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4 Índice CAPITULO I: INTRODUÇÃO 3 1.1. Objetivos 4 1.1.1. Objetivo geral 4 1.1.2. Objetivos especifico 4 1.2. Metodologia 4 CAPITULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 5 2.1. Abraham Maslow 5 2.2. A teoria de Abraham Maslow 5 2.3. A pirâmide de Maslow e as suas necessidades 6 2.3.1. Pirâmide de Maslow 6 2.3.2. Necessidades Básicas ou Fisiológicas 6 2.3.3. Necessidades de Segurança 6 2.3.4. Necessidades Sociais 6 2.3.5. Necessidades de Autoestima ou Status 7 2.3.6. Necessidade de Auto-realização 7 2.4. Reflexão sobre a solidez da sequência hierárquica da pirâmide de Maslow 7 2.4.1. A auto-realização como a terceira necessidade 8 2.4.2. Pirâmide de Maslow Parcialmente Invertida 9 CAPITULO III: CONCLUSÃO 10 Referências Bibliográfica 11 CAPITULO I: INTRODUÇÃO No presente trabalho faremos uma reflexão sobre a solidez da sequência hierárquica da pirâmide de Maslow. O grande psicólogo norte-americano Maslow define cinco categorias de necessidades humanas: fisiológicas, segurança, afecto, estima e as de auto-realização. Está teoria é representada por uma pirâmide onde na base se encontram as necessidades mais básicas pois estas estão directamente relacionadas com a sobrevivência. Segundo Maslow, um indivíduo só sente o desejo de satisfazer a necessidade de um próximo estágio se a do nível anterior estiver sanada, portanto, a motivação para realizar estes desejos vem de forma gradual. A teoria de Maslow é uma analise de como os factores de motivação do funcionário ou empreendedores pode afectar no resultado das empresas. O presente trabalho conta com três capítulos, onde no primeiro capitulo são definidos os objectivos e a metodologia usada para a elaboração do mesmo, no segundo capitulo temos o marco teórico onde abordamos de forma objectiva o tema acima referenciado, e no terceiro e ultimo capitulo encontramos a conclusão do trabalha e as referencias bibliográficas usadas para a elaboração do mesmo. Gestão dos Recursos Humanos Unilicungo Beira Venha se divertir e curtir piscina com os seus colegas do curso, do primeiro ao quarto ano Actividades Futebol salão Brincadeiras na Piscina Jogos de conhecimento sobre GRH Jogo: 30 segundos Bate papo Para mais info: 845900363 / 844094545 26 de Outubro Das 9h as 17h 250MT Com direito a almoço 1.1. Objetivos 1.1.1. Objetivo geral O presente trabalho tem como objetivo geral: reflexão sobre a solidez da sequência hierárquica da pirâmide de Maslow. 1.1.2. Objetivos especifico Para suportar a investigação foram definidos os seguintes objetivos específicos: · Descrever a sequencia hierárquica da pirâmide de Maslow; · Descrever a sequencia hierárquica da pirâmide de acordo com as mudanças actuais. 1.2. Metodologia Para a elaboração deste trabalho recorreu-se a métodos de pesquisa bibliográfica, que na óptica de Gil (2008), o método de pesquisa bibliográfica consiste em consulta de material já elaborado e publicado, principalmente livros e artigos científicos. CAPITULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1. Abraham Maslow Abraham Maslow foi um psicólogo norte-americano, conhecido pela Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas ou a Pirâmide de Maslow. Foi um psicólogo de referência na Psicologia Humanista nos anos (1908-1970). Maslow estudou diversas correntes da psicologia como a psicanálise, Gestalt e a humanista. Trabalhou em pesquisas sobre sexualidade humana com o psicólogo com E. L. Thorndike na Universidade de Columbia. Também coordenou o curso de psicologia em Brandeis. Foi responsável pela publicação da Revista de Psicologia Humanista juntamente com Anthony Sutich, pioneiro nos estudos da psicologia transpessoal. Em 1961, incentivou a criação de uma revista sobre o assunto. A teoria mais famosa de Maslow é a da "hierarquia das necessidades", segundo a qual, as necessidades fisiológicas estavam na base de outras: segurança, afetividade, estima e realização pessoal. Nessa ordem, uma necessidade só poderia ser satisfeita se a anterior fosse concretizada. 