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SEGURANÇA DO TRABALHO

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SEGURANÇA DO TRABALHO
INTRODUÇÃO
Nas empresas encontram-se presentes muitos fatores que podem transformar-se em agentes de acidentes dos mais variados tipos. Dentre esses agentes podemos destacar os mais comuns: ferramentas de todos os tipos; máquinas em geral; fontes de calor; equipamentos móveis, veículos industriais, substâncias químicas em geral; vapores e fumos; gases e poeiras, andaimes e plataformas, pisos em geral e escadas fixas e portáteis.
Conceito Legal (de acordo com o artigo 19º da Lei n.º 8213 de 24 de julho de 1991). 
“Acidente do trabalho é aquele que ocorre no exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, ou perda, ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho”.
Conceito Prevencionista:
“Acidente é a ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou não, relacionada com o exercício do trabalho, que provoca lesão pessoal ou de que decorre risco próximo ou remoto dessa lesão”.
Conceito legal: é necessário haver apenas lesão física.
Conceito prevencionista: além das lesões físicas a perda de tempo e os materiais.
CLASSIFICAÇAO DOS ACIDENTES DO TRABALHO
Acidente de trabalho é a ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou não, relacionada com o exercício do trabalho, que provoca lesão pessoal ou de que decorre risco próximo ou remoto desta lesão.
Acidente sem lesão: É o acidente que não causa lesão pessoal.
 Acidente de trajeto: É o acidente sofrido pelo empregado no percurso residência para o trabalho ou deste para aquela.
 Acidente impessoal: É aquele cuja caracterização independe de existir acidentado.
 Acidente inicial: É o acidente impessoal desencadeador de um ou mais acidentes.
 Incidente (quase acidente): é um acontecimento não desejado que em circunstâncias ligeiramente diferentes, poderia resultar em lesões à pessoa, danos à propriedade ou perda no processo ou ao meio ambiente.
DOENÇAS OCUPACIONAIS
Pode-se definir Doença Ocupacional como sendo toda moléstia causada pelo trabalho ou pelas condições do ambiente em que é executado. Para a Medicina do Trabalho, são de grande importância o diagnóstico e a prevenção das doenças ocupacionais.
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
A inspeção de segurança consiste na observação cuidadosa dos ambientes de trabalho, com o fim de descobrir, identificar riscos que poderão transformar-se em causas de acidentes do trabalho e também com o objetivo prático de tomar ou propor medidas que impeçam a ação desses riscos.
Modalidades De Inspeção
A) Inspeção geral: abrangem áreas geograficamente distintas da empresa ou toda a empresa, com o objetivo de vistoriar de um modo geral os aspectos de segurança e da higiene do trabalho.
B) Inspeção Parcial: São aquelas que se limitam à parte da área total, de determinadas atividades ou a certos equipamentos ou máquinas existentes, dividindo-se em:
B1) Inspeção de rotina: São as mais comuns, estão sempre na ordem do dia das atividades de várias pessoas, como por exemplo: técnicos de segurança, supervisores trabalhadores, pessoal de manutenção e membros da CIPATR. 
B2) Inspeção periódica/manutenção preventiva: Efetuadas a intervalos regulares, de acordo com programas previamente estabelecidos para cada caso. Em alguns casos é instituída por lei, como no caso de caldeiras, fornos, extintores, pessoal de manutenção e membros da CIPA. 
B3) Inspeção programada: É realizada seguindo uma determinada ordem de datas, horários e locais. 
B4) Inspeção eventual: Efetuadas esporadicamente sem dias ou períodos estabelecidos. 
B5) Inspeções oficiais: Efetuadas pelos órgãos governamentais do trabalho ou securitários. 
B6) Inspeção especial/levantamento ocupacional: Requerem conhecimento e aparelhos especializados, caracteriza-se por levantamento profundo no ambiente de trabalho.
LEVANTAMENTO DAS CAUSAS DOS ACIDENTES
A presença de representantes da CIPA nas inspeções de segurança é sempre recomendável, pois a assimilação de conhecimentos cada vez mais amplos sobre as questões de segurança e higiene e medicina do trabalho vai tornar-se mais produtivo, mais completo o trabalho educativo que a comissão desenvolve. Além disso, a renovação dos membros da CIPA faz com que um número sempre maior de empregados passe a aprofundar os conhecimentos exigidos para a solução dos problemas relativos a acidentes e doenças do trabalho.
