Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
P á g i n a | 1 É um estado fisiopatológico, no qual o coração é incapaz de bombear o sangue no volume necessário para suprir as necessidades metabólicas ou só pode fazê-lo a partir de pressões de enchimentos elevadas. Isso acontece porque há uma incapacidade do coração de ejetar o sangue ou de receber o sangue. Sistólica → incapaz de bombear o sangue Diastólica → incapacidade de receber o sangue (dificuldade de enchimento ventricular) Causada por alterações estruturais ou funcionais cardíacas e caracteriza-se por sinais e sintomas típicos, que resultam da redução no débito cardíaco e/ou das elevadas pressões de enchimento no repouso ou no esforço. Como é uma síndrome, não existe um exame isolado que dê o diagnóstico. 23.000.000 no mundo 400.000/ano incidência EUA 398.000 internados no Brasil em 2000 26.000 óbitos – mortalidade intra-hospitalar é de 12,6% Mortalidade anual 10% em geral e 40% para classe IV - Pior a classe funcional, pior é a mortalidade da classe populacional. Alta prevalência na população idosa (1,5%). 80% dos hospitalizados por IC são idosos. Sobrevida de +/- 35% ambos sexos 5 anos, com prevalência que aumenta com a idade, chegando a 17,4% em > 85 anos. Inúmeras hospitalizações e re-hospitalizações, com em média 6-7 dias de internamento para melhora da fase de descompensação e 5-7 hospitalizações/ano. Internam em média 35-50 dias por ano. No Brasil, as re-hospitalizações ocorrem em maioria por má aderência ao tratamento. O perfil clínico da IC crônica: idosos, etiologias diversas, sendo a isquêmica a mais prevalente, com alta frequência de comorbidades associadas. No seu tempo a IC tem poder de descompensação com avanços de qualidade de vida ou com a medida da terapêutica, podemos trazê-los para classes funcionais menores e melhorar a qualidade e sobrevida desses pacientes. Óbito geralmente é por morte súbita de forma arrítmica. Isabela Terra Raupp P á g i n a | 2 Isquemia → Doença coronariana (infarto) → fatores de risco: DM, DLP, Tabagismo HAS Álcool Doença de Chagas Valvopatia reumática Drogas quimioterápicas Genética/familiar Grupos de cardiomiopatias: o Dilatada →hipertrofia excêntrica o Hipertrófica → Hipertrofia da parede concêntrica o Restritiva → doenças de depósito o CAVD → cardiopatia arritmogênica do ventrículo direito → problema nos demossomos o Não classificadas – como Takotsubo 1) Mecanismo fisiológico de contração: o Pré-carga (Mecanismo de Frank- Starling) = Retorno Venoso É representada pelo estiramento da fibra → Depende da contração do sarcômero. Se o Comprimento do sarcômero é Insuficiência cardíaca Pericardio (pericardite constitiva) Doença de Chagas HAS Congênitas (T4F, CIV) Valvares (Imi, EAo) Miocárdica s (IAM, Miocardite) Tóxicas (Alcool, anti- blásticos) P á g i n a | 3 menor que a faixa ideal, não haverá uma pré-carga suficientemente boa. O mesmo acontece se ele estiver distendido, em que não haverá contato suficiente entre actina e miosina. o Contratilidade = inotropismo Depende do cálcio intracelular → faz a ligação entre actina e miosina → maior capacidade de contração do coração. Diretamente ligado ao volume ejetado. o Pós-carga = Resistência Vascular Sistêmica (tonicidade dos vasos periféricos). Um coração que tem Débito cardíaco normal, eu tenho que aumentar muito a pós carga para o débito cardíaco reduzir. Quando temos algum grau de insuficiência cardíaca, qualquer aumento na pós carga já reproduz uma grande redução no débito cardíaco. 