2.2. A teoria de Abraham Maslow Desenvolvida por Abraham Maslow e apresentada no livro Motivation and Personality (MASLOW, 1954), a teoria estuda a motivação dos seres humanos classificando as suas necessidades em cinco níveis e utilizando como base a tese de que cada nível de necessidade deve ser plenamente atendido antes que a próxima venha à tona, seguindo uma hierarquia. A teoria da Pirâmide de Maslow também é conhecida como a “Hierarquia das Necessidades Humanas”. Ela parte do princípio de que as necessidades dos seres humanos podem ser organizadas hierarquicamente. A ideia de Maslow era tentar explicar quais seriam as condições necessárias para que o ser humano atingisse a satisfação, seja na carreira profissional ou nas relações afetivas. Desta forma, a motivação dos seres humanos estava em suprir tais necessidades, fazendo isso conforme suas prioridades. 2.3. A pirâmide de Maslow e as suas necessidades De acordo com Maslow (1954) os cinco níveis de necessidades humanas, seguindo a hierarquia estabelecida, são as seguintes: 2.3.1. Pirâmide de Maslow V- -NECESSIDADES DE AUTO-REALIZAÇÃO- IV- --------------NECESSIDADES DE ESTIMA------------ III- -----------------NECESSIDADES SOCIAIS---------------- II- ---------------NECESSIDADES DE SEGURANÇA-------------- I- --------------------NECESSIDADES FISIOLÓGICAS-------------------- Fonte: Maslow (1954) 2.3.2. Necessidades Básicas ou Fisiológicas As necessidades básicas, também chamadas em algumas interpretações como Nível de Sobrevivência, estão incluídos aqui os itens que garantem a sobrevivência do indivíduo e a preservação da espécie. Alguns itens que fazem parte desse nível são as necessidades de alimentação, abrigo, descanso e reprodução. 2.3.3. Necessidades de Segurança Referem-se à estabilidade ou manutenção do que se tem. É a busca de proteção contra a ameaça e a privação. É a luta contra o perigo. Estão incluídas aqui as questões de saúde e bem-estar, os aspectos de segurança física pessoal e segurança financeira, além da busca de proteção contra imprevistos. 2.3.4. Necessidades Sociais As necessidades sociais ou de associação, referem-se à necessidade do ser humano “fazer parte”. Incluem os aspectos que envolvem os relacionamentos baseados em emoção. Estão incluídas nas necessidades sociais a intimidade, as amizades, os convívios sociais de todas as espécies, a formação e manutenção da família e a participação em grupos organizados como clubes, sindicatos, torcidas, grupos de música ou dança, etc. Um aspecto relevante desse nível são os efeitos provocados pela sua ausência, especialmente nos tempos modernos e em centros urbanos: a depressão, a solidão e a ansiedade. 2.3.5. Necessidades de Autoestima ou Status Após fazer parte do grupo, o passo seguinte para o ser humano é ter destaque nesse grupo, pois esse grupo envolve a autoconfiança, a necessidade de aprovação e reconhecimento social, o respeito, prestígio e consideração por parte do grupo, além da sensação de independência e autonomia. 2.3.6. Necessidade de Auto-realização A necessidade de auto-realização é o patamar máximo da motivação do ser humano. É usufruir do potencial máximo do ser: fazer o que se quer, o que se gosta e que se sabe, explorando todas as possibilidades e praticando o autodesenvolvimento continuamente (Idem). Chiavenato (2004) divide os níveis das necessidades em dois grupos: os de necessidades de baixo nível, que são as necessidades fisiológicas e de segurança; e, os de necessidades de alto nível, que são as necessidades sociais, de estima e de auto-realização. Esta classificação é feita com base na ideia de que as necessidades de nível alto são satisfeitas internamente (dentro da pessoa) e as necessidades de nível mais baixo são satisfeitas externamente (exemplo: emprego, remuneração, férias, relacionamentos etc). 