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Revisão de Enfermagem para o Senado Federal

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INTERVALO DE TEMPO
Fase pré-operatória
Tomada de decisão sobre a intervenção 
cirúrgica
quando o paciente é transferido para a mesa 
da sala de cirurgia.
até
De acordo com Hinkle e Cheever (2016), os períodos cirúrgicos se dividem
em:
Períodos Cirúrgicos
INTERVALO DE TEMPO
Fase intraoperatória
A transferência do paciente para a mesa da
sala de cirurgia
que ele seja admitido na unidade de cuidados
pós-anestésicos.
continua até
INTERVALO DE TEMPO
Fase pós-operatória
A admissão do paciente na unidade de
cuidados pós-anestésicos
depois da avaliação de acompanhamento no
ambiente clínico ou domiciliar.
termina
Pré-operatório
imediato
período de 24 h antes do procedimento anestésico-
cirúrgico até o encaminhamento do paciente ao centro
cirúrgico;
Transoperatório
compreende desde o momento em que o paciente é
recebido na unidade do centro cirúrgico até sua saída da
sala de operação;
Intraoperatório
começa no início do procedimento anestésico-cirúrgico e
vai até o seu término. Portanto, está inserido no período
transoperatório;
De acordo com a SOBECC (2017), os períodos cirúrgicos são classificados em:
Pós-operatório
mediato
inicia-se depois das primeiras 24 h que seguem à cirurgia e
se estende até a alta do paciente ou depois de seu retorno
para casa (essa etapa varia de acordo com o procedimento
cirúrgico realizado).
Recuperação
pós-anestésica
compreende desde a chegada do paciente à SRPA até sua
alta para a unidade de origem;
Pós-operatório
imediato
compreende as primeiras 24 h depois da intervenção
anestésico-cirúrgica;
De acordo com a SOBECC (2017), os períodos cirúrgicos são classificados em:
1. (Senado Federal/FGV/2012) No pós-operatório imediato de uma cirurgia
ortopédica, o paciente apresentou retenção urinária transitória. Nesse caso, a
principal intervenção de enfermagem deve ser
a) A administração de diuréticos.
b) O cateterismo vesical de alívio.
c) O registro do balanço hídrico.
d) A realização de exercícios pélvicos.
e) O incentivo à ingestão de líquidos.
Não use cateter urinário, exceto nas seguintes situações:
1. Pacientes com impossibilidade de micção espontânea;
2. Paciente instável hemodinamicamente com necessidade de monitorização de
débito urinário;
3. Pós - operatório, pelo menor tempo possível, com tempo máximo recomendável
de até 24 horas, exceto para cirurgias urológicas específicas;
4. Tratamento de pacientes do sexo feminino com úlcera por pressão grau IV com
cicatrização comprometida pelo contato pela urina.
5. Sempre dar preferência ao cateterismo intermitente ou drenagem suprapúbica e
uso de drenagem externa para o sexo masculino.
Fonte: Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2017.
Posições do Paciente
Fonte: Imagem, editora Brasileiro & Passos, 2017. 
Posições do Paciente
Fonte: Imagem, editora Brasileiro & Passos, 2017. 
Posições do Paciente
Fonte: Imagem, editora Brasileiro & Passos, 2017. 
Posições do Paciente
Vejamos na tabela abaixo algumas áreas avaliadas em determinadas posições.
Posição Área Avaliada
Sentada cabeça, pescoço, coluna, tórax, pulmões (anteriores e
posteriores), mamas, axilas, coração, sinais vitais e
extremidades superiores
Decúbito Dorsal cabeça, pescoço, tórax, pulmões anteriores, mamas,
axilas, coração, abdome, extremidades e pulsos
Litotômica genitália feminina e trato genital
Fonte: POTTER; PERRY; STOCKERT; HALL, 2018. 
Posições do Paciente
Posição Área Avaliada
Sims reto e vagina
Decúbito ventral Sistema musculoesquelético
Decúbito lateral coração
Genupeitoral região genital e retal
Vejamos na tabela abaixo algumas áreas avaliadas em determinadas posições.
Fonte: POTTER; PERRY; STOCKERT; HALL, 2018. 
2. (Senado Federal/FGV/2012) A boa postura e a mecânica corporal são muito úteis
quando pacientes acamados necessitam ser posicionados e movimentados, além de
ajudar na promoção do conforto. Algumas das posições muito utilizadas pela
enfermagem no cuidado a esses pacientes são Pronação, Sims e Fowler. No que se
refere a essas posições, analise as afirmativas a seguir.
I. Na posição de Sims o paciente deita-se sobre o lado direito do corpo com o joelho
esquerdo dobrado na direção do peito.
II. A posição de Pronação é aquela que o paciente se deita sobre o abdome,
oferecendo uma boa drenagem dos bronquíolos além de alongar o tronco e as
extremidades.
III. A posição de Fowler é especialmente útil para pacientes com dispneia por afastar
os órgãos abdominais do diafragma.
2. (Senado Federal/FGV/2012) Assinale:
a) Se somente a afirmativa I estiver correta.
b) Se somente a afirmativa II estiver correta.
c) Se somente a afirmativa III estiver correta.
d) Se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) Se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
Manchas Vasculares em RN
Malformações vasculares
Hemangiomas capilaresTipos
Hemangiomas mistos
Imagem Hemangiomas capilares
Fonte : HOCKENBERRY; WILSON, 2014.
Fonte: HOCKENBERRY, M. J.; WILSON, D. Wong, Fundamentos 
de enfermagem pediátrica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
Malformações Vasculares em RN
são lesões permanentes que estão presentes
ao nascimento e são inicialmente planas e
eritematosas. Qualquer estrutura vascular,
capilar, veia, artéria ou linfático pode estar
envolvido.
Conceito
Mancha macular transitória 
(mordida da cegonha) 
Mancha em vinho porto
Tipos
Imagem Mancha em vinho porto
Fonte : HOCKENBERRY; WILSON, 2014.
Fonte: HOCKENBERRY, M. J.; WILSON, D. Wong, Fundamentos 
de enfermagem pediátrica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
3. (Senado Federal/FGV/2012) Durante os cuidados a um recém-nascido (RN) a termo,
nascido de parto vaginal com Apgar no 1º minuto igual a 8, o profissional de
enfermagem observou a presença de máculas vasculares em algumas regiões do
corpo. Considerando os achados mais comuns nestes casos é correto afirmar que:
a) São mais comuns na raça negra e oriental e traduzem imaturidade da pele na
migração dos melanócitos, regredindo nos primeiros quatro anos de vida.
b) Estão presentes em 40% dos RN e manifestam-se por pequenos pontos brancos
localizados na base do nariz, queixo e fronte.
c) Aparecem, geralmente, nos primeiros dias de vida sob a forma de lesões
eritematosas multiformes (pápulas, máculas e até algumas vesículas).
d) São manchas de cor salmão que desaparecem à pressão e estão presentes
principalmente na nuca, pálpebra superior e fronte.
e) Iniciam-se com lesões eritematosas puntiformes que em um ou dois dias evoluem
para vesículas e , em seguida, se pustulizam.
rotação da cabeça p/ um lado, → 
extensão do Membro Superior (MS) e 
Membro Inferior (MI) do lado facial e 
flexão dos membros contralaterais; a 
atividade é realizada bilateralmente → 
simétrica. Desaparece até o 3º mês. 
Reflexo tônico-cervical
segurar a criança pelas mãos e liberar 
bruscamente seus braços → simétrico; 
é incompleto aos 3º mês e não deve 
existir a partir do 6º mês.
Reflexo Moro
REFLEXOS
Avaliação do Desenvolvimento Infantil
Fonte: Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento, 2012; 
HOCKENBERRY, M. J.; WILSON, D. Wong, Fundamentos de 
enfermagem pediátrica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
O toque das palmas das mãos ou solas dos 
pés próximo da base dos dedos causa 
flexão ou preensão
Desaparece até o 6º mês. 
Reflexo de Preensão
Posição da criança: peça a mãe que 
coloque a criança ao seio e observe. Se ela 
mamou há pouco tempo estimule seus 
lábios com o dedo e observe.
Resposta esperada: a criança deverá sugar 
o seio ou realizar movimentos de sucção 
com os lábios e língua
ao ser estimulado com o dedo. Esse reflexo 
desaparece até o 6º mês
Reflexo de Sucção
REFLEXOS
Avaliação do Desenvolvimento Infantil
Fonte: Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento, 2012; 
HOCKENBERRY, M. J.; WILSON, D. Wong, Fundamentos de 
enfermagem pediátrica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
Obtém-se quando, ao segurar a criança emposição ortostática, o contato da planta 
dos pés com uma superfície dura gera a 
extensão das pernas até então fletidas, 
simulando caminhada. Desaparece após 3-
4 semanas de vida do RN por ser 
substituída por movimento voluntário.
Reflexo de Marcha
Ocorre quando é tocada a bochecha perto 
da boca, fazendo com a criança desloque a 
face e a boca para o lado do estímulo.
Reflexo de Voracidade
REFLEXOS
Avaliação do Desenvolvimento Infantil
Fonte: Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento, 2012; 
HOCKENBERRY, M. J.; WILSON, D. Wong, Fundamentos de 
enfermagem pediátrica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
4. (Senado Federal/FGV/2012) Os reflexos primitivos são caracterizados pela resposta
motora involuntária a um estímulo e estão presentes em bebês desde antes do nascimento
até por volta dos seis meses de vida. Considerando as características de alguns reflexos
relacione as colunas a seguir.
1. Sucção
2. Voracidade
3. Preensão
4. Marcha
5. Moro
( ) se obtém com leve pressão do dedo do examinador na palma das mãos
da criança e abaixo dos dedos do pé.
( ) manifesta-se quando os lábios da criança são tocados por algum objeto,
desencadeando-se movimentos dos lábios e da língua.
( ) ocorre quando é tocada a bochecha perto da boca, fazendo com a criança
desloque a face e a boca para o lado do estímulo.
( ) consiste numa resposta de extensão-abdução dos membros superiores
(eventualmente dos inferiores) em resposta a algum estímulo brusco como
bater palmas.
( ) obtém-se quando, ao segurar a criança em posição ortostática, o contato
da planta dos pés com uma superfície gera a extensão das pernas até então
fletidas.
4. (Senado Federal/FGV/2012) Assinale a alternativa que apresenta a ordem correta de
cima para baixo.
a) 5, 2, 1, 4, 3
b) 2, 3, 4, 5, 1
c) 1, 2, 5, 3, 4
d) 4, 1, 3, 5, 2
e) 3, 1, 2, 5, 4
Sonar dopller
a partir da 10ª/12ª semana
Estetoscópio Pinard
a partir da 20ª semana
FC fetal normal→ entre 110 a 
160 bpm.