2) Mecanismos hormonais: 3) Sistema nervoso simpático e barorreceptores: O Sistema nervoso simpático age a partir dos quimiorreceptores e barorreceptores de pressão, que dão sinais ao SNC simpático para agir em diversos órgãos. No coração: ↑FC e ↑inotropismo Nos rins: retenção de H2O e Na+ O efeito final desse sistema é reabsorver mais água e sódio e fazer uma vasoconstrição periférica (que acaba aumentando pré e pós carga). P á g i n a | 4 Vasos: constrição Ao longo do tempo, isso passa a ser ruim, porque a ativação do SN simpático no: Coração acaba fazendo fibrose, remodelamento e aumento da pós-carga. Nos rins, a retenção de água e sódio aumenta a renina e pós-carga. Além disso, ele estira as fibras cardíacas, passando do ponto ótimo de contração. A vasoconstrição aumenta a pós carga. 4) Mecanismo neuro-hormonal de tônus vascular: Na situação normal, os vasoconstritores e vasodilatadores estão equilibrados, mas na IC, há um aumento dos vasoconstritores e redução dos vasodilatadores. Isso aumenta a resistência vascular periférica, aumentando a pós carga e diminui o débito cardíaco porque o coração tem que fazer muita força para ejetar. 5) Peptídeos natriutéticos: Mecanismo contra-regulador. São peptídeos produzidos no coração quando tem um aumento de pressão dentro do ventrículo. Eles causam vasodilatação, elimina H2O e Na+, reduz a hipertrofia e fibrose. P á g i n a | 5 DILATADA: Excesso de volume aumenta o estresse parietal do coração na diástole. Na diástole o coração relaxa pra receber o volume que tem que ser jogado para fora. Então, na diástole é sempre relacionada a volume. Se eu tenho um excesso de volume, provavelmente eu não consigo alocar todo o volume que deveria ser alocado. O coração vai dilatar para captar todo o volume disatólico, replicando sarcômeros em série e vai tentando abrir as câmaras cardíacas. Pela lei de Frank-Starlin, toda superfície pode retornar ao que ela era, mas chega um momento em que a fibra distende tanto que fica dilatada. Ai não consegue mais fazer pressão durante a sístole. Coração grande e dilatado, não jogando todo o sangue para fora reduzindo a fração de ejeção. HIPERTRÓFICA: No paciente com excesso de pressão, é o excesso de força que o coração tem que fazer pra vencer as resistências periféricas, é a pressão sistólica. Ex.: paciente com 120/80mHg (PAM:95mmHg), mas se tenho o mesmo paciente com PA 160/10 mmHg (PAM: 130 mmHg), ou seja, esse meu coração vai ter que fazer 40mmHg a cada sístole para vencer essa pressão. É um estresse na sístole. Para isso, o coração tem que fazer força, que precisa replicar fibras em paralelo, e para fazer o excesso de pressão, vou causar hipertrofia. É uma replicação de miofibrinas em paralelo. Fração de ejeção preservada ou melhorada, o problema do VE é que ele deixa entrar muito pouco sangue. Uma vez hipertrófico, ele pode virar dilatado porque falta volume e ele dilata para alcançar esse volume. IC Direita Tudo que vem do organismo Edema de MMII Hepatomegalia Estase jugular Refluxo Hepato Jugular Ascite Confusão, dificuldade de concentração, cefaleia, insônia e ansiedade Cardiomegalia, taquicardia, Pulso alternante, arritmias, baixa reserva IC Esquerda Pulmonar Crepitações pulmonares Dispneia Ortopneia DPN Cardiomegalia, taquicardia, Pulso alternante, arritmias, baixa reserva Confusão, dificuldade de concentração, cefaleia, insônia e ansiedade Oligúria, Noctúria P á g i n a | 6 NYHA: AHA: Classificação Achados A Risco de IC, sem lesão estrutural ou funcional B Agressão miocárdica, sem limitação nas atividades habituais (NYHA I) Classe Sintomas Mortalidade em 5 anos NYHA I Doença cardíaca sem limitações de atividades habituais 5% NYHA II Limitação leve, assintomático ao repouso 10% NYHA III Limitação importante, assintomático ao repouso 30% NYHA IV Sintomático ao repouso 50-60% ALTODC Incapacidade do coração de conseguir suprir a demanda. Tireotoxicose Anemia Fístulas AV Beribéri (deficiência de B1) BAIXO DC Isquemia HAS P á g i n a | 7 C Agressão miocárdica, sintomática ou em progressão (NYHA III ou IV) D Sintomas intensos apesar do tratamento, requer intervenção (NYHA IV, Choque cardiogênico) Dispneia aos esforços → congestão pulmonar Ortopneia → aumenta o retorno venoso Dispneia Paroxística noturna → aumenta retorno venoso Edema MMII (gravitacional) Crepitações pulmonares B3 (IC sistólica) e B4 (IC diastólica) Ictus cordis desviado → geralmente para a esquerda com mais de 2 polpas digitais Hepatoesplenomegalia Turgência de jugular/refluxo hepato-jugular Respiração de Cheyne-Stokes → baixo DC → bradipneia → taquipneia. Critérios Maiores Critérios Menores Dispneia Paroxística Noturna Edema Maleolar Bilateral Estase Jugular a 45º Tosse Noturna Creptação Pulmonar Dispneia Aos Esforços Cardiomegalia Hepatomegalia Edema Agudo De Pulmão Derrame Pleural com Transudato B3 Capacidade Vital < 1/3 Do Previsto PVC>16cm H2O FC > 120bpm Refluxo Hepatojugular Perda Ponderal > 4,5Kg Com Tratamento (diurético) Distúrbio de contratilidade ventricular •Coração não tem contratilidade fisiológica (Não tem mais força) •Miocardite e miocardiopatias Sobrecarga pressórica •Ventrículo precisa fazer mais força do que geralmente faz •HAS, EAo, CoA Sobrecarga Volêmica •Retenção de volme por causa do SRAA, aumentando o DC •CIA, CIV, INS. valvar, anemia, tireotoxicose Disfunções doastólicas •Sangue não chega na cavidade •miocardiopattia hipertrófica Diagnóstico: 2 critérios maiores ou 1 maior e 2 menores P á g i n a | 8 Radiografia: o Avaliação inicial dos pacientes. o Baixa sensibilidade o Linha B de Kerley → congestão do pulmão o Acumulo de líquidos nas fissuras pulmonares. o Congestão hilar (hilo da artéria pulmonar). o Cardiomegalia Eletrocardiograma o Avaliação inicial o Aumento do QRS (dilatação ventricular) o Critérios de Sokolow: S(v1) + R(V5 ou V6) > 35mm o Avalia sinais de hipertrofia ventricular esquerda, isquemia miocrárdica, fibrose, distúrbios de condução bradi ou taquicardia. Ecocardiograma: o Identifica a presença de alterações estruturais cardíacas, incluindo anormalidade no miocárdio, das válvulas cardíacas e do pericárdio e aspectos hemodinâmicos. o É útil para avaliação de manifestações clínicas, auxilia no planejamento terapêutico e estratificação prognóstica. o Análise de FEVE, dimensões ventriculares, mobilidade parietal segmentar ventricular, anormalidades anatômicas ou funcionais das válvulas, estimativa de pressão sistólica na artéria pulmonar, função sistólica do VD, analise da função diastólica, estimativa de pressões de enchimento de VE. o Se sugere realizar em pacientes com mudança no estado clínico, como descompensação da IC ou progressão dos sintomas. o Pode ser feito ecocardiograma após 3 ou 6 mês do início das medicações para avaliação do prognóstico. o TRC e implante de cardiodesfibriladores naqueles pacientes com FEVE ≤ 35% P á g i n a | 9 RMN: o Padrão-ouro para medidas de volume, massa miocárdica e fração de ejeção. o Usado em pacientes com pobre janela acústica no ecocardiograma. Cintilografia miocárdica de perfusão: o Avaliação funcional não invasiva da perfusão do miocárdio. PET: o Metabolismo energético do miocárdio e avaliação de viabilidade miocárdica. AngioTC: o DAC Teste ergométrico/ergoespirometria: o Avaliação objetiva e quantitativa da capacidade funcional, medida de consumo de volume de oxigênio e pico de esforço. o Recomendado em pacientes com IC avançada, como critério de avaliação prognóstica na triagem de pacientes candidatos ao transplante cardíaco. Biomarcadores: o BNP ou NT-proBNP dúvidas diagnósticas em pacientes com dispneia. o Valore BNP < 35pg/mL ou NT-proBNP<125pg/mL praticamente excluem IC. Valores acima desse corte precisam de avaliação clínica complementar com ecocardiografia para confirmar o diagnóstico. o São importantes para o prognóstico. o