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Gerenciamento e planejamento tributário Professor(a): Diego dos Santos Pereira (Mestrado acadêmico) 1) 2) 3) Prepare-se! Chegou a hora de você testar o conhecimento adquirido nesta disciplina. A Avaliação Virtual (AV) é composta por questões objetivas e corresponde a 40% da média final. Você tem até três tentativas para “Enviar” as questões, que são automaticamente corrigidas. Você pode responder as questões consultando o material de estudos, mas lembre-se de cumprir o prazo estabelecido. Boa prova! “A PGFN [Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional], vinculada ao Ministério da Fazenda, vai identificar os devedores e enviar aos cartórios, via meio eletrônico, a informação sobre os CDAs [Certidões da Dívida Ativa da União]. Os cartórios, por sua vez, notificarão os devedores, que terão um prazo (...) para quitar o débito. Caso o devedor não pague a dívida, o nome dele é inscrito no _______. Ele sofre também restrições comerciais, impedindo a contratação de financiamentos e tomadas de crédito, por exemplo”. Disponível em: . Acesso em: 10 out. 2017 (adaptado). Marque a alternativa que preenche a lacuna no trecho acima. Alternativas: Regime Especial de Fiscalização da Receita Federal. Cadin. CORRETO Livro interno da Receita Federal, utilizado pelos agentes fiscais na seleção de contribuintes a serem fiscalizados. Controle de Certidões da Dívida Ativa da União. Acompanhamento diferenciado da Receita Federal em relação aos maiores devedores. Código da questão: 36681 “A Associação Nacional dos Procuradores da República é contra a inclusão, no projeto de lei do Imposto de Renda das empresas, do artigo que dá ao sonegador o direito de pagar o débito e ficar livre de outras penalidades previstas na legislação. Os procuradores entendem que se essa regra for aprovada -a chamada "possibilidade de extinção da punibilidade"-, será um estímulo à sonegação. Para os procuradores, por envolver direito penal a questão merece mais reflexão.” Disponível em: . Acesso em: 25 set. 2017 (adaptado). A notícia acima foi publicada em 13 de dezembro de 1995, quatorze dias antes da publicação da Lei nº 9.249/1995. A crítica dos procuradores se dava, provavelmente, em razão de que a nova lei viria a dispor: Alternativas: sobre o cancelamento da multa agravada nos casos de sonegação; sobre a redução da multa agravada no caso de o contribuinte confessar o débito; que o pagamento dos débitos apurados pela fiscalização no prazo fixado extinguiria a punição no campo penal; CORRETO que os contribuintes em caso de autuação fiscal cancelada na última instância administrativa deveriam, mesmo assim, pagar multa agravada de 150%. sobre a necessidade de aguardar a decisão final da matéria tributária na esfera judicial, para que repercutissem as sanções penais. Código da questão: 36640 “Em um caso julgado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que envolvia uma empresa do setor automotivo autuada por transportar mercadorias com notas fiscais sem data de emissão de saída, os valores das multas e dos juros foram fixados em um patamar de 50% da base de cálculo do tributo cobrado. ‘As multas têm de cumprir sua função de desencorajar a elisão fiscal’, afirmou o desembargador do tribunal, Antonio Celso Faria”. Disponível em: . Acesso em: 17 set. 2017 (adaptado). Sobre o trecho jornalístico acima é correto afirmar que: Resolução comentada: Após o devedor ser comunicado sobre a existência de débito tributário em seu nome, caso não o quite, seu nome é inscrito no Cadin (Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal), conforme o art. 2º, § 2º da Lei nº 10.522/2002. Resolução comentada: O art. 34 da Lei nº 9.249/1995 veio a prever a disposição de que a punibilidade pelos crimes fiscais é extinta quando o contribuinte pagar o tributo e acessórios antes do recebimento da denúncia criminal. Antes de encaminhar a representação fiscal para fins penais, a fiscalização precisa constatar que o contribuinte não realizou o pagamento dos tributos indicados no auto de infração, além de a questão tributária ter de ser resolvida em última instância. 20/04/24, 18:31 Cosmos · Cosmos https://kroton.platosedu.io/lms/m/aluno/disciplina/index/2103601/805898 1/5 4) 5) 6) Alternativas: Representa um exemplo de elisão fiscal lícita combatida pela fiscalização, com respaldo do Poder Judiciário. Claramente está enquadrada dentro da aplicação da chamada norma antielisiva. O desembargador do Tribunal equivocou-se ao utilizar o termo “elisão fiscal” para designar que a aplicação de multas tem o objetivo de desencorajar. CORRETO Não há indício de que a empresa tenha deixado de utilizar meios legais para realizar um planejamento tributário. A referida aplicação de multas está equivocada, pois a elisão fiscal é admitida pela legislação. Código da questão: 36632 “O fisco pode se recusar a expedir certidão negativa de débito (CND) ou certidão positiva com efeitos de negativa (CPEN) quando a autoridade tributária verificar