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P INO DE FIBRA DE VIDRO 
REANATOMIZADO COM RESINA COMPOSTA: 
UM RELATO DE CASO 
 
 
GLASS FIBER POST REANATOMIZED WITH COMPOSITE RESIN: A CASE 
REPORT 
 
 
Roberto Carlos Guimarães FILHO¹ 
Rafael Ildelfonso GUIMARÃES² 
Pedro Rogério Camargos PENNISI³ 
Marcel Santana PRUDENTE4 
Paulo César Freitas SANTOS-FILHO5 
Victor da Mota MARTINS6 
 
RESUMO 
 
Os retentores intraradiculares possibilitam que os 
dentes tratados endodonticamente com grande perda 
estrutural possam ser reabilitados morfologicamente, 
funcional e esteticamente, através de uma melhor 
fixação intra-canal. Paciente RMS, 52 anos, sexo 
feminino, compareceu a Clínica Odontológica da 
Faculdade de Patos de Minas- FPM relatando 
descolamento do elemento 22. Após anamnese 
detalhada foi sugerida uma cimentação com pino de 
fibra de vidro (PFV) reanatomizado com resina 
composta. Foram realizados o alívio do conduto 
seguido pela descontaminação com EDTA e irrigação 
com uma solução salina. O PFV foi tratado com 
peróxido de hidrogênio a 35% e Silano. Aplicou-se o 
sistema adesivo convencional de dois passos em duas 
camadas, sendo a última fotoativada por 20 segundos. 
Utilizou-se resina composta para reanatomizar o pino, 
levando o mesmo ao conduto em movimentos de 
inserção e remoção para copiar a forma do conduto. O 
cimento resinoso convencional de presa dual foi 
utilizado. O núcleo de preenchimento foi reconstruído 
com resina composta convencional de dentina e o 
dente com resina composta de esmalte, seguido de 
acabamento e polimento com pontas diamantadas finas 
e extrafinas e borrachas abrasivas. A utilização do pino 
de fibra de vidro é uma boa opção no tratamento de 
dentes com pouca estrutura dentária remanescente, no 
qual possibilita a maior preservação possível das 
estruturas remanescentes, promovendo maior 
longevidade da peça protética. 
 
Palavras-Chave: Cimentação, Pino de fibra de vidro, 
Reanatomização 
 
 
ABSTRACT 
 
Intraradicular retainers allow endodontically treated 
teeth with great structural loss to be morphologically, 
functionally and aesthetically rehabilitated through 
better intra-canal fixation. 52-year-old female patient 
attended the Policlinica of the Faculty of Patos de 
Minas, reporting detachment of element 22. After 
detailed anamnesis, Fiberglass pin (FGP) cemented 
with composite resin was suggested. The conduit relief 
was followed by decontamination with ethylenediamine 
tetraacetic acid (EDTA) and a saline solution. FGP was 
treated with 35% hydrogen peroxide and Silane. The 
conventional two-step adhesive system was applied in 
two photoactivated layers for 20 seconds. Composite 
resin was used to reline the pin and the same was taken 
to the conduit in insertion and removal movements to 
copy the shape of the conduit. The self-adhesive resin 
cement having chemical and physical prey was 
handled. The filling core was constructed with universal 
dentin composite resin and the tooth was composed of 
enamel resin, followed by finishing and polishing with 
fine and extrafine diamond tips and abrasive rubbers. 
The use of the fiberglass pin is a good option in the 
treatment of teeth with little remaining dental structure, 
in which it allows the greatest possible preservation of 
the remaining structures, promoting greater longevity of 
the prosthetic part. 
 
Keywords: Cementation, Glass fiber post, 
Reanatomization.
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1 - Aluna do Curso de Odontologia da Faculdade Patos de Minas - FPM formando no ano de 2017. Robertoguimaraesf12@gmail.com 
2 - Aluna do Curso de Odontologia da Faculdade Patos de Minas - FPM formando no ano de 2017. rafaelkpta@hotmail.com 
3 - Aluno do Curso de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia - UFU. pedrorogeriocamargos@gmail.com 
4 - Professor Adjunta Curso de Odontologia da Faculdade Patos de Minas - FPM. Doutor em Clínica Odontológica Integrada pela Universidade Federal de Uberlândia. Marcel_prudente@hotmail.com 
5 - Professor Adjunto Curso de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia - UFU. Doutor em Clínica Integrada pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP. 
paulocesarfs@yahoo.com.br 
6 - Professor Adjunto Curso de Odontologia da Faculdade Patos de Minas - FPM. Mestre em Clínica Odontológica Integrada pela Universidade Federal de Uberlândia – UFU. victortag@hotmail.com 
 