Ausculta dos Batimentos Cardiofetais
Atenção! De acordo com o Protocolo da Atenção Básica: Saúde das Mulheres (2016) e nas
Diretrizes nacionais de assistência ao parto normal (2017), a FC fetal normal é de 110 a 160
bpm. O manual de Pré-natal de Baixo Risco do MS (2013) descreve o valor de 120 a 160 bpm.
5. (Senado Federal/FGV/2012) Uma das ações de enfermagem, durante o
atendimento a uma gestante, é a verificação da frequência cardíaca fetal, seja por
meio do sonar ou do estetoscópio de Pinard. Essa frequência pode ser considerada
normal quando está entre
a) 70 e 90 bpm.
b) 80 e 100 bpm.
c) 100 e 130 bpm.
d) 120 a 160 bpm.
e) 140 a 180 bpm.
Dica de estudo!
Estuda que a vida muda!
Fatores de risco para o câncer de mama:
história familiar; idade;
menarca precoce; menopausa tardia;
primeira gravidez depois dos 30 
anos;
álcool e sedentarismo;
nuliparidade; obesidade;
associação do uso de contraceptivos 
orais;
terapia de reposição hormonal;
exposição à radiação.
Câncer de Mama
Outros
Sinais
edema cutâneo 
semelhante à casca 
da laranja
secreção papilar, 
especialmente quando é 
unilateral e espontânea
Retração cutânea descamação ou 
ulceração do mamilo
dor hiperemia
inversão do
mamilo
Sintomas mais
comuns
aparecimento de nódulo;
geralmente indolor;
duro e irregular;
mas há tumores que são de consistência globosa; e
branda;
bem definida.
Manifestações clínicas do Câncer de Mama
Rastreamento do Câncer de Mama
• todas as mulheres ≥ 40 anos, com periodicidade anual; 
• INSPEÇÃO ESTÁTICA, DINÂMICA E PALPAÇÃO; 
Exame Clínico 
das Mamas
• mulheres entre 50 a 69 anos, com intervalo máximo de 
2 anos entre os exames;
Mamografia
• anualmente, mulheres ≥ 35 anos, pertencentes a grupos 
populacionais com risco elevado de desenvolver câncer 
de mama.
Exame Clínico 
das Mamas 
e Mamografia 
Etapas do exame clínico das mamas
inspeção
estática
inspeção
dinâmica
Palpação
das mamas
Palpação
das cadeias
ganglionares
Palpação
das cadeias
supraclaviculares
De acordo com as Diretrizes para a detecção precoce do câncer de mama no Brasil, o ECM é usado como
método tanto diagnóstico quanto de rastreamento. Como método diagnóstico, realizado por médico para
diagnóstico diferencial de lesões palpáveis da mama, é um complemento essencial na investigação
diagnóstica de doenças mamárias e o primeiro método de avaliação diagnóstica na atenção primária. Como
rastreamento, é entendido como um exame de rotina feito por profissional de saúde treinado – geralmente
enfermeiro ou médico – realizado em mulheres saudáveis, sem sinais e sintomas suspeitos de câncer de
mama. Ao contrário de seu papel consagrado como método diagnóstico, o rastreamento por meio do ECM é
alvo de grande controvérsia na literatura científica (INCA, 2015).
Fonte: Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero, 2015.
1. (Senado Federal/FGV/2012 - Adaptada) O câncer de mama é o segundo tipo de
câncer mais frequente no mundo e o mais frequente entre as mulheres,
respondendo por 22% do total de casos novos a cada ano, apresentando um
prognóstico relativamente bom, caso seja diagnosticado e tratado oportunamente.
a) O câncer de mama apresenta uma incidência relativamente alta antes dos 35 anos
que cai progressiva e rapidamente à medida que essa faixa etária aumenta.
b) Evidências científicas sugerem que o autoexame das mamas o ECM é usado como
método tanto diagnóstico quanto de rastreamento do câncer de mama. Ao contrário
de seu papel consagrado como método diagnóstico, o rastreamento por meio do
ECM é alvo de grande controvérsia na literatura científica.
c) As taxas de mortalidade por câncer de mama, no Brasil, têm caído
consideravelmente, o que se deve ao aumento do diagnóstico e ao tratamento
precoce.
1. (Senado Federal/FGV/2012 - Adaptada)
d) A mamografia, como forma de detecção precoce do câncer de mama, deve ser
realizada anualmente por mulheres entre 30 e 40 anos, não sendo recomendada
após os 50 anos.
e) A hereditariedade é o principal fator de risco para o câncer de mama, sendo
responsável por cerca de 40% do total de casos.
Câncer do Colo do Útero
Fa
to
re
s 
d
e 
ri
sc
o
HPV; principal fator de risco
início precoce da atividade sexual;
multiplicidade de parceiros sexuais;
tabagismo;
baixa condição socioeconômica;
imunossupressão;
uso prolongado de contraceptivos orais.
Câncer do colo
Do útero
afecção progressiva iniciada com transformações
intraepiteliais progressivas;
Neoplasia Intraepitelial
Cervical (NIC).
podem evoluir para um processo invasor no período 
que varia de 10 a 20 anos.
Lesões pré-invasivas 
(pré-malignas), que levam muitos 
anos para se desenvolver
Ex
am
e
 c
it
o
p
at
o
ló
gi
co
≥ 25 anos, mulheres
com atividade sexual
até os 64 anos
interrompidos, depois de 64
anos, ≥ 2 negativos consecutivos
nos últimos 5 anos;
depois de 2 exames
negativos com
intervalo anual
intervalo entre
os exames
3 anos;
> 64 anos, nunca
realizaram o exame
realizar 2 exames
com intervalo de
1 a 3 anos
se ambos forem negativos,
são dispensadas.
Exame Citopatológico
Coleta do material para exame citopatológico
Endocérvice
A coleta → realizada → uma amostra 
da parte externa, a ectocérvice;
A coleta da parte interna, a endocérvice, 
não deve ser realizada nas gestantes;
É introduzido um especulo vaginal e 
procede-se à escamação ou esfoliação 
da superfície externa do colo por meio de 
uma espátula de madeira (espátula de 
Ayre).
Endocérvice
Veja nas imagens abaixo, como é feita a fixação do esfregaço na lâmina:
Fonte: INCA, 2002 apud CAB nº 13 – Câncer do Colo do Útero e de Mama (2ª ed.)
Coleta do material para exame citopatológico
2. (Senado Federal/FGV/2012) No âmbito da equipe de enfermagem, a coleta de material
para colpocitologia oncótica pelo método de Papanicolau é privativa do enfermeiro, que
deve estar dotado dos conhecimentos, competências e habilidades que garantam rigor
técnico ao procedimento. As alternativas a seguir apresentam procedimentos adotados na
coleta dematerial para a realização deste exame, À EXCEÇÃO DE UMA. Assinale-a.
a) O espéculo não pode ser lubrificado, a não ser em casos selecionados, devendo ser
umedecido com soro fisiológico.
b) O material coletado deve ser imediatamente fixado com álcool a 96% ou fixador celular
em gostas ou em spray.
c) O material coletado deve ser proveniente da ectocérvice e da endocérvice e o esfregaço
será feito na mesma face da região fosca em lâmina única.
d) Em casos em que o álcool é usado como fixador, as lâminas devem ser transportadas em
frasco específico e invisual.
e) A raspagem na mucosa ectocervical deve ser feita com espátula de Ayre em movimento
rotativo de 180º estendendo o material na lâmina com suave pressão.
Alimentação Infantil
Aleitamento materno
exclusivo
Aleitamento materno
complementado
ATÉ 2
ANOS OU MAIS
ATÉ 6 MESES
Fonte: Manual Saúde da criança: aleitamento materno e alimentação complementa, 2015.
Alimentação Infantil
mães infectadas pelo HIV;
mães infectadas pelo HTLV1 e HTLV2;
uso de medicamentos incompatíveis com a amamentação, podendo ser
contraindicação absoluta ou relativa;
criança portadora de galactosemia.
I
II
III
IV
Nas seguintes situações, o ALEITAMENTO MATERNO não deve ser recomendado
(interrupção permanente):
Fonte: Manual Saúde da criança: aleitamento materno e alimentação complementa, 2015.
Alimentação Infantil
Já nas seguintes situações maternas, recomenda-se a interrupção temporária da
amamentação:
Interrupção Temporária da Amamentação
INFECÇÃO
HERPÉTICA
quando há vesículas localizadas na pele da mama, a amamentação
mantida na mama sadia;
VARICELA se a mãe apresentar vesículas na pele 5 dias antes do parto ou até 2
dias após o parto, recomenda-se o isolamento da mãe até que as
lesões adquiram a forma de crosta. Durante isso, deve-se ordenhar
do leite;
DOENÇAS DE
CHAGAS
na fase aguda da doença ou quando houver sangramento mamilar
evidente;
Alimentação Infantil
Já nas seguintes situações maternas, recomenda-se a interrupção temporária da
amamentação:
Interrupção Temporária da Amamentação
ABSCESSO
MAMÁRIO
até que ele tenha sido drenado e a antibioticoterapia iniciada; a
amamentação deve ser na mama sadia;
CONSUMO DE
DROGAS
o tempo de interrupção depende da droga. Ex.: após 24 horas para
maconha, cocaína, crack; 24 a 36 horas para anfetamina e ecstasy;
48 horas para LSD; e 1 hora por dose ou até estar sóbria, para etanol.
Fonte: Manual Saúde da criança: aleitamento materno e alimentação complementa, 2015.
Alimentação Infantil
Leite
Materno
colostro
maduro
(a partir do 7º ao
10º dia pós-parto)
rico em gorduras.
rico em proteínas;
A concentração de gordura no leite aumenta no decorrer de uma mamada. Assim, o leite do final da
mamada (chamado leite posterior) é mais rico em energia (calorias) e sacia melhor a criança, daí a
importância de a criança esvaziar bem a mama (BRASIL, 2015).
Fonte: Manual Saúde da criança: aleitamento materno e alimentação complementa, 2015.
3. (Senado Federal/FGV/2012) O leite materno é um alimento com inúmeras
vantagens dentre as quais estão o suprimento de todas as necessidades nutricionais
do bebê nos primeiros meses de vida e o fortalecimento dos laços afetivos entre
mãe e filho. Em relação ao aleitamento materno, analise as afirmativas a seguir:
I. A amamentação exclusiva nos primeiros meses de vida diminui o risco de alergia à
proteína do leite de vaca e de outros tipos de alergias, incluindo asma e sibilos
recorrentes.
