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Eletrônica Digital Aula 3 Professor Ederson Cichaczewski Conversa inicial Olá! Seja bem-vindo à terceira aula da disciplina “Eletrônica Digital”! Neste encontro, veremos os circuitos sequenciais, que são a base para o projeto de circuitos digitais com memória. Começaremos a fazer referência aos circuitos com memória flip-flop para então entrarmos em circuitos síncronos e assíncronos, introduzindo o conceito de sinal de sincronismo. Iremos compreender as características dos circuitos integrados contadores e suas temporizações e veremos como analisar os estados e as ações de um circuito sequencial. Por fim, serão abordados os passos para um projeto de circuitos sequenciais. Bons estudos! Confira no vídeo disponível no material on-line os comentários do professor Ederson. Contextualizando Os circuitos lógicos sequenciais recebem essa denominação porque sua saída depende tanto dos valores atuais presentes nas suas entradas como da realimentação das suas saídas, eles possuem a característica de memória. É possível fazer o projeto de qualquer circuito digital sequencial usando como base os circuitos com flip-flop, inclusive este conceito será utilizado mais para frente quando serão abordados os dispositivos lógicos programáveis. Descrever circuitos lógicos digitais sequenciais por meio de diagrama de estados é uma etapa importante de um projeto, de forma a garantir o seu funcionamento assim e avaliar o seu diagrama de tempo, não deixando de levar em conta os conceitos já vistos de mapas K. Desta forma, o entendimento dos conceitos de projetos de sistemas sequenciais é fundamental para o engenheiro desenvolver aplicações de circuitos digitais. No vídeo disponível no material on-line, o professor Ederson faz uma contextualização dos temas que serão vistos. Tema 1 - Circuitos sequenciais O flip-flop é o elemento base de um circuito sequencial, que nada mais é do que um circuito combinacional com dispositivo de memória. Essa característica de memória é tida arranjado o circuito lógico de forma que utilize o conceito de realimentação. Temos então um circuito em que os níveis lógicos de saída irão depender tanto de suas entradas também das saídas dos elementos de memória. A Figura 1 apresenta um diagrama de blocos que representa um circuito sequencial: Figura 1 - Base de um circuito sequencial A Figura 2 apresenta uma representação simbólica do flip-flop (FF), na qual podemos identificar algumas nomenclaturas específicas, entre elas Saída Q (saída normal) e Saída (saída invertida). Figura 2 - Símbolo geral de um flip-flop A saída sempre terá o valor invertido da saída Q. Por exemplo, se Q = 1 (nível alto), então = 0 (nível baixo) e vice versa. O estado de nível alto (1) também é chamado de SET (Q = 1 e = 0), portanto, nesta condição dizemos que o flip- flop está “setado”. O estado de nível baixo (0) também é chamado de RESET (Q = 0 e = 1), portanto, nesta condição dizemos que o flip-flop está “resetado” ou limpo. Para “setar” o flip-flop NAND, é necessário aplicar um pulso em nível baixo na entrada SET, estando as entradas SET e RESET normalmente em nível alto. Este pulso consiste em fazer com que o sinal mude de 1 para 0 em um certo momento t0, fique por alguns instantes e depois retorne de 0 para 1 em outro momento t1, conforme demonstrado na Figura 3. Figura 3 - Pulso em nível baixo. Para “setar” o flip-flop, é necessário aplicar um pulso em nível baixo na entrada RESET, estando as entradas SET e RESET normalmente em nível alto. A característica de memória do flip-flop é verificada, visto que o estado das saídas permanece com o seu valor (ou nível) dado em função da operação que foi realizada (flip-flop setado ou resetado). As entradas SET e RESET ficam normalmente em nível alto e recebem um pulso em nível baixo apenas quando se deseja que realizem a sua respectiva função. Vimos que o flip-flop NAND é setado ou resetado com