Para pacientes agudos: P á g i n a | 10 Restrição hidrossalina (<1,5L/dia) – ingestão de no máximo 5g sódio/dia. Cessar tabagismo e etilismo Reabilitação cardiopulmonar → Fazer atividade física, fisioterapia Vacinação (Influenza e Pneumococo) Tratamento clássico → para pacientes com fração de ejeção reduzida (<40%) – diminuem a mortalidade: IECA e BRA o Reduz pré e pós- carga – reduzem a pré-carga porque fazer vasodilatação periférica e pós-carga porque evitam remodelamento e melhoram contração o Inibe SRAA - bloqueio neuro-hormonal → evita remodelamento cardíaco o Deve ser usado em todas as classes funcionais. o Ex.: Enalapril (IECA), Losartana (BRA) o Nunca associado BRA o RVP, DC, interferem na remodelação ventricular, REDUZEM MORTALIDADE. o Indicação: Intolerância aos IECA (I/A). P á g i n a | 11 o ARAII são tão efetivos quanto IECA para reduzirem mortalidade. o Losartan 12,5mg - 50mg/dia (alvo) o Valsartan 40mg - 320mg/dia (alvo) Beta-bloqueador o Carvedilol, Succinato de metoprolol, bisoprolol o Reduzem mortalidade o Evitam remodelamento cardíaco o Iniciado em pacientes que não estão em descompensação franca. o Cuidado: PAS<100, bradicardia. o Contra indicações: BAV 2º e 3º, asma, DPOC grave, DAP sintomática. Antagonista de mineralocorticoide: o Espironolactona o Inibe a aldosterona o Contra-indicação: K> 5 mEq/L e creatinina > 2,5 mg/dL. Aumenta potássio e piora função renal Diuréticos o Furosemida o Sintomáticos – não reduzem mortalidade o Tiazídicos – reduzem hipervolemia e são primeira escolha em casos de hipervoleia, porque mudam mortalidade. o Terapêutica preferencial no estado congestivo o Melhora tolerância aos exercícios o Facilita o uso de outras drogas (associadas) o Pode causar queda de eletrólitos (K) o Não deve ser utilizado isoladamente o Doses elevadas de diuréticos podem elevar a mortalidade. Inibidores da Neprilisina e do receptor AT1 o Sacubitril/Valsartana o Aumenta os peptídeos natriuréticos e a angiotensina II o Pacientes sintomáticos mesmo com uso de IECA ou BRA em doses altas Hidralazina + nitrato o Vasodilatação periférica – diminui a pós carga e melhora o desempenho cardíaco. Digitálicos: o Sintomáticos – não diminuem a mortalidade o Controlam a FC o Digoxina Antiarritmicos o 90% têm alguma arritmia. o Papel ainda indefinido, provavelmente úteis. o CAMIAT e EMIAT: Amiodarona reduziu a morte cardíaca súbita em pacientes com arritmias ventriculares complexas e FE baixa. NÃO houve redução de mortalidade cardíaca global (IIa/A) o CDI: Miocardiopatia dilatada não isquêmica + arritmia ventricular complexa Pacientes que não tenham a fração de ejeção reduzida, temos que controlar os fatores de risco, como HAS, DM, Obesidade. P á g i n a | 12 Nesses pacientes BRA e espironolactona reduziram as internações, mas não mudaram a mortalidade. Terapia de ressincronização cardíaca – bloqueio de ramo com dissincronismo intra ou interventricular Revascularização miocárdica – coronariopatia e viabilidade miocárdica Cirurgia para correção insuficiência mitral secundária Cardiodesfibrilador implantável (CDI) - arritmia ventricular complexa sustentada, morte súbita revertida Transplante cardíaco 1) Atividade reumática 2) Endocardite infecciosa 3) Tromboembolismo pulmonar 4) Arritmias cardíacas e efeitos pró-arrítmicos de outros medicamentos 5) Anemia 6) Infecções 7) Tireotoxicose 8) Gestação 9) Estresse físico e emocional 10) Administração excessiva de sal e líquidos 11) Medicamentos com atividade inotrópicanegativa (antiarrítmicos, antagonistas dos canais de cálcio, antidepressivos tricíclicos, lítio) 12) Medicamentos vasoconstritores e com efeito retentor de sódio e água (antiinflamatórios) 13) Medicamentos que deprimem a função cardíaca (álcool, cocaína) 14) Não adesão ao tratamento 