cicatrizes, 
olheiras e estrias. 
Em casos que o aspecto das estrias esteja comprometido, o ideal é iniciar um tratamento para melhorar a qualidade 
da pele antes de realizar a camuflagem, o mesmo ser para tratamento de olheira que ao iniciarmos notaremos uma 
grande melhora e às vezes não precisará camuflar. 
 
13.2 Indicações 
 Estrias vermelhas (pele com aspecto e textura irregular) 
 Estrias albas largas; 
 Cicatrizes normotróficas ou Hipertróficas; 
 Rugas e linhas de expressão; 
 Olheiras; 
 Manchas escuras. 
 
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13.3 Contra- indicações 
 Dermatites tópicas (Precisamos de um tecido íntegro) 
 Processos inflamatórios, infecciosos e irritativos da pele 
 Amamentação 
 Gravidez 
 Hemofilia 
 Diabetes descontrolada 
 Doenças infecto-contagiosas 
 Doenças graves 
 Quelóide 
 Pele bronzeada 
 
13.3.1 IMPORTANTE 
 A agulha é descartável, não reutilizá-la; 
 Utilizamos a Máquina rotativa; 
 Trocar o protetor plástico e a bandagem da Máquina a cada cliente; 
 NUNCA esquecer da ficha de anamnese e do termo de consentimento; 
 Fotografar antes e depois do procedimento; 
 Manter a angulação e regulagem da agulha de acordo com cada técnica de aplicação; 
 Nos tratamentos corporais, solicitar a(o) cliente para no dia do procedimento, vir com roupas largas e de 
biquíni ou sunga. 
 
13.3.2 Técnica da Aplicação do tratamento de estrias 
 
1. Análise da ficha de Anamnese, principalmente sobre antecedente de alergia e uso de medicações, verificar 
os riscos e benefícios. O cliente deve ler e assinar o termo de consentimento; 
2. Lavar as mãos; 
3. Conversar com o cliente sobre o objetivo, expectativa, necessidade, resultado e pós procedimento; 
4. Fotografar com o somente as estrias (próximo e nítido) e após a área das estrias (próximo e nítido), ambas 
as fotos com o cliente em pé com a coluna ereta e com o fundo branco, também com o cliente deitado na maca; 
5. Separar todo o material a ser utilizado e dispor próximo ao local de atendimento; 
6. Montar e higienizar a máquina envolver a máquina e o cabo com o protetor plástico e a bandagem; 
7. Acoplar a agulha Magnum 9 ou 11 ou Bucha 7. Regular a agulha de 1,0mm a 1,5mm de profundidade; 
8. Vestir a paramentação (touca, luvas e máscara. Opcional o Jaleco descartável); 
9. Higienizar a área a ser tratada com Gaze ou algodão umedecido com clorexidina alcoólica ou álcool a 70%; 
10. Passe o Dermo Geneticist (ampola dourada) da Tulípia área a ser tratada; 
11. Iniciar o procedimento, com a agulha em angulação de 45° estria por estria, efetuando movimentos 
circulares; 
12. Avaliar o estado da pele pós procedimento; 
13. Fotografar somente as estrias (próximo e nítido) e após a área das estrias (próximo e nítido), em ambas as 
fotos o cliente deve ficar em pé com a coluna ereta com o fundo branco; 
14. Passar o Dermo Geneticist (ampola dourada) da Tulípia na área tratada; 
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