um pulso para nível baixo, ou seja, as entradas SET e RESET são ativadas em nível baixo. Temos também o flip-flop NOR, em que as entradas ficam normalmente em nível baixo e são ativadas em nível alto, ou seja, quando se aplica um pulso para nível alto. Pulso Quando falamos em um pulso em nível alto, também podemos dizer que é um pulso positivo. Quando falamos em um pulso em nível baixo, também podemos dizer que é um pulso negativo. A transição do nível baixo para alto chamamos de borda de subida e a transição do nível alto para baixo chamamos de borda de descida. A Figura 4 apresenta as características do pulso positivo e pulso negativo. Clique na imagem e confira: Figura 4 - (a) um pulso positivo e (b) um pulso negativo Devemos considerar na prática: O tempo do pulso, também chamado de largura de pulso (tw), compreendido entre o momento que as transições estão em 50%; O tempo da borda de descida (tf), compreendido entre o momento que a transição está em 90% até 10%; O tempo da borda de subida (tr), compreendido entre o momento que a transição está em 10% até 90%, visto que a transição não é na verdade abrupta ou instantânea, como parece na representação do pulso para fins de análise teórica. Para mais informações sobre os circuitos com memória flip-flop, confira no material on-line a videoaula do professor Ederson. Tema 2- Circuitos síncronos e assíncronos: latches e flip-flops Os circuitos digitais podem trabalhar tanto no modo assíncrono quanto no modo síncrono: Sistemas assíncronos: as saídas dos circuitos digitais podem mudar de estado a qualquer momento em que houver mudança em uma ou mais entradas. Sistemas síncronos: os momentos exatos em que uma saída pode mudar de estado são determinados por um sinal de clock, que consiste em uma sequência de pulsos, normalmente um sinal de onda quadrada, que é uma repetição constante de pulsos em uma determinada frequência (dada pelo período T do pulso), conforme mostrado na Figura 5. Assim como no pulso, no sinal de clock também chamamos as transições de bordas (de subida e descida). Quando o clock muda de 0 para 1, temos uma borda de subida ou transição positiva. Quando o clock muda de 1 para 0, temos uma borda de descida ou transição negativa. A maioria dos circuitos em sistemas digitais tem seus eventos de mudança de estado sincronizados com as transições de um sinal de clock. Figura 5 - Sinais de clock Portanto, os flip-flops possuem uma outra entrada para o sinal de clock, normalmente chamada CLK. A velocidade com que operam os circuitos digitais é dada pela frequência f do sinal de clock. A frequência é dada pelo tempo de 1 período T de pulso, ou seja, pelo tempo de 1 ciclo de clock. O número de ciclos por segundo (s) corresponde à frequência do sinal de clock, e sua unidade é o Hertz (Hz). Sendo que 1 ciclo/segundo é igual a 1 Hz. Flip-flop RS com clock Também conhecido como flip-flop SR, dado que as letras R e S se referem às entradas SET e RESET, independentemente da ordem, funciona sincronizado por um sinal de clock. O sinal de clock é representado pela sequência de letras CLK e também por um triângulo deitado, que indica ativação pela sua transição (ou pela borda). O flip-flop RS é ativado na borda de subida do clock. A Figura 6 apresenta a simbologia do flip-flop RS: Figura 6 - Simbologia do flip-flop RS com clock e ativação na borda de subida Para indicar no sinal de clock se a ativação é dada por uma borda de subida, usa-se uma flecha para cima (↑), e para indicar no sinal de clock se a ativação é dada por uma borda de descida, usa-se uma flecha para baixo (↓). A Figura 7 apresenta a tabela verdade do flip-flop RS: Figura 7 - Tabela verdadedo flip-flop RS Quando vamos nos referir ao estado da saída antes da ativação dada pela borda de subida do clock, usamos a denominação da saída como Q0. No flip-flop RS, a borda de descida (↓) não produz mudança na saída Q. Podemos perceber na tabela verdade apresentada