divergência entre os valores devidos e os valores pagos. O entendimento foi firmado pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento submetido à Lei dos Recursos Repetitivos (Lei 11.672/2008) e será aplicado em todos os demais processos com tema semelhante”. Disponível em: . Acesso em: 10 out. 2017 (adaptado). O contribuinte que não dispuser de CND fica impedido, na forma da lei, a: Alternativas: contratar com o Poder Público em processo de licitação. CORRETO realizar evento societário de cisão total ou parcial na Junta Comercial; INCORRETO vender imóveis, quando o objeto social da empresa for de compra e venda desses bens; transferir o controle de cotas de sociedade de responsabilidade limitada na Junta Comercial; extinguir a empresa na Junta Comercial; Código da questão: 36679 A verificação de saldo credor de caixa é hipótese que autoriza a fiscalização presumir que houve omissão de receitas por parte do contribuinte PORQUE se o saldo positivo do caixa não tem comprovação se deduz que o contribuinte omitiu receitas. Alternativas: A primeira afirmação é falsa e a segunda é verdadeira. As duas afirmações são falsas. As duas afirmações são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira. As duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. A primeira afirmação é verdadeira e a segunda é falsa. CORRETO Código da questão: 36684 “Todas as empresas que adotam o regime de apuração do lucro presumido não estão, hoje, obrigadas a submeter os informes contábeis de suas atividades para a Receita Federal (...). Segundo se noticia, muitas empresas, desde 1995, abandonaram a contabilidade”. Disponível em: . Acesso em: 2 out. 2017 (adaptado). Resolução comentada: A elisão fiscal é admitida pela legislação e não é realizada por meio do descumprimento nas regras de emissão de notas fiscais, mediante a omissão da informação da data de saída. Por isso, o desembargador deveria ter dito que as multas têm de cumprir sua função de desencorajar a “evasão” fiscal. Resolução comentada: O art. 47 da Lei nº 8.212/1991 impede a contratação com o Poder Público quando a empresa não possui CND, além dos arts. 27, IV e 29, III da Lei nº 8.666/1993 (Lei de Licitações). As alternativas “a” a “c” são permitidas conforme a modificação realizada pela Lei Complementar nº 147/2014, art. 7º, enquanto a alternativa “d” é permitida pelo art. 17, I da Portaria Conjunta RFB/PGFN nº 1.751/2014. Resolução comentada: Saldo credor de caixa” autoriza a presunção de omissão de receitas, porém significa que o saldo de caixa ficou negativo (não positivo). 20/04/24, 18:31 Cosmos · Cosmos https://kroton.platosedu.io/lms/m/aluno/disciplina/index/2103601/805898 2/5 7) 8) Mesmo dispensadas de manterem escrituração contábil regular as empresas do Lucro Presumido devem apresentá-la à fiscalização se: Alternativas: Tiverem distribuído lucros aos sócios em montante superior ao apurado com base nas regras fiscais de presunção. INCORRETO Tiverem distribuído lucros aos sócios com base nas regras fiscais depresunção. Tiverem distribuído lucros aos sócios, com isenção de impostos, com base nas regras do Lucro Real em anos anteriores. Tiverem distribuído lucros aos sócios com base nas regras do Lucro Arbitrado. Tiverem distribuído lucros aos sócios, com isenção de impostos, montante superior ao apurado com base nas regras fiscais de presunção. CORRETO Código da questão: 36641 Assim dispôs o art. 119 da Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014, que converteu a Medida Provisória nº 627/ 2013: Art. 119. Esta Lei entra em vigor em 1o de janeiro de 2015, exceto os arts. 3º, 72 a 75 e 93 a 119, que entram em vigor na data de sua publicação. § 1o Aos contribuintes que fizerem a opção prevista no art. 75, aplicam-se, a partir de 1o de janeiro de 2014: I - os arts. 1º e 2º e 4º a 70; e II - as revogações previstas nos incisos I a VI, VIII e X do caput do art. 117. § 2o Aos contribuintes que fizerem a opção prevista no art. 96, aplicam-se, a partir de 1o de janeiro de 2014: I - os arts. 76 a 92; e II - as revogações previstas nos incisos VII e IX do caput do art. 117. Considere as seguintes afirmativas: I – Nem todos os dispositivos da Lei tiveram a mesma vigência. II – A eficácia de qualquer dos dispositivos da Lei somente se iniciou após a data da sua publicação. III – A data de aplicação de alguns dispositivos da Lei dependeu de opção feita pelo contribuinte. Estão corretas as afirmativas: Alternativas: II e III. I, somente. I e II. I, II e III. I e III. CORRETO Código da questão: 36695 “Os três regimes tributários do Brasil, de lucro real, lucro presumido e o Simples, têm um tipo de ganho para cada espécie de empresa. Por isso, a escolha nem sempre é fácil. Márcio Iavelberg, sócio da consultoria Blue Numbers, destaca que até o Simples, que unifica e facilita o pagamento de impostos, pode não ser o modelo ideal para as pequenas e médias empresas”. Disponível em: . Acesso em: 2 out. 2017 (adaptado). Dentre as alternativas a seguir, marque aquela que apresenta