15) Hipertensão Arterial mal controlada o Já faz o tratamento (crônico) e descompensa ou faz IC aguda nova. o Quando é crônico é mais lento e mais congestivo o Aguda predomina os quadros de dispneia É uma importante causa de reinternações P á g i n a | 13 Fisiopatologia: A presença do fator causal leva a piora da dinâmica de contração. Há uma retenção de água e sódio que faz vasoconstrição pela ativação do SRAA. A retenção de agua e sódio leva a sinais de congestão. A vasoconstrição leva ao aumento da resistência vascular periférica. Quadro clínico: o Congestão: dispneia/crepitações, edema MMII, hepatoespenomegalia, turgência jugular o Baixo débito: extremidades frias, PA pinçada, rebaixamento SNC, oligúria Na crise de IC, chega na emergência, é o paciente com insuficiência cardíaca descompensada. Critérios e quanto de chance tem de sair bem. No perfil C a mortalidade intra-hospitalar é de 66%, então a maioria dos pacientes morre. A grande maioria morre depois de 3- 4 anos de IAM, que não foi bem cuidado e morre por IC descompensada congesta e não perfundida. A. Seco e quente – paciente não tem excesso de volume e está perfundido → envolve valvulopatias. B. Úmido e quente – congesto, hipervolêmico, mas ventrículo consegue perfundir (quente) dando suporte para periferia → miocardiopatia hipertrófica por crise hipertensiva ou com edema agudo pulmonar. Edema agudo pulmonar hipertensivo – baixar a pressão (vasodilatação periférica) e dá suporte ventilatório (não tem troca) com vasodilatação. Pode ficar cianótico por não ter troca de oxigênio. Perfil Achados Mortalidade A Sem Congestão E Perfundido Seco E Quente 39% B Congestão E Perfundido Úmido E Quente 52% C Congestão E Não Perfundido Úmido E Frio 66% D Sem Congestão E Não Perfundido Seco E Frio 56% P á g i n a | 14 C. Úmido e frio – coração não põe sangue pra fora. Paciente chega com excesso de volume e não perfundido, edemaciado e cianótico → Miocardiopatia dilatada, que chega hipervolêmico. Diurético e cronotrópico para melhorar a contração. D. Seco e frio – ventrículo seco, sem excesso de volume, mas tem mal perfusão porque o ventrículo não funciona → Chega dilatado mas não hipervolêmico, não responde a furosemida, tem que usar cronotrópicos para melhorar a sístole. Exames complementares: o Laboratoriais: HMG, PCR, HMC, EAS, UROC, U/Cr, NA,K, Gaso A + Lactato, troponina. o ECG o RX tórax Tratamento: o A (quente e seco): Orientar dieta (restrição hidrossalina) e tratamento Retorno ambulatorial o B (quente e úmido): Diuréticos de alça – furosemida, HCTZ, espironolactona Vasodilatadores: IECA e nitratos (vo ou ev) Hipoxemia (SaO2<90%): Venturi ou cateter nasal e em casos mais extremos CPAP ou BiPAP que tem pressão positiva. o C (frio e úmido): diuréticos – furosemida, HCTZ, espironolactona Inotrópicos (baixo débito): dobutamina (B1-adrenérgico), milrinone (inib. PDE3), Levosimedan (sensibilizador de cálcio) o D/L (frio e seco): pode ser causado por excesso de diuréticos ou por diarreia e vômitos. Prova com volume (SF ou RL 250mL) e reclassificar: Perfil A: reduzir diuréticos P á g i n a | 15 Perfil B: Diuréticos com calma e vasodilatadores Perfil C: diuréticos com calma e inotrópicos Eliminar a causa: P á g i n a | 16 Idade >65 anos Maior intensidade dos sintomas (classe III/ IV – NYHA) Cardiomegalia acentuada (índice cardiotorácico >0,55) Fração de ejeção <30% Dilatação progressiva do ventrículo esquerdo Diabetes mellitus Doença pulmonar associada Anemia (hemoglobina < 11g%) Creatinina > 2,5mg% Fibrilação atrial Arritmias complexas (TV sustentada e não-sustentada) Diminuição acentuada da tolerância ao exercício Sódio plasmático <130mEq/L Falta de aderência ao tratamento Níveis elevados de BNP Níveis elevados de interleucina-6 (Il6) e de TNF-alfa
Compartilhar