na Figura 7 que há uma condição em que a saída é ambígua, portanto deve-se garantir que nunca aconteça que R e S sejam iguais a 1 ao mesmo tempo. Flip-flop JK com clock Este flip-flop também é ativado por borda de subida do sinal de clock, e as entradas J e K possuem as mesmas funções das entradas R e S do flip-flop RS, respectivamente. A diferença é que o flip-flop JK não possui a condição de saída ambígua quando as entradas J e K são iguais a 1. Quando esta condição ocorre, o flip-flop JK inverte o estado da saída Q, comportamento este chamado de modo de comutação. A Figura 8 apresenta a simbologia do flip-flop JK. Figura 8 - Simbologia do flip-flop JK com clock e ativação na borda de subida A Figura 9 apresenta a tabela verdade do flip-flop JK. Figura 9 - Tabela verdade do flip-flop JK De modo geral, o flip-flop JK faz tudo o que faz o flip- flop RS, além de trabalhar no modo de comutação. Flip-flop D com clock Este flip-flop tem apenas uma entrada de controle, chamada D, letra que representa a palavra “dado”. A função do flip-flop D é simplesmente transferir para a saída Q o nível que está na sua entrada D quando houver uma borda de subida no sinal de clock CLK. Isto quer dizer que o nível lógico presente na entrada D será armazenado no flip-flop quando ocorrer uma borda de subida do clock. A Figura 10 apresenta a simbologia do flip-flop D e sua tabela verdade. Figura 10 - Simbologia do flip-flop D com clock e sua tabela verdade Latch D Este é um tipo específico que flip-flop que não opera com sinal de clock, ou seja, não é ativado por borda, mas sim por nível. O latch D é semelhante ao flip-flop D, mas tem a entrada CLK substituída pela entrada EN, que significação habilitação (enable). Portanto, sempre que a entrada EN estiver em nível alto, o nível lógico presente na entrada D será transferido para a saída Q. A mudança de estado da saída do latch D não depende de uma transição (ou borda), mas sim de um nível, no caso, a saída Q é atualizada com o mesmo valor da entrada D quando EN estiver em nível alto. A Figura 11 apresenta a simbologia do latch D e sua tabela verdade. Figura 11 - Simbologia do latch D e sua tabela verdade A letra X na tabela verdade significa “irrelevante”, isso quer dizer que independentemente do estado da entrada D, caso EN estiver com valor 0, o estado anterior Q0 da saída não muda. Para mais informações sobre circuitos síncronos e assíncronos, confira no material on-line a videoaula do professor Ederson. Tema 3 – Temporizações e contadores Vamos conhecer alguns circuitos integrados contadores e suas características de temporização. Como exemplos de flip-flops comerciais temos na Figura 12 o flip-flop D 74LS74 e na Figura 13 o flip-flop JK 74LS112. Figura 12 - Flip-flop D 74LS74 Figura 13 - Flip-flop JK 74LS112 Como exemplo de latch comercial, temos na Figura 14 o latch D 74LS373 Figura 14 - Latch D 74LS373 Parâmetros de temporização Vamos entender alguns parâmetros importantes que especificam o funcionamento dos circuitos flip-flops: Tempo de setup (tS): tempo que precede a transição de subida do clock, em que a entrada já deve estar com o valor desejado; Tempo de hold (tH): tempo após a transição de subida do clock, em que a entrada ainda deve ser mantida no valor desejado. Figura 15 – Tempo de setup e de hold nos flip-flops Atraso de propagação: tempo entre a ativação pela borda de subida do clock e a mudança de estado da saída. Figura 16 - Atrasos de propagação nos flip-flops Frequência máxima de clock: valor de frequência até o qual o flip-flop funciona adequadamente. Ex.: 20MHz. O tempo de transição (subida e descida) deve ser rápido, abaixo de 50 ns para TTL. Tempo de alto e baixo do clock: tempo mínimo em que o sinal CLK deve permanecer em 0 antes de ir para 1 tW(L) e em 1 antes de ir para 0 tW(H). Figura 17 - Tempos de duração do clock Largura de pulsos assíncronos: mínimo de duração que as entradas ( ) e ( ) devem ficar ativas