2.4. Reflexão sobre a solidez da sequência hierárquica da pirâmide de Maslow Uma das características marcantes da pirâmide de Maslow, é o respeito hierárquico aos degraus da pirâmide. Robbins (2002) expõe com simplicidade o funcionamento da teoria de Maslow: “existeuma hierarquia de cinco necessidades e, à medida que cada uma delas é satisfeita, a seguinte torna-se dominante”, ou seja, o indivíduo só passa a sentir a necessidade seguinte quando a anterior tiver sido satisfatoriamente satisfeita. Reforçando a mensagem da simples e genial pirâmide de Maslow: o ser humano precisa primeiramente satisfazer suas necessidades fisiológicas; para depois se sentir seguro; chegando então ao terceiro degrau da pirâmide com as necessidades sociais satisfeitas; para na fase seguinte melhorar sua auto-estima; quando então chega ao último degrau, que é o da realização pessoal. De acordo com Maslow (1954). As fases da sua pirâmide são intocáveis, mas na actualidade é preciso que enxerguemos o que de facto está ocorrendo no mundo actual. Visto que, nas empresas modernas não mais é intocável a sequência hierárquica delas. O facto é que as duas primeiras necessidades, são intocáveis em sua sequência, isto é, as necessidades fisiológicas e de segurança precisam nesta ordem estarem satisfeitas para que o ser humano vislumbre a necessidade de satisfazer-se nas demais necessidades: sociais, estima e auto-realização. Pois como alguém pode mergulhar nas necessidades sociais, estima e auto-realização se estiver com fome (necessidades fisiológicas) ou inseguro. 2.4.1. A auto-realização como a terceira necessidade De acordo com Oliveira (2009), as empresas estão descobrindo que, uma vez satisfeitas as necessidades primárias dos seus colaboradores (fisiológicas e de segurança), elas têm que “pular” para o último degrau da pirâmide de Maslow (necessidade de auto-realização), começando por fazer que seus colaboradores se sintam pessoas importantes, sintam-se profissionais valorizados. As empresas que estão agindo desta forma estão melhorando a auto-estima e o relacionamento do seu pessoal. Isto é, estão contrariando a sequência até então natural dos três últimos degraus de Maslow, e com isto passam a ter maior velocidade na conquista de todos os degraus da pirâmide. Nos últimos tempos o último degrau da pirâmide de Maslow, precisa ser visto por nós como o terceiro. Não há dúvida de que esta nova visão causa uma revolução nas teorias de gestão de pessoas. Mas, o que está ocorrendo no mundo senão uma constante revolução em nossos conceitos, por que não contestarmos a solidez da sequência hierárquica da pirâmide de Maslow? O que relatamos, antes de ser visto como ruptura com o passado, é muito mais uma constatação do presente (Idem). Para o mesmo autor, é importante dizer que a pirâmide de Maslow tal qual a conhecemos, teve sua razão de ser. Mas analisemos o que vem a seguir: No início do mundo industrial, e até as últimas décadas do século passado, o funcionário comum trabalhava simplesmente para conseguir recursos para o sustento básico de si e de sua família. Aceitava chefes grosseiros, desrespeitosos. Naquela época o ambiente de trabalho não era local para se pensar em bem-estar pessoal. Isso era coisa para os momentos fora da empresa. Nos tempos atuais esta lógica mudou: o profissional de hoje quer realizar-se profissionalmente, quer