INTRODUÇÃO 
 
O sistema de núcleos e pinos intra-radiculares são utilizados há vários anos, com a função de auxiliar na 
retenção do material restaurador. Os retentores intraradiculares possibilitam que os dentes tratados 
endodonticamente com grande perda estrutural possam ser reabilitados morfologicamente, funcional e 
esteticamente, através de uma melhor fixação intra-canal (1, 2, 5,6). 
Os pinos de fibra são compostos por um conjunto de fibras unidirecionais, alinhadas paralelamente, 
envoltas por uma matriz resinosa epóxi. As fibras são consideradas os componentes de reforço dos pinos (6). 
Os pinos podem ser subdivididos em dois grupos: os personalizados /fundidos e os pré-fabricados. Os 
fundidos são subdivididos em metálicos ou não-metálicos (cerâmicos), já os pré-fabricados podem ser 
metálicos (ativos ou passivos) e não metálicos, rígidos ou flexíveis (fibra de carbono/quartzo/fibra de vidro) 
(1, 2, 5, 6). 
Os pinos não-metálicos de carbono, quartzo ou fibras de vidro, incorporado numa matriz de resina epóxi 
ou metacrilato e estão disponíveis em diferentes formas: cilíndrico, cônica e cônica dupla (1, 2, 7). 
O composto de fibra de vidro reforçado apresenta propriedades biomecânicas semelhantes às 
propriedades da dentina, criando deste modo uma restauração homogênea, e quanto maior a quantidade de 
fibras dos pinos, melhores serão suas propriedades mecânicas (2,3). 
Áreas comprometidas em um pino, tais como: espaços vazios presente na resina ou nas descontinuidades 
ao longo da interface entre as fibras e a matriz, podem reduzir suas propriedades mecânicas (2). 
Para o tratamento de canais amplos, existem diferentes técnicas, como a utilização de pinos anatômicos 
e através da moldagem do canal radicular com resina composta associada aos pinos de fibra de vidro copiando 
a porção radicular e coronária do dente, obtendo-se um modelo para confecção do núcleo indireto de fibra de 
vidro (3). 
Com o objetivo de melhorar a tentativa de adaptação dos pinos em canais amplos e com grande perda 
de estrutura, uma das técnicas propostas é a utilização de pinos anatômicos ou reanatomizados através do 
reembasamento e moldagem do conduto radicular com resina composta. A adaptação do pino às paredes do 
canal aumenta com esta técnica, reduzindo assim a linha de cimentação e possibilita a formação de uma 
camada uniforme e fina de cimento, fornecendo condições favoráveis para a retenção de pino (4, 8). 
Este artigo tem como objetivo descrever, através de um caso clínico, a sequência detalhada da 
reanatomização do pino de fibra de vidro com resina composta. 
 
 
RELATO DE CASO 
 
Paciente R.M.S, do gênero feminino, 52 anos de idade, compareceu à Clínica Odontológica da 
Faculdade de Patos de Minas (FPM), relatando descolamento da coroa do elemento 22. Após assinado o 
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), o trabalho foi submetido à aprovação do Comitê de 
Ética em Pesquisa da Faculdade Patos de Minas - FPM e aprovado sob o CAAE: 75497317.0.0000.8078 e 
parecer nº 2.304.624 cumprindo as normas da Resolução da CONEP nº 466/12. Durante o exame clínico, foi 
observado que a paciente fazia o uso de uma supercola a base de cianocrilato para aderir a coroa no 
mailto:Robertoguimaraesf12@gmail.com
mailto:rafaelkpta@hotmail.com
mailto:pedrorogeriocamargos@gmail.com
mailto:Marcel_prudente@hotmail.com
mailto:paulocesarfs@yahoo.com.brmailto:victortag@hotmail.com
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remanescente dental. Após a remoção da coroa pode-se notar a amplitude do canal e que havia um 
remanescente dental com pouca região de férula (Figura 1). 
 