para executar sua função. Figura 18 - Largura do pulso Contador assíncrono É possível fazer um arranjo de flip-flops JK que se obter um contador binário, usando o modo comutação. O clock entra apenas no 1º, conforme a Figura 19, que apresenta o circuito e o diagrama de tempo da contagem. Figura 19 - Flip-flops JK formando um contador de 3 bits Tabela de estados da contagem A contagem se dá de 000 a 111 em binário, ou seja, de 0 a 7 em decimal, então é reiniciada, conforme mostrado na Figura 20. Figura 20 - Tabela com a sequência de contagem binária Outros contadores Síncrono: também chamado paralelo, tem o clock aplicado a todos os flip-flops simultaneamente. Usa-se as entradas J e K interconectadas e dependentes de uma combinação lógica das saídas. A Figura 21 apresenta um exemplo de um contador síncrono. Figura 21 – Exemplo de contador síncrono Módulo < 2N: é também paralelo e usa uma combinação lógica para que a contagem reinicie em um valor determinado; CI comercial: contador de 0 a 9: 74LS90. No vídeo disponível no material on-line, o professor Ederson fala mais sobre as temporizações e os contadores. Tema 4 – Estados e ações de um circuito sequencial O diagrama de transição de estados é uma maneira de mostrar como os estados dos flip-flops mudam a cada pulso de clock. Um exemplo é apresentado na Figura 22. Podemos ver qual é o estado anterior e o próximo. Usa-se nomear as saídas com letras. Temos: Círculo: estado em binário; Seta: pulso de clock; Tracejado: condição temporária. Figura 22 - Diagrama de transição de estados Análise de um contador síncrono crescente/decrescente paralelo A Figura 23 apresenta um contador paralelo com as seguintes características: Flip-flop JK; Entrada de controle up/( ); Transições em borda de descida; 3 bits: 0 a 7; Figura 23 – Contador paralelo A Figura 24 apresenta o diagrama de tempo do contador paralelo. Verificamos nos primeiros 5 pulsos de clock uma contagem crescente, depois decrescente. Figura 24 - Diagrama de tempo do contador paralelo A Figura 25 apresenta o diagrama de transição de estados do contador paralelo. As setas indicam a borda de descida condicionada à entrada de controle Up / ( ). Figura 25 - Diagrama de transição de estados do contador paralelo Para mais informações sobre a análise de sistemas sequenciais, confira no material on-line a videoaula do professor Emerson. Tema 5 – Projeto de circuitos sequenciais Circuitos de contadores síncronos podem ser projetados de modo personalizado para gerar qualquer sequência de contagem. Consiste em fazer uma tabela de “Estado Atual” / “Próximo Estado”. Primeiramente, deve-se escrever a expressão lógica para o circuito da entrada de controle de cada flip-flop JK para então estabelecer um estado atual e aplicar às expressões de controle. As saídas permitirão prever o próximo estado. Exemplo: A Figura 26 apresenta um contador autocorretor. É um contador em que os estados normalmente não usados retornam à sequência de contagem normal. Figura 26 - Contador autocorretor Expressões de controle: JC = A . B KC = C JB = KB = A JA = KA = Pela expressão da entrada J do flip-flop C, verificamos a existência de uma porta AND entre a saída do flip-flop B e a saída do flip-flop A. Tabela de transição de estadosDiagrama de estados e de tempo Entendendo a Tabela de Transição JK Coluna mais à esquerda: transição de saída; 2ª e 3ª colunas à direita: estado atual e próximo estado; 2 últimas colunas: níveis lógicos em J e K; x representa condição de irrelevância. Passo a passo de projeto 1º passo: determinar o número de bits e a contagem desejada em uma tabela. Ex.: 3 bits, estados indesejáveis 101, 110 e 111. Usaremos 3 flip-flops: C, B e A. 2º passo: desenhar o diagrama de transição de estados. Incluir os estados indesejados. Em nosso exemplo, vamos fazer apontá-los para 000. 3º passo: montar a tabela de estados atuais e próximos, com base no diagrama de estados. 