ser reconhecido como pessoa importante para a empresa. Quando se sente valorizado na empresa o funcionário tem substancial desenvolvimento da auto-estima, e melhorando a auto-estima ele começa a relacionar-se melhor com os seus pares, satisfazendo suas necessidades sociais. E o interessante é que o progresso continua: por consequência natural passa a sentir-se ainda mais seguro e vê suas necessidades fisiológicas ainda melhor satisfeitas. Nos dias de hoje mais do que ter um trabalho “excitante”, os funcionários querem encontrar um “significado” no que fazem, esta nova visão de trabalho é a alavanca que está invertendo hierarquicamente os três últimos degraus da pirâmide de Maslow (OLIVEIRA 2009). 2.4.2. Pirâmide de Maslow Parcialmente Invertida V- --------NECESSIDADES SOCIAIS------------ IV- --------------NECESSIDADES DE ESTIMA------------ III- -------NECESSIDADES DE AUTO-REALIZAÇÃO------ II- ---------------NECESSIDADES DE SEGURANÇA------ -------- I- --------------------NECESSIDADES FISIOLÓGICAS-------------------- Fonte: Oliveira (2009) A teoria de Maslow tem a vantagem de seguir uma lógica e ser de fácil compreensão; porém, tem a desvantagem de ter pouco embasamento empírico. Além disso pode haver exceções na pirâmide de Maslow, uma vez que nem todas as pessoas têm as mesmas orientações para segurança ou realização. Ou seja, umas preferem abrir mão do lazer, do descanso e, até mesmo, de comer para lutar e alcançar seu reconhecimento na vida pessoal e profissionalmente. Também é preciso acrescentar que Maslow formulou a sua teoria sem considerar que as necessidades variam de pessoa para pessoa, de cultura para cultura e dentro de uma mesma pessoa em momentos diferentes. (DAVIS et all 1992). CAPITULO III: CONCLUSÃO Apos a pesquisa feita concluímos que, independente do período em que a teoria de Maslow foi desenvolvida, ela ainda é válida ate aos dias de hoje e tem grande aplicabilidade na gestão de pessoas. Concluímos também que as necessidades sequenciadas na pirâmide de Maslow são as seguintes, necessidades fisiológicas, necessidades de segurança, necessidades sociais, necessidades de estima e necessidades de auto-realização. Estas necessidades de acordo com Maslow devem ser satisfeitas de uma forma hierárquica, ou seja, o indivíduo só passa a sentir a necessidade seguinte quando a anterior tiver sido satisfatoriamente satisfeita. Mas com o passar do tempo, com as mudanças actuais que o mundo vem enfrentando, a motivação não precisa seguir linearmente a pirâmide. Dependendo da pessoa níveis mais altos da pirâmide podem surtir maior efeito mesmo quando níveis mais baixos não foram atingidos. Concluímos também que, esta teoria de tem a vantagem de seguir uma lógica e ser de fácil compreensão; porém, tem a desvantagem de ter pouco embasamento empírico. Além disso pode haver exceções na pirâmide de Maslow, uma vez que nem todas as pessoas têm as mesmas orientações para segurança ou realização. Referências Bibliográfica CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. 2.ed. rev. atual. Rio de Janeiro: Campus, 2004. DAVIS, Keith; NEWSTROM, John W; BERGAMINI, Cecília Whitaker; CODA, Roberto. Comportamento humano no trabalho. Pioneira, São Paulo: Pioneira, 1992. GIL, António Carlos. Como elaborar projecto de pesquisa. 3ª Ed. São Paulo: Atlas, 2008. MOSLOW, Abraham. Motivação e Personalidade, Harper & Brothers. New York, 1954 ________________. Motivação e Personalidade. 2. ed. New York, Harper & Row, 1970. OLIVEIRA, Alkindar. Invertendo a pirâmide de Maslow: uma revolução na gestão de pessoas. São Paulo. 2009 ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. 9. ed. São Paulo: Person Education: Prentice Hall, 2002.
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