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TEORIA CATÓLICA
Durante toda a Era Vargas, Estado e Igreja Católica procuraram andar lado a lado no que diz respeito a uma possível união política. A preocupação de ambas as partes era com a manutenção do poder na sociedade. Enquanto a Igreja dava amparo político, muitas vezes pedindo a seus fiéis que apoiassem o então presidente do país, Vargas, por sua vez, dava fortes indícios que não iria abandonar aquela instituição que congregava a maioria dos brasileiros e estava presente no território nacional desde a chegada dos primeiros europeus.
a educação era vista como um dos pilares básicos tanto pelo Estado quanto pela Igreja para o projeto de instalação e manutenção da “ordem” na sociedade.
Uma das reivindicações católicas feitas a Vargas era quanto à obrigatoriedade do ensino religioso nas escolas públicas.
O ensino religioso nas escolas públicas Uma das reivindicações católicas feitas de forma mais incisiva ao então presidente do Brasil era quanto à inserção do ensino religioso católico nas escolas públicas.
A Igreja percebia que conquistando espaço dentro de estabelecimentos com muitas pessoas reunidas, ficaria mais fácil o contato com a população e, dessa forma, lograria maior êxito no processo de recatolização.
Na Era Vargas a influência da Igreja Católica sobre a educação não se restringiu apenas a determinados ramos, mas em toda a área educacional como no seio familiar e na tomada de decisões em relação a reformas nos ensinos superior e secundário (público e privado).
Muitos investimentos foram feitos em colégios confessionais, bem como em universidades, com o objetivo de expandir ainda mais a influência sobre o posicionamento político e religioso da população.
 Eram três formas de inserção educacional católica no Brasil: em escolas públicas, em escolas confessionais e nos incentivos aos pais para criarem seus filhos com os princípios do catolicismo.
OBS: a religião na Era Vargas foi usada como instrumento de dominação, O estado precisava manter o espírito cristão, e Getúlio Vargas precisava ser visto como Pai da nação em uma perspectiva cristã.
 O catolicismo declarava-se como a religião da maioria dos brasileiros e, dessa forma, via-se responsável por guiar e formar “cidadãos cristãos” para o país. A Igreja cobrava do Estado uma posição clara quanto a isso, mostrando que Vargas precisava da referida instituição para sua manutenção no poder, haja vista que desde o início do processo revolucionário o teria ajudado a fazer uma “Revolução Sem Sangue”. Percebendo que poderia ter o apoio da grande massa, em 1931 Vargas decretou como facultativo o ensino religioso nas escolas públicas do país. Era uma amostra de que o Estado estava disposto a manter um diálogo e receber apoio dos católicos. Esse decreto era uma das reivindicações políticas da Igreja no que se dizia respeito à educação.
 Caberia aos pais que não desejavam que seus filhos tivessem o ensino religioso, requeressem no ato da matrícula a retirada desta disciplina da grade curricular

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