Cabe à CIPA investigar, participar, com o SESMT quando existir da investigação dos acidentes ocorridos na empresa. No caso de acidente grave a CIPA deverá reunir-se, extraordinariamente, até dois dias após o infortúnio. A CIPA tem como uma de suas mais importantes funções estudarem os acidentes para que eles não se repitam, ou ainda evitar outros que possam surgir. Para tal devem conhecer as causas dos acidentes, ou seja, o que os faz acontecer, para que possam então agir de modo a corrigir procedimentos, métodos e/ou situações inadequada à prevenção de acidentes.
PROCURA DAS CAUSAS DOS ACIDENTES
Três são os motivos que podem gerar a ocorrência de um acidente. Cabe a CIPA estar atenta para evitar o acidente, através da identificação e análise desses fatores que são: 
 ATO INSEGURO; 
 CONDIÇÃO INSEGURA;
 FATOR PESSOAL DE INSEGURANÇA.
ATO INSEGURO – é a violação (consciente) de procedimento consagrado como correto. São fatos comuns: a falta de uso de proteções individuais; a inutilização de equipamentos de segurança; o emprego incorreto de ferramentas ou o emprego de ferramentas com defeitos;
CONDIÇÃO INSEGURA - é o risco relativo à falta de planejamento do serviço e deficiências materiais no meio ambiente, tais como:
Maquinaria: a) localização imprópria das máquinas; b) falta de proteção em móveis e pontos de operação; c) máquinas com defeitos.
 Matéria-prima: a) matéria-prima com defeito ou de má qualidade; b) matéria-prima fora de especificação. 
Proteção do trabalhador: a) proteção insuficiente ou totalmente ausente; b) roupas não apropriada;
FATOR PESSOAL DE INSEGURANÇA - é o que podemos chamar de “problemas pessoais do indivíduo” e que agindo sobre o trabalhador podem vir a provocar acidentes, como por exemplo: 
- Problemas de saúde não tratados;
 - Conflitos familiares; 
- Falta de interesse pela atividade que desempenha;
 - Alcoolismo;
 - Uso de substâncias tóxicas; 
- Falta de conhecimento;
 - Falta de experiência;
 - Desajustamento físico, mental ou emocional.
A investigação de acidentes não poderá nunca ter aspecto punitivo, pois o objetivo maior não é “descobrir culpados”, mas sim causas que provocam o acidente, para que seja evitada sua repetição.
CONSEQUÊNCIAS DO ACIDENTE
 É o efeito do acidente, ou seja, são lesões sofridas pelo homem e ainda os danos materiais e equipamentos. 
 Lesões pessoais 
 Perda de tempo
 Danos Materiais 
Lesão Pessoal ou Lesão – é qualquer dano sofrido pelo organismo humano, como consequência do acidente do trabalho.
Natureza da lesão: é a expressão que identifica a lesão. 
Ex.: escoriação, choque elétrico... Localização da lesão: indica a sede da lesão. 
Lesão com perda de tempo – lesão pessoal que impede o acidentado de voltar ao trabalho no dia imediato ao acidente. Essa lesão provoca morte, incapacidade total permanente, incapacidade parcial permanente ou incapacidade temporária total.
 Lesão sem perda de tempo - é lesão pessoal que não impede o acidentado de voltar ao trabalho no dia imediato ao do acidente.
ANÁLISE DE ACIDENTES
São considerados riscos ambientais os agentes físicos, químicos, biológicos, mecânicos e ergonômicos existentes nos ambientes de trabalho e capazes de causar danos à saúde do trabalhador em função de sua natureza, ou intensidade e tempo de exposição.
	GRUPO 1 VERDE
RISCOS FÍSICOS
	GRUPO 2 VERMELHO
RISCOS QUÍMICOS
	GRUPO 3 MARRON
RISCOS BIOLÓGICOS
	GRUPO 4 AMARELO
RISCOS ERGONÔMICOS
	GRUPO 5 AZUL
RISCOS ACIDENTES
	Ruídos
 Vibrações
 Radiações ionizantes
 Frio Calor
 
Pressões 
Anormais
 Umidade
	Poeiras 
Fumos 
Névoas
 Neblinas 
Gases 
Vapores Substâncias, compostos ou produtos químicos em geral
	Vírus 
Bactérias 
ProtozoáriosFungos 
Parasitas 
Bacilos
	Esforço físico intenso 
Levantamento e transporte manual de peso 
Exigência de postura Inadequada 
Controle rígido de produtividade
 Imposição de ritmos excessivos 
Trabalho em turno e noturno
 Jornadas de trabalho prolongadas 
Monotonia e repetitividade
Outras situações causadoras do STRESS físico e/ou psíquico
	Arranjo físico inadequado 
Máquinas e equipamentos sem proteção 
Ferramentas defeituosas e inadequadas Iluminação inadequada 
Eletricidade Probabilidade de incêndio ou explosão 
Armazenamento inadequado 
Animais peçonhentos
Outras situações de risco que poderão contribuir para ocorrência de acidentes.