4º passo: montar a tabela de excitação do circuito. Acrescentar uma coluna à tabela anterior para cada entrada J e K. Neste exemplo, temos 3 flip-flops (C, B e A), vamos determinar os valores das entradas J e K de cada FF. 5º Passo: projetar os circuitos lógicos necessários em cada entrada J e K. Considerar as colunas de estados atuais como entradas e as colunas J e K com o estado desejado de cada FF como saídas. Obter a expressão lógica utilizando mapa de Karnaugh. Em nosso exemplo, teremos 6 mapas K. Temos para a coluna JA: Demais mapas K: Lembrando que as regras de simplificação considerando as irrelevâncias podem ser aplicadas. 6º passo: desenhar o circuito completo implementando as expressões finais obtidas. Circuito final: No vídeo disponível no material on-line, o professor Ederson fala mais sobre projetos de sistemas sequenciais. Trocando ideias Nesta aula, vimos circuitos com memória flip-flop; circuitos síncronos e assíncronos (o que é de conhecimento essencial) e circuitos contadores com clock e suas temporizações. Entendemos o conceito de clock, que é a base de tempo para o funcionamento dos circuitos digitais e funciona como o relógio, que a cada intervalo de tempo atualiza a informação da hora, por exemplo, em segundos. Vimos os estados e as ações de um circuito sequencial e os passos de projeto de circuitos sequenciais. O conhecimento adquirido nesta aula é fundamental para a continuidade nesta disciplina, assim como será utilizado ao longo de todo o curso. Não fique com dúvidas sobre o assunto desta aula, estude o tema consultando o livro indicado na referência bibliográfica desta aula e também outras fontes de pesquisa! Na Prática Uma das aplicações de um contador vemos no trânsito, em que há um contador para o tempo de abertura do sinal de passagem de pedestres. Vamos projetar um contador binário (com 4 bits) de 0 a 9 (em decimal) com o CI 74LS90. Primeiramente, vamos criar o diagrama de transição de estados: Diagrama de tempo: Tabela verdade: Circuito final: Contagem Síntese Nesta aula trabalhamos circuitos com memória (flip- flops), circuitos síncronos e assíncronos, circuitos contadores, diagrama de estados e projeto de circuitos sequenciais. O bom entendimento desta aula é fundamental, visto que trata dos elementos básicos de memória e sincronismo de circuitos digitais. Confira no vídeo a seguir a síntese feita pelo professor Ederson: Referência TOCCI, R.; WIDMER, N. S. Sistemas Digitais – Princípios e Aplicações. 11. ed. São Paulo: Pearson, 2011. 74LS74 Datasheet. Disponível em: <http://pdf.datasheetcatalog.com/datasheets/70/82038_DS.pdf >. Acesso em: 19 ago. 2016. 74LS74A Datasheet. Disponível em: <http://www.ti.com/lit/ds/symlink/sn74s74.pdf>. Acesso em: 19 ago. 2016. 74LS112 Datasheet. Disponível em: <http://pdf.datasheetcatalog.com/datasheets/90/375345_DS.p df>. Acesso em: 19 ago. 2016. 74LS112A Datasheet. Disponível em: <http://pdf.datasheetcatalog.com/datasheets/320/487972_DS. pdf>. Acesso em: 19 ago. 2016. 74LS373 Datasheet. Disponível em: <http://pdf.datasheetcatalog.com/datasheets/90/375618_DS.p df>. Acesso em: 19 ago. 2016. BCD Counter Circuit. Disponível em: <http://www.electronics- tutorials.ws/counter/bcd-counter-circuit.html>. Acesso em: 19 ago. 2016. http://pdf.datasheetcatalog.com/datasheets/70/82038_DS.pdf http://pdf.datasheetcatalog.com/datasheets/70/82038_DS.pdf http://www.ti.com/lit/ds/symlink/sn74s74.pdf http://pdf.datasheetcatalog.com/datasheets/90/375345_DS.pdf http://pdf.datasheetcatalog.com/datasheets/90/375345_DS.pdf http://pdf.datasheetcatalog.com/datasheets/320/487972_DS.pdf http://pdf.datasheetcatalog.com/datasheets/320/487972_DS.pdf http://pdf.datasheetcatalog.com/datasheets/90/375618_DS.pdf http://pdf.datasheetcatalog.com/datasheets/90/375618_DS.pdf http://www.electronics-tutorials.ws/counter/bcd-counter-circuit.html http://www.electronics-tutorials.ws/counter/bcd-counter-circuit.html
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