II. A concentração de gordura no leite aumenta no decorrer de uma mamada. Assim,
o leite do final da mamada (chamado leite posterior) é mais rico em energia
(calorias) e sacia melhor a criança.
III. O aleitamento materno é contraindicado em casos de mães portadoras de
tuberculose ou hanseníase, mesmo que em tratamento.
Assinale:
3. (Senado Federal/FGV/2012)
a) Se somente a afirmativa I estiver correta.
b) Se somente a afirmativa II estiver correta.
c) Se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
d) Se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) Se todas as afirmativas estiverem corretas.
Dica de estudo!
Calendário Nacional de Imunização 2020
Ao nascer BCG e Hepatite B
2 meses Pentavalente (DTP+Hib+HB), VIP, P10, VRH
3 meses Meningocócica C
4 meses Pentavalente (DTP+Hib+HB), VIP, P10, VRH
5 meses Meningocócica C
6 meses Pentavalente (DTP+Hib+HB), VIP
9 meses Febre amarela
12 meses Tríplice viral (SRC), P10 (R*), meningocócica C (R*)
15 meses Hepatite A, VOP (R*), DTP (R*), tetra viral ou tríplice viral + varicela
4 anos VOP (R*), DTP (R*), FA (R*) 2ª dose da varicela (4 a 6 anos)
9 a 14 anos HPV Meninas (9 a 14 anos, 11 meses e 29 dias)
11 a 14 anos HPV Meninos
Calendário Nacional de Imunização 2020
* R = Reforço
Gestantes a partir da 20ª s.
11 e 12 anos Meningocócica ACWY*
dTpa
Calendário Nacional de Imunização 2020
*Este público deve receber a dose da vacina meningocócica ACWY, independentemente de
ter recebido anteriormente a vacina MenC (conjugada) ou dose de reforço. O objetivo do
Ministério da Saúde é alcançar cobertura vacinal maior ou igual a 80% do público-alvo da
vacinação.
Fonte: Ministério da Saúde, 2020. 
Calendário Nacional de Imunização 2020
O objetivo da introdução da vacina meningocócica
ACWY (conjugada) - MenACWY -, para os adolescentes,
tem como intuito garantir a sustentabilidade da oferta
da vacina contendo o sorotipo C para a população-alvo
da vacinação e suprir as necessidades de demanda do
País, além de proteger contra o sorogrupo W,
considerando a gravidade da doença. Assim, o referido
imunobiológico será indicado para os adolescentes de
11 e 12 anos de idade.
Fonte: Ministério da Saúde, 2020. 
Calendário Nacional de Imunização 2020
Esquema de vacinação para a vacina meningocócica
ACWY conjugada em adolescentes de 11 e 12 anos de
idade.
Fonte: Ministério da Saúde, 2020. 
Precauções na Administração da vacina meningocócica 
ACWY 
Esquema de vacinação para a vacina meningocócica ACWY
conjugada em adolescentes de 11 e 12 anos de idade.
• Deve ser administrada exclusivamente por via
intramuscular. Não há dados disponíveis sobre o uso da
via subcutânea.
• Pacientes com trombocitopenia ou qualquer outro
problema de coagulação requerem cautela durante a
aplicação de vacinas intramusculares, pois podem
sofrer sangramentos.
• A vacina deve ser adiada em adolescentes e adultos
que estejam com doenças agudas febris moderadas ou
graves. Resfriados ou quadros de menor gravidade não
contraindicam a vacinação.
Precauções na Administração da vacina meningocócica 
ACWY 
Esquema de vacinação para a vacina meningocócica ACWY
conjugada em adolescentes de 11 e 12 anos de idade.
• A vacina MenACWY (conjugada) pode ser administrada à
mulheres gestantes quando há risco aumentado da
doença, como durante surtos ou antes de viagens para
áreas com infecção hiperendêmica.
• Rotineiramente, as mulheres que estejam amamentando
não devem ser vacinadas, por considerar que a segurança
do uso neste grupo não foi avaliada. No entanto, diante
de situações emergenciais onde as possíveis vantagens
superarem os riscos potenciais, o profissional da saúde
deve avaliar a necessidade da vacinação.
Fonte: Ministério da Saúde, 2020. 
Precauções na Administração da vacina meningocócica 
ACWY 
Esquema de vacinação para a vacina meningocócica
ACWY conjugada em adolescentes de 11 e 12 anos de
idade.
• Após a administração da MenACWY (conjugada) tem
sido observada a ocorrência de desmaios atribuído à
síndrome vaso-vagal ou reação vasopressora que
ocorre, normalmente, em adolescentes e adultos
jovens. Desta forma, recomenda-se que o adolescente
permaneça sentado em observação por
aproximadamente 15 minutos após receber a vacina
MenACWY (conjugada), para reduzir o risco de quedas
e permitir pronta intervenção caso ocorra à síncope.
Fonte: Ministério da Saúde, 2020. 
Vacinação contra a Poliomielite no Brasil
VIP* - 1ª, 2ª e 3ª 
dose aos 2, 4 e 6 
meses;
VOP** - reforço 
aos 15 meses e 4 
anos;
VOP anualmente 
nas campanhasnacionais.
*VIP - Vacina Poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) 
**VOP - Vacina Poliomielite 1 e 3 (atenuada) 
0,5 ml, IM/SC*, 2 gts VO;
seguir esquema geral;
2º, 4º e 6º mês;
reforço aos 15 meses e 4 anos e 
campanhas;
V
IP
/V
O
P
VIP/VOP
< 5 anos
VIP
VOP
*Em pessoas com risco para hemorragias, a VIP pode ser administrada pela via
subcutânea (SC).
1. (Senado Federal/FGV/2012 - Adaptada) Uma mãe leva seu bebê de 6
meses ao Centro de Saúde para que ele seja vacinado. De acordo com o
Calendário Básico de Vacinação da Criança 2020, o bebê receberá a terceira
dose das vacinas relacionadas a seguir, assinale a alternativa correta.
a) Pentavalente (DTP+Hib+HB)e Vacina oral de rotavírus humano (VORH).
b) Pneumocócica 10 valente e Meningocócica C.
c) Tetravalente (DTP + Hib) e Vacina inativada contra a poliomielite (VIP).
d) Pentavalente (DTP+Hib+HB), Vacina inativada contra a poliomielite (VIP).
e) Vacina oral de rotavírus humano (VORH) e Meningocócica C.
P
en
ta
va
le
n
te
, 
D
TP
 e
 d
T Pentavalente 2, 4, 6 meses < 7 anos
inserida em 2012;
Tetravalente + hepatite B.
DTP 15 meses e 4 
anos
< 7 anos
no mínimo, 6 meses após 
a penta e 1º reforço;
aos 4 anos;
dT ≥ 7 anos cada 10 anos
3 doses entre 30 a 60 dias.
5 anos, ferimentos graves e 
comunicantes de difteria;
Vacinas Pentavalente, DTP e dT
Fonte: BRASIL, 2020.
Vacinas Pentavalente e DTP 
As vacinas penta e DTP estão contraindicadas para crianças a partir de 7 anos de 
idade.
A 3ª dose da pentavalente não deverá ser administrada antes dos 6 meses de 
idade. 
Criança com 6 anos sem nenhuma dose de reforço, administrar o 1º reforço. Na 
impossibilidade de manter o intervalo de 6 meses entre as doses de reforços, 
agendar a dT para 10 anos depois desse 1º reforço. Neste caso, essas crianças 
ficam liberadas do 2º reforço da DTP.
Na indisponibilidade da vacina DTP, como reforço, administrar a penta. 
Fonte: BRASIL, 2020.
proteger a 
criança contra a 
coqueluche;
Objetivo
0,5 ml; IM;
Dose
preferencialmente 
≥ da 20ª semana; 
pode até o 
puerpério;
Gestantes
profissionais de 
saúde e 
parteiras.
Profissionais*
*Administrar uma dose de dTpa para todos os profissionais de saúde e parteiras tradicionais,
considerando o histórico vacinal de difteria e de tétano.
Obs. 1: Administração da dTpa como reforço a cada 10 anos em substituição da dT.
Obs. 2: Menos de 3 doses com a vacina dT: 1 dose de dTpa e completar o esquema com 1
ou 2 doses de dT para totalizar 3 doses da vacina com o componente tetânico.
Vacina dTpa
Fonte: BRASIL, 2020.
2. (Senado Federal/FGV/2012 - Adaptada) O tétano neonatal é uma doença grave, não
transmissível e imunoprevenível que acomete recém-nascidos geralmente na 1ª semana de vida ou
nos primeiros 15 dias. Uma das formas de prevenção á a vacinação da gestante durante o período
pré-natal. De acordo o Ministério da Saúde, essa imunização, em gestantes que não tenha registro
da vacina, deve constar de três doses que serão aplicadas obedecendo à seguinte sequência:
1º dose dT 2º dose dT 3º dose dTpa
a) Precoce 30 dias após a 1ª dose
a partir da 20ª semana 
de gestação, o
mais precocemente 
possível. Respeitar 
intervalo mínimo de
30 dias entre as doses.
b) Precoce 20 dias após a 1ª dose 30 dias após a 2ª dose.
c) Precoce 15 dias após a 1ª dose 20 dias após a 2ª dose.
d) Precoce 15 a 20 dias após a 1ª dose 40 dias após a ª dose.
e) Precoce 20 a 30 dias após a 1ª dose na 20ª semana de 
gestação após 30 dias da 
2ª dose 
0,5 ml, SC;
não simultânea com tríplice ou tetra 
viral em < 2 anos *.
Vacina Febre Amarela (atenuada)
Áreas com recomendação 
da vacina e ampliada para todo o 
país;
Reforço aos 4 anos de idade;
deve ser administrada pelo menos 10 dias antes de viagens 
internacionais, conforme o RSI.
Fonte: Ofício Circular nº 130/2019. 
dose aos 9 meses e reforço aos 4 anos; 
uma dose de reforço, independentemente da
idade em que a pessoa procure o serviço de 
vacinação, com no mínimo 30 dias entre elas;
uma dose da vacina;
considerar vacinado, não administrar nenhuma 
dose.
crianças de 9 meses a 4 
anos 
≥ 5 anos, que receberam 
uma dose da vacina antes 
dessa idade 
5 a 59 anos, que nunca 
foram vacinadas ou não 
comprovem
> 5 anos que receberam 1 
dose ≥ 5 anos 
Es
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b
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 A
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a 
(F
A
)
avaliar, considerando o risco da doença e o risco
de eventos adversos nessa faixa etária e/ou
decorrentes de comorbidades;
na impossibilidade de adiar, como em situações
de emergência epidemiológica, vigência de
surtos ou epidemias, deve-se avaliar;
deve ser adiada até a criança completar 6
meses de vida. Na impossibilidade de adiar a
vacinação, deve-se avaliar.