A legislação determina que os agentes nocivos devem ser ELIMINADOS ou CONFINADOS no ambiente de trabalho.
 Além disso, impõe às empresas o pagamento do adicional de insalubridade, sempre que os níveis encontrados no ambiente de trabalho não estejam em acordo com as normas emitidas pelo ministério do Trabalho. 
O pagamento adicional não isenta as empresas de fornecerem Equipamentos de proteção Individual e deverão ser esgotados todos os meios disponíveis para controle dos riscos ambientais, não se coadunando a prática de insalubridade e não cuidar para que os agentes agressivos sejam eliminados dos ambientes.
NR5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.
5.2 Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento as empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que admitam trabalhadores como empregados. 
5.3 As disposições contidas nesta NR aplicam-se, no que couber, aos trabalhadores avulsos e às entidades que lhes tomem serviços, observados as disposições estabelecidas em Normas Regulamentadoras de setores econômicos específicos.
 5.4 A empresa que possuir em um mesmo município dois ou mais estabelecimentos, deverá garantir a integração das CIPA e dos designados, conforme o caso, com o objetivo de harmonizar as políticas de segurança e saúde no trabalho. 
5.5 As empresas instaladas em centro comercial ou industrial estabelecerão, através de membros de CIPA ou designados, mecanismos de integração com objetivo de promover o desenvolvimento de ações de prevenção de acidentes e doenças decorrentes do ambiente e instalações de uso coletivo, podendo contar com a participação da administração do mesmo.
5.6 A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos para setores econômicos específicos.
 5.6.1 Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes serão por eles designados. 
5.6.2 Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os empregados interessados.
 5.6.3 O número de membros titulares e suplentes da CIPA, considerando a ordem decrescente de votos recebidos.
5.7 O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma reeleição.
MAPAS DE RISCOS
O Mapeamento de Riscos tem dois objetivos básicos: 
 Reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e saúde do trabalhador nas empresas.
 Possibilitar a troca e a divulgação de informações sobre os riscos ambientais entre os empregados, bem como estimular sua participação em medidas preventivas. 
Assim sendo o Mapeamento de Risco não é meramente um cartaz para ser afixado na parede, mas uma ferramenta importante para o plano de trabalho da CIPA. As informações nele contidas devem gerar medidas de prevenção a ter suficiente repercussão entre os trabalhadores de modo a mantê-los alertas para conveniência com o risco.
Etapas de Elaboração do Mapeamento de Riscos 
1ª etapa: Conhecer o processo de trabalho Para conhecer o processo de trabalho, o cipeiro deverá fazer observações no setor, levando em conta quatro elementos fundamentais: 
 Elemento humano (os trabalhadores) - quem são, quantos são, idade, sexo, jornada de trabalho, treinamentos profissionais e treinamentos de segurança e saúde realizados. 
 Elemento de trabalho (as atividades exercidas) - as atividades/tarefas realizadas no setor de trabalho, as mais frequentes e as mais eventuais. 
 Elemento material (os instrumento e materiais de trabalho) - as máquinas e os equipamentos do setor, as matérias-primas e os insumos utilizados, o estado de ???? 
 Elemento meio ambiente (o ambiente de trabalho) -as condições do trabalho, a organização do trabalho, arranjo físico (Layout) das instalações, as relações interpessoais no trabalho.
 2ª etapa: Identificar os riscos ambientais existentes .
Para cada setor da empresa a ser analisada, o cipeiro deverá utilizar um roteiro de abordagem, alertando os riscos ambientais, encontrados. 
 3ª etapa: Identificar as medidas de controle existentes Existem quatro tipos de medidas preventivas: 
 De proteção coletiva;
 De organização do trabalho; 
 De proteção individual; 
 De higiene e conforto. 