 
 
 
 
Com o exame radiográfico (Figura 2), observou-se que o tratamento endodôntico se encontrava 
satisfatório e o comprimento do núcleo metálico insatisfatório. Assim, como plano de tratamento inicial, 
optou-se pela confecção e cimentação de pino reanatomizado com resina composta seguido de núcleo de 
preenchimento e restauração direta com resina composta. 
 
 
 
 
 
Foi realizado isolamento absoluto, seguido do alívio do conduto utilizando brocas Gattes 2, 3 e 4, e 
Largo 3,4 e 5, em baixa rotação, favorecendo uma melhor adaptação do PFV. O PFV Whitepost DC n°2 
(FGM, Joinville, SC, Brasil) (Figura 3 A) foi selecionado. A descontaminação do conduto com foi realizada 
com EDTA trissódico líquido (Biodinâmica, Ibiporã, PR, Brasil) por 3 minutos seguidos de irrigação de uma 
solução salina e posteriormente controle de umidade com cones de papel absorvente. O pino de fibra de vidro 
recebeu o tratamento de superfície com peróxido de hidrogênio Whiteness HP a 35% (FGM, Joiinville, SC, 
Brasil) por 1 minuto (Figura 3 B). Lavagem com água por 1 minuto, secagem e aplicação do agente de união, 
Figura 1: Aspecto do conduto após remoção da coroa e do 
núcleo metálico fundido. 
Figura 2: Radiografia Inicial. 
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Silano Prosil (FGM, Joinville, SC, Brasil) agindo por 1 minuto (Figura 3 C). Em seguida foi realizada a 
aplicação do sistema adesivo convencional de dois passos (Ambar FGM, Joinville, SC, Brasil) (Figura 3 D), 
dispensando o ácido fosfórico, e fotoativando por 40 segundos em todas as faces do pino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para a reanatomização do PFV, foi aplicado um volume de resina composta Llis A1(FGM, Joinville, 
SC, Brasil) de esmalte, sobre o pino (Figura 4 A). O canal foi isolado com gel hidrossolúvel (KY, São Jose 
dos Campos, SP, Brasil), visando impedir a retenção da resina composta no interior do conduto. O conjunto 
pino e resina não-fotoativada no interior do conduto, foi fotoativado com luz LED Fotopolimerizador (Poly 
Wireless 1100w – Bivolt, KAVO, Joinville, SC, Brasil), por 3 segundos no interior do conduto, sendo 
removido e fotoativado por mais 20 segundos, em seguida o pino reanatomizado foi reinserido para certificar 
que a adaptação do mesmo estava satisfatória (Figura 4 B). 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3: A: Pino de fibra de vidro. B: Aplicação do peroxido de hidrogênio. C: 
Aplicação do agente de união. D: Aplicação do sistema adesivo 
A B
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A descontaminação do pino anatômico foi realizada com condicionamento ácido a 37% (Condac 37% 
Flow Pack, Maringá, PR, Brasil), durante 30 segundos somente para limpeza e remoção de detritos, lavagem 
com água, secagem e aplicação do sistema adesivo convencional de dois passos (Ambar FGM Joinville, SC, 
Brasil) e fotoativado por 20 segundos. 
O conduto radicular foi tratado com ácido fosfórico a 37% durante 15 segundos, lavado com água pelo 
mesmo tempo do condicionamento e secagem com papel absorvente. Recebeu aplicação do sistema adesivo 
convencional de dois passos (Ambar FGM Joinville, SC, Brasil), retirando o excesso de adesivo com cones 
de papel absorvente, seguido de fotoativação durante 20 segundos. 
Para o procedimento de cimentação, foi utilizado o cimento resinoso convencional dual (Allcem – FGM, 
Joinville, SC, Brasil), que possui presa química e física, para garantir uma adequada formação polimérica do 
cimento no interior do conduto radicular. Desse modo, o cimento foi espatulado em placa de vidro durante 15 
segundos, levado ao pino e inserido no interior do conduto através de movimentos de inserção e remoção. 
Foram aguardados 5 minutos para que o cimento atingisse o tempo ideal de presa química, sobre pressão 
digital. Após a presa química, foi realizada fotoativação de todas as faces por 40 segundos, cada (Figura 5). 
 
 
 
Movimentos 
de inserção e 
remoção 
Figura 4. A: Incremento de resina composta sobre o pino. B: Pino 
reanatomizado com resina composta 
Figura 5: Cimentação do pino de fibra de vidro 
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A reconstrução da porção coronária foi realizada com resina composta A3 ( Llis, FGM, Joinville, SC, 
Brasil) na região cervical e A2 (Llis, FGM, Joinville, SC, Brasil) terço médio e incisal, sendo polimerizada 
por 20 segundos (Figura 6). 
 