≥ 60 anos que nunca 
foram vacinadas ou não 
comprovem
Gestantes que nunca 
foram vacinadas ou não 
comprovem
Lactantes que nunca 
foram vacinadas ou não 
comprovem*
Es
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u
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va
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a 
Fe
b
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 A
m
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a 
(F
A
)
* estejam amamentando crianças com até 6 meses.
3. (Senado Federal/FGV/2012 - Adaptada) A respeito da vacina contra febre
amarela, analise as afirmativas a seguir.
I. É constituída de vírus vivos atenuados.
II. Deve ser administrada a partir dos nove meses de idade. E em 2020 as áreas com
recomendação da vacina foi ampliada para todo o país.
III. É administrada em dose única, com reforço a cada dez anos.
Assinale
a) Se somente a afirmativa I estiver correta.
b) Se somente a afirmativa II estiver correta.
c) Se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) Se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) Se todas as afirmativas estiverem corretas.
Dentro dos procedimentos para 
vacinação, destacamos que, a “aspiração 
no momento da administração do 
imunobiológico em tecido muscular, 
para verificar se foi atingido 
vasosanguíneo, NÃO está mais 
indicada”. De acordo com a literatura, é 
desnecessário esse procedimento, não 
havendo razões clínicas para sua 
realização, nas regiões deltoide, 
ventroglúteo e vasto lateral, com exceção 
da região dorsoglútea.
Fonte: Ministério da Saúde, 2020. 
Esta recomendação estará contida na 
próxima edição do Manual de Normas 
e Procedimentos do Ministério da 
Saúde, devendo ser adotada nesse 
momento de realização da Campanha 
Nacional de Vacinação, a fim de agilizar 
o processo de vacinação, reduzindo o 
tempo de permanência da população 
nos serviços de saúde, devendo 
também ser mantida na vacinação de 
rotina.
Fonte: Ministério da Saúde, 2020. 
Insulina
A insulina → tratamento de 3ª linha
Indicada → casos de difícil manejo e glicemia > 300mg/dl
O SUS distribui as formas NPH e regular, de forma ampla.
Fonte: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias
para o cuidado da pessoa com doença crônica : diabetes mellitus. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. pág. 55
Insulina
Fonte: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de ciência, tecnologia e insumos estratégicos. Departamento de gestão e
incorporação de tecnologias em saúde. Coordenação de avaliação e monitoramento de tecnologias - CONITEC. Insulinas
análogas de ação prolongada para o tratamento de diabetes mellitus tipo I. Brasília: Ministério da Saúde, 2019. pág. 18
Insulina
Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes. Posicionamento Oficial SBD nº 01/2019. Conduta terapêutica no diabetes tipo 2:
Algoritmo SBD. SBD, 2019. pág. 26
4. (Senado Federal/FGV/2012 - Adaptada) A insulina é um hormônio produzido pelo
pâncreas e tem como função primordial a manutenção da glicemia dentro dos
limites da normalidade. A respeito da insulina de longa duração, conhecida por
glargina 100UI/ml, assinale a alternativa que indica o tempo de duração do seu
efeito terapêutico.
a) De 10 a 16 horas.
b) De 16 a 20 horas.
c) De 20 a 24 horas.
d) De 24 a 36 horas.
e) De 36 a 48 horas.
Dica de estudo!
Dimensionamento do pessoal de enfermagem
A Resolução do COFEN nº 543/2017 atualiza e estabelece parâmetros para o
Dimensionamento do Quadro deProfissionais de Enfermagem nos serviços/locais em que
são realizadas atividades de enfermagem.
Art. 2º O dimensionamento do quadro de profissionais de enfermagem deve basear-se em
características relativas:
I - ao serviço de saúde: missão, visão, porte, política de pessoal, recursos materiais e
financeiros; estrutura organizacional e física; tipos de serviços e/ou programas; tecnologia
e complexidade dos serviços e/ou programas; atribuições e competências, específicas e
colaborativas, dos integrantes dos diferentes serviços e programas e requisitos mínimos
estabelecidos pelo Ministério da Saúde;
Dimensionamento do pessoal de enfermagem
II – ao serviço de enfermagem: aspectos técnico-científicos e administrativos: dinâmica de
funcionamento das unidades nos diferentes turnos; modelo gerencial; modelo assistencial;
métodos de trabalho; jornada de trabalho; carga horária semanal; padrões de desempenho
dos profissionais; índice de segurança técnica (IST); proporção de profissionais de
enfermagem de nível superior e de nível médio e indicadores de qualidade gerencial e
assistencial;
III – ao paciente: grau de dependência em relação a equipe de enfermagem (sistema de
classificação de pacientes – SCP) e realidade sociocultural.
Dimensionamento do pessoal de enfermagem
Em síntese, o dimensionamento do quadro de profissionais de enfermagem deve
basear-se em características relativas ao:
Serviço de Saúde Serviço de Enfermagem Paciente
Dimensionamento do pessoal de enfermagem
H
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ra
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En
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 2
4 
h
o
ra
s Na assistência mínima
ou no autocuidado
Na assistência
intensiva
Semi-intensiva
Cuidado ↑ dependência*
Na assistência
intermediária
4 h
6 h
10 h
18 h
*O tipo de assistência cuidado de alta dependência foi criado pela Resolução do COFEN nº 527/2016 e,
posteriormente, incorporado na Resolução do COFEN nº 543/2017.
Atualizações
Segundo o art. 3º da Resolução do COFEN nº 543/2017, veja a relação de horas de
Enfermagem, por leito, durante as 24 h:
Art. 3º. Percentual do total de profissionais de enfermagem
Assistência mínima
e intermediária
33% de enfermeiros (mínimo de seis) e os demais 
técnicos e/ou auxiliares de enfermagem.
Cuidado de alta 
dependência
36% de enfermeiros e os demais técnicos e/ou auxiliares 
de enfermagem.
Assistência
semi-intensiva
42% de enfermeiros e os demais técnicos de enfermagem.
Assitência 
intensiva
52% de enfermeiros e os demais técnicos de enfermagem.
Para efeito de cálculo devem ser consideradas: o SCP e a proporção profissional/paciente
nos diferentes turnos de trabalho respeitando os percentuais descritos anteriormente:
Assistência mínima 1 profissional de enfermagem para 6 pacientes.
Cuidado de alta 
dependência
1 profissional de enfermagem para 2,4 pacientes.
Assistência
semi-intensiva 1 profissional de enfermagem para 2,4 pacientes.
Assitência 
intensiva 1 profissional de enfermagem para 1,33 pacientes.
Assistência 
intermediária
1 profissional de enfermagem para 4 pacientes.
1. (Senado Federal/FGV/2012 - Adaptada) A participação da equipe de enfermagem no
processo de transporte de pacientes em ambiente interno aos serviços de saúde,
deve avaliar se o nível de complexidade da assistência requerida está corretamente
associado ao estado clínico do paciente e o profissional que deverá realizar o
acompanhamento. A esse respeito, assinale a afirmativa correta.
a) Assistência mínima: pacientes estáveis sob o ponto de vista clínico e de
enfermagem, fisicamente autossuficientes quanto ao atendimento de suas
necessidades – maqueiro.
b) Assistência intermediária: pacientes estáveis sob o ponto de vista clínico e de
enfermagem, com dependência total das ações de enfermagem para o atendimento
de suas necessidades – no mínimo, um auxiliar de enfermagem.
c) Assistência pré-intermediária: pacientes estáveis sob o ponto de vista clínico e de
enfermagem, com dependência parcial das ações de enfermagem, para o
atendimento de suas necessidades – no mínimo, um técnico de enfermagem.
1. (Senado Federal/FGV/2012 - Adaptada)
d) Assistência semi-intensiva: pacientes estáveis sob o ponto de vista clínico e de
enfermagem, com dependência total das ações de enfermagem para o atendimento
de suas necessidades – no mínimo um enfermeiro para 2,4 pacientes.
e) Assistência intensiva: pacientes graves, porém sem risco iminente de vida, com
sinais vitais estáveis e que requeiram assistência de enfermagem permanente e
especializada – no mínimo um enfermeiro.
Fonte: Google imagens
Fonte: Google imagens
Fonte: Google imagens
FASES DO TRANSPORTE
Preparatória
Comunicação entre 
os setores, avaliação 
do paciente, escolha 
da equipe e preparo.
Transferência
Transporte, integridade 
do paciente 
(monitorização + 
equipamentos + 
proteção), mobilização 
Estabilização
Observação 
(30 min a 1 h)
Incumbe ao Enfermeiro da Unidade de Origem:
• avaliar paciente;
• antecipar instabilidades e complicações;
• conferir a provisão de equipamentos;
• prever necessidade de vigilância e intervenção terapêutica durante o 
transporte;
• avaliar distância a percorrer, obstáculos e tempo;
• selecionar o meio de transporte;
• definir o(s) profissional(is) de Enfermagem que assistirá(ão) o paciente 
durante o transporte;
• realizar comunicação entre as Unidades.
Incumbe ao Técnico e/ou Auxiliar de Enfermagem da Unidade de 
Origem:
• prestar assistência de enfermagem durante o transporte do paciente;
• atuar na prevenção de possíveis instabilidades e complicações no estado 
geral do paciente;
• comunicar ao Enfermeiro toda e qualquer intercorrência ou complicação 
ocorrida durante o transporte, assim como proceder com o registro no 
prontuário.
Incumbe ao Atendente de Enfermagem da Unidade de Origem:
• auxiliar a equipe de enfermagem no transporte de clientes de baixo risco;
• preparar macas e cadeiras de rodas.
Paciente de cuidados mínimos: estável e 
autossuficiente quanto às NHB
• Paciente de cuidados intermediários: estável, com parcial dependência para
NHB
Paciente de cuidados de alta dependência: crônico, 
incluindo o de cuidado paliativo, estável, com total 
dependência para NHB
• Paciente de cuidados semi-intensivos: passível de instabilidade das funções
vitais, recuperável, sem risco iminente de morte, requerendo assistência de
enfermagem e médica permanente e especializada;
Paciente de cuidados intensivos: grave e recuperável, com risco 
iminente de morte, sujeito à instabilidade das funções vitais, 
requerendo assistência de enfermagem e médica permanente e 
especializada.
Ao profissional de 
enfermagem 
designado para o 
transporte, cabe a 
assistência de 
enfermagem, mas 
NÃO
Empurrar maca ou cadeira 
de rodas
2. (Senado Federal/FGV/2012) Correlacione os níveis de prevenção, apresentados na
coluna da esquerda, com os exemplos listados na coluna da direita.