4ª etapa: Identificar os indicadores de saúde
 O Mapeamento de Riscos sinaliza que os cipeiros precisam estar atentos a todas as alterações no desenvolvimento do trabalho. Nesse sentido, é importante fazer uma reavaliação periódica das medidas preventivas adotadas, para que não percam a eficiência com o tempo. A contínua monitoração dos cipeiros é uma medida de proteção fundamental para a saúde dos trabalhadores. Em primeiro lugar, os cipeiros devem checar com os funcionários se a empresa está realizando os exames médicos previstos no PCMSO. Feito isso, o próximo passo é identificar as queixas mais frequentes, os acidentes do trabalho ocorridos, as doenças profissionais diagnosticadas e os casos de absenteísmo. Em outras palavras, é preciso identificar os indicadores de saúde. 
5ª etapa: Conhecer os levantamentos ambientais A letra “e” do item 2 do Mapeamento de Risco, Portaria nº 25/94, diz que “os cipeiros devem conhecer os levantamentos ambientais já realizados na empresa”.
Conceitos e definições
Em primeiro lugar, vamos esclarecer alguns conceitos e expressões usadas para definir questões de riscos ambientais: 
 Insalubre - Palavra de origem latina, que significa tudo aquilo que origina doença, que doentio. Esta condição de insalubre é caracterizada por valores em que o limite de tolerância foi ultrapassado. 
 Higiene do Trabalho - É a ciência e a arte dedicada ao reconhecimento, à avaliação e ao controle dos fatores ambientais e agentes “tensores” originados no ou do local de trabalho, podendo causar doenças, prejuízos à saúde e bem-estar, um desconforto significativo e insuficiência entre os trabalhadores ou entre cidadãos da comunidade. 
 Monitorização ambiental - É o levantamento e a avaliação dos agentes de riscos existentes no local, inclusive das medidas de controle adotadas para combatê-los. Sua periodicidade está prevista no PPRA. 
 Limite de tolerância - é a intensidade/concentração máxima ou mínima, relacionada com a natureza dos agentes de risco e o tempo de exposição a ele, que não provoca dano à saúde do trabalhador, no exercício de sua função.
 Indicador biológico de exposição - É a substância, o elemento químico ou atividade orgânica, cuja concentração ou atividade em um fluido biológico tem em relação com a exposição ambiental. Este indicador é relevado nos exames médicos do PCMSO (por exemplo, a presença de ácido hipúrico e metil-hipúrico na urina do pintor de paredes). 
6ª etapa: Elaboração dos Mapeamentos de Riscos Ambientais Depois de analisar os relatórios e validar os riscos, o cipeiro já tem os dados necessários para fazer o Mapeamento. Os riscos devem serrepresentados por área, num arranjo físico (Layout) organizado em círculos, com as seguintes características:
 ii.Uma cor padrão identificando cada grupo de riscos: 
 Risco físico: verde 
 Risco químico: vermelho
 Risco biológico: marrom 
 Risco ergonômico: amarelo
 Risco de acidentes: azul. 
 O número de trabalhadores expostos aos riscos no interior do círculo correspondente. A especificação do agente (pó exemplo: ruído, poeira, incêndio) também anotada no interior do círculo correspondente. Diâmetros com medida proporcional à intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, ou seja, quanto maior o círculo, maior o risco (não existem mais diâmetros padronizados).
 iii.Concluindo o Mapeamento, este deverá ser afixado nos setores analisados, de forma bem visível e em local de acesso para os trabalhadores. Cada setor mapeado deve ter um número de identificação, que deverá ser o mesmo constante do relatório de levantamento dos riscos por setor.
Relatório dos riscos encontrados 
iv.Resultados finais - Mapeamento de Riscos Ambientais
 v.1) Dados dos relatórios 
vi.2) Representação do Mapeamento de Riscos Ambientais
EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 
EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA 
SEGURANÇA INDUSTRIAL: NR-6 – EPI & EPC EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA
“A empresa é obrigada a fornecer gratuitamente aos empregados, os EPI adequados ao risco inerente à atividade que desempenham, em perfeito estado de conservação e funcionamento”. 
A Norma Regulamentadora No. 6 da Secretaria de Saúde e Segurança do Ministério do Trabalho que dispõe sobre o uso do EPI, dispõe que: EPI é todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a integridade física do trabalhador. É obrigatório o seu uso quando: 
As medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou não oferecerem adequada proteção contra os riscos de acidentes de trabalho e/ou doenças profissionais e do trabalho. 
As medidas de proteção coletiva estiverem ainda sendo implantadas.
 Atender a situações de emergência. 
A recomendação ao empregador quando ao EPI adequado ao risco existente em determinada atividade, é competência do SESMT e da CIPA.

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