uma variável a ser considerada nos planejamentos tributários que pode justificar a visão de Márcio Iavelberg: Alternativas: Resolução comentada: Caso a empresa do Lucro Presumido tenha distribuído lucros aos sócios em montante superior ao apurado com base nas regras fiscais de presunção deverá comprovar, por meio da escrituração contábil, que dispõe de saldo suficiente de lucros para tal distribuição. Se isso não ocorrer, a empresa pode ter a distribuição de lucros tributada a título de pagamento sem causa aos sócios. Resolução comentada: A Lei dispõe que alguns dispositivos são aplicados a partir de 1º de janeiro de 2014, dependendo de opção a ser feita pelo contribuinte. Somente se aplica a disposição de um dispositivo legal que esteja produzindo efeitos (eficácia). Assim, temos casos em que a eficácia de alguns artigos da Lei se iniciou em 1º de janeiro de 2014 (exceções previstas) e outros casos em que a eficácia se deu a partir da entrada em vigor da Lei, em 1º de janeiro de 2015. 20/04/24, 18:31 Cosmos · Cosmos https://kroton.platosedu.io/lms/m/aluno/disciplina/index/2103601/805898 3/5 9) 10) Margem de lucratividade da empresa. CORRETO Maior risco de fiscalização no regime do Lucro Real. Limite de receita bruta anual previsto para os regimes mais simplificados. Risco de arbitramento do lucro pela fiscalização, em caso de não haver contabilidade confiável. Custo com burocracia no cumprimento de obrigações fiscais nos regimes mais complexos, tal como o do Lucro Real. Código da questão: 36645 Uma empresa fez formalmente um pedido de Solução de Consulta à Receita Federal em 13 de fevereiro de 2017, devido a estar em dúvida na interpretação da legislação tributária e, em 25 de fevereiro, recolheu o valor do imposto apurado conforme sua própria interpretação. No dia 10 de março a Receita Federal solucionou a consulta, ratificando a interpretação da empresa. Contudo, em 15 de abril de 2017, o órgão publicou Solução de Divergência com mudança da sua interpretação anterior e, portanto, contrária ao entendimento aplicado pela empresa. Marque a alternativa a seguir que apresenta a resposta correta em relação a esse caso. Alternativas: A empresa está obrigada a pagar a diferença de imposto recolhida a menor em 25 de fevereiro de 2017, porém sem a incidência de multa e juros de mora. A empresa não está vinculada ao entendimento da Solução de Divergência. A empresa está obrigada a aplicar o novo entendimento para fatos geradores do imposto ocorridos após a publicação da Solução de Divergência. CORRETO A empresa deve seguir o novo entendimento, se a Receita Federal lhe comunicar sobre a publicação da Solução de Divergência. A empresa está obrigada a pagar a diferença de imposto recolhida a menor em 25 de fevereiro de 2017, com acréscimo de multa e juros de mora. Código da questão: 36702 A Medida Provisória (MP) nº 766, de 4 de janeiro de 2017, instituiu o Programa de Regularização Tributária (PRT), permitindo o parcelamento incentivado de débitos tributários federais que aderissem ao Programa de Regularização. Após o prazo de adesão ao PRT, a MP teve sua vigência encerrada, devido a sua não conversão em Lei pelo Congresso Nacional, o qual, por outro lado, não editou Decreto Legislativo em relação à MP. Considere as seguintes afirmações e marque a alternativa correta a respeito das mesmas: Os contribuintes que aderiram ao PRT não tiveram sua adesão cancelada PORQUE a MP não foi convertida em Lei pelo Congresso Nacional. Alternativas: As duas afirmações são falsas. INCORRETO As duas afirmações são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira. CORRETO As duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. A primeira afirmação é falsa e a segunda é verdadeira. Código da questão: 36697 Resolução comentada: É a margem de lucratividade que, caso seja baixa, pode justificar a escolha do regime do Lucro Real, que irá tributar o lucro efetivo, ainda que o regime do Simples Nacional seja permitido para a empresa. Resolução comentada: De acordo com o art. 17 da Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil (IN RFB) nº 1.396/2013, o contribuinte fica sujeito a aplicar a nova interpretação a partir de fatos geradores ocorridos após a publicação de entendimento modificado pela Receita Federal. Além disso, a Solução de Divergência modifica os entendimentos contrários de Soluções de Consultas publicadas anteriormente. Resolução comentada: Ambas as afirmações são verdadeiras, mas o não cancelamento das adesões ao PRT se deve a não ter sido editado Decreto Legislativo pelo Congresso Nacional acerca da MP, e não ao fato de a mesma não ter sido objeto de convertida em Lei. 20/04/24, 18:31 Cosmos · Cosmos https://kroton.platosedu.io/lms/m/aluno/disciplina/index/2103601/805898 4/5 Prazo de agendamento: 17/01/2020 - 28/02/2020 Código Avaliação: 7455185 Arquivos e Links 20/04/24, 18:31 Cosmos · Cosmos https://kroton.platosedu.io/lms/m/aluno/disciplina/index/2103601/805898 5/5
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