Assinale a alternativa que apresenta a correlação correta na ordem de cima para baixo.
a) 3, 1, 4, 2.
b) 4, 1, 3, 2.
c) 2, 3, 4, 1.
d) 1, 2, 4, 3.
e) 3, 1, 2, 4.
1. Primário – promoção da saúde ( ) mamografia para detecção precoce do 
câncer de mama.
2. Primário – proteção específica ( ) atividades físicas regulares
3. Secundário ( ) fisioterapia após acidente vascular 
encefálico
4. Terciário ( ) vacinação contra hepatite B
PRIMÁRIA – evitar a doença e 
promover saúde
SECUNDÁRIA – diagnosticar 
precocemente
TERCIÁRIA – reabilitar
QUATERNÁRIA – prevenir 
iatrogenias
QUINQUENÁRIA – prevenir 
adoecimento do cuidador
3. (Senado Federal/FGV/2012) A enfermeira principal elabora o plano de
cuidados e garante, pessoalmente ou de forma delegada, que ele seja
implementado durante as 24 horas do dia. Esse modelo assistencial de
enfermagem é denominado
a) Cuidado Focado
b) Cuidados Integrais
c) Educação Continuada
d) “Primary Nursing”
e) Humanização
Fonte: Google imagens
Indicadores de Avaliação de Desempenho
Eficiência
essa medida possui estreita relação com produtividade, ou seja, o
quanto se consegue produzircom os meios disponibilizados,
C
la
ss
if
ic
aç
ão
um padrão ou referencial, a eficiência de um processo será tanto 
maior quanto mais produtos forem entregues com a mesma 
quantidade de insumos.
Eficácia
aponta o grau com que um programa governamental atinge as 
metas e objetivos planejados,
ou seja, uma vez estabelecido o referencial (linha de base)
e as metas a serem alcançadas, avalia-se se estas foram atingidas 
ou superadas.
Efetividade
mede os efeitos positivos ou negativos na realidade que sofreu a
intervenção, ou seja, aponta se houve mudanças 
socioeconômicas,
ambientais ou institucionais decorrentes dos resultados obtidos 
pela política, plano ou programa. É o que realmente importa para 
efeitos de transformação social.
Fonte: Brasil. Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Secretaria de Planejamento e Assuntos Econômicos. Indicadores – Orientações Básicas Aplicadas à Gestão Pública. 3. ed. Brasília: MP, 2018..
Indicadores de Avaliação de Desempenho
EFICIÊNCIA
Fazer corretamente
Utilizar 
produtivamente os 
recursos
Custo benefício
Mínimo de perdas/ 
desperdícios
CUSTO
EFICÁCIA EFETIVIDADE
RESULTADO
Fazer o que deve ser 
feito
Capacidade de atingir 
objetivos
Cumprir metas
Realiza o que foi 
proposto
IMPACTO
Fazer corretamente o 
que deve ser feito
Transformar a solução 
existente
Mudança e 
desenvolvimento
Relação entre a 
produção e a capacidade 
de produzir
4. (Senado Federal/FGV/2012) Decidir racionalmente significa alcançar o
máximo de serviço em função dos recursos alocados. Dessa forma, o desafio
que se apresenta aos gestores é o de obter o equilíbrio entre os
investimentos, os processos e os resultados que se desejam obter,
Nesse sentido, avalie as afirmativas a seguir
I. Eficiência é um elemento mensurável que demonstra a relação entre os
resultados obtidos e os recursos alocados para a sua obtenção.
II. Eficácia é o elemento que demonstra a consecução dos objetos e metas
estabelecidos, considerando o total dos recursos alocados.
III. Efetividade define a eficácia obtida em condições cotidianas, frente a
estudos controlados realizados previamente.
4. (Senado Federal/FGV/2012) Assinale:
a) Se somente a afirmativa I estiver correta.
b) Se somente a afirmativa II estiver correta.
c) Se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
d) Se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
e) Se todas as afirmativas estiverem corretas.
5. (Senado Federal/FGV/2012) Levando em consideração algumas características
próprias dos serviços de saúde, analise as afirmativas a seguir.
I. Nos serviços de saúde, a produção e o consumo ocorrem de maneira simultânea.
II. A escolha às cegas é uma característica dos serviços de saúde, sendo gerador de
incerteza.
III. Os protocolos e guias de condutas não conseguem evitar o famoso “cada caso é
um caso”.
Assinale:
a) Se somente a afirmativa I estiver correta.
b) Se somente a afirmativa II estiver correta.
c) Se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
d) Se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
e) Se todas as afirmativas estiverem corretas.
Intangível, Não 
estocável e Fugaz
Escolha às cegas
Originalidade 
apesar dos 
protocolos
Produção e 
consumo 
simultâneos
Alto grau de 
contato com o 
cliente
Qualidade varia 
com a percepção 
do cliente 
Serviços de Saúde
6. (Senado Federal/FGV/2012) Diretrizes clínicas são recomendações
preparadas de forma sistematizada com o propósito de influenciar as decisões
dos profissionais de saúde e dos pacientes a respeito da atenção apropriada
em circunstâncias clínicas específicas. Nesse sentido, para alcançar seus
objetivos, as diretrizes clínicas devem combinar os elementos listados a seguir,
À EXCEÇÃO DE UM. Assinale-o.
a) Medicina baseada em evidências.
b) Avaliação tecnológica em saúde.
c) Avaliação econômica dos serviços de saúde.
d) Garantia da qualidade.
e) Avaliação da capacidade instalada.
DIRETRIZ CLÍNICA
ATENÇÃO À 
SAÚDE
PATOLOGIA 
ESPECÍFICA
TODOS OS NÍVEIS 
DE PREVENÇÃO E 
ASSISTÊNCIA
Diretriz Clínica
Etapas da Diretriz Clínica
• Escolha da patologia - relevância
• Definição da equipe
• Análise situacional – epidemiologia
• Busca de evidências
• Formalização da diretriz
• Validação 
• Avaliação
• Publicação
• Revisão
Gestão Clínica
conjunto de tecnologias de microgestão destinado a prover
uma atenção à saúde de qualidade centrada nas pessoasConceito
Fonte: MENDES, E.V. As redes de atenção à saúde. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2011
Gestão Clínica
efetiva, estruturada com base em evidências científicas
segura, que não cause danos às pessoas e aos profissionais de
saúde
eficiente, provida com os custos ótimos;
oportuna, prestada no tempo certo
equitativa, de forma a reduzir as desigualdades injustas
ofertada de forma humanizada
Características da 
Gestão Clínica
Fonte: MENDES, E.V. As redes de atenção à saúde. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2011
Gestão Clínica
Gestão de caso
Auditoria Clínica
Lista de espera
Gestão da condição de saúde
Diretrizes Clínicas
Fonte: MENDES, E.V. As redes de atenção à saúde. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2011
7. (Senado Federal/FGV/2012) A gestão de condição de saúde (disease
management) e a gestão de caso (case management) são elementos componentes
da gestão clínica. Com relação aos elementos descritos e à própria gestão da clínica,
analise as afirmativas a seguir.
I. A gestão da condição de saúde incide em três campos fundamentais: a elaboração
da programação das ações de saúde, o plano de cuidado e a mudança de
comportamento.
II. A gestão de caso está baseada no estabelecimento de um processo de atenção
entre o gestor de caso e o grupo homogêneo de pacientes de uma mesma doença.
III. O tripé que conforma a gestão da clínica pressupõe também, como tecnologia
sanitária que compõe o seu conjunto de tecnologias de microgestão, a auditoria
clínica.
7. (Senado Federal/FGV/2012) Assinale:
a) Se somente a afirmativa I estiver correta.
b) Se somente a afirmativa II estiver correta.
c) Se somente a afirmativa III estiver correta.
d) Se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) Se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
Dica de estudo!
Estuda que a vida muda!
Epidemia
não representaria necessariamente a ocorrência de grande número
de casos, mas sim um número acima do usual
a ocorrência de uma determinada doença ou evento relacionado
com a saúde claramente em excesso em relação ao que seria
esperado para uma determinada população
se o veículo ou fonte da epidemia permanece no ambiente por um
tempo mais longo (fonte persistente), então a curva epidêmica
deverá refletir as múltiplas exposições que ocorrem enquanto a
fonte de contaminação permanece ativa
Conceito
O resultado é que a duração da epidemia será maior e o declínio dos
casos, mais lento.
Fonte: ALMEIDA FILHO, N.; BARRETO, M. L. Epidemiologia & saúde : fundamentos, métodos, aplicações. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2017.
1. (Senado Federal/FGV/2012) Com relação ao conceito de epidemia, analise as afirmativas
a seguir.
I. Uma epidemia representa necessariamente a ocorrência de um grande número de casos
da doença em uma determinada população.
II. A contaminação da rede de abastecimento de água de um município com material fecal
contendo Salmonella typhi pode determinar uma epidemia do tipo explosiva de febre
tifoide.
III. Na epidemia do tipo propagada, a progressão é mais lenta, sugerindo, em geral, que a
forma de transmissão se dá através do contato de pessoa a pessoa.
Assinale:
a) Se somente a afirmativa I estiver correta.
b) Se somente a afirmativa II estiver correta.
c) Se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
d) Se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) Se todas as afirmativas estiverem corretas.
Indicadores de Saúde
Os indicadores de saúde são medidas de saúde empregadas para facilitar
a quantificação e a avaliação das informações produzidas.De forma geral, os
indicadores podem ser definidos como (RIPSA, 2008):
medidas-síntese com informação relevante sobre determinados atributos e 
dimensões do estado de saúde, assim como do desempenho do sistema de 
saúde.
Em conjunto, os indicadores devem refletir a situação sanitária de uma
população e servir para vigiar as condições de saúde (RIPSA, 2008).
Indicadores de Saúde
Construir um indicador é um processo complexo, pois pode variar da
simples contagem direta de casos de determinada doença, até o cálculo de
proporções, razões, taxas ou índices mais sofisticados. A qualidade de um
indicador depende das propriedades dos componentes utilizados em sua
formulação, como a frequência de casos, o tamanho da população em risco, e
da precisão dos sistemas de informação empregados para registrar, coletar e
transmitir dados (RIPSA, 2008).
De acordo com a RIPSA (2008), o grau de excelência de um indicador
deve ser definido com base nos seguintes elementos:
Características dos Indicadores de Saúde
Validade
Mensurabilidade
baseia-se em dados 
disponíveis ou fáceis 
de conseguir.
consiste em medir o que se
pretende.
Sensibilidade: objetiva detectar o
fenômeno analisado.
Especificidade: consiste em detectar
apenas o fenômeno analisado.