 
 
 
 
O acabamento foi realizado com pontas diamantadas F e FF (KG Sorensen, Cotia, SP, Brasil). O 
polimento foi realizado com Kit Acabamento e Polimento Viking 8090 CA (KG Sorensen, Cotia, SP, Brasil). 
A restauração final foi realizada com resina composta de forma provisória e o dente será preparado para 
receber uma prótese fixa. A radiografia final foi realizada para verificar a adaptação, linha de cimentação e 
comprimento do pino de fibra de vidro. 
 
 
 
Figura 6: Aspecto final do remanescente construído com 
resina composta antes do acabamento e polimento. 
Figura 7: Radiografia final do pino de fibra de vidro reanatomizado 
com resina composta, cimentado com cimento resinoso. 
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DISCUSSÃO 
 
A reanatomização de pino de fibra de vidro tem sido uma alternativa para tratamento de dentes com 
canal radicular amplo, visto que a estrutura dentária fragilizada tende a ser preservada, evitando dessa forma 
algumas falhas e consequentemente à perda do elemento dentário. No relato de caso apresentado optamos pelo 
pino de fibra de vidro ao invés do núcleo metálico fundido por apresentar algumas vantagens, como: módulo 
de elasticidade semelhante ao do dente, o que possibilita a redução do estresse gerado na interface, pois 
permite que o sistema restaurador possa imitar o comportamento mecânico do dente, já com a utilização do 
núcleo metálico fundido o espaço entre o pino e a parede do canal radicular seria maior, o que levaria ao 
acúmulo de uma grande camada de agente cimentante, aumentando assim a fragilidade mecânica (4). Foi 
analisado também para seleção do pino de fibra de vidro a estética, o tempo clinico de trabalho reduzido e 
menor custo do material (9). 
A preservação da maior quantidade possível de estrutura coronária e radicular é considerada crucial para 
otimizar o comportamento biomecânico de dentes restaurados, proporcionando assim o “efeito férula”. 
Juntamente com o remanescente dentário é confeccionado o núcleo de preenchimento, possibilitando maior 
estabilidade e durabilidade da peça protética (10). 
O tratamento de superfície foi realizado com peróxido de hidrogênio 35% a 1 minuto e aplicação do 
silano por 1 minuto, possibilitando assim a exposição das fibras do pino. Devido a essa evidenciação das 
fibras, tem como resultado uma melhor adesividade a resina composta utilizada na reanatomização (3). 
O ácido fosfórico não fui utilizado como substância para tratamento de superfície do pino, pois de acordo 
com a literatura o ácido não remove resina epóxi com isso não expõe as fibras, atuando apenas com limpeza 
do pino (3). 
O material cimentante utilizado foi o cimento resinoso convencional dual, por possuir presa química e 
mecânica, possibilitando maiorretenção e estabilidade do pino reanatomizado no conduto radicular (11). 
A finalidade principal do núcleo é de restabelecer a anatomia da parte coronária do remanescente 
dentário visando posterior preparo total ou parcial. Neste caso o material utilizado foi resina composta, por 
possuir as seguintes qualificações: biocompatível, não sofrer corrosão, adesividade, compatível com o pino, 
estável dimensionalmente, resistente a compressão, resistente à tração e ao cisalhamento, tempo de trabalho 
adequado e estética favorável (1,5). 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A utilização do pino de fibra de vidro é uma boa opção no tratamento de dentes com pouca estrutura 
dentária remanescente, no qual evita a perda do elemento dentário, pois possibilita a maior preservação 
possível das estruturas remanescentes coronárias e radicular. Quando reanatomizado com resina composta, 
ele torna-se capaz de promover maior longevidade da peça protética. O pino de fibra de vidro apresenta 
diversas vantagens quando comparado ao metálico fundido e ainda apresenta baixo custo e menor tempo 
clínico de trabalho. 
 
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Autor para correspondência: 
Victor da Mota Martins 
Rua Major Gote 1408 
Bairro Centro – Patos de Minas MG 
CEP: 38700-001 
34- 999266910 
victortag@hotmail.com 
 
 
 
mailto:victortag@hotmail.com

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