Relevância
responde-se às 
prioridades de saúde.
Confiabilidade
consiste em reproduzir os mesmos
resultados quando aplicado em
condições similares.
Custo-efetividade
os resultados justificam o
investimento de tempo e recursos.
Características dos Indicadores de Saúde
2. (Senado Federal/FGV/2012 - Adaptada) O monitoramento por meio de
indicadores é fatos essencial para a mensuração de ocorrências que se
desejam manter sob controle, permitindo uma tomada de decisão mais
segura. As alternativas a seguir apresentam algumas características dos
indicadores, À EXCEÇÃO DE UMA. Assinale-a.
a) Confiabilidade.
b) Sensibilidade.
c) Originalidade.
d) Relevância.
e) Custo - efetividade.
Indicadores de Saúde
Vejamos alguns exemplos de coeficientes e índices mais utilizados em
saúde pública (ROUQUAYROL; GURGEL, 2013):
COEFICIENTE DE MORTALIDADE GERAL
CGM = Total de óbitos registrados em certa área durante o ano X 1.000
População da área ajustada para o meio do ano 
CMI = Nº de óbitos em menores de um ano em certa área durante o ano X 1.000
Total de nascidos vivos nessa área durante o ano
COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL
3. (Senado Federal/FGV/2012) Entre os indicadores de saúde, a Taxa de Mortalidade
Infantil (TMI) é considerada um dos mais sensíveis à situação de saúde e da condição
social de uma população. Com relação à TMI é correto afirmar que
a) Tem por numerador o número de óbitos de crianças com idade inferior a cinco
anos.
b) Sofre grande influência a taxa de fecundidade.
c) As taxas mais elevadas do Brasil são encontradas nas Unidades da Federação com
menor IDH.
d) Seu componente pós-neonatal tem maior influência dos fatores ambientais,
sobretudo os de natureza nutricional e infecciosa.
e) Em seu componente neonatal destacam-se as anomalias congênitas, condição
prevenível pela assistência adequada à gravidez e ao parto.
O que é um Sistema de Informação em Saúde (SIS) e qual a 
sua importância?
O Ministério da Saúde defende que os SIS instrumentalizam e apoiam a gestão do
SUS, nas esferas municipais, estaduais e federal, nos processos de planejamento,
programação, regulação, controle, avaliação e auditoria.
A informação em saúde subsidia o processo decisório, uma vez que auxiliam no
conhecimento sobre as condições de saúde, mortalidade e morbidade, fatores de
risco, condições demográficas entre outras (ROUQUAYROL, 2018).
SIM- Sistema de Informações sobre Mortalidade
Finalidade
Captar os dados quantitativos e qualitativos de óbitos e 
fornecer informações sobre mortalidade. 
Principal local 
de captação 
da informação
Serviços de verificação de óbitos, hospitais, cartórios.
Instrumento 
de registro
Declaração de Óbito (DO). 
SIM- Sistema de Informações sobre Mortalidade
Resolução CFM Nº 1.779, 11 de novembro de 2005 regulamenta a
responsabilidade médica no fornecimento da Declaração de Óbito: O
preenchimento da DO deve ser realizado exclusivamente por médicos, exceto em
locais onde não existam, situação na qual poderá ser preenchida por oficiais de
Cartórios de Registro Civil, assinada por duas testemunhas.
Fonte: BRASIL, 2006.
Fluxo de preenchimento da DO para digitação no SIM
1ª via cor 
branco
será enviada para secretaria municipal de saúde (SMS) e é por 
meio dessa via que as informações são digitadas no SIM e enviadas 
para o Ministério da Saúde.
2ª via cor 
amarelo
será entregue aos familiares do falecido, para registro em Cartório 
de Registro Civil e emissão da Certidão de Óbito, posteriormente 
essa via amarela fica retida e arquivada no cartório.
3ª via cor rosa
ficará arquivada no prontuário do falecido caso tenha sido 
preenchida no hospital onde ocorreu o óbito ou será encaminhada 
a secretaria de saúde nos casos em que o óbito foi registrado em 
Cartório. 
4. (Senado Federal/FGV/2012) Com relação ao Sistema de Informações sobre
Mortalidade (SIM) e aos indicadores de mortalidade, assinale a afirmativa
INCORRETA.
a) O documento de entrada do SIM é a Declaração de Óbito (DO) impressa em 3
vias.
b) Entre os dados a serem preenchidos na DO estão tipo de óbito, data e hora do
óbito, nome do falecido, estado civil, escolaridade e local de ocorrência do óbito.
c) A proporção de óbitos por causas mal definidas é um indicador da qualidade das
informações sobre mortalidade.
d) O indicador de Swaroop e Uemura é um indicados de mortalidade segundo sexo.
e) Considerando-se todas as idades, as doenças do aparelho circulatório são a
principal causa de óbito no Brasil.
Hepatites Virais
Agentes
etiológicos
Período de
incubação
Modos de
transmissão
Período de transmissibilidade
Vírus da
hepatite A
(HAV)
15 - 45 dias
(média de 30 dias)
fecal-oral
2 semanas antes do início dos sintomas
até o final da 2ª semana da doença.
Vírus da
hepatite B
(HBV)
30 - 180 dias
(média de 60 a 90
dias)
sexual,
parenteral,
percutânea,
vertical
De 2 a 3 semanas antes dos primeiros
sintomas, mantendo-se enquanto
HBsAg estiver detectável. O portador
crônico pode transmitir o HBV durante
vários anos.
Continua.
Agentes
etiológicos
Período de
incubação
Modos de
transmissão
Período de transmissibilidade
Vírus da
hepatite C
(HCV)
15 - 150 dias
(média de 50 dias)
sexual,
parenteral,
percutânea,
vertical
1 semana antes do início dos sintomas,
mantendo-se enquanto o paciente
apresentar HCV-RNA detectável.
Vírus da
hepatite D
(HDV)
30 - 180 dias
(esse período
é menor na
superinfecção)
sexual,
parenteral,
percutânea,
vertical
Na superinfecção (2 a 3 semanas) e
na coinfecção (1 semana), antes dos
primeiros sintomas, mantendo-se
enquanto o HBsAg estiver detectável.
Vírus da
hepatite E 
(HEV)
15 - 60 dias
(média de 42 dias)
fecal-oral
2 semanas antes do início dos sintomas
até o final da 2ª semana da doença.
Continuação.
Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente
Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais. Manual Técnico para o Diagnóstico das Hepatites Virais. Brasília : Ministério da Saúde, 2018.
5. (Senado Federal/FGV/2012) A Hepatite D é uma doença viral aguda que pode
evoluir para a forma crônica e apresentar-se como infecção assintomática,
sintomática ou como formas gravíssimas que podem levar ao óbito. Umas das
orientações que o profissional de enfermagem deve dar em relação ao modo de
prevenção desse tipo de hepatite é.
a) A imunização específica contra esse tipo de vírus.
b) A lavagem de frutas e verduras com hipoclorito de sódio.
c) A de evitar contato com pessoas contaminadas.
d) O não compartilhamento de talheres.
e) O uso de preservativo.
Notificação compulsória
De acordo com o art. 3º da Portaria do MS nº 204/2016, a notificação
compulsória é obrigatória para os médicos, outros profissionaisde saúde ou
responsáveis pelos serviços públicos e privados de saúde, que prestam
assistência aos pacientes, em conformidade com o art. 8º da Lei nº 6.259, de 30
de outubro de 1975.
Notificação compulsória
é a comunicação obrigatória à autoridade de saúde,
realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis 
pelos estabelecimentos de saúde, pública ou privados,
sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo 
ou evento de saúda pública,
descritos em portaria do Ministério da Saúde (MS), que pode ser 
imediata ou semanal.
Notificação compulsória
Notificação compulsória
6. (Senado Federal/FGV/2012 - Adaptada) A Portaria nº 204, de 19 de fevereiro de
2016, indica as terminologias adotadas em legislação nacional, a relação de
doenças, agravos e eventos em saúde nacional e estabelece fluxos, critérios,
responsabilidades e atribuições aos profissionais e serviços de saúde. Com relação a
esse tema, analise as afirmativas a seguir.
I. A notificação compulsória é obrigatória para todos os profissionais de saúde no
exercício da profissão.
II. A notificação compulsória imediata deve ser realizada pelo profissional de saúde
ou responsável pelo serviço assistencial que prestar o primeiro atendimento ao
paciente, em até 24 (vinte e quatro) horas desse atendimento, pelo meio mais
rápido disponível.
III. Botulismo, cólera, febre amarela, sarampo, varicela e SARS-CoV b são exemplos
de doenças que figuram na lista de Notificação Compulsória em todo território
nacional.
6. (Senado Federal/FGV/2012)
Assinale:
a) Se somente a afirmativa I estiver correta.
b) Se somente a afirmativa III estiver correta.
c) Se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
d) Se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) Se todas as afirmativas estiverem corretas.
Dica de estudo!
O novo CEPE apresenta estrutura diferente do anterior. Agora, temos
cinco capítulos, conforme descrição a seguir:
Capítulo I – Dos Direitos
Capítulo II – Dos Deveres
Capítulo III – Das Proibições
Capítulo IV – Das Infrações e Penalidades
Capítulo V – Da Aplicação das Penalidades
Resolução COFEN nº 564/2017
Art. 22º
Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência
técnica, científica, ética e legal ou que não ofereçam segurança ao
profissional, à pessoa, à família e à coletividade
Capítulo I – Dos Direitos
Capítulo II – Dos Deveres
Art. 38º
Prestar informações escritas e/ou verbais, completas e fidedignas,
necessárias à continuidade da assistência e segurança do paciente.
Art. 39º
Esclarecer à pessoa, família e coletividade, a respeito dos direitos, riscos,
benefícios e intercorrências acerca da assistência de Enfermagem
Capítulo II – Dos Deveres
Art. 46º
Recusar-se a executar prescrição de Enfermagem e Médica na qual não constem
assinatura e número de registro do profissional prescritor, exceto em situação de
urgência e emergência.
§ 1º 
O profissional de Enfermagem deverá recusar-se a executar prescrição de Enfermagem
e Médica em caso de identificação de erro e/ou ilegibilidade da mesma, devendo
esclarecer com o prescritor ou outro profissional, registrando no prontuário.
§ 2º 
É vedado ao profissional de Enfermagem o cumprimento de prescrição à distância,
exceto em casos de urgência e emergência e regulação, conforme Resolução vigente.
Resolução COFEN nº 564/2017
Aprimorar seus conhecimentos
Art. 6º - Dos Direitos
Aprimorar seus conhecimentos
Art. 55º - Dos Deveres
técnico-científicos;
ético-políticos;
socioeducativos;
históricos;
culturais;
técnico-científicos;
ético-políticos;
socioeducativos;
culturais;
que dão sustentação
à prática profissional.
e do desenvolvimento
da profissão.
em benefício da pessoa, família
e coletividade
1. (Senado Federal/FGV/2012 - Adaptada) Com base no novo Código de Ética, alguns
deveres dos profissionais de enfermagem são apresentados a seguir, À EXCEÇÃO DE UM.
Assinale-o.
a) Recusar-se a executar prescrição de Enfermagem e Médica na qual não constem
assinatura e número de registro do profissional prescritor, exceto em situação de urgência e
emergência.
b) Aprimorar os conhecimentos técnico-científicos, ético-políticos, socioeducativos e
culturais, em benefício da pessoa, família e coletividade e do desenvolvimento da profissão.
c) Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência técnica, científica,
ética e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, à família e à
coletividade.
d) Esclarecer à pessoa, família e coletividade, a respeito dos direitos, riscos, benefícios e
intercorrências acerca da assistência de Enfermagem.
e) Prestar informações escritas e/ou verbais, completas e fidedignas, necessárias à
continuidade da assistência e segurança do paciente.
Capítulo IV – Das Infrações e Penalidades
Art. 111 - As infrações serão consideradas
LEVES MODERADAS GRAVES GRAVÍSSIMAS
NOVIDADE
física, mental ou moral, sem debilidade;
debilidade temporária de membro,
sentido ou função e ainda danos
mentais;
perigo de morte, debilidade
permanente de membro, sentido ou
função;
provoquem morte, debilidade
permanente de membro, sentido ou
função.
Leves
Moderadas
Graves
IntegridadeInfrações
Gravíssimas
difamar organizações da categoria
ou instituições ou ainda danos
patrimoniais ou financeiros;
dano moral irremediável na pessoa,
mentais, morais, patrimoniais ou
financeiros;
danos morais patrimoniais ou
financeiros;
MoralInfrações
dano moral irremediável na pessoa.Gravíssimas
Graves
Moderadas
Leves
As penalidades a serem impostas pelos CORENs/COFEN
Multa - pagamento de 01 a 10 vezes o valor da anuidade;
Censura - repreensão que será divulgada nas publicações oficiais dos 
COREN/COFEN e em jornais de grande circulação;
Suspensão do exercício profissional - proibição do exercício profissional 
da Enfermagem por um período de ATÉ 90 DIAS (novidade);
Cassação do direito ao exercício profissional - perda do direito ao 
exercício da Enfermagem por um período de até 30 ANOS (novidade).
Advertência verbal - admoestação (repreensão) ao infrator, duas 
testemunhas;
De acordo com o § 1º do art. 18 da Lei nº 5.905/1973, que dispõe sobre a
criação dos Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem e dá outras
providências, as penas de advertência verbal, multa, censura e suspensão do
exercício profissional são da alçada dos Conselhos Regionais e a cassação do
direito ao exercício profissional é de responsabilidade do Conselho Federal,
ouvido o Conselho Regional interessado.
2. (Senado Federal/FGV/2012 - Adaptada) De acordo com a Resolução COFEN nº
564/2017, as infrações éticas e disciplinares cometidas pelos profissionais de
enfermagem são passíveis de penalidades aplicadas pelos Conselhos Federal e
Regionais de Enfermagem, que vão da advertência verbal à cassação do direito ao
exercício profissional. Com base no fragmento acima, analise as afirmativas a seguir.
I. Considera-se infração ética e disciplinar a ação, omissão ou conivência que
implique em desobediência e/ou inobservância às disposições do Código de Ética
dos Profissionais de Enfermagem, bem como a inobservância das normas do Sistema
Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem.
II. A censura consiste em repreensão que será divulgada nas publicações oficiais do
Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem e em jornais de grande
circulação.
III. As penalidades, referentes à advertência verbal, multa, censura e suspensão do
exercício profissional, são da alçada do Conselho Federal.
2. (Senado Federal/FGV/2012) Assinale:
a) Se somente a afirmativa I estiver correta
b) Se somente a afirmativa II estiver correta
c) Se somente a afirmativa III estiver correta
d) Se somente as afirmativas I e II estiverem corretas
e) Se somente as afirmativas II e III estiverem corretas
Resolução COFEN nº 358/2009
SAE
Competências
privativas 
do Enfermeiro
diagnóstico de enfermagem; 
prescrição das ações ou intervenções 
de enfermagem. 
organiza o trabalho pessoal quanto ao método, ao 
pessoal eao instrumento.
Auxiliar de 
Enfermagem
Técnico de Enfermagem CONFORMIDADE
Decreto 94.406/1987
Lei nº 7.498/1986
participam da execução do Processo de Enfermagem, naquilo 
que lhes couber, sob a supervisão e orientação do Enfermeiro.
O Processo de Enfermagem - 5 Etapas Interrelacionadas, 
Interdependentes e Recorrentes
P
ro
ce
ss
o
 d
e
 E
n
fe
rm
ag
e
m
Investigação 
(coleta de dados)
Diagnóstico de 
Enfermagem
Planejamento
Implementação 
da assistência
Avaliação
obtenção de informações sobre a pessoa, família ou 
coletividade humana e sobre suas respostas.
intepretação das demandas identificadas na 
investigação (julgamento clínico).
determinação dos resultados que se espera alcançar e 
das ações ou intervenções de enfermagem que serão 
realizadas 
realização das ações ou intervenções determinadas 
na etapa do planejamento
processo sistemático e contínuo de avaliação das ações 
realizadas; e de verificação da necessidade de mudanças 
3. (Senado Federal/FGV/2012) De acordo com Resolução COFEN nº 358/2009, que dispõe,
entre outras coisas, sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem, o Processo de
Enfermagem deve ser realizado de modo deliberado e sistemático, organizando-se em
cinco etapas inter-relacionadas, interdependentes e recorrentes, a saber: Coleta de Dados
de Enfermagem, Diagnóstico de Enfermagem, Planejamento de Enfermagem,
Implementação e Avaliação de Enfermagem. Com base nisso, analise as afirmativas a seguir.
I. A Avaliação de Enfermagem é o processo de interpretação e agrupamento dos dados
coletados e que constituem a base para a seleção das ações ou intervenções com as quais
se objetiva alcançar os resultados esperados.
II. A Implementação se dá por meio da determinação dos resultados que se espera alcançar
e das ações ou intervenções de enfermagem que serão realizadas face às respostas
identificadas na etapa de diagnóstico.
III. A Coleta de Dados é o processo deliberado, sistemático e contínuo, realizado com o
auxílio de métodos e técnicas variadas, que tem como finalidade obter informações
relacionadas ao processo saúde e doença.
3. (Senado Federal/FGV/2012) Assinale:
a) Se somente a afirmativa I estiver correta.
b) Se somente a afirmativa II estiver correta.
c) Se somente a afirmativa III estiver correta.
d) Se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) Se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
Administração de Medicamentos
Fonte: POTTER; PERRY; STOCKERT; HALL, 2013. 
Administração de Medicamentos
Adm. IM. Deltoide
Fonte Imagens: POTTER; PERRY; STOCKERT; HALL, 2009. 
Adm. Ventroglútea Adm. Vasto lateral
Esta técnica “veda” o medicamento no 
músculo
Minimiza a irritação da pele no local da 
injeção
Deve-se puxar o tecido subjacente 
aproximadamente 2,5 a 3,5 cm lateralmente ou 
para baixo, segurar a pele nesta posição até 
administrar toda a medicação. A agulha deve 
permanecer inserida por 10 segundos. Em seguida 
retira a seringa com agulha e libera a pele
Administração de Medicamentos
Via Intramuscular/Técnica em Z
Fonte: POTTER; PERRY; STOCKERT; HALL, 2009. 
4. (Senado Federal/FGV/2012) A aplicação de uma injeção utilizando a técnica em Z,
também conhecida como técnica de ziguezague consiste:
a) Na manipulação do tecido, promovendo um tampão que ocluirá os
medicamentos, especialmente os irritantes, no músculo.
b) Na utilização de locais de aplicação diferentes, principalmente em injeções por via
subcutânea, para evitar a formação de tecido fibrótico.
c) Na injeção intramuscular na região ventroglútea, chamada dessa forma pelo fato
da posição da mão em contato com a pele no momento da aplicação lembrar o
formato de um Z.
d) No fracionamento das doses de uma medicação por via intramuscular acima de
5ml na qual são usadas partes diferentes do mesmo músculo.
e) Na inserção do cateter venoso central de inserção periférica, uma das formas de
aplicação de medicamento por via intramuscular.
Dica de estudo!
Estuda que a vida muda!
Sistema Respiratório
Distúrbios do 
Sistemas Respiratório
encontrados em todos os ambientes;
desde a comunidade até a UTI;
é necessário desenvolver habilidades 
específicas de avaliação.
Fatores que afetam a oxigenação
Fonte: POTTER; PERRY; STOCKERT; HALL, 2018. 
Hiperventilação
Hipoventilação
Hipóxia
Alterações 
principais
Hipóxia
é a oxigenação tecidual inadequada ao nível celular.
Resulta de uma deficiência na distribuição de oxigênio ou
uso de oxigênio ao nível celular. É uma condição
potencialmente fatal. Sem tratamento, produz disritmias
cardíacas possivelmente fatais.
Conceito
Fonte: POTTER; PERRY; STOCKERT; HALL, 2018. 
Hipóxia
apreensão
agitação
incapacidade de 
concentração
nível reduzido de 
consciência
Sinais e 
Sintomas
tonturas
alterações 
comportamentais
Fonte: POTTER; PERRY; STOCKERT; HALL, 2018. 
uma diminuição do nível de hemoglobina e capacidade reduzida do
transporte de oxigênio do sangue;
uma concentração diminuída de oxigênio inspirado, que ocorre em
altas altitudes;
a incapacidade dos tecidos para extrair oxigênio do sangue, como
acontece com envenenamento por cianeto;
diminuição da difusão de oxigênio dos alvéolos para o sangue, como
na pneumonia;
perfusão tecidual ruim com sangue oxigenado, como acontece com o
choque;
ventilação comprometida, como com as múltiplas fraturas de costelas
ou trauma torácico.
Causas da Hipóxia
Hipóxia
Fonte: POTTER; PERRY; STOCKERT; HALL, 2018. 
hipoxêmica
Ti
p
o
s 
d
e 
H
ip
ó
xi
a
circulatória
histotóxica.
anêmica
Hipóxia
1. (Senado Federal/FGV/2012) A hipóxia é resultado da diminuição ou falta de
oxigênio nos tecidos, podendo acontecer na doença pulmonar grave ou na doença
extrapulmonar que afeta a troca gasosa a nível celular. Os quatro tipos gerais de
hipóxia são: hipóxia hipoxêmica, hipóxia circulatória, hipóxia anêmica e hipóxia
histotóxica. Em relação a hipóxia hipoxêmica, é correto afirmar que:
a) É uma consequência da concentração diminuída de hemoglobina efetiva, o que
causa uma redução na capacidade de transporte de oxigênio do sangue.
b) É a que ocorre quando uma substância tóxica interfere com a capacidade dos
tecidos de usar o oxigênio disponível.
c) É o resultado da diminuição do nível de oxigênio no sangue, ocasionando a
difusão diminuída de oxigênio para dentro dos tecidos e pode ser causada por
hipoventilação e altitudes elevadas.
1. (Senado Federal/FGV/2012)
d) É causada quando a pressão do oxigênio tissular está reduzida embora o oxigênio
arterial permaneça normal, podendo ocorrer após um estado de baixo fluxo como
uma parada cardíaca.
e) É a que resulta da circulação capilar inadequada e pode ser desencadeada pelo
débito cardíaco diminuído e pela obstrução vascular local.
Inspeção
inspeções estáticas e dinâmicas;1
comparando a região torácica 
bilateralmente;
2
forma, movimentos respiratórios, 
simetria, diâmetro anteroposterior;
3
deformidades, posição da espinha, 
retração dos espaços intercostais;
4
avaliar a frequência e ritmo.5
Palpação
examinar a presença de caroços; 1
pulsações;2
movimentos anormais e áreas 
dolorosas;
3
mensurar a expansão torácica e 
profunda da respiração;
4
frêmito táctil ou vocal.5
Exame físico do Tórax
Exame físico do Tórax
Ausculta
avaliar o movimento do ar;1
detectar a presença de obstrução de vias 
respiratórias;
2
Sons respiratórios normais
(vesicular, broncovesicular e bronquial);
3
Sons adventícios ou anormais
(crepitações, roncos, sibilos, e atrito pleural).
4
2. (Senado Federal/FGV/2012) Durante o exame físico das estruturas respiratórias
inferiores, a inspeção do tórax fornece informações sobre a estrutura músculo-esquelética,
estado nutricional do paciente e função respiratória. No que se refere às principais
deformidades do tórax associados a doenças respiratórias, o tórax em barril ocorre:
a) Quando existe um aumento no diâmetro ântero-posterior do tórax, em consequência da
hiperinsuflação dos pulmões.
b) Devido a uma elevação da escápula e a uma colunavertebral em forma de S, limitando a
expansão pulmonar.
c) Como resultado do deslocamento do esterno e aumento do diâmetro ânteroposterior do
tórax, conhecido também como pectus carinatun.
d) Quando existe uma depressão na porção inferior do esterno, podendo comprimir o
coração e os grandes vasos.
e) Quando há uma diminuição do diâmetro ântero-posterior da caixa torácica, constituindo-
se a deformidade congênita mas frequente da parede torácica anterior.
Hemovigilância
tardias (depois de 24 horas da transfusão),
imunológicas
não imunológicas
imediatas (até 24 horas da transfusão)
Reações 
Transfusionais
Fonte: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada e Temática. Guia para uso de
hemocomponentes. 2. ed., 1. reimpr. – Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
Fonte: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada e Temática. Guia para uso de
hemocomponentes. 2. ed., 1. reimpr. – Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
Fonte: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada e Temática. Guia para uso de
hemocomponentes. 2. ed., 1. reimpr. – Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
Hemovigilância
Fonte: Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Marco Conceitual e Operacional de Hemovigilância: Guia para a Hemovigilância no Brasil. Brasília: ANVISA, 2015.
Hemovigilância
Fonte: Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Marco Conceitual e Operacional de Hemovigilância: Guia para a Hemovigilância no Brasil. Brasília:
ANVISA, 2015.
3. (Senado Federal/FGV/2012 - Adaptada) De acordo com o Manual de Hemovigilância
(ANVISA, 2015), os incidentes transfusionais são agravos ocorridos durante ou após
a transfusão sanguínea e, a ela relacionados, podendo ser imediatos (ocorrem no
momento da transfusão ou em até 24 horas) ou tardios (ocorrem após 24 horas da
transfusão). As reações alérgicas consiste no aparecimento de reação de
hipersensibilidade (alergia) durante a transfusão ou até depois de 4 horas. Dessa
forma, o profissional de enfermagem classificará uma reação alérgica, se o paciente
apresentar os seguintes sintomas:
a) Edema labial, pápulas, prurido, urticária, tosse, rouquidão.
b) prurido urticária e púrpuras trombocitopênicas.
c) Febre, choque anafilático e hemólise extravascular.
d) Hemólise intravascular, prurido e placas eritematosas.
e) Cólica abdominal, choque e edema pulmonar.
Dica de estudo!
Regulação cuidadosa dos líquidos e eletrólitos
Remoção dos produtos de degradação
Sistema Urinário
Sistema Urinário
Homeostasia
Produção de hormônios
Finalidade
Anatomia do Sistema Urinário
Fonte: Imagem, editora Brasileiro & Passos, 2017. 
Rins
Bexiga 
Ureteres
Uretra
Anatomia do Sistemas Renal e do Trato Urinário
Urina
Pelve RenalRins (Néfrons) Ureteres
BexigaUretra (Micção)
Patogênese da Infecção do Trato Urinário
A relação entre o hospedeiro, o patógeno e os fatores ambientais específicos determina o resultado clínico.
Fonte: KASPER, D. L. et al. Medicina Interna de Harrison. 19. ed. Porto Alegre: AMGH, 2017.
Incontinência Urinária 
“Queixa de perda involuntária de urina”. Altamente
prevalente em indivíduos idosos, especialmente em
mulheres e representa um profundo impacto negativo
sobre a qualidade de vida.
Conceito
Fonte: KASPER et al., 2017; POTTER; PERRY; STOCKERT; HALL, 2018. 
Incontinência Urinária 
Fatores de Risco
Idade avançada
Cor branca
Maternidade
Obesidade
Comorbidades
Fonte: KASPER, D. L. et al. Medicina Interna de Harrison. 19. ed. Porto Alegre: AMGH, 2017.
Incontinência do 
estresse ou de 
esforço*
Falha do mecanismo esfinctérico em permanecer fechado.
Fo
rm
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 C
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ic
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 d
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In
co
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ti
n
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ci
a 
U
ri
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ár
ia
Aumento repentino na pressão intra-abdominal, como uma tosse 
ou espirro.
Incontinência de 
urgência*
Perda de urina acompanhada por uma vontade súbito de urinar 
sem controle.
Hiperatividade do músculo detrusor (falta de inibição) devido à 
perda de controle neurológico ou irritação local.
Incontinência de 
hiperfluxo
Gotejamento urinário, constante ou intermitente após a micção 
(comprometimento da contratilidade do detrusor). 
Obstrução da saída da bexiga (hipertrofia da próstata em homens 
e cistocele em mulheres).
Fonte: KASPER, D. L. et al. Medicina Interna de Harrison. 19. ed. Porto Alegre: AMGH, 2017.
*Mulheres mais velhas estão mais propensas a apresentar incontinência mista (urgência + estresse) do que qualquer forma isolada.
Incontinência reflexa 
(neurogênica)
Ausência de percepção sensorial da necessidade de urinar
Fo
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as
 C
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In
co
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Lesão raquimedular
Incontinência
funcional
Comprometimento da mobilidade, mesmo com fisiologia urinária 
intacta 
Barreiras ambientais ou problemas cognitivos
Incontinência completa
Impossível controlar a excreção
Comprometimento fisiológico ou psicológico
Fonte: HINKLE; CHEEVER, 2016. 
Tratamento da Incontinência Urinária 
Exercícios de Kegel
Exercícios do assoalho pélvico que fortalecem os músculos
pubianos, coccígeos e elevador do ânus.
O cliente é instruído a contrair os músculos do assoalho pélvico 
por 4 s, 10 vezes, e isso é repetido de 4 a 6 vezes/ dia. 
Recomenda-se parar e reiniciar o fluxo
durante a micção para melhorar o
controle. A prática diária é essencial.
Esses exercícios são úteis para mulheres
sem prejuízo cognitivo que apresentam
incontinência urinária de esforço.
Fonte: HINKLE; CHEEVER, 2016. 
1. (Senado Federal/FGV/2012) A incontinência urinária caracteriza-se pela
incapacidade de controlar a eliminação da urina, podendo ser permanente ou
temporária, sendo os seis tipos identificados desse problema: incontinência por
estresse, por urgência, reflexa, funcional, por refluxo excessivo e total. Um dos
cuidados de enfermagem a paciente com incontinência por estresse é a orientação
de exercícios de Kegel.
a) Ao ato de inclinar-se para frente e aplicar pressão manual sobre a bexiga na
tentativa de vencer a resistência do músculo esfincteriano interno.
b) A exercícios isométricos que fortalecem e tonificam os músculos pubianos,
coccígeos e elevador do ânus, usados voluntariamente para segurar a urina.
c) Ao fechamento da sonda vesical de demora durante um tempo determinado
antes de sua retirada definitiva, simulando o enchimento da bexiga.
1. (Senado Federal/FGV/2012)
d) A exercícios que consistem em leves massagens ou suaves palmadas acima da
região pubiana visando o relaxamento espontâneo do esfíncter urinário em resposta
à estimulação física.
e) À técnica de prender a respiração e realizar força com o abdome durante 40
segundos que deve ser realizada com a bexiga vazia.
Aspectos Sensoriais da Comunicação
Fonte Imagens: GUYTON, A. C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. 
A destruição de porções das áreas associativas auditivas ou visuais do córtex
pode resultar em incapacidade de entender a palavra falada ou escrita. Esses
efeitos são chamados, respectivamente, afasia receptiva auditiva e afasia
receptiva visual, ou, mais comumente, de surdez de palavras e cegueira de
palavras (também chamada dislexia).
Aspectos Sensoriais da Comunicação
Fonte Imagens: GUYTON, A. C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. 
Aspectos Sensoriais da Comunicação
Fonte: GUYTON, A. C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. 
As imagens mostram as duas vias principais para a comunicação. A primeira
imagem (esquerda) mostra a via envolvida com a audição e a fala. Essa sequência
é a seguinte:
(1) recepção, na área auditiva primária, dos sinais sonoros que codificam as palavras;
(2) interpretação das palavras na área de Wernicke;
(3) determinação, também na área de Wernicke, dos pensamentos e palavras a serem
ditos;
(4) transmissão dos sinais da área de Wernicke para a área de Broca, pelo

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